Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.09
Silvia Letícia Costa Pereira Correia, Andrea Coelho Lastória
Este artigo discute a produção de conhecimentos geográficos por jovens moradores de periferias urbanas, a partir da construção de mapas afetivos. O texto, tributário de um estudo de pós-doutoramento, contou com a participação de quinze jovens selecionados a partir da técnica 'bola de neve'. Para a coleta dos dados da pesquisa recorremos à metodologia proposta por Bomfim (2010), denominada mapas afetivos, que utiliza desenhos, sentimentos e qualidades além de outros elementos discursivos. Destes emergiram categorias a exemplo do pertencimento, atração, insegurança e destruição e que originaram metáforas reveladoras da relação de afetividade sujeito-lugar. As metáforas do bairro-história, bairro-acolhimento, bairro-festa, bairro-desarrumação e bairro-comércio sugerem uma articulação com conhecimentos geográficos potencialmente produzidos na relação no/com/o bairro. A discussão evidencia que para entender o bairro onde moro e a tessitura dos conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos, há que se investir no enredamento, há que se apostar num ensino de Geografia como expressão da vida cotidiana extrapolando a objetividade e as subjetividades dos sujeitos corporificados, assinalados no corpo/mente/sentimento dos atores sociais com o espaço que edificam. Os conhecimentos geográficos potencialmente emergidos destas metáforas traduzem-se em sentidos, produções e significações dos sujeitos e evidenciam tessituras múltiplas de conhecimentos enredados no lugar convergindo para a construção de aprendizagens.
{"title":"O bairro onde moro: tecendo conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos","authors":"Silvia Letícia Costa Pereira Correia, Andrea Coelho Lastória","doi":"10.17398/2531-0968.13.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.09","url":null,"abstract":"Este artigo discute a produção de conhecimentos geográficos por jovens moradores de periferias urbanas, a partir da construção de mapas afetivos. O texto, tributário de um estudo de pós-doutoramento, contou com a participação de quinze jovens selecionados a partir da técnica 'bola de neve'. Para a coleta dos dados da pesquisa recorremos à metodologia proposta por Bomfim (2010), denominada mapas afetivos, que utiliza desenhos, sentimentos e qualidades além de outros elementos discursivos. Destes emergiram categorias a exemplo do pertencimento, atração, insegurança e destruição e que originaram metáforas reveladoras da relação de afetividade sujeito-lugar. As metáforas do bairro-história, bairro-acolhimento, bairro-festa, bairro-desarrumação e bairro-comércio sugerem uma articulação com conhecimentos geográficos potencialmente produzidos na relação no/com/o bairro. A discussão evidencia que para entender o bairro onde moro e a tessitura dos conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos, há que se investir no enredamento, há que se apostar num ensino de Geografia como expressão da vida cotidiana extrapolando a objetividade e as subjetividades dos sujeitos corporificados, assinalados no corpo/mente/sentimento dos atores sociais com o espaço que edificam. Os conhecimentos geográficos potencialmente emergidos destas metáforas traduzem-se em sentidos, produções e significações dos sujeitos e evidenciam tessituras múltiplas de conhecimentos enredados no lugar convergindo para a construção de aprendizagens.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.08
Pedro Duarte, Ana Isabel Moreira
Este artigo pode enquadrar-se no âmbito da reflexão mais alargada alusiva à formação inicial de professores. O mote do mesmo relaciona-se com a identificação das áreas científicas que se privilegiam nos júris das (obrigatórias por lei) defesas públicas do relatório de estágio, no último ano do Mestrado em Ensino do 1.º ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º ciclo do Ensino Básico, considerando o doutoramento e os domínios de investigação dos arguentes. Por via da informação disponibilizada nas páginas de internet das instituições portuguesas de Ensino Superior que incluem tal mestrado na sua oferta formativa, foi possível reunir uma amostra de quarenta sujeitos, remontando, o mais tardar, às provas acontecidas no ano de 2020, e até à atualidade (2023).Os dados recolhidos permitem-nos, desde logo, constatar que há uma preponderância dos domínios da área da docência no que diz respeito aos doutoramentos dos jurados principais convidados para as mencionadas provas públicas, bem como uma nula representatividade da área cultural, social e ética, aludindo à terminologia prevista na legislação em vigor. Além disso, torna-se evidente uma certa tendência para a disciplinarização do mestrado, pela consideração de arguentes com uma investigação vinculada às áreas do Português ou da História (às vezes, ao seu ensino), mas nenhum especialista no que concerne ao 1.º ciclo do Ensino Básico.No fim, assume-se que este pode ser apenas o início, uma análise exploratória, para novas pesquisas ligadas ao tema ou suas derivações.
