Pub Date : 2019-01-24DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.0V0N0.37439
Wesley Paulo dos Santos, L. C. D. Anjos, R. N. Rodrigues, M. Tavares
Objetivo: Avaliar se o cenário econômico interno ou externo representado pelo produto interno bruto do Brasil e de outras economias exerceu alguma influência para os bancos que compõe o sistema financeiro nacional a praticarem income smoothing.Fundamentos: Sobre a suavização de resultado, Sood (2012) e Dolar (2016) demonstraram que em cenários econômicos internos recessivos, os bancos norte-americanos tenderam a não praticar income smoothing. Dessa forma, o problema deste estudo é verificar se os bancos que compõe o sistema financeiro brasileiro praticaram income smoothing entre o período de 2011 até o segundo semestre de 2017, período esse, de desaceleração da economia brasileira e que culminou em uma recessão econômica.Método: Adotou-se a regressão logit em painel com efeitos aleatórios. A suavização de resultado foi medida pelo índice de Eckel (1981) e sua relação foi testada com os cenários econômicos do Brasil e de diferentes economias globais.Resultados: Este estudo identificou que os PIBs de outras economias foram significantes para a prática de income smoothing realizada pelos bancos brasileiros. Os resultados foram significativos para a evolução econômica do EUA e do G7.Contribuições: Este estudo contribui para a literatura por identificar que cenários econômicos de outras economias globais podem influenciar na prática de suavização de resultado dos bancos de uma economia local.
{"title":"Análise da Influência do Cenário Econômico Interno e Externo na Prática de Income Smoothing em Bancos Brasileiros","authors":"Wesley Paulo dos Santos, L. C. D. Anjos, R. N. Rodrigues, M. Tavares","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.0V0N0.37439","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.0V0N0.37439","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar se o cenário econômico interno ou externo representado pelo produto interno bruto do Brasil e de outras economias exerceu alguma influência para os bancos que compõe o sistema financeiro nacional a praticarem income smoothing.Fundamentos: Sobre a suavização de resultado, Sood (2012) e Dolar (2016) demonstraram que em cenários econômicos internos recessivos, os bancos norte-americanos tenderam a não praticar income smoothing. Dessa forma, o problema deste estudo é verificar se os bancos que compõe o sistema financeiro brasileiro praticaram income smoothing entre o período de 2011 até o segundo semestre de 2017, período esse, de desaceleração da economia brasileira e que culminou em uma recessão econômica.Método: Adotou-se a regressão logit em painel com efeitos aleatórios. A suavização de resultado foi medida pelo índice de Eckel (1981) e sua relação foi testada com os cenários econômicos do Brasil e de diferentes economias globais.Resultados: Este estudo identificou que os PIBs de outras economias foram significantes para a prática de income smoothing realizada pelos bancos brasileiros. Os resultados foram significativos para a evolução econômica do EUA e do G7.Contribuições: Este estudo contribui para a literatura por identificar que cenários econômicos de outras economias globais podem influenciar na prática de suavização de resultado dos bancos de uma economia local.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2019-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.22478/UFPB.2318-1001.0V0N0.37439","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68750929","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-24DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.36118
Alexsandra Martins da Silva, F. Morais, I. P. Farias, Priscilla Milfont de Medeiros, João Gabriel Eugênio Araújo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo geral identificar as dificuldades do processo de orientação em TCC’s, sob a percepção dos docentes de Ciências Contábeis de Instituições de Ensino Superior da grande Recife.Fundamento: O TCC exige do aluno uma maior clareza e entendimento para desenvolver as suas produções científicas, porém alguns desses aspectos podem dificultar a elaboração das pesquisas, e muitas delas podem ser percebidas por parte dos professores que acompanham diretamente a construção do trabalho científico durante o processo de orientação (Medeiros, Rocha, Silva & Danjour, 2015). O docente tem papel chave para auxiliar o estudante a atingir seu objetivo na conclusão de seu trabalho final, coordenando o aluno de maneira que este consiga demonstrar conhecimento tanto da literatura existente sobre o tema escolhido, como na organização sistemática do trabalho (Brizolla, Basso & Soschinski, 2014).Método: Como instrumento para coleta de dados da pesquisa foi aplicado um questionário a 31 docentes do curso de Ciências Contábeis de instituições de ensino superior de Pernambuco. O questionário foi estruturado em quatro blocos, e contemplou a análise do perfil do docente, o aspecto cognitivo (conhecimento em metodologia), o aspecto operacional (planejamento de pesquisa) e o aspecto relacional (relação aluno-professor). O questionário teve sua consistência interna testada através do Alfa de Cronbach.Resultados: Sobre as dificuldades encontradas em relação ao aspecto cognitivo, observou-se que a maioria dos docentes apresentou muitas orientações durante os últimos dois semestres. No aspecto operacional a dificuldade que os orientadores possuem é na redação dos seus orientandos nos trabalhos, bem como a falta de assimilar e seguir a metodologia, o cronograma, o conhecimento das normas e as formas como as referências devem ser citadas, a lógica que deve seguir, a maneira como os resultados devem ser apresentados, por fim, a importância da correlação entre o tema, problema, objetivos, método e a conclusão. Em relação ao aspecto relacional, as opções de “interesse e dedicação”, “comunicação” e “cooperação” foram as únicas que apresentaram a resposta que os orientandos atendem a poucas expectativas.Contribuições: Esta pesquisa revelou a necessidade de expor os problemas que ocorrem durante as orientações das pesquisas acadêmicas através da visão do docente, para que se possa evitar um baixo desempenho dos envolvidos no processo durante a elaboração do TCC. Com isso, toma-se como sugestão a realização de ações e projetos nas IES no intuito de desenvolver o conhecimento dos alunos de como elaborar um trabalho científico.
