O objetivo deste trabalho foi efetuar um levantamento e propor melhorias na questão ergonômica e da segurança do trabalho em uma associação de catadores de recicláveis na cidade de Campina do Monte Alegre, por meio da metodologia de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Foi feito um diagnóstico de elevado grau de vulnerabilidade dos trabalhadores, muitos dos quais em situação de rua, com baixa remuneração, sem condições ambientais adequadas (ambiente aberto e sujeito a intempéries), acidentes com cortes e contaminação por micoses, falta de EPIS, acidentes com animais peçonhentos, dores da coluna e membros, dentre outros problemas. Como conclusão, é urgente a elaboração de procedimentos operacionais padrão (POP) para melhoria da higiene e limpeza do espaço, reforma ou troca de espaço para um ambiente adequado, compra de equipamentos de proteção individual adequados, reforma do banheiro e disponibilização de banho para pessoas em situação de vulnerabilidade.
{"title":"Análises da Qualidade de Vida no Trabalho e Propostas de Adequação: Estudo de Caso na Associação de Materiais Recicláveis","authors":"Patrícia Alexandre Evangelista, Vinicius Rainer Boniolo","doi":"10.18542/ncn.v25i3.10122","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.10122","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho foi efetuar um levantamento e propor melhorias na questão ergonômica e da segurança do trabalho em uma associação de catadores de recicláveis na cidade de Campina do Monte Alegre, por meio da metodologia de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Foi feito um diagnóstico de elevado grau de vulnerabilidade dos trabalhadores, muitos dos quais em situação de rua, com baixa remuneração, sem condições ambientais adequadas (ambiente aberto e sujeito a intempéries), acidentes com cortes e contaminação por micoses, falta de EPIS, acidentes com animais peçonhentos, dores da coluna e membros, dentre outros problemas. Como conclusão, é urgente a elaboração de procedimentos operacionais padrão (POP) para melhoria da higiene e limpeza do espaço, reforma ou troca de espaço para um ambiente adequado, compra de equipamentos de proteção individual adequados, reforma do banheiro e disponibilização de banho para pessoas em situação de vulnerabilidade.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48039193","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.12627
Leila de Morais
O texto apresenta a recente obra de João Capobianco em que ele constata a importância da presença do Estado como variável determinante de uma mudança da percepção da população regional sobre o aumento do risco no descumprimento da legislação ambiental. Isso se refletiu na expressiva queda das taxas de desmatamento, entre 2004 e 2014. Para tanto, ele faz um estudo detalhado sobre as políticas ambientais voltadas para o controle do desmatamento na Amazônia Legal Brasileira (ALB) e descreve como o Brasil reduziu suas taxas de desmatamento na maior floresta tropical do mundo. O autor mostra como o país, num curto espaço de tempo, passou de protagonista no combate ao desmatamento a um incentivador da degradação florestal. Assim, constata a centralidade do papel do Estado e confirma sua hipótese de pesquisa, de que a presença estatal na região, sobretudo por meio das ações de fiscalização, são decisivas para inibir o desmatamento ilegal.
