Pub Date : 2023-10-02DOI: 10.51308/continentes.v1i22.417
Marcos Vinicius Leu, Wilson Messias Junior, Monika Richter
A cartografia foi durante muito tempo ferramenta de dominação nas mãos de grupos hegemônicos. Em função de críticas e questionamentos à maneira como se legitimava, iniciativas de mapeamentos pautadas nos conhecimentos de grupos anteriormente marginalizados se tornaram cada vez mais comuns, e trazem uma nova maneira de se produzir conhecimento acerca de seus territórios. Aliadas aos avanços tecnológicos, essas iniciativas se democratizaram e se apresentam mais eficientes em captar a realidade. Não só se tornou mais fácil adquirir dados georreferenciados, mas também editar e compartilhar esses dados. Nesse contexto, os SIGs participativos quebram com uma suposta neutralidade, que durante muito tempo permeou as geotecnologias. Neste trabalho, além de uma breve discussão conceitual, apresenta-se um estudo de caso a partir do empoderamento de uma comunidade quilombola da Baia da Ilha Grande no uso de recursos geotecnológicos com vistas à sua governança.
{"title":"Contribuições das geotecnologias para a governança de base comunitária","authors":"Marcos Vinicius Leu, Wilson Messias Junior, Monika Richter","doi":"10.51308/continentes.v1i22.417","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.417","url":null,"abstract":"A cartografia foi durante muito tempo ferramenta de dominação nas mãos de grupos hegemônicos. Em função de críticas e questionamentos à maneira como se legitimava, iniciativas de mapeamentos pautadas nos conhecimentos de grupos anteriormente marginalizados se tornaram cada vez mais comuns, e trazem uma nova maneira de se produzir conhecimento acerca de seus territórios. Aliadas aos avanços tecnológicos, essas iniciativas se democratizaram e se apresentam mais eficientes em captar a realidade. Não só se tornou mais fácil adquirir dados georreferenciados, mas também editar e compartilhar esses dados. Nesse contexto, os SIGs participativos quebram com uma suposta neutralidade, que durante muito tempo permeou as geotecnologias. Neste trabalho, além de uma breve discussão conceitual, apresenta-se um estudo de caso a partir do empoderamento de uma comunidade quilombola da Baia da Ilha Grande no uso de recursos geotecnológicos com vistas à sua governança.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135902471","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-02DOI: 10.51308/continentes.v1i22.415
Gabriela Cantuária Nobre Andrade, Gabriel Silva Dos Santos, Emilly Fegalo Pires Matos, Phillipe Valente Cardoso
O presente artigo relata o impacto que o sequestro de carbono tem nas áreas de preservação ambiental, além de também analisar a importância que as Unidades de Conservação têm para os municípios aos quais elas estão sendo implementadas. Além de analisar e mapear as áreas verdes (vegetação) no Município de São Gonçalo. O objetivo desta pesquisa é estudar as áreas de proteção ambiental de São Gonçalo, o impacto que elas possuem e como se dá a situação de sequestro de carbono nessas áreas de vegetação. Dessa forma, foram utilizadas imagens de satélite, processadas no ArcGis 10.8, a fim de mapear essas áreas de proteção, os Distritos de São Gonçalo e Uso e Cobertura; além de calcular através do índice de vegetação (NDVI) também no ArcGIS as áreas verdes presentes em São Gonçalo e fazendo uso do CO2 Flux a fim de calcular a quantidade de carbono que está sendo trocada entre os reservatórios de carbono naquela localidade, tanto nos Distritos de São Gonçalo, quanto no Uso e Cobertura e também nas Áreas de Proteção utilizamos dados fornecidos pelo INEA, para que fosse possível observar o quanto as APAs contribuem para o sequestro de carbono. Através dos resultados dos cálculos do CO2Flux obtidos foi possível concluir a importância que as áreas de proteção ambiental, a vegetação de mangue e a produção agrícola em localidades de assentamento podem contribuir para o sequestro de carbono.
