Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46700
Fábio Barbosa, K. A. Casarini
RESUMO O plantao psicologico e uma modalidade de atencao clinica em psicologia que disponibiliza atendimentos imediatos sem restricao de demanda. Ainda, o trabalho especializado oferecido pelo psicologo consegue identificar os recursos pessoais do cliente para lidar com sua demanda e promover sua saude sem necessidade de assistencia intensiva. Para os demais casos, encaminhamentos e orientacoes permitem acionar outros servicos apropriados. Este trabalho teve como objetivo identificar e compreender as intervencoes empregadas por um plantonista. A partir de analise de conteudo de registros documentais de seis casos atendidos na modalidade de plantao psicologico realizado em uma clinica-escola e utilizando as matrizes teoricas da psicologia humanista-fenomenologica, foram identificadas e discutidas tres unidades significativas a respeito das intervencoes empregadas, nomeadas de reflexao, cuidado e explicacao. Foi possivel, entao, relacionar as intervencoes a uma facilitacao de processo terapeutico e de ajuda ao cliente, encaminhando-o para um posicionamento mais pessoal e consciente. Houve a configuracao de um ambiente de empatia e de aceitacao incondicional em que os afetos puderam ser recebidos pelo plantonista com uma postura coerente e sensivel. Somado a isso, foi possivel desenvolver uma relacao de aproximacao entre o cliente e suas experiencias, favorecendo ressignificacoes e maior consciencia sobre seus modos de estar no mundo, logo uma condicao mais autonoma e autentica de existencia. Por fim, algumas contribuicoes foram apresentadas e alguns temas centrais problematizados para dar corpo e movimento as pesquisas acerca do plantao psicologico.
{"title":"INTERVENÇÕES EM PLANTÃO PSICOLÓGICO HUMANISTA-FENOMENOLÓGICO: PESQUISA EM SERVIÇO-ESCOLA","authors":"Fábio Barbosa, K. A. Casarini","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46700","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46700","url":null,"abstract":"RESUMO O plantao psicologico e uma modalidade de atencao clinica em psicologia que disponibiliza atendimentos imediatos sem restricao de demanda. Ainda, o trabalho especializado oferecido pelo psicologo consegue identificar os recursos pessoais do cliente para lidar com sua demanda e promover sua saude sem necessidade de assistencia intensiva. Para os demais casos, encaminhamentos e orientacoes permitem acionar outros servicos apropriados. Este trabalho teve como objetivo identificar e compreender as intervencoes empregadas por um plantonista. A partir de analise de conteudo de registros documentais de seis casos atendidos na modalidade de plantao psicologico realizado em uma clinica-escola e utilizando as matrizes teoricas da psicologia humanista-fenomenologica, foram identificadas e discutidas tres unidades significativas a respeito das intervencoes empregadas, nomeadas de reflexao, cuidado e explicacao. Foi possivel, entao, relacionar as intervencoes a uma facilitacao de processo terapeutico e de ajuda ao cliente, encaminhando-o para um posicionamento mais pessoal e consciente. Houve a configuracao de um ambiente de empatia e de aceitacao incondicional em que os afetos puderam ser recebidos pelo plantonista com uma postura coerente e sensivel. Somado a isso, foi possivel desenvolver uma relacao de aproximacao entre o cliente e suas experiencias, favorecendo ressignificacoes e maior consciencia sobre seus modos de estar no mundo, logo uma condicao mais autonoma e autentica de existencia. Por fim, algumas contribuicoes foram apresentadas e alguns temas centrais problematizados para dar corpo e movimento as pesquisas acerca do plantao psicologico.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45315799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-19DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44497
Michele Franciele Rodrigues dos Santos, F. Belo
O presente artigo propõe uma leitura psicanalítica da velhice a partir da Teoria da Sedução Generalizada, de Jean Laplanche. Para isso, recupera a noção de reforço pulsional presente em Freud, reinterpretando-a a partir da noção de apoio sistematizada por Laplanche, para pensar as modificações corporais e seus efeitos sobre a economia libidinal dos sujeitos em processo de envelhecimento. Os autores defendem a hipótese de uma possível reabertura da situação originária nesse momento da vida, levando em consideração as alterações corporais próprias ao processo de envelhecimento, bem como os significados sociais e subjetivos que atribuímos às diversas perdas e mudanças vivenciadas por velhas e velhos. São abordados também as relações da velhice com a alteridade, a passividade originária e o processo de luto. Ao final, é ressaltada a necessidade de mais estudos aprofundados sobre o tema, assinalando a significativa contribuição da psicanálise, sobretudo no que tange aos impactos psíquicos da velhice.
