Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.14436/2358-2545.12.2.070-075.oar
C. Morais, Aline Thomazelli Peres Tomazoli, Marcos Sérgio Endo, Nair Narumi Orita Pavan
Introdução: A perfuração radicular é uma comunicação indesejada entre o sistema de canais radiculares e o ligamento periodontal. Embora seja patológica em algumas situações clínicas, normalmente é causada por eventos iatrogênicos. Objetivo: Relatar o tratamento da perfuração radicular de um dente #21, por meio do selamento tardio com cimento biocerâmico MTA HP Repair®. Caso clínico: Após o diagnóstico da perfuração infraóssea no terço médio da raiz, realizou-se a abertura coronária, odontometria, preparo do canal e da área da perfuração, utilizando- se irrigação com soro fisiológico e pontas ultrassônicas. Em seguida, foi realizada a medicação intracanal com pasta de hidróxido de cálcio por 45 dias. Na sessão seguinte, clinicamente, o dente apresentou-se assintomático e com ausência de sangramento, sendo, então, realizada a obturação do canal e da área da perfuração com o cimento MTA HP Repair®. Conclusão: A utilização de recursos de diagnóstico como a tomografia de feixe cônico, aliada a tecnologias como localizadores eletrônicos apicais e insertos ultrassônicos, auxiliou na eficácia e sucesso do tratamento. O uso do cimento biocerâmico MTA HP Repair® permitiu tanto o selamento da perfuração quanto a obturação do canal radicular.
简介:根管穿孔是根管系统与牙周韧带之间不必要的沟通。虽然在某些临床情况下是病理的,但它通常是由医源性事件引起的。摘要目的:报道生物陶瓷水泥MTA HP Repair®延迟封闭21号牙根穿孔的治疗效果。临床病例:诊断根中三分之一骨下穿孔后,进行冠状动脉开孔、牙测量、根管预备和穿孔区域,使用生理盐水冲洗和超声提示。然后用氢氧化钙膏进行气管内用药45天。在接下来的治疗中,临床表现为无症状和无出血,然后用MTA HP Repair®水泥填充根管和穿孔区域。结论:锥形束断层扫描等诊断资源的使用,结合电子根尖定位器和超声插入器等技术,有助于治疗的有效性和成功。使用生物陶瓷水泥MTA HP Repair®可以封闭穿孔和根管封闭。
{"title":"Tratamento de perfuração radicular em dente anterior com cimento biocerâmico: relato de caso","authors":"C. Morais, Aline Thomazelli Peres Tomazoli, Marcos Sérgio Endo, Nair Narumi Orita Pavan","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.070-075.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.070-075.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A perfuração radicular é uma comunicação indesejada entre o sistema de canais radiculares e o ligamento periodontal. Embora seja patológica em algumas situações clínicas, normalmente é causada por eventos iatrogênicos. Objetivo: Relatar o tratamento da perfuração radicular de um dente #21, por meio do selamento tardio com cimento biocerâmico MTA HP Repair®. Caso clínico: Após o diagnóstico da perfuração infraóssea no terço médio da raiz, realizou-se a abertura coronária, odontometria, preparo do canal e da área da perfuração, utilizando- se irrigação com soro fisiológico e pontas ultrassônicas. Em seguida, foi realizada a medicação intracanal com pasta de hidróxido de cálcio por 45 dias. Na sessão seguinte, clinicamente, o dente apresentou-se assintomático e com ausência de sangramento, sendo, então, realizada a obturação do canal e da área da perfuração com o cimento MTA HP Repair®. Conclusão: A utilização de recursos de diagnóstico como a tomografia de feixe cônico, aliada a tecnologias como localizadores eletrônicos apicais e insertos ultrassônicos, auxiliou na eficácia e sucesso do tratamento. O uso do cimento biocerâmico MTA HP Repair® permitiu tanto o selamento da perfuração quanto a obturação do canal radicular.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46018165","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.14436/2358-2545.12.2.028-036.oar
A. C. Rego, Cesar Augusto Perini Rosas, C. E. Bueno, Emílio Henrique Rocha Gonçalves Ferreira, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin
Introdução: O tratamento dos canais radiculares está associado a circunstâncias aleatórias imprevistas e indesejadas, geralmente definidas como acidentes de procedimento. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência de acidentes e complicações endodônticas entre os profissionais da Odontologia no estado do Pará. Métodos: Foram obtidos 151 questionários, respondidos por meio digital, no período de julho-novembro de 2017, utilizando o serviço disponível em www.surveymonkey.com. Foram completamente preenchidos e incluídos no estudo 135 questionários. O programa estatístico IBM SPSS (Statistical Package for Social Sciences), em sua versão 23.0, foi usado para a obtenção dos resultados, e o Teste da Razão de Verossimilhança foi empregado com o intuito de se verificar as associações entre grupos, a um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que 46,66% dos entrevistados eram pós-graduados em Endodontia, 34,83% eram clínicos gerais e 