Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.058-065.oar
A. Bernardi, Jhenniffer Silva, Patrícia Ribeiro, Josiane de Almeida, M. Crema, Patrícia Maria Polli Kopper
Introdução: A periodontite apical assintomática (PAA) é caracterizada pela inflamação e destruição dos tecidos periapicais, e sua progressão promove reabsorção óssea, podendo ser agravada pelo uso contínuo de isotretinoína. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relatar a resolução de uma PAA com rompimento de cortical óssea mandibular em um paciente sob tratamento contínuo com isotretinoína (Roacutan®), por meio de procedimentos químicos-mecânicos convencionais e controle com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Descrição: Um paciente com 21 anos de idade, ASA I, em tratamento contínuo com isotretinoína, procurou atendimento odontológico com moderada dor na região do elemento dental #38. Após exames clínicos, radiográficos e tomográficos, verificou-se a necessidade de tratamento endodôntico do dente #36. A TCFC mostrou uma imagem apical extensa e hipodensa entre os dentes #36 e #37, compatível com lesão cística óssea, com dimensões de 25,59 mm (largura) x 14,37 mm (altura) x 8,40 mm (profundidade). Também foram observados reabsorção apical da raiz distal, halo hipodenso sob a restauração coronal do #36 e ruptura da cortical externa vestibular e lingual. O tratamento endodôntico foi realizado em três sessões, com auxílio de um microscópio operatório e protocolos químicos-mecânicos, como Easy Clean e terapia fotodinâmica. Resultado: A resolução da PAA foi observada após acompanhamento por três anos. Conclusão: O tratamento endodôntico permitiu o reparo de uma lesão periapical extensa, evitando a cirurgia parendodôntica imediata, e o uso contínuo de isotretinoína não afetou a resolução da PAA.
{"title":"Periodontite apical assintomática com rompimento de cortical óssea em paciente sob tratamento contínuo com isotretinoína: relato de caso","authors":"A. Bernardi, Jhenniffer Silva, Patrícia Ribeiro, Josiane de Almeida, M. Crema, Patrícia Maria Polli Kopper","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.058-065.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.058-065.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A periodontite apical assintomática (PAA) é caracterizada pela inflamação e destruição dos tecidos periapicais, e sua progressão promove reabsorção óssea, podendo ser agravada pelo uso contínuo de isotretinoína. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relatar a resolução de uma PAA com rompimento de cortical óssea mandibular em um paciente sob tratamento contínuo com isotretinoína (Roacutan®), por meio de procedimentos químicos-mecânicos convencionais e controle com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Descrição: Um paciente com 21 anos de idade, ASA I, em tratamento contínuo com isotretinoína, procurou atendimento odontológico com moderada dor na região do elemento dental #38. Após exames clínicos, radiográficos e tomográficos, verificou-se a necessidade de tratamento endodôntico do dente #36. A TCFC mostrou uma imagem apical extensa e hipodensa entre os dentes #36 e #37, compatível com lesão cística óssea, com dimensões de 25,59 mm (largura) x 14,37 mm (altura) x 8,40 mm (profundidade). Também foram observados reabsorção apical da raiz distal, halo hipodenso sob a restauração coronal do #36 e ruptura da cortical externa vestibular e lingual. O tratamento endodôntico foi realizado em três sessões, com auxílio de um microscópio operatório e protocolos químicos-mecânicos, como Easy Clean e terapia fotodinâmica. Resultado: A resolução da PAA foi observada após acompanhamento por três anos. Conclusão: O tratamento endodôntico permitiu o reparo de uma lesão periapical extensa, evitando a cirurgia parendodôntica imediata, e o uso contínuo de isotretinoína não afetou a resolução da PAA.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43565608","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.031-039.oar
Juliana de Moraes Soldera, Cesar Augusto Perini Rosas, A. Martins, Emílio Henrique Rocha Gonçalves Ferreira, C. E. Bueno
