Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p182-198
Daniel Almeida Machado, Angela Guida
Buscamos, neste artigo, proporcionar um diálogo com os princípios defendidos pela ecocrítica a partir da leitura da produção literária da escritora inglesa Virginia Woolf, tendo como foco o conto “Kew Gardens”, em relação com a filosofia de Jean-Paul Sartre, na novela A náusea. Assim sendo, pretendemos demonstrar que as artes e a literatura, mas também a filosofia, quando pensadas em contato com a natureza, são valiosas aliadas para tornar visível a maneira parasitária com a qual os humanos têm se aproximado da natureza. Para tanto, serão utilizados os pressupostos teóricos da ecocrítica, que considera importantes todas as formas de vida que habitam o Planeta, bem como, brevemente, da crítica feminista, de modo a indicar a potência do feminino para perscrutar o universo vegetal. Quanto ao conto “Kew Gardens”, a tradução utilizada é a de Tomaz Tadeu, publicada na coletânea A arte da brevidade (2020), pela Editora Autêntica.
在本文中,我们试图通过对英国女作家弗吉尼亚-伍尔夫的文学作品(重点是短篇小说《邱园》)的解读,结合小说《恶心》中让-保罗-萨特的哲学思想,与生态批评所捍卫的原则进行对话。因此,我们打算证明,当把艺术和文学以及哲学与大自然联系起来思考时,它们在揭示人类对待大自然的寄生方式方面是宝贵的盟友。为此,我们将采用生态批评的理论假设,认为居住在地球上的所有生命形式都很重要,并简要地采用女性主义批评的理论假设,以表明女性审视植物宇宙的力量。至于短篇小说《邱园》,所使用的译文是托马兹-塔德乌(Tomaz Tadeu)的译文,发表在 Autêntica 编辑社出版的文集《A arte da brevidade》(2020 年)中。
{"title":"verdejante literatura de Virginia Woolf","authors":"Daniel Almeida Machado, Angela Guida","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p182-198","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p182-198","url":null,"abstract":"Buscamos, neste artigo, proporcionar um diálogo com os princípios defendidos pela ecocrítica a partir da leitura da produção literária da escritora inglesa Virginia Woolf, tendo como foco o conto “Kew Gardens”, em relação com a filosofia de Jean-Paul Sartre, na novela A náusea. Assim sendo, pretendemos demonstrar que as artes e a literatura, mas também a filosofia, quando pensadas em contato com a natureza, são valiosas aliadas para tornar visível a maneira parasitária com a qual os humanos têm se aproximado da natureza. Para tanto, serão utilizados os pressupostos teóricos da ecocrítica, que considera importantes todas as formas de vida que habitam o Planeta, bem como, brevemente, da crítica feminista, de modo a indicar a potência do feminino para perscrutar o universo vegetal. Quanto ao conto “Kew Gardens”, a tradução utilizada é a de Tomaz Tadeu, publicada na coletânea A arte da brevidade (2020), pela Editora Autêntica.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"74 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172297","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo analisa a versão adaptada da obra Rapunzel e o Quibungo (2012), aprovada pelo PNLD Literário – 2018. A obra adaptada por Cristina Agostinho e Ronaldo Simões retoma um conto resgatado pelos irmãos Grimm, apresentando a Rapunzel e o príncipe negros, além do Quibungo – o bicho-papão da cultura oral africana –, ambientados na Bahia no espaço da Lagoa do Abaeté. O artigo desenvolve uma reflexão acerca da representação das crianças negras por meio de personagens adaptadas na literatura, cujo teor reproduziu, ao longo de séculos, o ambiente e a visão eurocêntricos. Nessa esteira, desenvolve-se uma discussão sobre a representação, formação e valorização da identidade negra, autoria negra e Negrismo, a partir discussões de autores como Hall (2016), Oliveira (2021) Gomes (2012), Castilho (2004) e Dalcastagnè (2012), apontando para a necessidade da inserção de autores negros e suas produções no campo editorial, principalmente em Programas de incentivo à leitura como o PNLD Literário.