{"title":"Quem avalia os futuros professores? Perceções a partir dos relatórios de estágio","authors":"Pedro Duarte, Ana Isabel Moreira","doi":"10.17398/2531-0968.13.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.08","url":null,"abstract":"Este artigo pode enquadrar-se no âmbito da reflexão mais alargada alusiva à formação inicial de professores. O mote do mesmo relaciona-se com a identificação das áreas científicas que se privilegiam nos júris das (obrigatórias por lei) defesas públicas do relatório de estágio, no último ano do Mestrado em Ensino do 1.º ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º ciclo do Ensino Básico, considerando o doutoramento e os domínios de investigação dos arguentes. Por via da informação disponibilizada nas páginas de internet das instituições portuguesas de Ensino Superior que incluem tal mestrado na sua oferta formativa, foi possível reunir uma amostra de quarenta sujeitos, remontando, o mais tardar, às provas acontecidas no ano de 2020, e até à atualidade (2023).Os dados recolhidos permitem-nos, desde logo, constatar que há uma preponderância dos domínios da área da docência no que diz respeito aos doutoramentos dos jurados principais convidados para as mencionadas provas públicas, bem como uma nula representatividade da área cultural, social e ética, aludindo à terminologia prevista na legislação em vigor. Além disso, torna-se evidente uma certa tendência para a disciplinarização do mestrado, pela consideração de arguentes com uma investigação vinculada às áreas do Português ou da História (às vezes, ao seu ensino), mas nenhum especialista no que concerne ao 1.º ciclo do Ensino Básico.No fim, assume-se que este pode ser apenas o início, uma análise exploratória, para novas pesquisas ligadas ao tema ou suas derivações.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425952","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.07
Glória Solé, Marília Gago
A História assume-se como a ciência que pretende reconstruir as realidades do passado procurando explicar as razões, as motivações e as intenções das ações e das interações entre os diversos seres humanos nos diferentes segmentos temporais, bem como dar sentido ao todo da experiência histórica em que o “eu” e o “nós” se vai reconstruindo dinamicamente no fluir temporal. Este estudo quantitativo-descritivo e interpretativo procura compreender o que é que os jovens, em diferentes estádios de formação (final do ensino básico, secundário e no mestrado de ensino de História), entendem e que ideias expressam sobre o que é a História e como esta pode ser útil para a sua vida prática. Aplicou-se um questionário, em formato online (google form) a um universo de 93 participantes (amostragem estratificada e de conveniência), estudantes de final de ciclo de estudo, em que se pedia para responder, de forma aberta, a duas questões: “Indique três palavras que podem resumir o que é para si História” e “Indique três palavras em que indiques para que serve a História”, justificando. A análise dos dados evidenciou que a maioria dos estudantes do 3.º CEB e do ensino secundário expressam uma ideia de História em linha com uma consciência histórica tradicional e exemplar, considerando que o estudo do passado é relevante para a obtenção de conhecimento, de cultura e de lições e erros. Alguns estudantes do ensino secundário considerando a História relevante como ciência, e os estudantes do ensino superior a relacionam com a memória e como essencial para a formação da consciência histórica e da identidade. Os resultados apontam para a necessidade de articular a formação dos estudantes de diferentes ciclos de estudo com as propostas emanadas da investigação na área da Educação Histórica em maior sintonia com as orientações curriculares.