{"title":"Dificuldades do Docente no Processo de Orientação em Trabalhos de Conclusão de Curso: um Estudo em Cursos de Ciências Contábeis em Instituições de Ensino Superior da Grande Recife","authors":"Alexsandra Martins da Silva, F. Morais, I. P. Farias, Priscilla Milfont de Medeiros, João Gabriel Eugênio Araújo","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.36118","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.36118","url":null,"abstract":"Objetivo: O presente estudo tem como objetivo geral identificar as dificuldades do processo de orientação em TCC’s, sob a percepção dos docentes de Ciências Contábeis de Instituições de Ensino Superior da grande Recife.Fundamento: O TCC exige do aluno uma maior clareza e entendimento para desenvolver as suas produções científicas, porém alguns desses aspectos podem dificultar a elaboração das pesquisas, e muitas delas podem ser percebidas por parte dos professores que acompanham diretamente a construção do trabalho científico durante o processo de orientação (Medeiros, Rocha, Silva & Danjour, 2015). O docente tem papel chave para auxiliar o estudante a atingir seu objetivo na conclusão de seu trabalho final, coordenando o aluno de maneira que este consiga demonstrar conhecimento tanto da literatura existente sobre o tema escolhido, como na organização sistemática do trabalho (Brizolla, Basso & Soschinski, 2014).Método: Como instrumento para coleta de dados da pesquisa foi aplicado um questionário a 31 docentes do curso de Ciências Contábeis de instituições de ensino superior de Pernambuco. O questionário foi estruturado em quatro blocos, e contemplou a análise do perfil do docente, o aspecto cognitivo (conhecimento em metodologia), o aspecto operacional (planejamento de pesquisa) e o aspecto relacional (relação aluno-professor). O questionário teve sua consistência interna testada através do Alfa de Cronbach.Resultados: Sobre as dificuldades encontradas em relação ao aspecto cognitivo, observou-se que a maioria dos docentes apresentou muitas orientações durante os últimos dois semestres. No aspecto operacional a dificuldade que os orientadores possuem é na redação dos seus orientandos nos trabalhos, bem como a falta de assimilar e seguir a metodologia, o cronograma, o conhecimento das normas e as formas como as referências devem ser citadas, a lógica que deve seguir, a maneira como os resultados devem ser apresentados, por fim, a importância da correlação entre o tema, problema, objetivos, método e a conclusão. Em relação ao aspecto relacional, as opções de “interesse e dedicação”, “comunicação” e “cooperação” foram as únicas que apresentaram a resposta que os orientandos atendem a poucas expectativas.Contribuições: Esta pesquisa revelou a necessidade de expor os problemas que ocorrem durante as orientações das pesquisas acadêmicas através da visão do docente, para que se possa evitar um baixo desempenho dos envolvidos no processo durante a elaboração do TCC. Com isso, toma-se como sugestão a realização de ações e projetos nas IES no intuito de desenvolver o conhecimento dos alunos de como elaborar um trabalho científico.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2019-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47116633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-24DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.37862
Lara Fabiana Dallabona, Leonardo Tomasoni Nardelli, A. Fernandes
Objetivo: Identificar a percepção dos líderes em relação às variáveis contingenciais e os Sistemas de Controle Gerencial predominantes em uma rede de supermercados do Brasil.Fundamento: A Teoria da Contingência propõe que as estruturas organizacionais e os processos eficientes dependem do contexto da organização (Waterhouse & Tiessen, 1978), o que sugere que variáveis contingenciais, como o tamanho, ambiente, estrutura e outras, influenciam o desempenho e a utilização dos Sistemas de Controle Gerencial.Método: Trata-se de um estudo quantitativo com utilização da técnica de consenso, pesquisa descritiva e de levantamento, envolvendo uma amostra de 126 líderes, com cargos de diretores, gerentes, supervisores e outras funções com poder de decisão nos supermercados pesquisados.Resultados: Houve predominância da variável contingencial tecnologia, seguida da incerteza ambiental. Os gestores dos supermercados precisam estar atentos a novas tendências, a fim de agilizarem processos e diminuírem custos para serem capazes de fidelizar e atrair novos clientes. Os Sistemas de Controle Gerencial predominantes foram os controles formais. Esses sistemas englobam o orçamento tradicional e métodos de custeio que auxiliam na tomada de decisões.Contribuições: Por considerar que a Teoria da Contingência existe no contexto da mudança ambiental evolucionária, as organizações eficazes são aquelas capazes de adaptarem-se as variáveis ambientais (Wright, Kroll & Parnell, 2007). Estudos envolvendo a Teoria da Contingência se tornam relevantes ao explorar algumas variáveis contingenciais que impactam na gestão organizacional e consequentemente nos SCG, o que faz com que este estudo se torne relevante para a literatura.
