Pub Date : 2020-01-01DOI: 10.17058/RECI.V10I4.15124
Weslley Pedreira Araújo, Alencar Gomes Rios, Fernanda de Oliveira Souza, Í. K. S. P. B. Miranda
Justificativa e Objetivos: as intoxicacoes por medicamentos estao se tornando um problema de saude publica. Nesse contexto, a atencao farmaceutica, bem como os cuidados dos profissionais de saude que lidam diretamente com medicamentos, tornam-se fundamentais na reparacao da saude do paciente e na prevencao dos problemas relacionados ao uso desses produtos. Objetivou-se, nesse trabalho, determinar a prevalencia de intoxicacao por medicamentos no estado da Bahia entre 2007 e 2017. Metodos: Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, utilizando o banco de dados do DATASUS. Resultados: Foram registrados 28.412 casos de intoxicacoes exogenas no periodo, sendo 29,7% causados por medicamentos e a faixa etaria de maior prevalencia foi de 20-39 anos (38,5%). Conclusao: A pesquisa descritiva sobre dados epidemiologicos de intoxicacao e crucial para determinar a evolucao desses eventos ao longo do tempo. A utilizacao correta desses produtos e essencial para uma farmacoterapia eficaz e melhoria da saude da populacao.
{"title":"Prevalence of drug poisoning in the state of Bahia between 2007 and 2017","authors":"Weslley Pedreira Araújo, Alencar Gomes Rios, Fernanda de Oliveira Souza, Í. K. S. P. B. Miranda","doi":"10.17058/RECI.V10I4.15124","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/RECI.V10I4.15124","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: as intoxicacoes por medicamentos estao se tornando um problema de saude publica. Nesse contexto, a atencao farmaceutica, bem como os cuidados dos profissionais de saude que lidam diretamente com medicamentos, tornam-se fundamentais na reparacao da saude do paciente e na prevencao dos problemas relacionados ao uso desses produtos. Objetivou-se, nesse trabalho, determinar a prevalencia de intoxicacao por medicamentos no estado da Bahia entre 2007 e 2017. Metodos: Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, utilizando o banco de dados do DATASUS. Resultados: Foram registrados 28.412 casos de intoxicacoes exogenas no periodo, sendo 29,7% causados por medicamentos e a faixa etaria de maior prevalencia foi de 20-39 anos (38,5%). Conclusao: A pesquisa descritiva sobre dados epidemiologicos de intoxicacao e crucial para determinar a evolucao desses eventos ao longo do tempo. A utilizacao correta desses produtos e essencial para uma farmacoterapia eficaz e melhoria da saude da populacao.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2020-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67625799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-15DOI: 10.17058/reci.v9i3.12976
Josni Tauffer, Sabrina de Kássia Meneguesso Carmello, Manoela Cristina Berticelli, Bruna Tais Zack, Maria Júlia Navarro Kassim, Débora Cristina Ignásio Alves, Andrea Monastier Costa
Justificativa e Objetivos: Caracterizar as principais Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de um hospital público de ensino. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, transversal e quantitativo realizado por meio de análise de documentos internos do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) referente às infecções de corrente sanguínea, infecções de sítio cirúrgico e pneumonia hospitalar identificadas em pacientes admitidos na instituição entre maio 2017 e maio 2018. Resultados: Foram notificados 846 casos de IRAS no período do estudo. Deste total, foram analisados 582 prontuários, dos quais 298 (51,21%) do sexo masculino e 284 (48,79%) do sexo feminino. Dentre as infecções mais prevalentes, 197 (23,28%) eram do sítio cirúrgico, 183 (21,63%) de pneumonia associada a ventilação mecânica e 164 (19,38%) eram infecção primária de corrente sanguínea. Os microrganismos predominantes encontrados após análise microbiológica foram: Acinetobacter spp. em 33 (21%) infecções, seguido do gênero Pseudomonas spp. em 30 (19,1%) e Enterobacter spp. em 17 (10,8%). As especialidades médicas com maior prevalência de IRAS, foram a neurologia com 218 (25,76%) infecções, clínica geral com 157 (18,55%) e pediatria com 154 (18,20%). Conclusão: As infecções de sitio cirúrgico, pneumonia associada a ventilação mecânica e infecção primária de corrente sanguínea foram prevalentes. O apoio laboratorial foi um grande aliado na identificação do microrganismo patogênico, e os de maior incidência nas IRAS foram Acinetobacter spp., Pseudomonas spp. e Enterobacter spp. com. Na análise por especialidade, a neurologia teve significativa predominância nas infecções relacionadas a assistência.
