The essay investigates whether from a Kantian perspective, we can gain insights for a deeper understanding of the concept of social rationality. One strength of Kant's approach is to distinguish from a concept of mere formal rationality an emphatic account of reason as a faculty of human beings, anchored in human nature and destined to be fully developed. By distinguishing two dimensions in which the progress of reason is seen by Kant as the highest aim of nature – first, as ultimate end of nature, then, as final end of nature –, we can achieve an extended concept of social rationality, denoting not only a means for the promotion of the progress of reason but also the heuristic idea of a social reason itself, a kind of social reasonableness.
{"title":"The progress of reason as an end of social rationality in Kant?","authors":"Sulamith Weber","doi":"10.5380/sk.v21i1.91539","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v21i1.91539","url":null,"abstract":"The essay investigates whether from a Kantian perspective, we can gain insights for a deeper understanding of the concept of social rationality. One strength of Kant's approach is to distinguish from a concept of mere formal rationality an emphatic account of reason as a faculty of human beings, anchored in human nature and destined to be fully developed. By distinguishing two dimensions in which the progress of reason is seen by Kant as the highest aim of nature – first, as ultimate end of nature, then, as final end of nature –, we can achieve an extended concept of social rationality, denoting not only a means for the promotion of the progress of reason but also the heuristic idea of a social reason itself, a kind of social reasonableness.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91211024","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
This paper argues that Kant’s philosophy entails a normative concept of social rationality distinct from other normative concepts such as moral and juridical rationality. I also argue that the normative demands of social rationality are embodied in the regulative idea of enlightenment which implies a profound intersubjective and moral character that unfolds in multiple layers and perspectives.
{"title":"Enlightenment as the normative principle of social rationality","authors":"J. Klein","doi":"10.5380/sk.v21i1.91982","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v21i1.91982","url":null,"abstract":"This paper argues that Kant’s philosophy entails a normative concept of social rationality distinct from other normative concepts such as moral and juridical rationality. I also argue that the normative demands of social rationality are embodied in the regulative idea of enlightenment which implies a profound intersubjective and moral character that unfolds in multiple layers and perspectives.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"58 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-08-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88749566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O estudo trata da questão do aborto, a partir da Doutrina do direito. Diferentemente do enfoque com base na Fundamentação e na Doutrina da virtude, a investigação pretende sublinhar elementos importantes da filosofia do direito kantiana que poderiam ofertar um melhor tratamento da questão do aborto, em comparação com essas interpretações anteriores. O texto tomará as afirmações de Kant sobre o infanticídio como sendo centrais para tal empreitada. Parte-se da tese de Uleman, a qual consiste em compreender o infanticídio a partir do conceito de estado de natureza. Pretende-se aplicar este último conceito à problemática do aborto.
{"title":"Vida e morte na filosofia prática de Kant: elementos para uma análise do aborto, a partir da Doutrina do direito","authors":"Delamar Volpato Dutra","doi":"10.5380/sk.v20i3.91344","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91344","url":null,"abstract":"O estudo trata da questão do aborto, a partir da Doutrina do direito. Diferentemente do enfoque com base na Fundamentação e na Doutrina da virtude, a investigação pretende sublinhar elementos importantes da filosofia do direito kantiana que poderiam ofertar um melhor tratamento da questão do aborto, em comparação com essas interpretações anteriores. O texto tomará as afirmações de Kant sobre o infanticídio como sendo centrais para tal empreitada. Parte-se da tese de Uleman, a qual consiste em compreender o infanticídio a partir do conceito de estado de natureza. Pretende-se aplicar este último conceito à problemática do aborto.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"347 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79678896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo do presente artigo é evidenciar as bases de um solipsismo moral na filosofia prática kantiana. Na Crítica da razão prática, Kant define o solipsismo moral como um sistema de satisfação das inclinações, cuja finalidade é a felicidade própria. Em razão disso, é necessário demonstrar de que forma uma ação egoísta pode ser classificada como livre e de que maneira acontece a anulação do efeito do sentimento de respeito à lei na disposição de ânimo do ser humano. Para isso, analisaremos, inicialmente, o conceito de pecado original em Kant como o desejo de não se abster daquilo que a lei moral proíbe. Em seguida, examinaremos a forma do imperativo egoísta na razão prática, pois o ser racional finito se reconhece como o fim último da sua vontade, ou seja, como o único ser livre. E, por fim, indicaremos que o autoengano é uma forma de anulação do efeito do sentimento moral na receptividade da lei moral pelo ser humano.
