Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13443
Suzana de Mendonça Rodrigues, Gustavo Uchôa de Mello Affonso, M. Nascimento
Este artigo tem como objetivo apresentar a distribuição das publicações científicas sobre geoturismo, realizadas no Brasil, no período de 2010 a 2019. Para tanto, foi realizado um censo com base nas plataformas Elsevier, Google Scholar, Plataforma-Capes, Scielo, Oasis e Speel, o que permitiu identificar os artigos publicados e filtrá-los de acordo com os parâmetros: (a) serem publicados em periódicos científicos; (b) ter no título o termo geoturismo, geoturístico, geoturística; (c) estar dentro do período estipulado; e (d) estar em qualquer idioma, desde que tenha sido publicado no Brasil. Junto com a pesquisa, foi realizada uma análise bibliográfica e documental para subsidiar as interpretações e discussões. Os resultados se concentraram em cinco grupos envolvendo: ano, idioma, local do estudo, periódico e autores das publicações. Os principais resultados mostram que houve aumento no número de artigos; Minas Gerais é o estado com mais artigos; o Anuário de Geociências da UFRJ é a revista que mais publica sobre o tema; há um maior número de artigos produzidos aos pares; a Universidade Federal de Uberlândia tem o número mais expressivo de publicações; foram identificados os dez principais autores que publicam sobre Geoturismo no Brasil.
{"title":"Panorama das Publicações sobre Geoturismo no Brasil a partir da análise bibliométrica","authors":"Suzana de Mendonça Rodrigues, Gustavo Uchôa de Mello Affonso, M. Nascimento","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13443","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13443","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo apresentar a distribuição das publicações científicas sobre geoturismo, realizadas no Brasil, no período de 2010 a 2019. Para tanto, foi realizado um censo com base nas plataformas Elsevier, Google Scholar, Plataforma-Capes, Scielo, Oasis e Speel, o que permitiu identificar os artigos publicados e filtrá-los de acordo com os parâmetros: (a) serem publicados em periódicos científicos; (b) ter no título o termo geoturismo, geoturístico, geoturística; (c) estar dentro do período estipulado; e (d) estar em qualquer idioma, desde que tenha sido publicado no Brasil. Junto com a pesquisa, foi realizada uma análise bibliográfica e documental para subsidiar as interpretações e discussões. Os resultados se concentraram em cinco grupos envolvendo: ano, idioma, local do estudo, periódico e autores das publicações. Os principais resultados mostram que houve aumento no número de artigos; Minas Gerais é o estado com mais artigos; o Anuário de Geociências da UFRJ é a revista que mais publica sobre o tema; há um maior número de artigos produzidos aos pares; a Universidade Federal de Uberlândia tem o número mais expressivo de publicações; foram identificados os dez principais autores que publicam sobre Geoturismo no Brasil.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129754336","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.12106
S. Moreira, Camila Kayssa Targino-Dutra, Silvânia Melo da Cunha, Wouder Max Azevedo de Araújo, Guilherme Bridi
O Turismo Pedagógico para educação turística poderá atuar como estratégia facilitadora para conscientização ambiental durante a atividade escolar. A visita permite contextualizar o conteúdo teórico, através de experiências de contato e de observação direta dos fenômenos e práticas na natureza do entorno do ambiente de produção artesanal do sal. Nesse sentido, elaborou-se estudo qualitativo de observação participante no município de Macau (RN), com o objetivo de instrumentalizar o turismo pedagógico. A produção das salinas do Polo Costa Branca (RN) é responsável por mais de 90% da produção de sal do país. As paisagens das salinas potiguares têm peculiaridades interdisciplinares que as tornam adequadas para excursão escolar. A paisagem fascinante da área costeira onde estão as salinas corresponde ao ecossistema manguezal com espécies arbóreas que toleram água salobra. A prática do Turismo Pedagógico no interior das salinas poderá atuar como uma estratégia de conscientização de visitantes sobre a preservação dos manguezais. A produção associada ao turismo pode ser estimulada através da comercialização de souvenires para incorporar identidade ou marca ao sal e ao artesanato local para geração de renda à comunidade. Conclui-se que o turismo nas salinas alinha-se ao desenvolvimento regional sustentável.
