Pub Date : 2022-05-16DOI: 10.15448/1980-6108.2022.1.41980
Tuğba Kılıç, C. Bağcı, M. Göl, H. Çelik, D. Kaplan
Objective: it is well known that low omentin levels and reduced bioavailability of nitric oxide (NO) are outgrowth of obesity. Besides, in obese subjects, microvascular dysfunction can be an initial stage of cardiovascular diseases. This situation can be evaluated with skin laser–Doppler flowmetry (LDF).Methods: in this study we investigated the effects of 12 weeks moderate physical exercise on microvascular reactivity and plasma levels of omentin and NO in 25 overweight and obese subjects. Control group was composed of 28 sedentary participants who were neither obese nor overweight. Microvascular reactivity was handled by measurement of skin blood flow from the ring finger of the right hand with LDF, which is a non–invasive method for evaluation. With this method, it was aimed to examine the post–occlusive reactive hyperemia response of the patients. None of the participants in both groups have never followed a regular exercise schedule in their life span.Results: with regular exercise, there was a statistically significant decrease in glucose (p=0.008), cholesterol (p=0.05), and triglyceride (p=0.048) levels, while body mass index, high–density lipoprotein, and low–density lipoprotein levels did not change significantly in overweight/obese group. Also, the omentin level significantly increased (p=0.01), but NO level did not change significantly. Moreover, the amount of change in omentin and NO levels measured before and after the physical exercise were significantly correlated (r=0.57). Considering the microcirculation, rest flow (p=0.001) and peak flow value of LDF (p=0.001) increased after the physical exercise.Conclusion: our study shows that moderate physical exercise affects microvascular reactivity and plasma levels of omentin in overweight and obese subjects.
{"title":"Effects of regular physical exercise on skin blood flow and cardiovascular risk factors in overweight and obese subjects","authors":"Tuğba Kılıç, C. Bağcı, M. Göl, H. Çelik, D. Kaplan","doi":"10.15448/1980-6108.2022.1.41980","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2022.1.41980","url":null,"abstract":"Objective: it is well known that low omentin levels and reduced bioavailability of nitric oxide (NO) are outgrowth of obesity. Besides, in obese subjects, microvascular dysfunction can be an initial stage of cardiovascular diseases. This situation can be evaluated with skin laser–Doppler flowmetry (LDF).Methods: in this study we investigated the effects of 12 weeks moderate physical exercise on microvascular reactivity and plasma levels of omentin and NO in 25 overweight and obese subjects. Control group was composed of 28 sedentary participants who were neither obese nor overweight. Microvascular reactivity was handled by measurement of skin blood flow from the ring finger of the right hand with LDF, which is a non–invasive method for evaluation. With this method, it was aimed to examine the post–occlusive reactive hyperemia response of the patients. None of the participants in both groups have never followed a regular exercise schedule in their life span.Results: with regular exercise, there was a statistically significant decrease in glucose (p=0.008), cholesterol (p=0.05), and triglyceride (p=0.048) levels, while body mass index, high–density lipoprotein, and low–density lipoprotein levels did not change significantly in overweight/obese group. Also, the omentin level significantly increased (p=0.01), but NO level did not change significantly. Moreover, the amount of change in omentin and NO levels measured before and after the physical exercise were significantly correlated (r=0.57). Considering the microcirculation, rest flow (p=0.001) and peak flow value of LDF (p=0.001) increased after the physical exercise.Conclusion: our study shows that moderate physical exercise affects microvascular reactivity and plasma levels of omentin in overweight and obese subjects.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2022-05-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49358262","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-16DOI: 10.15448/1980-6108.2022.1.41086
Madalena Meira Nisa, Jessica Sousa, Joana Pimenta, Joaquina Antunes, Dora Gomes, Cristina Faria