{"title":"Caracterização das infecções relacionadas à assistência à saúde em um hospital de ensino","authors":"Josni Tauffer, Sabrina de Kássia Meneguesso Carmello, Manoela Cristina Berticelli, Bruna Tais Zack, Maria Júlia Navarro Kassim, Débora Cristina Ignásio Alves, Andrea Monastier Costa","doi":"10.17058/reci.v9i3.12976","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12976","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: Caracterizar as principais Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de um hospital público de ensino. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, transversal e quantitativo realizado por meio de análise de documentos internos do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) referente às infecções de corrente sanguínea, infecções de sítio cirúrgico e pneumonia hospitalar identificadas em pacientes admitidos na instituição entre maio 2017 e maio 2018. Resultados: Foram notificados 846 casos de IRAS no período do estudo. Deste total, foram analisados 582 prontuários, dos quais 298 (51,21%) do sexo masculino e 284 (48,79%) do sexo feminino. Dentre as infecções mais prevalentes, 197 (23,28%) eram do sítio cirúrgico, 183 (21,63%) de pneumonia associada a ventilação mecânica e 164 (19,38%) eram infecção primária de corrente sanguínea. Os microrganismos predominantes encontrados após análise microbiológica foram: Acinetobacter spp. em 33 (21%) infecções, seguido do gênero Pseudomonas spp. em 30 (19,1%) e Enterobacter spp. em 17 (10,8%). As especialidades médicas com maior prevalência de IRAS, foram a neurologia com 218 (25,76%) infecções, clínica geral com 157 (18,55%) e pediatria com 154 (18,20%). Conclusão: As infecções de sitio cirúrgico, pneumonia associada a ventilação mecânica e infecção primária de corrente sanguínea foram prevalentes. O apoio laboratorial foi um grande aliado na identificação do microrganismo patogênico, e os de maior incidência nas IRAS foram Acinetobacter spp., Pseudomonas spp. e Enterobacter spp. com. Na análise por especialidade, a neurologia teve significativa predominância nas infecções relacionadas a assistência.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67650908","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-11DOI: 10.17058/RECI.V9I3.12793
Sarah Zattar de Oliveira Moraes, Ana Cláudia Sauthier, Amanda Stinghen Correia, Maria Luísa Fagundes França, Alan de Jesus Pires de Moraes
Justificativa e objetivos: O papilomavírus humano está relacionado com a incidência do câncer de colo do útero. O Papanicolau tem como objetivo detectar precocemente as lesões causadas pelos tipos do vírus, reduzindo a incidência do câncer. Considerando as limitações do serviço de saúde e as variáveis sociodemográficas da população do Sul do Brasil, é importante analisar os fatores de risco e de proteção da população feminina. Objetiva se verificar fatores de risco e proteção do Papanicolau nas capitais do Sul do Brasil. Métodos: Utilizaram-se dados de inquérito telefônico respondidos por mulheres das capitais Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. O estudo analisou dados referentes à realização do exame Papanicolau, cruzados com escolaridade, hipertensão arterial sistêmica, estado conjugal, gravidez, estado de saúde, realização de mamografia, diabetes mellitus e plano de saúde. Análises estatísticas descritivas foram realizadas. Segundo o artigo 1 da Resolução do Conselho Nacional de Saúde 510/2016, esta pesquisa dispensa o comitê de ética. Resultados: Observou-se que possuir plano de saúde, ter realizado mamografia, possuir entre 35 e 64 anos e ser legalmente casada são fatores de proteção para a realização do exame. Enquanto inatividade física é um fator de risco. O exame é mais prevalente entre mulheres com curso superior. Conclusão: São fatores de proteção para a realização do Papanicolau: estar casado legalmente, em união estável por mais de 6 meses; separado; divorciado; praticar atividade física; possuir entre 35 e 64 anos; e ter dislipidemia. Já os fatores de risco são: ter entre 25 e 34 anos; não ter plano de saúde; ser inativo fisicamente; e não ter realizado mamografia.