{"title":"Turismo pedagógico em salina de Macau (RN) como estratégia para Educação Ambiental","authors":"S. Moreira, Camila Kayssa Targino-Dutra, Silvânia Melo da Cunha, Wouder Max Azevedo de Araújo, Guilherme Bridi","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.12106","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.12106","url":null,"abstract":"O Turismo Pedagógico para educação turística poderá atuar como estratégia facilitadora para conscientização ambiental durante a atividade escolar. A visita permite contextualizar o conteúdo teórico, através de experiências de contato e de observação direta dos fenômenos e práticas na natureza do entorno do ambiente de produção artesanal do sal. Nesse sentido, elaborou-se estudo qualitativo de observação participante no município de Macau (RN), com o objetivo de instrumentalizar o turismo pedagógico. A produção das salinas do Polo Costa Branca (RN) é responsável por mais de 90% da produção de sal do país. As paisagens das salinas potiguares têm peculiaridades interdisciplinares que as tornam adequadas para excursão escolar. A paisagem fascinante da área costeira onde estão as salinas corresponde ao ecossistema manguezal com espécies arbóreas que toleram água salobra. A prática do Turismo Pedagógico no interior das salinas poderá atuar como uma estratégia de conscientização de visitantes sobre a preservação dos manguezais. A produção associada ao turismo pode ser estimulada através da comercialização de souvenires para incorporar identidade ou marca ao sal e ao artesanato local para geração de renda à comunidade. Conclui-se que o turismo nas salinas alinha-se ao desenvolvimento regional sustentável.\u0000 ","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115854277","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13998
Altair Sancho-Pivoto, C. Rodrigues, E. Botelho, Virginia Martins Fonseca
As parcerias para o turismo em Unidades de Conservação constituem uma estratégia para a implementação de políticas públicas de conservação da natureza. Considerando o contexto no qual as parcerias são implementadas, em um plano global, implicadas pelos desdobramentos do neoliberalismo nas políticas públicas ambientais e, em específico, pelos diversos interesses dos atores sociais em jogo, é fundamental o acompanhamento das práticas de controle social e dos efeitos na gestão do patrimônio natural e cultural e no desenvolvimento do território. O presente trabalho tem por objetivo analisar a participação social no processo de concessão dos serviços de apoio à visitação no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb - MG), à luz da responsabilização pelo controle social. Para tanto, a pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, envolveu a realização de levantamento bibliográfico e documental envolvendo o processo de concessão no PEIb, bem como a observação não participante em audiência pública. A análise dos dados, guiada por valores públicos como a responsabilização pelo controle social, demonstra que: a concessão dos serviços de apoio à visitação no PEIb é apresentada à sociedade sem que esta tivesse a oportunidade de construção desde a concepção ou planejamento da modalidade de parceria em questão; a modelagem da concessão apresenta aspectos limitados no que se refere à inclusão social e à redução de desigualdades sociais; e foram acionados diferentes mecanismos de controle social no sentido de interromper ou redirecionar o processo para uma construção colaborativa e democrática, visando a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento do território e a conservação do patrimônio natural e cultural. A participação social e o acionamento de mecanismos de controle social sobre as concessões em Unidades de Conservação podem ser uma medida para avaliar o exercício da democracia na implementação de políticas públicas e na apropriação das áreas protegidas como um bem público.
