Pub Date : 2021-10-04DOI: 10.7213/2175-1838.13.002.ds03
Waldecir Gonzaga, Vilson José Da Silva
Não é incomum encontrar uma comunidade eclesial que não tenha experimentado ou esteja experimentando problemas internos ou conflitos acirrados entre seus membros. Tais problemas, com toda a certeza, afetam, e muito, a vida da comunidade. No entanto, estes problemas não podem ser relativizados, ignorados e muito menos serem fatores de desagregação. À luz desta realidade, o presente artigo tem por objetivo enfatizar que, desde os primórdios da Igreja, os conflitos estão presentes no seu interior e que não é certo romantizar, de modo ingênuo, a vivência das primeiras comunidades a ponto de achar que lá não houvesse conflitos ou que tudo corria às “mil maravilhas”, mas compreender, à luz destes acontecimentos, as comunidades e as relações de conflitos, que se estabelecem também no hoje da história e, tomando como referência a perícope de Fl 4,1-7, evidenciar como o apóstolo lidou com esta situação e quais foram as luzes jogadas sobre o problema e suas possíveis soluções.
{"title":"Conflito entre Evódia e Síntique (Fl 4,2): um antagonismo à comunidade ideal","authors":"Waldecir Gonzaga, Vilson José Da Silva","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ds03","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ds03","url":null,"abstract":"Não é incomum encontrar uma comunidade eclesial que não tenha experimentado ou esteja experimentando problemas internos ou conflitos acirrados entre seus membros. Tais problemas, com toda a certeza, afetam, e muito, a vida da comunidade. No entanto, estes problemas não podem ser relativizados, ignorados e muito menos serem fatores de desagregação. À luz desta realidade, o presente artigo tem por objetivo enfatizar que, desde os primórdios da Igreja, os conflitos estão presentes no seu interior e que não é certo romantizar, de modo ingênuo, a vivência das primeiras comunidades a ponto de achar que lá não houvesse conflitos ou que tudo corria às “mil maravilhas”, mas compreender, à luz destes acontecimentos, as comunidades e as relações de conflitos, que se estabelecem também no hoje da história e, tomando como referência a perícope de Fl 4,1-7, evidenciar como o apóstolo lidou com esta situação e quais foram as luzes jogadas sobre o problema e suas possíveis soluções. ","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"2 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72410441","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-04DOI: 10.7213/2175-1838.13.002.ao03
Allan Da Silva Coelho
Na reflexão sobre a Encíclica Laudato Si’, estabelecemos um diálogo entre a Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, e a proposta de um itinerário pedagógico do Papa Francisco. A partir da metodologia dialética goldminiana, defendemos que a transição ecológica da Laudato Si’ explicita elementos de uma educação antifetichista (com afinidades aos estudos do “capitalismo como religião”) que permitiriam outros modelos de humanidade.
在对《赞美颂》通谕的反思中,我们在保罗·弗莱雷的《被压迫者的教育学》和方济各教皇提出的教学路线之间建立了对话。从goldminana的辩证方法论出发,我们认为Laudato Si '的生态转型明确了反恋物主义教育的元素(与“资本主义作为宗教”的研究密切相关),这将允许其他人类模式。
{"title":"Paulo Freire e Papa Francisco: Diálogo sobre discernimento e educação ecológica na Laudato Si’","authors":"Allan Da Silva Coelho","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ao03","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ao03","url":null,"abstract":"Na reflexão sobre a Encíclica Laudato Si’, estabelecemos um diálogo entre a Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, e a proposta de um itinerário pedagógico do Papa Francisco. A partir da metodologia dialética goldminiana, defendemos que a transição ecológica da Laudato Si’ explicita elementos de uma educação antifetichista (com afinidades aos estudos do “capitalismo como religião”) que permitiriam outros modelos de humanidade.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75328343","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-04DOI: 10.7213/2175-1838.13.002.ed01
Ildo Perondi, Vicente Artuso, Waldir Souza
O tema desse dossiê destaca as características do movimento de Jesus, com novas configurações, na passagem do contexto rural da Galileia para os grandes centros urbanos. Encontramos informações a partir dos documentos mais antigos: Cartas do apóstolo Paulo, Evangelhos, Atos dos Apóstolos e outros escritos do Novo Testamento. Se a origem do cristianismo teve lugar na sinagoga como um prolongamento do judaísmo da diáspora, seu desenvolvimento e lenta institucionalização não ocorreu sem conflitos internos e com o “status quo” do Império. Com efeito, ao considerar-se uma extensão do judaísmo, os seguidores e seguidoras de Jesus obtinham certa legitimidade e cidadania. Porém, ao desligar-se das sinagogas o novo grupo passou a ser descrito como reacionário e considerado, por autores antigos, uma “seita perniciosa”.Não faltaram os conflitos e divisões entre grupos, por motivos culturais, religiosos, doutrinários de tendências diversas, representadas por diferentes grupos, de Paulo, Cefas, Apolo (1Cor 1,12). O esforço em buscar a unidade já no início aparece na parênese paulina adotada de um antigo credo batismal: “Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher. Todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,27-28). Paulo reforça a unidade em Cristo. Tornar-se filhos de Deus em Cristo significava romper as barreiras sociais e étnicas em vista da unidade (cf. CORSANI, 1990, p. 243).
