Pub Date : 2023-11-13DOI: 10.12957/childphilo.2023.79301
Walter Omar Kohan, Ana corina Salas, Ana maria Monte coelho frota, Carlineide Almeida, José ricardo Santiago jr., Karyne Dias coutinho, Marcio Nicodemos, Maria reilta Dantas cirino, Meirilene Dos santos araújo barbosa, óscar Pulido cortés, Priscila Liz belmont, Robson Roberto martins lins
O presente texto narra uma experiência de formação de alfabetizadores de jovens e adultos: uma alfabetização filosófica de 40 horas com 300 alfabetizadores em julho de 2022, como primeira etapa do Programa “Supera RN” em Pau dos Ferros, dentro da Política de Superação do Analfabetismo do Estado do Rio Grande do Norte (RN). O texto tematiza em que sentido a experiência de Alfabetização filosófica se inspira e ao mesmo tempo se diferencia do curso de Alfabetização oferecido por Paulo Freire em Angicos em 1963. Inspirado na curiosidade e no compromisso de Paulo Freire com os esfarrapados do mundo, o conceito “alfabetização filosófica” propõe uma formação experiencial sustentada nas seguintes disposições: escutar atentamente o mundo humano e não humano que nos rodeia; pensar juntos com cuidado e calma; relacionarmo-nos cooperativa e não competitivamente com as ideias das outras pessoas; perguntarmo-nos, colocando em questão, nossa vida e a maneira como nos relacionamos com ela, num tempo especial, singular, suspendido; conversar como iguais na busca de enfrentar as exigências de nossa comunidade; inventar novas formas de estar com outras e outros. O texto apresenta como essas disposições foram pensadas e praticadas durante a alfabetização filosófica em Pau dos Ferros, RN, através de cinco princípios (perguntar; escutar; tempo de infância; igualdade; pensar juntos) e lança algumas perguntas sobre possíveis desdobramentos da alfabetização filosófica no campo de formação de professores.
{"title":"reinventando a prática alfabetizadora de paulo freire. uma experiência de alfabetização filosófica em Pau dos Ferros, RN","authors":"Walter Omar Kohan, Ana corina Salas, Ana maria Monte coelho frota, Carlineide Almeida, José ricardo Santiago jr., Karyne Dias coutinho, Marcio Nicodemos, Maria reilta Dantas cirino, Meirilene Dos santos araújo barbosa, óscar Pulido cortés, Priscila Liz belmont, Robson Roberto martins lins","doi":"10.12957/childphilo.2023.79301","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.79301","url":null,"abstract":"O presente texto narra uma experiência de formação de alfabetizadores de jovens e adultos: uma alfabetização filosófica de 40 horas com 300 alfabetizadores em julho de 2022, como primeira etapa do Programa “Supera RN” em Pau dos Ferros, dentro da Política de Superação do Analfabetismo do Estado do Rio Grande do Norte (RN). O texto tematiza em que sentido a experiência de Alfabetização filosófica se inspira e ao mesmo tempo se diferencia do curso de Alfabetização oferecido por Paulo Freire em Angicos em 1963. Inspirado na curiosidade e no compromisso de Paulo Freire com os esfarrapados do mundo, o conceito “alfabetização filosófica” propõe uma formação experiencial sustentada nas seguintes disposições: escutar atentamente o mundo humano e não humano que nos rodeia; pensar juntos com cuidado e calma; relacionarmo-nos cooperativa e não competitivamente com as ideias das outras pessoas; perguntarmo-nos, colocando em questão, nossa vida e a maneira como nos relacionamos com ela, num tempo especial, singular, suspendido; conversar como iguais na busca de enfrentar as exigências de nossa comunidade; inventar novas formas de estar com outras e outros. O texto apresenta como essas disposições foram pensadas e praticadas durante a alfabetização filosófica em Pau dos Ferros, RN, através de cinco princípios (perguntar; escutar; tempo de infância; igualdade; pensar juntos) e lança algumas perguntas sobre possíveis desdobramentos da alfabetização filosófica no campo de formação de professores.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"27 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136346791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-25DOI: 10.12957/childphilo.2023.77224