{"title":"O processo de concessão no Parque Estadual do Ibitipoca (MG): questões preliminares sobre controle social das parcerias para o turismo","authors":"Altair Sancho-Pivoto, C. Rodrigues, E. Botelho, Virginia Martins Fonseca","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13998","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13998","url":null,"abstract":"As parcerias para o turismo em Unidades de Conservação constituem uma estratégia para a implementação de políticas públicas de conservação da natureza. Considerando o contexto no qual as parcerias são implementadas, em um plano global, implicadas pelos desdobramentos do neoliberalismo nas políticas públicas ambientais e, em específico, pelos diversos interesses dos atores sociais em jogo, é fundamental o acompanhamento das práticas de controle social e dos efeitos na gestão do patrimônio natural e cultural e no desenvolvimento do território. O presente trabalho tem por objetivo analisar a participação social no processo de concessão dos serviços de apoio à visitação no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIb - MG), à luz da responsabilização pelo controle social. Para tanto, a pesquisa, de caráter qualitativo e exploratório, envolveu a realização de levantamento bibliográfico e documental envolvendo o processo de concessão no PEIb, bem como a observação não participante em audiência pública. A análise dos dados, guiada por valores públicos como a responsabilização pelo controle social, demonstra que: a concessão dos serviços de apoio à visitação no PEIb é apresentada à sociedade sem que esta tivesse a oportunidade de construção desde a concepção ou planejamento da modalidade de parceria em questão; a modelagem da concessão apresenta aspectos limitados no que se refere à inclusão social e à redução de desigualdades sociais; e foram acionados diferentes mecanismos de controle social no sentido de interromper ou redirecionar o processo para uma construção colaborativa e democrática, visando a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento do território e a conservação do patrimônio natural e cultural. A participação social e o acionamento de mecanismos de controle social sobre as concessões em Unidades de Conservação podem ser uma medida para avaliar o exercício da democracia na implementação de políticas públicas e na apropriação das áreas protegidas como um bem público.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126438245","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13653
S. Corbari
Birdwatching, ou observação de aves, é uma atividade que une lazer e ciência cidadã. A prática contribui positivamente nas regiões de destino dos viajantes, mas também em seus locais de origem, gerando impactos sociais, econômicos e ambientais positivos. Não obstante, também pode gerar impactos diretos e indiretos negativos, relacionados à degradação do habitat e perturbação das aves, podendo levar à alteração de comportamentos, diminuição da população ou extinção de espécies. No caso de aves raras, as interferências antrópicas podem ser ainda mais danosas. Nesse contexto, o presente estudo tem como recorte analítico o caso da espécie ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), originária do nordeste do estado da Bahia (Brasil). Essa espécie, considerada extinta na natureza, é objeto de um projeto de conservação que visa sua reintrodução na natureza em 2024. Frente a esse contexto, o presente artigo foi elaborado tendo como problema central de pesquisa o seguinte questionamento: Quais desafios futuros poderão se apresentar frente à atratividade das ararinhas-azuis que serão reintroduzidas na natureza no contexto do turismo de observação de aves? O objetivo geral foi discorrer e refletir sobre os desafios futuros em relação ao turismo de observação de aves e seus impactos na população de ararinhas-azuis a serem reintroduzidas na natureza. Esse artigo tem um caráter analítico com base em dados secundários (páginas da internet, livros, artigos científicos e documentos), tanto em relação ao objeto de estudo quanto no embasamento teórico para a análise. Com a pesquisa, verificou-se que a observação de aves, enquanto atividade sistemática, pode gerar impactos negativos no habitat e nas populações animais e isso tem potencial de se agravar em caso de espécies raras. Desse modo, as instituições envolvidas no projeto de conservação da ararinha-azul devem inserir em sua agenda de debates e ações futuras, a estruturação e gestão da observação dessas aves, a fim de garantir a integridade das ações de conservação e o bem-estar das aves.
