Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11257
Vanderlei Marinheski
A operacionalização deste trabalho ocorreu em dois faxinais do Paraná, Lageado de Baixo em Mallet e Lageado dos Mello em Rio Azul. Com objetivo de entender a dinâmica em relação ao uso e ocupação do solo nos dois faxinais e seus usos inadequados com a aptidão produtiva desses territórios, foi proposto mapas de conflitos de uso da terra para os anos de 1980, 2000 e 2020. Resultado disso foi o mapa com as indicações dos usos adequados e inadequados das terras nos dois faxinais para os respectivos anos. Constatou-se que no território de ambos os faxinais, 95% da área está com o uso adequado para capacidade recomendada pela aptidão produtiva. O Sistema Faxinal foi organizado com base na racionalidade de convivência comunitária, nas práticas, nos costumes, nas tradições, na religiosidade dessas populações, nas formas de manejar a vegetação e na criação de animais em espaços de uso coletivo.
这项工作在parana的两个传真中心进行,分别是Mallet的Lageado de Baixo和里约热内卢Azul的Lageado dos Mello。为了了解两个传真地区的土地利用和占用动态及其与这些地区生产能力的不充分利用,提出了1980年、2000年和2020年的土地利用冲突图。结果是在两份传真上分别标明了各自年份的土地使用情况的地图。研究发现,在这两个传真区域内,95%的区域都有生产能力推荐的适当使用能力。传真系统的组织基于社区共存的合理性、实践、习俗、传统、这些人口的宗教信仰、管理植被的方式和在集体使用空间中创造动物的方式。
{"title":"Mapa de uso da terra em dois faxinais do Centro-Sul no Paraná","authors":"Vanderlei Marinheski","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11257","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11257","url":null,"abstract":"A operacionalização deste trabalho ocorreu em dois faxinais do Paraná, Lageado de Baixo em Mallet e Lageado dos Mello em Rio Azul. Com objetivo de entender a dinâmica em relação ao uso e ocupação do solo nos dois faxinais e seus usos inadequados com a aptidão produtiva desses territórios, foi proposto mapas de conflitos de uso da terra para os anos de 1980, 2000 e 2020. Resultado disso foi o mapa com as indicações dos usos adequados e inadequados das terras nos dois faxinais para os respectivos anos. Constatou-se que no território de ambos os faxinais, 95% da área está com o uso adequado para capacidade recomendada pela aptidão produtiva. O Sistema Faxinal foi organizado com base na racionalidade de convivência comunitária, nas práticas, nos costumes, nas tradições, na religiosidade dessas populações, nas formas de manejar a vegetação e na criação de animais em espaços de uso coletivo.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46378244","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11175
Tainá Carvalho Pantoja, F. F. D. Sousa
O presente artigo analisa os desafios e as estratégias de comercialização dos agricultores da feira agroecológica no município de Cametá/PA durante a pandemia de Covid-19. A coleta de dados foi realizada com base na análise documental dos registros de comercialização da feira durante os meses de março/2020 a março/2021 e entrevistas semiestruturadas com agricultores, organizadores da feira e consumidores. Constatou-se que as dificuldades de locomoção, o fechamento das estradas e o receio em se contaminar foram fatores prejudiciais ao andamento da comercialização, principalmente nos três primeiros meses de restrições advindas da quarentena. Apesar disso, a alternativa de comercialização virtual foi uma estratégia acertada: 94% dos clientes afirmaram que gostariam de permanecer com a compra virtual mesmo após a pandemia. Conclui-se, desse modo, que o comércio digital foi uma estratégia que favoreceu tanto o agricultor quanto a clientela, e atualmente desponta com uma alternativa ao escoamento da produção familiar rural.