{"title":"Rapunzel e o Quibungo no PNLD literário","authors":"Betty Bastos Lopes Santos, Luciana Sacramento Moreno Gonçalves","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p80-99","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p80-99","url":null,"abstract":"Este artigo analisa a versão adaptada da obra Rapunzel e o Quibungo (2012), aprovada pelo PNLD Literário – 2018. A obra adaptada por Cristina Agostinho e Ronaldo Simões retoma um conto resgatado pelos irmãos Grimm, apresentando a Rapunzel e o príncipe negros, além do Quibungo – o bicho-papão da cultura oral africana –, ambientados na Bahia no espaço da Lagoa do Abaeté. O artigo desenvolve uma reflexão acerca da representação das crianças negras por meio de personagens adaptadas na literatura, cujo teor reproduziu, ao longo de séculos, o ambiente e a visão eurocêntricos. Nessa esteira, desenvolve-se uma discussão sobre a representação, formação e valorização da identidade negra, autoria negra e Negrismo, a partir discussões de autores como Hall (2016), Oliveira (2021) Gomes (2012), Castilho (2004) e Dalcastagnè (2012), apontando para a necessidade da inserção de autores negros e suas produções no campo editorial, principalmente em Programas de incentivo à leitura como o PNLD Literário.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"116 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139171756","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p199-217
M. Soares
Este ensaio propõe uma análise do romance O arquivo das crianças perdidas, da escritora mexicana Valeria Luiselli, que se volta para a questão das crianças migrantes detidas na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Nossa hipótese interpretativa é que o romance tematiza as dificuldades de narrar a complexidade de uma alteridade radical a partir do ponto de vista restrito da narradora, uma jornalista mexicana que viaja com a família pela região da fronteira. Nossa conclusão é que o romance faz uma crítica da ideia da inclusão social por meio da multiplicação de discursos culturais. Para isso, utilizaremos reflexões teóricas de autores que pensaram as relações entre memória e literatura, tais como Walter Benjamin, Dolf Oehler e Fredric Jameson, entre outros.
本文拟对墨西哥作家瓦莱里娅-路易塞利(Valeria Luiselli)的小说《迷失儿童档案》(The Archive of Lost Children)进行分析,该小说聚焦于在美墨边境被拘留的移民儿童问题。我们的解释性假设是,这部小说从叙述者--一名与家人穿越边境地区的墨西哥记者--的限制性视角出发,将叙述激进的他者的复杂性的困难主题化。我们的结论是,小说通过文化话语的多重化批判了社会包容的理念。为此,我们将运用瓦尔特-本雅明、多尔夫-奥勒和弗雷德里克-詹姆逊等作家对记忆与文学之间关系的理论思考。
{"title":"Literatura, ruína e memória em O arquivo das crianças perdidas, de Valeria Luiselli","authors":"M. Soares","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p199-217","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p199-217","url":null,"abstract":"Este ensaio propõe uma análise do romance O arquivo das crianças perdidas, da escritora mexicana Valeria Luiselli, que se volta para a questão das crianças migrantes detidas na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Nossa hipótese interpretativa é que o romance tematiza as dificuldades de narrar a complexidade de uma alteridade radical a partir do ponto de vista restrito da narradora, uma jornalista mexicana que viaja com a família pela região da fronteira. Nossa conclusão é que o romance faz uma crítica da ideia da inclusão social por meio da multiplicação de discursos culturais. Para isso, utilizaremos reflexões teóricas de autores que pensaram as relações entre memória e literatura, tais como Walter Benjamin, Dolf Oehler e Fredric Jameson, entre outros.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"143 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p46-63
Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martins, S. Martins, Viviane Ramos de Freitas
Este artigo objetiva analisar a dimensão estético-política e literária da autoria feminina negra nas ementas ou planos de aula dos programas de pós-graduação das universidades públicas brasileiras, especificamente da região Nordeste. Pretende-se reconhecer e enfrentar as lacunas institucionais que propagam a hegemonia branca e masculina nas literaturas, estabelecendo aqui um compromisso com a luta antirracista no interior das instituições de ensino superior. O texto também almeja refletir e provocar a discussão da representatividade literária dentro da academia, questionando o cânone. Para tanto, a discussão empreendida está em diálogo com intelectuais como Audre Lorde (2019), Toni Morrison (2019), Conceição Evaristo (2007; 2009), Frantz Fanon (2008), Sueli Carneiro (2005), Edimilson Pereira (2016) etc. Tem-se, como dimensão conclusiva, que há distanciamentos profundos entre as literaturas de autoria feminina (não-negra e negra) e a literatura de autoria masculina nas ementas ou nos planos de curso; o que sinaliza para uma discussão mais ampliada sobre temas como silenciamento, cânone, poder e discurso.