{"title":"Análise do índice CO2FLUX em áreas de preservação ambiental em São Gonçalo - RJ","authors":"Gabriela Cantuária Nobre Andrade, Gabriel Silva Dos Santos, Emilly Fegalo Pires Matos, Phillipe Valente Cardoso","doi":"10.51308/continentes.v1i22.415","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.415","url":null,"abstract":"O presente artigo relata o impacto que o sequestro de carbono tem nas áreas de preservação ambiental, além de também analisar a importância que as Unidades de Conservação têm para os municípios aos quais elas estão sendo implementadas. Além de analisar e mapear as áreas verdes (vegetação) no Município de São Gonçalo. O objetivo desta pesquisa é estudar as áreas de proteção ambiental de São Gonçalo, o impacto que elas possuem e como se dá a situação de sequestro de carbono nessas áreas de vegetação. Dessa forma, foram utilizadas imagens de satélite, processadas no ArcGis 10.8, a fim de mapear essas áreas de proteção, os Distritos de São Gonçalo e Uso e Cobertura; além de calcular através do índice de vegetação (NDVI) também no ArcGIS as áreas verdes presentes em São Gonçalo e fazendo uso do CO2 Flux a fim de calcular a quantidade de carbono que está sendo trocada entre os reservatórios de carbono naquela localidade, tanto nos Distritos de São Gonçalo, quanto no Uso e Cobertura e também nas Áreas de Proteção utilizamos dados fornecidos pelo INEA, para que fosse possível observar o quanto as APAs contribuem para o sequestro de carbono. Através dos resultados dos cálculos do CO2Flux obtidos foi possível concluir a importância que as áreas de proteção ambiental, a vegetação de mangue e a produção agrícola em localidades de assentamento podem contribuir para o sequestro de carbono.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135902474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-02DOI: 10.51308/continentes.v1i22.421
Paulo Cícero Borges Lopes, Luiz Andrei Gonçalves Pereira
Fatores de mudanças socioeconômicas induzem a criação de novas regionalizações no Brasil por meio da nova Divisão Regional em Regiões Geográficas Imediatas (RGImed) e Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt). Entender a dinâmica econômica a partir de novas configurações regionais é importante para conhecer novos arranjos socioeconômicos, e uma variável que acompanha essas mudanças é o PIB (Produto Interno Bruto). O objetivo deste estudo é analisar a composição do PIB em novas regiões no norte do Estado de Minas Gerais (RGImed e RGInt Montes Claros), considerando a dependência dos municípios da participação do Valor Adicionado Bruto (VAB) da Administração, Defesa, Educação e Saúde públicas e Seguridade Social em 2018. A avaliação foi realizada por meio da decomposição de dados do PIB e população municipal de 2018, com classificação graduada de nível de Participação deste VAB para os municípios e as RGImed. Nas RGImed e RGInt Montes Claros há uma dependência econômica dos recursos da administração pública em 72% dos 86 municípios da RGImed, enquanto na RGInt Montes Claros 57%. A análise da participação do VAB Administração, Defesa, Educação e Saúde públicas e Seguridade Social no PIB municipal, através da classificação de dependência, revela disparidades regionais que necessitam de proposição de políticas públicas mais eficientes no intuito de diminuir as desigualdades socioeconômicas a fim de equilibrar a composição e distribuição do PIB nos municípios e regiões.
社会经济变化因素通过直接地理区域(RGImed)和中间地理区域(RGInt)的新区域划分，在巴西产生了新的区域化。从新的区域配置中理解经济动态对于了解新的社会经济安排是很重要的，而伴随这些变化的一个变量是gdp(国内生产总值)。本研究的目的是分析米纳斯吉拉斯州北部新地区(RGImed和RGInt Montes Claros)的gdp构成，考虑到市政当局对2018年行政、国防、教育、公共卫生和社会保障总增加值(gva)参与的依赖。评估是通过对2018年gdp和城市人口数据的分解进行的，并对城市和RGImed的gva参与水平进行分级分类。在86个自治市中，72%的自治市在经济上依赖公共行政资源，而在自治市中，这一比例为57%。VAB参与分析政府、国防、教育、公共卫生和社会安全城市gdp的依赖,通过分类,揭示了地区差距需要接受的节能政策,以减少社会经济不平等,以平衡组成和分布的城镇和地区生产总值。
