Nara Gabrielle de Sousa Silva, Alexandre Queiroz Pereira
Em uma lógica de ocupação marcada pela convergência dos capitais imobiliário e turístico, o litoral metropolitano nordestino tem sido espaço estratégico no século XXI para a implantação de mega empreendimentos turístico imobiliários, dos quais destacamos os Complexos Turísticos Imobiliários - CTIs. Com o estudo de caso do Complexo Vila Galé Cumbuco, localizado no município de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza, Ceará, buscamos analisar as práticas espaciais dos agentes produtores do espaço hegemônicos envolvidas na gestão do território, notadamente os empreendedores de capital turístico e imobiliário, o Estado e os proprietários fundiários. Apoiada em pesquisa bibliográfica e documental em Diários Oficiais do estado e município, matérias jornalísticas e legislações, o artigo argumenta que as práticas de seletividade, antecipação e fragmentação espacial são substanciais na transformação dos espaços litorâneo-metropolitanos, e suas leituras elucidam o conteúdo espacial de ações decisivas que não se limitam ao caráter administrativo/empresarial. Palavras-chave: Práticas Espaciais. Agentes hegemônicos. Complexo Turístico Imobiliário.
{"title":"Da vila pesqueira ao complexo turístico imobiliário: práticas espaciais na transformação do litoral metropolitano","authors":"Nara Gabrielle de Sousa Silva, Alexandre Queiroz Pereira","doi":"10.5216/ag.v15i3.69192","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.69192","url":null,"abstract":"Em uma lógica de ocupação marcada pela convergência dos capitais imobiliário e turístico, o litoral metropolitano nordestino tem sido espaço estratégico no século XXI para a implantação de mega empreendimentos turístico imobiliários, dos quais destacamos os Complexos Turísticos Imobiliários - CTIs. Com o estudo de caso do Complexo Vila Galé Cumbuco, localizado no município de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza, Ceará, buscamos analisar as práticas espaciais dos agentes produtores do espaço hegemônicos envolvidas na gestão do território, notadamente os empreendedores de capital turístico e imobiliário, o Estado e os proprietários fundiários. Apoiada em pesquisa bibliográfica e documental em Diários Oficiais do estado e município, matérias jornalísticas e legislações, o artigo argumenta que as práticas de seletividade, antecipação e fragmentação espacial são substanciais na transformação dos espaços litorâneo-metropolitanos, e suas leituras elucidam o conteúdo espacial de ações decisivas que não se limitam ao caráter administrativo/empresarial.\u0000Palavras-chave: Práticas Espaciais. Agentes hegemônicos. Complexo Turístico Imobiliário.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47259194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é contextualizar um conjunto de ações escalares antirracistas desenvolvidas pela instituição Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação no ano de 2019 no município de Porto Nacional, Tocantins. A metodologia de pesquisa confronta os dados do Instituto Brasileiro Geografia Estatística com os dos autores de epidemiologia, geografia da saúde, fontes documentais, entrevistas informais e com a realidade portuense. Nota-se que as atividades da Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação ocorrem em escolas, creches, hospitais e postos de saúde, amarrando educação e nutrição desde a sua criação. Conclui-se que seus atores articulam um conjunto de reparações em prol da equidade racial, reunindo movimentos sociais, profissionais da saúde, professores e artistas. As conexões da Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação passam por alimentação e saneamento, renda, escolaridade e natalidade, moradia e nutrição. PALAVRAS-CHAVE: saúde, educação e escalas antirracistas.