Esther Charabati
ResumenLas aventuras de Pinocho es uno de esos pocos cuentos que no solo ha resistido al paso del tiempo, sino que se incorporó a la cultura y 139 años después, sigue recreándose en versiones literarias, cinematográficas, teatrales, plásticas, incluso pedagógicas. En este artículo tratamos de levantar algunos de los velos con los que Disney cubrió una parte importante de la historia dejando fuera, por ejemplo, el tema de la pobreza. Hoy nos preguntamos si un producto cultural como Las aventuras de Pinocho puede detonar conversaciones y reflexiones con niños de hoy, y si la escuela puede apropiarse de este material para filosofar con los alumnos e incluso con los adultos. ¿Por qué en un mundo de malhechores que roban, engañan, cocinan, venden o cuelgan a los niños, la mirada reprobatoria está fija en un niño que dice mentiras? ¿Qué experiencias tiene que vivir un niño para verse a sí mismo como “malo”? ¿Cuáles son los riesgos de la clasificación, por otro lado, tan necesaria en el conocimiento? Si bien partimos de una experiencia realizada en una escuela de la Ciudad de México, el análisis que se presenta se ocupa principalmente del vínculo entre la(s) lectura(s) y la reflexión filosófica en este cuento.Palabras claveFilosofia con niños Pinocho Educación no formal Pinocchio is one of those few stories that has not only stood the test of time, but continues to be recreated in literary, cinematographic and theatrical versions... Pinocchio is no longer just the story written by Carlo Collodi at the end of the 19th century; over the course of 130 years, the social imaginary has incorporated numerous interpretations. In this article we ask ourselves whether a cultural product such as The Adventures of Pinocchio can trigger conversations and reflections with today's children, and whether the school can appropriate this material to philosophize with students and even with adults. Although we start from an experience carried out in Mexico City, the analysis presented here is mainly concerned with the link between reading and philosophical reflection in this story.Key wordsPhilosophy with children Pinocchio Non-formal education Pinóquio é um dos poucos contos de fadas que não apenas resistiu ao teste do tempo, mas continua a ser recriado em versões literárias, cinematográficas e teatrais... Pinóquio não é mais apenas a história escrita por Carlo Collodi no final do século XIX; ao longo de 130 anos, o imaginário social incorporou inúmeras interpretações. Neste artigo, nos perguntamos se um produto cultural como As Aventuras de Pinóquio pode desencadear conversas e reflexões com as crianças de hoje, e se a escola pode se apropriar desse material para filosofar com os alunos e até mesmo com os adultos. Embora partamos de uma experiência realizada na Cidade do México, a análise apresentada aqui se preocupa principalmente com o vínculo entre a leitura e a reflexão filosófica nessa história.Palavras-chaveFilosofia com crianças Pinóquio Educação não formal
{"title":"Des-clasificar a Pinocho","authors":"Esther Charabati","doi":"10.12957/childphilo.2023.77224","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.77224","url":null,"abstract":"ResumenLas aventuras de Pinocho es uno de esos pocos cuentos que no solo ha resistido al paso del tiempo, sino que se incorporó a la cultura y 139 años después, sigue recreándose en versiones literarias, cinematográficas, teatrales, plásticas, incluso pedagógicas. En este artículo tratamos de levantar algunos de los velos con los que Disney cubrió una parte importante de la historia dejando fuera, por ejemplo, el tema de la pobreza. Hoy nos preguntamos si un producto cultural como Las aventuras de Pinocho puede detonar conversaciones y reflexiones con niños de hoy, y si la escuela puede