Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/ragros.v10i1.5130
Ketlen Naiane Freitas dos Santos, R. Rode, D. Andrade, Kleyton Kleber dos Santos Corrêa, Lucas Sérgio de Sousa Lopes
O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas do volume obtidas por equações de regressão com redes neurais artificiais (RNA) para a espécie Couratari stellata, a partir dos dados de cubagem rigorosa de 1.351 árvores com DAP > 50 cm de 04 (quatro) Unidades de Produção Anual (UPAs), a saber: Upas 06, 07, 08 e 09, manejadas, respectivamente, em 2011, 2012, 2013 e 2014, da área de manejo florestal da Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós, em área de Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme. O processamento dos dados visou selecionar o melhor modelo de regressão considerando as quatro UPAs na área de manejo. A equação com melhor desempenho foi escolhida de acordo com a raiz do erro quadrado médio em porcentagem (RMSE%), correlação de Pearson e gráfico de resíduos percentuais. Para a seleção da melhor rede e a sua respectiva comparação com a melhor equação de regressão ajustada, as estatísticas utilizadas foram: RMSE%, correlação de Pearson entre o volume observado e estimado e bias. A equação com melhor desempenho, para todas as UPAs, foi a de Schumacher-Hall sendo posteriormente comparada com a melhor RNA obtida a partir do treinamento dos dados. Verificou-se que ambos os métodos apresentaram estatísticas de ajuste e precisão aceitáveis, com potencial utilização para estimar o volume da espécie Couratari stellata. No entanto, a RNA mostrou-se ligeiramente superior pela habilidade de aprender e generalizar o conhecimento adquirido sendo, portanto, recomendada para tal finalidade. PALAVRAS-CHAVE: Manejo florestal, Romaneio, Volumetria.
{"title":"AJUSTE DE EQUAÇÕES VOLUMÉTRICAS E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS NA ESTIMATIVA DO VOLUME DE TAUARI NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS","authors":"Ketlen Naiane Freitas dos Santos, R. Rode, D. Andrade, Kleyton Kleber dos Santos Corrêa, Lucas Sérgio de Sousa Lopes","doi":"10.18542/ragros.v10i1.5130","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5130","url":null,"abstract":"O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas do volume obtidas por equações de regressão com redes neurais artificiais (RNA) para a espécie Couratari stellata, a partir dos dados de cubagem rigorosa de 1.351 árvores com DAP > 50 cm de 04 (quatro) Unidades de Produção Anual (UPAs), a saber: Upas 06, 07, 08 e 09, manejadas, respectivamente, em 2011, 2012, 2013 e 2014, da área de manejo florestal da Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós, em área de Floresta Ombrófila Densa de Terra Firme. O processamento dos dados visou selecionar o melhor modelo de regressão considerando as quatro UPAs na área de manejo. A equação com melhor desempenho foi escolhida de acordo com a raiz do erro quadrado médio em porcentagem (RMSE%), correlação de Pearson e gráfico de resíduos percentuais. Para a seleção da melhor rede e a sua respectiva comparação com a melhor equação de regressão ajustada, as estatísticas utilizadas foram: RMSE%, correlação de Pearson entre o volume observado e estimado e bias. A equação com melhor desempenho, para todas as UPAs, foi a de Schumacher-Hall sendo posteriormente comparada com a melhor RNA obtida a partir do treinamento dos dados. Verificou-se que ambos os métodos apresentaram estatísticas de ajuste e precisão aceitáveis, com potencial utilização para estimar o volume da espécie Couratari stellata. No entanto, a RNA mostrou-se ligeiramente superior pela habilidade de aprender e generalizar o conhecimento adquirido sendo, portanto, recomendada para tal finalidade. PALAVRAS-CHAVE: Manejo florestal, Romaneio, Volumetria.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114277641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/ragros.v10i1.5109
Iêdo Souza Santos, Salomão Salim, Paulo César Gomes Pereira
O estado do Pará possui uma área extensa de florestas, ricas em espécies que apresentam valor comercial madeireiro e impulsionam de forma direta a economia da Amazônia. Na Microrregião de Paragominas-PA, a produção de compensados constitui uma importante alternativa econômica para o comércio local. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a produção da madeira de Paricá proveniente de reflorestamento, como matéria-prima utilizada na produção de compensado, por empresas beneficiadoras sediadas na Microrregião de Paragominas-PA. Foi conduzido um estudo de caso de caráter exploratório e descritivo, para quantificação da produção, identificação da matéria prima utilizada, e análises da estrutura de mercado, do parque tecnológico e da mão de obra empregada. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, observação pessoal, conversas informais, participação em reuniões e análise de documentos. Nos resultados, observou-se que as propriedades pesquisadas eram classificadas como de médio e grande porte. Numa mesma área, as espécies de paricá dividiam espaço com eucalipto e soja. As disposições mais utilizadas nas plantações foram: quadrada (3,5m x 3,5m e 3,2m x 3,2m) e retangular (3,0m x 3,5m), contendo respectivamente 816, 976 e 952 árvores por hectare. Contudo, fatores como economia, políticas públicas, insuficiência de embasamentos científicos e tecnologia influenciam na consolidação e no potencial de abastecimento do mercado de compensado regional.PALAVRAS-CHAVE: Florestas Plantadas, Madeira Nativa, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber x Ducke) Barneby.