{"title":"Variáveis Contingenciais e Sistemas de Controle Gerencial Predominantes em uma Rede de Supermercados do Brasil","authors":"Lara Fabiana Dallabona, Leonardo Tomasoni Nardelli, A. Fernandes","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.37862","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.37862","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar a percepção dos líderes em relação às variáveis contingenciais e os Sistemas de Controle Gerencial predominantes em uma rede de supermercados do Brasil.Fundamento: A Teoria da Contingência propõe que as estruturas organizacionais e os processos eficientes dependem do contexto da organização (Waterhouse & Tiessen, 1978), o que sugere que variáveis contingenciais, como o tamanho, ambiente, estrutura e outras, influenciam o desempenho e a utilização dos Sistemas de Controle Gerencial.Método: Trata-se de um estudo quantitativo com utilização da técnica de consenso, pesquisa descritiva e de levantamento, envolvendo uma amostra de 126 líderes, com cargos de diretores, gerentes, supervisores e outras funções com poder de decisão nos supermercados pesquisados.Resultados: Houve predominância da variável contingencial tecnologia, seguida da incerteza ambiental. Os gestores dos supermercados precisam estar atentos a novas tendências, a fim de agilizarem processos e diminuírem custos para serem capazes de fidelizar e atrair novos clientes. Os Sistemas de Controle Gerencial predominantes foram os controles formais. Esses sistemas englobam o orçamento tradicional e métodos de custeio que auxiliam na tomada de decisões.Contribuições: Por considerar que a Teoria da Contingência existe no contexto da mudança ambiental evolucionária, as organizações eficazes são aquelas capazes de adaptarem-se as variáveis ambientais (Wright, Kroll & Parnell, 2007). Estudos envolvendo a Teoria da Contingência se tornam relevantes ao explorar algumas variáveis contingenciais que impactam na gestão organizacional e consequentemente nos SCG, o que faz com que este estudo se torne relevante para a literatura.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2019-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68750965","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-24DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.41807
Cimara de Oliveira Fernandes, Francisco Jean Carlos de Souza Sampaio
Objetivo: Analisar a real situação financeira e atuarial do Fundo de Previdência (FUNPREV) de São Miguel, considerando a perspectiva de sustentabilidade a médio e longo prazo.Fundamento: O presente trabalho faz um estudo da sustentabilidade financeira do Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Miguel, Rio Grande do Norte, instituído em 2014, a partir da Lei Ordinária nº 12, de 30 de junho de 2014, que norteou a estruturação deste sistema previdenciário.Método: A pesquisa desenvolveu-se no formato de estudo de caso, utilizando como instrumentos para coleta de dados a pesquisa bibliográfica e documental, através das quais foi possível responder à problemática da investigação.Resultados: A análise dos dados demonstrou o comprometimento da gestão municipal, que vem efetuando os repasses das contribuições previdenciárias pontualmente até o presente momento e adotando as alíquotas suplementares aprovadas na Avaliação Atuarial realizada em 2015. No que tange a política para alocação dos recursos financeiros, o Fundo de Previdência de São Miguel optou por uma gestão com perfil mais conservador, não se expondo aos altos níveis de risco, apresentando em alguns anos rentabilidade inferior à média atuarial estabelecida.Contribuições: A investigação apontou a existência da sustentabilidade financeira do sistema, entretanto, o aspecto atuarial, o RPPS ainda apresenta desequilíbrio, exigindo a implementação de um plano de custeio sugerido na Avaliação Atuarial de 2017 para o equacionamento do déficit.