Introdução e objetivo: a espondilodiscite é a infeção que atinge o disco intervertebral e as vértebras contíguas e representa dois a quatro % do total das infeções osteoarticulares em idade pediátrica. O agente patogénico é identificado em cerca de metade dos casos, sendo o Staphylococcus aureus o mais frequentemente isolado. Estudos recentes demonstram que entre os seis meses e os quatro anos a Kingella kingae tem um papel etiológico importante. O objetivo da exposição deste caso clínico foi chamar atenção para esta patologia rara cujo diagnóstico é difícil e exige um elevado nível de suspeição.Descrição do caso: criança de 16 meses, sexo masculino, com antecedentes de obstipação, é trazida múltiplas vezes à Urgência Pediátrica por quadro com mais de um mês de evolução de irritabilidade persistente, dor abdominal e recusa da marcha de agravamento progressivo. Na segunda vinda à Urgência Pediátrica apresentava dorsolombalgia à palpação da coluna dorsolombar e diminuição da lordose lombar, o que motivou a realização de avaliação analítica, sumária de urina, ecografia renal e vesical e radiografia dorsolombar sem alterações. Na terceira vinda à Urgência Pediátrica foi decidido internamento e solicitada ressonância magnética nuclear dorsolombar e cintigrafia óssea que revelaram espondilodiscite em D7-D8. Parâmetros analíticos sem alterações valorizáveis, exceto discreta elevação da velocidade de sedimentação. Hemoculturas e restante estudo etiológico negativo. Iniciou terapêutica endovenosa com cefuroxime e flucloxacilina, com melhoria progressiva das queixas álgicas. Aquando da alta, assintomático, mantendo flucloxacilina oral até completar seis semanas de tratamento. Reavaliado posteriormente, encontrando-se assintomático, com um exame físico, reavaliação analítica e radiografia dorsolombar sem alterações.Conclusões: a espondilodiscite é uma identidade de difícil diagnóstico, especialmente na criança, devido à sua raridade, clínica inespecífica, impossibilidade de as crianças verbalizarem os seus sintomas e aos sinais radiológicos tardios, requerendo um alto índice de suspeição. O intervalo médio de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de três semanas a três meses. A ressonância magnética é o exame de escolha. As hemoculturas são, muitas vezes, negativas. O pilar do tratamento é a antibioterapia por várias semanas, mas a sua escolha e duração são controversas. O tratamento inadequado pode originar dor crônica, sequelas ortopédicas graves e complicações neurológicas devastadoras. Quando atempada e adequadamente tratada, a maioria dos casos apresenta uma evolução clínica benigna e autolimitada.
{"title":"Espondilodiscite em idade pediátrica – uma doença rara, um diagnóstico difícil","authors":"Madalena Meira Nisa, Jessica Sousa, Joana Pimenta, Joaquina Antunes, Dora Gomes, Cristina Faria","doi":"10.15448/1980-6108.2022.1.41086","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2022.1.41086","url":null,"abstract":"Introdução e objetivo: a espondilodiscite é a infeção que atinge o disco intervertebral e as vértebras contíguas e representa dois a quatro % do total das infeções osteoarticulares em idade pediátrica. O agente patogénico é identificado em cerca de metade dos casos, sendo o Staphylococcus aureus o mais frequentemente isolado. Estudos recentes demonstram que entre os seis meses e os quatro anos a Kingella kingae tem um papel etiológico importante. O objetivo da exposição deste caso clínico foi chamar atenção para esta patologia rara cujo diagnóstico é difícil e exige um elevado nível de suspeição.Descrição do caso: criança de 16 meses, sexo masculino, com antecedentes de obstipação, é trazida múltiplas vezes à Urgência Pediátrica por quadro com mais de um mês de evolução de irritabilidade persistente, dor abdominal e recusa da marcha de agravamento progressivo. Na segunda vinda à Urgência Pediátrica apresentava dorsolombalgia à palpação da coluna dorsolombar e diminuição da lordose lombar, o que motivou a realização de avaliação analítica, sumária de urina, ecografia renal e vesical e radiografia dorsolombar sem alterações. Na terceira vinda à Urgência Pediátrica foi decidido internamento e solicitada ressonância magnética nuclear dorsolombar e cintigrafia óssea que revelaram espondilodiscite em D7-D8. Parâmetros analíticos sem alterações valorizáveis, exceto discreta elevação da velocidade de sedimentação. Hemoculturas e restante estudo etiológico negativo. Iniciou terapêutica endovenosa com cefuroxime e flucloxacilina, com melhoria progressiva das queixas álgicas. Aquando da alta, assintomático, mantendo flucloxacilina oral até completar seis semanas de tratamento. Reavaliado posteriormente, encontrando-se assintomático, com um exame físico, reavaliação analítica e radiografia dorsolombar sem alterações.Conclusões: a espondilodiscite é uma identidade de difícil diagnóstico, especialmente na criança, devido à sua raridade, clínica inespecífica, impossibilidade de as crianças verbalizarem os seus sintomas e aos sinais radiológicos tardios, requerendo um alto índice de suspeição. O intervalo médio de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de três semanas a três meses. A ressonância magnética é o exame de escolha. As hemoculturas são, muitas vezes, negativas. O pilar do tratamento é a antibioterapia por várias semanas, mas a sua escolha e duração são controversas. O tratamento inadequado pode originar dor crônica, sequelas ortopédicas graves e complicações neurológicas devastadoras. Quando atempada e adequadamente tratada, a maioria dos casos apresenta uma evolução clínica benigna e autolimitada.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2022-05-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47819566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-07DOI: 10.15448/1980-6108.2022.1.42216
