Odemar José Santos do Carmo Filho, Adoréa Rebelo da Cunha Albuquerque, Jean Claudio Campos Oliveira
Na cidade de Manaus, metrópole da Amazônia, graves problemas de saneamento básico, retratam a ineficiência política de gestão sobre a qualidade ambiental das águas urbanas. Neste sentido, a bacia hidrográfica do Gigante, selecionada para este estudo, constituiu a base de uma análise cartográfica e amostragem dessa problemática. Os resultados comprovam que entre 75,1% a 95% dos domicílios situados em locais próximos às nascentes dos rios, utiliza a fossa do tipo rudimentar para o esgotamento sanitário. O uso de poços para o abastecimento de água, em regiões adjacentes a cemitérios e aeroportos, atingiu 100%, gerando insegurança neste tipo de consumo. Sobre a coleta do lixo, enquanto nos domicílios situados à montante 100% do rejeito é recolhido, nos setores próximos à foz, a coleta é inexistente. O rendimento per capita de ½ até 1 salário, distribui-se espacialmente por toda a área da bacia, denotando sérias desigualdades socioeconômicas. Os problemas ambientais relacionados às questões de saneamento básico transformam-se em riscos à saúde da população que reside nos setores delimitados pela bacia. Palavras-chave: Hidrografia, Manaus, Saneamento Básico.
{"title":"Bacias hidrográficas urbanas: O reflexo da precarização do saneamento em Manaus, Amazonas – Brasil.","authors":"Odemar José Santos do Carmo Filho, Adoréa Rebelo da Cunha Albuquerque, Jean Claudio Campos Oliveira","doi":"10.5216/ag.v15i2.64877","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.64877","url":null,"abstract":"Na cidade de Manaus, metrópole da Amazônia, graves problemas de saneamento básico, retratam a ineficiência política de gestão sobre a qualidade ambiental das águas urbanas. Neste sentido, a bacia hidrográfica do Gigante, selecionada para este estudo, constituiu a base de uma análise cartográfica e amostragem dessa problemática. Os resultados comprovam que entre 75,1% a 95% dos domicílios situados em locais próximos às nascentes dos rios, utiliza a fossa do tipo rudimentar para o esgotamento sanitário. O uso de poços para o abastecimento de água, em regiões adjacentes a cemitérios e aeroportos, atingiu 100%, gerando insegurança neste tipo de consumo. Sobre a coleta do lixo, enquanto nos domicílios situados à montante 100% do rejeito é recolhido, nos setores próximos à foz, a coleta é inexistente. O rendimento per capita de ½ até 1 salário, distribui-se espacialmente por toda a área da bacia, denotando sérias desigualdades socioeconômicas. Os problemas ambientais relacionados às questões de saneamento básico transformam-se em riscos à saúde da população que reside nos setores delimitados pela bacia.\u0000Palavras-chave: Hidrografia, Manaus, Saneamento Básico.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41362900","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vinicius Gomes de Aguiar, Dernival Venâncio Ramos Júnior, Kênia Gonçalves Costa
A Comunidade Ilha Verde, em Babaçulândia (TO), foi acusada de ocupar a Área de Proteção Ambiental (APA), às vezes tratada como Área de Preservação Permanente (APP), do reservatório da UHE de Estreito (MA). Instalado o conflito entre a comunidade e o consórcio responsável pela UHE, a comunidade utilizou as seguintes estratégias: a visibilização da produção agroecológica, as articulações institucionais e a construção da cartografia participativa. O nosso objetivo é analisar o uso da cartografia participativa durante este processo. Os procedimentos de construção da cartografia participativa foram a formação de pessoas da comunidade e da universidade sobre os usos da cartografia em conflitos ambientais, produção de dados em trabalho de campo, a validação dos mapas produzidos pelas entidades envolvidas, assim como a entrega dos mapas para seu uso na defesa jurídica da comunidade. Pela cartografia foi comprovado que a comunidade produziu alimentos sem agrotóxicos, não ocupou APP, propôs recuperação de áreas degradadas e mesmo assim foi retirada do território por ocupar indevidamente a APA do reservatório. Palavras-chave: Cartografia participativa. Conflitos Socioambientais. Articulações Institucionais.