{"title":"ENTRE O CORPO E O OUTRO: UMA LEITURA LAPLANCHEANA DA VELHICE","authors":"Michele Franciele Rodrigues dos Santos, F. Belo","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44497","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44497","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe uma leitura psicanalítica da velhice a partir da Teoria da Sedução Generalizada, de Jean Laplanche. Para isso, recupera a noção de reforço pulsional presente em Freud, reinterpretando-a a partir da noção de apoio sistematizada por Laplanche, para pensar as modificações corporais e seus efeitos sobre a economia libidinal dos sujeitos em processo de envelhecimento. Os autores defendem a hipótese de uma possível reabertura da situação originária nesse momento da vida, levando em consideração as alterações corporais próprias ao processo de envelhecimento, bem como os significados sociais e subjetivos que atribuímos às diversas perdas e mudanças vivenciadas por velhas e velhos. São abordados também as relações da velhice com a alteridade, a passividade originária e o processo de luto. Ao final, é ressaltada a necessidade de mais estudos aprofundados sobre o tema, assinalando a significativa contribuição da psicanálise, sobretudo no que tange aos impactos psíquicos da velhice.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47826450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-19DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46549
Thais de Sousa Rodrigues, S. B. D. Silva
Entende-se por medicalização o processo pelo qual situações cotidianas são individualizadas e transformadas em problemas médicos. O ensino superior tem sido alvo de práticas medicalizantes, principalmente em relação ao Transtorno de Déficit de Atenção com/sem Hiperatividade (TDA/H) e dislexia, uma vez que não existe um consenso sobre a existência destes supostos transtornos. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo conhecer e analisar os laudos de dislexia e TDA/H utilizados para o ingresso no ensino superior a partir das contribuições da Teoria Histórico-Cultural. Neste estudo, foi realizado um levantamento dos laudos nos anos de 2003 a 2016 apresentados por candidatos junto ao setor responsável pelos processos seletivos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Foram elencados 809 requerimentos, em que 96 candidatos tinham laudos de dislexia e/ou TDA/H, sendo 42 do sexo feminino e 54 do masculino, 34 destes com intenção para o curso de medicina. O número de requerimentos aumentou de 2003 para 2016, assim como o uso de medicamentos, sendo que 32 candidatos comprovam o uso do composto cloridrato de metilfenidato. Neste sentido, perguntamo-nos se os diagnósticos e fármacos têm sido utilizados para facilitar o ingresso ao ensino superior. Além disso, é imprescindível que o atendimento especial a candidatos com laudos de dislexia e TDA/H seja repensado e tais pseudodiagnósticos desconstruídos, uma vez que culminam na proliferação de laudos, aumento do consumo de fármacos e, consequentemente, contribuem para o processo de medicalização da vida.