18,51% tinham outras especialidades. Dos especialistas em Endodontia, 91,90% responderam já ter fraturado instrumentos dentro do canal radicular, e 42,20% dos clínicos gerais afirmaram ter passado pela experiência de fratura (p<0,001). Acidentes como a perfuração foram relatados por 54,80% dos especialistas e 44,40% dos clínicos gerais (p=0,551), e acidentes com hipoclorito de sódio foram relatados por 42,60% dos especialistas em Endodontia e por 47,80% dos clínicos gerais (p=0,642). Conclusão: Concluiu-se que cursos de atualização devem ser realizados, com incorporação de novas tecnologias pelos profissionais, para evitar acidentes endodônticos, e que, principalmente, o uso frequente do dique de borracha é imprescindível.
{"title":"Prevalência de acidentes endodônticos e sua associação com o perfil dos cirurgiões-dentistas do estado do Pará/Brasil","authors":"A. C. Rego, Cesar Augusto Perini Rosas, C. E. Bueno, Emílio Henrique Rocha Gonçalves Ferreira, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.028-036.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.028-036.oar","url":null,"abstract":"Introdução: O tratamento dos canais radiculares está associado a circunstâncias aleatórias imprevistas e indesejadas, geralmente definidas como acidentes de procedimento. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência de acidentes e complicações endodônticas entre os profissionais da Odontologia no estado do Pará. Métodos: Foram obtidos 151 questionários, respondidos por meio digital, no período de julho-novembro de 2017, utilizando o serviço disponível em www.surveymonkey.com. Foram completamente preenchidos e incluídos no estudo 135 questionários. O programa estatístico IBM SPSS (Statistical Package for Social Sciences), em sua versão 23.0, foi usado para a obtenção dos resultados, e o Teste da Razão de Verossimilhança foi empregado com o intuito de se verificar as associações entre grupos, a um nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se que 46,66% dos entrevistados eram pós-graduados em Endodontia, 34,83% eram clínicos gerais e 18,51% tinham outras especialidades. Dos especialistas em Endodontia, 91,90% responderam já ter fraturado instrumentos dentro do canal radicular, e 42,20% dos clínicos gerais afirmaram ter passado pela experiência de fratura (p<0,001). Acidentes como a perfuração foram relatados por 54,80% dos especialistas e 44,40% dos clínicos gerais (p=0,551), e acidentes com hipoclorito de sódio foram relatados por 42,60% dos especialistas em Endodontia e por 47,80% dos clínicos gerais (p=0,642). Conclusão: Concluiu-se que cursos de atualização devem ser realizados, com incorporação de novas tecnologias pelos profissionais, para evitar acidentes endodônticos, e que, principalmente, o uso frequente do dique de borracha é imprescindível.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43821216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.14436/2358-2545.12.2.022-027.oar
Marcelo Augusto Seron, Renata Fernandes, F. R. Victorino
Introdução: Agitar a solução irrigadora durante o preparo químico-mecânico auxilia na desobstrução dos túbulos dentinários, melhorando a descontaminação endodôntica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de limpeza da agitação rotatória e da agitação ultrassônica do terço apical de canais radiculares. Métodos: Foram usados 40 dentes unirradiculares humanos extraídos com canal único, reto, com rizogênese completa e sem tratamento endodôntico prévio. Após abertura coronária, realizou-se o preparo químico-mecânico e os dentes foram divididos em quatro grupos com dez espécimes, de acordo com a limpeza final: Grupo Sem Agitação – canais irrigados com EDTA a 17% e NaOCl a 1%; Grupo I – agitação com Easy Clean®; Grupo II – agitação com espiral Lentulo; e Grupo III – agitação ultrassônica com Irrisonic®. Para análise, utilizou-se microscópio eletrônico de varredura, as coroas dos dentes foram removidas e as raízes, clivadas longitudinalmente, observando apenas o terço apical, 3 mm acima do ápice radicular das raízes. O aumento das imagens foi fixado em 750x. A limpeza da parede dentinária foi determinada pelo número de túbulos dentinários abertos, usando o software Image Tool 3.1. Para análise estatística dos dados obtidos, utilizou-se teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). As médias de túbulos dentinários abertos nos Grupos I, II, III e Sem Agitação foram 81, 100, 111 e 74, respectivamente. Conclusão: Os três diferentes sistemas apresentaram resultados semelhantes, a ativação do EDTA nos modos rotatório ou ultrassônico não melhorou a remoção da smear layer.
