Pub Date : 2022-07-05DOI: 10.34019/2594-8296.2022.v28.37615
Eduardo Tamayo Belda
Estudio de la historia de la política exterior latinoamericana y española: entrevistas a Ricardo Scavone y Lorenzo Delgado
拉丁美洲和西班牙外交政策历史研究:对里卡多·斯卡沃内和洛伦佐·德尔加多的采访
{"title":"Estudio de la historia de la política exterior latinoamericana y española","authors":"Eduardo Tamayo Belda","doi":"10.34019/2594-8296.2022.v28.37615","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.37615","url":null,"abstract":"Estudio de la historia de la política exterior latinoamericana y española: entrevistas a Ricardo Scavone y Lorenzo Delgado","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125436066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-05DOI: 10.34019/2594-8296.2022.v28.36502
João Ítalo Silva
A eugenia conseguiu uma ampla divulgação ao longo das décadas de 1920 e 1930 em diferentes países do mundo. Um amplo movimento científico/social ganhou força nos cinco continentes como parte de um projeto nacional de elites intelectuais e políticas. Na América Latina, a “ciência de Galton” – seu idealizador –, foi pensada dentro da noção de cooperação entre cientistas de diferentes países. Acompanhamos nesse artigo as redes estabelecidas especificamente na América do Sul por três médicos da região – o argentino Victor Delfino, o brasileiro Renato Kehl e o peruano Carlos Enrique Paz Soldán. Eles trocaram correspondências e arquitetaram a formação de uma sociedade regional que contribuísse para o intercâmbio e para a construção de um continente eugênico. A eugenia enfrentou, entretanto, desafios para consolidar medidas que fossem encampadas por órgãos internacionais ligados à saúde. Discutiremos alguns dos projetos transnacionais e os desafios enfrentados pelo movimento eugênico, em especial o sul-americano, para agir como um ator internacional.
{"title":"Eugenia em países irmãos","authors":"João Ítalo Silva","doi":"10.34019/2594-8296.2022.v28.36502","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.36502","url":null,"abstract":"A eugenia conseguiu uma ampla divulgação ao longo das décadas de 1920 e 1930 em diferentes países do mundo. Um amplo movimento científico/social ganhou força nos cinco continentes como parte de um projeto nacional de elites intelectuais e políticas. Na América Latina, a “ciência de Galton” – seu idealizador –, foi pensada dentro da noção de cooperação entre cientistas de diferentes países. Acompanhamos nesse artigo as redes estabelecidas especificamente na América do Sul por três médicos da região – o argentino Victor Delfino, o brasileiro Renato Kehl e o peruano Carlos Enrique Paz Soldán. Eles trocaram correspondências e arquitetaram a formação de uma sociedade regional que contribuísse para o intercâmbio e para a construção de um continente eugênico. A eugenia enfrentou, entretanto, desafios para consolidar medidas que fossem encampadas por órgãos internacionais ligados à saúde. Discutiremos alguns dos projetos transnacionais e os desafios enfrentados pelo movimento eugênico, em especial o sul-americano, para agir como um ator internacional.","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"253 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122861325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-05DOI: 10.34019/2594-8296.2022.v28.34277
Moisés Wagner Franciscon, Dennis De Oliveira
Por meio do levantamento bibliográfico das historiografias dos aliados ocidentais e a historiografia oficial soviética procurou-se evidenciar as transformações e interpretaçõescontenciosas proporcionadas por ambos os lados durante a Guerra Fria e além desta para um dos episódios que anunciavam a nova realidade de uma Guerra Fria interaliada substituindo o conflito em curso. A troca de acusações e inversões de narrativas, se contidas a princípio, conduziram os trabalhos historiográficos das décadas subsequentes. Sua condução permitiu a elaboração de justificativas para o quadro geopolítico dominante. O destino da Polônia permaneceu incontestável pela realidade da disposição das forças, mas não em sua moralidade. Permitiu a acusação da natureza traiçoeira e autoritária formulada por ambos os lados ao rival político- econômico-ideológico, dissimulando os interesses mutuamente imperiais.
