Vanderléia de Lourdes Rodrigues Lopes de Oliveira, Juverlande Nogueira Pinto, Bianca Santos Chisté
Aqui as cores disparam a escrita e expressam um plano de composição possível para pensarmos a infância, a arte e a educação. Partimos das inquietações: qual modo de produção da arte queremos ver? Por quais lentes queremos olhar produções imagéticas por crianças e produções escritas de professoras? O que essas produções, de crianças e de professoras, nos colocam a pensar, em contextos em que a arte enquanto componente curricular se faz presente? Para tanto na cor primeira apresentamos nossas inquietações, expressando já a infância que atravessa essa escrita. Na segunda cor, as esquizoescritas de professoras, de crianças traz o movimento de um estado de atenção. Na terceira cor, operamos com imagens e falas produzidas por crianças da educação infantil para pensarmos as invenções e experimentações infantis em uma aula de arte. Na quarta cor, as inquietações, em estado de frequência, são permanências para pensarmos a arte na educação infantil.
{"title":"Imagens da arte na infância ou … Arco-íris aparece quando gotas de tinta se misturam","authors":"Vanderléia de Lourdes Rodrigues Lopes de Oliveira, Juverlande Nogueira Pinto, Bianca Santos Chisté","doi":"10.5902/1983734865656","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865656","url":null,"abstract":"Aqui as cores disparam a escrita e expressam um plano de composição possível para pensarmos a infância, a arte e a educação. Partimos das inquietações: qual modo de produção da arte queremos ver? Por quais lentes queremos olhar produções imagéticas por crianças e produções escritas de professoras? O que essas produções, de crianças e de professoras, nos colocam a pensar, em contextos em que a arte enquanto componente curricular se faz presente? Para tanto na cor primeira apresentamos nossas inquietações, expressando já a infância que atravessa essa escrita. Na segunda cor, as esquizoescritas de professoras, de crianças traz o movimento de um estado de atenção. Na terceira cor, operamos com imagens e falas produzidas por crianças da educação infantil para pensarmos as invenções e experimentações infantis em uma aula de arte. Na quarta cor, as inquietações, em estado de frequência, são permanências para pensarmos a arte na educação infantil.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125898518","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo objetiva identificar o conceito de atividade criadora em pesquisas da Teoria Histórico-Cultural e suas implicações para o ensino de artes visuais na infância. Mediante pesquisa bibliográfica, apresenta-se o conceito de atividade criadora, considerando a relação dialética entre criação e reprodução, a partir da análise de frases sobre ‘crianças’, ‘imaginação’ e ‘arte’ comumente ouvidas em instituições de Educação Básica. Ao longo desta investigação, contrapõe-se concepções naturalizantes e sobrenaturais relacionadas à atividade criadora. Por fim, conclui-se que o desenvolvimento da criação está relacionado à apropriação de conhecimentos e habilidades desenvolvidos pela humanidade, pois a reprodução, no âmbito individual, daquilo que foi criado e compartilhado socialmente, representa a formação da base que possibilitará o desenvolvimento de novas criações.
{"title":"As crianças são artistas natas? Reflexões sobre a atividade criadora e as artes visuais na Educação Básica","authors":"Vinícius Stein, Marta Chaves","doi":"10.5902/1983734865220","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865220","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva identificar o conceito de atividade criadora em pesquisas da Teoria Histórico-Cultural e suas implicações para o ensino de artes visuais na infância. Mediante pesquisa bibliográfica, apresenta-se o conceito de atividade criadora, considerando a relação dialética entre criação e reprodução, a partir da análise de frases sobre ‘crianças’, ‘imaginação’ e ‘arte’ comumente ouvidas em instituições de Educação Básica. Ao longo desta investigação, contrapõe-se concepções naturalizantes e sobrenaturais relacionadas à atividade criadora. Por fim, conclui-se que o desenvolvimento da criação está relacionado à apropriação de conhecimentos e habilidades desenvolvidos pela humanidade, pois a reprodução, no âmbito individual, daquilo que foi criado e compartilhado socialmente, representa a formação da base que possibilitará o desenvolvimento de novas criações.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129642797","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esta pesquisa faz parte do “Observatório da Formação de Professores no âmbito do Ensino de Arte: estudos comparados entre Brasil e Argentina”. O objetivo principal é verificar se os cursos de Licenciatura em Artes Visuais das Regiões Nordeste e Sul do Brasil, com categoria administrativa pública e oferta na modalidade presencial, oferecem ou não disciplinas específicas sobre a história e a cultura afro-brasileira. De cunho bibliográfico e de análise documental, com aporte teórico de Munanga (2019), Vázquez (2011) e Silva (2012), a pesquisa constatou que: 14 dos 27 cursos apresentam disciplinas sobre o tema; apenas um curso aborda questões regionais dentro das disciplinas analisadas; seis cursos ofertam uma disciplina para contemplar a temática afro-brasileira, junto da indígena; e algumas IES não ofertam disciplinas específicas sobre a temática, mas fazem referência a ela de modo diluído em outras disciplinas do currículo.