{"title":"Conflito ambiental na Comunidade Ilha Verde: articulação institucional e ativismo cartográfico","authors":"Vinicius Gomes de Aguiar, Dernival Venâncio Ramos Júnior, Kênia Gonçalves Costa","doi":"10.5216/ag.v15i2.66094","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.66094","url":null,"abstract":"A Comunidade Ilha Verde, em Babaçulândia (TO), foi acusada de ocupar a Área de Proteção Ambiental (APA), às vezes tratada como Área de Preservação Permanente (APP), do reservatório da UHE de Estreito (MA). Instalado o conflito entre a comunidade e o consórcio responsável pela UHE, a comunidade utilizou as seguintes estratégias: a visibilização da produção agroecológica, as articulações institucionais e a construção da cartografia participativa. O nosso objetivo é analisar o uso da cartografia participativa durante este processo. Os procedimentos de construção da cartografia participativa foram a formação de pessoas da comunidade e da universidade sobre os usos da cartografia em conflitos ambientais, produção de dados em trabalho de campo, a validação dos mapas produzidos pelas entidades envolvidas, assim como a entrega dos mapas para seu uso na defesa jurídica da comunidade. Pela cartografia foi comprovado que a comunidade produziu alimentos sem agrotóxicos, não ocupou APP, propôs recuperação de áreas degradadas e mesmo assim foi retirada do território por ocupar indevidamente a APA do reservatório.\u0000Palavras-chave: Cartografia participativa. Conflitos Socioambientais. Articulações Institucionais.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41771670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Karolyna Nunes Amaral, Lucas Espíndola Rosa, Klebber Teodomiro Martins Formiga
O presente trabalho apresenta como objetivo compreender a dinâmica hidrossedimentológica da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte (BHRM), localizada no Estado de Goiás, Brasil. Para o desenvolvimento da pesquisa foram coletadas amostras de sedimentos em suspensão ao longo de seis seções de rio, bem como levantamentos hidrológicos por intermédio do equipamento ADCP. As coletas foram feitas no período de estiagem, no final do mês de julho e no período chuvoso, em novembro, ambos referentes ao ano de 2018. Os resultados apontam que a concentração de sedimentos suspensos nos rios da BHRMP variaram de 2,62 a 21,69 mg/l, transportando em média 6,31 ton/dia de sedimentos suspensos e 25,64 ton/dia de descarga sólida total, no período de seca. Na estação chuvosa a concentração de sedimentos suspensos varia entre 39,92 a 127,58 mg/l, transportando uma descarga sólida suspensa média de 401,75 ton/dia e uma descarga sólida total de 868,90 ton/dia. A variação dos resultados adquiridos, mostra-se relacionada com a sazonalidade pluviométrica, que propicia alteração das velocidades críticas que remobilizam e transportam o material sedimentar. Palavras-chave: Hidrossedimentologia. Sedimentos em suspensão. Dinâmica Fluvial.