{"title":"Levante de Varsóvia entre a historiografia soviética e ocidental","authors":"Moisés Wagner Franciscon, Dennis De Oliveira","doi":"10.34019/2594-8296.2022.v28.34277","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.34277","url":null,"abstract":"Por meio do levantamento bibliográfico das historiografias dos aliados ocidentais e a historiografia oficial soviética procurou-se evidenciar as transformações e interpretaçõescontenciosas proporcionadas por ambos os lados durante a Guerra Fria e além desta para um dos episódios que anunciavam a nova realidade de uma Guerra Fria interaliada substituindo o conflito em curso. A troca de acusações e inversões de narrativas, se contidas a princípio, conduziram os trabalhos historiográficos das décadas subsequentes. Sua condução permitiu a elaboração de justificativas para o quadro geopolítico dominante. O destino da Polônia permaneceu incontestável pela realidade da disposição das forças, mas não em sua moralidade. Permitiu a acusação da natureza traiçoeira e autoritária formulada por ambos os lados ao rival político- econômico-ideológico, dissimulando os interesses mutuamente imperiais.","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"85 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114425800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-05DOI: 10.34019/2594-8296.2022.v28.34285
Cleber Vinicius Do Amaral Felipe
Este artigo propõe a “literatura” de Primo Levi como uma “zona” de confluência/litígio na qual categorias díspares e paradoxais se chocam/se contradizem e produzem efeitos de leitura, muitos deles amparados nas (im)possibilidades de representar a vida no interior dos campos de concentração. Sem a pretensão de esgotar sua produção letrada, sugere-se que o testemunho pode ser lido como um “entre”, como um locus no qual se encontram/tensionam o sublime e o abjeto, experiências e expectativas, o passado e o presente, as convenções e o inaudito, o aqui e o além.
{"title":"Primo Levi e a literatura de testemunho","authors":"Cleber Vinicius Do Amaral Felipe","doi":"10.34019/2594-8296.2022.v28.34285","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.34285","url":null,"abstract":"Este artigo propõe a “literatura” de Primo Levi como uma “zona” de confluência/litígio na qual categorias díspares e paradoxais se chocam/se contradizem e produzem efeitos de leitura, muitos deles amparados nas (im)possibilidades de representar a vida no interior dos campos de concentração. Sem a pretensão de esgotar sua produção letrada, sugere-se que o testemunho pode ser lido como um “entre”, como um locus no qual se encontram/tensionam o sublime e o abjeto, experiências e expectativas, o passado e o presente, as convenções e o inaudito, o aqui e o além.","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125044927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.33754
Gabriel Fernandes Rocha Guimarães
O sentimento de rechaço ao islã tornou-se algo como um lugar-comum junto à emergência da nova direita populista em vários países e regiões do planeta. Sobretudo após os atentados de 11 de setembro de 2001, o islã ganhou um papel de protagonismo dentro daquilo que essa direita propõe combater. Todavia, os motivos do sentimento anti-islâmico tornam-se turvos, uma vez que antes do 11 de setembro vários setores da direita na Europa e nos EUA já enquadravam o imigrante não europeu, ou de países do chamado terceiro mundo como um grande problema. Quando o sentimento anti-islâmico surge nos discursos da direita em países que não se defrontam com a questão da imigração de forma tão incisiva, como no Brasil, este tema fica ainda mais problemático, tornando-se necessária uma averiguação mais detalhada da questão. Neste artigo analisa-se a abordagem do islã no contexto da nova direita no pensamento de Olavo de Carvalho, um influente formador de opinião da direita brasileira atual. Busca-se compreender de que forma suas ideias de fato convergem com o edifício teórico e ideológico da direita do Hemisfério Norte. Conclui-se que, antes que um equivalente das direitas identitárias euro-americanas, as propostas de Olavo de Carvalho se enquadram mais na Direita Cristã norte-americana, que teve o seu período de maior ativação nos anos 1990. A direita olavista recupera um discurso e um enquadramento de mundo próximos da direita norte-americana da guerra fria, porém, incorporando o tema do islã, tendo pontos de contato com a atual direita norte-americana e europeia, porém não sendo intercambiável com ela.