{"title":"Regime Próprio de Previdência Social: um Estudo da Sustentabilidade Financeira de um Município Potiguar","authors":"Cimara de Oliveira Fernandes, Francisco Jean Carlos de Souza Sampaio","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.41807","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.41807","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar a real situação financeira e atuarial do Fundo de Previdência (FUNPREV) de São Miguel, considerando a perspectiva de sustentabilidade a médio e longo prazo.Fundamento: O presente trabalho faz um estudo da sustentabilidade financeira do Regime Próprio de Previdência Social do Município de São Miguel, Rio Grande do Norte, instituído em 2014, a partir da Lei Ordinária nº 12, de 30 de junho de 2014, que norteou a estruturação deste sistema previdenciário.Método: A pesquisa desenvolveu-se no formato de estudo de caso, utilizando como instrumentos para coleta de dados a pesquisa bibliográfica e documental, através das quais foi possível responder à problemática da investigação.Resultados: A análise dos dados demonstrou o comprometimento da gestão municipal, que vem efetuando os repasses das contribuições previdenciárias pontualmente até o presente momento e adotando as alíquotas suplementares aprovadas na Avaliação Atuarial realizada em 2015. No que tange a política para alocação dos recursos financeiros, o Fundo de Previdência de São Miguel optou por uma gestão com perfil mais conservador, não se expondo aos altos níveis de risco, apresentando em alguns anos rentabilidade inferior à média atuarial estabelecida.Contribuições: A investigação apontou a existência da sustentabilidade financeira do sistema, entretanto, o aspecto atuarial, o RPPS ainda apresenta desequilíbrio, exigindo a implementação de um plano de custeio sugerido na Avaliação Atuarial de 2017 para o equacionamento do déficit. ","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2019-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.22478/UFPB.2318-1001.2019V7N1.41807","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68751349","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36941
Rodrigo Vicente dos Prazeres
Objetivo: Analisar as relações entre a concentração de propriedade e o conservadorismo condicional nas companhias abertas brasileiras para o período 2010-2016.Fundamento: São analisados os efeitos alinhamento e entrincheiramento a fim de investigar a relação de agência entre os proprietários controladores e minoritários.Método: Foi utilizada a técnica de estimação quantílica com a finalidade de examinar as relações teóricas de pesquisa ao longo de múltiplos pontos da distribuição de probabilidade.Resultados: : Os resultados encontrados evidenciaram que: i) a concentração de propriedade se relaciona negativamente com o conservadorismo condicional e este relacionamento é mais severo para níveis menores de concentração de propriedade; ii) a variável market-to-book confirma o comportamento oportunista por parte dos controladores em relação às políticas contábeis; iii) a variável tamanho funciona como mecanismo que limita a concentração de propriedade e consequentemente a influência dos controladores; iv) o endividamento é positivamente relacionado ao conservadorismo no quantil inferior (τ = 0.25), mas não se mostra signficante nos quantis superiores (τ = 0.50 e τ = 0.75)Contribuições: É confirmada a hipótese do efeito entrincheiramento para a relação entre a concentração de propriedade e o conservadorismo, destacando que para níveis mais baixos de concentração de propriedade o efeito entrincheiramento é mais severo.
{"title":"Relações entre a Concentração de Propriedade e o Conservadorismo Condicional nas Companhias Abertas Brasileiras: Uma Análise através do Modelo de Regressão Quantílica","authors":"Rodrigo Vicente dos Prazeres","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36941","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36941","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar as relações entre a concentração de propriedade e o conservadorismo condicional nas companhias abertas brasileiras para o período 2010-2016.Fundamento: São analisados os efeitos alinhamento e entrincheiramento a fim de investigar a relação de agência entre os proprietários controladores e minoritários.Método: Foi utilizada a técnica de estimação quantílica com a finalidade de examinar as relações teóricas de pesquisa ao longo de múltiplos pontos da distribuição de probabilidade.Resultados: : Os resultados encontrados evidenciaram que: i) a concentração de propriedade se relaciona negativamente com o conservadorismo condicional e este relacionamento é mais severo para níveis menores de concentração de propriedade; ii) a variável market-to-book confirma o comportamento oportunista por parte dos controladores em relação às políticas contábeis; iii) a variável tamanho funciona como mecanismo que limita a concentração de propriedade e consequentemente a influência dos controladores; iv) o endividamento é positivamente relacionado ao conservadorismo no quantil inferior (τ = 0.25), mas não se mostra signficante nos quantis superiores (τ = 0.50 e τ = 0.75)Contribuições: É confirmada a hipótese do efeito entrincheiramento para a relação entre a concentração de propriedade e o conservadorismo, destacando que para níveis mais baixos de concentração de propriedade o efeito entrincheiramento é mais severo.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68750971","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.38608