{"title":"CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro. Amazônia, uma década de esperança: como o Brasil controlou o desmatamento entre 2004 e 2014 e está pondo tudo a perder. 1. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2021. 224 p.","authors":"Leila de Morais","doi":"10.18542/ncn.v25i3.12627","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.12627","url":null,"abstract":"O texto apresenta a recente obra de João Capobianco em que ele constata a importância da presença do Estado como variável determinante de uma mudança da percepção da população regional sobre o aumento do risco no descumprimento da legislação ambiental. Isso se refletiu na expressiva queda das taxas de desmatamento, entre 2004 e 2014. Para tanto, ele faz um estudo detalhado sobre as políticas ambientais voltadas para o controle do desmatamento na Amazônia Legal Brasileira (ALB) e descreve como o Brasil reduziu suas taxas de desmatamento na maior floresta tropical do mundo. O autor mostra como o país, num curto espaço de tempo, passou de protagonista no combate ao desmatamento a um incentivador da degradação florestal. Assim, constata a centralidade do papel do Estado e confirma sua hipótese de pesquisa, de que a presença estatal na região, sobretudo por meio das ações de fiscalização, são decisivas para inibir o desmatamento ilegal.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68291062","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.10424
Ana Beatriz Vianna Mendes, Ricardo Alexandre Pereira de Oliveira
Propomos uma reflexão sobre a estratégia de conservação ambiental através da criação de Parques nacionais como parte integrante de uma política desenvolvimentista que se contrapõe à garantia de direitos de povos e comunidades tradicionais (PCTs). Para tanto, justapomos dispositivos do Estado brasileiro que regulam predação e conservação ambiental, evidenciando suas conexões com direitos de PCTs. Com foco nas formas de apropriação de territórios e na regularização fundiária das Unidades de Conservação (UCs), evidenciamos que a compensação por crimes ambientais cometidos por grandes empreendimentos é um importante mecanismo de implantação e consolidação de UCs. Após refletirmos sobre a escala de impactos de projetos extrativistas, discutimos os efeitos de dois instrumentos que incidem sobre a regularização territorial em territórios sobrepostos: a doação por compensação de reserva legal e o termo de compromisso. Conclui-se que estes três dispositivos, embora diferentes e com impactos muito distintos, preconizam uma ideia hegemônica de humanidade. O trabalho é baseado em pesquisas de campo realizadas de forma coletiva e colaborativa, utilizando técnicas de entrevistas, oficinas, rodas de conversa e história oral, além de pesquisa documental e bibliográfica.
{"title":"Conservação ambiental e territórios tradicionais: alguns apontamentos sobre estratégias adotadas para a gestão de vidas","authors":"Ana Beatriz Vianna Mendes, Ricardo Alexandre Pereira de Oliveira","doi":"10.18542/ncn.v25i3.10424","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.10424","url":null,"abstract":"Propomos uma reflexão sobre a estratégia de conservação ambiental através da criação de Parques nacionais como parte integrante de uma política desenvolvimentista que se contrapõe à garantia de direitos de povos e comunidades tradicionais (PCTs). Para tanto, justapomos dispositivos do Estado brasileiro que regulam predação e conservação ambiental, evidenciando suas conexões com direitos de PCTs. Com foco nas formas de apropriação de territórios e na regularização fundiária das Unidades de Conservação (UCs), evidenciamos que a compensação por crimes ambientais cometidos por grandes empreendimentos é um importante mecanismo de implantação e consolidação de UCs. Após refletirmos sobre a escala de impactos de projetos extrativistas, discutimos os efeitos de dois instrumentos que incidem sobre a regularização territorial em territórios sobrepostos: a doação por compensação de reserva legal e o termo de compromisso. Conclui-se que estes três dispositivos, embora diferentes e com impactos muito distintos, preconizam uma ideia hegemônica de humanidade. O trabalho é baseado em pesquisas de campo realizadas de forma coletiva e colaborativa, utilizando técnicas de entrevistas, oficinas, rodas de conversa e história oral, além de pesquisa documental e bibliográfica.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48282680","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.11185
G. Siqueira, Felipe Santana Mariz Nogueira, Fernanda Almeida De Barros
O presente trabalho buscou investigar se o instrumento do consórcio público é uma ferramenta adequada para a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) por parte do município de Redenção-PA, tendo em vista as obrigações estabelecidas pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Partimos da problemática da gestão dos resíduos sólidos urbanos, analisando o marco regulatório e o confrontando com as legislações existentes. Depois, estudamos o Consórcio Público e como ele pode afetar a destinação final dos RSU em Redenção, buscando identificar os ganhos qualitativos que a adoção desse instrumento trará e as dificuldades apresentadas para sua consecução. Observaram-se descompassos entre a lei e a realidade fática dos entes, de modo que o melhor cenário para o município cumprir as metas da PNRS é a consorciação, já que, assim, poderá criar um ambiente de reaproveitamento dos RSU, promovendo sustentabilidade ambiental.