{"title":"Exame Papanicolau: comparação de fatores de risco e proteção em relação a variáveis sociodemográficas e de saúde por meio de inquérito telefônico","authors":"Sarah Zattar de Oliveira Moraes, Ana Cláudia Sauthier, Amanda Stinghen Correia, Maria Luísa Fagundes França, Alan de Jesus Pires de Moraes","doi":"10.17058/RECI.V9I3.12793","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/RECI.V9I3.12793","url":null,"abstract":"Justificativa e objetivos: O papilomavírus humano está relacionado com a incidência do câncer de colo do útero. O Papanicolau tem como objetivo detectar precocemente as lesões causadas pelos tipos do vírus, reduzindo a incidência do câncer. Considerando as limitações do serviço de saúde e as variáveis sociodemográficas da população do Sul do Brasil, é importante analisar os fatores de risco e de proteção da população feminina. Objetiva se verificar fatores de risco e proteção do Papanicolau nas capitais do Sul do Brasil. Métodos: Utilizaram-se dados de inquérito telefônico respondidos por mulheres das capitais Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. O estudo analisou dados referentes à realização do exame Papanicolau, cruzados com escolaridade, hipertensão arterial sistêmica, estado conjugal, gravidez, estado de saúde, realização de mamografia, diabetes mellitus e plano de saúde. Análises estatísticas descritivas foram realizadas. Segundo o artigo 1 da Resolução do Conselho Nacional de Saúde 510/2016, esta pesquisa dispensa o comitê de ética. Resultados: Observou-se que possuir plano de saúde, ter realizado mamografia, possuir entre 35 e 64 anos e ser legalmente casada são fatores de proteção para a realização do exame. Enquanto inatividade física é um fator de risco. O exame é mais prevalente entre mulheres com curso superior. Conclusão: São fatores de proteção para a realização do Papanicolau: estar casado legalmente, em união estável por mais de 6 meses; separado; divorciado; praticar atividade física; possuir entre 35 e 64 anos; e ter dislipidemia. Já os fatores de risco são: ter entre 25 e 34 anos; não ter plano de saúde; ser inativo fisicamente; e não ter realizado mamografia.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47200135","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-11DOI: 10.17058/reci.v9i3.12510
Liwcy Keller de Oliveira Lopes Lima, Juliane Christine Gama Pinto, Luciana Santos Misael, Rayane Bezerra Castro, Danilo Dias Coelho, Douglas Vieira Leite Benevides, Edlyn Rosanne Miranda Sousa
Justificativa e objetivo: A relevância clínica das IRAS ocasionadas pelo Acinetobacter spp. e a confirmação da existência de cepas com multirresistência no meio hospitalar, mostram a necessidade de se conhecer melhor a epidemiologia dessas infecções, a fim de auxiliar a implantação de medidas mais efetivas de prevenção e controle deste patógeno. Objetivou-se avaliar a diversidade fenotípica e o perfil de sensibilidade de Acinetobacter spp. isolados de pacientes internados, mãos de profissionais e superfícies inanimadas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público da região sudeste do Estado do Pará. Métodos: Para análise dos dados, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva por meio de distribuições absolutas e percentuais. Resultados: Das 163 amostras coletadas, 87 (53,4%) foram das superfícies, 47 (28,8%) dos pacientes e 29 (17,8%) das mãos dos profissionais. Em 28,0% observou-se o crescimento de bactérias Gram-negativo, sendo o Acinetobacter baumannii a cepa mais prevalente, estando presente nos isolados clínicos de pacientes e nas superfícies após o processo de limpeza. O A. baumannii apresentou-se resistente a todos os antimicrobianos testados. Conclusão: Faz-se necessária a reavaliação de alguns processos utilizados dentro da unidade, principalmente os relacionados à técnica exercida para higienização do ambiente e o conhecimento dos profissionais. Acredita-se que diversos fatores contribuem para a disseminação de microrganismos nos ambientes assistenciais, porém, o conhecimento dos mecanismos de transmissão que ocasionam infecções, aliados à ampliação dos recursos diagnósticos laboratoriais, definem medidas objetivas para o seu controle.