{"title":"Cristianismo primitivo na cidade: conflitos e resistências","authors":"Ildo Perondi, Vicente Artuso, Waldir Souza","doi":"10.7213/2175-1838.13.002.ed01","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.002.ed01","url":null,"abstract":"O tema desse dossiê destaca as características do movimento de Jesus, com novas configurações, na passagem do contexto rural da Galileia para os grandes centros urbanos. Encontramos informações a partir dos documentos mais antigos: Cartas do apóstolo Paulo, Evangelhos, Atos dos Apóstolos e outros escritos do Novo Testamento. Se a origem do cristianismo teve lugar na sinagoga como um prolongamento do judaísmo da diáspora, seu desenvolvimento e lenta institucionalização não ocorreu sem conflitos internos e com o “status quo” do Império. Com efeito, ao considerar-se uma extensão do judaísmo, os seguidores e seguidoras de Jesus obtinham certa legitimidade e cidadania. Porém, ao desligar-se das sinagogas o novo grupo passou a ser descrito como reacionário e considerado, por autores antigos, uma “seita perniciosa”.Não faltaram os conflitos e divisões entre grupos, por motivos culturais, religiosos, doutrinários de tendências diversas, representadas por diferentes grupos, de Paulo, Cefas, Apolo (1Cor 1,12). O esforço em buscar a unidade já no início aparece na parênese paulina adotada de um antigo credo batismal: “Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher. Todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,27-28). Paulo reforça a unidade em Cristo. Tornar-se filhos de Deus em Cristo significava romper as barreiras sociais e étnicas em vista da unidade (cf. CORSANI, 1990, p. 243).","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86575118","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-04DOI: 10.7213/2175-1838.13.02.ds04
Boris Agustín Nef Ulloa, Jean Richard Lopes
Aprofundam-se, neste artigo, as raízes da identidade cristã e suas consequências para uma comunidade exposta num ambiente adverso à vivência da fé. Para realizar este estudo, tomou-se a Primeira Carta de Pedro. Composto por duas partes, a primeira, numa perspectiva introdutória, contextualiza à realidade concreta da referida comunidade a partir de 4 elementos: matriz cultural, geografia, ambiente social e situação histórica. A segunda parte, oferece uma leitura teológica com ênfase em 4 pontos: eleição, cristologia, escatologia e testemunho. O percurso realizado permite observar quão importante é resgatar suas raízes identitárias para uma comunidade cristã que, imersa num contexto social hostil, vive a experiência de ser minoria. Esta realidade desafiadora, longe de ser uma experiência perdida, permite-lhe crescer na consciência da eleição e na vivência de um testemunho missionário humilde e autêntico.