{"title":"A raridade no contexto da observação de aves: o caso da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e os desafios futuros","authors":"S. Corbari","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13653","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13653","url":null,"abstract":"Birdwatching, ou observação de aves, é uma atividade que une lazer e ciência cidadã. A prática contribui positivamente nas regiões de destino dos viajantes, mas também em seus locais de origem, gerando impactos sociais, econômicos e ambientais positivos. Não obstante, também pode gerar impactos diretos e indiretos negativos, relacionados à degradação do habitat e perturbação das aves, podendo levar à alteração de comportamentos, diminuição da população ou extinção de espécies. No caso de aves raras, as interferências antrópicas podem ser ainda mais danosas. Nesse contexto, o presente estudo tem como recorte analítico o caso da espécie ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), originária do nordeste do estado da Bahia (Brasil). Essa espécie, considerada extinta na natureza, é objeto de um projeto de conservação que visa sua reintrodução na natureza em 2024. Frente a esse contexto, o presente artigo foi elaborado tendo como problema central de pesquisa o seguinte questionamento: Quais desafios futuros poderão se apresentar frente à atratividade das ararinhas-azuis que serão reintroduzidas na natureza no contexto do turismo de observação de aves? O objetivo geral foi discorrer e refletir sobre os desafios futuros em relação ao turismo de observação de aves e seus impactos na população de ararinhas-azuis a serem reintroduzidas na natureza. Esse artigo tem um caráter analítico com base em dados secundários (páginas da internet, livros, artigos científicos e documentos), tanto em relação ao objeto de estudo quanto no embasamento teórico para a análise. Com a pesquisa, verificou-se que a observação de aves, enquanto atividade sistemática, pode gerar impactos negativos no habitat e nas populações animais e isso tem potencial de se agravar em caso de espécies raras. Desse modo, as instituições envolvidas no projeto de conservação da ararinha-azul devem inserir em sua agenda de debates e ações futuras, a estruturação e gestão da observação dessas aves, a fim de garantir a integridade das ações de conservação e o bem-estar das aves.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"37 9","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114039661","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13643
Andréa Soares Pires, Helder Henrique de Faria, A. Z. Antunes
A existência de áreas protegidas é a principal estratégia para a conservação da natureza, atrativas à visitação ecoturística. Em face da concentração humana nas cidades, a procura por lugares idílicos tem aumentado gradualmente, seja para contemplar novas paisagens ou mesmo participar ativamente na busca e no incremento de novos saberes através de formas alternativas de lazer. Estas características são as motivações da expansão da observação de aves no Brasil. A participação da sociedade na busca e construção do conhecimento tornou-se algo necessário em função da complexidade dos desafios contemporâneos, não se podendo prescindir da colaboração cidadã em projetos e programas que visem a quantificação e qualificação da biodiversidade nos espaços protegidos e conservados. Apresentaremos neste artigo argumentações e dados que corroboram esta linha de pensar e agir que resultaram acréscimo de informações sobre a diversidade de espécies em unidades de conservação brasileiras, particularmente no Parque Estadual do Morro do Diabo, em São Paulo, que em 10 anos obteve 70 registros inéditos de aves a partir da prática do turismo de observação de aves. Concluímos que o “monitoramento colaborativo” constitui um avanço para o conhecimento da biodiversidade a partir de um contexto de maior participação e inclusão de múltiplos atores sociais.
{"title":"Monitoramento colaborativo: A ‘ciência cidadã’ atribuindo novos valores às pessoas e à conservação","authors":"Andréa Soares Pires, Helder Henrique de Faria, A. Z. Antunes","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13643","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13643","url":null,"abstract":"A existência de áreas protegidas é a principal estratégia para a conservação da natureza, atrativas à visitação ecoturística. Em face da concentração humana nas cidades, a procura por lugares idílicos tem aumentado gradualmente, seja para contemplar novas paisagens ou mesmo participar ativamente na busca e no incremento de novos saberes através de formas alternativas de lazer. Estas características são as motivações da expansão da observação de aves no Brasil. A participação da sociedade na busca e construção do conhecimento tornou-se algo necessário em função da complexidade dos desafios contemporâneos, não se podendo prescindir da colaboração cidadã em projetos e programas que visem a quantificação e qualificação da biodiversidade nos espaços protegidos e conservados. Apresentaremos neste artigo argumentações e dados que corroboram esta linha de pensar e agir que resultaram acréscimo de informações sobre a diversidade de espécies em unidades de conservação brasileiras, particularmente no Parque Estadual do Morro do Diabo, em São Paulo, que em 10 anos obteve 70 registros inéditos de aves a partir da prática do turismo de observação de aves. Concluímos que o “monitoramento colaborativo” constitui um avanço para o conhecimento da biodiversidade a partir de um contexto de maior participação e inclusão de múltiplos atores sociais.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124666039","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13610
