Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0190
Rháleff Oliveira, G. Belarmino, Carla Rodriguez, D. Goya, R. Rocha, M. Venero, Priscila Benitez, Kate Mamhy Oliveira Kumada
RESUMO: Um jogo educacional digital deve ser projetado para que qualquer pessoa possa usá-lo como objeto educacional, sobretudo pessoas com deficiência visual. Entretanto, muitas vezes, não são incluídos e avaliados aspectos de acessibilidade. Objetiva-se, com este artigo, relatar o planejamento e o desenvolvimento de um protótipo de jogo educacional digital para o ensino interdisciplinar de Ciências, Matemática e Educação Científica, bem como a execução da avaliação da acessibilidade com três pessoas com deficiência visual, para garantir um design colaborativo desde os passos iniciais de elaboração do jogo. O protótipo foi desenvolvido de acordo com as etapas de um método de produção de jogos; a execução da avaliação da acessibilidade e da usabilidade foi conduzida por meio de um protocolo adaptado, baseado no Think-Aloud Protocol, com três jogadores com deficiência visual. Os resultados identificaram desafios com os recursos de áudios e as propostas de soluções e, também, com a importância de padronizar as descrições das telas, a proposição de botões para garantir a jogabilidade, e a necessidade de fornecimento de feedback dado pelo jogo após o cumprimento da tarefa. Conclui-se que o design deve ser proposto em parceria colaborativa com diferentes públicos para garantir o desenho universal no desenvolvimento de jogos educacionais inclusivos.
{"title":"Desenvolvimento e Avaliação da Usabilidade e Acessibilidade de um Protótipo de Jogo Educacional Digital para Pessoas com Deficiência Visual","authors":"Rháleff Oliveira, G. Belarmino, Carla Rodriguez, D. Goya, R. Rocha, M. Venero, Priscila Benitez, Kate Mamhy Oliveira Kumada","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0190","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0190","url":null,"abstract":"RESUMO: Um jogo educacional digital deve ser projetado para que qualquer pessoa possa usá-lo como objeto educacional, sobretudo pessoas com deficiência visual. Entretanto, muitas vezes, não são incluídos e avaliados aspectos de acessibilidade. Objetiva-se, com este artigo, relatar o planejamento e o desenvolvimento de um protótipo de jogo educacional digital para o ensino interdisciplinar de Ciências, Matemática e Educação Científica, bem como a execução da avaliação da acessibilidade com três pessoas com deficiência visual, para garantir um design colaborativo desde os passos iniciais de elaboração do jogo. O protótipo foi desenvolvido de acordo com as etapas de um método de produção de jogos; a execução da avaliação da acessibilidade e da usabilidade foi conduzida por meio de um protocolo adaptado, baseado no Think-Aloud Protocol, com três jogadores com deficiência visual. Os resultados identificaram desafios com os recursos de áudios e as propostas de soluções e, também, com a importância de padronizar as descrições das telas, a proposição de botões para garantir a jogabilidade, e a necessidade de fornecimento de feedback dado pelo jogo após o cumprimento da tarefa. Conclui-se que o design deve ser proposto em parceria colaborativa com diferentes públicos para garantir o desenho universal no desenvolvimento de jogos educacionais inclusivos.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48549010","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0003
Simara Pereira da Mata, Karen Regiane Soriano, Jáima Pinheiro de Oliveira
RESUMO: A comunicação é a base para todo o processo de ensino e aprendizagem de qualquer pessoa. Para o sujeito com surdocegueira, especialmente a de natureza congênita, é um desafio permanente que exige dos profissionais conhecimentos específicos, atuação adequada e bem fundamentada. Dessa forma, este estudo teve como objetivo identificar, na perspectiva de profissionais que atuaram com um sujeito com surdocegueira congênita, aspectos do uso de vias remanescentes simultâneas ou isoladas, para o estabelecimento da comunicação. Para tanto, considerando os princípios de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, utilizou-se como procedimento de coleta de dados entrevistas semiestruturadas. As entrevistas foram transcritas na íntegra e tratadas a partir de seu conteúdo para a obtenção de subtemas que foram, posteriormente, agrupados e convertidos em categorias. Especificamente para essa análise, a categoria apresentada foi a de Comunicação Multimodal. A análise de dados permitiu identificar as perspectivas dos profissionais em relação ao uso de vias remanescentes simultâneas ou isoladas, para favorecer o estabelecimento de uma comunicação. De modo geral, observou-se que as perspectivas dos participantes estiveram relacionadas à combinação nas formas de antecipação das atividades e/ou ações por meio da utilização de diferentes vias sensoriais, com predominância dos sentidos gustativos e olfativos, enquanto o proprioceptivo e o cinestésico foram descritos em menor proporção. Além disso, os relatos indicaram tentativas de associação entre objetos concretos e sinais, buscando, assim, de acordo com os participantes, uma comunicação em nível menos elementar.