Introdução: O estudo da anatomia da raiz e do canal radicular tem importância relevante para o tratamento endodôntico. Portanto, o conhecimento da morfologia do canal radicular é essencial para se realizar um tratamento que resulte em sucesso. No entanto, o profissional tem limitada informação desses conhecimentos, e um acesso difícil ao local de atuação. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o número de canais de incisivos inferiores, visto que estudos realizados sobre o assunto apresentam uma alta taxa de incisivos inferiores com dois canais radiculares. Métodos: Para avaliar com detalhes a anatomia interna das raízes dos incisivos inferiores, foi utilizada a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na observação dos canais radiculares, em dentes permanentes humanos. Foram analisadas 97 imagens tomográficas obtidas com um tomógrafo Orthopantomograph OP 300 (Instrumentarium, Tuusula, Finlândia) de pacientes que se submeteram ao exame por motivos diversos. Todos os grupos dentários foram avaliados individualmente, e sua morfologia interna foi determinada conforme a Classificação de Vertucci (1984). Resultados: Os resultados observados por meio do teste estatístico do qui-quadrado apresentaram maior frequência dos Tipos I e III (Classificação de Vertucci), em comparação aos outros tipos (p<0,001). Conclusão: Conclui-se que a TCFC é o recurso viável para auxiliar a prática endodôntica, especialmente em casos complexos, como a localização de canais radiculares. A ocorrência de mais de um canal em inci- sivos inferiores centrais e laterais foi de 23,71% nesse estudo realizado na população brasileira.
{"title":"Avaliação do número de canais radiculares de incisivos inferiores usando tomografia computadorizada de feixe cônico","authors":"Juliana de Moraes Soldera, Cesar Augusto Perini Rosas, A. Martins, Emílio Henrique Rocha Gonçalves Ferreira, C. E. Bueno","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.031-039.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.031-039.oar","url":null,"abstract":"Introdução: O estudo da anatomia da raiz e do canal radicular tem importância relevante para o tratamento endodôntico. Portanto, o conhecimento da morfologia do canal radicular é essencial para se realizar um tratamento que resulte em sucesso. No entanto, o profissional tem limitada informação desses conhecimentos, e um acesso difícil ao local de atuação. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o número de canais de incisivos inferiores, visto que estudos realizados sobre o assunto apresentam uma alta taxa de incisivos inferiores com dois canais radiculares. Métodos: Para avaliar com detalhes a anatomia interna das raízes dos incisivos inferiores, foi utilizada a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na observação dos canais radiculares, em dentes permanentes humanos. Foram analisadas 97 imagens tomográficas obtidas com um tomógrafo Orthopantomograph OP 300 (Instrumentarium, Tuusula, Finlândia) de pacientes que se submeteram ao exame por motivos diversos. Todos os grupos dentários foram avaliados individualmente, e sua morfologia interna foi determinada conforme a Classificação de Vertucci (1984). Resultados: Os resultados observados por meio do teste estatístico do qui-quadrado apresentaram maior frequência dos Tipos I e III (Classificação de Vertucci), em comparação aos outros tipos (p<0,001). Conclusão: Conclui-se que a TCFC é o recurso viável para auxiliar a prática endodôntica, especialmente em casos complexos, como a localização de canais radiculares. A ocorrência de mais de um canal em inci- sivos inferiores centrais e laterais foi de 23,71% nesse estudo realizado na população brasileira.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44684784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.052-057.oar
Carla Andrade Coura, C. O. Lima, H. Antunes, V. T. T. Vieira, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pré-alargamento coronário na resistência à fadiga cíclica de dois instrumentos reciprocantes tratados termicamente. Métodos: 20 instrumentos Reciproc Blue (R25 Blue) e 20 instrumentos X1 Blue (X1) foram utilizados para instrumentar blocos de resina simulando um molar superior com três canais radiculares. Os dentes foram divididos em quatro grupos (n=10), de acordo com o instrumento e com a técnica de instrumentação utilizada: grupos R25 e X1 - instrumentação com R25 Blue (25/0.08) ou X1 Blue (25/0.06), respectivamente, sem alargamento prévio; e grupos R25 ou X1 + pré-alargamento cervical - pré-alargamento com os instrumentos ProTaper Universal SX e S1 antes da instrumentação com R25 Blue ou X1. Os instrumentos foram testados com relação à fadiga cíclica utilizando-se um canal simulado de aço inoxidável com ângulo de curvatura de 86 graus e raio de curvatura de 6 mm. Os instrumentos foram acionados utilizando-se o movimento “RECIPROC ALL” do motor endodôntico (VDW) e o tempo de instrumentação até a fratura do instrumento foi contabilizado. Os resultados foram analisados pelo teste t de Student (p<0,05). Resultados: Os instrumentos X1 apresentaram maior resistência à fadiga cíclica do que R25 Blue em ambas as condições testadas (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos com e sem pré-alargamento coronário para os instrumentos R25 Blue e X1 (p>0,05). Conclusão: O instrumento X1 Blue apresentou maior resistência à fadiga cíclica do que o Reciproc Blue. O pré-alargamento coronário não foi capaz de aumentar a resistência à fratura por fadiga cíclica dos instrumentos testados.