{"title":"Avaliação da contaminação cruzada por Acinetobacter spp. em uma unidade de terapia intensiva","authors":"Liwcy Keller de Oliveira Lopes Lima, Juliane Christine Gama Pinto, Luciana Santos Misael, Rayane Bezerra Castro, Danilo Dias Coelho, Douglas Vieira Leite Benevides, Edlyn Rosanne Miranda Sousa","doi":"10.17058/reci.v9i3.12510","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12510","url":null,"abstract":"Justificativa e objetivo: A relevância clínica das IRAS ocasionadas pelo Acinetobacter spp. e a confirmação da existência de cepas com multirresistência no meio hospitalar, mostram a necessidade de se conhecer melhor a epidemiologia dessas infecções, a fim de auxiliar a implantação de medidas mais efetivas de prevenção e controle deste patógeno. Objetivou-se avaliar a diversidade fenotípica e o perfil de sensibilidade de Acinetobacter spp. isolados de pacientes internados, mãos de profissionais e superfícies inanimadas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público da região sudeste do Estado do Pará. Métodos: Para análise dos dados, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva por meio de distribuições absolutas e percentuais. Resultados: Das 163 amostras coletadas, 87 (53,4%) foram das superfícies, 47 (28,8%) dos pacientes e 29 (17,8%) das mãos dos profissionais. Em 28,0% observou-se o crescimento de bactérias Gram-negativo, sendo o Acinetobacter baumannii a cepa mais prevalente, estando presente nos isolados clínicos de pacientes e nas superfícies após o processo de limpeza. O A. baumannii apresentou-se resistente a todos os antimicrobianos testados. Conclusão: Faz-se necessária a reavaliação de alguns processos utilizados dentro da unidade, principalmente os relacionados à técnica exercida para higienização do ambiente e o conhecimento dos profissionais. Acredita-se que diversos fatores contribuem para a disseminação de microrganismos nos ambientes assistenciais, porém, o conhecimento dos mecanismos de transmissão que ocasionam infecções, aliados à ampliação dos recursos diagnósticos laboratoriais, definem medidas objetivas para o seu controle.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67650834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Bianca Vasconcelos Costa, Keila Maria de Azevedo Ponte, Kairo Cardoso da Frota, Andréa Carvalho Araújo Moreira
Justificativa e Objetivos: Apesar das novidades relacionadas ao diagnóstico precoce e ao rastreamento microbiano dos casos de sepse, faz-se necessário compreender os aspectos clínico-epidemiológicos dos serviços de saúde visando definir as especificidades dos pacientes acometidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nesse contexto, objetiva-se descrever as características epidemiológicas de pacientes com sepse em UTI. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, retrospectiva, documental, com abordagem quantitativa, realizada entre maio e julho de 2018, em hospital de ensino da Zona Norte do Estado do Ceará. Utilizou-se como fonte de dados os prontuários de pacientes que apresentaram sepse nas UTI do referido hospital, alcançando-se uma amostra de 62 prontuários para análise. Os dados coletados foram armazenados nos programas Microsoft Excel e Origin Lab 8 para posterior construção de gráficos e tabelas para análise das informações. Resultados: Os casos tiveram predominância em indivíduos do sexo masculino, residentes em municípios interioranos circunvizinhos e adultos jovens com idade entre 19 e 39 anos. O traumatismo cranioencefálico e o politraumatismo foram os diagnósticos iniciais que prevaleceram. As bactérias grampositivas tiveram maior prevalência, superando os bacilos gram-negativos e os fungos. Os antimicrobianos mais utilizados foram Cefepime e Vancomicina. As evoluções das infecções estiveram associadas a fatores como: estado de saúde dos pacientes; utilização de dispositivos invasivos e longo período de internação. Conclusão: As informações obtidas nesta pesquisa indicam que os dados epidemiológicos desempenham papel crucial no que diz respeito à aplicação de novos recursos, tecnologias e tratamentos. Tais conhecimentos permitirão desenvolver estratégias e condutas direcionadas à qualidade na assistência intensiva.
{"title":"Características epidemiológicas de pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva","authors":"Maria Bianca Vasconcelos Costa, Keila Maria de Azevedo Ponte, Kairo Cardoso da Frota, Andréa Carvalho Araújo Moreira","doi":"10.17058/.v9i4.13442","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.v9i4.13442","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: Apesar das novidades relacionadas ao diagnóstico precoce e ao rastreamento microbiano dos casos de sepse, faz-se necessário compreender os aspectos clínico-epidemiológicos dos serviços de saúde visando definir as especificidades dos pacientes acometidos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nesse contexto, objetiva-se descrever as características epidemiológicas de pacientes com sepse em UTI. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, retrospectiva, documental, com abordagem quantitativa, realizada entre maio e julho de 2018, em hospital de ensino da Zona Norte do Estado do Ceará. Utilizou-se como fonte de dados os prontuários de pacientes que apresentaram sepse nas UTI do referido hospital, alcançando-se uma amostra de 62 prontuários para análise. Os dados coletados foram armazenados nos programas Microsoft Excel e Origin Lab 8 para posterior construção de gráficos e tabelas para análise das informações. Resultados: Os casos tiveram predominância em indivíduos do sexo masculino, residentes em municípios interioranos circunvizinhos e adultos jovens com idade entre 19 e 39 anos. O traumatismo cranioencefálico e o politraumatismo foram os diagnósticos iniciais que prevaleceram. As bactérias grampositivas tiveram maior prevalência, superando os bacilos gram-negativos e os fungos. Os antimicrobianos mais utilizados foram Cefepime e Vancomicina. As evoluções das infecções estiveram associadas a fatores como: estado de saúde dos pacientes; utilização de dispositivos invasivos e longo período de internação. Conclusão: As informações obtidas nesta pesquisa indicam que os dados epidemiológicos desempenham papel crucial no que diz respeito à aplicação de novos recursos, tecnologias e tratamentos. Tais conhecimentos permitirão desenvolver estratégias e condutas direcionadas à qualidade na assistência intensiva.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67615915","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Roseneide Campos Deglmann, Débora De Oliveira, Paulo Henrique Praça de França