A. B. Chaves, A. Moura, Rosa M Delbone Faria, L. C. Ribeiro
Introduction: cognitive biases might affect decision-making processes such as clinical reasoning and confirmation bias is among the most important ones. The use of strategies that stimulate deliberate reflection during the diagnostic process seems to reduce availability bias, but its effect in reducing confirmation bias needs to be evaluated.Aims: to examine whether deliberate reflection reduces confirmation bias and increases the diagnostic accuracy of orthopedic residents solving written clinical cases.Methods: experimental study comparing the diagnostic accuracy of orthopedic residents in the resolution of eight written clinical cases containing a referral diagnosis. Half of the written cases had a wrong referral diagnosis. One group of residents used deliberate reflection (RG), which stimulates comparison and contrast of clinical hypotheses in a systematic manner, and a control group (CG), was asked to provide differential diagnoses with no further instruction. The study included 55 third-year orthopedic residents, 27 allocated to the RG and 28 to the CG.Results: residents on the RG had higher diagnostic scores than the CG for clinical cases with a correct referral diagnosis (62.0±20.1 vs. 49.1±21.0 respectively; p = 0.021). For clinical cases with incorrect referral diagnosis, diagnostic accuracy was similar between residents on the RG and those on the CG (39.8±24.3 vs. 44.6±26.7 respectively; p = 0.662). We observed an overall confirmation bias in 26.3% of initial diagnoses (non-analytic phase) and 19.5% of final diagnoses (analytic phase) when solving clinical cases with incorrect referral diagnosis. Residents from RG showed a reduction in confirmation of incorrect referral diagnosis when comparing the initial diagnosis given in the non-analytic phase with the one provided as the final diagnosis (25.9±17.7 vs. 17.6±18.1, respectively; Cohen d: 0.46; p = 0.003). In the CG, the reduction in the confirmation of incorrect diagnosis was not statistically significant.Conclusions: confirmation bias was present when residents solved written clinical cases with incorrect referral diagnoses, and deliberate reflection reduced such bias. Despite the reduction in confirmation bias, diagnostic accuracy of residents from the RG was similar to those from the CG when solving the set of clinical cases with a wrong referral diagnosis.
{"title":"The use of deliberate reflection to reduce confirmation bias among orthopedic surgery residents","authors":"A. B. Chaves, A. Moura, Rosa M Delbone Faria, L. C. Ribeiro","doi":"10.15448/1980-6108.2022.1.42216","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2022.1.42216","url":null,"abstract":"Introduction: cognitive biases might affect decision-making processes such as clinical reasoning and confirmation bias is among the most important ones. The use of strategies that stimulate deliberate reflection during the diagnostic process seems to reduce availability bias, but its effect in reducing confirmation bias needs to be evaluated.Aims: to examine whether deliberate reflection reduces confirmation bias and increases the diagnostic accuracy of orthopedic residents solving written clinical cases.Methods: experimental study comparing the diagnostic accuracy of orthopedic residents in the resolution of eight written clinical cases containing a referral diagnosis. Half of the written cases had a wrong referral diagnosis. One group of residents used deliberate reflection (RG), which stimulates comparison and contrast of clinical hypotheses in a systematic manner, and a control group (CG), was asked to provide differential diagnoses with no further instruction. The study included 55 third-year orthopedic residents, 27 allocated to the RG and 28 to the CG.Results: residents on the RG had higher diagnostic scores than the CG for clinical cases with a correct referral diagnosis (62.0±20.1 vs. 49.1±21.0 respectively; p = 0.021). For clinical cases with incorrect referral diagnosis, diagnostic accuracy was similar between residents on the RG and those on the CG (39.8±24.3 vs. 44.6±26.7 respectively; p = 0.662). We observed an overall confirmation bias in 26.3% of initial diagnoses (non-analytic phase) and 19.5% of final diagnoses (analytic phase) when solving clinical cases with incorrect referral diagnosis. Residents from RG showed a reduction in confirmation of incorrect referral diagnosis when comparing the initial diagnosis given in the non-analytic phase with the one provided as the final diagnosis (25.9±17.7 vs. 17.6±18.1, respectively; Cohen d: 0.46; p = 0.003). In the CG, the reduction in the confirmation of incorrect diagnosis was not statistically significant.Conclusions: confirmation bias was present when residents solved written clinical cases with incorrect referral diagnoses, and deliberate reflection reduced such bias. Despite the reduction in confirmation bias, diagnostic accuracy of residents from the RG was similar to those from the CG when solving the set of clinical cases with a wrong referral diagnosis.