{"title":"Identidade e testemunho cristão segundo a 1 Pedro","authors":"Boris Agustín Nef Ulloa, Jean Richard Lopes","doi":"10.7213/2175-1838.13.02.ds04","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.02.ds04","url":null,"abstract":"Aprofundam-se, neste artigo, as raízes da identidade cristã e suas consequências para uma comunidade exposta num ambiente adverso à vivência da fé. Para realizar este estudo, tomou-se a Primeira Carta de Pedro. Composto por duas partes, a primeira, numa perspectiva introdutória, contextualiza à realidade concreta da referida comunidade a partir de 4 elementos: matriz cultural, geografia, ambiente social e situação histórica. A segunda parte, oferece uma leitura teológica com ênfase em 4 pontos: eleição, cristologia, escatologia e testemunho. O percurso realizado permite observar quão importante é resgatar suas raízes identitárias para uma comunidade cristã que, imersa num contexto social hostil, vive a experiência de ser minoria. Esta realidade desafiadora, longe de ser uma experiência perdida, permite-lhe crescer na consciência da eleição e na vivência de um testemunho missionário humilde e autêntico.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"66 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83929194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.01.ds06
Lusival Antônio Barcellos, Maria José Torres Holmes
O presente artigo apresenta um panorama do Ensino Religioso no processo da elaboração da Proposta Curricular do Estado da Paraíba (PCPB). O objetivo é analisar como foi e está sendo a implementação da Base Nacional Comum na Proposta Curricular (BNCC) no estado da Paraíba com relação ao componente curricular Ensino Religioso (ER). Este componente suscita muitas inquietações e interesses para sua oferta, mesmo com sua determinação na legislação educacional vigente, como: a Constituição Federal, LDB/1996, Resoluções, Portarias e Pareceres, BNCC e na PCPB, que garantem a oferta obrigatória em todas as escolas públicas do ensino fundamental. Dentre muitos teóricos que dialogam com esta temática, optou-se neste estudo, por Freitas (2018), Limeira (2019), Santos (2019). Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica sobre a resistência e as oportunidades que foram utilizadas pela comissão, para elaborar a proposta do ER na Paraíba. O resultado revela que há uma abertura na atual conjuntura do Estado e municípios de adotarem o ER nos sistemas educacionais, como forma de contribuir com a construção do respeito e reconhecimento da diversidade religiosa em oposição aos discursos e práticas fundamentalistas.
{"title":"O Ensino Religioso na Proposta Curricular do estado da Paraíba (PCPB): resistência e perspectivas","authors":"Lusival Antônio Barcellos, Maria José Torres Holmes","doi":"10.7213/2175-1838.13.01.ds06","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.ds06","url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta um panorama do Ensino Religioso no processo da elaboração da Proposta Curricular do Estado da Paraíba (PCPB). O objetivo é analisar como foi e está sendo a implementação da Base Nacional Comum na Proposta Curricular (BNCC) no estado da Paraíba com relação ao componente curricular Ensino Religioso (ER). Este componente suscita muitas inquietações e interesses para sua oferta, mesmo com sua determinação na legislação educacional vigente, como: a Constituição Federal, LDB/1996, Resoluções, Portarias e Pareceres, BNCC e na PCPB, que garantem a oferta obrigatória em todas as escolas públicas do ensino fundamental. Dentre muitos teóricos que dialogam com esta temática, optou-se neste estudo, por Freitas (2018), Limeira (2019), Santos (2019). Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica sobre a resistência e as oportunidades que foram utilizadas pela comissão, para elaborar a proposta do ER na Paraíba. O resultado revela que há uma abertura na atual conjuntura do Estado e municípios de adotarem o ER nos sistemas educacionais, como forma de contribuir com a construção do respeito e reconhecimento da diversidade religiosa em oposição aos discursos e práticas fundamentalistas.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89597459","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.01.DS03
E. M. L. M. D. Freitas
Em 2017, o Ministério da Educação homologou a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incluindo o Ensino Religioso como área de conhecimento do Ensino Fundamental. Trata-se de um fato histórico, pois foi a primeira vez que a União, no período republicano, emitiu diretrizes curriculares definindo as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades concernentes ao Ensino Religioso, a serem traduzidos na forma de disciplina escolar. Este estudo analisa o debate quanto à presença do Ensino Religioso na elaboração da BNCC. Quanto à metodologia está embasada em pesquisa documental, utilizando as versões preliminares da BNCC como fonte, e na realização de entrevistas com especialistas que atuaram na redação dos documentos. Os resultados indicam debates e disputas ocorridos durante o percurso de elaboração da BNCC até a homologação da versão final, discutindo a atuação de agentes contrários e favoráveis à inclusão do Ensino Religioso no Currículo do Ensino Fundamental.