{"title":"MEDICALIZAÇÃO, DISLEXIA E TDA/H NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL","authors":"Thais de Sousa Rodrigues, S. B. D. Silva","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46549","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46549","url":null,"abstract":"Entende-se por medicalização o processo pelo qual situações cotidianas são individualizadas e transformadas em problemas médicos. O ensino superior tem sido alvo de práticas medicalizantes, principalmente em relação ao Transtorno de Déficit de Atenção com/sem Hiperatividade (TDA/H) e dislexia, uma vez que não existe um consenso sobre a existência destes supostos transtornos. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo conhecer e analisar os laudos de dislexia e TDA/H utilizados para o ingresso no ensino superior a partir das contribuições da Teoria Histórico-Cultural. Neste estudo, foi realizado um levantamento dos laudos nos anos de 2003 a 2016 apresentados por candidatos junto ao setor responsável pelos processos seletivos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Foram elencados 809 requerimentos, em que 96 candidatos tinham laudos de dislexia e/ou TDA/H, sendo 42 do sexo feminino e 54 do masculino, 34 destes com intenção para o curso de medicina. O número de requerimentos aumentou de 2003 para 2016, assim como o uso de medicamentos, sendo que 32 candidatos comprovam o uso do composto cloridrato de metilfenidato. Neste sentido, perguntamo-nos se os diagnósticos e fármacos têm sido utilizados para facilitar o ingresso ao ensino superior. Além disso, é imprescindível que o atendimento especial a candidatos com laudos de dislexia e TDA/H seja repensado e tais pseudodiagnósticos desconstruídos, uma vez que culminam na proliferação de laudos, aumento do consumo de fármacos e, consequentemente, contribuem para o processo de medicalização da vida. \u0000 ","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46240535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-19DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.51343
Andrés Marín-Cortés, Valentina Herrera-Pérez, María Aguirre-Mosquera
El cyberbullying es un problema creciente, sobre todo entre la población adolescente. Este fenómeno amerita investigación científica que apunte a explicarlo en el mayor número de aspectos posibles, incluyendo las emociones. En este marco, la presente investigación se ocupa de analizar la ira en adolescentes involucrados en situaciones de cyberbullying. Se realizó un estudio con diseño cualitativo y método fenomenológico-hermenéutico, en el que se entrevistaron 31 adolescentes entre los 12 y 17 años de edad, implicados en situaciones de cyberbullying en los roles de víctimas o espectadores. Las víctimas de ciberacoso sienten ira, especialmente, cuando las agresiones provienen de parte de personas a quienes consideraban sus amigos. Esta emoción se experimenta junto con otros afectos como la tristeza y la vergüenza. Para los espectadores, la ira está asociada a situaciones de injusticia y a la percepción de que los agresores no tienen empatía hacia las víctimas. Los adolescentes reconocen los efectos negativos que el cyberbullying tiene sobre la imagen de las personas en entornos digitales. Comprender el lugar que ocupan las emociones en las agresiones mediadas por TIC es fundamental para generar conocimiento que sirva de base para el diseño e implementación de programas de intervención psicosocial del ciberacoso, y promover espacios de reflexión sobre de lo que significa la intimidad, la amistad y la confianza en la era digital.
{"title":"IRA Y CYBERBULLYING ENTRE ADOLESCENTES: AMISTAD, INJUSTICIA E IMAGEN EN ENTORNOS DIGITALES","authors":"Andrés Marín-Cortés, Valentina Herrera-Pérez, María Aguirre-Mosquera","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.51343","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.51343","url":null,"abstract":"El cyberbullying es un problema creciente, sobre todo entre la población adolescente. Este fenómeno amerita investigación científica que apunte a explicarlo en el mayor número de aspectos posibles, incluyendo las emociones. En este marco, la presente investigación se ocupa de analizar la ira en adolescentes involucrados en situaciones de cyberbullying. Se realizó un estudio con diseño cualitativo y método fenomenológico-hermenéutico, en el que se entrevistaron 31 adolescentes entre los 12 y 17 años de edad, implicados en situaciones de cyberbullying en los roles de víctimas o espectadores. Las víctimas de ciberacoso sienten ira, especialmente, cuando las agresiones provienen de parte de personas a quienes consideraban sus amigos. Esta emoción se experimenta junto con otros afectos como la tristeza y la vergüenza. Para los espectadores, la ira está asociada a situaciones de injusticia y a la percepción de que los agresores no tienen empatía hacia las víctimas. Los adolescentes reconocen los efectos negativos que el cyberbullying tiene sobre la imagen de las personas en entornos digitales. Comprender el lugar que ocupan las emociones en las agresiones mediadas por TIC es fundamental para generar conocimiento que sirva de base para el diseño e implementación de programas de intervención psicosocial del ciberacoso, y promover espacios de reflexión sobre de lo que significa la intimidad, la amistad y la confianza en la era digital.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43983019","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-19DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46410
Dirce Maria Bengel de Paula, Luciana Fernández Moretti
A associação entre mindfulness (MF) e Realidade Virtual (RV) é recente. O MF vem sendo utilizado na psicoterapia em razão dos efeitos terapêuticos observados. Entretanto, não são todos os pacientes que conseguem obter o benefício desse recurso, sendo a RV uma via para o trabalho com o MF por facilitar o sentido de presença. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a utilização terapêutica da RV na prática de MF. Foram analisados 23 artigos completos, sendo os principais focos de pesquisa: o aprimoramento dos ecossistemas imersivos e dos recursos terapêuticos no contexto do MF em relação à experiência do usuário; o desenvolvimento de recursos tecnológicos econômicos; material de fácil manuseio para facilitar a experiência do usuário. Concluímos que a RV pode ser facilitadora como ferramenta no tratamento de pacientes cujo perfil se enquadra em terapia mediada por MF, embora sejam necessários estudos controlados que permitam compreender as especificidades da RV e as variáveis com valor terapêutico.