{"title":"A reinvenção da Feira Agroecológica e de Economia Solidária de Cametá/PA em meio à pandemia de Covid-19","authors":"Tainá Carvalho Pantoja, F. F. D. Sousa","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11175","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11175","url":null,"abstract":"O presente artigo analisa os desafios e as estratégias de comercialização dos agricultores da feira agroecológica no município de Cametá/PA durante a pandemia de Covid-19. A coleta de dados foi realizada com base na análise documental dos registros de comercialização da feira durante os meses de março/2020 a março/2021 e entrevistas semiestruturadas com agricultores, organizadores da feira e consumidores. Constatou-se que as dificuldades de locomoção, o fechamento das estradas e o receio em se contaminar foram fatores prejudiciais ao andamento da comercialização, principalmente nos três primeiros meses de restrições advindas da quarentena. Apesar disso, a alternativa de comercialização virtual foi uma estratégia acertada: 94% dos clientes afirmaram que gostariam de permanecer com a compra virtual mesmo após a pandemia. Conclui-se, desse modo, que o comércio digital foi uma estratégia que favoreceu tanto o agricultor quanto a clientela, e atualmente desponta com uma alternativa ao escoamento da produção familiar rural.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44012428","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11004
Ronie Peterson Silvestre, G. Bertolini
Este artigo se propõe a conhecer o que tem sido pesquisado sobre gestão em comunidades indígenas. Para isso, empregou-se uma revisão sistemática da produção científica nacional e internacional publicadas nos últimos 20 anos. Verificou-se que o termo “gestão” está associado a apenas duas áreas: indigenous management, bem como gestão territorial e de recursos naturais. Os trabalhos do primeiro grupo discutem o modo endógeno e distinto dos povos indígenas praticarem “gestão” e a possibilidade do conhecimento indígena em contribuir para uma nova abordagem ou teoria organizacional. Já o segundo grupo, refere-se ao modo, pelos quais os indígenas e outros stakeholders se organizam, além dos métodos e instrumentos utilizados para o cuidado com o meio ambiente e a segurança de seus territórios. Pesquisas em outras áreas da administração e gestão não foram identificadas no acervo estudado e estudos futuros são propostos. Contudo, as pesquisas em administração e gestão devem ser capazes de evitar que o conhecimento indígena seja condicionado à lógica meramente capitalista-utilitarista.
{"title":"Estudos sobre gestão em comunidades indígenas: uma revisão da literatura","authors":"Ronie Peterson Silvestre, G. Bertolini","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11004","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11004","url":null,"abstract":"Este artigo se propõe a conhecer o que tem sido pesquisado sobre gestão em comunidades indígenas. Para isso, empregou-se uma revisão sistemática da produção científica nacional e internacional publicadas nos últimos 20 anos. Verificou-se que o termo “gestão” está associado a apenas duas áreas: indigenous management, bem como gestão territorial e de recursos naturais. Os trabalhos do primeiro grupo discutem o modo endógeno e distinto dos povos indígenas praticarem “gestão” e a possibilidade do conhecimento indígena em contribuir para uma nova abordagem ou teoria organizacional. Já o segundo grupo, refere-se ao modo, pelos quais os indígenas e outros stakeholders se organizam, além dos métodos e instrumentos utilizados para o cuidado com o meio ambiente e a segurança de seus territórios. Pesquisas em outras áreas da administração e gestão não foram identificadas no acervo estudado e estudos futuros são propostos. Contudo, as pesquisas em administração e gestão devem ser capazes de evitar que o conhecimento indígena seja condicionado à lógica meramente capitalista-utilitarista.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42626554","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.10499
F. D. Silva, Ana Paula Fracalanza
Este artigo reflete sobre as formas de privatização da água respaldadas por novos mecanismos legais que fogem aos arranjos tradicionais de privatização das empresas públicas de saneamento. Se antes ela era controlada pelo Estado brasileiro, atualmente assistimos a uma mudança no campo jurídico que permite o seu controle pelo chamado Mercado da Água. A metodologia deste artigo está baseada em pesquisa bibliográfica e na apresentação de dois casos que exemplificam o estudo de Empresas de Economia Mista e Parceria Público-Privada no estado de São Paulo: a Sabesp para a Economia Mista e a Parceria Público-Privada (PPP), no município de Rio Claro, no interior daquele estado. Conclui-se que, em sua essência, as características que alicerçam os processos de privatização da água estão presentes nos dois casos por priorizarem um modelo de administração que segue a lógica mercadológica, mesmo tratando-se de empresas públicas de saneamento.