para州拥有广阔的森林,丰富的物种具有商业木材价值,并直接促进亚马逊经济。在Paragominas-PA微区,胶合板生产是当地贸易的重要经济选择。这项工作的目的是描述parica木材的生产特征,从重新造林,作为生产胶合板的原材料,由设在Paragominas-PA微区的加工公司。进行了探索性和描述性的案例研究,以量化生产,识别使用的原材料,并分析市场结构,科技园和使用的劳动力。数据通过访谈、个人观察、非正式对话、参加会议和文件分析收集。在结果中,我们观察到研究的性质分为中型和大型。在同一区域内,parica物种与桉树和大豆共享空间。人工林最常用的布局为:方形(3.5 m × 3.5 m和3.2 m × 3.2 m)和矩形(3.0 m × 3.5 m),每公顷分别有816,976棵和952棵树。然而,经济、公共政策、科学技术基础不足等因素影响着区域补偿市场的巩固和供应潜力。关键词:人工林,原生木材,Schizolobium parahyba变种amazonicum (Huber x Ducke) Barneby。
{"title":"CARACTERIZAÇÃO DO REFLORESTAMENTO DE PARICÁ NA MICRORREGIÃO DE PARAGOMINAS-PA","authors":"Iêdo Souza Santos, Salomão Salim, Paulo César Gomes Pereira","doi":"10.18542/ragros.v10i1.5109","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5109","url":null,"abstract":"O estado do Pará possui uma área extensa de florestas, ricas em espécies que apresentam valor comercial madeireiro e impulsionam de forma direta a economia da Amazônia. Na Microrregião de Paragominas-PA, a produção de compensados constitui uma importante alternativa econômica para o comércio local. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a produção da madeira de Paricá proveniente de reflorestamento, como matéria-prima utilizada na produção de compensado, por empresas beneficiadoras sediadas na Microrregião de Paragominas-PA. Foi conduzido um estudo de caso de caráter exploratório e descritivo, para quantificação da produção, identificação da matéria prima utilizada, e análises da estrutura de mercado, do parque tecnológico e da mão de obra empregada. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, observação pessoal, conversas informais, participação em reuniões e análise de documentos. Nos resultados, observou-se que as propriedades pesquisadas eram classificadas como de médio e grande porte. Numa mesma área, as espécies de paricá dividiam espaço com eucalipto e soja. As disposições mais utilizadas nas plantações foram: quadrada (3,5m x 3,5m e 3,2m x 3,2m) e retangular (3,0m x 3,5m), contendo respectivamente 816, 976 e 952 árvores por hectare. Contudo, fatores como economia, políticas públicas, insuficiência de embasamentos científicos e tecnologia influenciam na consolidação e no potencial de abastecimento do mercado de compensado regional.PALAVRAS-CHAVE: Florestas Plantadas, Madeira Nativa, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber x Ducke) Barneby.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122878970","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5158
Iara Nobre Carmona, Marina Gabriela Cardoso de De Aquino, Danilo Ícaro Silva Da Rocha, Jaiton Jaime das Neves Silva, A. G. Ficagna, Diego Damázio Baloneque, M. Y. F. Otake, D. Pauletto
Este trabalho teve como objetivo a análise morfométrica de três espécies florestais: Mogno Africano (Khaya ivorensis), Seringueira (Hevea brasiliensis) e Teca (Tectona grandis). O trabalho foi realizado no município de Monte Alegre – PA em junho de 2017 durante três dias, em uma área de 90 hectares, dividida em 6 Sistemas Agroflorestais (SAFs), onde foram amostrados 20 indivíduos por sistema. Para análise morfométrica, calculou-se a Projeção de Copa (A), Volume de Copa (VC), Proporção de Copa (PC), Grau de Esbeltez (GE), Índice de Saliência (IS), Índice de Abrangência (IA), Formal de Copa (FC), Incremento Médio Anual de Altura (IMA - HT) e Incremento Médio Anual de Diâmetro (IMA - DAP). Observou-se que o Mogno Africano possui maior valor de altura comercial (6,81 m) e diâmetro (0,33 m), e a Seringueira apresentou maiores valores de IMA – HT (2,41 m/ano), IMA – DAP (0,035 m/ano), IC (9,82 m), CC (12,05 m) e DC (8,85 m). As três espécies estudadas não apresentaram diferenças significativas nos valores de GE, FC, IS. A Teca obteve maior IA (0,56 m/m). Devido aos bons resultados de IMA, a Seringueira pode ser utilizada em reflorestamento em curto prazo. O Mogno Africano e a Teca demonstraram aptidão a plantios adensados, consorciados ou não.PALAVRAS-CHAVE: Agrossilvicultura, Morfometria, Sistema Agroflorestal.