{"title":"História e cultura afro-brasileira nos cursos de Licenciatura em Artes Visuais do nordeste e sul do Brasil","authors":"Janine Alessandra Perini, V. Alvarenga","doi":"10.5902/1983734864819","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734864819","url":null,"abstract":"Esta pesquisa faz parte do “Observatório da Formação de Professores no âmbito do Ensino de Arte: estudos comparados entre Brasil e Argentina”. O objetivo principal é verificar se os cursos de Licenciatura em Artes Visuais das Regiões Nordeste e Sul do Brasil, com categoria administrativa pública e oferta na modalidade presencial, oferecem ou não disciplinas específicas sobre a história e a cultura afro-brasileira. De cunho bibliográfico e de análise documental, com aporte teórico de Munanga (2019), Vázquez (2011) e Silva (2012), a pesquisa constatou que: 14 dos 27 cursos apresentam disciplinas sobre o tema; apenas um curso aborda questões regionais dentro das disciplinas analisadas; seis cursos ofertam uma disciplina para contemplar a temática afro-brasileira, junto da indígena; e algumas IES não ofertam disciplinas específicas sobre a temática, mas fazem referência a ela de modo diluído em outras disciplinas do currículo.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125600743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este relato de experiência apresenta um conto que mescla elementos reais e ficcionais, disparado a partir de produções de crianças de 6 e 7 anos, realizadas para uma pesquisa de mestrado, finalizada em 2018. No reencontro com essas produções, o texto se compõe enquanto proposta de subversão a modelos estabelecidos, em um movimento de criação de possibilidades. Assim, entrelaçam-se discussões entre infância e educação geradas pela arte que aqui é entendida numa perspectiva de realização, de fazimento de mundos. Apresenta-se, com isso, a abertura para sair de lugares já estabelecidos e habitar outros, desconhecidos, possibilitando que a infância não seja entendida com a falta, mas sim como convite, abertura, novidade, revolução, não só na educação, mas também em modos de viver.
{"title":"Infância e Educação Matemática: um conto sobre quando, enfim, somos verão","authors":"A. S. Medeiros, Aparecida Chiari","doi":"10.5902/1983734865535","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865535","url":null,"abstract":"Este relato de experiência apresenta um conto que mescla elementos reais e ficcionais, disparado a partir de produções de crianças de 6 e 7 anos, realizadas para uma pesquisa de mestrado, finalizada em 2018. No reencontro com essas produções, o texto se compõe enquanto proposta de subversão a modelos estabelecidos, em um movimento de criação de possibilidades. Assim, entrelaçam-se discussões entre infância e educação geradas pela arte que aqui é entendida numa perspectiva de realização, de fazimento de mundos. Apresenta-se, com isso, a abertura para sair de lugares já estabelecidos e habitar outros, desconhecidos, possibilitando que a infância não seja entendida com a falta, mas sim como convite, abertura, novidade, revolução, não só na educação, mas também em modos de viver.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131172846","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Dentre tantas fotos minhas, há uma de 1998, que aciona memórias de minha infância e da maneira como me constitui masculino. Quase duas décadas depois desse registro fotográfico, decidi recuperar essa foto e transformar seus significados a partir da arte. Com este artigo, tenho como objetivo apresentar reflexões sobre meus processos de criação artística, que atuam na (trans) formação de significados de afetos às masculinidades. Elaborei uma pesquisa com metodologia de Pesquisa em Arte e com respaldo teórico nos Estudos Culturais da Cultura Visual e das Masculinidades. Ao todo, comentei sobre seis produções artísticas de minha autoria. Argumentei como a condição de professor-pesquisador-artista pode ser propulsora para a (trans) formação de memórias.
