Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0212
Débora Regina de Paula Nunes, J. Barbosa, Leila Regina de Paula Nunes
RESUMO: Estudos meta-analíticos e descritivos conduzidos nas últimas décadas têm demonstrado a efetividade da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A maior parte dessas investigações tem focado, contudo, na efetividade clínica da CAA sem atentar para os aspectos pragmáticos da comunicação assistida em contextos não estruturados, como a escola. O objetivo desta investigação foi ampliar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o acervo de pesquisas tratadas em revisões anteriores e, assim, analisar os contextos em que a CAA foi utilizada com educandos com TEA na escola regular. Para isso, foi realizada uma busca no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no catálogo eletrônico de teses e dissertações dessa mesma agência com termos previamente definidos. As oito pesquisas encontradas, publicadas entre 2015 e 2018, incluíram participantes entre 3 e 12 anos de idade que utilizavam sistemas assistidos de comunicação, sendo predominantes as pranchas/álbuns de CAA ou pictogramas avulsos. Todos os estudos foram conduzidos na sala de aula regular e/ou nas Salas de Recursos Multifuncionais, mas dois deles incluíram o ambiente domiciliar. A despeito do uso da CAA em contextos naturais envolver interlocutores conhecidos, foram identificadas lacunas em aspectos pragmáticos da comunicação dos educandos. Observou-se a predominância da comunicação imperativa, a qual focava primordialmente nos comportamentos pragmáticos de solicitação. Embora limitações tenham sido identificadas, os estudos revelaram resultados positivos sobre o uso da CAA para alunos com TEA.
摘要:近几十年来进行的荟萃分析和描述性研究已经证明了替代和扩展沟通(aac)对自闭症谱系障碍(asd)患者的有效性。然而,这些调查大多集中在aac的临床有效性上,而没有注意到在非结构化环境(如学校)中辅助沟通的实用方面。本研究的目的是通过综合文献综述,扩大以前综述中处理的研究集合,从而分析aac在普通学校中用于asd学生的背景。为此,我们在期刊门户网站“coordenacao de aperfeicoacao de Pessoal de nivel Superior”(CAPES)和该机构的论文和学位论文电子目录中进行了搜索,其中有先前定义的术语。发现的8项研究发表于2015年至2018年,包括3至12岁使用辅助通信系统的参与者,主要是CAA板/相册或单个象形图。所有的研究都是在普通教室和/或多功能资料室进行的,但其中两项研究包括家庭环境。尽管在自然环境中使用aac涉及已知的对话者,但在学生交流的语用方面发现了差距。我们观察到命令式沟通的优势,它主要集中在请求的实用行为上。虽然已经发现了局限性,但研究显示了asd学生使用aac的积极结果。
{"title":"Comunicação Alternativa para Alunos com Autismo na Escola: uma Revisão da Literatura","authors":"Débora Regina de Paula Nunes, J. Barbosa, Leila Regina de Paula Nunes","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0212","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0212","url":null,"abstract":"RESUMO: Estudos meta-analíticos e descritivos conduzidos nas últimas décadas têm demonstrado a efetividade da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A maior parte dessas investigações tem focado, contudo, na efetividade clínica da CAA sem atentar para os aspectos pragmáticos da comunicação assistida em contextos não estruturados, como a escola. O objetivo desta investigação foi ampliar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o acervo de pesquisas tratadas em revisões anteriores e, assim, analisar os contextos em que a CAA foi utilizada com educandos com TEA na escola regular. Para isso, foi realizada uma busca no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no catálogo eletrônico de teses e dissertações dessa mesma agência com termos previamente definidos. As oito pesquisas encontradas, publicadas entre 2015 e 2018, incluíram participantes entre 3 e 12 anos de idade que utilizavam sistemas assistidos de comunicação, sendo predominantes as pranchas/álbuns de CAA ou pictogramas avulsos. Todos os estudos foram conduzidos na sala de aula regular e/ou nas Salas de Recursos Multifuncionais, mas dois deles incluíram o ambiente domiciliar. A despeito do uso da CAA em contextos naturais envolver interlocutores conhecidos, foram identificadas lacunas em aspectos pragmáticos da comunicação dos educandos. Observou-se a predominância da comunicação imperativa, a qual focava primordialmente nos comportamentos pragmáticos de solicitação. Embora limitações tenham sido identificadas, os estudos revelaram resultados positivos sobre o uso da CAA para alunos com TEA.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0231
Amanda Gabriele Cruz Carvalho, Andréia Schmidt
