Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n193385
C. Wolff, Luzinete Simões Minella, Mara Coelho de Souza Lago, T. R. O. Ramos
{"title":"Mais um número da REF: entre a esperança e os sobressaltos do processo eleitoral","authors":"C. Wolff, Luzinete Simões Minella, Mara Coelho de Souza Lago, T. R. O. Ramos","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n193385","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193385","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67158454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n193093
M. Miranda
Resumen: La psiquis femenina concebida desde la versión biotipológica de la eugenesia, de alto impacto en la Argentina desde la década de 1930, reconoce significativa influencia de teorías de dos reconocidos endocrinólogos europeos, el italiano Nicola Pende y el español Gregorio Marañón. A partir de recuperar sucintamente la recepción local de sus tesis, este trabajo sostiene que esa mirada, dotada de pretensiones de cientificidad, afianzó prejuicios ya existentes respecto a las diferencias entre varones y mujeres, lugar desde donde se pretendió legitimar, dicho sea de paso, los tradicionales roles de género, afincando a la mujer como esposa y madre.
{"title":"Prejuicios de género y biotipología endocrinológica (Argentina, 1930-1945)","authors":"M. Miranda","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n193093","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193093","url":null,"abstract":"Resumen: La psiquis femenina concebida desde la versión biotipológica de la eugenesia, de alto impacto en la Argentina desde la década de 1930, reconoce significativa influencia de teorías de dos reconocidos endocrinólogos europeos, el italiano Nicola Pende y el español Gregorio Marañón. A partir de recuperar sucintamente la recepción local de sus tesis, este trabajo sostiene que esa mirada, dotada de pretensiones de cientificidad, afianzó prejuicios ya existentes respecto a las diferencias entre varones y mujeres, lugar desde donde se pretendió legitimar, dicho sea de paso, los tradicionales roles de género, afincando a la mujer como esposa y madre.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67158285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n177926
Iara Flor Richwin, Valeska Zanello
Resumo: Mulheres em situação de rua sofrem violações e vulnerabilizações específicas e gendradas. Este estudo tem como objetivo examinar as diferentes manifestações e incidências da violência que as atinge. Foram realizadas nove entrevistas aprofundadas e pesquisa de campo de cunho etnográfico. Violências físicas e sexuais revelaram-se os principais deflagradores para a ida para as ruas, mas não sua causalidade, pois incidiram em vidas já devastadas por violências estruturais e interseccionais. O cotidiano nas ruas mostrou-se corroído por violências explícitas e veladas e pela submissão à violência como modo de sobrevivência. Destaca-se que gênero, raça e pobreza são acionados como autorização para a violência sobre os corpos e subjetividades dessas mulheres.
{"title":"“Desde casa, desde berço, desde sempre”: violência e mulheres em situação de rua","authors":"Iara Flor Richwin, Valeska Zanello","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n177926","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n177926","url":null,"abstract":"Resumo: Mulheres em situação de rua sofrem violações e vulnerabilizações específicas e gendradas. Este estudo tem como objetivo examinar as diferentes manifestações e incidências da violência que as atinge. Foram realizadas nove entrevistas aprofundadas e pesquisa de campo de cunho etnográfico. Violências físicas e sexuais revelaram-se os principais deflagradores para a ida para as ruas, mas não sua causalidade, pois incidiram em vidas já devastadas por violências estruturais e interseccionais. O cotidiano nas ruas mostrou-se corroído por violências explícitas e veladas e pela submissão à violência como modo de sobrevivência. Destaca-se que gênero, raça e pobreza são acionados como autorização para a violência sobre os corpos e subjetividades dessas mulheres.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67157896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n193063
E. Bianchi, Macarena Sabin Paz
Resumen: El artículo sigue una perspectiva interseccional situada, e incorpora análisis desde la sociología del diagnóstico y los estudios sociales de los fármacos. El objetivo es analizar un conjunto de fuentes de investigación compuesto por i.: entrevistas semidirigidas a 15 mujeres cis que estuvieron o están internadas en un hospital neuropsiquiátrico de la provincia de Buenos Aires, Argentina; ii. entrevistas semidirigidas a 17 profesionales de los equipos tratantes, y iii. análisis de 10 historias clínicas. Se analizan los diagnósticos de base que recibieron las mujeres, y su variación a lo largo de períodos prolongados de internación, así como la relación entre los diagnósticos de ingreso y los esquemas de administración de medicación psicofarmacológica. La metodología triangula el análisis de fuentes desde métodos y técnicas cualitativas y cuantitativas.