{"title":"Perspectivas de Profissionais sobre a Comunicação Multimodal no Desenvolvimento de um Sujeito com Surdocegueira","authors":"Simara Pereira da Mata, Karen Regiane Soriano, Jáima Pinheiro de Oliveira","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0003","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0003","url":null,"abstract":"RESUMO: A comunicação é a base para todo o processo de ensino e aprendizagem de qualquer pessoa. Para o sujeito com surdocegueira, especialmente a de natureza congênita, é um desafio permanente que exige dos profissionais conhecimentos específicos, atuação adequada e bem fundamentada. Dessa forma, este estudo teve como objetivo identificar, na perspectiva de profissionais que atuaram com um sujeito com surdocegueira congênita, aspectos do uso de vias remanescentes simultâneas ou isoladas, para o estabelecimento da comunicação. Para tanto, considerando os princípios de uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, utilizou-se como procedimento de coleta de dados entrevistas semiestruturadas. As entrevistas foram transcritas na íntegra e tratadas a partir de seu conteúdo para a obtenção de subtemas que foram, posteriormente, agrupados e convertidos em categorias. Especificamente para essa análise, a categoria apresentada foi a de Comunicação Multimodal. A análise de dados permitiu identificar as perspectivas dos profissionais em relação ao uso de vias remanescentes simultâneas ou isoladas, para favorecer o estabelecimento de uma comunicação. De modo geral, observou-se que as perspectivas dos participantes estiveram relacionadas à combinação nas formas de antecipação das atividades e/ou ações por meio da utilização de diferentes vias sensoriais, com predominância dos sentidos gustativos e olfativos, enquanto o proprioceptivo e o cinestésico foram descritos em menor proporção. Além disso, os relatos indicaram tentativas de associação entre objetos concretos e sinais, buscando, assim, de acordo com os participantes, uma comunicação em nível menos elementar.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305118","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0004
Raquel Schwenck de Mello Vianna Soares, W. D. Soares, D. A. Freitas, Ludmila Cotrim Fagundes, André Augusto Dias Silveira, B. C. Ferreira
RESUMEN: Las dificultades de las personas sordas en la lengua portuguesa escrita y del docente en su enseñanza, sumadas a la escasez de investigaciones en el área, hacen relevante la revisión de estrategias en el proceso de formación docente. Se trata de una investigación cualitativa y cuantitativa con 16 profesores de los últimos años de Educación Primaria y Secundaria de la lengua portuguesa de la red de escuelas públicas que trabajaron con estudiantes Sordos en algún momento de su experiencia docente. Fueron seleccionados 8 profesores de la Educación Inclusiva y 8 de una escuela Bilingüe para Sordos. Se utilizó el software NVivo10 para el análisis de datos. En la formación inicial, los docentes no tuvieron contacto con la Lengua de Señas ni estrategias metodológicas específicas para la enseñanza de Sordos. En la educación continua, la enseñanza más eficaz fue la de otros profesores con más experiencia. Destaca una dicotomía entre los profesores de las escuelas inclusivas y los de la escuela bilingüe para Sordos, donde los primeros utilizam la Lengua Brasileña de Señales – Libras como una lengua accesoria para la enseñanza del portugués escrito, ya, los docentes de la escuela bilíngue la utilizan como lengua de instrucción con el uso del metalenguaje. En cuanto a las concepciones, los docentes sugirieron algunas prácticas en formación para trabajar con el público Sordo. Por tanto, es fundamental invertir en escuelas inclusivas y bilingües que trabajen con estudiantes Sordos, así como en la formación continua de los docentes, proponiendo grupos de estudio con todo el equipo pedagógico como parte del proceso de formación.
