UBERIZAÇÃO E/OU BOLHA DA SERVIDÃO: uma verificação através dos moto-entregadores no espaço metropolitano de Belém-RMBResumo: O presente artigo versa sobre o trabalho uberizado, a partir do moto-entregadores de aplicativos no espaço metropolitano de Belém-RMB, tendo por base, as transformações do mundo trabalho, no âmbito da reestruturação produtiva, da flexibilização das leis trabalhistas e a precarização do trabalho, onde buscou-se tecer reflexões, acerca das condições de reprodução social dos trabalhadores uberizados, que buscam alternativas frentes a realidade do desemprego estrutural, imprimido na lógica neoliberal e dos processo de globalização, que exteriorizam a desigualdade e a exclusão social, nos processos espaciais de produção e reprodução do capital.Palavras-chaves: trabalho, uberização, moto-entregadores, restruturação produtiva, precarização
{"title":"UBERIZAÇÃO E/OU BOLHA DA SERVIDÃO: uma verificação através dos moto-entregadores no espaço metropolitano de Belém-RMB","authors":"R. Carvalho","doi":"10.33026/peg.v23i1.8862","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.8862","url":null,"abstract":"UBERIZAÇÃO E/OU BOLHA DA SERVIDÃO: uma verificação através dos moto-entregadores no espaço metropolitano de Belém-RMBResumo: O presente artigo versa sobre o trabalho uberizado, a partir do moto-entregadores de aplicativos no espaço metropolitano de Belém-RMB, tendo por base, as transformações do mundo trabalho, no âmbito da reestruturação produtiva, da flexibilização das leis trabalhistas e a precarização do trabalho, onde buscou-se tecer reflexões, acerca das condições de reprodução social dos trabalhadores uberizados, que buscam alternativas frentes a realidade do desemprego estrutural, imprimido na lógica neoliberal e dos processo de globalização, que exteriorizam a desigualdade e a exclusão social, nos processos espaciais de produção e reprodução do capital.Palavras-chaves: trabalho, uberização, moto-entregadores, restruturação produtiva, precarização","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"146 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122007670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O uso de trabalho terceirizado é uma estratégia do capital que, no Brasil, tem se adensado entre os mais diversos setores econômicos ditos modernos, isso devido às vantagens e os retornos financeiros que esse tipo de atividade proporciona aos capitalistas, notadamente pelo seu custo mais baixo e pelas demais características próprias do trabalho terceirizado, sinônimo de precarização. No setor do agronegócio essa modalidade de trabalho também vem ganhando terreno, como é o caso da silvicultura em Três Lagoas (MS). Mais do que uma atividade precária, segundo nossa hipótese, a força de trabalho terceirizada é superexplorada, visto que, é um dos meios que, junto com o aparato científico e tecnológico que a empresa investe pesadamente, garante a reprodução do capital em Três Lagoas. Contudo, para os terceirizados, isso significa enfrentar os “mecanismos” típicos de economia dependente. Desse modo,procuramos demonstrar que as atividades terceirizadas no setor de celulose e papel corroboram, em certa medida, os apontamentos da Teoria Marxista da Dependência. Para tanto, recorremos à identificação de certos aspectos relacionados não só ao quantitativo de terceirizados, mas às suas condições de trabalho, bem como as formas de resistência e luta destes no bojo do capitalismo dependente representado pela expansão do agronegócio de silvicultura.