{"title":"Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos como instrumento de consecução da Politica Nacional de Resíduos Sólidos pelo município de Redenção-PA","authors":"G. Siqueira, Felipe Santana Mariz Nogueira, Fernanda Almeida De Barros","doi":"10.18542/ncn.v25i3.11185","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.11185","url":null,"abstract":"O presente trabalho buscou investigar se o instrumento do consórcio público é uma ferramenta adequada para a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) por parte do município de Redenção-PA, tendo em vista as obrigações estabelecidas pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Partimos da problemática da gestão dos resíduos sólidos urbanos, analisando o marco regulatório e o confrontando com as legislações existentes. Depois, estudamos o Consórcio Público e como ele pode afetar a destinação final dos RSU em Redenção, buscando identificar os ganhos qualitativos que a adoção desse instrumento trará e as dificuldades apresentadas para sua consecução. Observaram-se descompassos entre a lei e a realidade fática dos entes, de modo que o melhor cenário para o município cumprir as metas da PNRS é a consorciação, já que, assim, poderá criar um ambiente de reaproveitamento dos RSU, promovendo sustentabilidade ambiental.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46735145","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.12147
Cleyton Alves Candeira Pimentel, Nírvia Ravena
Na Amazônia, a flexibilidade do trabalho foi tema de debate com a introdução dos chamados megaempreendimentos, onde a modernização do setor de transportes, a elevação de grandes infraestruturas e a rearticulação do setor produtivo redefiniram a temporalidade do mercado de trabalho local. Elenca-se o conceito de rotatividade do trabalho como medida de análise do município impactado pelo grande empreendimento hidrelétrico de Belo Monte, Altamira, do Estado do Pará. Utilizou-se da econometria Box-Jenkins para analisar a rotatividade do trabalho, e nesse viés, que nos resultados estimamos um modelo autoregressive integrated moving average (ARIMA) para encontrar o melhor ajuste da taxa de rotatividade no tempo e realizar previsões estatísticas. Os resultados permitem concluir que a rotatividade do trabalho do setor de construção civil possui característica cíclica e ascendente, que calca a produtividade do setor na especulação imobiliária e na subcontratação de mão-de-obra, eliminando progressivamente a permanência dos postos de trabalho no município.
{"title":"Efeito magnético: a rotatividade do trabalho no setor de construção civil em Altamira-PA (2002-2019)","authors":"Cleyton Alves Candeira Pimentel, Nírvia Ravena","doi":"10.18542/ncn.v25i3.12147","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.12147","url":null,"abstract":"Na Amazônia, a flexibilidade do trabalho foi tema de debate com a introdução dos chamados megaempreendimentos, onde a modernização do setor de transportes, a elevação de grandes infraestruturas e a rearticulação do setor produtivo redefiniram a temporalidade do mercado de trabalho local. Elenca-se o conceito de rotatividade do trabalho como medida de análise do município impactado pelo grande empreendimento hidrelétrico de Belo Monte, Altamira, do Estado do Pará. Utilizou-se da econometria Box-Jenkins para analisar a rotatividade do trabalho, e nesse viés, que nos resultados estimamos um modelo autoregressive integrated moving average (ARIMA) para encontrar o melhor ajuste da taxa de rotatividade no tempo e realizar previsões estatísticas. Os resultados permitem concluir que a rotatividade do trabalho do setor de construção civil possui característica cíclica e ascendente, que calca a produtividade do setor na especulação imobiliária e na subcontratação de mão-de-obra, eliminando progressivamente a permanência dos postos de trabalho no município.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42213411","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.10976
L. Carvalho, Valentina Calado Pompermaier
Este artigo aborda a experiência de elaboração de um termo de uso que tenciona regularizar o extrativismo vegetal praticado pela comunidade quilombola do Ariramba na Floresta Estadual do Trombetas, permitindo conciliar a conservação ambiental com o uso sustentável de produtos florestais. Para tanto, o termo deve especificar os usuários e os produtos, as respectivas finalidades, os períodos e locais de extração. A sistematização dessas informações baseou-se em pesquisa bibliográfica e documental, e em reuniões com os quilombolas. Desta experiência emergem tensões entre lógicas distintas que orientam os processos de territorialização da comunidade e do Estado. Essas tensões se expressam no termo de uso, uma vez que esse instrumento, embora pretenda reconhecer direitos da comunidade, também reifica a floresta artificial delimitada pelo Estado e oblitera as experiências efetivamente vividas na floresta real pelos quilombolas.