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42027411","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-25DOI: 10.15448/1980-6108.2022.1.42436
H. L. Staub, Lia Portella Staub
INTRODUÇÃO: A potencial associação da COVID-19 com fenômenos inflamatórios e autoimunes abre um novo capítulo na prática clínica. Entre várias condições inflamatórias descritas no pós-COVID-19, destacam-se a doença de Kawasaki e uma nova afecção denominada síndrome inflamatória multissistêmica.OBJETIVOS: Revisar, de forma prática e concisa, conceito e critérios diagnósticos da síndrome inflamatória multisistêmica, as sobreposições com a doença de Kawasaki, assim como a imunopatogênese e o tratamento desta nova e intrigante enfermidade.MÉTODOS: Revisão da literatura disponível na base de dados Pubmed, com ênfase em revisões sistemáticas com metaanálises.RESULTADOS: A síndrome inflamatória multisistêmica se configura como uma condição hiperinflamatória multiorgânica pós-viral. A condição é primordialmente pediátrica, e os primeiros casos foram descritos na Inglaterra em maio de 2020. Os critérios diagnósticos são ainda imprecisos, e incluem algumas manifestações doença de Kawasaki-símiles. A síndrome inflamatória multisistêmica difere da doença de Kawasaki, entretanto, por geralmente acometer crianças acima cinco anos e de raças negras ou hispânicas; em termos clínicos, se distingue pela alta frequência de gastroenteropatia, miocardiopatia e choque. O diagnóstico diferencial inclui sepse bacteriana, síndrome de ativação macrofágica e formas sistêmicas de artrite reumatoide. Uma hiperexpressão de interferons e de outras citocinas inflamatórias caracteriza patogenicamente a síndrome inflamatória mulsistêmica. A enfermidade é, via de regra, responsiva a cuidados de terapia intensiva, corticóides, imunoglobulina intravenosa e imunobiológicos.CONCLUSÕES: A síndrome inflamatória multisistêmica é uma nova e complexa afecção hiperinflamatória associada à exposição prévia ao SARS-CoV-2. Apresenta instigantes interfaces com a doença de Kawasaki. Apesar da descrição recente, a literatura já é quantitativamente robusta, e algumas pendências de imunopatogênese, critérios diagnósticos e terapêutica deverão ser esclarecidas em breve.
{"title":"Síndrome inflamatória multissistêmica (SIMS) pós-COVID-19","authors":"H. L. Staub, Lia Portella Staub","doi":"10.15448/1980-6108.2022.1.42436","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2022.1.42436","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A potencial associação da COVID-19 com fenômenos inflamatórios e autoimunes abre um novo capítulo na prática clínica. Entre várias condições inflamatórias descritas no pós-COVID-19, destacam-se a doença de Kawasaki e uma nova afecção denominada síndrome inflamatória multissistêmica.OBJETIVOS: Revisar, de forma prática e concisa, conceito e critérios diagnósticos da síndrome inflamatória multisistêmica, as sobreposições com a doença de Kawasaki, assim como a imunopatogênese e o tratamento desta nova e intrigante enfermidade.MÉTODOS: Revisão da literatura disponível na base de dados Pubmed, com ênfase em revisões sistemáticas com metaanálises.RESULTADOS: A síndrome inflamatória multisistêmica se configura como uma condição hiperinflamatória multiorgânica pós-viral. A condição é primordialmente pediátrica, e os primeiros casos foram descritos na Inglaterra em maio de 2020. Os critérios diagnósticos são ainda imprecisos, e incluem algumas manifestações doença de Kawasaki-símiles. A síndrome inflamatória multisistêmica difere da doença de Kawasaki, entretanto, por geralmente acometer crianças acima cinco anos e de raças negras ou hispânicas; em termos clínicos, se distingue pela alta frequência de gastroenteropatia, miocardiopatia e choque. O diagnóstico diferencial inclui sepse bacteriana, síndrome de ativação macrofágica e formas sistêmicas de artrite reumatoide. Uma hiperexpressão de interferons e de outras citocinas inflamatórias caracteriza patogenicamente a síndrome inflamatória mulsistêmica. A enfermidade é, via de regra, responsiva a cuidados de terapia intensiva, corticóides, imunoglobulina intravenosa e imunobiológicos.CONCLUSÕES: A síndrome inflamatória multisistêmica é uma nova e complexa afecção hiperinflamatória associada à exposição prévia ao SARS-CoV-2. Apresenta instigantes interfaces com a doença de Kawasaki. Apesar da descrição recente, a literatura já é quantitativamente robusta, e algumas pendências de imunopatogênese, critérios diagnósticos e terapêutica deverão ser esclarecidas em breve.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2022-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45841258","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-20DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.41736