{"title":"Produto Interno Bruto dos setores produtivos nas novas regiões do norte de Minas Gerais – Brasil","authors":"Paulo Cícero Borges Lopes, Luiz Andrei Gonçalves Pereira","doi":"10.51308/continentes.v1i22.421","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.421","url":null,"abstract":"Fatores de mudanças socioeconômicas induzem a criação de novas regionalizações no Brasil por meio da nova Divisão Regional em Regiões Geográficas Imediatas (RGImed) e Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt). Entender a dinâmica econômica a partir de novas configurações regionais é importante para conhecer novos arranjos socioeconômicos, e uma variável que acompanha essas mudanças é o PIB (Produto Interno Bruto). O objetivo deste estudo é analisar a composição do PIB em novas regiões no norte do Estado de Minas Gerais (RGImed e RGInt Montes Claros), considerando a dependência dos municípios da participação do Valor Adicionado Bruto (VAB) da Administração, Defesa, Educação e Saúde públicas e Seguridade Social em 2018. A avaliação foi realizada por meio da decomposição de dados do PIB e população municipal de 2018, com classificação graduada de nível de Participação deste VAB para os municípios e as RGImed. Nas RGImed e RGInt Montes Claros há uma dependência econômica dos recursos da administração pública em 72% dos 86 municípios da RGImed, enquanto na RGInt Montes Claros 57%. A análise da participação do VAB Administração, Defesa, Educação e Saúde públicas e Seguridade Social no PIB municipal, através da classificação de dependência, revela disparidades regionais que necessitam de proposição de políticas públicas mais eficientes no intuito de diminuir as desigualdades socioeconômicas a fim de equilibrar a composição e distribuição do PIB nos municípios e regiões.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135902477","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.51308/continentes.v1i22.458
Caio Bugiato
Este artigo apresenta as perspectivas teóricas e análises do Realismo, do Liberalismo e do Marxismo sobre a Guerra na Ucrânia. A partir de leitura bibliográfica sobre as teorias e as posições de autores referenciados nessas perspectivas, procuramos diferenciar e evidenciar suas avaliações sobre as causas e o caráter da guerra. A guerra iniciada pelo Estado russo para os realistas é defensiva e sua principal causa é a expansão da OTAN. Para os liberais, é uma guerra de agressão, cuja principal causa é a autocracia de Putin. Para nós é uma guerra contra-imperilista e sua principal causa é a expansão da cadeia imperialista/OTAN.
{"title":"A Guerra na Ucrânia sob a ótica das Teorias de Relações Internacionais: discussão sobre causas e caráter da guerra.","authors":"Caio Bugiato","doi":"10.51308/continentes.v1i22.458","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.458","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta as perspectivas teóricas e análises do Realismo, do Liberalismo e do Marxismo sobre a Guerra na Ucrânia. A partir de leitura bibliográfica sobre as teorias e as posições de autores referenciados nessas perspectivas, procuramos diferenciar e evidenciar suas avaliações sobre as causas e o caráter da guerra. A guerra iniciada pelo Estado russo para os realistas é defensiva e sua principal causa é a expansão da OTAN. Para os liberais, é uma guerra de agressão, cuja principal causa é a autocracia de Putin. Para nós é uma guerra contra-imperilista e sua principal causa é a expansão da cadeia imperialista/OTAN.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135469852","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.51308/continentes.v1i22.457
Pedro Henrique Pedreira Campos
O presente texto constitui um ensaio que busca estabelecer certos apontamentos acerca da guerra da Ucrânia, levando em consideração a transição hegemônica vigente no sistema internacional, alguns aspectos históricos que parecem ser relevantes para compreender o conflito e a importância dos interesses econômicos e das ações do complexo industrial-militar norte-americano. O texto levanta algumas hipóteses e possibilidades para o desdobramento e sentido histórico do conflito, indicando o papel que ele pode vir a desempenhar em termos de aceleração da transição hegemônica no sistema internacional, com a decadência relativa dos Estados Unidos enquanto principal potência global e ascensão de outros países no plano global, sobretudo a China. Além disso, o texto traz alguns elementos de ordem histórica nos precedentes de conflitos envolvendo os agentes em guerra para tentar ajudar a compreender o fenômeno.