{"title":"Diagnósticos, fármacos y mujeres internadas en un hospital neuropsiquiátrico","authors":"E. Bianchi, Macarena Sabin Paz","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n193063","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193063","url":null,"abstract":"Resumen: El artículo sigue una perspectiva interseccional situada, e incorpora análisis desde la sociología del diagnóstico y los estudios sociales de los fármacos. El objetivo es analizar un conjunto de fuentes de investigación compuesto por i.: entrevistas semidirigidas a 15 mujeres cis que estuvieron o están internadas en un hospital neuropsiquiátrico de la provincia de Buenos Aires, Argentina; ii. entrevistas semidirigidas a 17 profesionales de los equipos tratantes, y iii. análisis de 10 historias clínicas. Se analizan los diagnósticos de base que recibieron las mujeres, y su variación a lo largo de períodos prolongados de internación, así como la relación entre los diagnósticos de ingreso y los esquemas de administración de medicación psicofarmacológica. La metodología triangula el análisis de fuentes desde métodos y técnicas cualitativas y cuantitativas.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67158127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n179660
Manoel Antônio dos Santos, André Villela de Souza Lima-Santos, Jeferson Santos Araújo, Wanderlei Abadio de Oliveira
Resumo: Neste estudo teórico-reflexivo, nos propomos a investigar a construção de versões de masculinidades rurais a partir de uma leitura do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Para tanto, recorremos aos conceitos de masculinidade hegemônica, propostos por Connell, e performatividade, elaborado por Butler. A pesquisa percorre três eixos ordenadores: 1) uma breve exposição sobre as abordagens em masculinidades, resgatando sua gênese nas teorias feministas que inauguraram os estudos de gênero; 2) os processos de generificação na perspectiva da construção da masculinidade rural; 3) uma leitura da relação entre Riobaldo e Diadorim. Destacamos que gênero não se subsome a uma substância, embora reproduza efeitos substanciais, percebidos em distintas versões da masculinidade hegemônica performadas pelo bando de jagunços personificados na epopeia rosiana.
{"title":"Construção das masculinidades rurais em Grande sertão: veredas","authors":"Manoel Antônio dos Santos, André Villela de Souza Lima-Santos, Jeferson Santos Araújo, Wanderlei Abadio de Oliveira","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n179660","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n179660","url":null,"abstract":"Resumo: Neste estudo teórico-reflexivo, nos propomos a investigar a construção de versões de masculinidades rurais a partir de uma leitura do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Para tanto, recorremos aos conceitos de masculinidade hegemônica, propostos por Connell, e performatividade, elaborado por Butler. A pesquisa percorre três eixos ordenadores: 1) uma breve exposição sobre as abordagens em masculinidades, resgatando sua gênese nas teorias feministas que inauguraram os estudos de gênero; 2) os processos de generificação na perspectiva da construção da masculinidade rural; 3) uma leitura da relação entre Riobaldo e Diadorim. Destacamos que gênero não se subsome a uma substância, embora reproduza efeitos substanciais, percebidos em distintas versões da masculinidade hegemônica performadas pelo bando de jagunços personificados na epopeia rosiana.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67157908","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n183497
G. Oliveira, Ana Paula Squinelo
Resumo: A partir da análise do livro Cunhataí: um romance da Guerra do Paraguai (2003), de Maria Filomena Bouissou Lepecki, temos por objetivo debater criticamente o lugar excêntrico que a história oficial destinou às mulheres, em particular, no espaço da Guerra do Paraguai/Guerra Guasu (1864-1870), cenário a partir do qual se desenvolve o enredo. O romance é aqui empreendido como um produto cultural ético, estético e político que se constitui por meio de uma (re)visitação/(re)escritura do episódio bélico a partir da ótica feminina, mobilizando, dessa maneira, vozes outras, formas outras de ser e sentir marcadas nesses corpos dissidentes. Sob essa perspectiva, nossa proposta é apresentar o debate historiográfico em torno do conflito platino com vistas a discutir como a ficção literária de Maria Filomena Bouissou Lepecki questiona a narrativa oficial da Guerra do Paraguai/Guerra Guasu ao tornar visível o papel das mulheres nesse conflito bélico.