Tatiana Colasante, Carolina Dias dos Santos Silva, Carlos Antonio Lima de Jesus, Alini Nunes de Oliveira
O Brasil é um dos países com maior diversidade de aves no mundo. Com isso, torna-se evidente o seu potencial para o turismo de observação de aves, embora ainda seja uma atividade pouco explorada. A fim de identificar de que forma esse tipo de turismo tem sido organizado no país, realizou-se um estudo de caso utilizando como recorte espacial os litorais nordeste e sul do país, regiões que tem como atrativo turístico a revoada dos guarás, pássaro que tem como característica principal a coloração avermelhada em suas penas e que já esteve em vias de extinção. O trabalho apresenta uma análise sobre a observação de aves como atrativo turístico e que pode ser utilizado como ferramenta de interpretação e proteção do patrimônio ambiental. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, no qual os procedimentos metodológicos envolveram a pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com representantes de quatro agências de viagens nos estados do Maranhão e Piauí (Delta do Paraíba) e Paraná (Baías de Guaratuba e Guaraqueçaba). Como resultado, aponta-se que o turismo de observação de aves no Brasil nas regiões estudadas encontra-se de forma descompassada em sua organização, uma vez que no nordeste, os passeios analisados mostraram-se mais comerciais, onde os guarás acabam se tornando um atrativo secundário diante dos roteiros comercializados, enquanto no sul, em função de uma estruturação do turismo de base comunitária, notou-se uma preocupação maior em ofertar um turismo de pequena escala e mais voltado à interpretação ambiental. Em função de ser uma ave que vem retornando aos seus habitats originais após um longo período de desaparecimento em decorrência de ações antrópicas, os guarás têm uma importância relevante na biodiversidade. Com o estudo, espera-se que haja um repensar nas formas de conduzir os passeios para que o turismo de observação de aves não se projete no vazio, mas que seja permeado de valores que possam contribuir para que o turista se sensibilize para a proteção ambiental.
{"title":"A revoada dos Guarás como atrativo turístico: estudo de caso no litoral do Brasil","authors":"Tatiana Colasante, Carolina Dias dos Santos Silva, Carlos Antonio Lima de Jesus, Alini Nunes de Oliveira","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13610","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13610","url":null,"abstract":"O Brasil é um dos países com maior diversidade de aves no mundo. Com isso, torna-se evidente o seu potencial para o turismo de observação de aves, embora ainda seja uma atividade pouco explorada. A fim de identificar de que forma esse tipo de turismo tem sido organizado no país, realizou-se um estudo de caso utilizando como recorte espacial os litorais nordeste e sul do país, regiões que tem como atrativo turístico a revoada dos guarás, pássaro que tem como característica principal a coloração avermelhada em suas penas e que já esteve em vias de extinção. O trabalho apresenta uma análise sobre a observação de aves como atrativo turístico e que pode ser utilizado como ferramenta de interpretação e proteção do patrimônio ambiental. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, no qual os procedimentos metodológicos envolveram a pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com representantes de quatro agências de viagens nos estados do Maranhão e Piauí (Delta do Paraíba) e Paraná (Baías de Guaratuba e Guaraqueçaba). Como resultado, aponta-se que o turismo de observação de aves no Brasil nas regiões estudadas encontra-se de forma descompassada em sua organização, uma vez que no nordeste, os passeios analisados mostraram-se mais comerciais, onde os guarás acabam se tornando um atrativo secundário diante dos roteiros comercializados, enquanto no sul, em função de uma estruturação do turismo de base comunitária, notou-se uma preocupação maior em ofertar um turismo de pequena escala e mais voltado à interpretação ambiental. Em função de ser uma ave que vem retornando aos seus habitats originais após um longo período de desaparecimento em decorrência de ações antrópicas, os guarás têm uma importância relevante na biodiversidade. Com o estudo, espera-se que haja um repensar nas formas de conduzir os passeios para que o turismo de observação de aves não se projete no vazio, mas que seja permeado de valores que possam contribuir para que o turista se sensibilize para a proteção ambiental.\u0000 ","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"158 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131935743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13646