Justificativa e objetivos: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) causadas por bacilos Gram negativos multirresistentes (BGN-MDR) são consideradas um problema de saúde pública e um impacto nas taxas de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi verificar o perfil fenotípico de resistência à colistina e à tigeciclina, consideradas como último recurso terapêutico aos BGN-MDR. Métodos: Os dados foram coletados nas fichas de busca ativa do serviço de controle de infecções e prontuários médicos de pacientes internados em duas UTI de um hospital público de Joinville, entre janeiro de 2016 e junho de 2017. Resultados: Ocorreram 256 IRAS por BGN, acometendo principalmente o gênero masculino (62%), com mediana de idade de 65 anos. Entre os BGN, 37% expressaram MDR; sendo as espécies mais frequentes: Klebsiella pneumoniae (47%), Acinetobacter baumannii (23%) e Stenotrophomonas maltophilia (11%). A resistência de BGN-MDR a colistina e tigeciclina foi de 5% e de 12%, respectivamente; 5% dos isolados foram resistentes aos dois antibióticos. A taxa de óbito entre os pacientes com IRAS por BGN-MDR resistentes à colistina foi mais alta (60%) que aquelas à tigeciclina (45%). Conclusão: K. pneumoniae e A. baumannii produtores de carbapenemases, resistentes a colistina e tigeciclina prevaleceram entre os BGN-MDR, e estiveram associadas à maioria dos óbitos. Essas observações, junto com o alto uso de carbapenêmicos na terapia empírica, mostra a necessidade do uso racional de antimicrobianos.
{"title":"Perfil fenotípico de resistência à colistina e tigeciclina em um hospital público no Brasil","authors":"Roseneide Campos Deglmann, Débora De Oliveira, Paulo Henrique Praça de França","doi":"10.17058/.v9i4.13345","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.v9i4.13345","url":null,"abstract":"Justificativa e objetivos: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) causadas por bacilos Gram negativos multirresistentes (BGN-MDR) são consideradas um problema de saúde pública e um impacto nas taxas de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi verificar o perfil fenotípico de resistência à colistina e à tigeciclina, consideradas como último recurso terapêutico aos BGN-MDR. Métodos: Os dados foram coletados nas fichas de busca ativa do serviço de controle de infecções e prontuários médicos de pacientes internados em duas UTI de um hospital público de Joinville, entre janeiro de 2016 e junho de 2017. Resultados: Ocorreram 256 IRAS por BGN, acometendo principalmente o gênero masculino (62%), com mediana de idade de 65 anos. Entre os BGN, 37% expressaram MDR; sendo as espécies mais frequentes: Klebsiella pneumoniae (47%), Acinetobacter baumannii (23%) e Stenotrophomonas maltophilia (11%). A resistência de BGN-MDR a colistina e tigeciclina foi de 5% e de 12%, respectivamente; 5% dos isolados foram resistentes aos dois antibióticos. A taxa de óbito entre os pacientes com IRAS por BGN-MDR resistentes à colistina foi mais alta (60%) que aquelas à tigeciclina (45%). Conclusão: K. pneumoniae e A. baumannii produtores de carbapenemases, resistentes a colistina e tigeciclina prevaleceram entre os BGN-MDR, e estiveram associadas à maioria dos óbitos. Essas observações, junto com o alto uso de carbapenêmicos na terapia empírica, mostra a necessidade do uso racional de antimicrobianos.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47220168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Justificativa e Objetivos: Os antimicrobianos estão entre os medicamentos mais preocupantes dentro do ambiente hospitalar por conta de erros relacionados ao seu uso. Priorizando a segurança do paciente, além do aprimoramento das equipes multiprofissionais envolvidas, o presente estudo tem por objetivo verificar os principais erros descritos na literatura relacionados ao uso de antibiótico em pacientes hospitalizados. Conteúdo: Trata-se de uma revisão sistemática de caráter exploratório e abordagem descritiva. Os dados forma buscados nas bases eletrônicas: PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe, Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (Decs): “erros de medicação”, “segurança do paciente” e “antibiótico”, entre os anos de 2013 e 2017. Foram encontrados 25 artigos, destes, 14 foram selecionados, catalogados e analisados, a partir de uma comparação sobre os principais tipos de erros de medicamentos, intervenções realizadas e custos dos principais desfechos. Conclusão: Embora os estudos analisados não abordem especificamente os erros de medicação, pode-se constatar que os principais erros consistem na prescrição dos antibióticos. Reforça-se, portanto, a necessidade de educação continuada dos profissionais envolvidos e o uso da tecnologia na forma de sistemas informatizados para reduzir os erros deste e dos demais tipos de medicação em hospitais. Descritores: Erros de medicação; Segurança do paciente; Antibióticos.