{"title":"Avaliação de diferentes sistemas de ativação de irrigantes na remoção de smear layer","authors":"Marcelo Augusto Seron, Renata Fernandes, F. R. Victorino","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.022-027.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.022-027.oar","url":null,"abstract":"Introdução: Agitar a solução irrigadora durante o preparo químico-mecânico auxilia na desobstrução dos túbulos dentinários, melhorando a descontaminação endodôntica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de limpeza da agitação rotatória e da agitação ultrassônica do terço apical de canais radiculares. Métodos: Foram usados 40 dentes unirradiculares humanos extraídos com canal único, reto, com rizogênese completa e sem tratamento endodôntico prévio. Após abertura coronária, realizou-se o preparo químico-mecânico e os dentes foram divididos em quatro grupos com dez espécimes, de acordo com a limpeza final: Grupo Sem Agitação – canais irrigados com EDTA a 17% e NaOCl a 1%; Grupo I – agitação com Easy Clean®; Grupo II – agitação com espiral Lentulo; e Grupo III – agitação ultrassônica com Irrisonic®. Para análise, utilizou-se microscópio eletrônico de varredura, as coroas dos dentes foram removidas e as raízes, clivadas longitudinalmente, observando apenas o terço apical, 3 mm acima do ápice radicular das raízes. O aumento das imagens foi fixado em 750x. A limpeza da parede dentinária foi determinada pelo número de túbulos dentinários abertos, usando o software Image Tool 3.1. Para análise estatística dos dados obtidos, utilizou-se teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). As médias de túbulos dentinários abertos nos Grupos I, II, III e Sem Agitação foram 81, 100, 111 e 74, respectivamente. Conclusão: Os três diferentes sistemas apresentaram resultados semelhantes, a ativação do EDTA nos modos rotatório ou ultrassônico não melhorou a remoção da smear layer.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42055179","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.14436/2358-2545.12.2.051-056.oar
Camilla dos Santos Tibúrcio Machado, Leonardo Thomasi Jahnke, Renata Dornelles Morgental, Gabriel Mohr Franciosi, Carlos Alexandre Souza Bier
Introdução: A reabsorção inflamatória interna é uma condição rara, caracterizada por uma inflamação crônica da polpa, apresentando a formação de tecido de granulação com exposição de dentina mineralizada. Quando uma perfuração é detectada, o tratamento conservador ou cirúrgico pode ser indicado. Objetivo: O presente relato de caso descreve uma reabsorção interna perfurante de rápida evolução em molar inferior, que foi tratada com Agregado de Trióxido Mineral (MTA) como material obturador. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 23 anos de idade, apresentou dor à mastigação no dente #36. Foi estabelecido o diagnóstico de periodontite apical aguda causada por contato prematuro, e o tratamento foi ajuste oclusal associado à prescrição de anti-inflamatório. Seis meses depois, nenhum sintoma foi relatado. Porém, a radiografia periapical mostrou uma reabsorção interna de grande dimensão na raiz mesial, associada à lesão de furca. Ao exame tomográfico, foi possível observar a presença de reabsorção interna do tipo perfurante. O tratamento endodôntico foi realizado e o canal foi obturado com MTA. Resultados: No acompanhamento de dois anos, as imagens tomográficas do dente mostraram cicatrização total do tecido ósseo e o dente estava clinicamente em função e sem sintomas. Conclusões: O tratamento de uma reabsorção interna perfurante pode ser conduzido com sucesso sem intervenção cirúrgica, quando um material bioativo apropriado é utilizado para preencher o canal. No entanto, um efetivo preparo biomecânico do sistema de canais radiculares deve ser realizado para se alcançar esse resultado.