{"title":"O solipsismo prático e o pecado original na Religião nos Limites da Simples Razão","authors":"J. Conceição, Daniel Omar Pérez","doi":"10.5380/sk.v20i3.91496","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91496","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo é evidenciar as bases de um solipsismo moral na filosofia prática kantiana. Na Crítica da razão prática, Kant define o solipsismo moral como um sistema de satisfação das inclinações, cuja finalidade é a felicidade própria. Em razão disso, é necessário demonstrar de que forma uma ação egoísta pode ser classificada como livre e de que maneira acontece a anulação do efeito do sentimento de respeito à lei na disposição de ânimo do ser humano. Para isso, analisaremos, inicialmente, o conceito de pecado original em Kant como o desejo de não se abster daquilo que a lei moral proíbe. Em seguida, examinaremos a forma do imperativo egoísta na razão prática, pois o ser racional finito se reconhece como o fim último da sua vontade, ou seja, como o único ser livre. E, por fim, indicaremos que o autoengano é uma forma de anulação do efeito do sentimento moral na receptividade da lei moral pelo ser humano.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89226888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Antinomia da Razão Prática-política. Resenha de: Caranti, L. The Kantian Federation. Cambridge/New York: Cambridge University Press, 2022.","authors":"Darlei Dall'Agnol","doi":"10.5380/sk.v20i3.91340","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91340","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"48 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85935320","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo, proponho uma discussão sobre o problema da imputabilidade das decisões imorais no âmbito da filosofia prática de Kant. Em primeiro lugar, defendo que esse problema é consequência de uma ambiguidade na compreensão kantiana da “constituição subjetiva” da vontade humana, dita “impura” e “racionalmente imperfeita”, e da cooperação entre racionalidade e sensibilidade na autoria das suas escolhas. Essa ambiguidade conduz ao dilema hermenêutico insolúvel entre a tese de uma vontade imputável por escolhas operadas pela natureza dos seus impulsos e a de uma razão prática íntegra e não sensificada que escolhe deliberadamente pela desrazão na forma da imoralidade. Em segundo lugar, apresento e contesto a solução popular que vê na imputabilidade do mal moral um pseudoproblema e constrói uma definição da liberdade humana — como poder de escolher a favor ou contra a moralidade — que Kant explicitamente recusa e que não pode aceitar, em função das teses de suas obras fundacionais da moralidade.
{"title":"Kant: razão pura, razão humana e a imputabilidade do mal moral","authors":"Pedro Costa Rego","doi":"10.5380/sk.v20i3.91345","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91345","url":null,"abstract":"Neste artigo, proponho uma discussão sobre o problema da imputabilidade das decisões imorais no âmbito da filosofia prática de Kant. Em primeiro lugar, defendo que esse problema é consequência de uma ambiguidade na compreensão kantiana da “constituição subjetiva” da vontade humana, dita “impura” e “racionalmente imperfeita”, e da cooperação entre racionalidade e sensibilidade na autoria das suas escolhas. Essa ambiguidade conduz ao dilema hermenêutico insolúvel entre a tese de uma vontade imputável por escolhas operadas pela natureza dos seus impulsos e a de uma razão prática íntegra e não sensificada que escolhe deliberadamente pela desrazão na forma da imoralidade. Em segundo lugar, apresento e contesto a solução popular que vê na imputabilidade do mal moral um pseudoproblema e constrói uma definição da liberdade humana — como poder de escolher a favor ou contra a moralidade — que Kant explicitamente recusa e que não pode aceitar, em função das teses de suas obras fundacionais da moralidade.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81884881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
interpretação que pretende superar a contenda entre intelectualistas e afeccionistas no debate sobre a emoção na obra de Immanuel Kant (1724-1804). Com uma posição mista que admite a proeminência da razão sobre a estrutura moral do sujeito transcendental, mas também o papel das emoções como figuras decisivas para a efetiva autonomia do indivíduo, inclusive atuando com uma espécie de relato de natureza cognitiva, ela propõe o resgate do modelo tripartite de Kant, antes presente na Crítica da Razão Pura (1781), para então prosseguir na sua tese com base na Crítica da Razão Prática (1788) e em outras obras do filósofo prussiano. A professora e pesquisadora norte-americana rejeita a leitura apressada, em específico a do modelo cindido que contrapõe o ser humano entre a razão e o instinto como polos opostos e discordantes sobre os quais o conhecimento elevado deveria se impor como uma voz autoritária e uníssona, solapando a faculdade do sentir da nossa natureza inferior.