{"title":"Ocidente, Direitas e Islã","authors":"Gabriel Fernandes Rocha Guimarães","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.33754","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.33754","url":null,"abstract":"O sentimento de rechaço ao islã tornou-se algo como um lugar-comum junto à emergência da nova direita populista em vários países e regiões do planeta. Sobretudo após os atentados de 11 de setembro de 2001, o islã ganhou um papel de protagonismo dentro daquilo que essa direita propõe combater. Todavia, os motivos do sentimento anti-islâmico tornam-se turvos, uma vez que antes do 11 de setembro vários setores da direita na Europa e nos EUA já enquadravam o imigrante não europeu, ou de países do chamado terceiro mundo como um grande problema. Quando o sentimento anti-islâmico surge nos discursos da direita em países que não se defrontam com a questão da imigração de forma tão incisiva, como no Brasil, este tema fica ainda mais problemático, tornando-se necessária uma averiguação mais detalhada da questão. Neste artigo analisa-se a abordagem do islã no contexto da nova direita no pensamento de Olavo de Carvalho, um influente formador de opinião da direita brasileira atual. Busca-se compreender de que forma suas ideias de fato convergem com o edifício teórico e ideológico da direita do Hemisfério Norte. Conclui-se que, antes que um equivalente das direitas identitárias euro-americanas, as propostas de Olavo de Carvalho se enquadram mais na Direita Cristã norte-americana, que teve o seu período de maior ativação nos anos 1990. A direita olavista recupera um discurso e um enquadramento de mundo próximos da direita norte-americana da guerra fria, porém, incorporando o tema do islã, tendo pontos de contato com a atual direita norte-americana e europeia, porém não sendo intercambiável com ela. ","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115812336","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.34092
Felipe Pathé Duarte
As dinâmicas da violência política parecem ser um ponto indissociável de formas concretas de poder. Em termos muito genéricos assentam, por exemplo, na crítica platoniana do “tirano”, no maquiavelismo do “príncipe” ou na crítica marxista de dominação. Há, portanto, uma dialéctica da violência política que põe o Estado (ou outra autoridade política) no centro da análise. Este tipo de violência assume assim o papel de uma praxis destrutiva ou construtiva. Ou seja, o perpetrador de violência política age por três razões: pelo poder, para tomá-lo ou para criá-lo. Mas os ataques de 11 de setembro vieram redefinir este quadro de análise. A par da dimensão instrumental, o carácter expressivo da violência política passou a ser cada vez mais considerado. Por isso, o papel da autoridade política como principal eixo analítico deste tipo de violência tornou-se limitado. Vinte anos depois dos atentados da al-Qaeda, a violência política ganhou outro significado. Como tal, por excesso, ou por defeito, há outros modelos que deverão ser tidos em conta e que colocam a tónica da violência política para lá da instrumentalidade.