{"title":"autoria feminina nos programas de pós-graduação","authors":"Waleska Rodrigues de Matos Oliveira Martins, S. Martins, Viviane Ramos de Freitas","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p46-63","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p46-63","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar a dimensão estético-política e literária da autoria feminina negra nas ementas ou planos de aula dos programas de pós-graduação das universidades públicas brasileiras, especificamente da região Nordeste. Pretende-se reconhecer e enfrentar as lacunas institucionais que propagam a hegemonia branca e masculina nas literaturas, estabelecendo aqui um compromisso com a luta antirracista no interior das instituições de ensino superior. O texto também almeja refletir e provocar a discussão da representatividade literária dentro da academia, questionando o cânone. Para tanto, a discussão empreendida está em diálogo com intelectuais como Audre Lorde (2019), Toni Morrison (2019), Conceição Evaristo (2007; 2009), Frantz Fanon (2008), Sueli Carneiro (2005), Edimilson Pereira (2016) etc. Tem-se, como dimensão conclusiva, que há distanciamentos profundos entre as literaturas de autoria feminina (não-negra e negra) e a literatura de autoria masculina nas ementas ou nos planos de curso; o que sinaliza para uma discussão mais ampliada sobre temas como silenciamento, cânone, poder e discurso.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"73 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172508","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p121-141
C. Ferreirinha, M. A. Junqueira
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o romance O Ausente, de Edimilson de Almeida Pereira. Busca apreender e discutir a potencialidade da linguagem na configuração da Voz das personagens como possibilidade de existência e condição de alcançar o aquém da linguagem. Para tanto, vale-se das concepções de negatividade e potencialidade da linguagem na construção da Voz e de sujeito lírico fora de si, postuladas por Giorgio Agamben e Michel Collot, respectivamente. As personagens de O Ausente operam a fragmentação e a desarticulação da construção da linguagem como forma e possibilidade de existência. Elas comunicam o incomunicável ao tornarem-se o silêncio que antecede e permeia a tessitura da linguagem poética, colocando-se fora de si para vislumbrar e tocar aquilo que subsiste aquém da palavra, permeando sua formulação enquanto poesia.