Luis Fernando Corrêa da Costa, Marisa Gomes da Costa
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os impactos de 26 variáveis macroeconômicas domésticas e internacionais sobre o retorno das ações de sete índices setoriais divulgados pela bolsa de valores brasileira (B3).Fundamento: O artigo é fundamentado na teoria da precificação por arbitragem (Arbitrage Pricing Theory – APT), bem como na literatura que relaciona variáveis macroeconômicas e os retornos das ações.Método: O trabalho se destaca pelo tratamento rigoroso dado às estimativas, através do uso do algoritmo de seleção de modelos lineares Autometrics, cujo objetivo é a busca de especificações econométricas que descrevam as relações de forma simples e eficiente.Resultados: Afirma-se uma relação inversa entre a taxa de câmbio e os retornos de todos os índices setoriais. Quanto aos fatores externos, as ações brasileiras são afetadas: positivamente pelos retornos do Dow Jones ou negativamente pelo índice de volatilidade de opções sobre ações americanas (VIX). No caso do setor de materiais básicos, pode-se afirmar uma relação direta entre os retornos das ações e os preços das commodities metálicas. Embora as demais variáveis não tenham apresentado relevância, observou-se uma série de eventos sistemáticos que geraram quebras estruturais nos preços dos ativos.Contribuições: O presente artigo contribui na análise ampliada para setores da economia e no tratamento metodológico dado às estimações, o que permite afirmar que os principais canais de transmissão de impactos sobre as ações brasileiras são: a taxa de câmbio e o mercado de ações americano.
{"title":"Os Impactos de Fatores Macroeconômicos sobre Índices de Ações Setoriais: uma Análise através do Algoritmo de Seleção de Modelos Autometrics","authors":"Luis Fernando Corrêa da Costa, Marisa Gomes da Costa","doi":"10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.38608","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.38608","url":null,"abstract":"Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os impactos de 26 variáveis macroeconômicas domésticas e internacionais sobre o retorno das ações de sete índices setoriais divulgados pela bolsa de valores brasileira (B3).Fundamento: O artigo é fundamentado na teoria da precificação por arbitragem (Arbitrage Pricing Theory – APT), bem como na literatura que relaciona variáveis macroeconômicas e os retornos das ações.Método: O trabalho se destaca pelo tratamento rigoroso dado às estimativas, através do uso do algoritmo de seleção de modelos lineares Autometrics, cujo objetivo é a busca de especificações econométricas que descrevam as relações de forma simples e eficiente.Resultados: Afirma-se uma relação inversa entre a taxa de câmbio e os retornos de todos os índices setoriais. Quanto aos fatores externos, as ações brasileiras são afetadas: positivamente pelos retornos do Dow Jones ou negativamente pelo índice de volatilidade de opções sobre ações americanas (VIX). No caso do setor de materiais básicos, pode-se afirmar uma relação direta entre os retornos das ações e os preços das commodities metálicas. Embora as demais variáveis não tenham apresentado relevância, observou-se uma série de eventos sistemáticos que geraram quebras estruturais nos preços dos ativos.Contribuições: O presente artigo contribui na análise ampliada para setores da economia e no tratamento metodológico dado às estimações, o que permite afirmar que os principais canais de transmissão de impactos sobre as ações brasileiras são: a taxa de câmbio e o mercado de ações americano. ","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48401369","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.38962
M. J. Ludwig, R. Souza, Alex Mussoi Ribeiro, Ernesto Fernando Rodrigues Vicente
Objetivo: Investigar se a regulação, oriunda da convergência internacional, contribuiu para minimizar os efeitos das diferenças institucionais nas políticas contábeis, traduzidas neste, pelo nível de evidenciação do reconhecimento da receita.Fundamento: O reconhecimento da receita é amplamente discutido, especialmente no setor da construção. Desta forma, a pesquisa foi teoricamente estruturada no que dispõem os pronunciamentos, sobre o assunto, do FASB e IASB e nos aspectos teóricos relacionados com o nível de evidenciação.Método: Foram analisadas as demonstrações contábeis das empresas do Brasil e Inglaterra, do setor de construção, referente aos exercícios findos em 2014, 2015 e 2016. Identificou-se o critério utilizado de reconhecimento de receitas e o nível de evidenciação obrigatória, assim como o país de origem das companhias. Como variáveis de controle foram utilizadas: tamanho, performance, empresa de auditoria e composição acionária. Como base estatística, utilizou-se a análise de dados em painel.Resultados: Os resultados indicam que nenhuma variável testada tem poder explicativo sobre o índice de evidenciação e que o nível de evidenciação médio para a Inglaterra, de 72,1% foi ligeiramente superior ao do Brasil, na ordem de 70%.Contribuições: Conclui-se que há indícios de que a regulação exerceu papel de aproximação e equalização, em termos de evidenciação obrigatória, entre os países com diferenças institucionais. Por fim, é possível que as empresas de auditoria tenham papel importante nessa harmonização das práticas contábeis.
