Pub Date : 2021-05-27DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.56331
A. Carvalho, Ellen De lima souza
O objetivo deste artigo e o de investigar como a nocao de devir-crianca negra, intermediada pela experiencia do ere no candomble, nago suscita outros possiveis existenciais para as criancas em tempos necropoliticos. A hipotese central e de que as criancas negras sao marcadores de singularidades sociais potentes para se alterar a logica dos coeficientes mortiferos que perpassam a necropolitica atual. Ao mesmo tempo, sustenta-se que sem o enfrentamento do carrego colonial nao ha como mitigar-se a forca e a presenca da necropolitica. Para tanto, o texto atualiza a condicao da necropolitica contemporânea considerando sua genealogia colonizadora. Em seguida, a partir de pesquisas com criancas negras no candomble nago Ile Axe Omo Oxe Ibalatam, na cidade de Sao Paulo, destacar-se-a a relacao do ere na deflagracao do devir-crianca negra, bem como suas implicacoes para se produzir outros possiveis em tempos necropoliticos.
这篇文章的目的是调查成为黑人儿童的概念,在candomble时代的经历中,nago如何为儿童提出其他存在的可能性。主要的假设是,黑人儿童是强大的社会奇点的标志,改变了当前死亡政治中死亡系数的逻辑。与此同时,有人认为,如果不面对殖民的负担,就无法减轻死亡政治的力量和存在。因此,文本更新了当代死亡政治的条件,考虑到它的殖民谱系。然后,通过对Sao保罗市candomble nago Ile Axe Omo Oxe Ibalatam的黑人儿童的研究,突出了黑人儿童成为爆发的时代之间的关系,以及它对在死亡政治时代产生其他可能性的影响。
{"title":"O erê e o devir-criança negro: outros possíveis em tempos necropolíticos","authors":"A. Carvalho, Ellen De lima souza","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.56331","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.56331","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo e o de investigar como a nocao de devir-crianca negra, intermediada pela experiencia do ere no candomble, nago suscita outros possiveis existenciais para as criancas em tempos necropoliticos. A hipotese central e de que as criancas negras sao marcadores de singularidades sociais potentes para se alterar a logica dos coeficientes mortiferos que perpassam a necropolitica atual. Ao mesmo tempo, sustenta-se que sem o enfrentamento do carrego colonial nao ha como mitigar-se a forca e a presenca da necropolitica. Para tanto, o texto atualiza a condicao da necropolitica contemporânea considerando sua genealogia colonizadora. Em seguida, a partir de pesquisas com criancas negras no candomble nago Ile Axe Omo Oxe Ibalatam, na cidade de Sao Paulo, destacar-se-a a relacao do ere na deflagracao do devir-crianca negra, bem como suas implicacoes para se produzir outros possiveis em tempos necropoliticos.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"26 1","pages":"01-28"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78233682","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-26DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.57915
Meirilene Dos santos araújo Barbosa, Laís Helena Garcia, Ana maria Monte coelho Frota
Para tentar compreender algumas nuances do devir-professor brasileiro em tempos de pandemia, foi realizado um estudo de natureza exploratoria, de cunho bibliografico, no qual foram considerados os desafios, limites e as possibilidades do trabalho docente. As discussoes teoricas sobre o tema envolveram um dialogo que considerou a Pedagogia, a Filosofia da educacao e a experiencia dos acontecimentos politicos e sociais no periodo de pandemia da Covid-19 a partir das contribuicoes de Caponi (2020), Kohan (2007, 2008, 2010, 2011, 2017), Larrosa (2018), Neuscharank (2020), Vaz (2012), Arroyo (2012) e Abramowicz (2017). As discussoes nos levam a crer que: o contexto mundial de pandemia provocado pela Covid-19 afetou profundamente a forma de viver, trabalhar e se relacionar com o outro, especialmente devido ao isolamento social, solicitando do professor brasileiro abertura para mudancas e uso de novas tecnologias, com a clara defesa de que estas nao substituem as interacoes presenciais; as dificuldades provocadas no processo pelo fortalecimento da logica neoliberal propiciou o debate sobre que escola temos e que escola queremos, que professores somos e que professor queremos ser; o olhar para as possibilidades de “devir-crianca” enquanto desejo e abertura para o novo pode ser um convite a pensar em um “devir-professor” que se deixe atravessar por outra logica, por outra temporalidade mais sensivel e mais estetica; o encontro com outros, com a arte, com a infância, com o devir pode ajudar a pensar, a resistir, a lutar.