RESUMO: A Educação Inclusiva preconiza equidade de oportunidades para os alunos em todas as etapas da educação, inclusive na Educação Infantil. O conhecimento e a implementação de práticas com evidências de eficácia no cotidiano escolar podem favorecer a concretização dos princípios da Educação Inclusiva. Assim sendo, o objetivo desta revisão foi analisar, na literatura científica, práticas educativas inclusivas de dimensão processual para a Educação Infantil que apresentam indícios de efetividade e/ou eficácia na última década. Foram consultadas as bases da Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), da PsycINFO, do Education Resources Information Center (ERIC) e da Web of Science (WoS) entre 2009 e 2019, em busca de pesquisas empíricas, realizadas no contexto escolar, que descrevessem intervenções diretas com grupos de alunos e que envolvessem crianças público-alvo da Educação Especial. Dos 274 artigos extraídos, foram analisados nove após análise dos critérios de elegibilidade. Os artigos foram classificados quanto ao nível de evidência. Em seguida, as práticas com indícios de efetividade descritas nos artigos foram categorizadas como transversais, antecedentes às atividades, posteriores e realizadas durante as atividades (n=23). Apesar de as práticas analisadas parecerem relativamente simples de serem implementadas no cotidiano escolar, seu conjunto mostra a importância do planejamento, da organização e da condução das atividades escolares, de forma a promover oportunidades concretas para que crianças com alguma deficiência possam desenvolver plenamente seu potencial.
{"title":"Práticas Educativas Inclusivas na Educação Infantil: uma Revisão Integrativa de Literatura","authors":"Amanda Gabriele Cruz Carvalho, Andréia Schmidt","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0231","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0231","url":null,"abstract":"RESUMO: A Educação Inclusiva preconiza equidade de oportunidades para os alunos em todas as etapas da educação, inclusive na Educação Infantil. O conhecimento e a implementação de práticas com evidências de eficácia no cotidiano escolar podem favorecer a concretização dos princípios da Educação Inclusiva. Assim sendo, o objetivo desta revisão foi analisar, na literatura científica, práticas educativas inclusivas de dimensão processual para a Educação Infantil que apresentam indícios de efetividade e/ou eficácia na última década. Foram consultadas as bases da Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), da PsycINFO, do Education Resources Information Center (ERIC) e da Web of Science (WoS) entre 2009 e 2019, em busca de pesquisas empíricas, realizadas no contexto escolar, que descrevessem intervenções diretas com grupos de alunos e que envolvessem crianças público-alvo da Educação Especial. Dos 274 artigos extraídos, foram analisados nove após análise dos critérios de elegibilidade. Os artigos foram classificados quanto ao nível de evidência. Em seguida, as práticas com indícios de efetividade descritas nos artigos foram categorizadas como transversais, antecedentes às atividades, posteriores e realizadas durante as atividades (n=23). Apesar de as práticas analisadas parecerem relativamente simples de serem implementadas no cotidiano escolar, seu conjunto mostra a importância do planejamento, da organização e da condução das atividades escolares, de forma a promover oportunidades concretas para que crianças com alguma deficiência possam desenvolver plenamente seu potencial.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305514","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0208
L. P. Leite, H. Cardoso, T. Oliveira
RESUMO: Um mesmo instrumento pode ser adequado para distintas realidades, mas, para ele que avalie de fato concepções atreladas a um contexto cultural particular, é preciso compreender o fenômeno sob as lentes desse cenário. O objetivo deste artigo foi apresentar os resultados preliminares de validação e de confiabilidade da Escala Intercultural de Concepções de Deficiência (EICD) para a realidade brasileira. A EICD é um instrumento elaborado por uma equipe de distintos países (Brasil, Espanha e Portugal) e voltado para a avaliação de concepções de deficiência. Contou-se com a validação qualitativa (com base no conteúdo), por meio dos juízes nacionais e internacionais, e por verificação de componentes principais realizada por análise fatorial exploratória dos dados coletados com um grupo amostral brasileiro. A versão final contou com tradução e retradução para quatro diferentes línguas: espanhol (Cuba), catalão (Barcelona), castelhano (Sevilha) e português (Portugal). No que tange ao estudo fatorial para a realidade brasileira, a EICD ficou composta por 43 itens, distribuídos em três dimensões (Concepção Biológica, Concepção Social e Concepção Metafísica (Religiosa)). Estudos futuros serão necessários para o aprimoramento psicométrico do instrumento, tanto no contexto nacional quanto no internacional.