{"title":"ataques de 11 de setembro","authors":"Felipe Pathé Duarte","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.34092","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.34092","url":null,"abstract":"As dinâmicas da violência política parecem ser um ponto indissociável de formas concretas de poder. Em termos muito genéricos assentam, por exemplo, na crítica platoniana do “tirano”, no maquiavelismo do “príncipe” ou na crítica marxista de dominação. Há, portanto, uma dialéctica da violência política que põe o Estado (ou outra autoridade política) no centro da análise. Este tipo de violência assume assim o papel de uma praxis destrutiva ou construtiva. Ou seja, o perpetrador de violência política age por três razões: pelo poder, para tomá-lo ou para criá-lo. Mas os ataques de 11 de setembro vieram redefinir este quadro de análise. A par da dimensão instrumental, o carácter expressivo da violência política passou a ser cada vez mais considerado. Por isso, o papel da autoridade política como principal eixo analítico deste tipo de violência tornou-se limitado. Vinte anos depois dos atentados da al-Qaeda, a violência política ganhou outro significado. Como tal, por excesso, ou por defeito, há outros modelos que deverão ser tidos em conta e que colocam a tónica da violência política para lá da instrumentalidade. ","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"85 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116076445","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.33716
M. Bernussi
O presente artigo argumenta que a guerra global ao terror, que caracterizou os últimos 20 anos desde o 11 de setembro, não pode ser analisada como um fenômeno único, excepcional e desconectado de um processo histórico mais amplo. Nesse sentido, o estudo procura compreender como se deu historicamente a inserção do terrorismo na agenda de segurança internacional, além de analisar a construção política do terrorismo enquanto uma ameaça e do contraterrorismo como uma resposta urgente, atentando para os atores interessados e embates políticos acerca do tema, em especial desde os anos 1970. Parte-se do entendimento que terrorismo e contraterrorismo não são fenômenos naturais, mas construções simbólicas, e como tal devem ser compreendidas como resultado de forças institucionais, ideias e capacidades materiais em determinado tempo e espaço. Os resultados apontam que a permanente redefinição de limites que caracteriza o terrorismo e o contraterrorismo teria menos ligação com os eventos do 11 de setembro, mas está diretamente relacionada ao processo de construção de ameaças e da prática de criminalização do “outro”, contra o qual se legitima o emprego de todo tipo de violência.
{"title":"construção política da guerra global ao terror","authors":"M. Bernussi","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.33716","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.33716","url":null,"abstract":"O presente artigo argumenta que a guerra global ao terror, que caracterizou os últimos 20 anos desde o 11 de setembro, não pode ser analisada como um fenômeno único, excepcional e desconectado de um processo histórico mais amplo. Nesse sentido, o estudo procura compreender como se deu historicamente a inserção do terrorismo na agenda de segurança internacional, além de analisar a construção política do terrorismo enquanto uma ameaça e do contraterrorismo como uma resposta urgente, atentando para os atores interessados e embates políticos acerca do tema, em especial desde os anos 1970. Parte-se do entendimento que terrorismo e contraterrorismo não são fenômenos naturais, mas construções simbólicas, e como tal devem ser compreendidas como resultado de forças institucionais, ideias e capacidades materiais em determinado tempo e espaço. Os resultados apontam que a permanente redefinição de limites que caracteriza o terrorismo e o contraterrorismo teria menos ligação com os eventos do 11 de setembro, mas está diretamente relacionada ao processo de construção de ameaças e da prática de criminalização do “outro”, contra o qual se legitima o emprego de todo tipo de violência. ","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"2013 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121555538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.35481
José Pedro Zúquete
Entrevista com Lorne Dawson (Univesidade de Waterloo)
采访洛恩·道森(滑铁卢大学)
{"title":"Entrevista com Lorne Dawson","authors":"José Pedro Zúquete","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.35481","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.35481","url":null,"abstract":"Entrevista com Lorne Dawson (Univesidade de Waterloo)","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130137787","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.34701
Diego Sebastián Crescentino
El presente artículo busca formular un análisis macrohistórico en torno a la comprensión de los discursos, las ideas y las claves político-normativas-sociales-económicas a lo largo del periodo 1930-2016, a fin de interpretar las relaciones de poder que posibilitaron la aplicación de diferentes perspectivas de desarrollo. Pretende con ello comprender de qué manera se desplegó el discurso del desarrollo en Brasil a lo largo de un siglo XX por demás conflictivo, y cuáles fueron las condiciones particulares de aplicación de este concepto. Así, el primer epígrafe tiene como objetivo analizar las bases sobre las cuales se asentó la coalición política y económica que dio origen al proyecto nacional-desarrollista, y las particularidades de su aplicación durante los gobiernos desde Vargas hasta Kubitschek. El segundo epígrafe analiza la transformación del modelo a partir de los planes trienales de desarrollo económico de los gobiernos de Quadros y Goulart, las alteraciones generadas de la mano de la dictadura militar y sus programas y planes nacionales de desarrollo, para llegar así al liberal desarrollismo y la constitucionalización de la planificación estatal a través de los planes plurianuales aún vigentes. Por último, el tercer epígrafe tiene como objetivo examinar el surgimiento de la estrategia neodesarrollista durante los gobiernos del Partido de los Trabajadores, sus limitaciones y contradicciones, su transformación en una estrategia social-desarrollista, y finalmente su crisis. Se entiende que un análisis amplio de los procesos históricos y de los distintos modelos de desarrollo puede ofrecer una mejor comprensión de los aspectos políticos y sociales y los límites y retos presentes y futuros para el modelo de desarrollo proyectado en Brasil.