{"title":"Tratamento conservador de reabsorção interna perfurante com MTA: relato de caso com acompanhamento de 24 meses","authors":"Camilla dos Santos Tibúrcio Machado, Leonardo Thomasi Jahnke, Renata Dornelles Morgental, Gabriel Mohr Franciosi, Carlos Alexandre Souza Bier","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.051-056.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.051-056.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A reabsorção inflamatória interna é uma condição rara, caracterizada por uma inflamação crônica da polpa, apresentando a formação de tecido de granulação com exposição de dentina mineralizada. Quando uma perfuração é detectada, o tratamento conservador ou cirúrgico pode ser indicado. Objetivo: O presente relato de caso descreve uma reabsorção interna perfurante de rápida evolução em molar inferior, que foi tratada com Agregado de Trióxido Mineral (MTA) como material obturador. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 23 anos de idade, apresentou dor à mastigação no dente #36. Foi estabelecido o diagnóstico de periodontite apical aguda causada por contato prematuro, e o tratamento foi ajuste oclusal associado à prescrição de anti-inflamatório. Seis meses depois, nenhum sintoma foi relatado. Porém, a radiografia periapical mostrou uma reabsorção interna de grande dimensão na raiz mesial, associada à lesão de furca. Ao exame tomográfico, foi possível observar a presença de reabsorção interna do tipo perfurante. O tratamento endodôntico foi realizado e o canal foi obturado com MTA. Resultados: No acompanhamento de dois anos, as imagens tomográficas do dente mostraram cicatrização total do tecido ósseo e o dente estava clinicamente em função e sem sintomas. Conclusões: O tratamento de uma reabsorção interna perfurante pode ser conduzido com sucesso sem intervenção cirúrgica, quando um material bioativo apropriado é utilizado para preencher o canal. No entanto, um efetivo preparo biomecânico do sistema de canais radiculares deve ser realizado para se alcançar esse resultado.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42598381","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A real vitalidade da polpa depende, principalmente, do suprimento sanguíneo, e não de uma resposta neural. Objetivo: Tomando esse conceito, o presente estudo avaliou o conhecimento e a atitude de endodontistas em relação à interpretação dos testes de sensibilidade pulpar para determinar a vitalidade da polpa. Material e Métodos: Um estudo transversal baseado em questionários foi realizado entre os endodontistas do estado de Tamil Nadu (Índia). O tamanho amostral foi determinado em 350. O questionário continha 16 perguntas fechadas, que foram aplicadas online, de forma aleatória, aos participantes. A análise dos dados foi feita usando estatística descritiva. Resultados: Ao analisar os dados, observou-se que 299 participantes preferiam utilizar testes de sensibilidade pulpar para o diagnóstico, enquanto apenas 3 participantes relataram usar o teste de vascularização da polpa. Apenas 87 participantes afirmaram que tanto a sensibilidade quanto a circulação sanguínea na polpa devem ser avaliadas para se determinar o real estado da polpa. A maioria dos participantes tinha conhecimento de que, no caso de dente traumatizado em que os vasos sanguíneos permanecem intactos, ocorre parestesia temporária. Conclusão: Esse estudo concluiu que os participantes têm conhecimento médio sobre a interpretação dos testes de vitalidade pulpar para determinar o real estado da polpa.