{"title":"Formación de Profesores de Lengua Portuguesa en la Perspectiva de la Educación de Sordos","authors":"Raquel Schwenck de Mello Vianna Soares, W. D. Soares, D. A. Freitas, Ludmila Cotrim Fagundes, André Augusto Dias Silveira, B. C. Ferreira","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0004","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0004","url":null,"abstract":"RESUMEN: Las dificultades de las personas sordas en la lengua portuguesa escrita y del docente en su enseñanza, sumadas a la escasez de investigaciones en el área, hacen relevante la revisión de estrategias en el proceso de formación docente. Se trata de una investigación cualitativa y cuantitativa con 16 profesores de los últimos años de Educación Primaria y Secundaria de la lengua portuguesa de la red de escuelas públicas que trabajaron con estudiantes Sordos en algún momento de su experiencia docente. Fueron seleccionados 8 profesores de la Educación Inclusiva y 8 de una escuela Bilingüe para Sordos. Se utilizó el software NVivo10 para el análisis de datos. En la formación inicial, los docentes no tuvieron contacto con la Lengua de Señas ni estrategias metodológicas específicas para la enseñanza de Sordos. En la educación continua, la enseñanza más eficaz fue la de otros profesores con más experiencia. Destaca una dicotomía entre los profesores de las escuelas inclusivas y los de la escuela bilingüe para Sordos, donde los primeros utilizam la Lengua Brasileña de Señales – Libras como una lengua accesoria para la enseñanza del portugués escrito, ya, los docentes de la escuela bilíngue la utilizan como lengua de instrucción con el uso del metalenguaje. En cuanto a las concepciones, los docentes sugirieron algunas prácticas en formación para trabajar con el público Sordo. Por tanto, es fundamental invertir en escuelas inclusivas y bilingües que trabajen con estudiantes Sordos, así como en la formación continua de los docentes, proponiendo grupos de estudio con todo el equipo pedagógico como parte del proceso de formación.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305147","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0261
F. Ramos, D. Bittencourt, Síglia Pimentel Höher Camargo, C. Schmidt
RESUMO: A literatura vem destacando a fragilidade das práticas pedagógicas de professores de alunos com autismo. Desse modo, este estudo propôs-se a investigar o efeito da Intervenção Mediada por Pares (IMP) sobre o engajamento acadêmico de alunos com autismo. A IMP tem se mostrado promissora por relatar resultados animadores no desenvolvimento de habilidades desses educandos no contexto escolar. Apesar dessa intervenção mostrar fartas evidências na promoção de habilidades sociais, poucos estudos investigam sua efetividade quanto ao engajamento em atividades acadêmicas. Participaram desta investigação dois alunos com autismo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, quatro colegas de sala de aula e uma educadora especial. Os comportamentos mediadores dos pares e o engajamento do aluno com autismo em tarefas acadêmicas foram registrados e analisados por meio de filmagens e de um delineamento AxB. Os resultados mostraram que a IMP aumentou o comportamento mediador dos pares e o tempo de engajamento dos alunos com autismo em tarefas acadêmicas de sala de aula. Implicações práticas e relevância desses achados também são discutidos.
{"title":"Intervenção Mediada por Pares no Engajamento Acadêmico de Alunos com Autismo","authors":"F. Ramos, D. Bittencourt, Síglia Pimentel Höher Camargo, C. Schmidt","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0261","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0261","url":null,"abstract":"RESUMO: A literatura vem destacando a fragilidade das práticas pedagógicas de professores de alunos com autismo. Desse modo, este estudo propôs-se a investigar o efeito da Intervenção Mediada por Pares (IMP) sobre o engajamento acadêmico de alunos com autismo. A IMP tem se mostrado promissora por relatar resultados animadores no desenvolvimento de habilidades desses educandos no contexto escolar. Apesar dessa intervenção mostrar fartas evidências na promoção de habilidades sociais, poucos estudos investigam sua efetividade quanto ao engajamento em atividades acadêmicas. Participaram desta investigação dois alunos com autismo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, quatro colegas de sala de aula e uma educadora especial. Os comportamentos mediadores dos pares e o engajamento do aluno com autismo em tarefas acadêmicas foram registrados e analisados por meio de filmagens e de um delineamento AxB. Os resultados mostraram que a IMP aumentou o comportamento mediador dos pares e o tempo de engajamento dos alunos com autismo em tarefas acadêmicas de sala de aula. Implicações práticas e relevância desses achados também são discutidos.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47059609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0228
Elaine de Carvalho Silva, N. C. Elias
RESUMO: O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do ensino com Instrução com Múltiplos Exemplares (Multiple Exemplar Instruction – MEI), envolvendo, em cada tentativa, a resposta de seguir uma instrução tato-intraverbal para uma relação espacial (por exemplo, esquerda) na emergência de novas respostas e para uma relação espacial não ensinada diretamente (por exemplo, direita) para partes do corpo (braço, orelha, mão, perna). Adicionalmente, foi testada a generalização por meio de objetos que não foram utilizados no ensino com MEI. Os participantes foram quatro crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e deficiência intelectual, de sete a 14 anos. A sequência do procedimento foi: testes de seguir instrução e de tato-intraverbal em linha de base; ensino com MEI para uma relação espacial; teste final de seguir instrução e de tato-intraverbal para a relação espacial não ensinada diretamente; teste de generalização. Foi utilizado o delineamento de múltiplas sondagens acoplado ao delineamento de linha de base múltipla entre os participantes. Os resultados sugerem que o ensino com MEI foi suficiente para a emergência das respostas não ensinadas diretamente e de generalização. Pôde-se inferir que o procedimento foi eficaz e eficiente, pois gerou a emergência de respostas não ensinadas diretamente e a aprendizagem se deu em poucos blocos.