{"title":"Guerras, invisibilização, protagonismo e resistência feminina no romance Cunhataí","authors":"G. Oliveira, Ana Paula Squinelo","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n183497","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183497","url":null,"abstract":"Resumo: A partir da análise do livro Cunhataí: um romance da Guerra do Paraguai (2003), de Maria Filomena Bouissou Lepecki, temos por objetivo debater criticamente o lugar excêntrico que a história oficial destinou às mulheres, em particular, no espaço da Guerra do Paraguai/Guerra Guasu (1864-1870), cenário a partir do qual se desenvolve o enredo. O romance é aqui empreendido como um produto cultural ético, estético e político que se constitui por meio de uma (re)visitação/(re)escritura do episódio bélico a partir da ótica feminina, mobilizando, dessa maneira, vozes outras, formas outras de ser e sentir marcadas nesses corpos dissidentes. Sob essa perspectiva, nossa proposta é apresentar o debate historiográfico em torno do conflito platino com vistas a discutir como a ficção literária de Maria Filomena Bouissou Lepecki questiona a narrativa oficial da Guerra do Paraguai/Guerra Guasu ao tornar visível o papel das mulheres nesse conflito bélico.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67157859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n193197
Andrea Bielli, Pilar Bacci, Gabriela Bruno, N. Calisto
Resumen: En este artículo nos proponemos revisar una vez más el lazo entre mujeres y psicofármacos a partir de tres investigaciones cualitativas realizadas en Uruguay desde 2013 a 2019 que han abordado la prescripción y el consumo de psicofármacos benzodiacepínicos y antidepresivos en Montevideo. Intentaremos responder qué es lo que hace que las mujeres sean identificadas como las pacientes típicas en los servicios de salud y por qué las mujeres dirigen allí sus experiencias de dolor psíquico y asumen los tratamientos psicofarmacológicos propuestos. Los resultados que se presentan dan cuenta de cómo, a pesar de la visibilización de esta problemática, los roles, las expectativas ligadas al género y las circunstancias socioeconómicas adversas hacen que persista la naturalización del consumo de psicofármacos en mujeres.
{"title":"Cambiar para que todo siga igual: mujeres y psicofármacos en Uruguay","authors":"Andrea Bielli, Pilar Bacci, Gabriela Bruno, N. Calisto","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n193197","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193197","url":null,"abstract":"Resumen: En este artículo nos proponemos revisar una vez más el lazo entre mujeres y psicofármacos a partir de tres investigaciones cualitativas realizadas en Uruguay desde 2013 a 2019 que han abordado la prescripción y el consumo de psicofármacos benzodiacepínicos y antidepresivos en Montevideo. Intentaremos responder qué es lo que hace que las mujeres sean identificadas como las pacientes típicas en los servicios de salud y por qué las mujeres dirigen allí sus experiencias de dolor psíquico y asumen los tratamientos psicofarmacológicos propuestos. Los resultados que se presentan dan cuenta de cómo, a pesar de la visibilización de esta problemática, los roles, las expectativas ligadas al género y las circunstancias socioeconómicas adversas hacen que persista la naturalización del consumo de psicofármacos en mujeres.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67158294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n181443
Adriana Rodríguez Barraza, Daniela Aguirre Pérez
Resumen: Desde un paradigma cualitativo crítico, se parte de la propuesta metodológica de los itinerarios corporales de Mari Luz Esteban (2004), para abordar las vivencias y reflexiones que la periodista Oriana Fallaci plantea en su obra Carta a un niño que nunca nació (2000). Se emplea la maternidad como categoría de análisis desplegada en tres subcategorías: 1) Demanda o decisión, 2) La experiencia corporal reflexiva, y 3) Otras perspectivas de maternidad. En este recorrido, se cuestiona el instinto maternal como parte de identidad irrenunciable de la mujer, y se resalta la apertura de Fallaci en su texto para nuevas formas de vivenciar y posicionarse ante la maternidad, lo cual le permite irse abriendo paso, y a su vez, abrir paso y posibilidad a otras mujeres.