{"title":"Influência do pré-alargamento coronário na resistência à fadiga cíclica de instrumentos reciprocantes tratados termicamente","authors":"Carla Andrade Coura, C. O. Lima, H. Antunes, V. T. T. Vieira, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.052-057.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.052-057.oar","url":null,"abstract":"Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pré-alargamento coronário na resistência à fadiga cíclica de dois instrumentos reciprocantes tratados termicamente. Métodos: 20 instrumentos Reciproc Blue (R25 Blue) e 20 instrumentos X1 Blue (X1) foram utilizados para instrumentar blocos de resina simulando um molar superior com três canais radiculares. Os dentes foram divididos em quatro grupos (n=10), de acordo com o instrumento e com a técnica de instrumentação utilizada: grupos R25 e X1 - instrumentação com R25 Blue (25/0.08) ou X1 Blue (25/0.06), respectivamente, sem alargamento prévio; e grupos R25 ou X1 + pré-alargamento cervical - pré-alargamento com os instrumentos ProTaper Universal SX e S1 antes da instrumentação com R25 Blue ou X1. Os instrumentos foram testados com relação à fadiga cíclica utilizando-se um canal simulado de aço inoxidável com ângulo de curvatura de 86 graus e raio de curvatura de 6 mm. Os instrumentos foram acionados utilizando-se o movimento “RECIPROC ALL” do motor endodôntico (VDW) e o tempo de instrumentação até a fratura do instrumento foi contabilizado. Os resultados foram analisados pelo teste t de Student (p<0,05). Resultados: Os instrumentos X1 apresentaram maior resistência à fadiga cíclica do que R25 Blue em ambas as condições testadas (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos com e sem pré-alargamento coronário para os instrumentos R25 Blue e X1 (p>0,05). Conclusão: O instrumento X1 Blue apresentou maior resistência à fadiga cíclica do que o Reciproc Blue. O pré-alargamento coronário não foi capaz de aumentar a resistência à fratura por fadiga cíclica dos instrumentos testados.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48862743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.087-093.oar
Nicolás Armando Dufey, Fernando Peña-Bengoa, Patricio Melendez, Augusto Shoji Kato
Introdução: O alargamento do forame refere-se ao alargamento mecânico intencional do forame para reduzir a carga bacteriana em uma área afetada frequentemente por infecções endodônticas além do limite da constrição apical. Objetivo: O objetivo do presente relato de caso é apresentar a técnica de alargamento do forame de um dente com lesão periapical extensa, como complemento do tratamento endodôntico e alternativa precoce à microcirurgia periapical. Métodos: É apresentado o caso de um incisivo lateral superior endodonticamente tratado, com uma extensa lesão periapical associada. Devido à história clínica e radiográfica, tempo decorrido desde o tratamento endodôntico inicial e alta probabilidade de áreas de reabsorção apical com biofilme extrarradicular, o retratamento endodôntico com alargamento do forame foi indicado como primeira opção, adiando a indicação de cirurgia endodôntica de acordo com a evolução. Resultados: Na avaliação de acompanhamento de dois anos, por exame de imagem, observou-se evolução clínica favorável ao retratamento, com aumento total da densidade óssea. O procedimento cirúrgico endodôntico complementar foi descartado. Conclusão: O alargamento do forame é uma alternativa complementar viável em casos de periodontite apical de longa duração com suspeita de biofilme no nível do forame. Pode ser considerado uma opção antes da indicação de retratamento endodôntico cirúrgico.