{"title":"Silêncio","authors":"C. Ferreirinha, M. A. Junqueira","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p121-141","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p121-141","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o romance O Ausente, de Edimilson de Almeida Pereira. Busca apreender e discutir a potencialidade da linguagem na configuração da Voz das personagens como possibilidade de existência e condição de alcançar o aquém da linguagem. Para tanto, vale-se das concepções de negatividade e potencialidade da linguagem na construção da Voz e de sujeito lírico fora de si, postuladas por Giorgio Agamben e Michel Collot, respectivamente. As personagens de O Ausente operam a fragmentação e a desarticulação da construção da linguagem como forma e possibilidade de existência. Elas comunicam o incomunicável ao tornarem-se o silêncio que antecede e permeia a tessitura da linguagem poética, colocando-se fora de si para vislumbrar e tocar aquilo que subsiste aquém da palavra, permeando sua formulação enquanto poesia.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"71 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139171766","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p161-181
Priscila Simeão Silva Maduro, S. Maio
O artigo tem como objetivo refletir acerca dos pressupostos que compõem o ideário melancólico do narrador Eulálio d’Assumpção, em Leite Derramado (2009), de Chico Buarque, cuja decadência norteia a percepção do passado e faz com que o ponto de vista seja articulado entre o sarcasmo e a impossibilidade de modificar sua existência. Nesse sentido, a narrativa é construída por camadas discursivas ambivalentes, que evidenciam um esvaziamento do sentido de tradição para o narrador, a perda de identidade, com o advento da modernidade na qual ele não se reconhece, e do controle que exerce sobre a mulher, Matilde, objeto irrecuperável do aristocrata. Para isso, a leitura aqui realizada tem como mediação alguns tópicos teóricos sobre a melancolia, como os estudos de Freud (2010) e de Giorgio Agamben (2007), e os pressupostos sobre anatomia de Northrop Frye (2013). Por meio de um discurso ininterrupto e vertiginoso, Eulálio tenta atualizar o seu passado, transportando-o imaginariamente ao presente pelo recurso da narração.
{"title":"soturna narrativa do velho Eulálio em Leite Derramado","authors":"Priscila Simeão Silva Maduro, S. Maio","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p161-181","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p161-181","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo refletir acerca dos pressupostos que compõem o ideário melancólico do narrador Eulálio d’Assumpção, em Leite Derramado (2009), de Chico Buarque, cuja decadência norteia a percepção do passado e faz com que o ponto de vista seja articulado entre o sarcasmo e a impossibilidade de modificar sua existência. Nesse sentido, a narrativa é construída por camadas discursivas ambivalentes, que evidenciam um esvaziamento do sentido de tradição para o narrador, a perda de identidade, com o advento da modernidade na qual ele não se reconhece, e do controle que exerce sobre a mulher, Matilde, objeto irrecuperável do aristocrata. Para isso, a leitura aqui realizada tem como mediação alguns tópicos teóricos sobre a melancolia, como os estudos de Freud (2010) e de Giorgio Agamben (2007), e os pressupostos sobre anatomia de Northrop Frye (2013). Por meio de um discurso ininterrupto e vertiginoso, Eulálio tenta atualizar o seu passado, transportando-o imaginariamente ao presente pelo recurso da narração.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"181 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139171916","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p5-25
Jordania Dantas Freire, N. Wanderley
Este estudo tem como objetivo analisar dois cordéis, integrados na obra Heroínas negras brasileiras 15 cordéis, da autora Jarid Arraes, que trazem um contra-discurso aos papéis inferiores dados a duas mulheres negras na literatura brasileira, a saber, Carolina Maria de Jesus e Maria Firmina dos Reis. Nessa obra, Arraes (2020) desconstrói, por meio de 15 cordéis, algumas representações estereotipadas a que foram associadas as mulheres na literatura, recorrendo ao viés do protagonismo feminino negro. A perspectiva de análise desta pesquisa foi conduzida com base na teoria da interseccionalidade proposta por Collins e Bilge (2020), e essa fundamentação teórica é apoiada em reflexões propostas por Zolin (2009), Evaristo (2005), Perrot (2007), dentre outros. Mediante o valor artístico, social e literário que a respectiva obra apresenta, concluímos que ela pode provocar reflexões importantes sobre o apagamento e silenciamento de mulheres negras na literatura, sobretudo no âmbito escolar.