apropiarse de este material para filosofar con los alumnos e incluso con los adultos. ¿Por qué en un mundo de malhechores que roban, engañan, cocinan, venden o cuelgan a los niños, la mirada reprobatoria está fija en un niño que dice mentiras? ¿Qué experiencias tiene que vivir un niño para verse a sí mismo como “malo”? ¿Cuáles son los riesgos de la clasificación, por otro lado, tan necesaria en el conocimiento? Si bien partimos de una experiencia realizada en una escuela de la Ciudad de México, el análisis que se presenta se ocupa principalmente del vínculo entre la(s) lectura(s) y la reflexión filosófica en este cuento.Palabras claveFilosofia con niños Pinocho Educación no formal Pinocchio is one of those few stories that has not only stood the test of time, but continues to be recreated in literary, cinematographic and theatrical versions... Pinocchio is no longer just the story written by Carlo Collodi at the end of the 19th century; over the course of 130 years, the social imaginary has incorporated numerous interpretations. In this article we ask ourselves whether a cultural product such as The Adventures of Pinocchio can trigger conversations and reflections with today's children, and whether the school can appropriate this material to philosophize with students and even with adults. Although we start from an experience carried out in Mexico City, the analysis presented here is mainly concerned with the link between reading and philosophical reflection in this story.Key wordsPhilosophy with children Pinocchio Non-formal education Pinóquio é um dos poucos contos de fadas que não apenas resistiu ao teste do tempo, mas continua a ser recriado em versões literárias, cinematográficas e teatrais... Pinóquio não é mais apenas a história escrita por Carlo Collodi no final do século XIX; ao longo de 130 anos, o imaginário social incorporou inúmeras interpretações. Neste artigo, nos perguntamos se um produto cultural como As Aventuras de Pinóquio pode desencadear conversas e reflexões com as crianças de hoje, e se a escola pode se apropriar desse material para filosofar com os alunos e até mesmo com os adultos. Embora partamos de uma experiência realizada na Cidade do México, a análise apresentada aqui se preocupa principalmente com o vínculo entre a leitura e a reflexão filosófica nessa história.Palavras-chaveFilosofia com crianças Pinóquio Educação não formal","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"11 8","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135218889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-25DOI: 10.12957/childphilo.2023.76994
Adriana Mabel Fresquet, Ludmila Moreira Macedo de Carvalho
A partir de imagens de crianças encontradas no cinema dos primeiros tempos, propomos uma reflexão sobre as relações entre a infância e cinema. Segundo Walter Benjamin (2009), tanto a infância quanto o cinema são invenções da modernidade: o conceito de infância como um período importante de formação do sujeito nasce de forma inseparável das tecnologias de produção e reprodução da imagem que nos dão a ver as crianças de uma forma inédita, primeiro na fotografia e depois no cinema. A partir disso, nos perguntamos se seria possível pensar na “invenção” do cinema como também um gesto de infância? Nos propomos a pensar uma ideia de infância do cinema para além de um reducionismo teleológico. Para tanto, partimos de uma visão psicanalítica sobre o processo de entrada na linguagem, que coincide com o movimento de individuação do sujeito, na infância. A partir desta perspectiva, estabelecemos uma analogia entre a infância e o desenvolvimento do cinema como momentos igualmente marcados pela entrada na linguagem: de um estado atravessado fortemente pela visualidade, pela experimentação, pela descoberta e pela brincadeira, em direção a uma entrada no sistema simbólico estruturado da linguagem através de constantes negociações com as convenções e os limites do mundo adulto.