{"title":"nacional desarrollismo al social-desarrollismo","authors":"Diego Sebastián Crescentino","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.34701","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.34701","url":null,"abstract":"El presente artículo busca formular un análisis macrohistórico en torno a la comprensión de los discursos, las ideas y las claves político-normativas-sociales-económicas a lo largo del periodo 1930-2016, a fin de interpretar las relaciones de poder que posibilitaron la aplicación de diferentes perspectivas de desarrollo. Pretende con ello comprender de qué manera se desplegó el discurso del desarrollo en Brasil a lo largo de un siglo XX por demás conflictivo, y cuáles fueron las condiciones particulares de aplicación de este concepto. Así, el primer epígrafe tiene como objetivo analizar las bases sobre las cuales se asentó la coalición política y económica que dio origen al proyecto nacional-desarrollista, y las particularidades de su aplicación durante los gobiernos desde Vargas hasta Kubitschek. El segundo epígrafe analiza la transformación del modelo a partir de los planes trienales de desarrollo económico de los gobiernos de Quadros y Goulart, las alteraciones generadas de la mano de la dictadura militar y sus programas y planes nacionales de desarrollo, para llegar así al liberal desarrollismo y la constitucionalización de la planificación estatal a través de los planes plurianuales aún vigentes. Por último, el tercer epígrafe tiene como objetivo examinar el surgimiento de la estrategia neodesarrollista durante los gobiernos del Partido de los Trabajadores, sus limitaciones y contradicciones, su transformación en una estrategia social-desarrollista, y finalmente su crisis. Se entiende que un análisis amplio de los procesos históricos y de los distintos modelos de desarrollo puede ofrecer una mejor comprensión de los aspectos políticos y sociales y los límites y retos presentes y futuros para el modelo de desarrollo proyectado en Brasil.","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114663096","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-10DOI: 10.34019/2594-8296.2021.v27.33173
Jens R. Hentschke
The author argues that polity and policies of Getúlio Vargas’s Estado Novo cannot be fully understood without exploring the legacy of Rio Grande do Sul. The southern state’s first republican governor, Júlio de Castilhos, had taken inspiration in Auguste Comte’s multifaceted political philosophy and inculcated its authoritarian traits into political institutions. Yet, he and his followers substantially adapted Comte’s positivism to the specific economic and political circumstances in their republiqueta sui generis. In contrast to Comte, the State merged temporal and spiritual powers to pursue evolutionary political changes, a balanced socioeconomic modernisation, and the incorporation of the populus qua paternalistic public policies, and all this with a strong focus on education. Changing contexts resulted in further adjustments, when Vargas became governor in 1928: an ‘orderly’ inclusion of the opposition into the polity, a stronger state interventionism in the economy and labor market, and an experimentation with state corporatism. These experiences paved the way for this comtismo-turned-castilhismo-turning-varguismo to enter the national stage two years later. Despite all the compromises with other contenders for power that Vargas had to make thereafter, he and his gaúcho and other co-opted protégés remained united in the strong belief in technical solutions to social problems and a quest for rational institutions to carry out transformative policies. For them, the State was to be agent of development, tutor of corporate interest groups, and now also guarantor of national security. While highlighting the significant, and still underestimated, impact of French positivism on Vargas’s first 15 years in government, the article places emphasis on the pragmatic dimensions of its appropriation, propagation, and reinterpretation by two generations of state-builders.