{"title":"Privatizando sem privatizar: o caso de Empresas de Economia Mista e de Parcerias Público-Privadas nas empresas públicas de saneamento","authors":"F. D. Silva, Ana Paula Fracalanza","doi":"10.18542/ncn.v25i3.10499","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.10499","url":null,"abstract":"Este artigo reflete sobre as formas de privatização da água respaldadas por novos mecanismos legais que fogem aos arranjos tradicionais de privatização das empresas públicas de saneamento. Se antes ela era controlada pelo Estado brasileiro, atualmente assistimos a uma mudança no campo jurídico que permite o seu controle pelo chamado Mercado da Água. A metodologia deste artigo está baseada em pesquisa bibliográfica e na apresentação de dois casos que exemplificam o estudo de Empresas de Economia Mista e Parceria Público-Privada no estado de São Paulo: a Sabesp para a Economia Mista e a Parceria Público-Privada (PPP), no município de Rio Claro, no interior daquele estado. Conclui-se que, em sua essência, as características que alicerçam os processos de privatização da água estão presentes nos dois casos por priorizarem um modelo de administração que segue a lógica mercadológica, mesmo tratando-se de empresas públicas de saneamento.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44148502","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.10501
Crislayne Azevedo Almeida, I. Vieira
O artigo analisa a expansão da cultura de eucalipto (Eucalyptus spp.) no leste da Amazônia, especificamente nos municípios de Paragominas, Dom Eliseu, Rondon do Pará e Ulianópolis no estado do Pará, aplicando o Índice de Monocultura (IM) como indicador de gestão territorial. O IM foi adaptado para esses municípios e os limites foram estabelecidos com base na área disponível para uso nos imóveis rurais localizados na região amazônica. Os índices de monocultura para 2018 e 2021 variaram muito entre os municípios e os maiores índices foram encontrados nos municípios de Dom Elizeu e Ulianópolis, os quais foram considerados com índice de restrição de área para expansão do eucalipto. Portanto, este índice pode ser utilizado no planejamento de projetos florestais, auxiliando na gestão do território e na definição de políticas que orientem empreendimentos e municípios no uso de espécies florestais para o reflorestamento na região amazônica.
本文运用单一栽培指数(mi)作为领土管理指标,分析了亚马逊东部,特别是para州的Paragominas、Dom Eliseu、Rondon do para和ulianopolis等城市的桉树种植扩张情况。IM适用于这些城市,边界是根据位于亚马逊地区的农村财产的可用面积确定的。2018年和2021年的单一栽培指数在各城市之间差异很大,Dom Elizeu和ulianopolis的单一栽培指数最高,这两个城市被认为是桉树扩张的面积限制指数。因此,这一指数可用于规划森林项目,协助领土管理和制定政策,指导企业和市政当局利用森林物种在亚马逊地区重新造林。
{"title":"Expansão territorial da monocultura do eucalipto na Amazônia oriental","authors":"Crislayne Azevedo Almeida, I. Vieira","doi":"10.18542/ncn.v25i3.10501","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.10501","url":null,"abstract":"O artigo analisa a expansão da cultura de eucalipto (Eucalyptus spp.) no leste da Amazônia, especificamente nos municípios de Paragominas, Dom Eliseu, Rondon do Pará e Ulianópolis no estado do Pará, aplicando o Índice de Monocultura (IM) como indicador de gestão territorial. O IM foi adaptado para esses municípios e os limites foram estabelecidos com base na área disponível para uso nos imóveis rurais localizados na região amazônica. Os índices de monocultura para 2018 e 2021 variaram muito entre os municípios e os maiores índices foram encontrados nos municípios de Dom Elizeu e Ulianópolis, os quais foram considerados com índice de restrição de área para expansão do eucalipto. Portanto, este índice pode ser utilizado no planejamento de projetos florestais, auxiliando na gestão do território e na definição de políticas que orientem empreendimentos e municípios no uso de espécies florestais para o reflorestamento na região amazônica.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42098012","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11223
Amanda Cristina da Silva, F. A. D. Silva, Márcia Leila de Castro Pereira
Este artigo objetiva analisar e descrever a transição agroecológica ocorrida no Assentamento Alegria, zona rural da capital Teresina (PI), e os consequentes impactos da mudança para os agricultores, no manejo e na qualidade de vida dessa região. A metodologia apresenta como base uma análise qualiquantitativa através de uma pesquisa de estudo de caso com aplicação de questionário na forma de tópicos-guia entre 15 agricultores. Constatou-se que a transição traz benefícios, tanto ambientais, como para saúde e economia. Apesar de 20% dos assentados desaprovarem o projeto, devido principalmente a não utilização de produtos químicos contra as pragas, 80% dos entrevistados percebem o processo de transição agroecológica como benéfico para a comunidade, uma vez que em virtude dessa mudança o manejo nessa localidade foi totalmente modificado, sendo incluídas práticas mais sustentáveis no processo de preparação da terra para plantio, além da utilização de soluções naturais para o combate às pragas.