J. Leppink
Aims: the assessment of individual competence in medical education is about finding a balance between having sufficient resources to make valid and reliable decisions and not using more resources than necessary. Sequential assessment, in which more resources are used for borderline performing candidates than for poorly or clearly satisfactorily performing candidates, can be used to achieve that balance. Although sequential assessment is commonly associated with larger groups of candidates to be assessed, in many practical settings numbers of candidates may be small.Objective: this article presents a single case design with a statistical model for the assessment of individual competence that can be used regardless of the number of candidates.Method: a worked example of a solution that can be used for an individual candidate, using simulated data in the zero-cost Open Source statistical program R version 4.0.5., is provided.Results: the aforementioned solution provides statistics that can be used to make pass/fail decisions at the level of the individual candidate as well as to make decisions regarding the length and timing of an exam (or parts thereof) for the individual candidate.Conclusion: the solution provided can help to reduce resources needed for assessment to a considerable extent while maximizing resources for borderline candidates. This facilitates both decision making and cost reduction in assessment.
{"title":"Assessment of individual competence","authors":"J. Leppink","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.41736","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.41736","url":null,"abstract":"Aims: the assessment of individual competence in medical education is about finding a balance between having sufficient resources to make valid and reliable decisions and not using more resources than necessary. Sequential assessment, in which more resources are used for borderline performing candidates than for poorly or clearly satisfactorily performing candidates, can be used to achieve that balance. Although sequential assessment is commonly associated with larger groups of candidates to be assessed, in many practical settings numbers of candidates may be small.Objective: this article presents a single case design with a statistical model for the assessment of individual competence that can be used regardless of the number of candidates.Method: a worked example of a solution that can be used for an individual candidate, using simulated data in the zero-cost Open Source statistical program R version 4.0.5., is provided.Results: the aforementioned solution provides statistics that can be used to make pass/fail decisions at the level of the individual candidate as well as to make decisions regarding the length and timing of an exam (or parts thereof) for the individual candidate.Conclusion: the solution provided can help to reduce resources needed for assessment to a considerable extent while maximizing resources for borderline candidates. This facilitates both decision making and cost reduction in assessment.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42862447","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivos: os objetivos foram identificar as indicações mais prevalentes de cesárea em parturientes Robson 1, comparando variáveis maternas, antecedentes obstétricos e resultados perinatais.Métodos: estudo analítico observacional transversal, onde avaliou-se o Livro de Partos e prontuários eletrônicos das gestantes em trabalho de parto, classificadas como Robson 1. As variáveis quantitativas foram comparadas utilizando-se Teste T de Student ou Mann Whitney, às qualitativas foi empregado teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher.Resultados: elegíveis 2267 gestantes, sendo 570 (25,1%) cesáreas. As indicações mais prevalentes de cesariana foram: sofrimento fetal, em 213 (37,4%) dos casos, e desproporção cefalopélvica, em 212 (37,2%). As variáveis relevantes para o desfecho do parto foram: idade materna (razão de chance 1,0), idade gestacional (1,4), índice de massa corpórea pré-gestacional (1,6 em sobrepeso e 1,8 em obesidade) e presença de síndrome hipertensiva (aumentou 3,6).Conclusão: conclui-se que algumas características maternas e obstétricas afetam diretamente a indicação de cesariana.