{"title":"Segurança do paciente no uso de antibiótico hospitalar: uma revisão da literatura","authors":"Kamila Mesacasa Trentin, Samara Castro Andrade, J. Renner, Suzane Beatriz Frantz Krug, Edna linhares Garcia","doi":"10.17058/.V9I4.13445","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.V9I4.13445","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: Os antimicrobianos estão entre os medicamentos mais preocupantes dentro do ambiente hospitalar por conta de erros relacionados ao seu uso. Priorizando a segurança do paciente, além do aprimoramento das equipes multiprofissionais envolvidas, o presente estudo tem por objetivo verificar os principais erros descritos na literatura relacionados ao uso de antibiótico em pacientes hospitalizados. Conteúdo: Trata-se de uma revisão sistemática de caráter exploratório e abordagem descritiva. Os dados forma buscados nas bases eletrônicas: PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe, Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (Decs): “erros de medicação”, “segurança do paciente” e “antibiótico”, entre os anos de 2013 e 2017. Foram encontrados 25 artigos, destes, 14 foram selecionados, catalogados e analisados, a partir de uma comparação sobre os principais tipos de erros de medicamentos, intervenções realizadas e custos dos principais desfechos. Conclusão: Embora os estudos analisados não abordem especificamente os erros de medicação, pode-se constatar que os principais erros consistem na prescrição dos antibióticos. Reforça-se, portanto, a necessidade de educação continuada dos profissionais envolvidos e o uso da tecnologia na forma de sistemas informatizados para reduzir os erros deste e dos demais tipos de medicação em hospitais. \u0000Descritores: Erros de medicação; Segurança do paciente; Antibióticos.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67615975","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Morgana Lívia De Oliveira, L. S. Nascimento, Euclides Araújo De Carvalho, Fernando de Almeida Machado
Justificativa e Objetivo: A leishmaniose visceral é uma zoonose endêmica em várias regiões do mundo. Com o aumento de casos, devido à urbanização da doença, a vigilância epidemiológica tem importância no controle do agravo. O presente estudo objetivou verificar o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Tocantins, com o intuito de compreender melhor a sua dinâmica ao longo dos anos. Métodos: Foi realizado o levantamento dos casos notificados no período de 2007 a 2017 e analisadas as variáveis: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, distribuição sazonal, coinfecção com HIV, evolução para cura ou óbito e os critérios de confirmação diagnóstica. Resultados: O coeficiente de incidência médio dos 11 anos foi de 23,28 casos por 100.000 habitantes, sendo 59,3% homens e 30,2% crianças acometidas entre 1 e 4 anos. Observou-se maior concentração de casos entre março a junho. Houve um aumento de casos notificados referentes à coinfecção com HIV. As taxas de letalidade foram maiores nos pacientes acima de 60 anos (12,87%), em menores de 1 ano (9,85%) e coinfectados com HIV (7,9%). Conclusão: A alta incidência da doença demonstra a necessidade de uma maior atenção e investimentos em estratégias de prevenção no Estado.