Simone Mamede, Maristela Benites, Giselle Mangini, Alberto Esquivel
Este trabalho tem como objetivo avaliar como a geografia territorial da Rota de Integração Latino-Americana contribui para a construção e a formatação de roteiro para o turismo de observação de aves, com enaltecimento de paisagens, de práticas culturais, de territorialidades e da sociobiodiversidade como um todo representadas na Rota. A área de estudo envolve municípios brasileiros, paraguaios, argentinos e chilenos atingidos diretamente por esse Corredor Rodoviário. O território abarcado pela Rota de Integração Latino-Americana é contemplado por vários ambientes propícios para a prática do turismo de observação de aves, em especial aqueles contemplados por Áreas Protegidas e arredores. O roteiro proposto percorre diferentes topografias, ecorregiões e ecossistemas singulares da América do Sul, tais como: Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Chaco (seco e úmido), Yungas, Deserto de Montanhas, Campos de Altitude, Puna, Lagoas Altoandinas, Deserto e Vales desérticos, Costa do Pacífico e Tamarugales. Em cada localidade a biodiversidade compõe o espaço junto das práticas culturais e de territorialidades singulares. Tamanha riqueza e diversidade projeta esse percurso como um excelente roteiro para o turismo de observação de aves, pronto a ser percorrido, contemplado e apreciado em suas múltiplas possibilidades.
{"title":"Roteiro Integrado para o Turismo de Observação de Aves na Rota Bioceânica: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile","authors":"Simone Mamede, Maristela Benites, Giselle Mangini, Alberto Esquivel","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13646","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13646","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo avaliar como a geografia territorial da Rota de Integração Latino-Americana contribui para a construção e a formatação de roteiro para o turismo de observação de aves, com enaltecimento de paisagens, de práticas culturais, de territorialidades e da sociobiodiversidade como um todo representadas na Rota. A área de estudo envolve municípios brasileiros, paraguaios, argentinos e chilenos atingidos diretamente por esse Corredor Rodoviário. O território abarcado pela Rota de Integração Latino-Americana é contemplado por vários ambientes propícios para a prática do turismo de observação de aves, em especial aqueles contemplados por Áreas Protegidas e arredores. O roteiro proposto percorre diferentes topografias, ecorregiões e ecossistemas singulares da América do Sul, tais como: Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Chaco (seco e úmido), Yungas, Deserto de Montanhas, Campos de Altitude, Puna, Lagoas Altoandinas, Deserto e Vales desérticos, Costa do Pacífico e Tamarugales. Em cada localidade a biodiversidade compõe o espaço junto das práticas culturais e de territorialidades singulares. Tamanha riqueza e diversidade projeta esse percurso como um excelente roteiro para o turismo de observação de aves, pronto a ser percorrido, contemplado e apreciado em suas múltiplas possibilidades.\u0000 ","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"140 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116420228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13811
Shayana de Jesus, Adriano César Buzzato
O turismo de observação de aves (birdwatching) vem crescendo no Brasil, sendo ainda incipiente no estado de Goiás e restrito a poucas regiões. Este trabalho avalia e discute o potencial do município de Goiás como um destino para o turismo de observação de aves. Realizou-se um levantamento do número de espécies de aves no município e analisou-se a composição de espécies, destacando aquelas que podem ser atrativas aos observadores. Também foi feito o levantamento dos locais com potencial para o birdwatching, com destaque das espécies atrativas, descrição da infraestrutura básica e específica e proposição de medidas para a melhoria da estrutura. Foram registradas 313 espécies, das quais oito são endêmicas do Cerrado, três são ameaçadas, cinco migratórias e 32 parcialmente migratórias. Foram identificadas oito áreas com potencial para a observação de aves. A riqueza e composição de aves e a presença de locais propícios ao birdwatching indicam que Goiás tem potencial para a atividade. No entanto, para que tenha êxito, é necessário um cuidadoso planejamento envolvendo a administração pública, a iniciativa privada e demais interessados. O estímulo a este turismo em Goiás poderá contribuir para o crescimento do ecoturismo no município e trazer benefícios socioeconômicos e ambientais.