{"title":"Cinema dos primeiros tempos, infância e a entrada na linguagem","authors":"Adriana Mabel Fresquet, Ludmila Moreira Macedo de Carvalho","doi":"10.12957/childphilo.2023.76994","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.76994","url":null,"abstract":"A partir de imagens de crianças encontradas no cinema dos primeiros tempos, propomos uma reflexão sobre as relações entre a infância e cinema. Segundo Walter Benjamin (2009), tanto a infância quanto o cinema são invenções da modernidade: o conceito de infância como um período importante de formação do sujeito nasce de forma inseparável das tecnologias de produção e reprodução da imagem que nos dão a ver as crianças de uma forma inédita, primeiro na fotografia e depois no cinema. A partir disso, nos perguntamos se seria possível pensar na “invenção” do cinema como também um gesto de infância? Nos propomos a pensar uma ideia de infância do cinema para além de um reducionismo teleológico. Para tanto, partimos de uma visão psicanalítica sobre o processo de entrada na linguagem, que coincide com o movimento de individuação do sujeito, na infância. A partir desta perspectiva, estabelecemos uma analogia entre a infância e o desenvolvimento do cinema como momentos igualmente marcados pela entrada na linguagem: de um estado atravessado fortemente pela visualidade, pela experimentação, pela descoberta e pela brincadeira, em direção a uma entrada no sistema simbólico estruturado da linguagem através de constantes negociações com as convenções e os limites do mundo adulto.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"68 10","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135218890","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-30DOI: 10.12957/childphilo.2023.78357
José Barrientos-Rastrojo
La Filosofía para Niños ha contemplado en los últimos años la emergencia de prácticas entre comunidades indígenas en todo el mundo. Desde las prácticas mexicanas de Madrid o Ezcurdia a las africanas de Odierna y las asiáticas de Elicor, diversos especialistas han demandado su necesidad para el desarrollo del pensamiento crítico y, por extensión, la liberación de las condiciones de opresión y colonialismo a las que se han sometido a los pueblos originarios. A pesar de estas buenas intenciones, se despierta la inquietud de que las propias metodologías del pensamiento crítico o de la verdad nacida según criterios discursivos o lógico-argumentales pueda convertirse en un mecanismo neocolonial al imponer formas de pensamiento occidentales. Además, la agenda de los temas y los materiales corresponden a horizontes nacidos en Estados Unidos o en Europa y, por ende, podríamos encontrarnos ante un proceso de imposición de discursos donde la salvación crítica se convierta en un nuevo modelo de opresión.Este artículo analiza los riesgos de esta realidad y avanza a una propuesta co-operativa. Esta co-operación anima a quedar a la escucha de las filosofías de estos pueblos para ampliar, corregir y mejorar los presupuestos de la Filosofía para Niños. Por tanto, recorre el camino inverso a las experiencias con comunidades indígenas. Reflexiona sobre los avances que supone su filosofía respecto a los presupuestos occidentales de nuestro campo. De esta forma, deja el campo abonado para un producto sinérgico que facilite la creación de una Filosofía desde Niños indígenas mayas-tojolabales y no una para ellos.
{"title":"De la Filosofía para Niños indígenas a la Filosofía desde Niños indígenas: una propuesta desde la nosotrificación maya-tojolabal","authors":"José Barrientos-Rastrojo","doi":"10.12957/childphilo.2023.78357","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.78357","url":null,"abstract":"La Filosofía para Niños ha contemplado en los últimos años la emergencia de prácticas entre comunidades indígenas en todo el mundo. Desde las prácticas mexicanas de Madrid o Ezcurdia a las africanas de Odierna y las asiáticas de Elicor, diversos especialistas han demandado su necesidad para el desarrollo del pensamiento crítico y, por extensión, la liberación de las condiciones de opresión y colonialismo a las que se han sometido a los pueblos originarios. A pesar de estas buenas intenciones, se despierta la inquietud de que las propias metodologías del pensamiento crítico o de la verdad nacida según criterios discursivos o lógico-argumentales pueda convertirse en un mecanismo neocolonial al imponer formas de pensamiento occidentales. Además, la agenda de los temas y los materiales corresponden a horizontes nacidos en Estados Unidos o en Europa y, por ende, podríamos encontrarnos ante un proceso de imposición de discursos donde la salvación crítica se convierta en un nuevo modelo de opresión.Este artículo analiza los riesgos de esta realidad y avanza a una propuesta co-operativa. Esta co-operación anima a quedar a la escucha de las filosofías de estos pueblos para ampliar, corregir y mejorar los presupuestos de la Filosofía para Niños. Por tanto, recorre el camino inverso a las experiencias con comunidades indígenas. Reflexiona sobre los avances que supone su filosofía respecto a los presupuestos occidentales de nuestro campo. De esta forma, deja el campo abonado para un producto sinérgico que facilite la creación de una Filosofía desde Niños indígenas mayas-tojolabales y no una para ellos.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135132100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-30DOI: 10.12957/childphilo.2023.76362
Tiago Almeida
O objetivo deste texto é questionar, no contexto sócio-histórico da modernidade europeia, o modo como se forjou no interior do “novo sentimento de infância” uma vida por etapas que outorga às pessoas de pouca idade a urgência de uma existência em permanente desenvolvimento. Problematizar a “ideia” de desenvolvimento, mais concretamente de desenvolvimento infantil e as suas implicações na produção de modos de ser criança, permite avançar pistas sobre como é que a narrativa desenvolvimentista se tornou hegemónica e inquestionável nos contextos educativos destinados a pessoas de pouca idade. Em concreto, interessa-me pensar os agenciamentos históricos que vinculam a infância (enquanto tempo cronológico) a uma certa ideia de desenvolvimento.