{"title":"Palavras que dão sentido à História - ideias de estudantes em finais de ciclo da escolaridade obrigatória e do Mestrado em Ensino de História","authors":"Glória Solé, Marília Gago","doi":"10.17398/2531-0968.13.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.07","url":null,"abstract":"A História assume-se como a ciência que pretende reconstruir as realidades do passado procurando explicar as razões, as motivações e as intenções das ações e das interações entre os diversos seres humanos nos diferentes segmentos temporais, bem como dar sentido ao todo da experiência histórica em que o “eu” e o “nós” se vai reconstruindo dinamicamente no fluir temporal. Este estudo quantitativo-descritivo e interpretativo procura compreender o que é que os jovens, em diferentes estádios de formação (final do ensino básico, secundário e no mestrado de ensino de História), entendem e que ideias expressam sobre o que é a História e como esta pode ser útil para a sua vida prática. Aplicou-se um questionário, em formato online (google form) a um universo de 93 participantes (amostragem estratificada e de conveniência), estudantes de final de ciclo de estudo, em que se pedia para responder, de forma aberta, a duas questões: “Indique três palavras que podem resumir o que é para si História” e “Indique três palavras em que indiques para que serve a História”, justificando. A análise dos dados evidenciou que a maioria dos estudantes do 3.º CEB e do ensino secundário expressam uma ideia de História em linha com uma consciência histórica tradicional e exemplar, considerando que o estudo do passado é relevante para a obtenção de conhecimento, de cultura e de lições e erros. Alguns estudantes do ensino secundário considerando a História relevante como ciência, e os estudantes do ensino superior a relacionam com a memória e como essencial para a formação da consciência histórica e da identidade. Os resultados apontam para a necessidade de articular a formação dos estudantes de diferentes ciclos de estudo com as propostas emanadas da investigação na área da Educação Histórica em maior sintonia com as orientações curriculares.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425824","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.06
Caroline Pacievitch, Nilton Mullet Pereira, Fernando Seffner, Carmem Zeli De Vargas Gil
O artigo analisa desafios e aspirações de ser formadores(as) de professor ou professora de História no Brasil. Os autores são docentes que orientam estágios em Ensino de História em curso de licenciatura em universidade pública, e extraem de suas experiências de trabalho elementos para pensar a formação docente nesta área. Com base em perspectivas pós-estruturais, interseccionais e críticas à colonialidade, apresentamos as principais políticas públicas, decretos e regulamentos que regem a formação docente no Brasil e revisamos a produção acadêmica, na forma de teses de doutorado nos últimos cinco anos. Em seguida, analisamos aspectos éticos e políticos dos percursos formativos, defendendo a importância de considerar os marcadores sociais da diferença na formação para o Ensino de História, em particular gênero, raça, classe, geração e sexualidade. Por fim, narramos experiências próprias das salas de aula de formação de professoras e professores de História, vivenciadas por nós. Nesse diálogo entre o prescrito e o vivido, consideramos a nossa prática como um constante desafiar-se, não para nos aprisionar em metas, velhas dicotomias, prazos. A proposta é trabalhar como quem sonha: deixar fluir os discursos, as diferentes histórias que adiam o fim do mundo e transitam em todos os lugares.
{"title":"Formar-se professor de História no Brasil: desafiar o presente e sonhar o futuro","authors":"Caroline Pacievitch, Nilton Mullet Pereira, Fernando Seffner, Carmem Zeli De Vargas Gil","doi":"10.17398/2531-0968.13.06","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.06","url":null,"abstract":"O artigo analisa desafios e aspirações de ser formadores(as) de professor ou professora de História no Brasil. Os autores são docentes que orientam estágios em Ensino de História em curso de licenciatura em universidade pública, e extraem de suas experiências de trabalho elementos para pensar a formação docente nesta área. Com base em perspectivas pós-estruturais, interseccionais e críticas à colonialidade, apresentamos as principais políticas públicas, decretos e regulamentos que regem a formação docente no Brasil e revisamos a produção acadêmica, na forma de teses de doutorado nos últimos cinco anos. Em seguida, analisamos aspectos éticos e políticos dos percursos formativos, defendendo a importância de considerar os marcadores sociais da diferença na formação para o Ensino de História, em particular gênero, raça, classe, geração e sexualidade. Por fim, narramos experiências próprias das salas de aula de formação de professoras e professores de História, vivenciadas por nós. Nesse diálogo entre o prescrito e o vivido, consideramos a nossa prática como um constante desafiar-se, não para nos aprisionar em metas, velhas dicotomias, prazos. A proposta é trabalhar como quem sonha: deixar fluir os discursos, as diferentes histórias que adiam o fim do mundo e transitam em todos os lugares.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425675","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.04
Sonia Regina Miranda, Arnaldo Pinto Junior, Felipe Dias de Oliveira Silva
O objetivo deste texto, escrito por pesquisadores do campo do Ensino de História de diferentes regiões do Brasil, é refletir acerca dos desafios do ensino de humanidades e do trabalho educativo de professores/as no Brasil contemporâneo. Apontamos criticamente algumas implicações políticas, éticas e didáticas dos discursos e práticas da extrema direita no país. Para isso, tomamos como mônada as consequências do Escola sem Partido (ESP) sobre o cotidiano escolar e o trabalho educativo que instaurou a atmosfera de uma educação vigiada e censurada por parâmetros conservadores. Identificamos uma continuidade entre tais tendências e os recentes massacres e ameaças nas escolas. Além disso, mobilizando o conceito de experiência atrelado às práticas culturais, discutimos o lugar da comunidade disciplinar de ensino de História entre obstáculos e resistências, na medida em que a ela se impõe a tarefa de educar para que não se repitam outras barbáries.