{"title":"O potencial do turismo de observação de aves no município de Goiás (GO)","authors":"Shayana de Jesus, Adriano César Buzzato","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13811","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13811","url":null,"abstract":"O turismo de observação de aves (birdwatching) vem crescendo no Brasil, sendo ainda incipiente no estado de Goiás e restrito a poucas regiões. Este trabalho avalia e discute o potencial do município de Goiás como um destino para o turismo de observação de aves. Realizou-se um levantamento do número de espécies de aves no município e analisou-se a composição de espécies, destacando aquelas que podem ser atrativas aos observadores. Também foi feito o levantamento dos locais com potencial para o birdwatching, com destaque das espécies atrativas, descrição da infraestrutura básica e específica e proposição de medidas para a melhoria da estrutura. Foram registradas 313 espécies, das quais oito são endêmicas do Cerrado, três são ameaçadas, cinco migratórias e 32 parcialmente migratórias. Foram identificadas oito áreas com potencial para a observação de aves. A riqueza e composição de aves e a presença de locais propícios ao birdwatching indicam que Goiás tem potencial para a atividade. No entanto, para que tenha êxito, é necessário um cuidadoso planejamento envolvendo a administração pública, a iniciativa privada e demais interessados. O estímulo a este turismo em Goiás poderá contribuir para o crescimento do ecoturismo no município e trazer benefícios socioeconômicos e ambientais.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"463 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115295597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13588
M. S. Nascimento, Anderson Guzzi, Ivanilza Moreira de Andrade, Airton Janes da Silva Siqueira, Irene Suelen de Araújo Gomes
Aliando turismo, ciência e educação, a prática de observar animais em seu habitat natural é o hobby de milhões de pessoas espalhadas por todo o mundo. A observação de aves (birdwatching), por exemplo, já é consolidada em diversos países do hemisfério norte, e vem apresentando contínua adesão de ecoturistas brasileiros. Apesar do Brasil apresentar uma rica avifauna distribuída entre os seus biomas, a prática do birdwatching ainda é subestimada em diversas regiões, como acontece no Nordeste. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o potencial da atividade de observação de aves em um parque nacional inserido dentro do bioma Caatinga, no estado do Ceará, com enfoque na avaliação da infraestrutura local e na riqueza de espécies. Para tanto, foram adotados procedimentos metodológicos que envolveram a coleta de dados in situ, através do levantamento da avifauna e da exploração da área. Os resultados apontaram que o Parque Nacional de Ubajara possui uma avifauna diversa e abundante, abrangendo tanto espécies típicas de florestas úmidas, como aquelas comuns nas matas secas da Caatinga. Aliado a isso, apresentou uma infraestrutura local bastante propícia para a realização de atividades ecoturísticas, contando com um mobiliário valoroso para a atividade de observação de aves, o que o destaca entre as unidades de conservação do bioma Caatinga para o birdwatching.
{"title":"O birdwatching na Caatinga: o potencial ecoturístico do Parque Nacional de Ubajara (CE)","authors":"M. S. Nascimento, Anderson Guzzi, Ivanilza Moreira de Andrade, Airton Janes da Silva Siqueira, Irene Suelen de Araújo Gomes","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13588","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13588","url":null,"abstract":"Aliando turismo, ciência e educação, a prática de observar animais em seu habitat natural é o hobby de milhões de pessoas espalhadas por todo o mundo. A observação de aves (birdwatching), por exemplo, já é consolidada em diversos países do hemisfério norte, e vem apresentando contínua adesão de ecoturistas brasileiros. Apesar do Brasil apresentar uma rica avifauna distribuída entre os seus biomas, a prática do birdwatching ainda é subestimada em diversas regiões, como acontece no Nordeste. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o potencial da atividade de observação de aves em um parque nacional inserido dentro do bioma Caatinga, no estado do Ceará, com enfoque na avaliação da infraestrutura local e na riqueza de espécies. Para tanto, foram adotados procedimentos metodológicos que envolveram a coleta de dados in situ, através do levantamento da avifauna e da exploração da área. Os resultados apontaram que o Parque Nacional de Ubajara possui uma avifauna diversa e abundante, abrangendo tanto espécies típicas de florestas úmidas, como aquelas comuns nas matas secas da Caatinga. Aliado a isso, apresentou uma infraestrutura local bastante propícia para a realização de atividades ecoturísticas, contando com um mobiliário valoroso para a atividade de observação de aves, o que o destaca entre as unidades de conservação do bioma Caatinga para o birdwatching.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114260867","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.34024/rbecotur.2022.v15.13654