{"title":"Influências Institucionais ou Regulação? Uma Análise das Práticas de Evidenciação Obrigatórias de Reconhecimento de Receitas no Setor de Construção em Companhias do Brasil e Inglaterra","authors":"M. J. Ludwig, R. Souza, Alex Mussoi Ribeiro, Ernesto Fernando Rodrigues Vicente","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.38962","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.38962","url":null,"abstract":"Objetivo: Investigar se a regulação, oriunda da convergência internacional, contribuiu para minimizar os efeitos das diferenças institucionais nas políticas contábeis, traduzidas neste, pelo nível de evidenciação do reconhecimento da receita.Fundamento: O reconhecimento da receita é amplamente discutido, especialmente no setor da construção. Desta forma, a pesquisa foi teoricamente estruturada no que dispõem os pronunciamentos, sobre o assunto, do FASB e IASB e nos aspectos teóricos relacionados com o nível de evidenciação.Método: Foram analisadas as demonstrações contábeis das empresas do Brasil e Inglaterra, do setor de construção, referente aos exercícios findos em 2014, 2015 e 2016. Identificou-se o critério utilizado de reconhecimento de receitas e o nível de evidenciação obrigatória, assim como o país de origem das companhias. Como variáveis de controle foram utilizadas: tamanho, performance, empresa de auditoria e composição acionária. Como base estatística, utilizou-se a análise de dados em painel.Resultados: Os resultados indicam que nenhuma variável testada tem poder explicativo sobre o índice de evidenciação e que o nível de evidenciação médio para a Inglaterra, de 72,1% foi ligeiramente superior ao do Brasil, na ordem de 70%.Contribuições: Conclui-se que há indícios de que a regulação exerceu papel de aproximação e equalização, em termos de evidenciação obrigatória, entre os países com diferenças institucionais. Por fim, é possível que as empresas de auditoria tenham papel importante nessa harmonização das práticas contábeis.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68751143","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.41587
Luiz Felipe De Araújo Pontes Girão, Adriana Fernandes de Vasconcelos, Anna Paola Fernandes, Robson Zuccolotto, V. Marques
Chegamos à mais nova edição da RECFin trazendo mais uma novidade com relação à nossa Equipe Editorial. O Professor Dr. Dimas Queiroz encerra esse período de 1 ano como nosso Editor Adjunto, após ter assumido um novo desafio na Coordenação do Curso de Ciências Contábeis da UFPB. Para assumir a área de Contabilidade Pública, trouxemos o Professor Dr. Robson Zuccolotto, da Universidade Federal do Espírito Santo.Agrademos ao Professor Zuccolotto por aceitar o convite e ao Professor Dimas por toda a contribuição e trabalho dedicado à RECFin. Desejamos sucesso nesse novo desafio!Atualmente, a RECFin trabalha com quatro linhas editorias, quais sejam: a) contabilidade para usuários externos, b) contabilidade para usuários internos, c) educação e pesquisa e d) finanças e atuária. Baseando-se nas linhas editorias, trabalhamos com a seguinte divisão de trabalhos: Editor Geral: Dr. Luiz Felipe de A. Pontes Girão (UFPB)Contabilidade Pública: Dr. Robson Zuccolotto (UFES)Contabilidade Gerencial, Educação e Pesquisa: Dra. Adriana F. de Vasconcelos (UFPB)Contabilidade Societária: Dr. Vagner Antonio Marques (UFES)Finanças e Atuária: Dra. Anna Paola Fernandes (UFPB)
我们来到了最新一期的RECFin,带来了关于我们编辑团队的另一个消息。Dimas Queiroz教授在接受了UFPB会计课程协调的新挑战后,结束了我们一年的副编辑任期。为了接管公共会计领域,我们请来了espirito Santo联邦大学的Robson Zuccolotto教授。感谢Zuccolotto教授接受邀请,感谢Dimas教授为RECFin所做的所有贡献和工作。我们祝愿你在新的挑战中取得成功!RECFin目前有四个编辑线,分别是:a)外部用户会计,b)内部用户会计,c)教育和研究,d)金融和精算。总编辑:Luiz Felipe de a. Pontes girao博士(UFPB)公共会计:Robson Zuccolotto博士(UFES)管理会计、教育和研究:Dra。Adriana F. de Vasconcelos (UFPB)公司会计:Dr. Vagner Antonio Marques (UFES)财务和精算:Dr. Vagner Antonio Marques (UFES)安娜·保拉·费尔南德斯(UFPB)