本研究的目的是分析作者 Jarid Arraes 的作品 Heroínas negras brasileiras 15 cordéis 中的两段歌词,这两段歌词对巴西文学中两位黑人女性(即 Carolina Maria de Jesus 和 Maria Firmina dos Reis)的低劣角色进行了反驳。在这部作品中,Arraes(2020 年)通过 15 个 cordéis,利用黑人女性主角的偏见,解构了文学作品中对女性的一些刻板印象。分析这项研究的视角是基于柯林斯和比尔格(2020 年)提出的交叉性理论,佐林(2009 年)、埃瓦里斯托(2005 年)、佩罗(2007 年)等人提出的思考也支持这一理论基础。鉴于这部作品的艺术、社会和文学价值,我们的结论是,它可以引发人们对文学作品,尤其是学校文学作品中黑人女性被抹杀和沉默的重要反思。
{"title":"representatividade de mulheres negras na literatura brasileira","authors":"Jordania Dantas Freire, N. Wanderley","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p5-25","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p5-25","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo analisar dois cordéis, integrados na obra Heroínas negras brasileiras 15 cordéis, da autora Jarid Arraes, que trazem um contra-discurso aos papéis inferiores dados a duas mulheres negras na literatura brasileira, a saber, Carolina Maria de Jesus e Maria Firmina dos Reis. Nessa obra, Arraes (2020) desconstrói, por meio de 15 cordéis, algumas representações estereotipadas a que foram associadas as mulheres na literatura, recorrendo ao viés do protagonismo feminino negro. A perspectiva de análise desta pesquisa foi conduzida com base na teoria da interseccionalidade proposta por Collins e Bilge (2020), e essa fundamentação teórica é apoiada em reflexões propostas por Zolin (2009), Evaristo (2005), Perrot (2007), dentre outros. Mediante o valor artístico, social e literário que a respectiva obra apresenta, concluímos que ela pode provocar reflexões importantes sobre o apagamento e silenciamento de mulheres negras na literatura, sobretudo no âmbito escolar.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"366 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139171953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31vml2
Mônica do Amaral, Valdirene Rosa de Souza, Kleber Galvão de Siqueira Junior
Entrevista com Mônica do Amaral, professora e pesquisadora Sênior da FEUSP, sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas. Com a colaboração de Valdirene Rosa de Souza, pesquisadora pós-doc da FEUSP, e Kleber Galvão de Siqueira Júnior (doutor pela FEUSP), a entrevista apresenta os resultados do grupo na construção de um conhecimento interseccionado e transversal entre Humanidades e Ciências, alicerçado em estratégias pedagógicas críticas e em uma epistemologia crítica, decolonial sul-americana, afro-brasileira e feminista, tendo como base a realização do trabalho de campo em escolas públicas do ensino fundamental e médio, articulado com instituições internacionais e associações, capazes de promover atividades de pesquisa e de formação educativa e cultural. A professora Mônica do Amaral é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, defendeu tese de Livre-Docência (FEUSP, 2010) e possui graduação em Psicologia (PUC-SP, 1980), mestrado em Psicologia Social (PUC-SP, 1988) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (IPUSP, 1995). Trabalhou na Fundação Carlos Chagas como pesquisadora e em orientação vocacional. Coordenou projetos de pesquisa pelo CNPq e de Melhoria do Ensino Público e de Políticas Públicas, com apoio da FAPESP. Tem experiência de pesquisa nas áreas de Psicologia Social, Psicanálise, Teoria Crítica e Educação, dedicando-se ao estudo dos seguintes temas: estética urbana juvenil; psicanálise e arte; narcisismo e cultura; escola pública, cultura contemporânea e adolescência; funcionamento-limite, adolescência e contemporaneidade; culturas juvenis e cultura escolar. Tem se dedicado à articulação entre a Teoria Crítica, Estudos Culturais e a questão racial na escola. Mais informações sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas, liderado pela professora Mônica do Amaral podem sem encontradas em: https://afroperspectivas.com.br/ Os livros apresentados durante a entrevista podem ser encontrados em: https://estante.afroperspectivas.com.br/ Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 31 - dezembro/2023