{"title":"Conhecimento e atitude dos endodontistas na interpretação de testes pulpares: estudo transversal baseado em questionários","authors":"Kavalipurapu Venkata Teja, Sindhu Ramesh, Kaligotla Apoorva Vasundhara","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.009-016.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.009-016.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A real vitalidade da polpa depende, principalmente, do suprimento sanguíneo, e não de uma resposta neural. Objetivo: Tomando esse conceito, o presente estudo avaliou o conhecimento e a atitude de endodontistas em relação à interpretação dos testes de sensibilidade pulpar para determinar a vitalidade da polpa. Material e Métodos: Um estudo transversal baseado em questionários foi realizado entre os endodontistas do estado de Tamil Nadu (Índia). O tamanho amostral foi determinado em 350. O questionário continha 16 perguntas fechadas, que foram aplicadas online, de forma aleatória, aos participantes. A análise dos dados foi feita usando estatística descritiva. Resultados: Ao analisar os dados, observou-se que 299 participantes preferiam utilizar testes de sensibilidade pulpar para o diagnóstico, enquanto apenas 3 participantes relataram usar o teste de vascularização da polpa. Apenas 87 participantes afirmaram que tanto a sensibilidade quanto a circulação sanguínea na polpa devem ser avaliadas para se determinar o real estado da polpa. A maioria dos participantes tinha conhecimento de que, no caso de dente traumatizado em que os vasos sanguíneos permanecem intactos, ocorre parestesia temporária. Conclusão: Esse estudo concluiu que os participantes têm conhecimento médio sobre a interpretação dos testes de vitalidade pulpar para determinar o real estado da polpa.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41830985","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.14436/2358-2545.12.2.044-050.oar
Fabíola Bastos de Carvalho, Hannah Barros Simões, M. Cangussu, Luis Cardoso Rasquin
Introdução: Os detritos dentinários produzidos na instrumentação podem ser considerados clinicamente relevantes porque podem abrigar conteúdo microbiano não removido pelos procedimentos de desinfecção. Objetivos: Avaliar diferentes técnicas de agitação (agitação dinâmica manual, agitação com instrumento XP-Endo Finisher e irrigação ultrassônica passiva) na limpeza de detritos dentinários presentes em sulcos artificiais criados nas paredes do canal radicular. Métodos: 36 dentes humanos extraídos, unirradiculares, foram distribuídos em cinco grupos, de acordo com o protocolo de agitação: grupo controle negativo (GCN); grupo controle positivo (GCP); agitação dinâmica manual (ADM); irrigação ultrassônica passiva (PUI); e agitação com instrumento XP-Endo Finisher (XP). Após o preparo do canal radicular, os dentes foram clivados, com o objetivo de confeccionar um sulco longitudinal na parede interna vestibular dos canais radiculares para colocação de detritos dentinários. As amostras foram colocadas em mufla para realização dos protocolos de agitação. A avaliação da remoção dos detritos dos sulcos foi feita por meio de lupa estereoscópica. Resultados: Observou-se maior remoção dos detritos dentinários (p<0,05) nos grupos PUI e XP, em comparação com o grupo ADM. Não foi observada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) entre os grupos PUI e XP. Conclusão: Pode-se concluir que os protocolos que utilizaram a agitação mecânica (PUI e XP) se mostraram mais eficazes na remoção dos detritos dentinários dos sulcos artificiais no canal radicular do que a agitação manual.
{"title":"Análise da agitação manual e agitação mecânica na remoção de detritos dentinários presentes em sulcos artificiais no canal radicular","authors":"Fabíola Bastos de Carvalho, Hannah Barros Simões, M. Cangussu, Luis Cardoso Rasquin","doi":"10.14436/2358-2545.12.2.044-050.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.2.044-050.oar","url":null,"abstract":"Introdução: Os detritos dentinários produzidos na instrumentação podem ser considerados clinicamente relevantes porque podem abrigar conteúdo microbiano não removido pelos procedimentos de desinfecção. Objetivos: Avaliar diferentes técnicas de agitação (agitação dinâmica manual, agitação com instrumento XP-Endo Finisher e irrigação ultrassônica passiva) na limpeza de detritos dentinários presentes em sulcos artificiais criados nas paredes do canal radicular. Métodos: 36 dentes humanos extraídos, unirradiculares, foram distribuídos em cinco grupos, de acordo com o protocolo de agitação: grupo controle negativo (GCN); grupo controle positivo (GCP); agitação dinâmica manual (ADM); irrigação ultrassônica passiva (PUI); e agitação com instrumento XP-Endo Finisher (XP). Após o preparo do canal radicular, os dentes foram clivados, com o objetivo de confeccionar um sulco longitudinal na parede interna vestibular dos canais radiculares para colocação de detritos dentinários. As amostras foram colocadas em mufla para realização dos protocolos de agitação. A avaliação da remoção dos detritos dos sulcos foi feita por meio de lupa estereoscópica. Resultados: Observou-se maior remoção dos detritos dentinários (p<0,05) nos grupos PUI e XP, em comparação com o grupo ADM. Não foi observada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) entre os grupos PUI e XP. Conclusão: Pode-se concluir que os protocolos que utilizaram a agitação mecânica (PUI e XP) se mostraram mais eficazes na remoção dos detritos dentinários dos sulcos artificiais no canal radicular do que a agitação manual.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47500011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-01DOI: 10.14436/2358-2545.12.1.052-058.oar