{"title":"Editorial","authors":"Luiz Felipe De Araújo Pontes Girão, Adriana Fernandes de Vasconcelos, Anna Paola Fernandes, Robson Zuccolotto, V. Marques","doi":"10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.41587","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2018v6n3.41587","url":null,"abstract":"Chegamos à mais nova edição da RECFin trazendo mais uma novidade com relação à nossa Equipe Editorial. O Professor Dr. Dimas Queiroz encerra esse período de 1 ano como nosso Editor Adjunto, após ter assumido um novo desafio na Coordenação do Curso de Ciências Contábeis da UFPB. Para assumir a área de Contabilidade Pública, trouxemos o Professor Dr. Robson Zuccolotto, da Universidade Federal do Espírito Santo.Agrademos ao Professor Zuccolotto por aceitar o convite e ao Professor Dimas por toda a contribuição e trabalho dedicado à RECFin. Desejamos sucesso nesse novo desafio!Atualmente, a RECFin trabalha com quatro linhas editorias, quais sejam: a) contabilidade para usuários externos, b) contabilidade para usuários internos, c) educação e pesquisa e d) finanças e atuária. Baseando-se nas linhas editorias, trabalhamos com a seguinte divisão de trabalhos: Editor Geral: Dr. Luiz Felipe de A. Pontes Girão (UFPB)Contabilidade Pública: Dr. Robson Zuccolotto (UFES)Contabilidade Gerencial, Educação e Pesquisa: Dra. Adriana F. de Vasconcelos (UFPB)Contabilidade Societária: Dr. Vagner Antonio Marques (UFES)Finanças e Atuária: Dra. Anna Paola Fernandes (UFPB)","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48640822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36973
Ronan Reis Marçal, Thauan Felipe Medeiros de Carvalho, A. Bufoni, C. Cruz
Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os fatores que motivaram os discentes de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis ao optarem pela carreira acadêmica na área.Fundamento: O curso de Ciências Contábeis, dado seu enfoque profissional, oferta muitas opções de carreiras corporativas (Santos & Almeida, 2016). A carreira acadêmica, portanto, tende a ser preterida, indicando uma deficiência da educação contábil (Iudícibus & Marion, 1986).Método: Pesquisa descritiva, utilizando a estratégia de estudo de campo com discentes, por meio de questionários, cujas proposições foram baseadas na Teoria do Comportamento Planejado. Foram utilizadas ferramentas de estatística descritiva para a análise dos resultados. A amostra remonta aos estudantes dos cursos de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis do estado do Rio de Janeiro regularmente matriculados entre 2016 e 2017. Foram direcionados questionários online a 68 possíveis respondentes e recebidas 38 respostas (55,88% da população) sendo 55,26% dos respondentes oriundos da UFRJ e 44,74% da UERJ.Resultados: Os resultados demonstram que apenas fatores intrínsecos aos discentes exercem influência positiva na tomada de suas decisões ao optarem pela carreira acadêmica em Ciências Contábeis. Referências externas de pessoas próximas e possíveis facilitadores não possuem a capacidade de influenciar positivamente os discentes no momento da escolha pelo curso de mestrado.Contribuições: Este trabalho contribui academicamente ao suprir a lacuna de pesquisas de intenção comportamental dos discentes que ingressaram no curso de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis e pode auxiliar os responsáveis pelos processos seletivos em programas de pós-graduação ao descrever os fatores motivacionais dos candidatos.