{"title":"A guerra da Ucrânia e a transição hegemônica no sistema internacional:","authors":"Pedro Henrique Pedreira Campos","doi":"10.51308/continentes.v1i22.457","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.457","url":null,"abstract":"O presente texto constitui um ensaio que busca estabelecer certos apontamentos acerca da guerra da Ucrânia, levando em consideração a transição hegemônica vigente no sistema internacional, alguns aspectos históricos que parecem ser relevantes para compreender o conflito e a importância dos interesses econômicos e das ações do complexo industrial-militar norte-americano. O texto levanta algumas hipóteses e possibilidades para o desdobramento e sentido histórico do conflito, indicando o papel que ele pode vir a desempenhar em termos de aceleração da transição hegemônica no sistema internacional, com a decadência relativa dos Estados Unidos enquanto principal potência global e ascensão de outros países no plano global, sobretudo a China. Além disso, o texto traz alguns elementos de ordem histórica nos precedentes de conflitos envolvendo os agentes em guerra para tentar ajudar a compreender o fenômeno.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135469855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-28DOI: 10.51308/continentes.v1i22.461
Pablo Ibañez, Larissa Silva
Resumo. Passado mais de um ano da Guerra da Ucrânia, o que se verifica é um conflito que tende a se estender. Para mais além, trata-se de uma retomada mais assertiva de elementos geopolíticos russos herdados da herança imperial com forte ascendência nacionalista e territorial. Sua expansão em áreas de soberania ucraniana segue uma tendencia que já vinha sendo observada em outros conflitos, desde pelo menos 2008. O fortalecimento do Complexo Industrial de Defesa tem colaborado com a capacidade de manter suas posições, assim como, no curto prazo, ainda não é possível verificar uma saída plausível para o conflito. Neste sentido, o presente texto pretende abordar elementos teóricos e empíricos que podem contribuir para a leitura geopolítica da guerra e seus possíveis desdobramentos.
{"title":"Guerra da Ucrânia: perspectivas territoriais","authors":"Pablo Ibañez, Larissa Silva","doi":"10.51308/continentes.v1i22.461","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i22.461","url":null,"abstract":"Resumo. Passado mais de um ano da Guerra da Ucrânia, o que se verifica é um conflito que tende a se estender. Para mais além, trata-se de uma retomada mais assertiva de elementos geopolíticos russos herdados da herança imperial com forte ascendência nacionalista e territorial. Sua expansão em áreas de soberania ucraniana segue uma tendencia que já vinha sendo observada em outros conflitos, desde pelo menos 2008. O fortalecimento do Complexo Industrial de Defesa tem colaborado com a capacidade de manter suas posições, assim como, no curto prazo, ainda não é possível verificar uma saída plausível para o conflito. Neste sentido, o presente texto pretende abordar elementos teóricos e empíricos que podem contribuir para a leitura geopolítica da guerra e seus possíveis desdobramentos.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135469853","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-24DOI: 10.51308/continentes.v1i21.435
Editorial .
Sumário da edição
版本摘要
{"title":"Sumário edição n 21, 2022 - Dossiê : Geografias e Perpesctivas Negras","authors":"Editorial .","doi":"10.51308/continentes.v1i21.435","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.435","url":null,"abstract":"Sumário da edição","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136151789","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-23DOI: 10.51308/continentes.v1i21.347
Arnóbio Rodrigues de Sousa Júnior
Este artigo tem como objetivo elucidar algumas estratégias didático-pedagógicas e políticas que consideramos importantes para construir uma geografia antirracista na escola, considerando-se que a ciência geográfica potencializa as discussões sobre as relações étnico-raciais dentre outras abordagens primordiais para a efetivação de uma educação antirracista na escola. Para tanto, utilizou-se a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfica e documental como procedimento metodológico, apropriando-se de leituras, diálogos com autores e atores educacionais e de documentos que respaldam temáticas tão pertinentes para se pensar uma educação antirracista. Enquanto considerações provisórias, pode-se afirmar que ainda devemos avançar em práticas pedagógicas antirracistas, rever conteúdos, rever currículo, modificar a cultura escolar, fortalecer a formação inicial e continuada além de socializar o debate em todos os espaços possíveis para que seja possível construir um processo rizomático de luta e de formação antirracista, principalmente na escola e em outros espaços educativos.