Inês Ferreira, Irene Pina-Vaz
Introdução: As fraturas longitudinais de dentes íntegros ou com restauração de Classe I não são comuns. O envelhecimento e uma maior consciência de dentes fissurados podem explicar o crescente número de casos reportados. Objetivo: O objetivo do presente artigo é descrever dois casos de fratura dentária longitudinal, ocorridas em um pré-molar superior intacto e em um molar inferior com uma restauração de Classe I, com diferentes orientações da linha de fratura. Métodos: Avaliação clínica de dois casos de dentes rachados, evidenciando o diagnóstico e o tratamento. Os fragmentos extraídos foram observados clinicamente e, em um dos dentes, a dinâmica do início e progressão da fratura foi investigada. Resultados: No caso 1, marcas de fratura na superfície dos fragmentos extraídos evidenciaram o local de início e a taxa de progressão da fratura. No caso 2, a observação do dente extraído, com o tecido granulomatoso aderido apenas nos dois terços coronais da raiz, contribuiu para explicar a sobreposição da área de radioluscência, contrastando com a superfície de corte “limpo” do terço apical. Conclusões: As caracterís- ticas clínicas dos dentes rachados destacam a importância da observação dos fragmentos extraídos, para uma melhor compreensão do mecanismo de fratura.
{"title":"Fraturas dentárias longitudinais em dente previamente intacto e em dente com restauração de Classe I: relato de dois casos clínicos com síndrome do dente rachado","authors":"Inês Ferreira, Irene Pina-Vaz","doi":"10.14436/2358-2545.12.1.052-058.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.1.052-058.oar","url":null,"abstract":"Introdução: As fraturas longitudinais de dentes íntegros ou com restauração de Classe I não são comuns. O envelhecimento e uma maior consciência de dentes fissurados podem explicar o crescente número de casos reportados. Objetivo: O objetivo do presente artigo é descrever dois casos de fratura dentária longitudinal, ocorridas em um pré-molar superior intacto e em um molar inferior com uma restauração de Classe I, com diferentes orientações da linha de fratura. Métodos: Avaliação clínica de dois casos de dentes rachados, evidenciando o diagnóstico e o tratamento. Os fragmentos extraídos foram observados clinicamente e, em um dos dentes, a dinâmica do início e progressão da fratura foi investigada. Resultados: No caso 1, marcas de fratura na superfície dos fragmentos extraídos evidenciaram o local de início e a taxa de progressão da fratura. No caso 2, a observação do dente extraído, com o tecido granulomatoso aderido apenas nos dois terços coronais da raiz, contribuiu para explicar a sobreposição da área de radioluscência, contrastando com a superfície de corte “limpo” do terço apical. Conclusões: As caracterís- ticas clínicas dos dentes rachados destacam a importância da observação dos fragmentos extraídos, para uma melhor compreensão do mecanismo de fratura.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42129170","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-01DOI: 10.14436/2358-2545.12.1.073-079.oar
F. C. Yamashita, Amanda Lury Yamashita, Cássia Almeida Fiorentini, Elen-de Souza Tolentino, Alfredo Franco Queiroz, M. Chicarelli, L. C. V. Iwaki
Introdução: O dens invaginatus (DI) está associado com a anatomia dental interna complexa. Objetivo: O presente estudo relata um caso de tratamento não cirúrgico de DI do tipo III de Oehlers associado a uma lesão apical extensa no incisivo central inferior, no qual a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) teve papel importante no diagnóstico e tratamento. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 17 anos de idade, com queixa de dor e inchaço, foi encaminhado para tratamento endodôntico do dente #41, com ápice fechado, diagnosticado com DI tipo III nos exames clínico e radiográfico. A TCFC permitiu uma avaliação detalhada da anatomia interna, região apical e estruturas adjacentes. Resultados: O tratamento endodôntico convencional da invaginação e do canal principal foi realizado com sucesso, permitindo eliminar o processo infeccioso e promover a neoformação óssea apical. Conclusão: A abordagem não cirúrgica do DI tipo III foi eficiente nesse caso, com baixa morbidade do paciente, remissão completa dos sintomas e reparo da região apical.