{"title":"o governo da infância: para uma ontologia histórica do desenvolvimento infantil e a delimitação de modos de ser criança","authors":"Tiago Almeida","doi":"10.12957/childphilo.2023.76362","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.76362","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é questionar, no contexto sócio-histórico da modernidade europeia, o modo como se forjou no interior do “novo sentimento de infância” uma vida por etapas que outorga às pessoas de pouca idade a urgência de uma existência em permanente desenvolvimento. Problematizar a “ideia” de desenvolvimento, mais concretamente de desenvolvimento infantil e as suas implicações na produção de modos de ser criança, permite avançar pistas sobre como é que a narrativa desenvolvimentista se tornou hegemónica e inquestionável nos contextos educativos destinados a pessoas de pouca idade. Em concreto, interessa-me pensar os agenciamentos históricos que vinculam a infância (enquanto tempo cronológico) a uma certa ideia de desenvolvimento.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135132101","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-10DOI: 10.12957/childphilo.2023.76908
Patrícia maria uchôa Simões, Douglas vasconcelos Barbosa, Milene morais Ferreira
O campo interdisciplinar dos novos estudos sociais das infâncias parte de uma ruptura epistemológica com as abordagens clássicas das ciências que adotam visões biologizantes, essencialistas e universais da criança e encontra na etnografia uma possibilidade de conceituação de criança enquanto sujeito ativo e de infância enquanto categoria social geracional. O reconhecimento desses conceitos de criança e de infância pela etnografia na pesquisa com crianças implica voltar-se para a criança como o outro, o diferente, o estrangeiro. A proposta de ruptura teórico-conceitual na investigação das infâncias exige a implementação de metodologias que focalizem as experiências, os pontos de vista e as vozes das crianças, compreendendo-as enquanto processo, em outras palavras, constante construção. Portanto, para essa perspectiva, a criança não é o objeto do estudo, mas é sujeito que interage com o pesquisador na construção dos sentidos e significados da pesquisa. O texto está organizado em três partes que abordam os aspectos epistemológicos, teórico-conceituais e metodológicos do debate proposto. Ao final, procura-se uma articulação entre os diferentes aspectos da discussão, propondo uma reflexão sobre a ética e a alteridade, reconhecendo que a diferença atravessa as relações humanas e, portanto, é o diferente, o incomum, o incompreensível, o oposto, o desigual, o inalcançável que marca e define a pesquisa com criança.