{"title":"Aprendendo Comsaúde, Ensinando Semdoença e Equidade Racial","authors":"R. Ferracini","doi":"10.5216/ag.v15i3.68063","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.68063","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é contextualizar um conjunto de ações escalares antirracistas desenvolvidas pela instituição Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação no ano de 2019 no município de Porto Nacional, Tocantins. A metodologia de pesquisa confronta os dados do Instituto Brasileiro Geografia Estatística com os dos autores de epidemiologia, geografia da saúde, fontes documentais, entrevistas informais e com a realidade portuense. Nota-se que as atividades da Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação ocorrem em escolas, creches, hospitais e postos de saúde, amarrando educação e nutrição desde a sua criação. Conclui-se que seus atores articulam um conjunto de reparações em prol da equidade racial, reunindo movimentos sociais, profissionais da saúde, professores e artistas. As conexões da Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação passam por alimentação e saneamento, renda, escolaridade e natalidade, moradia e nutrição.\u0000PALAVRAS-CHAVE: saúde, educação e escalas antirracistas.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47638076","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo que segue trata das paisagens, e de alguns caminhos que a geografia vem trabalhando ao longo do tempo para lidar com essa categoria tão importante. Ao mesmo tempo são apresentadas fissuras e brechas nessa trajetória historiográfica da geografia para que abordagens artísticas sejam consideradas, e se tornem convites para se pensar outras geografias relacionadas às experiências criativas das pessoas. Geografias essas que deslocam a visão hegemônica (heteronormativa, branca e do norte global), que assumem a produção espacial atrelada a processos culturais e sociais, dissolvendo a dicotomia “humanidade versus natureza”, trazendo para outras perspectivas a tônica da experiência (BONDÍA, 2002) como ponto essencial para suas elaborações. Num convite rumo aos incógnitos (WRIGHT, 2014) em que podemos ver geografias por toda parte (COSGROVE, 2004), o artigo apresenta os caminhos àquilo que o autor denomina como geografia das histórias contadas - que relaciona arte de contar histórias com as experiências espaciais. Palavras-chave: Paisagem. Geografia Cultural. Arte. Narração de Histórias.
{"title":"O navegar em geografias desconhecidas: a arte de viver e contar paisagens","authors":"Carlos Eduardo Cinelli Oliveira de Campos","doi":"10.5216/ag.v15i3.68146","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.68146","url":null,"abstract":"O artigo que segue trata das paisagens, e de alguns caminhos que a geografia vem trabalhando ao longo do tempo para lidar com essa categoria tão importante. Ao mesmo tempo são apresentadas fissuras e brechas nessa trajetória historiográfica da geografia para que abordagens artísticas sejam consideradas, e se tornem convites para se pensar outras geografias relacionadas às experiências criativas das pessoas. Geografias essas que deslocam a visão hegemônica (heteronormativa, branca e do norte global), que assumem a produção espacial atrelada a processos culturais e sociais, dissolvendo a dicotomia “humanidade versus natureza”, trazendo para outras perspectivas a tônica da experiência (BONDÍA, 2002) como ponto essencial para suas elaborações. Num convite rumo aos incógnitos (WRIGHT, 2014) em que podemos ver geografias por toda parte (COSGROVE, 2004), o artigo apresenta os caminhos àquilo que o autor denomina como geografia das histórias contadas - que relaciona arte de contar histórias com as experiências espaciais.\u0000Palavras-chave: Paisagem. Geografia Cultural. Arte. Narração de Histórias.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41585987","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. E. S. Peixôto, Manoel Cirício Pereira Neto, Josiel de Alencar Guedes
Com base na análise sistêmica e estudos integrados, o presente trabalho tem como objetivo analisar a aplicabilidade dos indicadores geobiofísicos da desertificação nos sistemas ambientais do município de Assú, localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte. As bases teórico-metodológicas são apresentadas sob enfoque holístico a partir dos elementos da paisagem, perpassando pela teoria Geossistêmica. Metodologicamente o trabalho aconteceu a partir da bibliografia, seguido pela produção cartográfica por meio de imagens de satélites e de órgãos especializados, correção dos dados obtidos, além do trabalho de campo para assim determinar os sistemas ambientais e aplicar os indicadores geobiofísicos para determinar sua susceptibilidade à desertificação. Os indicadores demonstraram que as áreas de maior susceptibilidade à desertificação, bem como maior instabilidade e vulnerabilidade ambiental, está presente nos sistemas ambientais denominados Depressão Interplanáltica do Complexo Caicó e Cristas Residuais e Inselbergs. Palavras-Chave: Semiárido. Desertificação. Teoria Geossistêmica. Vulnerabilidade.