{"title":"La maternidad como experiencia corporal reflexiva: Carta a un niño que nunca nació","authors":"Adriana Rodríguez Barraza, Daniela Aguirre Pérez","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n181443","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n181443","url":null,"abstract":"Resumen: Desde un paradigma cualitativo crítico, se parte de la propuesta metodológica de los itinerarios corporales de Mari Luz Esteban (2004), para abordar las vivencias y reflexiones que la periodista Oriana Fallaci plantea en su obra Carta a un niño que nunca nació (2000). Se emplea la maternidad como categoría de análisis desplegada en tres subcategorías: 1) Demanda o decisión, 2) La experiencia corporal reflexiva, y 3) Otras perspectivas de maternidad. En este recorrido, se cuestiona el instinto maternal como parte de identidad irrenunciable de la mujer, y se resalta la apertura de Fallaci en su texto para nuevas formas de vivenciar y posicionarse ante la maternidad, lo cual le permite irse abriendo paso, y a su vez, abrir paso y posibilidad a otras mujeres.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67158086","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-21DOI: 10.1590/1806-9584-2023v31n183266
Ana Paula Silva Hining, Maria Juracy Filgueiras Toneli
Resumo: A noção de cisgeneridade, da maneira como é tematizada pelo transfeminismo brasileiro, mais do que marcar os sujeitos cuja identidade de gênero coincide com o sexo designado no nascimento, permite colocar sob análise crítica o funcionamento das normas que produzem a ideia de um sexo natural e estável. Assim, trata-se, sobretudo, de problematizar as formas por meio das quais a cisgeneridade funciona como norma, projetando-se como expressão verdadeira do sexo e organizando o domínio de inteligibilidade do gênero. Neste artigo, veremos como o pensamento transfeminista brasileiro utiliza a cisgeneridade como categoria analítica para discutir os modos como o sexo/gênero são produzidos mediante uma matriz normativa que segmenta as posições de gênero em modalidades dicotômicas de real/artificial, natural/construído.
{"title":"Cisgeneridade: um operador analítico no transfeminismo brasileiro","authors":"Ana Paula Silva Hining, Maria Juracy Filgueiras Toneli","doi":"10.1590/1806-9584-2023v31n183266","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183266","url":null,"abstract":"Resumo: A noção de cisgeneridade, da maneira como é tematizada pelo transfeminismo brasileiro, mais do que marcar os sujeitos cuja identidade de gênero coincide com o sexo designado no nascimento, permite colocar sob análise crítica o funcionamento das normas que produzem a ideia de um sexo natural e estável. Assim, trata-se, sobretudo, de problematizar as formas por meio das quais a cisgeneridade funciona como norma, projetando-se como expressão verdadeira do sexo e organizando o domínio de inteligibilidade do gênero. Neste artigo, veremos como o pensamento transfeminista brasileiro utiliza a cisgeneridade como categoria analítica para discutir os modos como o sexo/gênero são produzidos mediante uma matriz normativa que segmenta as posições de gênero em modalidades dicotômicas de real/artificial, natural/construído.","PeriodicalId":35913,"journal":{"name":"Revista Estudos Feministas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67157815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}