{"title":"Fatores Determinantes na Escolha da Carreira Acadêmica em Contabilidade: uma Visão de Mestrandos em Ciências Contábeis sob a Luz da Teoria do Comportamento Planejado","authors":"Ronan Reis Marçal, Thauan Felipe Medeiros de Carvalho, A. Bufoni, C. Cruz","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36973","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36973","url":null,"abstract":"Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os fatores que motivaram os discentes de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis ao optarem pela carreira acadêmica na área.Fundamento: O curso de Ciências Contábeis, dado seu enfoque profissional, oferta muitas opções de carreiras corporativas (Santos & Almeida, 2016). A carreira acadêmica, portanto, tende a ser preterida, indicando uma deficiência da educação contábil (Iudícibus & Marion, 1986).Método: Pesquisa descritiva, utilizando a estratégia de estudo de campo com discentes, por meio de questionários, cujas proposições foram baseadas na Teoria do Comportamento Planejado. Foram utilizadas ferramentas de estatística descritiva para a análise dos resultados. A amostra remonta aos estudantes dos cursos de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis do estado do Rio de Janeiro regularmente matriculados entre 2016 e 2017. Foram direcionados questionários online a 68 possíveis respondentes e recebidas 38 respostas (55,88% da população) sendo 55,26% dos respondentes oriundos da UFRJ e 44,74% da UERJ.Resultados: Os resultados demonstram que apenas fatores intrínsecos aos discentes exercem influência positiva na tomada de suas decisões ao optarem pela carreira acadêmica em Ciências Contábeis. Referências externas de pessoas próximas e possíveis facilitadores não possuem a capacidade de influenciar positivamente os discentes no momento da escolha pelo curso de mestrado.Contribuições: Este trabalho contribui academicamente ao suprir a lacuna de pesquisas de intenção comportamental dos discentes que ingressaram no curso de mestrado stricto sensu em Ciências Contábeis e pode auxiliar os responsáveis pelos processos seletivos em programas de pós-graduação ao descrever os fatores motivacionais dos candidatos.","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36973","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68750990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-08-30DOI: 10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822
M. Bortoluzzo, A. Bortoluzzo, Ricardo Alexandre Imamura, Tatiana Terabayashi Melhado, R. D. C. Castro
Objetivo: Comparação do desempenho de carteiras montadas de acordo com os métodos Paridade de Risco (PR), Mínima Variância (MV) e Equal Weighting (EW) no mercado brasileiro em períodos pré, pós e durante a crise internacional de 2008.Fundamento: Seleção de carteiras por meio do método MV tem base no artigo de Markowitz (1952). O método de alocação EW, estudado por Choueifaty e Coignard (2008), é o único portfólio na fronteira eficiente no caso de todos os ativos possuírem a mesma correlação. Maillard, Roncalli e Teïletche (2010) apresentam a metodologia PR como a mais eficiente na alocação de ativos por equalizar os pesos de cada ativo de acordo com sua contribuição ao risco do portfólio.Método: Foram construídas carteiras anuais com dados diários de todos os ativos brasileiros contemplando o período de 2007 a 2013. Foi utilizado o Índice de Sharpe (IS) para avaliar o desempenho das carteiras nos períodos anteriores, durante e após a crise. Resultados: O tradicional método MV apresenta maiores valores de IS em aproximadamente 70% das vezes. Já o método PR foi mais eficaz em períodos de crise. Contribuições: A comparação do desempenho de diferentes metodologias na construção de carteiras de risco brasileiras em períodos com diferentes volatilidades é a principal contribuição do trabalho. O fato de que o método EW apresentou a pior relação risco retorno em praticamente todos os períodos da amostra enseja ao mercado a busca por metodologias mais sofisticadas de alocação em ativos de risco.
{"title":"Comparação do Desempenho de Carteiras Utilizando ds Métodos Paridade de Risco, Mínima Variância e Equal Weighting: Um Estudo no Mercado Brasileiro em Períodos Pré, Durante e Pós A Crise de 2008","authors":"M. Bortoluzzo, A. Bortoluzzo, Ricardo Alexandre Imamura, Tatiana Terabayashi Melhado, R. D. C. Castro","doi":"10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","url":null,"abstract":"Objetivo: Comparação do desempenho de carteiras montadas de acordo com os métodos Paridade de Risco (PR), Mínima Variância (MV) e Equal Weighting (EW) no mercado brasileiro em períodos pré, pós e durante a crise internacional de 2008.Fundamento: Seleção de carteiras por meio do método MV tem base no artigo de Markowitz (1952). O método de alocação EW, estudado por Choueifaty e Coignard (2008), é o único portfólio na fronteira eficiente no caso de todos os ativos possuírem a mesma correlação. Maillard, Roncalli e Teïletche (2010) apresentam a metodologia PR como a mais eficiente na alocação de ativos por equalizar os pesos de cada ativo de acordo com sua contribuição ao risco do portfólio.Método: Foram construídas carteiras anuais com dados diários de todos os ativos brasileiros contemplando o período de 2007 a 2013. Foi utilizado o Índice de Sharpe (IS) para avaliar o desempenho das carteiras nos períodos anteriores, durante e após a crise. Resultados: O tradicional método MV apresenta maiores valores de IS em aproximadamente 70% das vezes. Já o método PR foi mais eficaz em períodos de crise. Contribuições: A comparação do desempenho de diferentes metodologias na construção de carteiras de risco brasileiras em períodos com diferentes volatilidades é a principal contribuição do trabalho. O fato de que o método EW apresentou a pior relação risco retorno em praticamente todos os períodos da amostra enseja ao mercado a busca por metodologias mais sofisticadas de alocação em ativos de risco. ","PeriodicalId":41708,"journal":{"name":"Revista Evidenciacao Contabil & Financas","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2018-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.22478/UFPB.2318-1001.2018V6N3.36822","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49207419","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}