{"title":"Ensino de História após a ascensão da extrema direita no Brasil: venceremos a barbárie?","authors":"Sonia Regina Miranda, Arnaldo Pinto Junior, Felipe Dias de Oliveira Silva","doi":"10.17398/2531-0968.13.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.04","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto, escrito por pesquisadores do campo do Ensino de História de diferentes regiões do Brasil, é refletir acerca dos desafios do ensino de humanidades e do trabalho educativo de professores/as no Brasil contemporâneo. Apontamos criticamente algumas implicações políticas, éticas e didáticas dos discursos e práticas da extrema direita no país. Para isso, tomamos como mônada as consequências do Escola sem Partido (ESP) sobre o cotidiano escolar e o trabalho educativo que instaurou a atmosfera de uma educação vigiada e censurada por parâmetros conservadores. Identificamos uma continuidade entre tais tendências e os recentes massacres e ameaças nas escolas. Além disso, mobilizando o conceito de experiência atrelado às práticas culturais, discutimos o lugar da comunidade disciplinar de ensino de História entre obstáculos e resistências, na medida em que a ela se impõe a tarefa de educar para que não se repitam outras barbáries.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.01
Maria Joao Hortas, Alfredo Dias
Este número temático dedicado à “Didática das Ciências Sociais no espaço Luso-Brasileiro”, o número 13 da REIDICS, permite alargar o nosso horizonte sobre o estudo e a reflexão que têm vindo a ser produzidos a respeito do lugar e das finalidades da Didática das Ciências Sociais, na formação inicial de professores, no Brasil e em Portugal.
Estes dois territórios, unidos e separados pelo oceano Atlântico, encetaram uma relação colonial no século XVI e constituem-se hoje como um espaço político e diplomático, social e cultural, que partilha preocupações sobre causas comuns. Entre as múltiplas partilhas, encontramos neste número da REIDICS docentes e investigadores de Ciências Sociais e da sua Didática que, dos dois lados do Atlântico, lecionam nos cursos de formação inicial de professores.
{"title":"Didática das Ciências Sociais na Formação de Professores no Espaço Luso-Brasileiro","authors":"Maria Joao Hortas, Alfredo Dias","doi":"10.17398/2531-0968.13.01","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.01","url":null,"abstract":"Este número temático dedicado à “Didática das Ciências Sociais no espaço Luso-Brasileiro”, o número 13 da REIDICS, permite alargar o nosso horizonte sobre o estudo e a reflexão que têm vindo a ser produzidos a respeito do lugar e das finalidades da Didática das Ciências Sociais, na formação inicial de professores, no Brasil e em Portugal.