对 FEUSP 教授兼高级研究员 Mônica do Amaral 关于教育与非洲前景研究小组的采访。该访谈得到了 FEUSP 博士后研究员 Valdirene Rosa de Souza 和 Kleber Galvão de Siqueira Júnior (FEUSP 博士)的合作,介绍了该小组在批判性教学策略和批判性认识论的基础上,在人文科学和科学之间建立交叉和横向知识方面取得的成果、在公立中小学实地考察的基础上,与能够促进研究活动以及教育和文化培训的国际机构和协会进行了联系。 Mônica do Amaral 教授是巴西圣保罗精神分析学会的正式会员,通过了论文答辩(FEUSP,2010 年),拥有心理学学位(PUC-SP,1980 年)、社会心理学硕士学位(PUC-SP,1988 年)和学校心理学与人类发展博士学位(IPUSP,1995 年)。她曾在卡洛斯-查格斯基金会担任研究员和职业顾问。她曾在 FAPESP 的支持下,协调 CNPq 和改进公共教育与公共政策的研究项目。她在社会心理学、精神分析、批判理论和教育领域拥有丰富的研究经验,重点研究以下主题:城市青年美学;精神分析与艺术;自恋与文化;公立学校、当代文化与青春期;边界功能、青春期与当代性;青年文化与学校文化。她致力于批判理论、文化研究和学校种族问题之间的衔接。 有关 Mônica do Amaral 教授领导的教育与非洲前景研究小组的更多信息,请访问: https://afroperspectivas.com.br/ 采访中介绍的书籍请访问: https://estante.afroperspectivas.com.br/ 编辑:Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) 音乐:PIPA studio Revista FronteiraZ 31 - December/2023
{"title":"intersecção raça e gênero e sua utilização em docências compartilhadas em escolas públicas","authors":"Mônica do Amaral, Valdirene Rosa de Souza, Kleber Galvão de Siqueira Junior","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31vml2","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31vml2","url":null,"abstract":"Entrevista com Mônica do Amaral, professora e pesquisadora Sênior da FEUSP, sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas. Com a colaboração de Valdirene Rosa de Souza, pesquisadora pós-doc da FEUSP, e Kleber Galvão de Siqueira Júnior (doutor pela FEUSP), a entrevista apresenta os resultados do grupo na construção de um conhecimento interseccionado e transversal entre Humanidades e Ciências, alicerçado em estratégias pedagógicas críticas e em uma epistemologia crítica, decolonial sul-americana, afro-brasileira e feminista, tendo como base a realização do trabalho de campo em escolas públicas do ensino fundamental e médio, articulado com instituições internacionais e associações, capazes de promover atividades de pesquisa e de formação educativa e cultural. A professora Mônica do Amaral é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, defendeu tese de Livre-Docência (FEUSP, 2010) e possui graduação em Psicologia (PUC-SP, 1980), mestrado em Psicologia Social (PUC-SP, 1988) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (IPUSP, 1995). Trabalhou na Fundação Carlos Chagas como pesquisadora e em orientação vocacional. Coordenou projetos de pesquisa pelo CNPq e de Melhoria do Ensino Público e de Políticas Públicas, com apoio da FAPESP. Tem experiência de pesquisa nas áreas de Psicologia Social, Psicanálise, Teoria Crítica e Educação, dedicando-se ao estudo dos seguintes temas: estética urbana juvenil; psicanálise e arte; narcisismo e cultura; escola pública, cultura contemporânea e adolescência; funcionamento-limite, adolescência e contemporaneidade; culturas juvenis e cultura escolar. Tem se dedicado à articulação entre a Teoria Crítica, Estudos Culturais e a questão racial na escola. Mais informações sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas, liderado pela professora Mônica do Amaral podem sem encontradas em: https://afroperspectivas.com.br/ Os livros apresentados durante a entrevista podem ser encontrados em: https://estante.afroperspectivas.com.br/ Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 31 - dezembro/2023","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"66 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139171767","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31vml4
Mônica do Amaral, Kleber Galvão de Siqueira Junior