{"title":"Análise epidemiológica da Leishmaniose Visceral no Estado do Tocantins no período de 2007 a 2017.","authors":"Morgana Lívia De Oliveira, L. S. Nascimento, Euclides Araújo De Carvalho, Fernando de Almeida Machado","doi":"10.17058/.V9I4.13743","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.V9I4.13743","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivo: A leishmaniose visceral é uma zoonose endêmica em várias regiões do mundo. Com o aumento de casos, devido à urbanização da doença, a vigilância epidemiológica tem importância no controle do agravo. O presente estudo objetivou verificar o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Tocantins, com o intuito de compreender melhor a sua dinâmica ao longo dos anos. Métodos: Foi realizado o levantamento dos casos notificados no período de 2007 a 2017 e analisadas as variáveis: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, distribuição sazonal, coinfecção com HIV, evolução para cura ou óbito e os critérios de confirmação diagnóstica. Resultados: O coeficiente de incidência médio dos 11 anos foi de 23,28 casos por 100.000 habitantes, sendo 59,3% homens e 30,2% crianças acometidas entre 1 e 4 anos. Observou-se maior concentração de casos entre março a junho. Houve um aumento de casos notificados referentes à coinfecção com HIV. As taxas de letalidade foram maiores nos pacientes acima de 60 anos (12,87%), em menores de 1 ano (9,85%) e coinfectados com HIV (7,9%). Conclusão: A alta incidência da doença demonstra a necessidade de uma maior atenção e investimentos em estratégias de prevenção no Estado.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67615748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
T. G. Flores, Giovana Stelo Costa, Renata Santarem de Oliveira, F. Pedro, Ivana Beatrice mânica Da Cruz, M. Lampert
Justificativa e Objetivos: Muitos avanços ocorreram em prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas, porém elas ainda são as principais causas de hospitalização e morte em idosos. O objetivo deste trabalho foi verificar o benefício do uso de antimicrobianos e sua associação com a implementação de outras medidas terapêuticas e com a indicação de cuidados paliativos nas duas últimas semanas de vida de idosos em internação hospitalar, a fim de subsidiar o desenvolvimento de modelos racionais de prescrição para este grupo. Métodos: Foi desenvolvido um estudo retrospectivo realizado pela análise de prontuários dos idosos participantes do estudo epidemiológico do tipo coorte ―Desenvolvimento de uma linha de cuidados para o idoso no Hospital Universitário de Santa Maria‖ que apresentaram óbito como desfecho. Resultados: Dos 97 indivíduos avaliados, 89,7% (n = 87) fizeram uso de antibiótico nas duas últimas semanas de vida. Entre aqueles que utilizaram antibacteriano, 38,9% apresentaram sinais clínicos de melhora após o início do tratamento (n = 28). Assim, foi possível afirmar que não houve associação entre o alívio dos sintomas e o uso de antibacteriano (p = 0,377). Entre aqueles que se beneficiaram da antibioticoterapia, 46,4% foram indicados para infecção respiratória e 14,3% para infecção do trato urinário. Não foi encontrada dependência entre o uso de antibacteriano e as outras medidas terapêuticas adotadas (p = 0,057), nem com a indicação de cuidado paliativo (p = 0,065). Conclusão: Observou-se pouca evidência de benefício no uso de antibacteriano no grupo estudado, o que sinaliza a necessidade de uma adequação de plano de cuidado diferenciada para esse perfil de pacientes.
{"title":"Prescrição de antimicrobianos para idosos hospitalizados: análise do benefício e associação com implementação de limitação de esforço terapêutico e cuidados paliativos","authors":"T. G. Flores, Giovana Stelo Costa, Renata Santarem de Oliveira, F. Pedro, Ivana Beatrice mânica Da Cruz, M. Lampert","doi":"10.17058/.v9i4.13006","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.v9i4.13006","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: Muitos avanços ocorreram em prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas, porém elas ainda são as principais causas de hospitalização e morte em idosos. O objetivo deste trabalho foi verificar o benefício do uso de antimicrobianos e sua associação com a implementação de outras medidas terapêuticas e com a indicação de cuidados paliativos nas duas últimas semanas de vida de idosos em internação hospitalar, a fim de subsidiar o desenvolvimento de modelos racionais de prescrição para este grupo. Métodos: Foi desenvolvido um estudo retrospectivo realizado pela análise de prontuários dos idosos participantes do estudo epidemiológico do tipo coorte ―Desenvolvimento de uma linha de cuidados para o idoso no Hospital Universitário de Santa Maria‖ que apresentaram óbito como desfecho. Resultados: Dos 97 indivíduos avaliados, 89,7% (n = 87) fizeram uso de antibiótico nas duas últimas semanas de vida. Entre aqueles que utilizaram antibacteriano, 38,9% apresentaram sinais clínicos de melhora após o início do tratamento (n = 28). Assim, foi possível afirmar que não houve associação entre o alívio dos sintomas e o uso de antibacteriano (p = 0,377). Entre aqueles que se beneficiaram da antibioticoterapia, 46,4% foram indicados para infecção respiratória e 14,3% para infecção do trato urinário. Não foi encontrada dependência entre o uso de antibacteriano e as outras medidas terapêuticas adotadas (p = 0,057), nem com a indicação de cuidado paliativo (p = 0,065). Conclusão: Observou-se pouca evidência de benefício no uso de antibacteriano no grupo estudado, o que sinaliza a necessidade de uma adequação de plano de cuidado diferenciada para esse perfil de pacientes.