 Estes dois territórios, unidos e separados pelo oceano Atlântico, encetaram uma relação colonial no século XVI e constituem-se hoje como um espaço político e diplomático, social e cultural, que partilha preocupações sobre causas comuns. Entre as múltiplas partilhas, encontramos neste número da REIDICS docentes e investigadores de Ciências Sociais e da sua Didática que, dos dois lados do Atlântico, lecionam nos cursos de formação inicial de professores.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425837","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Se presenta una reflexión crítica sobre las relaciones entre arqueología comunitaria y educación patrimonial desde una dimensión controversial. Se toma como objeto de estudio el proyecto “Costa dos Castros” (Oia, Pontevedra), por ser una iniciativa comunitaria con fuerte propósito de transformación social. La riqueza arqueológica de este municipio, doce poblados castreños ubicados en unos ocho kilómetros de costa y decenas de petroglifos lo convierten en un caso singular, cuya conservación comporta la participación de distintos agentes sociales con intereses y puntos de vista no coincidentes. Desde la interacción disciplinar entre la Antropología Social y la Didáctica de las Ciencias Sociales se busca analizar algunas limitaciones con las que este proyecto se encuentra, reivindicar el papel de las personas en la construcción y conservación de su identidad cultural, y fomentar la implicación social hacia el entorno. Para ello, se analizan tanto los modelos de relación arqueología-sociedad en línea con los de educación patrimonial, para asentar conceptos e introducir debates, como el conflicto patrimonial implícito en el proyecto “Costa dos Castros”. El estudio muestra que un modelo de relación arqueología-sociedad que da protagonismo a la comunidad es clave para el desarrollo de una concepción simbólica-identitaria del patrimonio, el cuestionamiento de la relación y el compromiso con los lugares ordinarios, así como la resignificación del entorno mediante un aprendizaje experiencial y contextualizado.
本文从争议的角度对社区考古学与遗产教育之间的关系进行了批判性的反思。本文以“Costa dos castro”项目(Oia, Pontevedra)为研究对象,因为这是一个具有强烈社会转型目标的社区倡议。这个自治市的考古财富,位于8公里海岸线上的12个卡斯特罗村庄和几十幅岩画使它成为一个独特的案例,它的保护需要不同的社会代理人的参与,他们的利益和观点不一致。通过社会人类学和社会科学教学之间的学科互动,我们试图分析这个项目的一些局限性,主张人们在构建和保护其文化身份方面的作用,并促进社会对环境的参与。本文提出了一种方法,通过对“Costa dos castro”项目中隐含的遗产冲突的分析,对考古-社会关系模型与遗产教育模型进行分析,以确立概念并引入辩论。这项研究表明,关系模型arqueología-sociedad主导权的关键是发展共同体概念,对遗产的simbólica-identitaria经常与地方关系和承诺,以及resignificación experiencial和contextualizado通过学习环境。
{"title":"Arqueología, participación ciudadana y educación patrimonial: encuentros y desencuentros","authors":"Guadalupe Jiménez-Esquinas, Belén Castro -Fernández","doi":"10.17398/2531-0968.13.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.10","url":null,"abstract":"Se presenta una reflexión crítica sobre las relaciones entre arqueología comunitaria y educación patrimonial desde una dimensión controversial. Se toma como objeto de estudio el proyecto “Costa dos Castros” (Oia, Pontevedra), por ser una iniciativa comunitaria con fuerte propósito de transformación social. La riqueza arqueológica de este municipio, doce poblados castreños ubicados en unos ocho kilómetros de costa y decenas de petroglifos lo convierten en un caso singular, cuya conservación comporta la participación de distintos agentes sociales con intereses y puntos de vista no coincidentes. Desde la interacción disciplinar entre la Antropología Social y la Didáctica de las Ciencias Sociales se busca analizar algunas limitaciones con las que este proyecto se encuentra, reivindicar el papel de las personas en la construcción y conservación de su identidad cultural, y fomentar la implicación social hacia el entorno. Para ello, se analizan tanto los modelos de relación arqueología-sociedad en línea con los de educación patrimonial, para asentar conceptos e introducir debates, como el conflicto patrimonial implícito en el proyecto “Costa dos Castros”. El estudio muestra que un modelo de relación arqueología-sociedad que da protagonismo a la comunidad es clave para el desarrollo de una concepción simbólica-identitaria del patrimonio, el cuestionamiento de la relación y el compromiso con los lugares ordinarios, así como la resignificación del entorno mediante un aprendizaje experiencial y contextualizado.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425680","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.03
Helena Copetti Callai, Lana De Souza Cavalcanti
Este texto apresenta uma discussão sobre a formação de professores e professoras de geografia no Brasil, com foco nas políticas educacionais e normas que estão atualmente em vigor. Através de uma análise de documentos relevantes, fornecemos nossas perspectivas sobre algumas determinações delineadas na legislação. Diante da significativa desigualdade social no Brasil, agravada pela crise global da COVID-19, é crucial implementar projetos educacionais de alta qualidade que garantam o acesso à educação para todas as crianças e jovens, permitindo que vivam como cidadãos plenos. Nós afirmamos que a geografia escolar desempenha um papel vital nesse processo de formação, pois permite que os estudantes desenvolvam um modo crítico de pensar – o pensamento geográfico – que é essencial para navegar pelas complexidades da sociedade contemporânea, compreender o mundo e seu lugar nele. Argumentamos que os professores de geografia devem receber uma formação abrangente que abarque não apenas a geografia, mas também dimensões políticas e pedagógicas, e que enfatize a inseparabilidade dos aspectos teóricos e práticos.