{"title":"devir-professor brasileiro em tempos de pandemia","authors":"Meirilene Dos santos araújo Barbosa, Laís Helena Garcia, Ana maria Monte coelho Frota","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.57915","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.57915","url":null,"abstract":"Para tentar compreender algumas nuances do devir-professor brasileiro em tempos de pandemia, foi realizado um estudo de natureza exploratoria, de cunho bibliografico, no qual foram considerados os desafios, limites e as possibilidades do trabalho docente. As discussoes teoricas sobre o tema envolveram um dialogo que considerou a Pedagogia, a Filosofia da educacao e a experiencia dos acontecimentos politicos e sociais no periodo de pandemia da Covid-19 a partir das contribuicoes de Caponi (2020), Kohan (2007, 2008, 2010, 2011, 2017), Larrosa (2018), Neuscharank (2020), Vaz (2012), Arroyo (2012) e Abramowicz (2017). As discussoes nos levam a crer que: o contexto mundial de pandemia provocado pela Covid-19 afetou profundamente a forma de viver, trabalhar e se relacionar com o outro, especialmente devido ao isolamento social, solicitando do professor brasileiro abertura para mudancas e uso de novas tecnologias, com a clara defesa de que estas nao substituem as interacoes presenciais; as dificuldades provocadas no processo pelo fortalecimento da logica neoliberal propiciou o debate sobre que escola temos e que escola queremos, que professores somos e que professor queremos ser; o olhar para as possibilidades de “devir-crianca” enquanto desejo e abertura para o novo pode ser um convite a pensar em um “devir-professor” que se deixe atravessar por outra logica, por outra temporalidade mais sensivel e mais estetica; o encontro com outros, com a arte, com a infância, com o devir pode ajudar a pensar, a resistir, a lutar.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"1 1","pages":"01-18"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83186865","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-07DOI: 10.12957/childphilo.2021.56149
D. C. D. Silva, Jonas Rangel de Almeida, P. A. Pagni
In this article, we seek to discuss the recurrence of racism and prejudice toward black lives and childhoods, in spite of repeated initiatives to overcome it by social and educational policy-makers. Following the investigations launched by Michel Foucault on the biopower hypothesis, we revisit some of his interpreters, with the objective of discussing the challenges posed by racism to pedagogical provisions for black children and—following on a concept offered by Emmanuel Levinas--an education of the Face (el Rostro), as a weapon in the political field of struggle against the thanatological dimension of biopolitics. To do so, we retrace some scenes from the history of inclusion devices – especially those policies aimed at black populations. We reflect on the racism embedded in our historical unconscious and discuss how it affects the education of the black Face in our country. We problematize the peculiarities of Brazilian racial prejudice and explore its necropolitical positioning when it comes to the governance of black childhoods. We conclude that the current form of governmentality and education needs a movement of de-rostification—deconstuction of the black Face--in order to identify a future for black children that makes it possible to rise up against the hegemonic order of the white-male-heterosexual-christian-European, and to create processes of subjectivation that can build solidarity with the multiplicity of others-becoming-minoritarian.
{"title":"necropolítica, governo sobre as infâncias negras e educação do rosto","authors":"D. C. D. Silva, Jonas Rangel de Almeida, P. A. Pagni","doi":"10.12957/childphilo.2021.56149","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56149","url":null,"abstract":"In this article, we seek to discuss the recurrence of racism and prejudice toward black lives and childhoods, in spite of repeated initiatives to overcome it by social and educational policy-makers. Following the investigations launched by Michel Foucault on the biopower hypothesis, we revisit some of his interpreters, with the objective of discussing the challenges posed by racism to pedagogical provisions for black children and—following on a concept offered by Emmanuel Levinas--an education of the Face (el Rostro), as a weapon in the political field of struggle against the thanatological dimension of biopolitics. To do so, we retrace some scenes from the history of inclusion devices – especially those policies aimed at black populations. We reflect on the racism embedded in our historical unconscious and discuss how it affects the education of the black Face in our country. We problematize the peculiarities of Brazilian racial prejudice and explore its necropolitical positioning when it comes to the governance of black childhoods. We conclude that the current form of governmentality and education needs a movement of de-rostification—deconstuction of the black Face--in order to identify a future for black children that makes it possible to rise up against the hegemonic order of the white-male-heterosexual-christian-European, and to create processes of subjectivation that can build solidarity with the multiplicity of others-becoming-minoritarian.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"1 1","pages":"01-23"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-05-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78391847","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-02DOI: 10.12957/childphilo.2021.56866
Janice débora De alencar batista Araújo, Rebeka Magalhães da Costa, Ana maria Monte coelho Frota
This article reflects on childhood times based on the words chrónos, kairós and aión, which the Greeks use to conceptualize time, in dialogue with different authors, such as Kohan (2007, 2009, 2018), Pohlmann (2005), Skliar (2018), Kohan and Fernandes (2020). In the pedagogical field, we explore how Pedagogy of Childhood has focused on the importance of childhood temporality and children’s agency, with contributions from Hoyuelos (2020), Parrini (2016), Aguilera et al. (2020), Barbosa (2013), Oliveira-Formosinho e Araújo (2013), Oliveira-Formosinho (2018), Pinazza and Gobbi (2014). We reflect on what forms of organizing time are possible when we think about children and their childhoods. Would it be a continuous and chronological time, a time of opportunity for the instant (kairos) or the timeless intensity of the aiónic? Would it be possible to open spaces in school for other temporalities, given its immersion in chronological time (chronos), and its extreme emphasis on routine? We seek a relationship between forms of temporality, philosophy, and early education in order to explore alternative possibilities in the relationship between child and the school context, and conclude that, since the child’s is the aiónic time of intense experience, it is in the heightened dynamic immediacy and the multiple symbolic languages of play that it may be possible to create pedagogical structures that provide a dwelling for childhood temporality.