{"title":"Indicações de cesárea nas gestantes classificadas como Robson 1","authors":"J.P.F.A. Melo, Fernanda Stelluti Garcia, Amanda Penteado Salazar, Kátia Kosorus","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.40497","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.40497","url":null,"abstract":"Objetivos: os objetivos foram identificar as indicações mais prevalentes de cesárea em parturientes Robson 1, comparando variáveis maternas, antecedentes obstétricos e resultados perinatais.Métodos: estudo analítico observacional transversal, onde avaliou-se o Livro de Partos e prontuários eletrônicos das gestantes em trabalho de parto, classificadas como Robson 1. As variáveis quantitativas foram comparadas utilizando-se Teste T de Student ou Mann Whitney, às qualitativas foi empregado teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher.Resultados: elegíveis 2267 gestantes, sendo 570 (25,1%) cesáreas. As indicações mais prevalentes de cesariana foram: sofrimento fetal, em 213 (37,4%) dos casos, e desproporção cefalopélvica, em 212 (37,2%). As variáveis relevantes para o desfecho do parto foram: idade materna (razão de chance 1,0), idade gestacional (1,4), índice de massa corpórea pré-gestacional (1,6 em sobrepeso e 1,8 em obesidade) e presença de síndrome hipertensiva (aumentou 3,6).Conclusão: conclui-se que algumas características maternas e obstétricas afetam diretamente a indicação de cesariana.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48513540","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-20DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.40589
A. M. Cardoso, Fernanda Santos Wengrover, M. G. Toneto
Introduction: the Nobel Prize is one of the highest academic honors in the world. Since its first edition, in 1901, until 2021, there have been hundreds of winners. In the Medicine or Physiology category, chosen by the Karolinska Institute in Stockholm, Sweden, 112 awards have been given to 224 laureates, among them, only 12 (5.4%) women.Aims and source of data: with the aim of reviewing the biographies, characteristics, and peculiarities of each woman awarded the Nobel Prize for Medicine or Physiology. Data were analyzed from the following sources: the Award page, websites of the institutions to which some of them have been or are affiliated, books with biographies of Nobel laureates in Medicine or Physiology, and articles in the PubMed database.Summary of findings: the average age when receiving the award was 63.4 years. The most recurrent country of origin was the United States of America, also responsible for the largest number of institutions to which the laureates were affiliated at the time of the award. The academic training of the laureates was quite diverse, ranging among medicine, chemistry, physics, biology, pharmacy, psychology and natural sciences. Five of the 12 laureates did not have children.Comments: the origins and trajectories, although plural, have points in common, such as a fascination with science since childhood and the need to overcome additional barriers throughout their education, because of their sex.Conclusion: investments on a global scale are necessary to increase equity between sexes.
{"title":"The 12 women who won the Nobel Prize in Medicine or Physiology","authors":"A. M. Cardoso, Fernanda Santos Wengrover, M. G. Toneto","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.40589","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.40589","url":null,"abstract":"Introduction: the Nobel Prize is one of the highest academic honors in the world. Since its first edition, in 1901, until 2021, there have been hundreds of winners. In the Medicine or Physiology category, chosen by the Karolinska Institute in Stockholm, Sweden, 112 awards have been given to 224 laureates, among them, only 12 (5.4%) women.Aims and source of data: with the aim of reviewing the biographies, characteristics, and peculiarities of each woman awarded the Nobel Prize for Medicine or Physiology. Data were analyzed from the following sources: the Award page, websites of the institutions to which some of them have been or are affiliated, books with biographies of Nobel laureates in Medicine or Physiology, and articles in the PubMed database.Summary of findings: the average age when receiving the award was 63.4 years. The most recurrent country of origin was the United States of America, also responsible for the largest number of institutions to which the laureates were affiliated at the time of the award. The academic training of the laureates was quite diverse, ranging among medicine, chemistry, physics, biology, pharmacy, psychology and natural sciences. Five of the 12 laureates did not have children.Comments: the origins and trajectories, although plural, have points in common, such as a fascination with science since childhood and the need to overcome additional barriers throughout their education, because of their sex.Conclusion: investments on a global scale are necessary to increase equity between sexes.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43333227","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-15DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.41296
Claudia Adamatti, João Paulo Heinzmann-Filho, Giovana dos Santos, Anasthácia Ferreira Wiemann, Gabriel Azeredo de Magalhães, P. M. Pitrez
Objetivos: avaliar a frequência de alterações espirométricas e pletismográficas em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia (AGRT). Além disso, testaram-se possíveis associações entre esses desfechos.Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram incluídas crianças e adolescentes (6-18 anos), com diagnóstico de AGRT, e que se encontravam em acompanhamento ambulatorial regular. Todos deveriam possuir informações antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal), demográficas (idade, etnia e sexo), clínicas (teste cutâneo, teste de controle da asma, tabagismo familiar e medicações em uso) e de função pulmonar (espirometria e pletismografia corporal) registradas no banco de dados do serviço. Os testes de função pulmonar seguiram as recomendações das diretrizes nacionais e internacionais. Para fins estatísticos, utilizou-se análise descritiva e o teste de qui-quadrado de Pearson.Resultados: de um total de 15 pacientes com AGRT, 12 deles foram incluídos na amostra. A média de idade foi de 12,2 anos, com predomínio do sexo feminino (66,7%). Destes, 50,0% apresentaram a doença controlada, 83,3% foram considerados atópicos e 50,0% tinham histórico de tabagismo familiar. Em relação aos testes de função pulmonar (% do previsto), as médias dos parâmetros espirométricos e de plestismografia corporal encontraram-se dentro dos limites inferiores da normalidade. Apenas 16,7% da amostra apresentou espirometria alterada (130,0%) e 16,7% hiperinsuflação pulmonar (capacidade pulmonar total>120,0%). Houve frequência estatisticamente maior (p=0,045) de aprisionamento aéreo nos participantes com espirometria alterada, em comparação à espirometria normal. Contudo, não se observou diferença (p=0,341) em relação à hiperinsuflação pulmonar.Conclusões: os achados demonstraram pouco comprometimento espirométrico e dos volumes e das capacidades pulmonares em crianças e adolescentes com AGRT. Além disso, aqueles participantes com espirometria alterada obtiveram frequência maior de aprisionamento aéreo no exame de pletismografia corporal.