{"title":"VARIÁVEIS MORFOMÉTRICAS DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS EM SISTEMA AGROFLORESTAL","authors":"Iara Nobre Carmona, Marina Gabriela Cardoso de De Aquino, Danilo Ícaro Silva Da Rocha, Jaiton Jaime das Neves Silva, A. G. Ficagna, Diego Damázio Baloneque, M. Y. F. Otake, D. Pauletto","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5158","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5158","url":null,"abstract":"Este trabalho teve como objetivo a análise morfométrica de três espécies florestais: Mogno Africano (Khaya ivorensis), Seringueira (Hevea brasiliensis) e Teca (Tectona grandis). O trabalho foi realizado no município de Monte Alegre – PA em junho de 2017 durante três dias, em uma área de 90 hectares, dividida em 6 Sistemas Agroflorestais (SAFs), onde foram amostrados 20 indivíduos por sistema. Para análise morfométrica, calculou-se a Projeção de Copa (A), Volume de Copa (VC), Proporção de Copa (PC), Grau de Esbeltez (GE), Índice de Saliência (IS), Índice de Abrangência (IA), Formal de Copa (FC), Incremento Médio Anual de Altura (IMA - HT) e Incremento Médio Anual de Diâmetro (IMA - DAP). Observou-se que o Mogno Africano possui maior valor de altura comercial (6,81 m) e diâmetro (0,33 m), e a Seringueira apresentou maiores valores de IMA – HT (2,41 m/ano), IMA – DAP (0,035 m/ano), IC (9,82 m), CC (12,05 m) e DC (8,85 m). As três espécies estudadas não apresentaram diferenças significativas nos valores de GE, FC, IS. A Teca obteve maior IA (0,56 m/m). Devido aos bons resultados de IMA, a Seringueira pode ser utilizada em reflorestamento em curto prazo. O Mogno Africano e a Teca demonstraram aptidão a plantios adensados, consorciados ou não.PALAVRAS-CHAVE: Agrossilvicultura, Morfometria, Sistema Agroflorestal. ","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121116406","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/ragros.v10i1.5085
Luana Keslley Nascimento Casais, Rhaiana Oliveira de Aviz, Núbia de Fátima Alves dos Santos, M. S. Melo, Vitor Quintela de Sousa, Luciana da Silva Borges, A. K. O. Lima, Amaralina Celoto Guerreiro
O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma das dez hortaliças de maior importância econômica no mercado brasileiro. O uso de substrato para produção de pimentão, é uma alternativa, para uso intensivo dos solos, em casa de vegetação. E diminuição das doenças de solos que afetam a produção dessa hortaliça em ambiente protegido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os índices morfofisiológicos e a produção de pimentão em diferentes substratos alternativos, no município de Paragominas, Pará. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, utilizando delineamento experimental em esquema fatorial 5x2, sendo 5 substratos e duas cultivares, sendo os substratos: 1 - testemunha; 2 - Resíduo de soja; 3 - palha de arroz; 4 - Terra preta; 5 - Terra preta + Palha de arroz + Resíduo de soja, e as cultivares casca dura Ikeda e Rubi Gigante e quatro repetições. As médias comparadas pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade. Foram avaliadas as características altura de plantas (cm), diâmetro de colo (mm), massa fresca (g), quantidade de frutos, massa seca (g), área foliar, Médias da Razão de Área Foliar (RAF), Razão de Peso das Folhas (RPF), Área Foliar Específica (AFE), Peso específico foliar (PEF), Quantidade de água na parte aérea (QAPA) e Índice de área foliar (IAF). A cultivar Casca dura Ikeda apresentou resultados satisfatórios, referentes às características avaliadas nas condições climáticas do município de Paragominas. Em relação ao desempenho do substrato, a cultivar Casca Dura Ikeda apresentou melhor rendimento no substrato resíduo de soja.PALAVRAS-CHAVE: Capsicum annuum, Resíduos orgânicos, Substrato alternativo.