{"title":"REALIDADE VIRTUAL NA PRÁTICA DE MINDFULNESS EM PSICOTERAPIA: UMA REVISÃO NARRATIVA","authors":"Dirce Maria Bengel de Paula, Luciana Fernández Moretti","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46410","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.46410","url":null,"abstract":"A associação entre mindfulness (MF) e Realidade Virtual (RV) é recente. O MF vem sendo utilizado na psicoterapia em razão dos efeitos terapêuticos observados. Entretanto, não são todos os pacientes que conseguem obter o benefício desse recurso, sendo a RV uma via para o trabalho com o MF por facilitar o sentido de presença. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a utilização terapêutica da RV na prática de MF. Foram analisados 23 artigos completos, sendo os principais focos de pesquisa: o aprimoramento dos ecossistemas imersivos e dos recursos terapêuticos no contexto do MF em relação à experiência do usuário; o desenvolvimento de recursos tecnológicos econômicos; material de fácil manuseio para facilitar a experiência do usuário. Concluímos que a RV pode ser facilitadora como ferramenta no tratamento de pacientes cujo perfil se enquadra em terapia mediada por MF, embora sejam necessários estudos controlados que permitam compreender as especificidades da RV e as variáveis com valor terapêutico.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70635928","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-19DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.42618
Franciéli Katiúça Teixeira da Cruz Severo, C. Giongo
Diante das necessárias interfaces entre a psicologia e os direitos humanos, este estudo pretende relatar e analisar, reflexivamente, uma intervenção em educação em direitos humanos com adolescentes participantes de um projeto social de uma cidade situada na região metropolitana de Porto Alegre. O percurso metodológico escolhido para este estudo foi o relato de experiência de oficinas de educação em direitos humanos que ocorreram durante os meses de maio e junho de 2017. Os participantes foram 15 adolescentes de diferentes níveis de escolaridade, com idade média 13,9 anos, todos participantes de um projeto social. A experiência foi relatada em Diário de Campo e analisada pela metodologia da Análise temática de Minayo. Como resultado deste estudo, foram relatados os desafios e as contribuições da psicologia na construção de oficinas de educação em direitos humanos com adolescentes. Verificou-se a importância de construir as oficinas de educação em direitos humanos com o grupo, permitindo o compartilhamento e o reconhecimento da realidade dos participantes. Neste sentido, ressalta-se a importância de trabalhar esta temática com adolescentes, além da potência existente na contribuição da psicologia diante da articulação com os direitos humanos.
{"title":"PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OFICINAS COM ADOLESCENTES","authors":"Franciéli Katiúça Teixeira da Cruz Severo, C. Giongo","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.42618","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.42618","url":null,"abstract":"Diante das necessárias interfaces entre a psicologia e os direitos humanos, este estudo pretende relatar e analisar, reflexivamente, uma intervenção em educação em direitos humanos com adolescentes participantes de um projeto social de uma cidade situada na região metropolitana de Porto Alegre. O percurso metodológico escolhido para este estudo foi o relato de experiência de oficinas de educação em direitos humanos que ocorreram durante os meses de maio e junho de 2017. Os participantes foram 15 adolescentes de diferentes níveis de escolaridade, com idade média 13,9 anos, todos participantes de um projeto social. A experiência foi relatada em Diário de Campo e analisada pela metodologia da Análise temática de Minayo. Como resultado deste estudo, foram relatados os desafios e as contribuições da psicologia na construção de oficinas de educação em direitos humanos com adolescentes. Verificou-se a importância de construir as oficinas de educação em direitos humanos com o grupo, permitindo o compartilhamento e o reconhecimento da realidade dos participantes. Neste sentido, ressalta-se a importância de trabalhar esta temática com adolescentes, além da potência existente na contribuição da psicologia diante da articulação com os direitos humanos.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47101553","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-10DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.48763
A. Moraes, M. Bialer, Rogério Lerner
RESUMO: No presente artigo, temos como objetivo discutir, do ponto de vista da etica, alguns impactos que o autismo pode ter nas relacoes familiares. Para tanto, recorremos a uma revisao bibliografica acerca de possiveis efeitos do autismo nas relacoes familiares e tambem a apresentacao de recortes autobiograficos de familias de criancas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A reflexao desenvolvida ao longo do artigo leva a pensar sobre como a crianca com TEA, com suas singularidades, pode vir a impactar as relacoes familiares e sobre como a subjetividade da crianca afeta a familia ao mesmo tempo em que e afetada por ela. Dessa forma, esperamos alargar e aprofundar o horizonte das pesquisas que enfocam este tema e fornecer novos elementos para a escuta e cuidado dos pais e irmaos na clinica do autismo.