{"title":"Emergência de Respostas de Seguir Instrução e de Tato-Intraverbal após Instrução com Múltiplos Exemplares","authors":"Elaine de Carvalho Silva, N. C. Elias","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0228","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0228","url":null,"abstract":"RESUMO: O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do ensino com Instrução com Múltiplos Exemplares (Multiple Exemplar Instruction – MEI), envolvendo, em cada tentativa, a resposta de seguir uma instrução tato-intraverbal para uma relação espacial (por exemplo, esquerda) na emergência de novas respostas e para uma relação espacial não ensinada diretamente (por exemplo, direita) para partes do corpo (braço, orelha, mão, perna). Adicionalmente, foi testada a generalização por meio de objetos que não foram utilizados no ensino com MEI. Os participantes foram quatro crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e deficiência intelectual, de sete a 14 anos. A sequência do procedimento foi: testes de seguir instrução e de tato-intraverbal em linha de base; ensino com MEI para uma relação espacial; teste final de seguir instrução e de tato-intraverbal para a relação espacial não ensinada diretamente; teste de generalização. Foi utilizado o delineamento de múltiplas sondagens acoplado ao delineamento de linha de base múltipla entre os participantes. Os resultados sugerem que o ensino com MEI foi suficiente para a emergência das respostas não ensinadas diretamente e de generalização. Pôde-se inferir que o procedimento foi eficaz e eficiente, pois gerou a emergência de respostas não ensinadas diretamente e a aprendizagem se deu em poucos blocos.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49334629","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0254
Camila Mugnai Vieira, S. Omote
RESUMO: Como todo ser humano, os professores constroem concepções, atitudes sociais, representações, crenças e expectativas em relação ao mundo e às pessoas ao seu redor. No contexto de sala de aula, esses elementos referem-se aos seus alunos e ao seu desempenho escolar. O trabalho docente pode ser influenciado por diversas variáveis. É propósito deste ensaio teórico examinar, especificamente, as atitudes sociais em relação à inclusão e às possíveis intervenções para modificá-las. São discutidas eventuais conexões entre as atitudes sociais em relação à inclusão e às variáveis sociodemográficas dos professores, como gênero, idade, área de formação, área de atuação, contato prévio com estudantes público-alvo da Educação Especial, sentimento de autoeficácia, entre outras. Ademais, são abordados os efeitos de algumas variáveis ambientais e de alguns aspectos relacionados aos próprios alunos. Propõem-se que, para além do treinamento técnico, a capacitação docente aborde aspectos atitudinais e interacionais. O domínio de conhecimentos especializados e a competência no uso de diferentes recursos avançados são relevantes, mas a sua eficiência na construção da Educação Inclusiva depende do contexto sociopsicológico criado por professores genuinamente favoráveis à inclusão.