{"title":"Alargamento do forame como complemento no tratamento endodôntico para regeneração de uma lesão periapical extensa: relato de caso","authors":"Nicolás Armando Dufey, Fernando Peña-Bengoa, Patricio Melendez, Augusto Shoji Kato","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.087-093.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.087-093.oar","url":null,"abstract":"Introdução: O alargamento do forame refere-se ao alargamento mecânico intencional do forame para reduzir a carga bacteriana em uma área afetada frequentemente por infecções endodônticas além do limite da constrição apical. Objetivo: O objetivo do presente relato de caso é apresentar a técnica de alargamento do forame de um dente com lesão periapical extensa, como complemento do tratamento endodôntico e alternativa precoce à microcirurgia periapical. Métodos: É apresentado o caso de um incisivo lateral superior endodonticamente tratado, com uma extensa lesão periapical associada. Devido à história clínica e radiográfica, tempo decorrido desde o tratamento endodôntico inicial e alta probabilidade de áreas de reabsorção apical com biofilme extrarradicular, o retratamento endodôntico com alargamento do forame foi indicado como primeira opção, adiando a indicação de cirurgia endodôntica de acordo com a evolução. Resultados: Na avaliação de acompanhamento de dois anos, por exame de imagem, observou-se evolução clínica favorável ao retratamento, com aumento total da densidade óssea. O procedimento cirúrgico endodôntico complementar foi descartado. Conclusão: O alargamento do forame é uma alternativa complementar viável em casos de periodontite apical de longa duração com suspeita de biofilme no nível do forame. Pode ser considerado uma opção antes da indicação de retratamento endodôntico cirúrgico.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43825539","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.024-030.oar
Marcela Baraúna Magno, M. Prado, R. A. Simão, Kawanne Ferreira Moraes Medeiros, P. Rodrigues, O. F. Pessoa
Objetivo: Avaliar a molhabilidade do cimento AH Plus em contato com a dentina radicular após diferentes protocolos quelantes envolvendo ácido etidrônico (HEBP) e o EDTA. Métodos: Cinquenta e seis fatias de dentina radicular foram utilizadas e irrigadas com 5.25% de hipoclorito de sódio (NaOCl) ou com uma mistura de 5.25%NaOCl/18%HEBP para simular a irrigação durante o preparo químico-mecânico. As amostras irrigadas com NaOCl foram divididas em 5 grupos, de acordo com o agente quelante: G1- água destilada (AD); G2-17%EDTA; G3-17%EDTA+2.5%NaOCl; G4-18%HEBP; e G5-18%HEBP+2.5%NaOCl. As amostras irrigadas com a mistura de NaOCl/HEBP foram dividias em 2 grupos: G6-AD; G7-NaOCl/HEBP+2.5%- NaOCl. Todos os protocolos receberam irrigação de AD entre as substâncias irrigadoras e como lavagem final. O goniômetro Rame-Hart foi utilizado para mesurar o ângulo de contato entre a superfície da dentina radicular e o cimento. O teste estatístico Kruskal-Wallis e Dunn foram aplicados (p<0.05). Resultados: Os grupos onde a smear layer foi removida apresentaram menor ângulo de contato (p<0.05), com exceção do G7. O G6 apresentou o menor ângulo de contato do AH Plus, entretanto, a irrigação final com NaOCl (G7) aumentou significativamente o ângulo de contato. G2 e G4 apresentaram comportamento similar e a irrigação final com NaOCL (G3 e G4) não modificou a molhabilidade da dentina. Conclusão: O tratamento da dentina radicular com a mistura NaOCl/HEBP, quando usada como irrigante, conferiu boa molhabilidade desta superfície ao cimento AH Plus.