{"title":"Estratégias para a construção de uma geografia antirracista na escola","authors":"Arnóbio Rodrigues de Sousa Júnior","doi":"10.51308/continentes.v1i21.347","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.347","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo elucidar algumas estratégias didático-pedagógicas e políticas que consideramos importantes para construir uma geografia antirracista na escola, considerando-se que a ciência geográfica potencializa as discussões sobre as relações étnico-raciais dentre outras abordagens primordiais para a efetivação de uma educação antirracista na escola. Para tanto, utilizou-se a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfica e documental como procedimento metodológico, apropriando-se de leituras, diálogos com autores e atores educacionais e de documentos que respaldam temáticas tão pertinentes para se pensar uma educação antirracista. Enquanto considerações provisórias, pode-se afirmar que ainda devemos avançar em práticas pedagógicas antirracistas, rever conteúdos, rever currículo, modificar a cultura escolar, fortalecer a formação inicial e continuada além de socializar o debate em todos os espaços possíveis para que seja possível construir um processo rizomático de luta e de formação antirracista, principalmente na escola e em outros espaços educativos.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136173648","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-23DOI: 10.51308/continentes.v1i21.351
Laís Gabriela Da Silva, Ivan Ignácio Pimentel
Neste artigo buscamos [re]significar o cheiro da mulher negra. Inspirados a partir de Lélia Gonzalez, que “na boa”, fez a “voz do lixo ser ouvida”, ao longo do trabalho analisamos como a partir do cheiro do lixo, desde o Brasil Colônia, de forma paradoxal, os corpos negros vêm sendo desejados e ao mesmo tempo rejeitados. Em ambos os casos, mostramos que a perspectiva do animalizado e hipersexualizado, oriundos da modernidade, funciona como uma bússola que norteia a colonialidade do ser presente no nosso cotidiano, principal responsável pelas feridas que assolam diversas mulheres negras. Para desenvolvermos o trabalho, optamos em utilizar a metodologia de análise do conteúdo. Compreender o corpo da mulher negra a partir de herdeiros que cruzaram o Atlântico trazendo o cheiro da inteligência, da solidariedade e da intelectualidade é por nós considerado um importante passo para rompermos os grilhões da modernidade.
{"title":"As Heranças da Modernidade e o Cheiro da Mulher Negra:","authors":"Laís Gabriela Da Silva, Ivan Ignácio Pimentel","doi":"10.51308/continentes.v1i21.351","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.351","url":null,"abstract":"Neste artigo buscamos [re]significar o cheiro da mulher negra. Inspirados a partir de Lélia Gonzalez, que “na boa”, fez a “voz do lixo ser ouvida”, ao longo do trabalho analisamos como a partir do cheiro do lixo, desde o Brasil Colônia, de forma paradoxal, os corpos negros vêm sendo desejados e ao mesmo tempo rejeitados. Em ambos os casos, mostramos que a perspectiva do animalizado e hipersexualizado, oriundos da modernidade, funciona como uma bússola que norteia a colonialidade do ser presente no nosso cotidiano, principal responsável pelas feridas que assolam diversas mulheres negras. Para desenvolvermos o trabalho, optamos em utilizar a metodologia de análise do conteúdo. Compreender o corpo da mulher negra a partir de herdeiros que cruzaram o Atlântico trazendo o cheiro da inteligência, da solidariedade e da intelectualidade é por nós considerado um importante passo para rompermos os grilhões da modernidade.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"208 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136173647","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-22DOI: 10.51308/continentes.v1i21.348
Dayllan de Souza Alho
Este trabalho é o resultado das investigações que ocorreram no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos[1], onde buscamos abordar como o Instituto, se apropria da história do Cemitério dos Pretos Novos e projeta–se para o futuro em forma de uma (re)-xistência como forma de por-vir dos que ali estão visitando-o. O debate do devir/porvir é intrinsecamente relacionado aos sujeitos e aos lugares, pois o lugar só pode ser-lugar em referência ao sentido humanizado do que se projetam sobre ele, sendo assim a participação do ser como sujeito do lugar. Este trabalho busca apresenta como resultado teórico e metodológico da ancestralidade como objetivo desse por-vir do Instituto, onde para isso buscamos evidenciar o conceito de rugosidade espacial que se construiu e se formulou no Instituto dos Pretos Novos.
[1]Neste artigo pode aparecer através da sigla IPN, que significa Instituto dos Pretos Novos.
{"title":"Da ancestralidade ao por-vir: do cemitério ao instituto dos pretos novos","authors":"Dayllan de Souza Alho","doi":"10.51308/continentes.v1i21.348","DOIUrl":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.348","url":null,"abstract":"Este trabalho é o resultado das investigações que ocorreram no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos[1], onde buscamos abordar como o Instituto, se apropria da história do Cemitério dos Pretos Novos e projeta–se para o futuro em forma de uma (re)-xistência como forma de por-vir dos que ali estão visitando-o. O debate do devir/porvir é intrinsecamente relacionado aos sujeitos e aos lugares, pois o lugar só pode ser-lugar em referência ao sentido humanizado do que se projetam sobre ele, sendo assim a participação do ser como sujeito do lugar. Este trabalho busca apresenta como resultado teórico e metodológico da ancestralidade como objetivo desse por-vir do Instituto, onde para isso buscamos evidenciar o conceito de rugosidade espacial que se construiu e se formulou no Instituto dos Pretos Novos.
 [1]Neste artigo pode aparecer através da sigla IPN, que significa Instituto dos Pretos Novos.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"136275933","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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