{"title":"Atitudes Sociais de Professores em Relação à Inclusão: Formação e Mudança","authors":"Camila Mugnai Vieira, S. Omote","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0254","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0254","url":null,"abstract":"RESUMO: Como todo ser humano, os professores constroem concepções, atitudes sociais, representações, crenças e expectativas em relação ao mundo e às pessoas ao seu redor. No contexto de sala de aula, esses elementos referem-se aos seus alunos e ao seu desempenho escolar. O trabalho docente pode ser influenciado por diversas variáveis. É propósito deste ensaio teórico examinar, especificamente, as atitudes sociais em relação à inclusão e às possíveis intervenções para modificá-las. São discutidas eventuais conexões entre as atitudes sociais em relação à inclusão e às variáveis sociodemográficas dos professores, como gênero, idade, área de formação, área de atuação, contato prévio com estudantes público-alvo da Educação Especial, sentimento de autoeficácia, entre outras. Ademais, são abordados os efeitos de algumas variáveis ambientais e de alguns aspectos relacionados aos próprios alunos. Propõem-se que, para além do treinamento técnico, a capacitação docente aborde aspectos atitudinais e interacionais. O domínio de conhecimentos especializados e a competência no uso de diferentes recursos avançados são relevantes, mas a sua eficiência na construção da Educação Inclusiva depende do contexto sociopsicológico criado por professores genuinamente favoráveis à inclusão.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0036
Wanessa Ferreira Borges, E. G. Mendes
RESUMO: As dificuldades de implementação e de apropriação de recursos de Tecnologia Assistiva (TA) deriva do seu alto custo, desconforto social em utilizá-los, extravios dos dispositivos e da falta de funcionalidade em longo prazo. Paralelamente a esse contexto, diferentes possibilidades em TA vêm se popularizando entre as pessoas com deficiência visual, as quais têm sido descritas, timidamente, em pesquisas de levantamento que abordam o uso de TA por pessoas com baixa visão. Em razão da carência de conhecimento sobre a temática e a necessidade de descrever o perfil funcional e de uso dessas possibilidades, este artigo tem como objetivo caracterizar, a partir do ponto de vista dos usuários, o funcionamento e o uso de recursos de acessibilidade de smartphones e/ou tablets no cotidiano de pessoas com baixa visão. A metodologia adotada nesta investigação é de natureza descritiva, sob o delineamento de estudo de caso. Participaram do estudo 28 pessoas com baixa visão, membros de um grupo já existente no aplicativo WhatsApp. A coleta de dados aconteceu no espaço virtual desse aplicativo, individualmente, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram transcritos e analisados com base na teoria fundamentada. Os resultados indicam que o uso dos recursos de acessibilidade é o principal diferencial dos smartphones e dos tablets, pois são eles os responsáveis pelo acesso independente a esses dispositivos. Eles são usados de maneira combinada, e os diferentes arranjos garantem variabilidade de opções em TA proporcionais à diversidade de necessidades do público com baixa visão.
{"title":"Recursos de Acessibilidade e o Uso dos Dispositivos Móveis como Tecnologia Assistiva por Pessoas com Baixa Visão","authors":"Wanessa Ferreira Borges, E. G. Mendes","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0036","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0036","url":null,"abstract":"RESUMO: As dificuldades de implementação e de apropriação de recursos de Tecnologia Assistiva (TA) deriva do seu alto custo, desconforto social em utilizá-los, extravios dos dispositivos e da falta de funcionalidade em longo prazo. Paralelamente a esse contexto, diferentes possibilidades em TA vêm se popularizando entre as pessoas com deficiência visual, as quais têm sido descritas, timidamente, em pesquisas de levantamento que abordam o uso de TA por pessoas com baixa visão. Em razão da carência de conhecimento sobre a temática e a necessidade de descrever o perfil funcional e de uso dessas possibilidades, este artigo tem como objetivo caracterizar, a partir do ponto de vista dos usuários, o funcionamento e o uso de recursos de acessibilidade de smartphones e/ou tablets no cotidiano de pessoas com baixa visão. A metodologia adotada nesta investigação é de natureza descritiva, sob o delineamento de estudo de caso. Participaram do estudo 28 pessoas com baixa visão, membros de um grupo já existente no aplicativo WhatsApp. A coleta de dados aconteceu no espaço virtual desse aplicativo, individualmente, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram transcritos e analisados com base na teoria fundamentada. Os resultados indicam que o uso dos recursos de acessibilidade é o principal diferencial dos smartphones e dos tablets, pois são eles os responsáveis pelo acesso independente a esses dispositivos. Eles são usados de maneira combinada, e os diferentes arranjos garantem variabilidade de opções em TA proporcionais à diversidade de necessidades do público com baixa visão.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47168981","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0214
Valdilene Wagner, E. M. Peixoto, Leonardo Pestillo de Oliveira
RESUMO: Este estudo teve como objetivo a adaptação cultural e a validação da Basic Need Satisfaction in General Scale (BNSG) para a sua aplicação no contexto cultural brasileiro. Participaram da pesquisa 133 pessoas com deficiência física, usuárias de cadeira de rodas. A adaptação cultural passou por um grupo focal e por um linguista da área de Letras. Os métodos estatísticos foram sistematicamente empregados para atender aos objetivos de adaptação cultural, estimativa de evidências de validade baseada no conteúdo, na estrutura interna, na relação com variável externa e na precisão para a versão brasileira da BNSG. A Análise Fatorial Exploratória indicou a adequação do modelo composto por um fator com bons indicadores de precisão, coeficiente Alpha de Cronbach igual a 0,916, e ômega de McDonald igual a 0,916. Os resultados desta pesquisa asseguram a adequação do processo de adaptação cultural da BNSG para o contexto brasileiro, resultando em uma nova ferramenta para pesquisas relacionadas a necessidades psicológicas básicas compreendidas no cenário da teoria da autodeterminação.