{"title":"a etnografia e o campo dos novos estudos sociais das infâncias","authors":"Patrícia maria uchôa Simões, Douglas vasconcelos Barbosa, Milene morais Ferreira","doi":"10.12957/childphilo.2023.76908","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.76908","url":null,"abstract":"O campo interdisciplinar dos novos estudos sociais das infâncias parte de uma ruptura epistemológica com as abordagens clássicas das ciências que adotam visões biologizantes, essencialistas e universais da criança e encontra na etnografia uma possibilidade de conceituação de criança enquanto sujeito ativo e de infância enquanto categoria social geracional. O reconhecimento desses conceitos de criança e de infância pela etnografia na pesquisa com crianças implica voltar-se para a criança como o outro, o diferente, o estrangeiro. A proposta de ruptura teórico-conceitual na investigação das infâncias exige a implementação de metodologias que focalizem as experiências, os pontos de vista e as vozes das crianças, compreendendo-as enquanto processo, em outras palavras, constante construção. Portanto, para essa perspectiva, a criança não é o objeto do estudo, mas é sujeito que interage com o pesquisador na construção dos sentidos e significados da pesquisa. O texto está organizado em três partes que abordam os aspectos epistemológicos, teórico-conceituais e metodológicos do debate proposto. Ao final, procura-se uma articulação entre os diferentes aspectos da discussão, propondo uma reflexão sobre a ética e a alteridade, reconhecendo que a diferença atravessa as relações humanas e, portanto, é o diferente, o incomum, o incompreensível, o oposto, o desigual, o inalcançável que marca e define a pesquisa com criança.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136072476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Los derechos de la infancia son de formulación reciente, y hasta el siglo XX no surgen los primeros intentos de reconocerlos y regularlos. Además de revisar los textos jurídicos que formulan y protegen esos derechos a nivel mundial, este estudio promueve una lectura filosófica de los derechos de la infancia y del papel de las familias con respecto a esos derechos. La ética del cuidado proporciona un marco de reflexión muy oportuno para plantear la responsabilidad ética que las familias, y la sociedad en general, tienen hacia los niños y niñas, que son los miembros más vulnerables de la sociedad y los que padecen con mayor crudeza las consecuencias de la pobreza, la migración o los desastres naturales. Este estudio lleva a cabo una revisión crítica sobre los derechos de la infancia y los principales intentos de reconocer y garantizar jurídicamente esos derechos a nivel internacional. Explora también la situación actual de la infancia a nivel mundial, enfatizando las consecuencias negativas de la pandemia de COVID-19 en ese sector vulnerable de la población. Por último, se adopta la perspectiva de la ética del cuidado para analizar las responsabilidades de las familias y el papel de las instituciones y de la sociedad en general hacia la protección de la infancia.
{"title":"los derechos de la infancia y el papel de las familias en su protección: perspectiva ética y jurídica","authors":"Olaya Fernández guerrero, María isabel Martínez lópez, Remedios álvarez terán, Noelia Barbed castrejón, Iratxe Suberviola ovejas","doi":"10.12957/childphilo.2023.74230","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.74230","url":null,"abstract":"Los derechos de la infancia son de formulación reciente, y hasta el siglo XX no surgen los primeros intentos de reconocerlos y regularlos. Además de revisar los textos jurídicos que formulan y protegen esos derechos a nivel mundial, este estudio promueve una lectura filosófica de los derechos de la infancia y del papel de las familias con respecto a esos derechos. La ética del cuidado proporciona un marco de reflexión muy oportuno para plantear la responsabilidad ética que las familias, y la sociedad en general, tienen hacia los niños y niñas, que son los miembros más vulnerables de la sociedad y los que padecen con mayor crudeza las consecuencias de la pobreza, la migración o los desastres naturales. Este estudio lleva a cabo una revisión crítica sobre los derechos de la infancia y los principales intentos de reconocer y garantizar jurídicamente esos derechos a nivel internacional. Explora también la situación actual de la infancia a nivel mundial, enfatizando las consecuencias negativas de la pandemia de COVID-19 en ese sector vulnerable de la población. Por último, se adopta la perspectiva de la ética del cuidado para analizar las responsabilidades de las familias y el papel de las instituciones y de la sociedad en general hacia la protección de la infancia.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136193653","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-31DOI: 10.12957/childphilo.2023.78673
Georgios Petropoulos
This paper is an introduction to the dossier on “the present and the future of doing philosophy with children”, which itself drew inspiration from a conference on the same topic that was held in University College Dublin on the 24th of June 2022. While the conference aimed at building a case for the importance of engaging pre-college students in philosophical thinking, it also aspired to function as a forum where the participants can critically reflect on the practice of doing philosophy with children. The participants were asked to reflect on 1) the ways in which philosophy prepares children to engage with an increasingly complex world; 2) the future challenges of the P4wC movement; 3) the ways in which and the extent to which P4wC practice contributes to the decolonization of childhood discourses; 4) the ways in which and the extent to which the philosophy with children initiative addresses issues of epistemic injustice and educational and social inequalities. Building on the discussions that took place during and after the conference, the authors in this dossier interrogate the hierarchical opposition between child and adult, and cast a critical gaze on adultist assumptions that prevent Philosophy for/with Children initiatives from achieving their full potential.