{"title":"ÍNDICES MORFOFISIOLGICOS E PRODUÇÃO DE PIMENTÃO PRODUZIDO EM DIFERENTES SUBSTRATOS A BASE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE PROTEGIDO","authors":"Luana Keslley Nascimento Casais, Rhaiana Oliveira de Aviz, Núbia de Fátima Alves dos Santos, M. S. Melo, Vitor Quintela de Sousa, Luciana da Silva Borges, A. K. O. Lima, Amaralina Celoto Guerreiro","doi":"10.18542/ragros.v10i1.5085","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ragros.v10i1.5085","url":null,"abstract":"O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma das dez hortaliças de maior importância econômica no mercado brasileiro. O uso de substrato para produção de pimentão, é uma alternativa, para uso intensivo dos solos, em casa de vegetação. E diminuição das doenças de solos que afetam a produção dessa hortaliça em ambiente protegido. Objetivou-se com este trabalho avaliar os índices morfofisiológicos e a produção de pimentão em diferentes substratos alternativos, no município de Paragominas, Pará. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, utilizando delineamento experimental em esquema fatorial 5x2, sendo 5 substratos e duas cultivares, sendo os substratos: 1 - testemunha; 2 - Resíduo de soja; 3 - palha de arroz; 4 - Terra preta; 5 - Terra preta + Palha de arroz + Resíduo de soja, e as cultivares casca dura Ikeda e Rubi Gigante e quatro repetições. As médias comparadas pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade. Foram avaliadas as características altura de plantas (cm), diâmetro de colo (mm), massa fresca (g), quantidade de frutos, massa seca (g), área foliar, Médias da Razão de Área Foliar (RAF), Razão de Peso das Folhas (RPF), Área Foliar Específica (AFE), Peso específico foliar (PEF), Quantidade de água na parte aérea (QAPA) e Índice de área foliar (IAF). A cultivar Casca dura Ikeda apresentou resultados satisfatórios, referentes às características avaliadas nas condições climáticas do município de Paragominas. Em relação ao desempenho do substrato, a cultivar Casca Dura Ikeda apresentou melhor rendimento no substrato resíduo de soja.PALAVRAS-CHAVE: Capsicum annuum, Resíduos orgânicos, Substrato alternativo.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123796816","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.4991
B. P. Vieira, Bruno Rodrigo Dos Santos, Bruna Cristine Martins de Sousa, Thiago Almeida Vieira, Denise Castro Lustosa
A qualidade das sementes é um dos aspectos mais importantes para se alcançar o sucesso da lavoura. Nesse sentindo, objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sete cultivares de pimentão (Capsicum annuum L.) comercializadas em Santarém, Pará. As sementes foram distribuídas, equidistantemente, em caixas plásticas do tipo gerbox® contendo papel filtro esterilizado e umedecido, e mantidas a ± 25ºC durante 14 dias com fotoperíodo de 12h. Foram avaliados a germinação, o número de plântulas normais e anormais aos sete e 14 dias, índice de velocidade de germinação (IVG) e incidência de fungos sobre as sementes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo 50 sementes por repetição, perfazendo um total de 1400 sementes avaliadas. Todos os lotes das cultivares de pimentão avaliados exibiram baixo vigor, considerando-se a baixa porcentagem de plântulas normais resultantes. Os lotes das cultivares All Big, Amarelo SF 134, Quadrado Vermelho e Rubi Gigante apresentaram germinação dentro dos padrões informados pelos fabricantes. Nas sementes de Amarelo SF 134 e Itapuã 501 observou-se 100% de incidência fúngica, sendo identificados os gêneros Aspergillus, Fusarium, Penicillium e Rhizopus. Itapuã 501 apresentou o pior desempenho fisiológico e sanitário dentre os lotes das cultivares avaliadas. Considerando-se a baixa porcentagem de plântulas normais resultantes, os lotes das cultivares de pimentão avaliados nesse trabalho poderiam comprometer o estande inicial do plantio. PALAVRAS-CHAVE: Capsicum annuum, Germinação, Patologia de sementes, Vigor.
{"title":"QUALIDADE FISIOLÓGICA E SANITÁRIA DE SEMENTES DE PIMENTÃO COMERCIALIZADAS EM SANTARÉM, PARÁ","authors":"B. P. Vieira, Bruno Rodrigo Dos Santos, Bruna Cristine Martins de Sousa, Thiago Almeida Vieira, Denise Castro Lustosa","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.4991","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.4991","url":null,"abstract":"A qualidade das sementes é um dos aspectos mais importantes para se alcançar o sucesso da lavoura. Nesse sentindo, objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sete cultivares de pimentão (Capsicum annuum L.) comercializadas em Santarém, Pará. As sementes foram distribuídas, equidistantemente, em caixas plásticas do tipo gerbox® contendo papel filtro esterilizado e umedecido, e mantidas a ± 25ºC durante 14 dias com fotoperíodo de 12h. Foram avaliados a germinação, o número de plântulas normais e anormais aos sete e 14 dias, índice de velocidade de germinação (IVG) e incidência de fungos sobre as sementes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo 50 sementes por repetição, perfazendo um total de 1400 sementes avaliadas. Todos os lotes das cultivares de pimentão avaliados exibiram baixo vigor, considerando-se a baixa porcentagem de plântulas normais resultantes. Os lotes das cultivares All Big, Amarelo SF 134, Quadrado Vermelho e Rubi Gigante apresentaram germinação dentro dos padrões informados pelos fabricantes. Nas sementes de Amarelo SF 134 e Itapuã 501 observou-se 100% de incidência fúngica, sendo identificados os gêneros Aspergillus, Fusarium, Penicillium e Rhizopus. Itapuã 501 apresentou o pior desempenho fisiológico e sanitário dentre os lotes das cultivares avaliadas. Considerando-se a baixa porcentagem de plântulas normais resultantes, os lotes das cultivares de pimentão avaliados nesse trabalho poderiam comprometer o estande inicial do plantio. PALAVRAS-CHAVE: Capsicum annuum, Germinação, Patologia de sementes, Vigor.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130242570","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5063