{"title":"SUPEREXPLORAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES(AS) TERCEIRIZADOS NA AGROINDÚSTRIA “4.0” DE EUCALIPTO, CELULOSE E PAPEL EM TRÊS LAGOAS (MS)","authors":"André Amorim Oliveira","doi":"10.33026/peg.v23i1.9150","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.9150","url":null,"abstract":"O uso de trabalho terceirizado é uma estratégia do capital que, no Brasil, tem se adensado entre os mais diversos setores econômicos ditos modernos, isso devido às vantagens e os retornos financeiros que esse tipo de atividade proporciona aos capitalistas, notadamente pelo seu custo mais baixo e pelas demais características próprias do trabalho terceirizado, sinônimo de precarização. No setor do agronegócio essa modalidade de trabalho também vem ganhando terreno, como é o caso da silvicultura em Três Lagoas (MS). Mais do que uma atividade precária, segundo nossa hipótese, a força de trabalho terceirizada é superexplorada, visto que, é um dos meios que, junto com o aparato científico e tecnológico que a empresa investe pesadamente, garante a reprodução do capital em Três Lagoas. Contudo, para os terceirizados, isso significa enfrentar os “mecanismos” típicos de economia dependente. Desse modo,procuramos demonstrar que as atividades terceirizadas no setor de celulose e papel corroboram, em certa medida, os apontamentos da Teoria Marxista da Dependência. Para tanto, recorremos à identificação de certos aspectos relacionados não só ao quantitativo de terceirizados, mas às suas condições de trabalho, bem como as formas de resistência e luta destes no bojo do capitalismo dependente representado pela expansão do agronegócio de silvicultura.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121908850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica do mercado de trabalho formal para os migrantes haitianos no estado do Mato Grosso do Sul. Para isso, utiliza-se de entrevistas abertas com 35 (trinta e cinco) haitianos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Itaquiraí e Três Lagoas, entre 2016 e 2020, e análise de dados secundários da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia, entre os anos de 2012 e 2019. Em acréscimo, foram consultados trinta e dois processos trabalhistas do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região envolvendo haitianos e empregadores nos municípios de Campo Grande, Itaquiraí e São Gabriel do Oeste, entre os anos de 2014 e 2017, a fim de identificar possíveis violações de direitos trabalhistas ou superexploração do trabalho. Os resultados permitem demonstrar um mercado de trabalho segmentado, precário e instável para os haitianos residentes no Mato Grosso do Sul, oferecendo poucas alternativas de mobilidade social.
{"title":"O MERCADO DE TRABALHO PARA MIGRANTES HAITIANOS NO MATO GROSSO DO SUL","authors":"Alex Dias De Jesus","doi":"10.33026/peg.v23i.9266","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i.9266","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica do mercado de trabalho formal para os migrantes haitianos no estado do Mato Grosso do Sul. Para isso, utiliza-se de entrevistas abertas com 35 (trinta e cinco) haitianos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Itaquiraí e Três Lagoas, entre 2016 e 2020, e análise de dados secundários da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia, entre os anos de 2012 e 2019. Em acréscimo, foram consultados trinta e dois processos trabalhistas do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região envolvendo haitianos e empregadores nos municípios de Campo Grande, Itaquiraí e São Gabriel do Oeste, entre os anos de 2014 e 2017, a fim de identificar possíveis violações de direitos trabalhistas ou superexploração do trabalho. Os resultados permitem demonstrar um mercado de trabalho segmentado, precário e instável para os haitianos residentes no Mato Grosso do Sul, oferecendo poucas alternativas de mobilidade social.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"33 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128733248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo visa analisar a territorialização dos acampados do acampamento Helenira Resende, localizado no município de Marabá-Pará-Brasil, o qual é organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a partir da ocupação, no ano de 2009, do complexo Cedro, de propriedade do Grupo Santa Bárbara Xinguara S.A. Para alcançar o objetivo realizou-se, enquanto procedimentos metodológicos, a revisão bibliográfica; análise documental; trabalho de campo; observação sistemática; aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas; registro fotográfico; e a construção de mapas temáticos. Esses procedimentos permitiram compreender o processo de expropriação camponesa realizada no antigo Polígono dos Castanhais, resultando em diversos conflitos fundiários, a partir da organização dos camponeses em sindicatos e movimentos sociais com vistas a recuperarem seus territórios, a exemplo do acampamento Helenira Resende, situada em uma propriedade com indícios de irregularidades. Para se territorializar os acampados implementam o “repertório” do MST, que envolve a ocupação da terra, construção da escola, manifestações, bloqueios de estradas e a produção agrícola diversificada e saudável para o consumo do núcleo familiar e a venda do excedente em feiras.