{"title":"Molhabilidade de um cimento endodôntico à base de resina epóxi na dentina tratada com diferentes protocolos de quelação","authors":"Marcela Baraúna Magno, M. Prado, R. A. Simão, Kawanne Ferreira Moraes Medeiros, P. Rodrigues, O. F. Pessoa","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.024-030.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.024-030.oar","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a molhabilidade do cimento AH Plus em contato com a dentina radicular após diferentes protocolos quelantes envolvendo ácido etidrônico (HEBP) e o EDTA. Métodos: Cinquenta e seis fatias de dentina radicular foram utilizadas e irrigadas com 5.25% de hipoclorito de sódio (NaOCl) ou com uma mistura de 5.25%NaOCl/18%HEBP para simular a irrigação durante o preparo químico-mecânico. As amostras irrigadas com NaOCl foram divididas em 5 grupos, de acordo com o agente quelante: G1- água destilada (AD); G2-17%EDTA; G3-17%EDTA+2.5%NaOCl; G4-18%HEBP; e G5-18%HEBP+2.5%NaOCl. As amostras irrigadas com a mistura de NaOCl/HEBP foram dividias em 2 grupos: G6-AD; G7-NaOCl/HEBP+2.5%- NaOCl. Todos os protocolos receberam irrigação de AD entre as substâncias irrigadoras e como lavagem final. O goniômetro Rame-Hart foi utilizado para mesurar o ângulo de contato entre a superfície da dentina radicular e o cimento. O teste estatístico Kruskal-Wallis e Dunn foram aplicados (p<0.05). Resultados: Os grupos onde a smear layer foi removida apresentaram menor ângulo de contato (p<0.05), com exceção do G7. O G6 apresentou o menor ângulo de contato do AH Plus, entretanto, a irrigação final com NaOCl (G7) aumentou significativamente o ângulo de contato. G2 e G4 apresentaram comportamento similar e a irrigação final com NaOCL (G3 e G4) não modificou a molhabilidade da dentina. Conclusão: O tratamento da dentina radicular com a mistura NaOCl/HEBP, quando usada como irrigante, conferiu boa molhabilidade desta superfície ao cimento AH Plus.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43156458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.046-051.oar
Natacha Kalu dos Santos Bernardes Gonçalves, S. M. Luna-Cruz, Elilton Cavalcante Pinheiro-Júnior, N. Gomes, B. C. Vasconcelos
Introdução: A descoloração da estrutura dentária representa um grande problema estético e uma das razões mais comuns pelas quais os pacientes vão ao cirurgião-dentista. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a descoloração dentinária causada pelo emprego dos cimentos obturadores endodônticos AH Plus, MTA Fillapex, Pulp Ca- nal Sealer EWT e Sealer Plus; além de avaliar a influência do uso da agitação ultrassônica (AUS). Métodos: Oitenta blocos de dentes bovinos foram confeccionados e tiveram cavidades circulares preparadas em suas faces palatinas, deixando remanescente de 2,0mm de espessura. Em seguida, os blocos foram randomicamente divididos em função do cimento utilizado e do uso ou não da AUS (n=10). A cor foi mensurada por meio de um espectrofotômetro após a inserção dos cimentos e restauração das cavidades, nos tempos: imediatamente após a inserção dos cimentos (T0 ), após 7 dias (T1 ) e após 180 dias (T2 ). Resultados: Observou-se alteração de cor clinicamente perceptível (ΔE>3,7) causada pelos quatro cimentos obturadores, tanto após 7 dias quanto após 180 dias. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nos dois tempos (p>0,05). Conclusões: Pôde-se concluir que os cimentos analisados causaram escurecimento dentinário clinicamente perceptível já após 7 dias, o qual perdurou por todo o período da análise; ainda, que a agitação ultrassônica não interferiu significativamente na ΔE, não influenciando na descoloração dentinária causada pelos cimentos testados.