{"title":"Escala Intercultural de Concepções de Deficiência: Construção e Estudos Psicométricos","authors":"L. P. Leite, H. Cardoso, T. Oliveira","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0208","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0208","url":null,"abstract":"RESUMO: Um mesmo instrumento pode ser adequado para distintas realidades, mas, para ele que avalie de fato concepções atreladas a um contexto cultural particular, é preciso compreender o fenômeno sob as lentes desse cenário. O objetivo deste artigo foi apresentar os resultados preliminares de validação e de confiabilidade da Escala Intercultural de Concepções de Deficiência (EICD) para a realidade brasileira. A EICD é um instrumento elaborado por uma equipe de distintos países (Brasil, Espanha e Portugal) e voltado para a avaliação de concepções de deficiência. Contou-se com a validação qualitativa (com base no conteúdo), por meio dos juízes nacionais e internacionais, e por verificação de componentes principais realizada por análise fatorial exploratória dos dados coletados com um grupo amostral brasileiro. A versão final contou com tradução e retradução para quatro diferentes línguas: espanhol (Cuba), catalão (Barcelona), castelhano (Sevilha) e português (Portugal). No que tange ao estudo fatorial para a realidade brasileira, a EICD ficou composta por 43 itens, distribuídos em três dimensões (Concepção Biológica, Concepção Social e Concepção Metafísica (Religiosa)). Estudos futuros serão necessários para o aprimoramento psicométrico do instrumento, tanto no contexto nacional quanto no internacional.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47404688","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0198
Alana Nagai Lins de Carvalho, Joilson Pereira da Silva
RESUMO: Este artigo buscou responder ao seguinte questionamento: Como as pessoas transversalizam a questão do corpo nos discursos sobre a sexualidade das pessoas com deficiência e, assim, na elaboração de suas representações sociais? O objetivo principal foi discutir a sexualidade das pessoas com deficiência à luz da Teoria das Representações Sociais (TRS), utilizando fotografias, como técnica, para a identificação dessas representações. A pesquisa contou com a participação voluntária de 20 estudantes universitários (10 sem deficiência e 10 com deficiência física), de cursos das Ciências Humanas e Sociais, de uma universidade pública, distribuídos igualmente entre ambos os sexos (10 homens e 10 mulheres), com idades entre 19 e 59 anos, recrutados a partir de uma amostragem não probabilística (por conveniência) e da técnica snowball. Os dados foram obtidos a partir do questionário sociodemográfico, para a caracterização do perfil dos participantes, e da entrevista semiestruturada, na qual um dos questionamentos utilizou a foto-linguagem, que será o foco de análise deste artigo. Os dados produzidos na pesquisa foram analisados a partir do software IRAMUTEQ, ao utilizar a Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e os dados quantitativos, pelo pacote estatístico SPSS, com o uso da estatística descritiva. Os resultados foram divididos em corpus, um referente às respostas das pessoas com deficiência física (Experiências de sexualidade na deficiência) e outro com as pessoas sem deficiência (Percepções sobre a sexualidade na deficiência). As representações sociais encontradas foram distribuídas nas seguintes temáticas: vida com deficiência e limitações; corpo com deficiência e autoimagem; relação sexual; casamento; reprodução; família.