Lílian Kátia Ximenes Silva, L. G. Martorano, Welligton Conceição Da Silva, Alessandra Belo Reis, Filipe Prudente Da Silva, Gleumadson Borges Fernandes, K. A. L. Neves
Objetivou-se utilizar a termografia infravermelho para avaliar respostas fisiológicas em equinos submetidos a esforço físico intenso. O estudo foi conduzido em Santarém, Pará, utilizando-se 4 (quatro) equinos adultos. Foi realizado o imageamento da região da cabeça e da garupa com termógrafo infravermelho antes e após o treino, o monitoramento da frequência cardíaca (FC; bat min-1) e frequência respiratória (FR; mov min-1); e, calculou-se o Índice de Conforto (IC) e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Foram analisados dados médios, extremos e amplitude térmica, avaliando-se a correlação com as variáveis fisiológicas. Na temperatura de superfície da cabeça e garupa antes e após o treino não houve diferença (P>0,05), entretanto foi observada (P<0,01) na amplitude térmica na região da cabeça no padrão branco, sendo superior após o treino e na garupa nos padrões branco e amarelo, indicando que essa variável foi sensível para detectar diferenças térmicas após o treino. A FR e a FC apresentaram-se elevadas após o treino (P<0,05). A amplitude térmica responde a frequência respiratória de equinos e pode ser descrita por um modelo polinomial com 70% de confiança, indicando que os animais com amplitude térmica superior a 1,2°C já se encontram ofegantes. A termografia infravermelho é recomendada para detectar níveis de estresse térmico em equinos submetidos a esforços intensos.PALAVRAS-CHAVE: Amplitude térmica, Equinos, Termografia infravermelho.
{"title":"RESPOSTAS FISIOLÓGICAS ASSOCIADAS A VARIAÇÕES TÉRMICAS DIAGNOSTICADAS POR TERMOGRAMA INFRAVERMELHO EM EQUINOS SUBMETIDOS A ESFORÇO FÍSICO INTENSO","authors":"Lílian Kátia Ximenes Silva, L. G. Martorano, Welligton Conceição Da Silva, Alessandra Belo Reis, Filipe Prudente Da Silva, Gleumadson Borges Fernandes, K. A. L. Neves","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5063","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5063","url":null,"abstract":"Objetivou-se utilizar a termografia infravermelho para avaliar respostas fisiológicas em equinos submetidos a esforço físico intenso. O estudo foi conduzido em Santarém, Pará, utilizando-se 4 (quatro) equinos adultos. Foi realizado o imageamento da região da cabeça e da garupa com termógrafo infravermelho antes e após o treino, o monitoramento da frequência cardíaca (FC; bat min-1) e frequência respiratória (FR; mov min-1); e, calculou-se o Índice de Conforto (IC) e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Foram analisados dados médios, extremos e amplitude térmica, avaliando-se a correlação com as variáveis fisiológicas. Na temperatura de superfície da cabeça e garupa antes e após o treino não houve diferença (P>0,05), entretanto foi observada (P<0,01) na amplitude térmica na região da cabeça no padrão branco, sendo superior após o treino e na garupa nos padrões branco e amarelo, indicando que essa variável foi sensível para detectar diferenças térmicas após o treino. A FR e a FC apresentaram-se elevadas após o treino (P<0,05). A amplitude térmica responde a frequência respiratória de equinos e pode ser descrita por um modelo polinomial com 70% de confiança, indicando que os animais com amplitude térmica superior a 1,2°C já se encontram ofegantes. A termografia infravermelho é recomendada para detectar níveis de estresse térmico em equinos submetidos a esforços intensos.PALAVRAS-CHAVE: Amplitude térmica, Equinos, Termografia infravermelho. ","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129254474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5234
Gersica Camargo Pilato, L. G. Martorano, Lílian Kátia Ximenes Silva, T. P. Beldini, K. A. L. Neves
Objetivou-se identificar padrões térmicos no sistema solo-planta-animal usando a termografia infravermelho para subsidiar estratégias de melhoria no sistema pecuário em propriedade rural no oeste do Pará. Foram realizadas capturas de imagens termográficas dos seguintes alvos: animal, pastagem, solo e floresta secundária, no mês de agosto de 2017. Dados climáticos foram analisados, considerando-se a série histórica homogênea (1979 a 2009), bem como dados agrometeorológicos para avaliar as condições de tempo no dia das coletas de campo. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) foi utilizado para avaliar se os animais se encontravam em condições de conforto térmico. Os termogramas gerados foram analisados no programa Flir Tools, 6.3v sendo considerados padrões térmicos em ordem decrescente, identificados pelas cores: branco, amarelo, vermelho e verde. O mês de agosto, de acordo com a climatologia da região, marca a redução das chuvas reforçando que as imagens termográficas por volta das 15h00min local apresentavam respostas sob a condição térmico-hídrica nos alvos imageados. O alvo mais quente foi o solo, apresentando temperatura superior, confirmada pelas maiores amplitudes térmicas. As perdas energéticas do animal também foram elevadas em decorrência da falta de vegetação arbórea, condicionado os animais a estresse térmico, confirmado pelo ITU. Conclui-se que nas áreas com floresta secundária e de pastagem apresentam temperaturas inferiores que os alvos animal e solo exposto. A termografia infravermelho apresenta-se como ferramenta de diagnóstico preciso sob as condições em que os alvos se encontram, indicando reduzidas amplitudes térmicas em alvos vegetados e altas variações em solo exposto ou pastagem em vias de degradação. PALAVRAS-CHAVE: Homeotermia, Pastagem degradada, Regulação térmica.