{"title":"Sistemas ambientais e susceptibilidade à desertificação a partir de indicadores biofísicos no município de Assú/RN","authors":"M. E. S. Peixôto, Manoel Cirício Pereira Neto, Josiel de Alencar Guedes","doi":"10.5216/ag.v16i1.69757","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v16i1.69757","url":null,"abstract":"Com base na análise sistêmica e estudos integrados, o presente trabalho tem como objetivo analisar a aplicabilidade dos indicadores geobiofísicos da desertificação nos sistemas ambientais do município de Assú, localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte. As bases teórico-metodológicas são apresentadas sob enfoque holístico a partir dos elementos da paisagem, perpassando pela teoria Geossistêmica. Metodologicamente o trabalho aconteceu a partir da bibliografia, seguido pela produção cartográfica por meio de imagens de satélites e de órgãos especializados, correção dos dados obtidos, além do trabalho de campo para assim determinar os sistemas ambientais e aplicar os indicadores geobiofísicos para determinar sua susceptibilidade à desertificação. Os indicadores demonstraram que as áreas de maior susceptibilidade à desertificação, bem como maior instabilidade e vulnerabilidade ambiental, está presente nos sistemas ambientais denominados Depressão Interplanáltica do Complexo Caicó e Cristas Residuais e Inselbergs.\u0000Palavras-Chave: Semiárido. Desertificação. Teoria Geossistêmica. Vulnerabilidade.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47497045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Las áreas naturales protegidas son los espacios preferidos para realizar actividades turísticas. Con conceptos de sustentabilidad, tratan de mejorar las condiciones de vida de las comunidades rurales e indígenas, promoviendo el desarrollo y protegiendo la naturaleza. Sin embargo, la realidad demuestra que su objetivo no se ha cumplido de la forma esperada, manteniendo e incrementando la degradación social y ambiental. El presente artículo tiene el objetivo de mostrar las perspectivas críticas del estudio del turismo en dichos espacios, analizando artículos y capítulos de libros publicados en el periodo 2015-2021. Los principales resultados muestran que las crisis actuales son el resultado de mantener el sistema capitalista, pues las áreas protegidas y las actividades turísticas se promueven en términos mercantilistas bajo la idea de conservación neoliberal. Todo facilitado por la configuración de las políticas que permiten la llegada y formación de capital en el ámbito rural-natural. Palabras clave: Turismo alternativo, Áreas Naturales Protegidas, Capitalismo, Perspectiva crítica.
{"title":"Prácticas turísticas en áreas naturales protegidas: Su estudio desde enfoques críticos","authors":"Nacxit Gonzalo Gonzalez Estevez, Lilia Zizumbo Villarreal, Elva Esther Vargas Martínez","doi":"10.5216/ag.v16i1.69932","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v16i1.69932","url":null,"abstract":"Las áreas naturales protegidas son los espacios preferidos para realizar actividades turísticas. Con conceptos de sustentabilidad, tratan de mejorar las condiciones de vida de las comunidades rurales e indígenas, promoviendo el desarrollo y protegiendo la naturaleza. Sin embargo, la realidad demuestra que su objetivo no se ha cumplido de la forma esperada, manteniendo e incrementando la degradación social y ambiental. El presente artículo tiene el objetivo de mostrar las perspectivas críticas del estudio del turismo en dichos espacios, analizando artículos y capítulos de libros publicados en el periodo 2015-2021. Los principales resultados muestran que las crisis actuales son el resultado de mantener el sistema capitalista, pues las áreas protegidas y las actividades turísticas se promueven en términos mercantilistas bajo la idea de conservación neoliberal. Todo facilitado por la configuración de las políticas que permiten la llegada y formación de capital en el ámbito rural-natural.\u0000Palabras clave: Turismo alternativo, Áreas Naturales Protegidas, Capitalismo, Perspectiva crítica.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41402470","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Anna Maria Kovacs Khaoule, Lana De Souza Cavalcanti
A Geografia, desde a sua institucionalização como ciência, busca uma análise espacial considerando as conexões entre os fenômenos e a relação dos fenômenos gerais e particulares. Assim, o profissional dessa área que se dedica à educação deve desenvolver em sua formação condições de leitura e interpretação do espaço geográfico, uma vez que o mundo em que o aluno vive interfere diretamente no contexto educacional. Em sua formação inicial, o Estágio Curricular é um momento propício ao desenvolvimento dessas habilidades, uma vez que é possível analisar nesse contexto as relações socioespaciais no ambiente escolar, articuladas aos conhecimentos geográficos e pedagógicos. Para tanto, é necessário que as ações nele realizadas se embasem na perspectiva da teoria geográfica, pois é ela que possibilita a compreensão da totalidade do fenômeno. O Estágio é um momento privilegiado para a articulação de conhecimentos, o que implica que os elementos pedagógicos didáticos devem ser considerados sob a ótica dos conhecimentos disciplinares. Com base nessas considerações, o presente artigo expõe uma proposta de Estágio Curricular em Geografia com potencialidade para desenvolver tanto habilidades didáticas quanto condições de entender as dinâmicas socioespaciais contemporâneas. Palavras-chave Geografia. Estágio Curricular. Formação de professores.