{"title":"Estudo do transporte de sedimentos em suspensão ao longo da bacia hidrográfica do rio Meia Ponte – Go","authors":"Ana Karolyna Nunes Amaral, Lucas Espíndola Rosa, Klebber Teodomiro Martins Formiga","doi":"10.5216/ag.v15i2.66498","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.66498","url":null,"abstract":"O presente trabalho apresenta como objetivo compreender a dinâmica hidrossedimentológica da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte (BHRM), localizada no Estado de Goiás, Brasil. Para o desenvolvimento da pesquisa foram coletadas amostras de sedimentos em suspensão ao longo de seis seções de rio, bem como levantamentos hidrológicos por intermédio do equipamento ADCP. As coletas foram feitas no período de estiagem, no final do mês de julho e no período chuvoso, em novembro, ambos referentes ao ano de 2018. Os resultados apontam que a concentração de sedimentos suspensos nos rios da BHRMP variaram de 2,62 a 21,69 mg/l, transportando em média 6,31 ton/dia de sedimentos suspensos e 25,64 ton/dia de descarga sólida total, no período de seca. Na estação chuvosa a concentração de sedimentos suspensos varia entre 39,92 a 127,58 mg/l, transportando uma descarga sólida suspensa média de 401,75 ton/dia e uma descarga sólida total de 868,90 ton/dia. A variação dos resultados adquiridos, mostra-se relacionada com a sazonalidade pluviométrica, que propicia alteração das velocidades críticas que remobilizam e transportam o material sedimentar.\u0000Palavras-chave: Hidrossedimentologia. Sedimentos em suspensão. Dinâmica Fluvial.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46148771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo objetiva analisar os impactos dos conjuntos residenciais murados e protegidos com aparatos de segurança no tecido socioespacial em três níveis analíticos: fragmentação físico-espacial, fragmentação social e fragmentação sócio-territorial, identificando ainda setores de grande concentração de enclaves residenciais na Região Metropolitana de Fortaleza-RMF. Quanto aos procedimentos metodológicos, foram definidas as categorias, os diferentes níveis de análise, as escalas (temporal e geográfica), os tipos de impactos (variáveis e representação) e levantamento de dados secundários. Destaca-se ainda a mudança do modelo de segregação centro-periferia em direção ao padrão de fragmentação socioespacial que vem se desenvolvendo, no presente momento, em trechos dos municípios de Eusébio e Aquiraz e no setor sudeste ou zonas específicas na cidade de Fortaleza. Os resultados mostram que a imposição de barreiras físicas e o redirecionamento de parte das práticas socioespaciais das elites para o interior dos perímetros murados dos enclaves fortificados fragmentam o tecido urbano na escala intraurbana e metropolitana. Palavras-chave: Fragmentação. Insegurança Urbana. Enclaves Residenciais.
{"title":"Medo, violência e fragmentação socioespacial na Região Metropolitana de Fortaleza","authors":"Maria Clélia Lustosa Costa, Fabiano Lucas Freitas","doi":"10.5216/ag.v15i1.66641","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.66641","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar os impactos dos conjuntos residenciais murados e protegidos com aparatos de segurança no tecido socioespacial em três níveis analíticos: fragmentação físico-espacial, fragmentação social e fragmentação sócio-territorial, identificando ainda setores de grande concentração de enclaves residenciais na Região Metropolitana de Fortaleza-RMF. Quanto aos procedimentos metodológicos, foram definidas as categorias, os diferentes níveis de análise, as escalas (temporal e geográfica), os tipos de impactos (variáveis e representação) e levantamento de dados secundários. Destaca-se ainda a mudança do modelo de segregação centro-periferia em direção ao padrão de fragmentação socioespacial que vem se desenvolvendo, no presente momento, em trechos dos municípios de Eusébio e Aquiraz e no setor sudeste ou zonas específicas na cidade de Fortaleza. Os resultados mostram que a imposição de barreiras físicas e o redirecionamento de parte das práticas socioespaciais das elites para o interior dos perímetros murados dos enclaves fortificados fragmentam o tecido urbano na escala intraurbana e metropolitana.\u0000Palavras-chave: Fragmentação. Insegurança Urbana. Enclaves Residenciais.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47234541","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho apresenta a análise espacial do sistema turístico/SISTUR a partir da produção cartográfica, temática e agregado, de seus equipamentos turísticos. O quadro teórico emerge na interface entre a administração, com ênfase na gestão pública, a geografia e o turismo, explorando o tema da aglomeração produtiva. Metodologicamente realizou-se um estudo de caso no locus de Juiz de Fora/MG, valendo-se de um banco de dados preexistente com os principais componentes do SISTUR em tela – em termos de equipamentos públicos e privados – de onde foram extraídos 100 itens mais representativos (amostra). Procedeu-se à geolocalização dos spots, via recuperação de informações disponíveis pelo sistema google Earth e, em casos específicos, via o georreferenciamento in locu de pontos não disponíveis. De posse das coordenadas dos 100 spots identificados, procedeu-se a produção de 18 cartas temáticas, por meio do software QGIS, setoriais e gerais, organizadas e analisadas segundo três princípios: o tipo de equipamento do sistema turístico; regiões de planejamento municipal, e concentração e centralidade. Tais mapas permitiram identificar a concentração da atividade em zonas: de alta, média e baixa incidência, cada qual requerendo um tipo de ação. Conclui-se que tais informações são estratégicas e necessárias para o fornecimento de informação qualificada necessária a tomada de decisão e intervenção no SISTUR em tela, visando o pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Palavras-chave: Sistema Turístico/SISTUR. Análise Espacial. Geolocalização. Mapas. Equipamentos Turísticos.