本文通过与Kohan(2007年、2009年、2018年)、Pohlmann(2005年)、Skliar(2018年)、Kohan和Fernandes(2020年)等不同作者的对话,以希腊人用来概念化时间的chrónos、kairós和aión这三个词为基础,反思童年时代。在教学领域,我们探讨了儿童教育学如何关注儿童时间性和儿童代理的重要性,并得到了Hoyuelos(2020)、Parrini(2016)、Aguilera等人(2020)、Barbosa(2013)、Oliveira-Formosinho e Araújo(2013)、Oliveira-Formosinho(2018)、Pinazza和Gobbi(2014)的贡献。当我们想到孩子和他们的童年时,我们会思考安排时间的可能形式。它是一个连续的、按时间顺序排列的时间,是一个瞬间(kairos)的机会时间,还是aiónic的永恒强度时间?考虑到它在时间顺序上的沉浸,以及它对常规的极端强调,有没有可能在学校里为其他暂时性的东西开放空间呢?我们寻求暂时性形式、哲学和早期教育之间的关系,以探索儿童与学校环境之间关系的其他可能性,并得出结论,由于儿童是aiónic强烈体验的时间,因此在高度动态的即时性和游戏的多种符号语言中,有可能创造出为儿童暂时性提供住所的教学结构。
{"title":"de chrónos à aión – onde habitam os tempos da infância?","authors":"Janice débora De alencar batista Araújo, Rebeka Magalhães da Costa, Ana maria Monte coelho Frota","doi":"10.12957/childphilo.2021.56866","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56866","url":null,"abstract":"This article reflects on childhood times based on the words chrónos, kairós and aión, which the Greeks use to conceptualize time, in dialogue with different authors, such as Kohan (2007, 2009, 2018), Pohlmann (2005), Skliar (2018), Kohan and Fernandes (2020). In the pedagogical field, we explore how Pedagogy of Childhood has focused on the importance of childhood temporality and children’s agency, with contributions from Hoyuelos (2020), Parrini (2016), Aguilera et al. (2020), Barbosa (2013), Oliveira-Formosinho e Araújo (2013), Oliveira-Formosinho (2018), Pinazza and Gobbi (2014). We reflect on what forms of organizing time are possible when we think about children and their childhoods. Would it be a continuous and chronological time, a time of opportunity for the instant (kairos) or the timeless intensity of the aiónic? Would it be possible to open spaces in school for other temporalities, given its immersion in chronological time (chronos), and its extreme emphasis on routine? We seek a relationship between forms of temporality, philosophy, and early education in order to explore alternative possibilities in the relationship between child and the school context, and conclude that, since the child’s is the aiónic time of intense experience, it is in the heightened dynamic immediacy and the multiple symbolic languages of play that it may be possible to create pedagogical structures that provide a dwelling for childhood temporality. ","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"35 1","pages":"01-24"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89808871","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-30DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.54696
Simone Thornton, M. Graham, Gilbert Burgh
La educacion como formacion de la identidad en las democracias liberales de estilo occidental se basa, en parte, en la neutralidad como justificacion para la reproduccion de la identidad individual colectiva, incluidas las identidades sociales, culturales, institucionales y politicas, muchos de cuyos aspectos son problematicos en cuanto a la reproduccion de actitudes, creencias y acciones perjudiciales para el medio ambiente. Tomar una posicion sobre un tema requiere dejar de lado ciertas formas de neutralidad, al igual que la ensenanza efectiva de la educacion ambiental. Sostenemos que reclamar una postura de neutralidad es reclamar una posicion mas alla de la critica. En el aula, esta postura tambien puede ser epistemologicamente perjudicial. Para profundizar en el problema de la neutralidad en el aula, y ofrecer una posible solucion, nos dirigiremos a la pedagogia de la comunidad de indagacion filosofica, y abogaremos por la incorporacion de una educacion situada; una forma de educacion experimental que promueve el aprendizaje en las comunidades locales en las que se encuentra la escuela, cada una con su propia historia, cultura, economia y medio ambiente. Sin embargo, la forma en que entendemos el "lugar" es fundamental para comprender el potencial de la educacion situada para dar a los estudiantes un "sentido del lugar", es decir, la forma en que perciben un lugar, que incluye el apego al lugar y el significado del lugar. Con este fin, nos fijamos en la comprension indigena del lugar y en el aprendizaje de la reconstruccion social para dar forma a las pedagogias situadas, basadas en el lugar. De este modo, sostenemos que se abre un camino hacia la educacion etica.