{"title":"Sexualidade das Pessoas com Deficiência Física: uma Análise à Luz da Teoria das Representações Sociais","authors":"Alana Nagai Lins de Carvalho, Joilson Pereira da Silva","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0198","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0198","url":null,"abstract":"RESUMO: Este artigo buscou responder ao seguinte questionamento: Como as pessoas transversalizam a questão do corpo nos discursos sobre a sexualidade das pessoas com deficiência e, assim, na elaboração de suas representações sociais? O objetivo principal foi discutir a sexualidade das pessoas com deficiência à luz da Teoria das Representações Sociais (TRS), utilizando fotografias, como técnica, para a identificação dessas representações. A pesquisa contou com a participação voluntária de 20 estudantes universitários (10 sem deficiência e 10 com deficiência física), de cursos das Ciências Humanas e Sociais, de uma universidade pública, distribuídos igualmente entre ambos os sexos (10 homens e 10 mulheres), com idades entre 19 e 59 anos, recrutados a partir de uma amostragem não probabilística (por conveniência) e da técnica snowball. Os dados foram obtidos a partir do questionário sociodemográfico, para a caracterização do perfil dos participantes, e da entrevista semiestruturada, na qual um dos questionamentos utilizou a foto-linguagem, que será o foco de análise deste artigo. Os dados produzidos na pesquisa foram analisados a partir do software IRAMUTEQ, ao utilizar a Classificação Hierárquica Descendente (CHD) e os dados quantitativos, pelo pacote estatístico SPSS, com o uso da estatística descritiva. Os resultados foram divididos em corpus, um referente às respostas das pessoas com deficiência física (Experiências de sexualidade na deficiência) e outro com as pessoas sem deficiência (Percepções sobre a sexualidade na deficiência). As representações sociais encontradas foram distribuídas nas seguintes temáticas: vida com deficiência e limitações; corpo com deficiência e autoimagem; relação sexual; casamento; reprodução; família.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48643268","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0016
R. C. Casagrande, J. Mainardes
RESUMO: Este estudo teve por objetivo analisar produções nacionais e em Língua Inglesa de Educação Especial que utilizam o termo "campo". Por meio de uma pesquisa bibliográfica, foram selecionados 34 trabalhos que utilizaram o termo e suas designações. Como fundamentação teórica, foram elencados os seguintes autores e temáticas: a) conceitos de campo, campo científico e universitário de Pierre Bourdieu (1974, 1975, 1989, 2003, 2004, 2011); b) conceito de institucionalização de campo (Gómez Campo & Tenti Fanfani, 1989, Suasnábar & Palamidessi, 2007) e conceito de campo acadêmico (Hey, 2008a, 2008b). Os resultados apontaram para a utilização do termo de forma ampla, diversificada e genérica. Foram elencadas cinco categorias sobre sua utilização em âmbito nacional e três em língua inglesa. Há semelhanças no uso do termo em ambas as línguas, no que tange à/ao: b) Interface entre a Educação Especial e a Educação: c) Noção de campo relacionada a conhecimento, campo de pesquisa e de produção de bens acadêmicos; d) Espaço de formação de professores na/para/da Educação Especial; e) Inexistência de uso sistematizado do termo com fundamentação teórica que INDIQUE SUA ORIGEM.
{"title":"O Campo Acadêmico da Educação Especial e a Utilização do Termo \"Campo\"","authors":"R. C. Casagrande, J. Mainardes","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0016","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0016","url":null,"abstract":"RESUMO: Este estudo teve por objetivo analisar produções nacionais e em Língua Inglesa de Educação Especial que utilizam o termo \"campo\". Por meio de uma pesquisa bibliográfica, foram selecionados 34 trabalhos que utilizaram o termo e suas designações. Como fundamentação teórica, foram elencados os seguintes autores e temáticas: a) conceitos de campo, campo científico e universitário de Pierre Bourdieu (1974, 1975, 1989, 2003, 2004, 2011); b) conceito de institucionalização de campo (Gómez Campo & Tenti Fanfani, 1989, Suasnábar & Palamidessi, 2007) e conceito de campo acadêmico (Hey, 2008a, 2008b). Os resultados apontaram para a utilização do termo de forma ampla, diversificada e genérica. Foram elencadas cinco categorias sobre sua utilização em âmbito nacional e três em língua inglesa. Há semelhanças no uso do termo em ambas as línguas, no que tange à/ao: b) Interface entre a Educação Especial e a Educação: c) Noção de campo relacionada a conhecimento, campo de pesquisa e de produção de bens acadêmicos; d) Espaço de formação de professores na/para/da Educação Especial; e) Inexistência de uso sistematizado do termo com fundamentação teórica que INDIQUE SUA ORIGEM.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305227","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021V27E0223
Ariana Cericatto da Silva, T. Cavalcante
RESUMO: Este artigo teve como objetivo investigar os avanços de um aluno com deficiência intelectual do 1° ano do Ensino Fundamental I, no decorrer de avaliações realizadas antes, durante e após um processo de intervenção com atividades que envolveram habilidades de consciência fonológica para o desenvolvimento da escrita. Buscou-se fazer uso dos preceitos da perspectiva sociohistórica, como também de autores contemporâneos que vêm se debruçando sobre estudos acerca da consciência fonológica e do desenvolvimento da leitura e escrita escolares. Participou deste estudo uma criança com deficiência intelectual de uma escola da Rede Municipal de Recife, Pernambuco. Foram realizadas oito avaliações diagnósticas durante o processo de intervenção, sendo possível perceber avanços na escrita da criança, a qual começou a internalizar os aspectos abstratos dessa atividade. Notou-se, ainda, uma reciprocidade entre a aquisição da escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica.