{"title":"Transição agroecológica: uma análise no Assentamento Alegria, zona rural de Teresina (PI)","authors":"Amanda Cristina da Silva, F. A. D. Silva, Márcia Leila de Castro Pereira","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11223","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11223","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar e descrever a transição agroecológica ocorrida no Assentamento Alegria, zona rural da capital Teresina (PI), e os consequentes impactos da mudança para os agricultores, no manejo e na qualidade de vida dessa região. A metodologia apresenta como base uma análise qualiquantitativa através de uma pesquisa de estudo de caso com aplicação de questionário na forma de tópicos-guia entre 15 agricultores. Constatou-se que a transição traz benefícios, tanto ambientais, como para saúde e economia. Apesar de 20% dos assentados desaprovarem o projeto, devido principalmente a não utilização de produtos químicos contra as pragas, 80% dos entrevistados percebem o processo de transição agroecológica como benéfico para a comunidade, uma vez que em virtude dessa mudança o manejo nessa localidade foi totalmente modificado, sendo incluídas práticas mais sustentáveis no processo de preparação da terra para plantio, além da utilização de soluções naturais para o combate às pragas.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43641614","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11786
João Claudio Faria Machado
O princípio fundamental da dignidade humana, os direitos sociais e o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado formam o Estado Socioambiental, onde estes elementos ensejam políticas públicas a fim de executá-los. Considerando a capacidade da carga tributária em induzir comportamentos através de estímulos ou desestímulos, e a possibilidade de colaborar na efetivação dos objetivos do Estado, este artigo pretende responder se o conceito da extrafiscalidade, com vistas a indução de práticas ambientais sustentáveis, pode ser utilizado em todo tributo. Ademais, este artigo tem como objetivo analisar a extrafiscalidade tributária como instrumento de indução de comportamentos. Como meio de investigação, foi adotado o método dedutivo e a pesquisa documental. No mais, a pesquisa possui natureza básica e objetivo exploratório. Como resultado, a pesquisa concluiu ser perfeitamente possível e viável que o Poder Público utilize a função extrafiscal em todos os tributos, inclusive naqueles cuja função precípua seja a arrecadação.
{"title":"Tributos e ambiente: a extrafiscalidade como indutora de práticas sustentáveis","authors":"João Claudio Faria Machado","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11786","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11786","url":null,"abstract":"O princípio fundamental da dignidade humana, os direitos sociais e o direito ao ambiente ecologicamente equilibrado formam o Estado Socioambiental, onde estes elementos ensejam políticas públicas a fim de executá-los. Considerando a capacidade da carga tributária em induzir comportamentos através de estímulos ou desestímulos, e a possibilidade de colaborar na efetivação dos objetivos do Estado, este artigo pretende responder se o conceito da extrafiscalidade, com vistas a indução de práticas ambientais sustentáveis, pode ser utilizado em todo tributo. Ademais, este artigo tem como objetivo analisar a extrafiscalidade tributária como instrumento de indução de comportamentos. Como meio de investigação, foi adotado o método dedutivo e a pesquisa documental. No mais, a pesquisa possui natureza básica e objetivo exploratório. Como resultado, a pesquisa concluiu ser perfeitamente possível e viável que o Poder Público utilize a função extrafiscal em todos os tributos, inclusive naqueles cuja função precípua seja a arrecadação. ","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43716394","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A mudança climática é um desafio transnacional que tem continuamente demandado a cooperação dos atores internacionais desde o fim do século XX. A partir do início dos anos 90, o Brasil empenhou esforços para se promover enquanto um ator relevante nas discussões ambientais. Com a posse do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, tem-se um novo momento na trajetória ambiental do país, com implicações relevantes para o futuro da política e liderança ambiental do Brasil. Este artigo reconstrói os principais acontecimentos em termos de política ambiental dos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, a fim de identificar as dimensões de sua política ambiental e como estas impactam a posição brasileira no regime internacional de mudança climática.