{"title":"place-based philosophical education: reconstructing ‘place’, reconstructing ethics","authors":"Simone Thornton, M. Graham, Gilbert Burgh","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.54696","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.54696","url":null,"abstract":"La educacion como formacion de la identidad en las democracias liberales de estilo occidental se basa, en parte, en la neutralidad como justificacion para la reproduccion de la identidad individual colectiva, incluidas las identidades sociales, culturales, institucionales y politicas, muchos de cuyos aspectos son problematicos en cuanto a la reproduccion de actitudes, creencias y acciones perjudiciales para el medio ambiente. Tomar una posicion sobre un tema requiere dejar de lado ciertas formas de neutralidad, al igual que la ensenanza efectiva de la educacion ambiental. Sostenemos que reclamar una postura de neutralidad es reclamar una posicion mas alla de la critica. En el aula, esta postura tambien puede ser epistemologicamente perjudicial. Para profundizar en el problema de la neutralidad en el aula, y ofrecer una posible solucion, nos dirigiremos a la pedagogia de la comunidad de indagacion filosofica, y abogaremos por la incorporacion de una educacion situada; una forma de educacion experimental que promueve el aprendizaje en las comunidades locales en las que se encuentra la escuela, cada una con su propia historia, cultura, economia y medio ambiente. Sin embargo, la forma en que entendemos el \"lugar\" es fundamental para comprender el potencial de la educacion situada para dar a los estudiantes un \"sentido del lugar\", es decir, la forma en que perciben un lugar, que incluye el apego al lugar y el significado del lugar. Con este fin, nos fijamos en la comprension indigena del lugar y en el aprendizaje de la reconstruccion social para dar forma a las pedagogias situadas, basadas en el lugar. De este modo, sostenemos que se abre un camino hacia la educacion etica.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"1 1","pages":"01-29"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82934238","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-30DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.56494
G. Petropoulos
La investigacion en educacion indica que el curriculum de Filosofia para Ninos (P4C) es instrumental para lograr importantes objetivos educativos. Sin embargo, es precisamente esta concepcion instrumentalista de FpN la que ha sido cuestionada por una segunda generacion de estudiosos de FpN. Entre otras cosas, estos estudiosos sostienen que FpN debe permanecer vigilante y evitar suscribir 1) el desarrollismo y 2) una identificacion reductora del pensamiento a la racionalidad. Por el contrario, sugieren que FpN debe asegurarse dar voz a la infancia, permitiendole entrar en un autentico dialogo con la edad adulta. Los estudiosos que defienden un enfoque no reductivo y no instrumentalista de FpN, destacan la importancia del juego en las sesiones de filosofia con ninas y ninos. En este articulo examino hasta que punto la indagacion filosofica que tiene lugar en el contexto de FpN puede entenderse como una actividad ludica. Sostengo que la descripcion del juego de Fink puede ayudarnos a comprender mejor lo que entendemos por juego, lo que a su vez puede ayudarnos a examinar la compatibilidad entre las actividades de FpN y el juego. En la primera parte del articulo, examino algunas de las ideas basicas de FpN y planteo la cuestion de la compatibilidad entre investigacion filosofica y juego. En la segunda parte del articulo, me dedico a la apreciacion filosofica del juego basandome en la obra de Eugen Fink. En la ultima parte del articulo, muestro como el juego -entendido segun la linea de Fink- es compatible con la indagacion filosofica tal y como se practica en el ambito escolar.