{"title":"CLÍNICA E PESQUISA DO AUTISMO: OLHAR ÉTICO PARA O SOFRIMENTO DA FAMÍLIA1","authors":"A. Moraes, M. Bialer, Rogério Lerner","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.48763","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.48763","url":null,"abstract":"RESUMO: No presente artigo, temos como objetivo discutir, do ponto de vista da etica, alguns impactos que o autismo pode ter nas relacoes familiares. Para tanto, recorremos a uma revisao bibliografica acerca de possiveis efeitos do autismo nas relacoes familiares e tambem a apresentacao de recortes autobiograficos de familias de criancas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A reflexao desenvolvida ao longo do artigo leva a pensar sobre como a crianca com TEA, com suas singularidades, pode vir a impactar as relacoes familiares e sobre como a subjetividade da crianca afeta a familia ao mesmo tempo em que e afetada por ela. Dessa forma, esperamos alargar e aprofundar o horizonte das pesquisas que enfocam este tema e fornecer novos elementos para a escuta e cuidado dos pais e irmaos na clinica do autismo.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43867493","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-10DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.45012
Ana C. P. Medeiros, Bruna Leme de Carvalho Vitorino, Isabella Carolina Spoladori, Jeisibel Camara Maroco, Vera Garcia da Silva, Maria José Salles
RESUMO: Este artigo objetiva analisar o sentimento materno ao receber um diagnostico de malformacao congenita do filho nos periodos: pre-natal, nascimento e primeira infância. O estudo foi realizado com maes de filhos com anomalia fetal, por meio de noventa e sete entrevistas, que continham perguntas sobre gravidez e percepcao acerca do diagnostico. Direcionado ao sentimento destacam-se as questoes: ‘Como voce se sentiu ao receber o diagnostico?’, ‘Qual o sentimento atual?’, ‘Como encontrou conforto?’. Para compreensao dos dados foi utilizada a analise qualitativa de conteudo com base numa estrutura de categorias. O diagnostico de malformacao congenita desmitifica as expectativas maternas quanto ao futuro do filho, configurando um cenario de ansiedade, confusao, inseguranca e multiplos medos. O auxilio, seja da equipe multidisciplinar de saude, religioso ou familiar, e importante para ajudar maes a reduzirem o impacto emocional do diagnostico, alem de auxiliar com as dificuldades iniciais em estabelecer o vinculo com o bebe.