Maristela Benites, Simone Mamede, Gabriela Oliveira de Freitas, Rafael Augusto Bicudo de Souza, I. A. D. Vargas
O presente trabalho teve por objetivo avaliar como as ações de Educação Ambiental voltadas à percepção, sensibilização ambiental e ao fomento da cultura de observação de aves na cidade de Corumbá-MS, podem subsidiar o turismo de observação de aves. O trabalho foi realizado em quatro etapas distintas, mas articuladas entre si: 1) revisão do mapeamento dos hotspots de observação de aves nas áreas urbanas e periurbanas; 2) formação de condutores para observação de aves; 3) elaboração do catálogo e placas ilustrativas das aves mais representativas de algumas localidades da cidade de Corumbá; 4) Campanha educativa para eleição da ave-símbolo do município. Enquanto resultados foram identificados 9 hotspots de observação de aves; a formação de 13 condutores de observação de aves; a impressão e distribuição do catálogo ilustrativo sobre aves e a produção de 04 placas com as espécies de aves mais representativas. Da eleição da ave símbolo resultou em três espécies mais votadas: tuiuiú (Jabiru mycteria), cara-suja-do-pantanal (Pyrrhura molinae) e arara-vermelha (Ara chloropterus). A observação de aves como prática cultural não somente se converte em instrumento educativo, mas também auxilia na compreensão da cultura e das relações sociais que movimentam a sociedade e da qual o turismo é um elemento importante e real. Assim, as vivências de observação de aves permitem a apreensão e apropriação dessa prática cultural pela comunidade e pode se multiplicar em inúmeros benefícios, constituindo em passo fundamental para o êxito do turismo de observação de aves e ecoturismo.
{"title":"Turismo de observação de aves em Corumbá, pantanal sul: interface com a cultura e a Educação Ambiental","authors":"Maristela Benites, Simone Mamede, Gabriela Oliveira de Freitas, Rafael Augusto Bicudo de Souza, I. A. D. Vargas","doi":"10.34024/rbecotur.2022.v15.13654","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13654","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve por objetivo avaliar como as ações de Educação Ambiental voltadas à percepção, sensibilização ambiental e ao fomento da cultura de observação de aves na cidade de Corumbá-MS, podem subsidiar o turismo de observação de aves. O trabalho foi realizado em quatro etapas distintas, mas articuladas entre si: 1) revisão do mapeamento dos hotspots de observação de aves nas áreas urbanas e periurbanas; 2) formação de condutores para observação de aves; 3) elaboração do catálogo e placas ilustrativas das aves mais representativas de algumas localidades da cidade de Corumbá; 4) Campanha educativa para eleição da ave-símbolo do município. Enquanto resultados foram identificados 9 hotspots de observação de aves; a formação de 13 condutores de observação de aves; a impressão e distribuição do catálogo ilustrativo sobre aves e a produção de 04 placas com as espécies de aves mais representativas. Da eleição da ave símbolo resultou em três espécies mais votadas: tuiuiú (Jabiru mycteria), cara-suja-do-pantanal (Pyrrhura molinae) e arara-vermelha (Ara chloropterus). A observação de aves como prática cultural não somente se converte em instrumento educativo, mas também auxilia na compreensão da cultura e das relações sociais que movimentam a sociedade e da qual o turismo é um elemento importante e real. Assim, as vivências de observação de aves permitem a apreensão e apropriação dessa prática cultural pela comunidade e pode se multiplicar em inúmeros benefícios, constituindo em passo fundamental para o êxito do turismo de observação de aves e ecoturismo.","PeriodicalId":348198,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)","volume":"334 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115879898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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