{"title":"Avaliação do escurecimento dentinário causado por cimentos obturadores endodônticos em função do uso de agitação ultrassônica","authors":"Natacha Kalu dos Santos Bernardes Gonçalves, S. M. Luna-Cruz, Elilton Cavalcante Pinheiro-Júnior, N. Gomes, B. C. Vasconcelos","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.046-051.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.046-051.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A descoloração da estrutura dentária representa um grande problema estético e uma das razões mais comuns pelas quais os pacientes vão ao cirurgião-dentista. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a descoloração dentinária causada pelo emprego dos cimentos obturadores endodônticos AH Plus, MTA Fillapex, Pulp Ca- nal Sealer EWT e Sealer Plus; além de avaliar a influência do uso da agitação ultrassônica (AUS). Métodos: Oitenta blocos de dentes bovinos foram confeccionados e tiveram cavidades circulares preparadas em suas faces palatinas, deixando remanescente de 2,0mm de espessura. Em seguida, os blocos foram randomicamente divididos em função do cimento utilizado e do uso ou não da AUS (n=10). A cor foi mensurada por meio de um espectrofotômetro após a inserção dos cimentos e restauração das cavidades, nos tempos: imediatamente após a inserção dos cimentos (T0 ), após 7 dias (T1 ) e após 180 dias (T2 ). Resultados: Observou-se alteração de cor clinicamente perceptível (ΔE>3,7) causada pelos quatro cimentos obturadores, tanto após 7 dias quanto após 180 dias. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nos dois tempos (p>0,05). Conclusões: Pôde-se concluir que os cimentos analisados causaram escurecimento dentinário clinicamente perceptível já após 7 dias, o qual perdurou por todo o período da análise; ainda, que a agitação ultrassônica não interferiu significativamente na ΔE, não influenciando na descoloração dentinária causada pelos cimentos testados.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42938838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.010-013.int
M. P. Alcalde, C. Caldeira
Professor Titular de Endodontia, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil). Doutor em Odontologia, área de concentração em Endodontia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil). E-mail para contato: celcalde@usp.br
{"title":"Entrevista com Celso Luiz Caldeira","authors":"M. P. Alcalde, C. Caldeira","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.010-013.int","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.010-013.int","url":null,"abstract":"Professor Titular de Endodontia, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil).\u0000Doutor em Odontologia, área de concentração em Endodontia, Universidade de São Paulo (São Paulo/SP, Brasil).\u0000E-mail para contato: celcalde@usp.br","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45362001","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A presença de microrganismos é considerada a principal causa de insucesso da terapia endodôntica. Além disso, a anatomia interna dos dentes também representa um grande desafio para os endodontistas. Desse modo, lançar mão da tecnologia reduz tempo clínico e aumenta a chance de sucesso da terapia endodôntica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico com a utilização de instrumentação mecanizada e o sistema Reci- proc Blue associados à terapia fotodinâmica. Descrição: Paciente do sexo feminino, melanoderma, compareceu à clínica escola de uma faculdade de Odontologia apresentando duas fístulas intrabucais ativas na região de fundo de vestíbulo próxima aos ápices dos dentes #12 e #22. Após os exames clínicos, radiográficos, testes de sensibilidade e rastreamento de fístulas, estabeleceu-se o diagnóstico de necrose pulpar, sugestível de abscesso apical crônico dos incisivos laterais superiores. Resultados: O tratamento endodôntico dos dois elementos dentários foi realizado em sessão única, utilizando o instrumento Reciproc Blue em movimento reciprocante associado à terapia fotodinâmica. Após 30 dias da conclusão dos tratamentos endodônticos e restauradores, os dentes apresentavam-se assintomáticos e com cicatrização das fístulas intrabucais. Conclusão: O uso do sistema Reciproc Blue associado à terapia fotodinâmica foi eficaz. Constatou-se o sucesso clínico e radiográfico da terapêutica aplicada, verificando-se o restabelecimento da região periapical, com regressão da lesão radiograficamente e ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção do canal radicular. O acompanhamento por tempo prolongado é necessário para se avaliar o total reparo da lesão periapical.