{"title":"PADRÕES DE ALVOS EM SISTEMA PECUÁRIO EXTENSIVO DIAGNOSTICADOS POR TERMOGRAFIA INFRAVERMELHO NO OESTE DO PARÁ","authors":"Gersica Camargo Pilato, L. G. Martorano, Lílian Kátia Ximenes Silva, T. P. Beldini, K. A. L. Neves","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5234","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5234","url":null,"abstract":"Objetivou-se identificar padrões térmicos no sistema solo-planta-animal usando a termografia infravermelho para subsidiar estratégias de melhoria no sistema pecuário em propriedade rural no oeste do Pará. Foram realizadas capturas de imagens termográficas dos seguintes alvos: animal, pastagem, solo e floresta secundária, no mês de agosto de 2017. Dados climáticos foram analisados, considerando-se a série histórica homogênea (1979 a 2009), bem como dados agrometeorológicos para avaliar as condições de tempo no dia das coletas de campo. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) foi utilizado para avaliar se os animais se encontravam em condições de conforto térmico. Os termogramas gerados foram analisados no programa Flir Tools, 6.3v sendo considerados padrões térmicos em ordem decrescente, identificados pelas cores: branco, amarelo, vermelho e verde. O mês de agosto, de acordo com a climatologia da região, marca a redução das chuvas reforçando que as imagens termográficas por volta das 15h00min local apresentavam respostas sob a condição térmico-hídrica nos alvos imageados. O alvo mais quente foi o solo, apresentando temperatura superior, confirmada pelas maiores amplitudes térmicas. As perdas energéticas do animal também foram elevadas em decorrência da falta de vegetação arbórea, condicionado os animais a estresse térmico, confirmado pelo ITU. Conclui-se que nas áreas com floresta secundária e de pastagem apresentam temperaturas inferiores que os alvos animal e solo exposto. A termografia infravermelho apresenta-se como ferramenta de diagnóstico preciso sob as condições em que os alvos se encontram, indicando reduzidas amplitudes térmicas em alvos vegetados e altas variações em solo exposto ou pastagem em vias de degradação. PALAVRAS-CHAVE: Homeotermia, Pastagem degradada, Regulação térmica.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125477775","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5018
M. Lima, Sheyla Regina Marques Couceiro, Élcio Meira da Fonseca Júnior
Caryocar villosum (Aubl.) Pers. (Caryocaraceae) é uma árvore de grande porte, nativa da região amazônica, popularmente conhecida como Piquiá ou Piquiazeiro. Sua madeira e fruto são bem conhecidos e utilizados na região, onde geralmente é coletada de modo extrativista. O presente estudo teve como objetivo determinar a densidade, distribuição espacial e diamétrica da população de C. villosum em duas áreas de 25 ha cada, localizadas na comunidade de Piquiatuba, Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), no Oeste do Pará, sendo uma área de floresta secundária com maior exploração dos frutos e a outra área de floresta primária preservada. Foram medidos os diâmetros das árvores a 1,30 m do solo, a altura das árvores e a distância entre árvore. Na área de floresta secundária observou-se 11 indivíduos com densidade de 0,44 indivíduos por hectare. Na área de floresta primária registrou-se apenas quatro indivíduos com densidade de 0,16 indivíduos por hectare. Em ambas as áreas houve distribuição agregada, com predominância de indivíduos adultos (produtores de frutos), com altura média de 27,60 m (± 7,28 m) na área de floresta secundária e 32,08 m (± 5,12 m) na área de floresta primária. A estrutura diamétrica da população apresenta lacunas de indivíduos com baixo diâmetro, sugerindo dificuldade de recrutamento. Isto indica a necessidade de estudos sobre germinação, dispersão de sementes e o desenvolvimento de mudas para restaurar áreas de exploração na região ou tratamentos silviculturais que favoreçam a regeneração natural da espécie na comunidade de Piquiatuba.Palavra-chave: Amazônia; espécie florestal; ecologia; importância econômica.