Entrevista com Mônica do Amaral, professora e pesquisadora Sênior da FEUSP, sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas. Com a colaboração de Valdirene Rosa de Souza, pesquisadora pós-doc da FEUSP, e Kleber Galvão de Siqueira Júnior (doutor pela FEUSP), a entrevista apresenta os resultados do grupo na construção de um conhecimento interseccionado e transversal entre Humanidades e Ciências, alicerçado em estratégias pedagógicas críticas e em uma epistemologia crítica, decolonial sul-americana, afro-brasileira e feminista, tendo como base a realização do trabalho de campo em escolas públicas do ensino fundamental e médio, articulado com instituições internacionais e associações, capazes de promover atividades de pesquisa e de formação educativa e cultural. A professora Mônica do Amaral é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, defendeu tese de Livre-Docência (FEUSP, 2010) e possui graduação em Psicologia (PUC-SP, 1980), mestrado em Psicologia Social (PUC-SP, 1988) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (IPUSP, 1995). Trabalhou na Fundação Carlos Chagas como pesquisadora e em orientação vocacional. Coordenou projetos de pesquisa pelo CNPq e de Melhoria do Ensino Público e de Políticas Públicas, com apoio da FAPESP. Tem experiência de pesquisa nas áreas de Psicologia Social, Psicanálise, Teoria Crítica e Educação, dedicando-se ao estudo dos seguintes temas: estética urbana juvenil; psicanálise e arte; narcisismo e cultura; escola pública, cultura contemporânea e adolescência; funcionamento-limite, adolescência e contemporaneidade; culturas juvenis e cultura escolar. Tem se dedicado à articulação entre a Teoria Crítica, Estudos Culturais e a questão racial na escola. Mais informações sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas, liderado pela professora Mônica do Amaral podem sem encontradas em: https://afroperspectivas.com.br/ Os livros apresentados durante a entrevista podem ser encontrados em: https://estante.afroperspectivas.com.br/ Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 31 - dezembro/2023
对 FEUSP 教授兼高级研究员 Mônica do Amaral 关于教育与非洲前景研究小组的采访。该访谈得到了 FEUSP 博士后研究员 Valdirene Rosa de Souza 和 Kleber Galvão de Siqueira Júnior (FEUSP 博士)的合作,介绍了该小组在批判性教学策略和批判性认识论的基础上,在人文科学和科学之间建立交叉和横向知识方面取得的成果、在公立中小学实地考察的基础上,与能够促进研究活动以及教育和文化培训的国际机构和协会进行了联系。 Mônica do Amaral 教授是巴西圣保罗精神分析学会的正式会员,通过了论文答辩(FEUSP,2010 年),拥有心理学学位(PUC-SP,1980 年)、社会心理学硕士学位(PUC-SP,1988 年)和学校心理学与人类发展博士学位(IPUSP,1995 年)。她曾在卡洛斯-查格斯基金会担任研究员和职业顾问。她曾在 FAPESP 的支持下,协调 CNPq 和改进公共教育与公共政策的研究项目。她在社会心理学、精神分析、批判理论和教育领域拥有丰富的研究经验,重点研究以下主题:城市青年美学;精神分析与艺术;自恋与文化;公立学校、当代文化与青春期;边界功能、青春期与当代性;青年文化与学校文化。她致力于批判理论、文化研究和学校种族问题之间的衔接。 有关 Mônica do Amaral 教授领导的教育与非洲前景研究小组的更多信息,请访问: https://afroperspectivas.com.br/ 采访中介绍的书籍请访问: https://estante.afroperspectivas.com.br/ 编辑:Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) 音乐:PIPA studio Revista FronteiraZ 31 - December/2023
{"title":"Rap e o grafite","authors":"Mônica do Amaral, Kleber Galvão de Siqueira Junior","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31vml4","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31vml4","url":null,"abstract":"Entrevista com Mônica do Amaral, professora e pesquisadora Sênior da FEUSP, sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas. Com a colaboração de Valdirene Rosa de Souza, pesquisadora pós-doc da FEUSP, e Kleber Galvão de Siqueira Júnior (doutor pela FEUSP), a entrevista apresenta os resultados do grupo na construção de um conhecimento interseccionado e transversal entre Humanidades e Ciências, alicerçado em estratégias pedagógicas críticas e em uma epistemologia crítica, decolonial sul-americana, afro-brasileira e feminista, tendo como base a realização do trabalho de campo em escolas públicas do ensino fundamental e médio, articulado com instituições internacionais e associações, capazes de promover atividades de pesquisa e de formação educativa e cultural. A professora Mônica do Amaral é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, defendeu tese de Livre-Docência (FEUSP, 2010) e possui graduação em Psicologia (PUC-SP, 1980), mestrado em Psicologia Social (PUC-SP, 