{"title":"Estágio formativo: prenúncio de um currículo do futuro para o estágio de formação de professores de Geografia","authors":"Anna Maria Kovacs Khaoule, Lana De Souza Cavalcanti","doi":"10.5216/ag.v15i3.69476","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i3.69476","url":null,"abstract":"A Geografia, desde a sua institucionalização como ciência, busca uma análise espacial considerando as conexões entre os fenômenos e a relação dos fenômenos gerais e particulares. Assim, o profissional dessa área que se dedica à educação deve desenvolver em sua formação condições de leitura e interpretação do espaço geográfico, uma vez que o mundo em que o aluno vive interfere diretamente no contexto educacional. Em sua formação inicial, o Estágio Curricular é um momento propício ao desenvolvimento dessas habilidades, uma vez que é possível analisar nesse contexto as relações socioespaciais no ambiente escolar, articuladas aos conhecimentos geográficos e pedagógicos. Para tanto, é necessário que as ações nele realizadas se embasem na perspectiva da teoria geográfica, pois é ela que possibilita a compreensão da totalidade do fenômeno. O Estágio é um momento privilegiado para a articulação de conhecimentos, o que implica que os elementos pedagógicos didáticos devem ser considerados sob a ótica dos conhecimentos disciplinares. Com base nessas considerações, o presente artigo expõe uma proposta de Estágio Curricular em Geografia com potencialidade para desenvolver tanto habilidades didáticas quanto condições de entender as dinâmicas socioespaciais contemporâneas.\u0000Palavras-chave \u0000Geografia. Estágio Curricular. Formação de professores.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46088686","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francisca Linara Da Silva Chaves, Luiz Eduardo Do Nascimento Neto
O trabalho tem como objetivo analisar a geografia contida na obra literária: Cidades de Papel (2014) identificando e transcrevendo trechos da obra analisada em que conhecimentos geográficos associados às categorias de paisagem, espaço e lugar são expostos no decorrer da narrativa literária por meio de observações feitas pelos personagens da obra, de situações vivenciadas e noções espaciais relacionadas à localização. Para tanto, se fez necessário um embasamento teórico em autores que versam sobre a temática em questão. O método utilizado foi o da percepção, tendo por base os estudos de Tuan (2012 e 2013). Diante da leitura e análise da obra escolhida, identificou-se conhecimentos pertinentes ao ensino de geografia, podendo ser trabalhados pelos professores em sala de aula, facilitando, assim, aos alunos no desenvolvimento das habilidades de ler e interpretar textos e, através deles, identificar e compreender os conceitos geográficos presentes nas obras literárias. Dessa forma, entendemos que as produções literárias podem ser utilizadas como ferramentas teórico-metodológicas pelo professor no ensino de Geografia e que podem propiciar ao aluno, através das percepções das obras literárias, o desenvolvimento no processo de aprendizagem. Palavras-chaves: Literatura. Percepção. Ensino de Geografia.