{"title":"“Quem tornou masculino o corpo infantil do menino?”: Infância, Arte e Educação","authors":"J. Baliscei","doi":"10.5902/1983734865138","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865138","url":null,"abstract":"Dentre tantas fotos minhas, há uma de 1998, que aciona memórias de minha infância e da maneira como me constitui masculino. Quase duas décadas depois desse registro fotográfico, decidi recuperar essa foto e transformar seus significados a partir da arte. Com este artigo, tenho como objetivo apresentar reflexões sobre meus processos de criação artística, que atuam na (trans) formação de significados de afetos às masculinidades. Elaborei uma pesquisa com metodologia de Pesquisa em Arte e com respaldo teórico nos Estudos Culturais da Cultura Visual e das Masculinidades. Ao todo, comentei sobre seis produções artísticas de minha autoria. Argumentei como a condição de professor-pesquisador-artista pode ser propulsora para a (trans) formação de memórias.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"130 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124249551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. Neuscharank, Bianca Santos Chisté, Carin Cristina Dahmer, César Donizetti Pereira Leite, Cláudia Aparecida Dos Santos, F. R. Garlet, Marilda Oliveira de Oliveira, Vivien Kelling Cardonetti
{"title":"Editorial Revista Digital do LAV – v.14, n.2, mai./ago. 2021","authors":"A. Neuscharank, Bianca Santos Chisté, Carin Cristina Dahmer, César Donizetti Pereira Leite, Cláudia Aparecida Dos Santos, F. R. Garlet, Marilda Oliveira de Oliveira, Vivien Kelling Cardonetti","doi":"10.5902/1983734867320","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734867320","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114717613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O propósito deste texto é apresentar-se como um jogo compositivo. Nele, estão expostos alguns elementos que se constituem como centrais na composição do texto-jogo. Estes elementos estão organizados em 6 faces e 5 fragmentos que objetivam se apresentarem como blocos. A proposta é criar um campo, em que o leitor-autor possa criar seus próprios movimentos. Sendo assim, o objetivo aqui é apresentar oportunidades de exercícios e espaços de produção de pensamentos, ideias, pensamentos, manifestações, imagens. Os elementos que constituem os fragmentos presentes no texto são a infância, a linguagem, a imagem, a arte e a criança.
{"title":"Blocos, infância e crianças: entre movimentos e ensaios brincantes","authors":"C. D. Leite","doi":"10.5902/1983734865767","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865767","url":null,"abstract":"O propósito deste texto é apresentar-se como um jogo compositivo. Nele, estão expostos alguns elementos que se constituem como centrais na composição do texto-jogo. Estes elementos estão organizados em 6 faces e 5 fragmentos que objetivam se apresentarem como blocos. A proposta é criar um campo, em que o leitor-autor possa criar seus próprios movimentos. Sendo assim, o objetivo aqui é apresentar oportunidades de exercícios e espaços de produção de pensamentos, ideias, pensamentos, manifestações, imagens. Os elementos que constituem os fragmentos presentes no texto são a infância, a linguagem, a imagem, a arte e a criança. ","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127820624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo, apresenta-se três corpos de pesquisas relacionados ao tema espiritualidade/religiosidade de professores de música: dois sobre formação inicial e formação continuada de professores e um sobre aprendizagem a partir de experiências espirituais/religiosas. Partindo de uma tripla construção teórica, essas pesquisas compartilham pontos comuns: espiritualidade na educação musical; teorias da vida cotidiana; abordagem (auto) biográfica em educação. A discussão concomitante dessas três pesquisas pode contribuir para os debates sobre espiritualidade e educação musical na perspectiva das pesquisas brasileiras, especificamente daquelas realizadas no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil.