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67615793","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
V. Gouveia, Maria Eduarda Macedo Vasconcellos, Maria da Conceição Cavalcanti De Lira, J. Cabral, José Jairo Teixeira Da Silva
Justificativa e Objetivos: Este estudo incorpora o campo da saúde pública brasileira, em específico da saúde do trabalhador, pelos acidentes ocupacionais com perfurocortantes consistir num agravo evitável. O objetivo foi descrever o perfil sócio epidemiológico/econômico dos profissionais de saúde envolvidos em atividades de contato direto ou indireto com materiais perfurocortantes. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva e com abordagem quantitativa, realizado com 133 profissionais que compõem a equipe de enfermagem do setor de urgência e emergência de um hospital de referência de Pernambuco, Brasil, no período de março a maio de 2017. Os dados foram analisados utilizando o Software Epi Info, versão 3.2.2. Resultados: Os resultados indicam que 32,37% dos profissionais entrevistados sofreram acidentes com perfurocortantes; 88,89% dos acidentados foram os técnicos de enfermagem; 33,33% se feriram com agulha de punção venosa; 20% com agulha de medicação subcutânea e 20% com agulha de soroterapia; 42,22% realizaram exames laboratoriais tanto nos profissionais como nos pacientes; 27% dos trabalhadores apontam a má iluminação do setor como uma característica do ambiente de trabalho; 24% relatam a falta de treinamento e capacitação frequente da equipe sobre a manipulação de perfurocortantes. Conclusão: Segundo os profissionais entrevistados, a maioria dos acidentes com perfurocortantes ocorreu no momento da punção venosa. A maioria dos profissionais acidentados correspondeu à categoria de técnicos de enfermagem. As condições ruins no ambiente de trabalho e a deficiência de educação permanente, foram citadas como as causas de acidentes com perfurocortantes no serviço.
{"title":"Acidentes ocupacionais com perfurocortantes em profissionais do setor de urgência e emergência em um hospital de referência de Pernambuco, Brasil","authors":"V. Gouveia, Maria Eduarda Macedo Vasconcellos, Maria da Conceição Cavalcanti De Lira, J. Cabral, José Jairo Teixeira Da Silva","doi":"10.17058/.V9I4.12826","DOIUrl":"https://doi.org/10.17058/.V9I4.12826","url":null,"abstract":"Justificativa e Objetivos: Este estudo incorpora o campo da saúde pública brasileira, em específico da saúde do trabalhador, pelos acidentes ocupacionais com perfurocortantes consistir num agravo evitável. O objetivo foi descrever o perfil sócio epidemiológico/econômico dos profissionais de saúde envolvidos em atividades de contato direto ou indireto com materiais perfurocortantes. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza descritiva e com abordagem quantitativa, realizado com 133 profissionais que compõem a equipe de enfermagem do setor de urgência e emergência de um hospital de referência de Pernambuco, Brasil, no período de março a maio de 2017. Os dados foram analisados utilizando o Software Epi Info, versão 3.2.2. Resultados: Os resultados indicam que 32,37% dos profissionais entrevistados sofreram acidentes com perfurocortantes; 88,89% dos acidentados foram os técnicos de enfermagem; 33,33% se feriram com agulha de punção venosa; 20% com agulha de medicação subcutânea e 20% com agulha de soroterapia; 42,22% realizaram exames laboratoriais tanto nos profissionais como nos pacientes; 27% dos trabalhadores apontam a má iluminação do setor como uma característica do ambiente de trabalho; 24% relatam a falta de treinamento e capacitação frequente da equipe sobre a manipulação de perfurocortantes. Conclusão: Segundo os profissionais entrevistados, a maioria dos acidentes com perfurocortantes ocorreu no momento da punção venosa. A maioria dos profissionais acidentados correspondeu à categoria de técnicos de enfermagem. As condições ruins no ambiente de trabalho e a deficiência de educação permanente, foram citadas como as causas de acidentes com perfurocortantes no serviço.","PeriodicalId":42212,"journal":{"name":"Revista de Epidemiologia e Controle de Infeccao","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47916669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}