{"title":"Avaliação das Contribuições da Consciência Fonológica no Desenvolvimento da Escrita de um Aluno com Deficiência Intelectual no 1º Ano do Ensino Fundamental I","authors":"Ariana Cericatto da Silva, T. Cavalcante","doi":"10.1590/1980-54702021V27E0223","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021V27E0223","url":null,"abstract":"RESUMO: Este artigo teve como objetivo investigar os avanços de um aluno com deficiência intelectual do 1° ano do Ensino Fundamental I, no decorrer de avaliações realizadas antes, durante e após um processo de intervenção com atividades que envolveram habilidades de consciência fonológica para o desenvolvimento da escrita. Buscou-se fazer uso dos preceitos da perspectiva sociohistórica, como também de autores contemporâneos que vêm se debruçando sobre estudos acerca da consciência fonológica e do desenvolvimento da leitura e escrita escolares. Participou deste estudo uma criança com deficiência intelectual de uma escola da Rede Municipal de Recife, Pernambuco. Foram realizadas oito avaliações diagnósticas durante o processo de intervenção, sendo possível perceber avanços na escrita da criança, a qual começou a internalizar os aspectos abstratos dessa atividade. Notou-se, ainda, uma reciprocidade entre a aquisição da escrita e o desenvolvimento da consciência fonológica.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305452","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0156
Cristiane Soares Cabral, Denise Falcke, A. Marin
RESUMO: Na infância, a presença do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode indicar um desafio para os principais ambientes de desenvolvimento da criança, tais como a família e a escola, especialmente quanto às necessidades inclusivas de socialização e aprendizagem. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a família e a escola no contexto da inclusão de crianças com TEA. Trata-se de uma proposta de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e corte transversal, da qual participaram mães, pais e professoras de quatro crianças com TEA. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos e a uma entrevista semiestruturada. A análise de conteúdo revelou preocupações, dificuldades, conquistas e perspectivas futuras no âmbito da inclusão. Tais achados são discutidos com vistas a contribuir para uma reflexão sobre a importância da relação família-escola no contexto do TEA, bem como da integração com diferentes recursos propulsores do desenvolvimento, a fim de fundamentar um trabalho colaborativo e em prol da educação inclusiva.
{"title":"Relação Família-Escola-Criança com Transtorno do Espectro Autista: Percepção de Pais e Professoras","authors":"Cristiane Soares Cabral, Denise Falcke, A. Marin","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0156","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0156","url":null,"abstract":"RESUMO: Na infância, a presença do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode indicar um desafio para os principais ambientes de desenvolvimento da criança, tais como a família e a escola, especialmente quanto às necessidades inclusivas de socialização e aprendizagem. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a família e a escola no contexto da inclusão de crianças com TEA. Trata-se de uma proposta de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e corte transversal, da qual participaram mães, pais e professoras de quatro crianças com TEA. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos e a uma entrevista semiestruturada. A análise de conteúdo revelou preocupações, dificuldades, conquistas e perspectivas futuras no âmbito da inclusão. Tais achados são discutidos com vistas a contribuir para uma reflexão sobre a importância da relação família-escola no contexto do TEA, bem como da integração com diferentes recursos propulsores do desenvolvimento, a fim de fundamentar um trabalho colaborativo e em prol da educação inclusiva.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0220
C. S. Bonfim, G. Mól, B. Pinheiro
RESUMO: Neste estudo, de abordagem qualitativa, buscamos aduzir elementos relacionados à (in)visibilidade de pessoas com deficiência visual em cursos de Ciências Exatas e Naturais. A invisibilidade nesses cursos, temática pouco explorada até então, constitui uma barreira a ser superada para garantir o ingresso e a permanência desse público. Assim sendo, dialogamos com oito pessoas com deficiência visual em differentes níveis do Ensino Superior, com formações diversas, de variadas regiões do Brasil, para relatar, por meio de entrevistas semiestruturadas, suas percepções e perspectivas. Os dados foram analisados de acordo com pressupostos da análise de conteúdo de Bardin. Estabelecemos quatro categorias de análise que se inter-relacionam: "marcas do capacitismo nas Ciências Exatas e Naturais", "escolha do curso", "adaptação e acessibilidade", "o papel do professor e aspectos formativos". Concluímos que a ausência de pessoas com deficiência visual nesses cursos mais tem a ver com as formas como essa condição é tratada do que com alguma inaptidão imputada à perda de visão.