{"title":"Resenha: DeWitt, Janelle. Feeling and Inclination: Rationalizing the Animal Within. In Kant and the Faculty of Feeling. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.","authors":"R. Dias","doi":"10.5380/sk.v20i3.91341","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91341","url":null,"abstract":"interpretação que pretende superar a contenda entre intelectualistas e afeccionistas no debate sobre a emoção na obra de Immanuel Kant (1724-1804). Com uma posição mista que admite a proeminência da razão sobre a estrutura moral do sujeito transcendental, mas também o papel das emoções como figuras decisivas para a efetiva autonomia do indivíduo, inclusive atuando com uma espécie de relato de natureza cognitiva, ela propõe o resgate do modelo tripartite de Kant, antes presente na Crítica da Razão Pura (1781), para então prosseguir na sua tese com base na Crítica da Razão Prática (1788) e em outras obras do filósofo prussiano. A professora e pesquisadora norte-americana rejeita a leitura apressada, em específico a do modelo cindido que contrapõe o ser humano entre a razão e o instinto como polos opostos e discordantes sobre os quais o conhecimento elevado deveria se impor como uma voz autoritária e uníssona, solapando a faculdade do sentir da nossa natureza inferior.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81943337","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo fornece inicialmente uma breve descrição da visão de Kant sobre as hierarquias sexuais e raciais e da maneira como elas se intersectam. Em seguida, passa para a questão de saber se devemos ‘remover e deixar de lado’ o sexismo e racismo de Kant ou ‘traduzir’ seus princípios igualitários em princípios não-igualitários e defende uma terceira posição. Finalmente, argumenta que o uso de linguagem inclusiva e pronomes femininos, nas discussões da filosofia moral e política de Kant, acarreta riscos significativos. Conclui propondo condições prévias a fim de usar proveitosamente os princípios de Kant para criticar o sexismo e o racismo.
{"title":"Pauline Kleingeld: Sobre como lidar com o sexismo e o racismo de Kant","authors":"Angélica Godinho da Costa","doi":"10.5380/sk.v20i3.91342","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91342","url":null,"abstract":"O artigo fornece inicialmente uma breve descrição da visão de Kant sobre as hierarquias sexuais e raciais e da maneira como elas se intersectam. Em seguida, passa para a questão de saber se devemos ‘remover e deixar de lado’ o sexismo e racismo de Kant ou ‘traduzir’ seus princípios igualitários em princípios não-igualitários e defende uma terceira posição. Finalmente, argumenta que o uso de linguagem inclusiva e pronomes femininos, nas discussões da filosofia moral e política de Kant, acarreta riscos significativos. Conclui propondo condições prévias a fim de usar proveitosamente os princípios de Kant para criticar o sexismo e o racismo.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73743540","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho pretende contribuir com a discussão a respeito da concepção de propriedade, considerando a conceptualização proposta pelas/os zapatistas, para depois tencioná-la à luz da Doutrina do Direito na Metafísica dos Costumes de Kant (1996). Por sua vez, esta qualificação da concepção zapatista de propriedade, se constitui num diálogo, ao também se propor como num tensionamento para a teoria kantiana. Dessa conversa, talvez, o pensamento zapatista traga alguma contribuição para a tradição crítica.
{"title":"O conceito de propriedade para o zapatismo: um diálogo com Kant","authors":"Leandro Cisneros","doi":"10.5380/sk.v20i3.91346","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91346","url":null,"abstract":"Este trabalho pretende contribuir com a discussão a respeito da concepção de propriedade, considerando a conceptualização proposta pelas/os zapatistas, para depois tencioná-la à luz da Doutrina do Direito na Metafísica dos Costumes de Kant (1996). Por sua vez, esta qualificação da concepção zapatista de propriedade, se constitui num diálogo, ao também se propor como num tensionamento para a teoria kantiana. Dessa conversa, talvez, o pensamento zapatista traga alguma contribuição para a tradição crítica.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84402440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é o de discutir a leitura de Immanuel Kant por Michel Foucault em sua tese complementar, intitulada Introdução à Antropologia de Kant (escrita em 1959-1960, mas publicada em 2008). Nosso fio condutor será o de evidenciar a maneira pela qual Foucault problematizou a questão antropológica na Antropologia do ponto de vista Pragmático de Kant fazendo uso do pensamento de Friedrich Nietzsche como um “objeto crítico” para a abertura de um espaço alternativo à “ilusão antropológica” que caracteriza a filosofia contemporânea. Neste sentido, a tese complementar de Foucault marca o início de um importante desenvolvimento em seu pensamento e, mais especificamente, em sua leitura crítica de Kant e Nietzsche.
{"title":"A leitura \"nietzschiana\" de Kant por Foucault em sua tese complementar sobre a Antropologia Pragmática kantiana","authors":"A. Yazbek","doi":"10.5380/sk.v20i3.91339","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/sk.v20i3.91339","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é o de discutir a leitura de Immanuel Kant por Michel Foucault em sua tese complementar, intitulada Introdução à Antropologia de Kant (escrita em 1959-1960, mas publicada em 2008). Nosso fio condutor será o de evidenciar a maneira pela qual Foucault problematizou a questão antropológica na Antropologia do ponto de vista Pragmático de Kant fazendo uso do pensamento de Friedrich Nietzsche como um “objeto crítico” para a abertura de um espaço alternativo à “ilusão antropológica” que caracteriza a filosofia contemporânea. Neste sentido, a tese complementar de Foucault marca o início de um importante desenvolvimento em seu pensamento e, mais especificamente, em sua leitura crítica de Kant e Nietzsche.","PeriodicalId":40123,"journal":{"name":"Studia Philosophica Kantiana","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85651036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
京公网安备 11010802042870号
京ICP备2023020795号-1
扫码关注我们
求助内容：
应助结果提醒方式：