作者认为,如果不探索南里奥格兰德州的遗产,就不能完全理解Getúlio巴尔加斯的新州的政策和政策。这个南部州的第一位共和党州长Júlio de Castilhos从奥古斯特·孔德(Auguste Comte)的多面政治哲学中获得灵感,并将其威权主义特征灌输到政治制度中。然而,他和他的追随者在很大程度上将孔德的实证主义适用于他们的自属共和国的具体经济和政治环境。与孔德相反,国家合并了世俗和精神力量,以追求渐进式的政治变革,平衡的社会经济现代化,并将平民作为家长式的公共政策纳入其中,所有这些都以教育为重点。环境的变化导致了进一步的调整,当巴尔加斯在1928年成为州长时:反对派“有序”地融入了政治体系,国家对经济和劳动力市场的干预力度更大,并尝试了国家社团主义。这些经历为这位从共产主义者变为卡斯提尔西斯主义者的varguismo在两年后进入国家舞台铺平了道路。尽管巴尔加斯此后不得不与其他权力竞争者做出妥协,但他和他的gaúcho以及其他被拉拢的prot -格-萨斯仍然团结一致,坚定地相信用技术解决社会问题,并寻求实施变革政策的理性制度。对他们来说,国家是发展的代理人,企业利益集团的导师,现在也是国家安全的保证人。虽然强调了法国实证主义对巴尔加斯执政前15年的重大影响,但仍被低估,但文章强调了两代国家建设者对其挪用、传播和重新解释的实用主义维度。
{"title":"Comtismo, Castilhismo, and Varguismo","authors":"Jens R. Hentschke","doi":"10.34019/2594-8296.2021.v27.33173","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.33173","url":null,"abstract":"The author argues that polity and policies of Getúlio Vargas’s Estado Novo cannot be fully understood without exploring the legacy of Rio Grande do Sul. The southern state’s first republican governor, Júlio de Castilhos, had taken inspiration in Auguste Comte’s multifaceted political philosophy and inculcated its authoritarian traits into political institutions. Yet, he and his followers substantially adapted Comte’s positivism to the specific economic and political circumstances in their republiqueta sui generis. In contrast to Comte, the State merged temporal and spiritual powers to pursue evolutionary political changes, a balanced socioeconomic modernisation, and the incorporation of the populus qua paternalistic public policies, and all this with a strong focus on education. Changing contexts resulted in further adjustments, when Vargas became governor in 1928: an ‘orderly’ inclusion of the opposition into the polity, a stronger state interventionism in the economy and labor market, and an experimentation with state corporatism. These experiences paved the way for this comtismo-turned-castilhismo-turning-varguismo to enter the national stage two years later. Despite all the compromises with other contenders for power that Vargas had to make thereafter, he and his gaúcho and other co-opted protégés remained united in the strong belief in technical solutions to social problems and a quest for rational institutions to carry out transformative policies. For them, the State was to be agent of development, tutor of corporate interest groups, and now also guarantor of national security. While highlighting the significant, and still underestimated, impact of French positivism on Vargas’s first 15 years in government, the article places emphasis on the pragmatic dimensions of its appropriation, propagation, and reinterpretation by two generations of state-builders.","PeriodicalId":359107,"journal":{"name":"Locus: Revista de História","volume":"148 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133825812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}