{"title":"Tratamento endodôntico não cirúrgico de dens invaginatus tipo III no incisivo central inferior","authors":"F. C. Yamashita, Amanda Lury Yamashita, Cássia Almeida Fiorentini, Elen-de Souza Tolentino, Alfredo Franco Queiroz, M. Chicarelli, L. C. V. Iwaki","doi":"10.14436/2358-2545.12.1.073-079.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.1.073-079.oar","url":null,"abstract":"Introdução: O dens invaginatus (DI) está associado com a anatomia dental interna complexa. Objetivo: O presente estudo relata um caso de tratamento não cirúrgico de DI do tipo III de Oehlers associado a uma lesão apical extensa no incisivo central inferior, no qual a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) teve papel importante no diagnóstico e tratamento. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 17 anos de idade, com queixa de dor e inchaço, foi encaminhado para tratamento endodôntico do dente #41, com ápice fechado, diagnosticado com DI tipo III nos exames clínico e radiográfico. A TCFC permitiu uma avaliação detalhada da anatomia interna, região apical e estruturas adjacentes. Resultados: O tratamento endodôntico convencional da invaginação e do canal principal foi realizado com sucesso, permitindo eliminar o processo infeccioso e promover a neoformação óssea apical. Conclusão: A abordagem não cirúrgica do DI tipo III foi eficiente nesse caso, com baixa morbidade do paciente, remissão completa dos sintomas e reparo da região apical.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49442066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-01DOI: 10.14436/2358-2545.12.1.059-064.oar
Flávio de Almeida Gomes, Cláudio Maníglia Ferreira, M. M. Vitoriano, B. A. Aguiar, F. G. Pappen, B. C. Vasconcelos
Introdução: O estabelecimento de um comprimento de trabalho correto durante o tratamento do canal radicular é uma etapa primordial para o sucesso endodôntico, mas a complexidade anatômica da região apical do sistema de canais radiculares cria desafios à instrumentação endodôntica. Objetivo: A presente série de casos descreve três diferentes variações anatômicas da posição do forame apical e discute a importância do correto diagnóstico e conhecimento do sistema do canal radicular, para o sucesso do tratamento endodôntico. Relato de caso: o primeiro caso trata-se de um dente #25 encaminhado para retratamento. Na Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), foi observado o conduto palatino não obturado e os forames extremamente lateralizados; o segundo caso trata-se de um dente #25 com apenas um conduto, cujo forame encontrava-se lateralizado em sentido distopalatino; e o terceiro caso trata-se de um dente #11 com o forame direcionado para vestibular. Conclusão: Esse artigo destaca uma variante anatômica comum, o desvio lateral do forame apical em relação ao ápice radicular. Embora comum, essa condição é difícil de dominar, exigindo cuidadosa exploração endodôntica acompanhada por localizadores foraminais eletrônicos. Os casos aqui relatados sugerem que a TCFC contribuiu efetivamente para a determinação do comprimento real do canal, enquanto a radiografia periapical não conseguiu identificar configurações complexas do sistema de canais.