{"title":"Da lama ao caos: o retrocesso da política e liderança ambiental do Brasil sob o governo Bolsonaro","authors":"Barnabé Lucas de Oliveira Neto","doi":"10.18542/ncn.v25i2.9937","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i2.9937","url":null,"abstract":"A mudança climática é um desafio transnacional que tem continuamente demandado a cooperação dos atores internacionais desde o fim do século XX. A partir do início dos anos 90, o Brasil empenhou esforços para se promover enquanto um ator relevante nas discussões ambientais. Com a posse do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, tem-se um novo momento na trajetória ambiental do país, com implicações relevantes para o futuro da política e liderança ambiental do Brasil. Este artigo reconstrói os principais acontecimentos em termos de política ambiental dos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, a fim de identificar as dimensões de sua política ambiental e como estas impactam a posição brasileira no regime internacional de mudança climática. ","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42491449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-22DOI: 10.18542/ncn.v25i2.10535
José Carlos Matos Pereira
Os grandes objetos marcam a paisagem recente da Amazônia e desestruturam vidas preexistentes nos lugares onde se instalam, como aconteceu com o empreendimento hidrelétrico de Tucuruí, estado do Pará, inaugurado na década de 1980. Novas configurações socioespaciais ocorreram com a construção desse projeto, acompanhadas de expropriação, violência, baixas indenizações e promessas não cumpridas, resultando na criação do Movimento dos Atingidos pela Hidrelétrica de Tucuruí. Apoiado em bibliografia específica, fontes documentais e entrevistas, o artigo aborda essas transformações. Mostra, a partir das lembranças de antigos moradores, a Vila de Velho Repartimento, onde se percebem os construtos socioespaciais, os elementos de sociabilidade e as relações de trabalho antes do enchimento do lago de Tucuruí.
{"title":"Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará)","authors":"José Carlos Matos Pereira","doi":"10.18542/ncn.v25i2.10535","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i2.10535","url":null,"abstract":"Os grandes objetos marcam a paisagem recente da Amazônia e desestruturam vidas preexistentes nos lugares onde se instalam, como aconteceu com o empreendimento hidrelétrico de Tucuruí, estado do Pará, inaugurado na década de 1980. Novas configurações socioespaciais ocorreram com a construção desse projeto, acompanhadas de expropriação, violência, baixas indenizações e promessas não cumpridas, resultando na criação do Movimento dos Atingidos pela Hidrelétrica de Tucuruí. Apoiado em bibliografia específica, fontes documentais e entrevistas, o artigo aborda essas transformações. Mostra, a partir das lembranças de antigos moradores, a Vila de Velho Repartimento, onde se percebem os construtos socioespaciais, os elementos de sociabilidade e as relações de trabalho antes do enchimento do lago de Tucuruí.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68290980","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-22DOI: 10.18542/ncn.v25i2.10957
Leidiane Evangelista Alves Carneiro, Janio Santos
Este artigo tem como objetivo discutir as praças públicas de Feira de Santana, contextualizar como elas surgiram desde a formação dessa cidade até as novas transformações urbanas e demonstrar que as praças consistem em espaços de convivência que resistem através do uso. Utilizou-se como metodologia pesquisas bibliográficas e documentais, com os dados fornecidos pelo Arquivo Público Municipal, o Projeto Memorial de Feira de Santana, acervo fotográfico da Prefeitura Municipal, observações direitas e entrevistas semiestruturadas. As praças de Feira de Santana passaram por mudanças, a fim de atender as atuais configurações da cidade, sendo reflexos do processo de urbanização. Apesar dos estigmas, elas resistem, pois para muitos moradores de Feira de Santana elas são opções de uso, espaço de socialização, de lutas e expressões culturais.
{"title":"Praças públicas em Feira de Santana: espaços de socialização e resistência","authors":"Leidiane Evangelista Alves Carneiro, Janio Santos","doi":"10.18542/ncn.v25i2.10957","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i2.10957","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo discutir as praças públicas de Feira de Santana, contextualizar como elas surgiram desde a formação dessa cidade até as novas transformações urbanas e demonstrar que as praças consistem em espaços de convivência que resistem através do uso. Utilizou-se como metodologia pesquisas bibliográficas e documentais, com os dados fornecidos pelo Arquivo Público Municipal, o Projeto Memorial de Feira de Santana, acervo fotográfico da Prefeitura Municipal, observações direitas e entrevistas semiestruturadas. As praças de Feira de Santana passaram por mudanças, a fim de atender as atuais configurações da cidade, sendo reflexos do processo de urbanização. Apesar dos estigmas, elas resistem, pois para muitos moradores de Feira de Santana elas são opções de uso, espaço de socialização, de lutas e expressões culturais. ","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43311693","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}