{"title":"the present and the future of doing philosophy with children","authors":"Georgios Petropoulos","doi":"10.12957/childphilo.2023.78673","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.78673","url":null,"abstract":"This paper is an introduction to the dossier on “the present and the future of doing philosophy with children”, which itself drew inspiration from a conference on the same topic that was held in University College Dublin on the 24th of June 2022. While the conference aimed at building a case for the importance of engaging pre-college students in philosophical thinking, it also aspired to function as a forum where the participants can critically reflect on the practice of doing philosophy with children. The participants were asked to reflect on 1) the ways in which philosophy prepares children to engage with an increasingly complex world; 2) the future challenges of the P4wC movement; 3) the ways in which and the extent to which P4wC practice contributes to the decolonization of childhood discourses; 4) the ways in which and the extent to which the philosophy with children initiative addresses issues of epistemic injustice and educational and social inequalities. Building on the discussions that took place during and after the conference, the authors in this dossier interrogate the hierarchical opposition between child and adult, and cast a critical gaze on adultist assumptions that prevent Philosophy for/with Children initiatives from achieving their full potential.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136035405","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-31DOI: 10.12957/childphilo.2023.77974
Maria teresa Suarez vaca, Diego fernando Pérez burgos
Este artículo se construye en el marco del proyecto de investigación Democracia, igualdad y desacuerdo: conceptos teóricos-metodológicos de Jacques Rancière para pensar la educación en el mundo contemporáneo. El objetivo del proyecto fue la exploración de conceptos como democracia, igualdad y desacuerdo para pensar los sujetos y las realidades educativas desde las lógicas políticas contemporáneas. Como desdoblamiento de la investigación, este artículo explora algunas premisas de Jacques Rancière que permiten pensar las potencialidades políticas de la infancia a partir del reconocimiento de la palabra y del tiempo infantil como formas de experiencia comunitaria. La perspectiva metodológica asume una escritura que elimina las distancias entre los discursos de los filósofos y las voces de las niñas y los niños para afirmar la potencia que tienen sus palabras al momento de pensar un problema filosófico. En este ejercicio de escritura y lectura no jerárquicas se puede apreciar que las palabras de la infancia no son el reflejo, la expresión ni el símbolo de una realidad teórica más elevada, sino que funcionan como condición de posibilidad para que el pensamiento no se detenga. Precisamente, no se busca escribir sobre la infancia, sino con la infancia. No se intenta hallar la verdad de la infancia, sino aprovechar la potencia de sus voces para acorralar al sentido común. De tal forma, se establece la relación entre conflicto político, estatuto de la palabra, infancia e igualdad, lo cual indica la capacidad de la infancia para renovar el sentido de los conceptos sobre los que se fundamenta la sociedad. Por último, se expone que la infancia es una forma de subjetividad que experimenta la temporalidad a partir de la afirmación de intensidades signadas por la curiosidad y la creatividad. Por esto, se constituye como una forma de experiencia política que es capaz de inventar temporalidades múltiples que subvierten el orden de la dominación.