{"title":"Bem-me-quer, Malmequer: um estudo sobre a presença do ensino religioso na Base Nacional Comum Curricular","authors":"E. M. L. M. D. Freitas","doi":"10.7213/2175-1838.13.01.DS03","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.DS03","url":null,"abstract":"Em 2017, o Ministério da Educação homologou a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incluindo o Ensino Religioso como área de conhecimento do Ensino Fundamental. Trata-se de um fato histórico, pois foi a primeira vez que a União, no período republicano, emitiu diretrizes curriculares definindo as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades concernentes ao Ensino Religioso, a serem traduzidos na forma de disciplina escolar. Este estudo analisa o debate quanto à presença do Ensino Religioso na elaboração da BNCC. Quanto à metodologia está embasada em pesquisa documental, utilizando as versões preliminares da BNCC como fonte, e na realização de entrevistas com especialistas que atuaram na redação dos documentos. Os resultados indicam debates e disputas ocorridos durante o percurso de elaboração da BNCC até a homologação da versão final, discutindo a atuação de agentes contrários e favoráveis à inclusão do Ensino Religioso no Currículo do Ensino Fundamental.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"148 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82273352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.001.ds01
Jose Mario Méndez
{"title":"La diversidad cultural desafía a la educación religiosa costarricense","authors":"Jose Mario Méndez","doi":"10.7213/2175-1838.13.001.ds01","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.001.ds01","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"57 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85655942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.01.ds05
P. Baptista, G. D. P. Siqueira
O Ensino Religioso — ER teve uma virada paradigmática fundamental na década de 1970 com Wolfgang Gruen, ao distinguir Catequese e Ensino Religioso Escolar — ERE. Concebeu para o ER, a partir de Tillich, a religiosidade como categoria antropológica e como seu objeto de ensino: educar a dimensão de sentido da vida, o que não deixa de incluir o fenômeno religioso. Essa virada histórica e epistemológica, até desconhecida de muitos pesquisadores, hoje tem enorme significado, ainda mais com a Base Nacional Comum Curricular — BNCC e os currículos que cada estado da federação tem elaborado, como o Currículo Referência de Minas Gerais — CRMG. Gruen já pensava e atuava, na década de 1970, na “Ciência das Religiões” (UFJF) como curso formador do docente desse componente curricular. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo, a partir de pesquisa bibliográfica e documental, é recuperar essa história e refletir sobre as suas implicações para a relação educador-educando, tendo como referência a BNCC e o CRMG. As conclusões mostram a inovação de Gruen e como ele estava atento às questões da época e a grandes educadores como Paulo Freire.
{"title":"O Ensino Religioso, a relação educador-educando e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e o Currículo Referência de Minas Gerais – CRMG","authors":"P. Baptista, G. D. P. Siqueira","doi":"10.7213/2175-1838.13.01.ds05","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.ds05","url":null,"abstract":"O Ensino Religioso — ER teve uma virada paradigmática fundamental na década de 1970 com Wolfgang Gruen, ao distinguir Catequese e Ensino Religioso Escolar — ERE. Concebeu para o ER, a partir de Tillich, a religiosidade como categoria antropológica e como seu objeto de ensino: educar a dimensão de sentido da vida, o que não deixa de incluir o fenômeno religioso. Essa virada histórica e epistemológica, até desconhecida de muitos pesquisadores, hoje tem enorme significado, ainda mais com a Base Nacional Comum Curricular — BNCC e os currículos que cada estado da federação tem elaborado, como o Currículo Referência de Minas Gerais — CRMG. Gruen já pensava e atuava, na década de 1970, na “Ciência das Religiões” (UFJF) como curso formador do docente desse componente curricular. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo, a partir de pesquisa bibliográfica e documental, é recuperar essa história e refletir sobre as suas implicações para a relação educador-educando, tendo como referência a BNCC e o CRMG. As conclusões mostram a inovação de Gruen e como ele estava atento às questões da época e a grandes educadores como Paulo Freire.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"42 1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91309048","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.01.ao04
M. H. Freitas, Félix Neto
Este trabalho apresenta, inicialmente, como o amor compassivo tem sido conceituado na literatura, apontando sua especificidade em relação aos demais tipos de amor. Em seguida, discorre acerca das relações entre amor compassivo, religiosidade e espiritualidade, ilustrando com resultados de algumas pesquisas desenvolvidas nos contextos brasileiro e português.