{"title":"A (In)Visibilidade de Pessoas com Deficiência Visual nas Ciências Exatas e Naturais: Percepções e Perspectivas","authors":"C. S. Bonfim, G. Mól, B. Pinheiro","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0220","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0220","url":null,"abstract":"RESUMO: Neste estudo, de abordagem qualitativa, buscamos aduzir elementos relacionados à (in)visibilidade de pessoas com deficiência visual em cursos de Ciências Exatas e Naturais. A invisibilidade nesses cursos, temática pouco explorada até então, constitui uma barreira a ser superada para garantir o ingresso e a permanência desse público. Assim sendo, dialogamos com oito pessoas com deficiência visual em differentes níveis do Ensino Superior, com formações diversas, de variadas regiões do Brasil, para relatar, por meio de entrevistas semiestruturadas, suas percepções e perspectivas. Os dados foram analisados de acordo com pressupostos da análise de conteúdo de Bardin. Estabelecemos quatro categorias de análise que se inter-relacionam: \"marcas do capacitismo nas Ciências Exatas e Naturais\", \"escolha do curso\", \"adaptação e acessibilidade\", \"o papel do professor e aspectos formativos\". Concluímos que a ausência de pessoas com deficiência visual nesses cursos mais tem a ver com as formas como essa condição é tratada do que com alguma inaptidão imputada à perda de visão.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47330068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0125
Priscila Benitez, Vanessa Cristina Paulino, Ailton Paulo OLIVEIRA JR., Camila Domeniconi, S. Omote
RESUMO: As atitudes sociais dos agentes educacionais podem influenciar o desenvolvimento de práticas inclusivas no contexto escolar. Considerando os principais desafios da inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede regular de ensino, esta pesquisa teve como objetivo avaliar atitudes sociais de agentes educacionais formais e informais em relação à inclusão antes e após um programa de formação em Educação Especial e Inclusiva fundamentado na Análise do Comportamento Aplicada. Participaram 52 agentes educacionais. O programa foi composto por encontros de discussões teóricas, atividades práticas e leitura dirigida sobre Educação Especial e Inclusiva e sobre estratégias analítico-comportamentais para intervenção. As atitudes sociais em relação à inclusão foram mensuradas por meio da Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à inclusão antes e após a formação. O teste de Wilcoxon apontou diferença estatisticamente significante entre os escores do pré-teste e pós-teste (p = 0,003). Foram discutidas as implicações do programa formativo proposto sobre as possibilidades de desenvolvimento de um ambiente escolar inclusivo, uma vez que essa capacitação resultou em atitudes sociais mais favoráveis dos cursistas em relação à inclusão.