{"title":"SENTIMENTO MATERNO AO RECEBER UM DIAGNÓSTICO DE MALFORMAÇÃO CONGÊNITA","authors":"Ana C. P. Medeiros, Bruna Leme de Carvalho Vitorino, Isabella Carolina Spoladori, Jeisibel Camara Maroco, Vera Garcia da Silva, Maria José Salles","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.45012","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.45012","url":null,"abstract":"RESUMO: Este artigo objetiva analisar o sentimento materno ao receber um diagnostico de malformacao congenita do filho nos periodos: pre-natal, nascimento e primeira infância. O estudo foi realizado com maes de filhos com anomalia fetal, por meio de noventa e sete entrevistas, que continham perguntas sobre gravidez e percepcao acerca do diagnostico. Direcionado ao sentimento destacam-se as questoes: ‘Como voce se sentiu ao receber o diagnostico?’, ‘Qual o sentimento atual?’, ‘Como encontrou conforto?’. Para compreensao dos dados foi utilizada a analise qualitativa de conteudo com base numa estrutura de categorias. O diagnostico de malformacao congenita desmitifica as expectativas maternas quanto ao futuro do filho, configurando um cenario de ansiedade, confusao, inseguranca e multiplos medos. O auxilio, seja da equipe multidisciplinar de saude, religioso ou familiar, e importante para ajudar maes a reduzirem o impacto emocional do diagnostico, alem de auxiliar com as dificuldades iniciais em estabelecer o vinculo com o bebe.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46122973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-28DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44317
Amanda Schreiner Pereira, Â. Vorcaro, M. Keske-Soares
Este estudo analisa a função dos endereçamentos maternos nos primórdios da constituição psíquica com base nas inscrições primárias que fazem corpo no infanseevidenciam o lugar da voz escandida no psiquismo. Embasado na leitura da obra de Freud e de Lacan, o artigo aborda os tempos diacrônicos das produções vocais dos bebês, vinculando-os aos momentos sincrônicos da constituição do sujeito na psicanálise. A pesquisa realizada foi um estudo de caso exploratório-descritivo, do qual participaram dois bebês e suas mães. Os casos foram acompanhados longitudinalmente durante o período de um a 11 meses de idade dos bebês. Os resultados apontados atestam: a primariedade rítmica incidente no infans; os contornos prosódicos vocais nos bebês; a instauração da voz apelativa e a voz que ressoa articulada. Conclui-se que o sujeito ressoa, em seu corpo, a temporalidade do andamento materno desde os primeiros endereçamentos, o que se evidencia nas manifestações vocais do bebê.
{"title":"ENDEREÇAMENTOS MATERNOS E PRODUÇÕES VOCAIS INFANS: O SUJEITO EM CONSTITUIÇÃO","authors":"Amanda Schreiner Pereira, Â. Vorcaro, M. Keske-Soares","doi":"10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44317","DOIUrl":"https://doi.org/10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.44317","url":null,"abstract":"Este estudo analisa a função dos endereçamentos maternos nos primórdios da constituição psíquica com base nas inscrições primárias que fazem corpo no infanseevidenciam o lugar da voz escandida no psiquismo. Embasado na leitura da obra de Freud e de Lacan, o artigo aborda os tempos diacrônicos das produções vocais dos bebês, vinculando-os aos momentos sincrônicos da constituição do sujeito na psicanálise. A pesquisa realizada foi um estudo de caso exploratório-descritivo, do qual participaram dois bebês e suas mães. Os casos foram acompanhados longitudinalmente durante o período de um a 11 meses de idade dos bebês. Os resultados apontados atestam: a primariedade rítmica incidente no infans; os contornos prosódicos vocais nos bebês; a instauração da voz apelativa e a voz que ressoa articulada. Conclui-se que o sujeito ressoa, em seu corpo, a temporalidade do andamento materno desde os primeiros endereçamentos, o que se evidencia nas manifestações vocais do bebê.","PeriodicalId":35369,"journal":{"name":"Psicologia em Estudo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47285988","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-28DOI: 10.4025/PSICOLESTUD.V26I0.45690
Eliéte Zanelato, S. Urt
A adolescência, com base na Teoria Histórico-Cultural, é um período do desenvolvimento humano que está ligado não só a mudanças biológicas, mas também sociais; é um período de superação das estruturas de consciência desenvolvidas desde a infância e incorporação de elementos da vida adulta, principalmente no que tange à capacidade de pensar por conceitos ou desenvolvimento do pensamento teórico. Nesse artigo de cunho teórico lançamos o seguinte problema: como seria uma atividade pedagógica que leva em consideração o adolescente concreto e que possibilite seu desenvolvimento psíquico? Para isso, trazemos dados dos estudos de Vygotski (1996), Leontiev (1978, 2004) e Elkonin (1961) acerca da adolescência e, a partir deles, lançamos indicativos para uma atividade pedagógica destinada a esse público. Defendemos que a Pedagogia Histórico-Crítica é um caminho possível para a atividade pedagógica com adolescentes e sua boa utilização proporciona o acesso à apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, sem desconsiderar que o aluno é um ser concreto.
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