{"title":"TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA NO SUDESTE PARAENSE: O CASO DO ACAMPAMENTO HELENIRA RESENDE, MARABÁ-PARÁ-BRASIL","authors":"R. Miranda, Beatriz Andrade Cardoso","doi":"10.33026/peg.v23i.9287","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i.9287","url":null,"abstract":"O artigo visa analisar a territorialização dos acampados do acampamento Helenira Resende, localizado no município de Marabá-Pará-Brasil, o qual é organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a partir da ocupação, no ano de 2009, do complexo Cedro, de propriedade do Grupo Santa Bárbara Xinguara S.A. Para alcançar o objetivo realizou-se, enquanto procedimentos metodológicos, a revisão bibliográfica; análise documental; trabalho de campo; observação sistemática; aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas; registro fotográfico; e a construção de mapas temáticos. Esses procedimentos permitiram compreender o processo de expropriação camponesa realizada no antigo Polígono dos Castanhais, resultando em diversos conflitos fundiários, a partir da organização dos camponeses em sindicatos e movimentos sociais com vistas a recuperarem seus territórios, a exemplo do acampamento Helenira Resende, situada em uma propriedade com indícios de irregularidades. Para se territorializar os acampados implementam o “repertório” do MST, que envolve a ocupação da terra, construção da escola, manifestações, bloqueios de estradas e a produção agrícola diversificada e saudável para o consumo do núcleo familiar e a venda do excedente em feiras.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":" 23","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120829619","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente texto objetivou refletir sobre a interpretação da paisagem através da visão de mulheres vivendo com HIV/AIDS considerando suas interseccionalidades, experiências e práticas espaciais na cidade sob a ótica das Geografias Feministas e de Gênero. Sob estas premissas, foi realizada uma atividade com as mulheres do grupo “Plug and Play” da Associação Prudentina de Prevenção à AIDS (APPA) de forma conjunta, na qual foram estimuladas questões que trabalhassem a percepção da paisagem destas mulheres em seu cotidiano, com a intenção de destacar as principais relações que estas estabelecem entre a memória e as práticas no espaço. O proceder desta atividade foi coordenado visando a construção das representações, bem como o fomento dos debates direcionados por meio de perguntas que compunham um roteiro semiestruturado. Neste sentido, foi possível através de diferentes exemplos evidenciar as categoriais centrais na vida dessas mulheres, como o trabalho, esferas de convívio e relações, seus percursos diários e suas memórias, sendo estas interpretadas através da elaboração das múltiplas paisagens construídas.
{"title":"PELOS OLHOS DELAS: A INTERPRETAÇÃO DA PAISAGEM POR MULHERES VIVENDO PROCESSOS DE SAÚDE-DOENÇA","authors":"M. F. Pedroso","doi":"10.33026/peg.v23i1.8982","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.8982","url":null,"abstract":"O presente texto objetivou refletir sobre a interpretação da paisagem através da visão de mulheres vivendo com HIV/AIDS considerando suas interseccionalidades, experiências e práticas espaciais na cidade sob a ótica das Geografias Feministas e de Gênero. Sob estas premissas, foi realizada uma atividade com as mulheres do grupo “Plug and Play” da Associação Prudentina de Prevenção à AIDS (APPA) de forma conjunta, na qual foram estimuladas questões que trabalhassem a percepção da paisagem destas mulheres em seu cotidiano, com a intenção de destacar as principais relações que estas estabelecem entre a memória e as práticas no espaço. O proceder desta atividade foi coordenado visando a construção das representações, bem como o fomento dos debates direcionados por meio de perguntas que compunham um roteiro semiestruturado. Neste sentido, foi possível através de diferentes exemplos evidenciar as categoriais centrais na vida dessas mulheres, como o trabalho, esferas de convívio e relações, seus percursos diários e suas memórias, sendo estas interpretadas através da elaboração das múltiplas paisagens construídas.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131619494","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A organização do trabalho dos catadores de materiais recicláveis em cooperativas tem se caracterizado como alternativa de superação de condições precárias de trabalho e de renda. Entretanto, apesar dos avanços persistem situações de precariedade e que precisam ser investigadas, a partir do conceito de territorialidades do trabalho. O objetivo da pesquisa foi compreender essas territorialidades do trabalho no município de Tupã. A pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa abordou aspectos teóricos relacionados à catação de recicláveis e também efetuou uma pesquisa empírica na Cooperativa de Recicláveis de Tupã (CORETUP). Os resultados reforçam a ideia de que a organização em cooperativa representa avanços em relação às condições de trabalho e de renda, mas ainda persistem muitas dificuldades no que se refere às condições de trabalho nestes empreendimentos. Também persistem condições que demandam a organização política dos catadores, ainda mais em tempos de avanços da agenda neoliberal e de extrema direita.