{"title":"Frequência de alterações espirométricas, aprisionamento aéreo e hiperinsuflação pulmonar em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia","authors":"Claudia Adamatti, João Paulo Heinzmann-Filho, Giovana dos Santos, Anasthácia Ferreira Wiemann, Gabriel Azeredo de Magalhães, P. M. Pitrez","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.41296","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.41296","url":null,"abstract":"Objetivos: avaliar a frequência de alterações espirométricas e pletismográficas em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia (AGRT). Além disso, testaram-se possíveis associações entre esses desfechos.Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram incluídas crianças e adolescentes (6-18 anos), com diagnóstico de AGRT, e que se encontravam em acompanhamento ambulatorial regular. Todos deveriam possuir informações antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal), demográficas (idade, etnia e sexo), clínicas (teste cutâneo, teste de controle da asma, tabagismo familiar e medicações em uso) e de função pulmonar (espirometria e pletismografia corporal) registradas no banco de dados do serviço. Os testes de função pulmonar seguiram as recomendações das diretrizes nacionais e internacionais. Para fins estatísticos, utilizou-se análise descritiva e o teste de qui-quadrado de Pearson.Resultados: de um total de 15 pacientes com AGRT, 12 deles foram incluídos na amostra. A média de idade foi de 12,2 anos, com predomínio do sexo feminino (66,7%). Destes, 50,0% apresentaram a doença controlada, 83,3% foram considerados atópicos e 50,0% tinham histórico de tabagismo familiar. Em relação aos testes de função pulmonar (% do previsto), as médias dos parâmetros espirométricos e de plestismografia corporal encontraram-se dentro dos limites inferiores da normalidade. Apenas 16,7% da amostra apresentou espirometria alterada (130,0%) e 16,7% hiperinsuflação pulmonar (capacidade pulmonar total>120,0%). Houve frequência estatisticamente maior (p=0,045) de aprisionamento aéreo nos participantes com espirometria alterada, em comparação à espirometria normal. Contudo, não se observou diferença (p=0,341) em relação à hiperinsuflação pulmonar.Conclusões: os achados demonstraram pouco comprometimento espirométrico e dos volumes e das capacidades pulmonares em crianças e adolescentes com AGRT. Além disso, aqueles participantes com espirometria alterada obtiveram frequência maior de aprisionamento aéreo no exame de pletismografia corporal.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48234670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-05DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.41065
J. Leppink
Aims: in health professions education (HPE), the use of statistics is commonly associated with somewhat larger samples, whereas smaller samples or single subjects (i.e., N = 1) are usually labelled as needing some kind of ‘qualitative’ approach. However, statistical methods can be very useful in small samples and for individual subjects as well, especially where we have time series of repeated measurements of the same outcome variable(s) of interest. The aim of this article is twofold: to demonstrate an example of a cross-correlation function for single subjects in a HPE context and to suggest a few settings in HPE where this cross-correlation function can be of use.Method: the example uses data from a recent Open Access publication on among others article numbers and publication time in a number of major HPE journals to examine the relation between the number of articles published and median publication time over time in the zero-cost Open-Source statistical program R version 4.0.5.Results: as to be expected, the number of articles published appears somewhat of a leading indicator of publication time: both number of articles in year ‘y’ and number of articles in year ‘y minus 1’ correlate > 0.6 with median publication time in year ‘y’, while correlations of other time differences (e.g., number of articles in year ‘y minus 2’ and median publication time in year ‘y’, or median publication time in year ‘y’ and number of articles in year ‘y plus 1’) are substantially smaller.Conclusion: in line with recent literature, this article demonstrates that the cross-correlation function can be used in the context of small samples and single subjects. While the example focusses on article numbers and publication times, it can equally be applied in for example studying relations between knowledge, skills and attitude in individuals, or relations between behaviors of individuals working in pairs or small groups.