{"title":"palabras y tiempos de la infancia como formas de experiencia política","authors":"Maria teresa Suarez vaca, Diego fernando Pérez burgos","doi":"10.12957/childphilo.2023.77974","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.77974","url":null,"abstract":"Este artículo se construye en el marco del proyecto de investigación Democracia, igualdad y desacuerdo: conceptos teóricos-metodológicos de Jacques Rancière para pensar la educación en el mundo contemporáneo. El objetivo del proyecto fue la exploración de conceptos como democracia, igualdad y desacuerdo para pensar los sujetos y las realidades educativas desde las lógicas políticas contemporáneas. Como desdoblamiento de la investigación, este artículo explora algunas premisas de Jacques Rancière que permiten pensar las potencialidades políticas de la infancia a partir del reconocimiento de la palabra y del tiempo infantil como formas de experiencia comunitaria. La perspectiva metodológica asume una escritura que elimina las distancias entre los discursos de los filósofos y las voces de las niñas y los niños para afirmar la potencia que tienen sus palabras al momento de pensar un problema filosófico. En este ejercicio de escritura y lectura no jerárquicas se puede apreciar que las palabras de la infancia no son el reflejo, la expresión ni el símbolo de una realidad teórica más elevada, sino que funcionan como condición de posibilidad para que el pensamiento no se detenga. Precisamente, no se busca escribir sobre la infancia, sino con la infancia. No se intenta hallar la verdad de la infancia, sino aprovechar la potencia de sus voces para acorralar al sentido común. De tal forma, se establece la relación entre conflicto político, estatuto de la palabra, infancia e igualdad, lo cual indica la capacidad de la infancia para renovar el sentido de los conceptos sobre los que se fundamenta la sociedad. Por último, se expone que la infancia es una forma de subjetividad que experimenta la temporalidad a partir de la afirmación de intensidades signadas por la curiosidad y la creatividad. Por esto, se constituye como una forma de experiencia política que es capaz de inventar temporalidades múltiples que subvierten el orden de la dominación.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136034920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-30DOI: 10.12957/childphilo.2023.76451
Lucy Elvis
This paper seeks to redress a predominant focus on speaking over listening in theorising the Community of Philosophical Inquiry (CPI). Frequently, where listening is discussed, the focus is on encouraging children to be active listeners. This means of describing the listening that occurs in the CPI has lost some efficacy as the language of active listening has been co-opted as a management technique focussed on making the speaker feel heard with little emphasis on the intentions or outcomes for the listener. Thus, on a cynical reading, ‘active listening’ can become reduced to performative physical indicators of listening (such as eye contact and body language), overlooking the ethical-epistemic commitments of the genuinely engaged listener. Here, rather than formulating new terms to describe listening, I propose Iris Murdoch’s account of attentiveness as an apt descriptor of the effects of truly involved listening on the self that seeks to attend to the unfolding content of the CPI and as a way of characterising the qualities of a CPI where such listening is achieved. Here, attentiveness is presented as a concept that captures the unique facets of listening as a challenge to individual participants concerned with contributing effectively to the dialogue as it unfolds within the CPI and those facilitating the dialogue. The paper briefly explores some implications for practice contexts, proposing three interventions to cultivate attentiveness in CPI participants and in facilitators (especially if they are undergraduate or postgraduate in Philosophy because philosophical identities might become a barrier to attentiveness). At its conclusion, this paper repositions listening in the CPI as a productive risk with a particular form of ‘aliveness’ aptly captured by the term attention.
{"title":"attentiveness, qualities of listening and the listener in the community of philosophical inquiry","authors":"Lucy Elvis","doi":"10.12957/childphilo.2023.76451","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2023.76451","url":null,"abstract":"This paper seeks to redress a predominant focus on speaking over listening in theorising the Community of Philosophical Inquiry (CPI). Frequently, where listening is discussed, the focus is on encouraging children to be active listeners. This means of describing the listening that occurs in the CPI has lost some efficacy as the language of active listening has been co-opted as a management technique focussed on making the speaker feel heard with little emphasis on the intentions or outcomes for the listener. Thus, on a cynical reading, ‘active listening’ can become reduced to performative physical indicators of listening (such as eye contact and body language), overlooking the ethical-epistemic commitments of the genuinely engaged listener. Here, rather than formulating new terms to describe listening, I propose Iris Murdoch’s account of attentiveness as an apt descriptor of the effects of truly involved listening on the self that seeks to attend to the unfolding content of the CPI and as a way of characterising the qualities of a CPI where such listening is achieved. Here, attentiveness is presented as a concept that captures the unique facets of listening as a challenge to individual participants concerned with contributing effectively to the dialogue as it unfolds within the CPI and those facilitating the dialogue. The paper briefly explores some implications for practice contexts, proposing three interventions to cultivate attentiveness in CPI participants and in facilitators (especially if they are undergraduate or postgraduate in Philosophy because philosophical identities might become a barrier to attentiveness). At its conclusion, this paper repositions listening in the CPI as a productive risk with a particular form of ‘aliveness’ aptly captured by the term attention.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136241141","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}