{"title":"Amor compassivo e suas relações com a religiosidade e a espiritualidade","authors":"M. H. Freitas, Félix Neto","doi":"10.7213/2175-1838.13.01.ao04","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.ao04","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta, inicialmente, como o amor compassivo tem sido conceituado na literatura, apontando sua especificidade em relação aos demais tipos de amor. Em seguida, discorre acerca das relações entre amor compassivo, religiosidade e espiritualidade, ilustrando com resultados de algumas pesquisas desenvolvidas nos contextos brasileiro e português.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84318479","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-11DOI: 10.7213/2175-1838.13.01.ds04
Marta Braga Façanha, Valdir Stephanini
O Ensino Religioso (ER) está contido na Constituição Federal de 1988 como componente facultativa curricular para ser realizada em horário normal nas escolas de Ensino Fundamental e parte integrante da formação básica do cidadão, que prioriza e valoriza a diversidade cultural e veda qualquer forma de proselitismo. A proposta deste artigo consiste-se em debater o dilema epistemológico decorrente da inclusão da componente ER no currículo das escolas públicas de Ensino Fundamental, inserindo esse debate acerca da liberdade de religião e a separação entre Igreja e Estado, à luz da legislação brasileira. A pesquisa ocorreu com uso do método de pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa e abordagem descritiva. Os resultados analisaram os aspectos do ER na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que postulam sobre a componente garantir a educação de qualidade, e também enfatizou-se o que preconiza sobre os aspectos filosóficos, pedagógicos e socioculturais do ER, salientando-se que nenhuma tradição religiosa é “total” e não existe um status de favoritismo de religiões. Concluiu-se que as estratégias descritas na BNCC orientam os professores de ER a estabelecer vínculo dialogal e harmonioso e garantir uma reciprocidade no tratamento da diversidade em suas aulas, pois ao respeitar a diversidade religiosa pode garantir que o proselitismo religioso não ocorra e, assim, garante-se também que o processo ensino aprendizagem ocorra de forma satisfatória, independente da imparcialidade no processo avaliativo dos conhecimentos construidos em sala de aula.
{"title":"Aspectos do Ensino Religioso na Base Nacional Comum Curricular: os fundamentos para educação de qualidade","authors":"Marta Braga Façanha, Valdir Stephanini","doi":"10.7213/2175-1838.13.01.ds04","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/2175-1838.13.01.ds04","url":null,"abstract":"O Ensino Religioso (ER) está contido na Constituição Federal de 1988 como componente facultativa curricular para ser realizada em horário normal nas escolas de Ensino Fundamental e parte integrante da formação básica do cidadão, que prioriza e valoriza a diversidade cultural e veda qualquer forma de proselitismo. A proposta deste artigo consiste-se em debater o dilema epistemológico decorrente da inclusão da componente ER no currículo das escolas públicas de Ensino Fundamental, inserindo esse debate acerca da liberdade de religião e a separação entre Igreja e Estado, à luz da legislação brasileira. A pesquisa ocorreu com uso do método de pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa e abordagem descritiva. Os resultados analisaram os aspectos do ER na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que postulam sobre a componente garantir a educação de qualidade, e também enfatizou-se o que preconiza sobre os aspectos filosóficos, pedagógicos e socioculturais do ER, salientando-se que nenhuma tradição religiosa é “total” e não existe um status de favoritismo de religiões. Concluiu-se que as estratégias descritas na BNCC orientam os professores de ER a estabelecer vínculo dialogal e harmonioso e garantir uma reciprocidade no tratamento da diversidade em suas aulas, pois ao respeitar a diversidade religiosa pode garantir que o proselitismo religioso não ocorra e, assim, garante-se também que o processo ensino aprendizagem ocorra de forma satisfatória, independente da imparcialidade no processo avaliativo dos conhecimentos construidos em sala de aula.","PeriodicalId":41213,"journal":{"name":"Revista Pistis & Praxis-Teologia e Pastoral","volume":"107 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75800473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}