{"title":"Propriedades Psicométricas e Adaptação Cultural da Basic Need Satisfaction in General Scale para uma População Brasileira de Usuários de Cadeira de Rodas","authors":"Valdilene Wagner, E. M. Peixoto, Leonardo Pestillo de Oliveira","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0214","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0214","url":null,"abstract":"RESUMO: Este estudo teve como objetivo a adaptação cultural e a validação da Basic Need Satisfaction in General Scale (BNSG) para a sua aplicação no contexto cultural brasileiro. Participaram da pesquisa 133 pessoas com deficiência física, usuárias de cadeira de rodas. A adaptação cultural passou por um grupo focal e por um linguista da área de Letras. Os métodos estatísticos foram sistematicamente empregados para atender aos objetivos de adaptação cultural, estimativa de evidências de validade baseada no conteúdo, na estrutura interna, na relação com variável externa e na precisão para a versão brasileira da BNSG. A Análise Fatorial Exploratória indicou a adequação do modelo composto por um fator com bons indicadores de precisão, coeficiente Alpha de Cronbach igual a 0,916, e ômega de McDonald igual a 0,916. Os resultados desta pesquisa asseguram a adequação do processo de adaptação cultural da BNSG para o contexto brasileiro, resultando em uma nova ferramenta para pesquisas relacionadas a necessidades psicológicas básicas compreendidas no cenário da teoria da autodeterminação.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48268862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0145
Carla Maria de Schipper, Carla Luciane Blum Vestena
RESUMO: Este artigo teve por objetivo avaliar um programa pedagógico sistematizado em metodologias ativas e problematizadoras para o desenvolvimento cognitivo e moral de adolescentes com deficiência intelectual (DI), alunos de uma escola de Educação Básica na modalidade especial na região Centro-Oeste do Paraná. O estudo caracterizou-se como qualitativo, denominado pesquisa-intervenção, amparado na epistemologia genética e no método clínico piagetiano. Investigou-se a dimensão cognitiva e moral anterior e posterior à aplicação do programa de intervenção por meio de provas operatórias piagetianas e apresentação de narrativas de histórias morais embasadas em Piaget para observar o raciocínio e as argumentações dos alunos. A intervenção promoveu o desenvolvimento operatório de cinco dos seis pesquisados, ao ponto de que saíssem da irreversibilidade e conseguissem realizar algumas abstrações e generalizações. O processo de intervenção foi primordial para que completassem o estágio pré-operatório. Se no desenvolvimento da habilidade operatória os resultados foram promissores, na moral os avanços foram observados em menor proporção, pois a maioria manteve-se em período intermediário. Concluiu-se que o funcionamento atípico do raciocínio não é o único responsável pelo desenvolvimento moral com marcas heterônomas, visto que aspectos afetivos e sociais devem ser ponderados. Um trabalho sistematizado e organizado com os princípios de autonomia intelectual e moral promovem desenvolvimento do adolescente com DI. Assim sendo, o sujeito com DI pode tanto encontrar obstáculos que comprometam a expansão do seu domínio cognitivo e moral quanto instrumentos necessários para o máximo desenvolvimento de sua aprendizagem.