{"title":"TERRITORIALIDADES DO TRABALHO E COOPERATIVAS DE CATADORES DE RECICLÁVEIS EM TUPÃ-SP: CONQUISTAS E DESAFIOS","authors":"Fanley Bertoti da Cunha","doi":"10.33026/peg.v22i3.9339","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v22i3.9339","url":null,"abstract":"A organização do trabalho dos catadores de materiais recicláveis em cooperativas tem se caracterizado como alternativa de superação de condições precárias de trabalho e de renda. Entretanto, apesar dos avanços persistem situações de precariedade e que precisam ser investigadas, a partir do conceito de territorialidades do trabalho. O objetivo da pesquisa foi compreender essas territorialidades do trabalho no município de Tupã. A pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa abordou aspectos teóricos relacionados à catação de recicláveis e também efetuou uma pesquisa empírica na Cooperativa de Recicláveis de Tupã (CORETUP). Os resultados reforçam a ideia de que a organização em cooperativa representa avanços em relação às condições de trabalho e de renda, mas ainda persistem muitas dificuldades no que se refere às condições de trabalho nestes empreendimentos. Também persistem condições que demandam a organização política dos catadores, ainda mais em tempos de avanços da agenda neoliberal e de extrema direita.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123527488","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Rede de Pesquisadores do CEGeT (Centro de Estudos de Geografia do Trabalho), vem à público posicionar-se sobre a divulgação/realização do I Encontro Nacional de Geografia do Trabalho, organizado pela UEG/PPGEO/Campus Cora Coralina; AGB/Goiânia; Grupo de Estudo “Espaço, Sujeito e Existência Dona Alzira”/IESA/UFG, realizado entre 16 e 18 de agosto de 2022.
{"title":"CARTA PÚBLICA DA REDE CEGeT DE PESQUISADORES (RCP)","authors":"Rede CEGeT de Pesquisadores","doi":"10.33026/peg.v23i1.9511","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v23i1.9511","url":null,"abstract":"A Rede de Pesquisadores do CEGeT (Centro de Estudos de Geografia do Trabalho), vem à público posicionar-se sobre a divulgação/realização do I Encontro Nacional de Geografia do Trabalho, organizado pela UEG/PPGEO/Campus Cora Coralina; AGB/Goiânia; Grupo de Estudo “Espaço, Sujeito e Existência Dona Alzira”/IESA/UFG, realizado entre 16 e 18 de agosto de 2022.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115224485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Procura-se, com este artigo, apresentar um cenário inicial do processo de territorialização do agronegócio do algodão transgênico no estado do Ceará, de modo a revelar algumas das especificidades inerentes aos impactos sociais, ambientais e territoriais já em curso. Para tanto, recorreu-se a uma metodologia centrada na organização de hemeroteca temática, no acompanhamento de reuniões entre agentes públicos, produtores e empresários do setor algodoeiro e na escuta inicial das problemáticas vivenciadas pelas comunidades. O estudo demostrou o protagonismo do Estado na expansão do agronegócio do algodão, a difusão de sementes transgênicas e agrotóxicos entre os produtores e a expansão da atividade em distintas regiões cearenses.