{"title":"ESTRUTURA DIAMÉTRICA E ESPACIAL DE PIQUIAZEIRO NA COMUNIDADE DE PIQUIATUBA, FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, OESTE DO PARÁ","authors":"M. Lima, Sheyla Regina Marques Couceiro, Élcio Meira da Fonseca Júnior","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5018","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5018","url":null,"abstract":"Caryocar villosum (Aubl.) Pers. (Caryocaraceae) é uma árvore de grande porte, nativa da região amazônica, popularmente conhecida como Piquiá ou Piquiazeiro. Sua madeira e fruto são bem conhecidos e utilizados na região, onde geralmente é coletada de modo extrativista. O presente estudo teve como objetivo determinar a densidade, distribuição espacial e diamétrica da população de C. villosum em duas áreas de 25 ha cada, localizadas na comunidade de Piquiatuba, Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), no Oeste do Pará, sendo uma área de floresta secundária com maior exploração dos frutos e a outra área de floresta primária preservada. Foram medidos os diâmetros das árvores a 1,30 m do solo, a altura das árvores e a distância entre árvore. Na área de floresta secundária observou-se 11 indivíduos com densidade de 0,44 indivíduos por hectare. Na área de floresta primária registrou-se apenas quatro indivíduos com densidade de 0,16 indivíduos por hectare. Em ambas as áreas houve distribuição agregada, com predominância de indivíduos adultos (produtores de frutos), com altura média de 27,60 m (± 7,28 m) na área de floresta secundária e 32,08 m (± 5,12 m) na área de floresta primária. A estrutura diamétrica da população apresenta lacunas de indivíduos com baixo diâmetro, sugerindo dificuldade de recrutamento. Isto indica a necessidade de estudos sobre germinação, dispersão de sementes e o desenvolvimento de mudas para restaurar áreas de exploração na região ou tratamentos silviculturais que favoreçam a regeneração natural da espécie na comunidade de Piquiatuba.Palavra-chave: Amazônia; espécie florestal; ecologia; importância econômica.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129315006","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5155
Marcos Diones Ferreira Santana, Jarlei Dominique Souza da Silva, A. B. Castro, Ulisses Brigatto Albino
O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de paricá da Amazônia inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), ambos oriundos da Transamazônica, como proposta de tecnologia na produção sustentável de mudas superiores para uso em plantio comercial ou revegetação na Transamazônica (BR 230), PA. Amostras de solo foram coletadas no período de outubro/2012 a janeiro/2013 na Rodovia Transamazônica e encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira, para extração dos esporos e formulação do substrato inoculante. Após a superação de dormência e desinfestação, as sementes de paricá foram semeadas em vaso contendo Latossolo Vermelho Distroférrico misturado a areia de rio lavada (1:1 v/v) e homogeneizado com 50 mL do substrato inoculante. A resposta à micorrização foi avaliada por meio das variáveis: altura final das plantas, ganho de altura, massa fresca da parte aérea, massa fresca do sistema radicular, massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com dois tratamentos (com e sem micorriza), inteiramente ao acaso e com 20 repetições. Após 90 dias da semeadura, o efeito dos FMAs da transamazônica foi positivo para todas as variáveis testadas, sobretudo, no comprimento de raiz, comparativamente às mudas não colonizadas. Conclui-se que a simbiose entre o paricá e os FMAs, ambos adaptados à Transamazônica, constitui uma tecnologia vantajosa, pois as plantas tornam-se mais competitivas ecologicamente e aptas ao transplante para o campo.PALAVRAS-CHAVE: Crescimento de plantas, Fungos micorrízicos arbusculares, Produção de mudas.