{"title":"Tensionando o extrativismo vegetal em uma floresta pública: o termo de uso como instrumento de negociação","authors":"L. Carvalho, Valentina Calado Pompermaier","doi":"10.18542/ncn.v25i3.10976","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.10976","url":null,"abstract":"Este artigo aborda a experiência de elaboração de um termo de uso que tenciona regularizar o extrativismo vegetal praticado pela comunidade quilombola do Ariramba na Floresta Estadual do Trombetas, permitindo conciliar a conservação ambiental com o uso sustentável de produtos florestais. Para tanto, o termo deve especificar os usuários e os produtos, as respectivas finalidades, os períodos e locais de extração. A sistematização dessas informações baseou-se em pesquisa bibliográfica e documental, e em reuniões com os quilombolas. Desta experiência emergem tensões entre lógicas distintas que orientam os processos de territorialização da comunidade e do Estado. Essas tensões se expressam no termo de uso, uma vez que esse instrumento, embora pretenda reconhecer direitos da comunidade, também reifica a floresta artificial delimitada pelo Estado e oblitera as experiências efetivamente vividas na floresta real pelos quilombolas.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44394857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.13089
P. Salama
{"title":"Brasil, qual é o balanço econômico?","authors":"P. Salama","doi":"10.18542/ncn.v25i3.13089","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.13089","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42723504","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo se trata de uma análise crítica acerca do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) Verde. Para tanto, utilizou-se a revisão bibliográfica sobre as definições das premissas básicas sobre o IPTU em seu caráter legislativo e doutrinário. Em seguida, passamos à análise do paradigma do desenvolvimento sustentável e seu caráter contraditório, especialmente, no que diz respeito à sua aplicabilidade ao planejamento urbano ecológico. Com isso, analisou-se o IPTU Verde por meio do método dialético e com crítica interna e externa. Os resultados apresentados demonstram que, tanto de um ponto de vista interno quanto do ponto de vista externo, o IPTU Verde não se adequa ao prisma do desenvolvimento sustentável.
{"title":"O IPTU Verde é um imposto sustentável? Uma reflexão crítica acerca da legislação de Belém/PA, Brasil","authors":"Mozart Silveira","doi":"10.18542/ncn.v25i3.6210","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.6210","url":null,"abstract":"O presente artigo se trata de uma análise crítica acerca do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) Verde. Para tanto, utilizou-se a revisão bibliográfica sobre as definições das premissas básicas sobre o IPTU em seu caráter legislativo e doutrinário. Em seguida, passamos à análise do paradigma do desenvolvimento sustentável e seu caráter contraditório, especialmente, no que diz respeito à sua aplicabilidade ao planejamento urbano ecológico. Com isso, analisou-se o IPTU Verde por meio do método dialético e com crítica interna e externa. Os resultados apresentados demonstram que, tanto de um ponto de vista interno quanto do ponto de vista externo, o IPTU Verde não se adequa ao prisma do desenvolvimento sustentável.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47843401","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.12667
Érika Renata Pacheco Farias, C. Szlafsztein
Tem como objetivo identificar como acontece a configuração de uma zona de sacrifício e sua contextualização diante de cenário global e local, envolvendo os grandes projetos instalados sobre o território amazônico, responsáveis pelos riscos tecnológicos e a Sacrifização ambiental da região. A análise foi realizada com base em um levantamento bibliográfico e a aplicação da metodologia DPSIR (Driving Forces, Pressures, State, Impact, Responses). Assim, as Forças Motrizes (D) correspondem aos setores econômicos e atividades antrópicas causadoras dos Riscos Tecnológicos e das Zonas de Sacrifício Ambiental; a Pressão (P) representa os fatores responsáveis pela emissão de resíduos e, consequentemente, a degradação ambiental; o Estado (S) está relacionado aos processos químicos, físicos ou biológicos associados a qualidade do meio; os Impactos (I) evidenciam os danos ambientais sobre a população e ecossistemas e, por fim, as Respostas (R) relativas a políticas e objetivos estabelecidos em relação aos indicadores do modelo. A sacrifização ambiental amazônica revela a necessidade de políticas de ordenação do território baseada na gestão de riscos tecnológicos com vistas à garantia da segurança e justiça ambiental.