{"title":"Uso do instrumento Reciproc Blue associado à terapia fotodinâmica: relato de caso","authors":"Rogério Vieira Silva, Fernanda Lara Amaral Aguiar Santos, Thayse Pithon Quadros Ravazzi, Clarissa Teles Rodrigues, Renato Piai Pereira","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.066-074.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.066-074.oar","url":null,"abstract":"Introdução: A presença de microrganismos é considerada a principal causa de insucesso da terapia endodôntica. Além disso, a anatomia interna dos dentes também representa um grande desafio para os endodontistas. Desse modo, lançar mão da tecnologia reduz tempo clínico e aumenta a chance de sucesso da terapia endodôntica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico com a utilização de instrumentação mecanizada e o sistema Reci- proc Blue associados à terapia fotodinâmica. Descrição: Paciente do sexo feminino, melanoderma, compareceu à clínica escola de uma faculdade de Odontologia apresentando duas fístulas intrabucais ativas na região de fundo de vestíbulo próxima aos ápices dos dentes #12 e #22. Após os exames clínicos, radiográficos, testes de sensibilidade e rastreamento de fístulas, estabeleceu-se o diagnóstico de necrose pulpar, sugestível de abscesso apical crônico dos incisivos laterais superiores. Resultados: O tratamento endodôntico dos dois elementos dentários foi realizado em sessão única, utilizando o instrumento Reciproc Blue em movimento reciprocante associado à terapia fotodinâmica. Após 30 dias da conclusão dos tratamentos endodônticos e restauradores, os dentes apresentavam-se assintomáticos e com cicatrização das fístulas intrabucais. Conclusão: O uso do sistema Reciproc Blue associado à terapia fotodinâmica foi eficaz. Constatou-se o sucesso clínico e radiográfico da terapêutica aplicada, verificando-se o restabelecimento da região periapical, com regressão da lesão radiograficamente e ausência de sinais clínicos e sintomas de infecção do canal radicular. O acompanhamento por tempo prolongado é necessário para se avaliar o total reparo da lesão periapical.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43283871","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.014-023.oar
Kênia Maria Pereira de Toubes, Stéphanie Quadros Tonelli, E. Nunes, Frank Ferreira Silveira
A proposta da presente revisão de literatura foi estabelecer as evidências existentes sobre etiologia, sinais e sintomas, métodos de diagnóstico e tratamento de dentes gretados. Segundo a American Association of Endodontists (AAE), o termo dente gretado (DG) foi definido como uma fratura em um plano que quebra a continuidade do esmalte e da dentina, sem separação das partes, geralmente no sentido mesiodistal, passando pela superfície oclusal, podendo envolver uma ou ambas as cristas marginais. Essa fratura, por apresentar profundidade e direção desconhecidas, pode se estender até a polpa e/ou ligamento periodontal, levando a um quadro de pulpite reversível, pulpite irreversível, necrose pulpar ou, até mesmo, evoluir para uma fratura completa. Atualmente, os DGs estão relacionados à terceira maior causa de dentes perdidos, após cárie e doença periodontal. Estudos indicam uma falta de consenso entre profissionais sobre como tratar dentes gretados, uma questão clínica relevante, que precisa ser priorizada e esclarecida. Nesse contexto, essa revisão abordou a etiologia, sinais e sintomas, métodos de diagnósti- co e tratamento de dentes gretados.
{"title":"Dentes gretados: o que clínicos e especialistas precisam saber","authors":"Kênia Maria Pereira de Toubes, Stéphanie Quadros Tonelli, E. Nunes, Frank Ferreira Silveira","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.014-023.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.014-023.oar","url":null,"abstract":"A proposta da presente revisão de literatura foi estabelecer as evidências existentes sobre etiologia, sinais e sintomas, métodos de diagnóstico e tratamento de dentes gretados. Segundo a American Association of Endodontists (AAE), o termo dente gretado (DG) foi definido como uma fratura em um plano que quebra a continuidade do esmalte e da dentina, sem separação das partes, geralmente no sentido mesiodistal, passando pela superfície oclusal, podendo envolver uma ou ambas as cristas marginais. Essa fratura, por apresentar profundidade e direção desconhecidas, pode se estender até a polpa e/ou ligamento periodontal, levando a um quadro de pulpite reversível, pulpite irreversível, necrose pulpar ou, até mesmo, evoluir para uma fratura completa. Atualmente, os DGs estão relacionados à terceira maior causa de dentes perdidos, após cárie e doença periodontal. Estudos indicam uma falta de consenso entre profissionais sobre como tratar dentes gretados, uma questão clínica relevante, que precisa ser priorizada e esclarecida. Nesse contexto, essa revisão abordou a etiologia, sinais e sintomas, métodos de diagnósti- co e tratamento de dentes gretados.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48783687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.14436/2358-2545.11.3.075-082.oar