{"title":"MICORRIZAS DA TRANSAMAZÔNICA (BR-230) E SUA INFLUÊNCIA NO CULTIVO DO PARICÁ","authors":"Marcos Diones Ferreira Santana, Jarlei Dominique Souza da Silva, A. B. Castro, Ulisses Brigatto Albino","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5155","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5155","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento de mudas de paricá da Amazônia inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), ambos oriundos da Transamazônica, como proposta de tecnologia na produção sustentável de mudas superiores para uso em plantio comercial ou revegetação na Transamazônica (BR 230), PA. Amostras de solo foram coletadas no período de outubro/2012 a janeiro/2013 na Rodovia Transamazônica e encaminhadas para o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus de Altamira, para extração dos esporos e formulação do substrato inoculante. Após a superação de dormência e desinfestação, as sementes de paricá foram semeadas em vaso contendo Latossolo Vermelho Distroférrico misturado a areia de rio lavada (1:1 v/v) e homogeneizado com 50 mL do substrato inoculante. A resposta à micorrização foi avaliada por meio das variáveis: altura final das plantas, ganho de altura, massa fresca da parte aérea, massa fresca do sistema radicular, massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com dois tratamentos (com e sem micorriza), inteiramente ao acaso e com 20 repetições. Após 90 dias da semeadura, o efeito dos FMAs da transamazônica foi positivo para todas as variáveis testadas, sobretudo, no comprimento de raiz, comparativamente às mudas não colonizadas. Conclui-se que a simbiose entre o paricá e os FMAs, ambos adaptados à Transamazônica, constitui uma tecnologia vantajosa, pois as plantas tornam-se mais competitivas ecologicamente e aptas ao transplante para o campo.PALAVRAS-CHAVE: Crescimento de plantas, Fungos micorrízicos arbusculares, Produção de mudas.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127493609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-11DOI: 10.18542/RAGROS.V10I1.5124
Maria Do Bom Conselho Lacerda Medeiros, Hanna Ibiapina de Jesus, Núbia de Fátima Alves dos Santos, M. S. Melo, Vitor Quintela de Souza, Luciana da Silva Borges, Amaralina Celoto Guerreiro, L. Freitas
O pepino (Cucumis sativus L.) é uma hortaliça fruto de hábito indeterminado e anual, sendo muito apreciada em todas as regiões brasileiras. A grande versatilidade oferecida por esta cultura permite sua exploração em diferentes condições edafoclimáticas e níveis tecnológicos, garantindo sua importância econômica e social dentro do agronegócio de hortaliças no Brasil. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de Dickson e as características morfológicas das mudas de pepino, produzidas em diferentes substratos obtido através do aproveitamento de recursos locais da região de Paragominas- Pará. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Paragominas, na área experimental de Horticultura, durante o período de fevereiro a março de 2016, utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram quatro substratos: resíduo de soja; palha de arroz; substrato comercial, e mistura. Foram avaliadas as seguintes características, altura, massa fresca, massa seca, massa fresca da raiz, massa seca da raiz, diâmetro, número de folhas e Índice de Qualidade de Dickson. Todos os dados foram analisados estatisticamente através do programa SISVAR, com teste F ao nível de 5% de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Mediante aos resultados para os quatro tratamentos propostos utilizados para a produção de mudas de pepino, foi possível constatar que o substrato mistura favoreceu o crescimento das mudas em comparação aos demais tratamentos, se sobressaindo também para os resultados obtidos para Índice de Qualidade de Dickson. PALAVRAS-CHAVE: Crescimento, Hortaliça, Palha de arroz, Resíduo de soja.
{"title":"ÍNDICE DE QUALIDADE DE DICKSON E CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICA DE MUDAS DE PEPINO, PRODUZIDAS EM DIFERENTES SUBSTRATOS ALTERNATIVOS","authors":"Maria Do Bom Conselho Lacerda Medeiros, Hanna Ibiapina de Jesus, Núbia de Fátima Alves dos Santos, M. S. Melo, Vitor Quintela de Souza, Luciana da Silva Borges, Amaralina Celoto Guerreiro, L. Freitas","doi":"10.18542/RAGROS.V10I1.5124","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/RAGROS.V10I1.5124","url":null,"abstract":"O pepino (Cucumis sativus L.) é uma hortaliça fruto de hábito indeterminado e anual, sendo muito apreciada em todas as regiões brasileiras. A grande versatilidade oferecida por esta cultura permite sua exploração em diferentes condições edafoclimáticas e níveis tecnológicos, garantindo sua importância econômica e social dentro do agronegócio de hortaliças no Brasil. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de Dickson e as características morfológicas das mudas de pepino, produzidas em diferentes substratos obtido através do aproveitamento de recursos locais da região de Paragominas- Pará. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Paragominas, na área experimental de Horticultura, durante o período de fevereiro a março de 2016, utilizou-se o delineamento estatístico inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram quatro substratos: resíduo de soja; palha de arroz; substrato comercial, e mistura. Foram avaliadas as seguintes características, altura, massa fresca, massa seca, massa fresca da raiz, massa seca da raiz, diâmetro, número de folhas e Índice de Qualidade de Dickson. Todos os dados foram analisados estatisticamente através do programa SISVAR, com teste F ao nível de 5% de probabilidade e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Mediante aos resultados para os quatro tratamentos propostos utilizados para a produção de mudas de pepino, foi possível constatar que o substrato mistura favoreceu o crescimento das mudas em comparação aos demais tratamentos, se sobressaindo também para os resultados obtidos para Índice de Qualidade de Dickson. PALAVRAS-CHAVE: Crescimento, Hortaliça, Palha de arroz, Resíduo de soja.","PeriodicalId":436248,"journal":{"name":"Revista Agroecossistemas","volume":"244 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130695642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}