{"title":"Article numbers as a leading indicator of publication time","authors":"J. Leppink","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.41065","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.41065","url":null,"abstract":"Aims: in health professions education (HPE), the use of statistics is commonly associated with somewhat larger samples, whereas smaller samples or single subjects (i.e., N = 1) are usually labelled as needing some kind of ‘qualitative’ approach. However, statistical methods can be very useful in small samples and for individual subjects as well, especially where we have time series of repeated measurements of the same outcome variable(s) of interest. The aim of this article is twofold: to demonstrate an example of a cross-correlation function for single subjects in a HPE context and to suggest a few settings in HPE where this cross-correlation function can be of use.Method: the example uses data from a recent Open Access publication on among others article numbers and publication time in a number of major HPE journals to examine the relation between the number of articles published and median publication time over time in the zero-cost Open-Source statistical program R version 4.0.5.Results: as to be expected, the number of articles published appears somewhat of a leading indicator of publication time: both number of articles in year ‘y’ and number of articles in year ‘y minus 1’ correlate > 0.6 with median publication time in year ‘y’, while correlations of other time differences (e.g., number of articles in year ‘y minus 2’ and median publication time in year ‘y’, or median publication time in year ‘y’ and number of articles in year ‘y plus 1’) are substantially smaller.Conclusion: in line with recent literature, this article demonstrates that the cross-correlation function can be used in the context of small samples and single subjects. While the example focusses on article numbers and publication times, it can equally be applied in for example studying relations between knowledge, skills and attitude in individuals, or relations between behaviors of individuals working in pairs or small groups.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42666791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-29DOI: 10.15448/1980-6108.2021.1.39535
Nahyara Bizarro Porto, T. Mezadri, Gabrielle de Ávila de Oliveira, Luciane Peter Grillo
Objetivo: verificar a evolução da obesidade em crianças de zero a dez anos cadastradas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no período de 2008 a 2018 em diferentes regiões do Brasil e em sua totalidade.Métodos: estudo de abordagem quantitativa do tipo ecológico, desenvolvido com dados secundários de domínio público e de livre acesso no meio eletrônico. Foram coletados percentuais e calculada média e intervalo de confiança do indicador Índice de Massa Corporal/idade em crianças de zero a dez anos, de ambos os sexos no período de 2008 a 2018 para os estratos regionais (regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e nacional (Brasil).Resultados: a obesidade apresentou valores maiores nas regiões Nordeste e Sul para a faixa etária de zero a cinco anos incompletos e de cinco a dez anos incompletos, respectivamente. Na sua totalidade, a Região Nordeste volta a ser destaque com maiores percentuais de obesidade e diferindo-se estatisticamente (p>0,0001) da Região Norte com valores menores.Conclusão: a análise do panorama apontou para o aumento da obesidade nas diferentes regiões do Brasil em crianças, fato que deve ser considerado importante na esfera pública para a formulação de políticas eficientes para essa população.
{"title":"Panorama da obesidade em crianças brasileiras cadastradas no SISVAN","authors":"Nahyara Bizarro Porto, T. Mezadri, Gabrielle de Ávila de Oliveira, Luciane Peter Grillo","doi":"10.15448/1980-6108.2021.1.39535","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2021.1.39535","url":null,"abstract":"Objetivo: verificar a evolução da obesidade em crianças de zero a dez anos cadastradas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no período de 2008 a 2018 em diferentes regiões do Brasil e em sua totalidade.Métodos: estudo de abordagem quantitativa do tipo ecológico, desenvolvido com dados secundários de domínio público e de livre acesso no meio eletrônico. Foram coletados percentuais e calculada média e intervalo de confiança do indicador Índice de Massa Corporal/idade em crianças de zero a dez anos, de ambos os sexos no período de 2008 a 2018 para os estratos regionais (regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e nacional (Brasil).Resultados: a obesidade apresentou valores maiores nas regiões Nordeste e Sul para a faixa etária de zero a cinco anos incompletos e de cinco a dez anos incompletos, respectivamente. Na sua totalidade, a Região Nordeste volta a ser destaque com maiores percentuais de obesidade e diferindo-se estatisticamente (p>0,0001) da Região Norte com valores menores.Conclusão: a análise do panorama apontou para o aumento da obesidade nas diferentes regiões do Brasil em crianças, fato que deve ser considerado importante na esfera pública para a formulação de políticas eficientes para essa população.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-10-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48225468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}