{"title":"fink’s notion of play in the context of philosophical inquiry with children.","authors":"G. Petropoulos","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.56494","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.56494","url":null,"abstract":"La investigacion en educacion indica que el curriculum de Filosofia para Ninos (P4C) es instrumental para lograr importantes objetivos educativos. Sin embargo, es precisamente esta concepcion instrumentalista de FpN la que ha sido cuestionada por una segunda generacion de estudiosos de FpN. Entre otras cosas, estos estudiosos sostienen que FpN debe permanecer vigilante y evitar suscribir 1) el desarrollismo y 2) una identificacion reductora del pensamiento a la racionalidad. Por el contrario, sugieren que FpN debe asegurarse dar voz a la infancia, permitiendole entrar en un autentico dialogo con la edad adulta. Los estudiosos que defienden un enfoque no reductivo y no instrumentalista de FpN, destacan la importancia del juego en las sesiones de filosofia con ninas y ninos. En este articulo examino hasta que punto la indagacion filosofica que tiene lugar en el contexto de FpN puede entenderse como una actividad ludica. Sostengo que la descripcion del juego de Fink puede ayudarnos a comprender mejor lo que entendemos por juego, lo que a su vez puede ayudarnos a examinar la compatibilidad entre las actividades de FpN y el juego. En la primera parte del articulo, examino algunas de las ideas basicas de FpN y planteo la cuestion de la compatibilidad entre investigacion filosofica y juego. En la segunda parte del articulo, me dedico a la apreciacion filosofica del juego basandome en la obra de Eugen Fink. En la ultima parte del articulo, muestro como el juego -entendido segun la linea de Fink- es compatible con la indagacion filosofica tal y como se practica en el ambito escolar.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"123 1","pages":"01-24"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85662211","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-02DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.54161
P. P. Elicor
In this paper, I offer a preliminary sketch of a culture-enabling Philosophy for/with Children practice. It is an approach to engaging philosophically with children that aims to encourage the exercise of critical reflection at the level of their respective cultures. This kind of P4wC practice hopes to address the challenges in facilitating philosophical dialogues with culturally/ethnically-diverse groups, especially when prejudice and negative stereotypes towards cultural/ethnic minorities are prevalent. Its focus is on helping children become cognizant of their cultural situatedness and its impact on their thinking and attitude towards dialogue. Underlying this practice is the assumption that Philosophy is fundamentally a worldview and a method that is embedded in the culture where it is created, validated, and used. Such a manner of doing philosophy recognizes that children are active bearers of culture and are entitled to educational opportunities, like P4wC, that can empower them to think for themselves and with others while staying grounded on their cultural backgrounds. Thus, the Community of Inquiry functions as a caring space where intercultural understanding and critical affirmation of cultures are fostered and sustained. In connection, I suggest that a culture-enabling P4wC teacher should have three desired traits: a) openness to various cultural resources and frames, b) a sense of critical positionality, and c) partiality to the culturally marginalized.
{"title":"i am keeping my cultural hat on: exploring a ‘culture-enabling’ philosophy for/with children practice","authors":"P. P. Elicor","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.54161","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.54161","url":null,"abstract":"In this paper, I offer a preliminary sketch of a culture-enabling Philosophy for/with Children practice. It is an approach to engaging philosophically with children that aims to encourage the exercise of critical reflection at the level of their respective cultures. This kind of P4wC practice hopes to address the challenges in facilitating philosophical dialogues with culturally/ethnically-diverse groups, especially when prejudice and negative stereotypes towards cultural/ethnic minorities are prevalent. Its focus is on helping children become cognizant of their cultural situatedness and its impact on their thinking and attitude towards dialogue. Underlying this practice is the assumption that Philosophy is fundamentally a worldview and a method that is embedded in the culture where it is created, validated, and used. Such a manner of doing philosophy recognizes that children are active bearers of culture and are entitled to educational opportunities, like P4wC, that can empower them to think for themselves and with others while staying grounded on their cultural backgrounds. Thus, the Community of Inquiry functions as a caring space where intercultural understanding and critical affirmation of cultures are fostered and sustained. In connection, I suggest that a culture-enabling P4wC teacher should have three desired traits: a) openness to various cultural resources and frames, b) a sense of critical positionality, and c) partiality to the culturally marginalized.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"1 1","pages":"01-18"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91075898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-28DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.56160
S. M. Oliveira, Luísa Azevedo Damasceno, Nathalie Emmanuelle Hofmann, Letícia Damasceno, Cecília Albuquerque reynaud Schaefer, Alba cristina Martins Da silveira
O objetivo do presente artigo consiste em investigar e discutir as nocoes de diferenca e representacao em Emmanuel Levinas e Gilles Deleuze, articulando tais nocoes com um projeto de extensao universitaria, um trabalho com musica no autismo. A metodologia utilizada e a revisao nao sistematica da literatura, por meio da selecao das obras Totalidade e Infinito e Entre Nos, de Levinas, e A concepcao da diferenca em Bergson e Diferenca e Repeticao, de Deleuze, alem de referencias secundarias. As principais articulacoes da investigacao realizada com o Projeto consistem em aspectos como a tomada de responsabilidade pela crianca autista, por meio de relacoes assimetricas, que se dao pela via da sensibilidade, aquem de qualquer representacao, nao totalizando a alteridade e mantendo, ao mesmo tempo, sua diferenca radical. Alem disto, ha a enfase no trabalho a diferenca de cada crianca, para alem de sua identidade diagnostica, entendendo-se que todos os participantes encontram-se em processos unicos de diferenciacao e que algumas diferencas nao sao mais privilegiadas que outras, que tais hierarquias sao determinadas por relacoes de poder. Outra contribuicao desta articulacao se da na enfase aos fluxos afetivos intensivos das criancas e a construcao de relacoes de afetacao mutua, que aumentam a circulacao da potencia de vida em cada uma delas. Ratifica-se, por fim, o Projeto como uma proposta para uma clinica, estetica, etica e uma politica da diferenca, alternativa as praticas hegemonicas no autismo na contemporaneidade.