{"title":"Formação inicial de professores de Geografia no Brasil: diretrizes e demandas para uma qualificação profissional","authors":"Helena Copetti Callai, Lana De Souza Cavalcanti","doi":"10.17398/2531-0968.13.03","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.03","url":null,"abstract":"Este texto apresenta uma discussão sobre a formação de professores e professoras de geografia no Brasil, com foco nas políticas educacionais e normas que estão atualmente em vigor. Através de uma análise de documentos relevantes, fornecemos nossas perspectivas sobre algumas determinações delineadas na legislação. Diante da significativa desigualdade social no Brasil, agravada pela crise global da COVID-19, é crucial implementar projetos educacionais de alta qualidade que garantam o acesso à educação para todas as crianças e jovens, permitindo que vivam como cidadãos plenos. Nós afirmamos que a geografia escolar desempenha um papel vital nesse processo de formação, pois permite que os estudantes desenvolvam um modo crítico de pensar – o pensamento geográfico – que é essencial para navegar pelas complexidades da sociedade contemporânea, compreender o mundo e seu lugar nele. Argumentamos que os professores de geografia devem receber uma formação abrangente que abarque não apenas a geografia, mas também dimensões políticas e pedagógicas, e que enfatize a inseparabilidade dos aspectos teóricos e práticos.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425559","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.11
Oscar Andrés Ardila Peñuela
Este proyecto se sitúa en un enfoque crítico sobre la formación política que resalta la relevancia de las relaciones de poder que atraviesan la constitución de subjetividades. Lo cual implica preguntarse por expresiones políticas más allá de la relación entre el individuo y el Estado, incluyendo aspectos de la vida cotidiana de los sujetos. La investigación se posiciona en una perspectiva de educación democrática radical que resalta la importancia de las emociones políticas que, si se excluyen en beneficio de las limitadas por parámetros centrados en la razón, puede llevar a un abandono de las posibilidades de articulación política.
De acuerdo con esta perspectiva, la investigación explora las posibilidades del enfoque narrativo como propuesta metodológica para analizar las emociones políticas. Este enfoque busca comprender los significados puestos en juego por los sujetos a lo largo de sus experiencias formativas, explorándolas mediante los relatos que elaboran sobre acontecimientos relevantes de su experiencia vital.
Por medio de ejercicios de construcción narrativa con estudiantes de educación básica secundaria en un colegio público de Bogotá, Colombia, se han explorado sus significaciones en torno a una emoción política: la indignación. Ha podido evidenciarse que la narrativa como propuesta metodológica permite comprender las construcciones de subjetividad política de l@s jóvenes, en las cuales se articulan experiencias que rompen con antinomias políticas tradicionales como lo micro y lo macro político, lo privado y lo público, el Estado y la sociedad civil, o la dominación frente a la emancipación.
{"title":"Relatos de indignación: El enfoque narrativo como metodología para una formación política radical","authors":"Oscar Andrés Ardila Peñuela","doi":"10.17398/2531-0968.13.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.11","url":null,"abstract":"Este proyecto se sitúa en un enfoque crítico sobre la formación política que resalta la relevancia de las relaciones de poder que atraviesan la constitución de subjetividades. Lo cual implica preguntarse por expresiones políticas más allá de la relación entre el individuo y el Estado, incluyendo aspectos de la vida cotidiana de los sujetos. La investigación se posiciona en una perspectiva de educación democrática radical que resalta la importancia de las emociones políticas que, si se excluyen en beneficio de las limitadas por parámetros centrados en la razón, puede llevar a un abandono de las posibilidades de articulación política.