{"title":"UM NOVO MAL ANUNCIADO: A TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO TRANSGÊNICO NO CEARÁ","authors":"L. Cavalcante","doi":"10.33026/peg.v22i3.8846","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v22i3.8846","url":null,"abstract":"Procura-se, com este artigo, apresentar um cenário inicial do processo de territorialização do agronegócio do algodão transgênico no estado do Ceará, de modo a revelar algumas das especificidades inerentes aos impactos sociais, ambientais e territoriais já em curso. Para tanto, recorreu-se a uma metodologia centrada na organização de hemeroteca temática, no acompanhamento de reuniões entre agentes públicos, produtores e empresários do setor algodoeiro e na escuta inicial das problemáticas vivenciadas pelas comunidades. O estudo demostrou o protagonismo do Estado na expansão do agronegócio do algodão, a difusão de sementes transgênicas e agrotóxicos entre os produtores e a expansão da atividade em distintas regiões cearenses.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116212532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Gaia, Marina Bustamante Ribeiro, Jiana Tomaz Moro, Rui Alvacir Netto, M. Alves
O presente texto discute os três primeiros anos (2018 a 2020) da experiência de implantação do Observatório da Reforma Agrária, com foco no desenvolvimento socioeconômico e financeiro das famílias assentadas, vinculadas a 10 cooperativas agropecuárias (localizadas em RS, SC, PR e SP) organizadas pelo MST. As ações de assessoria técnica pretenderam apoiar e fortalecer as cooperativas a partir das suas realidades, características e desafios, assessorando e capacitando a equipe gestora para a organização e desenvolvimento de ações direcionadas à elaboração de Diagnósticos e Planos de Melhoria de Gestão, com base no Modelo de Gestão para Empresas Sociais da Fundação Mundukide.. Os resultados alcançados são metodologias, ferramentas e estratégias que incidiram diretamente nos processos de gestão das cooperativas, agregando valor aos produtos, fortalecendo as formas organizativas e produtivas dos assentamentos
{"title":"OBSERVATÓRIO DA REFORMA AGRÁRIA: UMA CONTRIBUIÇÃO À GESTÃO DE COOPERATIVAS CAMPONESAS","authors":"M. Gaia, Marina Bustamante Ribeiro, Jiana Tomaz Moro, Rui Alvacir Netto, M. Alves","doi":"10.33026/peg.v22i3.8571","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v22i3.8571","url":null,"abstract":"O presente texto discute os três primeiros anos (2018 a 2020) da experiência de implantação do Observatório da Reforma Agrária, com foco no desenvolvimento socioeconômico e financeiro das famílias assentadas, vinculadas a 10 cooperativas agropecuárias (localizadas em RS, SC, PR e SP) organizadas pelo MST. As ações de assessoria técnica pretenderam apoiar e fortalecer as cooperativas a partir das suas realidades, características e desafios, assessorando e capacitando a equipe gestora para a organização e desenvolvimento de ações direcionadas à elaboração de Diagnósticos e Planos de Melhoria de Gestão, com base no Modelo de Gestão para Empresas Sociais da Fundação Mundukide.. Os resultados alcançados são metodologias, ferramentas e estratégias que incidiram diretamente nos processos de gestão das cooperativas, agregando valor aos produtos, fortalecendo as formas organizativas e produtivas dos assentamentos","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123829746","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Na pesca artesanal, a reprodução social é entendida tanto em função das condições objetivas (trabalho, renda, alimentação) quanto de estruturas simbólicas das relações dos pescadores com os ambientes naturais, a cultura local e os modos de saber-fazer das comunidades pesqueiras. Desse modo, o objetivo deste artigo é descrever o comportamento da dimensão Tecnoeconômica da reprodução social da Comunidade Quilombola de São Lourenço (Goiana/PE). Esta pesquisa configura-se como um estudo de caso, com caráter descritivo ancorado na análise qualitativa dos dados com base no modelo explicativo do fenômeno da reprodução social da saúde desenvolvido por Juan Samaja (2000). As condições de vida e saúde são reflexos da interação e conexão das macro e micro estruturas representadas por essas dimensões por intermédio de um movimento histórico, complexo e sistêmico.
{"title":"A REPRODUÇÃO DA PESCA ARTESANAL NO TERRITÓRIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SÃO LOURENÇO, GOIANA (PE) E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE","authors":"João Paulo Lima De Oliveira, A. Bezerra","doi":"10.33026/peg.v22i3.9050","DOIUrl":"https://doi.org/10.33026/peg.v22i3.9050","url":null,"abstract":"Na pesca artesanal, a reprodução social é entendida tanto em função das condições objetivas (trabalho, renda, alimentação) quanto de estruturas simbólicas das relações dos pescadores com os ambientes naturais, a cultura local e os modos de saber-fazer das comunidades pesqueiras. Desse modo, o objetivo deste artigo é descrever o comportamento da dimensão Tecnoeconômica da reprodução social da Comunidade Quilombola de São Lourenço (Goiana/PE). Esta pesquisa configura-se como um estudo de caso, com caráter descritivo ancorado na análise qualitativa dos dados com base no modelo explicativo do fenômeno da reprodução social da saúde desenvolvido por Juan Samaja (2000). As condições de vida e saúde são reflexos da interação e conexão das macro e micro estruturas representadas por essas dimensões por intermédio de um movimento histórico, complexo e sistêmico.","PeriodicalId":420888,"journal":{"name":"PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133245934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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