{"title":"música, autismo e diferenças: a representação como violência em levinas e deleuze","authors":"S. M. Oliveira, Luísa Azevedo Damasceno, Nathalie Emmanuelle Hofmann, Letícia Damasceno, Cecília Albuquerque reynaud Schaefer, Alba cristina Martins Da silveira","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.56160","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.56160","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo consiste em investigar e discutir as nocoes de diferenca e representacao em Emmanuel Levinas e Gilles Deleuze, articulando tais nocoes com um projeto de extensao universitaria, um trabalho com musica no autismo. A metodologia utilizada e a revisao nao sistematica da literatura, por meio da selecao das obras Totalidade e Infinito e Entre Nos, de Levinas, e A concepcao da diferenca em Bergson e Diferenca e Repeticao, de Deleuze, alem de referencias secundarias. As principais articulacoes da investigacao realizada com o Projeto consistem em aspectos como a tomada de responsabilidade pela crianca autista, por meio de relacoes assimetricas, que se dao pela via da sensibilidade, aquem de qualquer representacao, nao totalizando a alteridade e mantendo, ao mesmo tempo, sua diferenca radical. Alem disto, ha a enfase no trabalho a diferenca de cada crianca, para alem de sua identidade diagnostica, entendendo-se que todos os participantes encontram-se em processos unicos de diferenciacao e que algumas diferencas nao sao mais privilegiadas que outras, que tais hierarquias sao determinadas por relacoes de poder. Outra contribuicao desta articulacao se da na enfase aos fluxos afetivos intensivos das criancas e a construcao de relacoes de afetacao mutua, que aumentam a circulacao da potencia de vida em cada uma delas. Ratifica-se, por fim, o Projeto como uma proposta para uma clinica, estetica, etica e uma politica da diferenca, alternativa as praticas hegemonicas no autismo na contemporaneidade.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"46 1","pages":"01-18"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85844184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-28DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.55786
Clarisse Leseigneur
Due to the obvious and widely studied Deweyan foundations in the educational program elaborated by philosopher Mathew Lipman, Philosophy for Children (P4C) is often presented as a continuation of Dewey’s democratic ideal, as a mode of associated living. I argue that there is a democratic model specific to Lipman’s P4C, that cannot be reduced to Dewey’s theories. To do so, I propose to compare Dewey’s and Lipman’s educational models through the Bourdieusian notion of habitus, understood as a set of lasting mental dispositions, following a specific social conditioning, revealed by some practical habits. Studying in depth Dewey’s and Lipman’s educational recommendations concerning inquiry does not only reveal that they are structured according to different rationalities, it also highlights the fact that they tend to develop different habits and dispositions in the child, that ultimately form two distinct citizen habitus. Dewey’s habitus could be called experimental and Lipman’s habitus dialogical and they both correspond to their respective reflections on democracy and the role a citizen should be playing. I conclude by highlighting the interesting possibilities that stem from the analysis and comparison of educational models through the notion of habitus.Resumen: En razón de las indudables y ampliamente estudiadas fundaciones deweyana en la pedagogía elaborada por el filósofo Mathew Lipman, la filosofía para niños es generalmente presentada como una continuación del ideal democrático de John Dewey, como un modo de vida asociada. Sostengo que existe un modelo democrático específico a la filosofía para niños como la que fue elaborada por Lipman, que no se puede reducir a las teorías de Dewey. Para mostrar eso, propongo de comparar las pedagogías de Dewey y de Lipman a través de la noción bourdieusiana del habitus, entendida como un conjunto de disposiciones mentales duraderas, proveniente de un condicionamiento social específico, que se manifiesta por hábitos prácticos. Un estudio en profundidad de las recomendaciones educativas de Dewey y de Lipman en cuento a la encuesta no sólo revela que están organizadas por racionalidades diferentes, sino también que desarrollan hábitos y disposiciones diferentes en el niño, que últimamente forman dos habitus ciudadanos distintos. El habitus de Dewey se puede llamar experimental, y el de Lipman un habitus dialógico, los dos corresponden a sus reflexiones respectivas sobre la democracia y el rol del ciudadano. Concluyo subrayando las posibilidades interesantes que emerjan de la analiza y comparación de las pedagogías a través de la noción de habitus.