 De acuerdo con esta perspectiva, la investigación explora las posibilidades del enfoque narrativo como propuesta metodológica para analizar las emociones políticas. Este enfoque busca comprender los significados puestos en juego por los sujetos a lo largo de sus experiencias formativas, explorándolas mediante los relatos que elaboran sobre acontecimientos relevantes de su experiencia vital. 
 Por medio de ejercicios de construcción narrativa con estudiantes de educación básica secundaria en un colegio público de Bogotá, Colombia, se han explorado sus significaciones en torno a una emoción política: la indignación. Ha podido evidenciarse que la narrativa como propuesta metodológica permite comprender las construcciones de subjetividad política de l@s jóvenes, en las cuales se articulan experiencias que rompen con antinomias políticas tradicionales como lo micro y lo macro político, lo privado y lo público, el Estado y la sociedad civil, o la dominación frente a la emancipación.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425143","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.17398/2531-0968.13.05
Sergio Claudino
No século XIX, não havia formação superior em Geografia e aguardava-se que o professor da disciplina tivesse os melhores conhecimentos geográficos possíveis para lecionar este saber disciplinar emergente. No começo do século seguinte, institui-se, finalmente, a formação inicial de docentes da disciplina, mas o mal-estar da academia perante a mesma é evidente. Em 1930, a mesma formação é remetida para as escolas, onde é tutorada por docentes experientes; vai sendo progressivamente alargada a mais escolas e adaptada, com a expansão do sistema de ensino. A partir de 1987, por imposição das autoridades educativas, a formação inicial regressa, de novo, às universidades, acabando por se impor o modelo da licenciatura em ensino, de formação em 5 anos, o último numa escola. Em 2007, são criados os mestrados em ensino e o governo integra a formação de docentes de Geografia e História (3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário – 12-15 anos e 15-18 anos) num único curso, o que apontava para a integração destas disciplinas, desvalorizando as ciências sociais. Numa luta inédita, realiza-se uma petição pública ao parlamento português e é criado, em 2014, o Mestrado em Ensino de Geografia (em paralelo com o de História), a que acedem licenciados com, pelo menos, dois anos de formação em Geografia. Neste longo percurso, dignificou-se a formaçao inicial, perduram os desafios de uma maior investigação em Didática da Geografia.
{"title":"A formação inicial de professores de Geografia em Portugal. O desafio da qualidade","authors":"Sergio Claudino","doi":"10.17398/2531-0968.13.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.05","url":null,"abstract":"No século XIX, não havia formação superior em Geografia e aguardava-se que o professor da disciplina tivesse os melhores conhecimentos geográficos possíveis para lecionar este saber disciplinar emergente. No começo do século seguinte, institui-se, finalmente, a formação inicial de docentes da disciplina, mas o mal-estar da academia perante a mesma é evidente. Em 1930, a mesma formação é remetida para as escolas, onde é tutorada por docentes experientes; vai sendo progressivamente alargada a mais escolas e adaptada, com a expansão do sistema de ensino. A partir de 1987, por imposição das autoridades educativas, a formação inicial regressa, de novo, às universidades, acabando por se impor o modelo da licenciatura em ensino, de formação em 5 anos, o último numa escola. Em 2007, são criados os mestrados em ensino e o governo integra a formação de docentes de Geografia e História (3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário – 12-15 anos e 15-18 anos) num único curso, o que apontava para a integração destas disciplinas, desvalorizando as ciências sociais. Numa luta inédita, realiza-se uma petição pública ao parlamento português e é criado, em 2014, o Mestrado em Ensino de Geografia (em paralelo com o de História), a que acedem licenciados com, pelo menos, dois anos de formação em Geografia. Neste longo percurso, dignificou-se a formaçao inicial, perduram os desafios de uma maior investigação em Didática da Geografia.","PeriodicalId":42109,"journal":{"name":"Didactica de las Ciencias Experimentales y Sociales","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135425558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}