{"title":"Intervenção Pedagógica para o Desenvolvimento Cognitivo e Moral de Adolescentes com Deficiência Intelectual em uma Escola Especial","authors":"Carla Maria de Schipper, Carla Luciane Blum Vestena","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0145","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0145","url":null,"abstract":"RESUMO: Este artigo teve por objetivo avaliar um programa pedagógico sistematizado em metodologias ativas e problematizadoras para o desenvolvimento cognitivo e moral de adolescentes com deficiência intelectual (DI), alunos de uma escola de Educação Básica na modalidade especial na região Centro-Oeste do Paraná. O estudo caracterizou-se como qualitativo, denominado pesquisa-intervenção, amparado na epistemologia genética e no método clínico piagetiano. Investigou-se a dimensão cognitiva e moral anterior e posterior à aplicação do programa de intervenção por meio de provas operatórias piagetianas e apresentação de narrativas de histórias morais embasadas em Piaget para observar o raciocínio e as argumentações dos alunos. A intervenção promoveu o desenvolvimento operatório de cinco dos seis pesquisados, ao ponto de que saíssem da irreversibilidade e conseguissem realizar algumas abstrações e generalizações. O processo de intervenção foi primordial para que completassem o estágio pré-operatório. Se no desenvolvimento da habilidade operatória os resultados foram promissores, na moral os avanços foram observados em menor proporção, pois a maioria manteve-se em período intermediário. Concluiu-se que o funcionamento atípico do raciocínio não é o único responsável pelo desenvolvimento moral com marcas heterônomas, visto que aspectos afetivos e sociais devem ser ponderados. Um trabalho sistematizado e organizado com os princípios de autonomia intelectual e moral promovem desenvolvimento do adolescente com DI. Assim sendo, o sujeito com DI pode tanto encontrar obstáculos que comprometam a expansão do seu domínio cognitivo e moral quanto instrumentos necessários para o máximo desenvolvimento de sua aprendizagem.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305770","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-30DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0013
F. Moreira
RESUMO: Crianças com deficiência múltipla sensorial visual enfrentam desafios diários para comunicar seus interesses e necessidades e para compreender adequadamente conceitos. Um dos grandes obstáculos para iniciar uma intervenção eficaz com essas crianças consiste em identificar suas preferências e fornecer estratégias de ensino e oportunidades de aprendizagem específicas que valorizem os seus pontos fortes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi apresentar cinco cartões de símbolos tangíveis como recurso para ensinar conceitos sobre a pandemia da COVID-19 para crianças que apresentam deficiência múltipla sensorial visual. Pensando nisso, este ensaio teórico coloca em evidência a importância dos símbolos tangíveis como valiosos recursos da comunicação alternativa tátil, capazes de favorecer a comunicação, a antecipação de atividades, a compreensão de conceitos, e como opções de escolhas a serem feitas por estas crianças. Destaca-se a importância das interações táteis exploratórias por meio da modalidade háptica e do distanciamento entre o eu, os outros, os objetos e as representações. Por tratar-se de um assunto pouco explorado no cenário nacional, considera-se relevante apresentá-lo para que outros professores e pesquisadores o conheçam e o utilizem com seus alunos.
{"title":"Ensinando Conceitos sobre a Pandemia com Símbolos Tangíveis","authors":"F. Moreira","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0013","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0013","url":null,"abstract":"RESUMO: Crianças com deficiência múltipla sensorial visual enfrentam desafios diários para comunicar seus interesses e necessidades e para compreender adequadamente conceitos. Um dos grandes obstáculos para iniciar uma intervenção eficaz com essas crianças consiste em identificar suas preferências e fornecer estratégias de ensino e oportunidades de aprendizagem específicas que valorizem os seus pontos fortes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi apresentar cinco cartões de símbolos tangíveis como recurso para ensinar conceitos sobre a pandemia da COVID-19 para crianças que apresentam deficiência múltipla sensorial visual. Pensando nisso, este ensaio teórico coloca em evidência a importância dos símbolos tangíveis como valiosos recursos da comunicação alternativa tátil, capazes de favorecer a comunicação, a antecipação de atividades, a compreensão de conceitos, e como opções de escolhas a serem feitas por estas crianças. Destaca-se a importância das interações táteis exploratórias por meio da modalidade háptica e do distanciamento entre o eu, os outros, os objetos e as representações. Por tratar-se de um assunto pouco explorado no cenário nacional, considera-se relevante apresentá-lo para que outros professores e pesquisadores o conheçam e o utilizem com seus alunos.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305165","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}