{"title":"Ensino e Geografia no Livro Cidades de Papel: Conceitos geográficos na narrativa literária","authors":"Francisca Linara Da Silva Chaves, Luiz Eduardo Do Nascimento Neto","doi":"10.5216/ag.v15i2.69534","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.69534","url":null,"abstract":"O trabalho tem como objetivo analisar a geografia contida na obra literária: Cidades de Papel (2014) identificando e transcrevendo trechos da obra analisada em que conhecimentos geográficos associados às categorias de paisagem, espaço e lugar são expostos no decorrer da narrativa literária por meio de observações feitas pelos personagens da obra, de situações vivenciadas e noções espaciais relacionadas à localização. Para tanto, se fez necessário um embasamento teórico em autores que versam sobre a temática em questão. O método utilizado foi o da percepção, tendo por base os estudos de Tuan (2012 e 2013). Diante da leitura e análise da obra escolhida, identificou-se conhecimentos pertinentes ao ensino de geografia, podendo ser trabalhados pelos professores em sala de aula, facilitando, assim, aos alunos no desenvolvimento das habilidades de ler e interpretar textos e, através deles, identificar e compreender os conceitos geográficos presentes nas obras literárias. Dessa forma, entendemos que as produções literárias podem ser utilizadas como ferramentas teórico-metodológicas pelo professor no ensino de Geografia e que podem propiciar ao aluno, através das percepções das obras literárias, o desenvolvimento no processo de aprendizagem.\u0000Palavras-chaves: Literatura. Percepção. Ensino de Geografia.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45136194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leandro Gonçalves Moraes, J. Bezerra, M. S. V. Pereira
Os processos de desmembramentos territoriais que abordamos neste estudo se diferenciam das pesquisas comumente trabalhadas nesta temática. Trazemos uma análise dos projetos de desmembramento dos territórios dos municípios do estado da Paraíba entre os anos de 2007 a 2018. São, na realidade, negociações feitas entre gestores municipais que fragmentam pequenas porções do território e se concretizam por meio de projetos de lei estaduais. Consultamos órgãos oficiais dos governos estadual e federal na coleta de dados para pesquisa. A página digital da Assembleia Legislativa da Paraíba nos forneceu os principais projetos de lei sobre a temática em questão. Dentre as possíveis hipóteses acerca desses processos, ressaltamos um claro interesse no remanejamento de populações de um território desmembrado para a anexação a outro município. Os possíveis reflexos que esses remanejamentos populacionais poderão representar nos repasses de recursos federais, especialmente, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), passam pelas principais fontes de recursos dos pequenos municípios brasileiros. Palavras-chave: Desmembramentos territoriais. Municípios paraibanos. Gestão do território.
{"title":"Desmembramentos territoriais entre municípios paraibanos após a Emenda Constitucional 57/2008: atores, processos e interesses","authors":"Leandro Gonçalves Moraes, J. Bezerra, M. S. V. Pereira","doi":"10.5216/ag.v15i2.66844","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.66844","url":null,"abstract":"Os processos de desmembramentos territoriais que abordamos neste estudo se diferenciam das pesquisas comumente trabalhadas nesta temática. Trazemos uma análise dos projetos de desmembramento dos territórios dos municípios do estado da Paraíba entre os anos de 2007 a 2018. São, na realidade, negociações feitas entre gestores municipais que fragmentam pequenas porções do território e se concretizam por meio de projetos de lei estaduais. Consultamos órgãos oficiais dos governos estadual e federal na coleta de dados para pesquisa. A página digital da Assembleia Legislativa da Paraíba nos forneceu os principais projetos de lei sobre a temática em questão. Dentre as possíveis hipóteses acerca desses processos, ressaltamos um claro interesse no remanejamento de populações de um território desmembrado para a anexação a outro município. Os possíveis reflexos que esses remanejamentos populacionais poderão representar nos repasses de recursos federais, especialmente, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), passam pelas principais fontes de recursos dos pequenos municípios brasileiros. \u0000Palavras-chave: Desmembramentos territoriais. Municípios paraibanos. Gestão do território.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42526952","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Goiânia, como qualquer outro espaço urbano, é produto social e, por isso, a produção das suas formas e dos seus conteúdos é amalgamada pelo capitalismo e pela cultura do patriarcado, contextos econômicos e culturais que a situam no tempo e no espaço. A questão central deste artigo é averiguar quais as implicações deste processo na dinâmica espacial da cidade e no cotidiano de vida das mulheres goianienses. As reflexões aqui apresentadas foram compostas por pesquisas acumuladas sobre a produção socioespacial de Goiânia; teses, dissertações e livros que tratam das histórias das mulheres e das cidades; e por uma pesquisa online realizada em 2021. Palavras-chaves: Goiânia. Mulheres. Capitalismo. Patriarcado.