Paulo Otávio Carmo Souza, Marina César Machado, M. G. Barbosa, Juliano Gonçalves Miguel, Vinícius Caixeta Sousa, Daniel Decurcio, Carlos Estrela
Introdução: Perfuração radicular é a comunicação entre as paredes do canal radicular e o espaço periodontal. O tempo, a localização e a dimensão da perfuração são fatores que afetam no prognóstico do dente. Objetivo: Relatar um caso clínico de tratamento de perfuração radicular supraóssea associado a enxertia de tecido conjuntivo em área estética. Relato do caso: Paciente relatou ter sido submetido, há 3 meses, ao tratamento endodôntico do dente #22; porém, esse não foi finalizado. Ao exame clínico, o dente apresentava ausência de dor e presença de fístula na região da gengiva inserida. As imagens radiográficas e tomográficas revelaram imagem sugestiva de perfuração radicular na região vestibular do dente #22, além de área hipodensa/radiolúcida circunscrita ao ápice radicular, conduzindo ao diagnóstico de periodontite apical assintomática associada a perfuração radicular supraóssea. Inicialmente, foi realizado preparo do canal radicular e utilizada medicação intracanal por 21 dias. Posteriormente, foi realizada a obturação do canal radicular e restauração definitiva em resina composta na face palatal. Na mesma sessão, foi realizado o acesso cirúrgico para selamento da perfuração com resina composta, associado a enxertia de tecido conjuntivo no dente #22, para evitar recessão tecidual marginal. Foi observada, após 12 meses, neoformação óssea na região periapical do dente #22, com ausência de dor e preservação da estética na região periodontal. Conclusão: O diagnóstico e o planejamento multidisciplinar são fatores importantes no tratamento de perfurações radiculares, assim como a correta escolha do material selador.
{"title":"Selamento de perfuração radicular associado a enxerto de tecido conjuntivo em área estética: relato de caso","authors":"Paulo Otávio Carmo Souza, Marina César Machado, M. G. Barbosa, Juliano Gonçalves Miguel, Vinícius Caixeta Sousa, Daniel Decurcio, Carlos Estrela","doi":"10.14436/2358-2545.11.3.075-082.oar","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2358-2545.11.3.075-082.oar","url":null,"abstract":"Introdução: Perfuração radicular é a comunicação entre as paredes do canal radicular e o espaço periodontal. O tempo, a localização e a dimensão da perfuração são fatores que afetam no prognóstico do dente. Objetivo: Relatar um caso clínico de tratamento de perfuração radicular supraóssea associado a enxertia de tecido conjuntivo em área estética. Relato do caso: Paciente relatou ter sido submetido, há 3 meses, ao tratamento endodôntico do dente #22; porém, esse não foi finalizado. Ao exame clínico, o dente apresentava ausência de dor e presença de fístula na região da gengiva inserida. As imagens radiográficas e tomográficas revelaram imagem sugestiva de perfuração radicular na região vestibular do dente #22, além de área hipodensa/radiolúcida circunscrita ao ápice radicular, conduzindo ao diagnóstico de periodontite apical assintomática associada a perfuração radicular supraóssea. Inicialmente, foi realizado preparo do canal radicular e utilizada medicação intracanal por 21 dias. Posteriormente, foi realizada a obturação do canal radicular e restauração definitiva em resina composta na face palatal. Na mesma sessão, foi realizado o acesso cirúrgico para selamento da perfuração com resina composta, associado a enxertia de tecido conjuntivo no dente #22, para evitar recessão tecidual marginal. Foi observada, após 12 meses, neoformação óssea na região periapical do dente #22, com ausência de dor e preservação da estética na região periodontal. Conclusão: O diagnóstico e o planejamento multidisciplinar são fatores importantes no tratamento de perfurações radiculares, assim como a correta escolha do material selador.","PeriodicalId":38063,"journal":{"name":"Dental Press Endodontics","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66605380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}