{"title":"Atitudes Sociais de Agentes Educacionais em Relação à Inclusão e à Formação em Análise do Comportamento Aplicada","authors":"Priscila Benitez, Vanessa Cristina Paulino, Ailton Paulo OLIVEIRA JR., Camila Domeniconi, S. Omote","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0125","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0125","url":null,"abstract":"RESUMO: As atitudes sociais dos agentes educacionais podem influenciar o desenvolvimento de práticas inclusivas no contexto escolar. Considerando os principais desafios da inclusão escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede regular de ensino, esta pesquisa teve como objetivo avaliar atitudes sociais de agentes educacionais formais e informais em relação à inclusão antes e após um programa de formação em Educação Especial e Inclusiva fundamentado na Análise do Comportamento Aplicada. Participaram 52 agentes educacionais. O programa foi composto por encontros de discussões teóricas, atividades práticas e leitura dirigida sobre Educação Especial e Inclusiva e sobre estratégias analítico-comportamentais para intervenção. As atitudes sociais em relação à inclusão foram mensuradas por meio da Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à inclusão antes e após a formação. O teste de Wilcoxon apontou diferença estatisticamente significante entre os escores do pré-teste e pós-teste (p = 0,003). Foram discutidas as implicações do programa formativo proposto sobre as possibilidades de desenvolvimento de um ambiente escolar inclusivo, uma vez que essa capacitação resultou em atitudes sociais mais favoráveis dos cursistas em relação à inclusão.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305756","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-23DOI: 10.1590/1980-54702021v27e0232
Viviane Rodrigues, A. G. Gonçalves
RESUMO: Pesquisas envolvendo o processo de escolarização da pessoa com Deficiência Intelectual (DI) são necessárias, visto que, em média, 45,6% das pessoas com DI são analfabetas no Brasil. Diante desse cenário, torna-se fundamental pensar no processo de alfabetização desses estudantes, especificamente em possibilidades que auxiliem práticas pedagógicas eficazes. Este artigo objetivou analisar a eficácia do Programa Computadorizado de Alfabetização de abordagem Fonovisuoarticulatória em três estudantes com DI, de 12 e 13 anos de idade, não alfabetizados que frequentavam uma escola especial. Para tanto, o estudo foi dividido em quatro etapas: I- Aplicação da avaliação de leitura e escrita; II- Aplicação do procedimento experimental, após avaliações e testes, utilizando o delineamento de Linha de Base Múltipla - a intervenção foi realizada individualmente em sessões de aproximadamente 50 minutos, três vezes por semana, durante quatro meses, e as informações foram anotadas na Folha de Registro; III- Reaplicação da avaliação de leitura e escrita; IV- Aplicação do Questionário de Validade Social. Os dados foram analisados considerando aspectos como o desempenho dos participantes, o monitoramento do processo de leitura e escrita e o número de acertos nas etapas de intervenção. Os resultados mostraram que os participantes aumentaram as respostas corretas após a introdução da intervenção com o programa quando foram apresentadas as atividades das vogais e das consoantes, uma vez que estiveram todas as sessões de intervenção acima da linha de base. O Questionário de Validade Social demonstrou a percepção da professora e da coordenadora pedagógica sobre a intervenção, relatando que puderam observar avanços dos participantes quanto ao processo de alfabetização.
{"title":"Programa Computadorizado e Alfabetização e Abordagem Fonovisuoarticulatória para Pessoas com Deficiência Intelectual","authors":"Viviane Rodrigues, A. G. Gonçalves","doi":"10.1590/1980-54702021v27e0232","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0232","url":null,"abstract":"RESUMO: Pesquisas envolvendo o processo de escolarização da pessoa com Deficiência Intelectual (DI) são necessárias, visto que, em média, 45,6% das pessoas com DI são analfabetas no Brasil. Diante desse cenário, torna-se fundamental pensar no processo de alfabetização desses estudantes, especificamente em possibilidades que auxiliem práticas pedagógicas eficazes. Este artigo objetivou analisar a eficácia do Programa Computadorizado de Alfabetização de abordagem Fonovisuoarticulatória em três estudantes com DI, de 12 e 13 anos de idade, não alfabetizados que frequentavam uma escola especial. Para tanto, o estudo foi dividido em quatro etapas: I- Aplicação da avaliação de leitura e escrita; II- Aplicação do procedimento experimental, após avaliações e testes, utilizando o delineamento de Linha de Base Múltipla - a intervenção foi realizada individualmente em sessões de aproximadamente 50 minutos, três vezes por semana, durante quatro meses, e as informações foram anotadas na Folha de Registro; III- Reaplicação da avaliação de leitura e escrita; IV- Aplicação do Questionário de Validade Social. Os dados foram analisados considerando aspectos como o desempenho dos participantes, o monitoramento do processo de leitura e escrita e o número de acertos nas etapas de intervenção. Os resultados mostraram que os participantes aumentaram as respostas corretas após a introdução da intervenção com o programa quando foram apresentadas as atividades das vogais e das consoantes, uma vez que estiveram todas as sessões de intervenção acima da linha de base. O Questionário de Validade Social demonstrou a percepção da professora e da coordenadora pedagógica sobre a intervenção, relatando que puderam observar avanços dos participantes quanto ao processo de alfabetização.","PeriodicalId":40048,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educacao Especial","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67305550","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}