由于哲学家马修·李普曼(Mathew Lipman)所阐述的教育计划中明显且被广泛研究的杜威基础,儿童哲学(P4C)经常被呈现为杜威民主理想的延续,作为一种联合生活模式。我认为存在一种特定于Lipman的P4C的民主模式,它不能简化为杜威的理论。为了做到这一点,我建议通过布尔迪乌斯的习惯概念来比较杜威和李普曼的教育模式,习惯被理解为一组持久的心理倾向,遵循特定的社会条件,由一些实际习惯揭示。深入研究杜威和李普曼关于探究的教育建议,不仅揭示了它们是根据不同的理性构建的,而且还强调了它们倾向于在儿童中发展不同的习惯和倾向,最终形成两种截然不同的公民习惯。杜威的习惯可以称为实验习惯,李普曼的习惯可以称为对话习惯,它们都对应于他们各自对民主和公民应该扮演的角色的反思。最后,我强调了通过习惯概念对教育模式进行分析和比较所产生的有趣可能性。简历:En razón de las indeables y ampliamente estudiadas fundaciones deweyana En la pedagogía explelada por el filósofo马修·李普曼,la filosofía para niños es generalmentale presentada como una continuación del ideal democrático de约翰·杜威,como un modo de vida associada。Sostengo que existe unmodelo democrático específico a la filosofía para niños como la que fudededemodelo Lipman, que no se pudedereducir a las teorías de Dewey。此外,杜威与李普曼比较的提倡者pedagogías与生活习惯比较的提倡者noción与生活习惯比较的提倡者noción与生活习惯比较的提倡者noción与生活习惯的提倡者noción与生活习惯的提倡者específico与生活习惯的提倡者específico与生活习惯的提倡者hábitos prácticosunestudio en profdidias de Dewey y . Lipman en encudias no sólo revela que están组织的不同,unestudias的不同,unestudias的不同,unestudias的不同,unestudias的不同niño, unestudias habitus ciudadanos的不同últimamente。杜威的“习惯”和李普曼的“习惯”dialógico分别对应了“民主主义”和“社会主义”两个方面的反思。结论:通过comparación de las pedagogías和noción de habitus的交叉交叉,研究了在研究过程中对数据进行分析的可能性。
{"title":"is there a form of citizenship specific to philosophy for children?","authors":"Clarisse Leseigneur","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.55786","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.55786","url":null,"abstract":"Due to the obvious and widely studied Deweyan foundations in the educational program elaborated by philosopher Mathew Lipman, Philosophy for Children (P4C) is often presented as a continuation of Dewey’s democratic ideal, as a mode of associated living. I argue that there is a democratic model specific to Lipman’s P4C, that cannot be reduced to Dewey’s theories. To do so, I propose to compare Dewey’s and Lipman’s educational models through the Bourdieusian notion of habitus, understood as a set of lasting mental dispositions, following a specific social conditioning, revealed by some practical habits. Studying in depth Dewey’s and Lipman’s educational recommendations concerning inquiry does not only reveal that they are structured according to different rationalities, it also highlights the fact that they tend to develop different habits and dispositions in the child, that ultimately form two distinct citizen habitus. Dewey’s habitus could be called experimental and Lipman’s habitus dialogical and they both correspond to their respective reflections on democracy and the role a citizen should be playing. I conclude by highlighting the interesting possibilities that stem from the analysis and comparison of educational models through the notion of habitus.Resumen: En razón de las indudables y ampliamente estudiadas fundaciones deweyana en la pedagogía elaborada por el filósofo Mathew Lipman, la filosofía para niños es generalmente presentada como una continuación del ideal democrático de John Dewey, como un modo de vida asociada. Sostengo que existe un modelo democrático específico a la filosofía para niños como la que fue elaborada por Lipman, que no se puede reducir a las teorías de Dewey. Para mostrar eso, propongo de comparar las pedagogías de Dewey y de Lipman a través de la noción bourdieusiana del habitus, entendida como un conjunto de disposiciones mentales duraderas, proveniente de un condicionamiento social específico, que se manifiesta por hábitos prácticos. Un estudio en profundidad de las recomendaciones educativas de Dewey y de Lipman en cuento a la encuesta no sólo revela que están organizadas por racionalidades diferentes, sino también que desarrollan hábitos y disposiciones diferentes en el niño, que últimamente forman dos habitus ciudadanos distintos. El habitus de Dewey se puede llamar experimental, y el de Lipman un habitus dialógico, los dos corresponden a sus reflexiones respectivas sobre la democracia y el rol del ciudadano. Concluyo subrayando las posibilidades interesantes que emerjan de la analiza y comparación de las pedagogías a través de la noción de habitus.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"110 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76078605","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-28DOI: 10.12957/CHILDPHILO.2021.53450