{"title":"Narratives of music teachers in Brazil: everyday learning through spirituality/religiosity","authors":"Ana Lúcia Louro, M. C. Torres, André Müller Reck","doi":"10.5902/1983734864710","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734864710","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresenta-se três corpos de pesquisas relacionados ao tema espiritualidade/religiosidade de professores de música: dois sobre formação inicial e formação continuada de professores e um sobre aprendizagem a partir de experiências espirituais/religiosas. Partindo de uma tripla construção teórica, essas pesquisas compartilham pontos comuns: espiritualidade na educação musical; teorias da vida cotidiana; abordagem (auto) biográfica em educação. A discussão concomitante dessas três pesquisas pode contribuir para os debates sobre espiritualidade e educação musical na perspectiva das pesquisas brasileiras, especificamente daquelas realizadas no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"119 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124987945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo investiga a teoria dos trajetos estriados e lisos, proposta inicialmente por Deleuze e Guattari, e ampliada por Guattari. Sustenta-se que existem dois tipos de experiências com a infância: a estriada e a lisa. A hipótese é que a infância estriada se deriva da política de trajeto de modelização subjetiva cuja síntese de dominação situa-se no Estado. Em oposição, situa-se a infância lisa, suscitando experiências singulares a partir de trajetos de uma política de turbilhão e experimentação. Em ambos os casos, há uma formação subjetiva em questão cuja recepção da arte é necessária para uma formação subjetiva da infância estriada ou lisa. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa de revisão da literatura atinente ao escopo teórico. Ao cabo, defende-se que é urgente se deflagrar uma política de alisamento da infância para se interpor, no âmbito da educação e da arte, à modelagem subjetiva de dominação.
{"title":"Das infâncias estriadas às infâncias lisas: experimentar trajetos de arte na educação","authors":"A. Carvalho","doi":"10.5902/1983734865645","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865645","url":null,"abstract":"Este artigo investiga a teoria dos trajetos estriados e lisos, proposta inicialmente por Deleuze e Guattari, e ampliada por Guattari. Sustenta-se que existem dois tipos de experiências com a infância: a estriada e a lisa. A hipótese é que a infância estriada se deriva da política de trajeto de modelização subjetiva cuja síntese de dominação situa-se no Estado. Em oposição, situa-se a infância lisa, suscitando experiências singulares a partir de trajetos de uma política de turbilhão e experimentação. Em ambos os casos, há uma formação subjetiva em questão cuja recepção da arte é necessária para uma formação subjetiva da infância estriada ou lisa. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa de revisão da literatura atinente ao escopo teórico. Ao cabo, defende-se que é urgente se deflagrar uma política de alisamento da infância para se interpor, no âmbito da educação e da arte, à modelagem subjetiva de dominação.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130287727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este relato de experiência é parte de uma pesquisa de mestrado concluída, um processo cartografado com estudantes surdos numa escola pública. A surdez é considerada, nesta investigação, como uma experiência visual e cultural, fora do plano medicalizante das políticas da deficiência. Assim, realiza-se um exercício cartográfico que tenciona a Pedagogia Visual como campo de estudo, propondo como intervenção a realização de oficinas experimentais de produção de vídeos de animação, que envolvem diversas técnicas visuoespaciais, corporais e de escrita. O objetivo desta reflexão consiste em pensar o processo formativo de estudantes surdos, por meio de propostas de ensino visuoespaciais, tendo como contorno metodológico um exercício cartográfico no qual se produz um dispositivo multilinear do fazer-narrar na produção de oficinas experimentais, na escrita literária de microrrelatos e na produção de narrativas imagéticas.
{"title":"A produção de oficinas de animação com estudantes surdos na escola pública","authors":"Anelice Ribetto, Arina Martins","doi":"10.5902/1983734865406","DOIUrl":"https://doi.org/10.5902/1983734865406","url":null,"abstract":"Este relato de experiência é parte de uma pesquisa de mestrado concluída, um processo cartografado com estudantes surdos numa escola pública. A surdez é considerada, nesta investigação, como uma experiência visual e cultural, fora do plano medicalizante das políticas da deficiência. Assim, realiza-se um exercício cartográfico que tenciona a Pedagogia Visual como campo de estudo, propondo como intervenção a realização de oficinas experimentais de produção de vídeos de animação, que envolvem diversas técnicas visuoespaciais, corporais e de escrita. O objetivo desta reflexão consiste em pensar o processo formativo de estudantes surdos, por meio de propostas de ensino visuoespaciais, tendo como contorno metodológico um exercício cartográfico no qual se produz um dispositivo multilinear do fazer-narrar na produção de oficinas experimentais, na escrita literária de microrrelatos e na produção de narrativas imagéticas.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114740841","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}