{"title":"Influência da posição do forame apical no tratamento endodôntico: relato de série de casos","authors":"Flávio de Almeida Gomes, Cláudio Maníglia Ferreira, M. M. Vitoriano, B. A. Aguiar, F. G. Pappen, B. C. Vasconcelos","doi":"10.14436/2358-2545.12.1.059-064.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.1.059-064.oar","url":null,"abstract":"Introdução: O estabelecimento de um comprimento de trabalho correto durante o tratamento do canal radicular é uma etapa primordial para o sucesso endodôntico, mas a complexidade anatômica da região apical do sistema de canais radiculares cria desafios à instrumentação endodôntica. Objetivo: A presente série de casos descreve três diferentes variações anatômicas da posição do forame apical e discute a importância do correto diagnóstico e conhecimento do sistema do canal radicular, para o sucesso do tratamento endodôntico. Relato de caso: o primeiro caso trata-se de um dente #25 encaminhado para retratamento. Na Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), foi observado o conduto palatino não obturado e os forames extremamente lateralizados; o segundo caso trata-se de um dente #25 com apenas um conduto, cujo forame encontrava-se lateralizado em sentido distopalatino; e o terceiro caso trata-se de um dente #11 com o forame direcionado para vestibular. Conclusão: Esse artigo destaca uma variante anatômica comum, o desvio lateral do forame apical em relação ao ápice radicular. Embora comum, essa condição é difícil de dominar, exigindo cuidadosa exploração endodôntica acompanhada por localizadores foraminais eletrônicos. Os casos aqui relatados sugerem que a TCFC contribuiu efetivamente para a determinação do comprimento real do canal, enquanto a radiografia periapical não conseguiu identificar configurações complexas do sistema de canais.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43771550","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-01DOI: 10.14436/2358-2545.12.1.016-022.oar
Gabriel Garcia de Carvalho, Ana Eliza de Oliveira Dal Piva, P. C. D. C. Silva, J. Caldas, Heloísa Helena Pinho Veloso
Introdução: A periodontite apical (PA) é uma infecção endodôntica com alto índice de relato de falhas de tratamento. É necessária atenção redobrada no tratamento, visto que a terapia endodôntica tradicional para necrose pulpar pode não ser suficiente. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar os protocolos clínicos adotados no tratamento da periodontite apical, em uma amostra de faculdades de Odontologia brasileiras. Métodos: Protocolos para o tratamento da PA foram avaliados em universidades públicas brasileiras, sendo consideradas nesse estudo vinte faculdades de Odontologia. Uma série de questões padronizadas e validadas foi enviada para avaliar os detalhes do protocolo para o tratamento da PA. Os questionários continham itens referentes ao diagnóstico por imagem, prescrição de medicamentos, solução irrigante, técnica de preparo biomecânico, curativo intracanal, número de sessões e tipo de cimento obturador. Os dados foram obtidos, analisados e expostos em forma de tabela e gráfico. Resultados: A maioria dos protocolos adotados para o tratamento da PA em instituições públicas nacionais nas capitais brasileiras é caracterizada pelo uso de radiografia periapical para diagnóstico por imagem, múltiplas visitas para preparo radicular, hipoclorito de sódio a 2,5% como solução irrigante, 14 dias com hidróxido de cálcio como curativo intracanal, cimento à base de óxido de zinco como obturador de canais radiculares, e sem prescrição de medicamentos sistêmicos em geral, apesar de algumas instituições continuarem a prescrevê-los.
{"title":"Tratamento da periodontite apical: uma abordagem a partir de protocolos adotados em instituições brasileiras","authors":"Gabriel Garcia de Carvalho, Ana Eliza de Oliveira Dal Piva, P. C. D. C. Silva, J. Caldas, Heloísa Helena Pinho Veloso","doi":"10.14436/2358-2545.12.1.016-022.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.12.1.016-022.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A periodontite apical (PA) é uma infecção endodôntica com alto índice de relato de falhas de tratamento. É necessária atenção redobrada no tratamento, visto que a terapia endodôntica tradicional para necrose pulpar pode não ser suficiente. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar os protocolos clínicos adotados no tratamento da periodontite apical, em uma amostra de faculdades de Odontologia brasileiras. Métodos: Protocolos para o tratamento da PA foram avaliados em universidades públicas brasileiras, sendo consideradas nesse estudo vinte faculdades de Odontologia. Uma série de questões padronizadas e validadas foi enviada para avaliar os detalhes do protocolo para o tratamento da PA. Os questionários continham itens referentes ao diagnóstico por imagem, prescrição de medicamentos, solução irrigante, técnica de preparo biomecânico, curativo intracanal, número de sessões e tipo de cimento obturador. Os dados foram obtidos, analisados e expostos em forma de tabela e gráfico. Resultados: A maioria dos protocolos adotados para o tratamento da PA em instituições públicas nacionais nas capitais brasileiras é caracterizada pelo uso de radiografia periapical para diagnóstico por imagem, múltiplas visitas para preparo radicular, hipoclorito de sódio a 2,5% como solução irrigante, 14 dias com hidróxido de cálcio como curativo intracanal, cimento à base de óxido de zinco como obturador de canais radiculares, e sem prescrição de medicamentos sistêmicos em geral, apesar de algumas instituições continuarem a prescrevê-los.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41682160","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}