1988) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (IPUSP, 1995). Trabalhou na Fundação Carlos Chagas como pesquisadora e em orientação vocacional. Coordenou projetos de pesquisa pelo CNPq e de Melhoria do Ensino Público e de Políticas Públicas, com apoio da FAPESP. Tem experiência de pesquisa nas áreas de Psicologia Social, Psicanálise, Teoria Crítica e Educação, dedicando-se ao estudo dos seguintes temas: estética urbana juvenil; psicanálise e arte; narcisismo e cultura; escola pública, cultura contemporânea e adolescência; funcionamento-limite, adolescência e contemporaneidade; culturas juvenis e cultura escolar. Tem se dedicado à articulação entre a Teoria Crítica, Estudos Culturais e a questão racial na escola. Mais informações sobre o Grupo de Estudos e Pesquisas Educação e Afroperspectivas, liderado pela professora Mônica do Amaral podem sem encontradas em: https://afroperspectivas.com.br/ Os livros apresentados durante a entrevista podem ser encontrados em: https://estante.afroperspectivas.com.br/ Edição: Ana Paula Rodrigues da Silva (USP), Thiago Fonseca (TV-PUC) Música: PIPA estúdio Revista FronteiraZ 31 - dezembro/2023","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"1193 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172356","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-19DOI: 10.23925/1983-4373.2023i31p100-120
S. Pereira, Lucimar Rosa Dias
O objetivo deste artigo é discutir perspectivas conceituais a partir do panorama da produção de literatura infantil de temática africana e afro-brasileira. A metodologia implicou duas etapas, na primeira, realizou-se um levantamento criterioso no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, na segunda, analisou-se o relatório de pós-doutorado de Araújo (2017). Os descritores utilizados foram literatura infantil africana e recepção; literatura infantil de temática da cultura africana e afro-brasileira e recepção literária e criança; recepção literária e relações raciais; literatura infantil e recepção e usando as aspas: “Literatura infantil de temática da cultura africana e afro-brasileira e recepção literária e criança”. As discussões conceituais foram ancoradas, especialmente, na produção de Debus (2017), Rosa (2021) e Cuti (2010). Os resultados apontam que o campo está em processo de construção e há poucas pesquisas tratando da escuta de crianças pequenas sobre essa temática.
{"title":"literatura infantil de temática da cultura africana e afro-brasileira para bebês e crianças pequenas","authors":"S. Pereira, Lucimar Rosa Dias","doi":"10.23925/1983-4373.2023i31p100-120","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2023i31p100-120","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é discutir perspectivas conceituais a partir do panorama da produção de literatura infantil de temática africana e afro-brasileira. A metodologia implicou duas etapas, na primeira, realizou-se um levantamento criterioso no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e, na segunda, analisou-se o relatório de pós-doutorado de Araújo (2017). Os descritores utilizados foram literatura infantil africana e recepção; literatura infantil de temática da cultura africana e afro-brasileira e recepção literária e criança; recepção literária e relações raciais; literatura infantil e recepção e usando as aspas: “Literatura infantil de temática da cultura africana e afro-brasileira e recepção literária e criança”. As discussões conceituais foram ancoradas, especialmente, na produção de Debus (2017), Rosa (2021) e Cuti (2010). Os resultados apontam que o campo está em processo de construção e há poucas pesquisas tratando da escuta de crianças pequenas sobre essa temática.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"30 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139172625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}