{"title":"Sacrifização ambiental da Amazônia brasileira a partir do método DPSIR","authors":"Érika Renata Pacheco Farias, C. Szlafsztein","doi":"10.18542/ncn.v25i3.12667","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.12667","url":null,"abstract":"Tem como objetivo identificar como acontece a configuração de uma zona de sacrifício e sua contextualização diante de cenário global e local, envolvendo os grandes projetos instalados sobre o território amazônico, responsáveis pelos riscos tecnológicos e a Sacrifização ambiental da região. A análise foi realizada com base em um levantamento bibliográfico e a aplicação da metodologia DPSIR (Driving Forces, Pressures, State, Impact, Responses). Assim, as Forças Motrizes (D) correspondem aos setores econômicos e atividades antrópicas causadoras dos Riscos Tecnológicos e das Zonas de Sacrifício Ambiental; a Pressão (P) representa os fatores responsáveis pela emissão de resíduos e, consequentemente, a degradação ambiental; o Estado (S) está relacionado aos processos químicos, físicos ou biológicos associados a qualidade do meio; os Impactos (I) evidenciam os danos ambientais sobre a população e ecossistemas e, por fim, as Respostas (R) relativas a políticas e objetivos estabelecidos em relação aos indicadores do modelo. A sacrifização ambiental amazônica revela a necessidade de políticas de ordenação do território baseada na gestão de riscos tecnológicos com vistas à garantia da segurança e justiça ambiental.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45013652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.18542/ncn.v25i3.12234
Albino José Eusébio
No presente artigo, analisa-se a intensificação dos grandes projetos de mineração e emergência dos conflitos ambientais em Moçambique. Os dados explorados são frutos de pesquisas de campo realizadas em alguns enclaves extrativistas em Moçambique sobre os efeitos sociais e ambientais do processo de inserção dos grandes projetos de mineração à realidade atual da vida cotidiana de algumas comunidades atingidas. Destacam-se, quanto à causalidade, os conflitos provocados pelo deslocamento compulsório e as suas consequências, bem como os provocados pela poluição acarretada pelo processo de dinamitação a céu aberto, vivenciada no cotidiano pelas chuvas de poeira. Esses conflitos são resultantes do caráter autoritário, violento e colonial que é intrínseco aos grandes projetos, independentemente do locus de sua implementação. Conclui-se que a expansão dos grandes projetos de mineração vem sendo marcada por uma intersecção entre perversas práticas corporativas e frágil fiscalização estatal.
{"title":"Empresas, comunidades e conflitos: grandes projetos de mineração e conflitos ambientais em Moçambique","authors":"Albino José Eusébio","doi":"10.18542/ncn.v25i3.12234","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ncn.v25i3.12234","url":null,"abstract":"No presente artigo, analisa-se a intensificação dos grandes projetos de mineração e emergência dos conflitos ambientais em Moçambique. Os dados explorados são frutos de pesquisas de campo realizadas em alguns enclaves extrativistas em Moçambique sobre os efeitos sociais e ambientais do processo de inserção dos grandes projetos de mineração à realidade atual da vida cotidiana de algumas comunidades atingidas. Destacam-se, quanto à causalidade, os conflitos provocados pelo deslocamento compulsório e as suas consequências, bem como os provocados pela poluição acarretada pelo processo de dinamitação a céu aberto, vivenciada no cotidiano pelas chuvas de poeira. Esses conflitos são resultantes do caráter autoritário, violento e colonial que é intrínseco aos grandes projetos, independentemente do locus de sua implementação. Conclui-se que a expansão dos grandes projetos de mineração vem sendo marcada por uma intersecção entre perversas práticas corporativas e frágil fiscalização estatal.","PeriodicalId":42244,"journal":{"name":"Novos Cadernos NAEA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46829420","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}