{"title":"As mulheres na produção socioespacial de Goiânia: invisibilidade e sexismo","authors":"Márcia Cristina Hizim Pelá, Eguimar Felício Chaveiro","doi":"10.5216/ag.v15i2.70240","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.70240","url":null,"abstract":"Goiânia, como qualquer outro espaço urbano, é produto social e, por isso, a produção das suas formas e dos seus conteúdos é amalgamada pelo capitalismo e pela cultura do patriarcado, contextos econômicos e culturais que a situam no tempo e no espaço. A questão central deste artigo é averiguar quais as implicações deste processo na dinâmica espacial da cidade e no cotidiano de vida das mulheres goianienses. As reflexões aqui apresentadas foram compostas por pesquisas acumuladas sobre a produção socioespacial de Goiânia; teses, dissertações e livros que tratam das histórias das mulheres e das cidades; e por uma pesquisa online realizada em 2021.\u0000Palavras-chaves: Goiânia. Mulheres. Capitalismo. Patriarcado.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46572546","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Stéfanny da Cruz Nóbrega, Lara Cristine Gomes Ferreira
Este artigo versa sobre as problemáticas socioambientais, bem como os efeitos para a saúde, desencadeadas pela estruturação do agronegócio no Brasil, em especial em Goiás e Centro-Oeste brasileiro. As problemáticas são discutidas à luz dos conceitos de território e soberania alimentar e apresentam um breve histórico da tomada de consciência da sociedade civil sobre os malefícios deste modelo fomentado pelo Império Agroalimentar global. Neste contexto, realizam-se reflexões sobre as práticas estratégicas para a construção da soberania alimentar na Região Metropolitana de Goiânia. É apresentada e discutida a experiência da Feira Interinstitucional Agroecológica, pautada no tripé ensino-pesquisa-extensão. Com base nesta experiência, o objetivo central do presente artigo, foi o de analisar como a articulação construída pode potencializar a possibilidade de acesso à alimentação saudável, ampliando o debate sobre a importância do seu consumo, a partir do papel educativo propiciado pela aproximação agricultor/a – consumidor/a. Palavras chaves: produção agroecológica; agricultura camponesa; extensão universitária; desenvolvimento socioterritorial.
{"title":"A Feira Interinstitucional Agroecológica: alternativas para a construção da Soberania Alimentar na Região Metropolitana de Goiânia","authors":"Stéfanny da Cruz Nóbrega, Lara Cristine Gomes Ferreira","doi":"10.5216/ag.v15i1.66864","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.66864","url":null,"abstract":"Este artigo versa sobre as problemáticas socioambientais, bem como os efeitos para a saúde, desencadeadas pela estruturação do agronegócio no Brasil, em especial em Goiás e Centro-Oeste brasileiro. As problemáticas são discutidas à luz dos conceitos de território e soberania alimentar e apresentam um breve histórico da tomada de consciência da sociedade civil sobre os malefícios deste modelo fomentado pelo Império Agroalimentar global. Neste contexto, realizam-se reflexões sobre as práticas estratégicas para a construção da soberania alimentar na Região Metropolitana de Goiânia. É apresentada e discutida a experiência da Feira Interinstitucional Agroecológica, pautada no tripé ensino-pesquisa-extensão. Com base nesta experiência, o objetivo central do presente artigo, foi o de analisar como a articulação construída pode potencializar a possibilidade de acesso à alimentação saudável, ampliando o debate sobre a importância do seu consumo, a partir do papel educativo propiciado pela aproximação agricultor/a – consumidor/a.\u0000Palavras chaves: produção agroecológica; agricultura camponesa; extensão universitária; desenvolvimento socioterritorial.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47203002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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