A. Kizel
Desde sus inicios, la filosofia para/con los ninos (Fp/cN) ha tratado de promover el debate filosofico con ninos y ninas a partir de las propias preguntas de estos y de un metodo pedagogico concebido para fomentar el pensamiento critico, creativo y solidario. Sin embargo, las comunidades de investigacion pueden estar plagadas de luchas de poder provocadas por las diversas identidades. Como no siempre se destacan en la literatura o en el discurso de la Fp/cN, este articulo propone un modelo en dos fases para los facilitadores como parte de su responsabilidad etica. En la primera fase, deben liberarse de las suposiciones y de la mentalidad cerrada. Deben liberarse de la pedagogia del miedo y de la "educacion bancaria" para actuar libremente en un espacio educativo caracterizado por la improvisacion que cultiva la participacion de ninas y ninos. En este caso, el texto se basa en los principios de la educacion normalizadora, la contraeducacion y los enfoques de la educacion diasporica para garantizar la apertura y la inclusion. En el segundo, deben adoptar puntos de vista y practicas de habilitacion de la identidad para que la comunidad de investigacion sea lo mas amplia y rica posible en identidades, reconociendo y legitimando las diferencias de los participantes. En este caso, el texto se basa en principios como el reconocimiento de los juegos de poder como parte de la comunidad, la garantia de un entorno humano multinarrativo y la habilitacion de la justicia epistemica con el fin de garantizar la multiplicidad de perspectivas, las identidades multiples y la legitimacion de la diferencia caracterizada por la pedagogia de la busqueda.
{"title":"the facilitator as liberator and enabler: ethical responsibility in communities of philosophical inquiry","authors":"A. Kizel","doi":"10.12957/CHILDPHILO.2021.53450","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/CHILDPHILO.2021.53450","url":null,"abstract":"Desde sus inicios, la filosofia para/con los ninos (Fp/cN) ha tratado de promover el debate filosofico con ninos y ninas a partir de las propias preguntas de estos y de un metodo pedagogico concebido para fomentar el pensamiento critico, creativo y solidario. Sin embargo, las comunidades de investigacion pueden estar plagadas de luchas de poder provocadas por las diversas identidades. Como no siempre se destacan en la literatura o en el discurso de la Fp/cN, este articulo propone un modelo en dos fases para los facilitadores como parte de su responsabilidad etica. En la primera fase, deben liberarse de las suposiciones y de la mentalidad cerrada. Deben liberarse de la pedagogia del miedo y de la \"educacion bancaria\" para actuar libremente en un espacio educativo caracterizado por la improvisacion que cultiva la participacion de ninas y ninos. En este caso, el texto se basa en los principios de la educacion normalizadora, la contraeducacion y los enfoques de la educacion diasporica para garantizar la apertura y la inclusion. En el segundo, deben adoptar puntos de vista y practicas de habilitacion de la identidad para que la comunidad de investigacion sea lo mas amplia y rica posible en identidades, reconociendo y legitimando las diferencias de los participantes. En este caso, el texto se basa en principios como el reconocimiento de los juegos de poder como parte de la comunidad, la garantia de un entorno humano multinarrativo y la habilitacion de la justicia epistemica con el fin de garantizar la multiplicidad de perspectivas, las identidades multiples y la legitimacion de la diferencia caracterizada por la pedagogia de la busqueda.","PeriodicalId":42107,"journal":{"name":"Childhood and Philosophy","volume":"30 4 1","pages":"01-20"},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81283430","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}