这项工作从旅游设备的地图制作、主题和聚合角度对旅游系统/SISTUR进行了空间分析。理论框架出现在行政管理之间的界面上,重点是公共管理、地理和旅游,探索了生产集聚的主题。在方法上,在Juiz de Fora/MG所在地进行了一项案例研究,使用了一个预先存在的数据库,该数据库显示了SISTUR的主要组成部分——就公共和私人设备而言——从中提取了100个更具代表性的项目(样本)。这些地点的地理定位是通过检索谷歌地球系统提供的信息来进行的,在特定情况下,通过在不可用的地点进行地理参考来进行的。根据确定的100个景点的坐标,我们通过QGIS软件,从部门和一般角度,根据三个原则组织和分析了18封主题信:旅游系统的设备类型;城市规划区域以及集中度和中心性。这些地图可以识别活动在高、中、低区域的集中程度,每个区域都需要一种行动。结论是,这些信息是战略性的,对于提供决策和干预SISTUR筛查所需的合格信息是必要的,旨在充分发挥其潜力。关键词:Sistema Turístico/SISTUR。空间分析。地理位置。地图。旅游设备。
{"title":"Análise da Distribuição Espacial do Sistema Turístico de Juiz de Fora / MG","authors":"T. Pimentel","doi":"10.5216/ag.v15i2.66183","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.66183","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta a análise espacial do sistema turístico/SISTUR a partir da produção cartográfica, temática e agregado, de seus equipamentos turísticos. O quadro teórico emerge na interface entre a administração, com ênfase na gestão pública, a geografia e o turismo, explorando o tema da aglomeração produtiva. Metodologicamente realizou-se um estudo de caso no locus de Juiz de Fora/MG, valendo-se de um banco de dados preexistente com os principais componentes do SISTUR em tela – em termos de equipamentos públicos e privados – de onde foram extraídos 100 itens mais representativos (amostra). Procedeu-se à geolocalização dos spots, via recuperação de informações disponíveis pelo sistema google Earth e, em casos específicos, via o georreferenciamento in locu de pontos não disponíveis. De posse das coordenadas dos 100 spots identificados, procedeu-se a produção de 18 cartas temáticas, por meio do software QGIS, setoriais e gerais, organizadas e analisadas segundo três princípios: o tipo de equipamento do sistema turístico; regiões de planejamento municipal, e concentração e centralidade. Tais mapas permitiram identificar a concentração da atividade em zonas: de alta, média e baixa incidência, cada qual requerendo um tipo de ação. Conclui-se que tais informações são estratégicas e necessárias para o fornecimento de informação qualificada necessária a tomada de decisão e intervenção no SISTUR em tela, visando o pleno desenvolvimento de suas potencialidades.\u0000Palavras-chave: Sistema Turístico/SISTUR. Análise Espacial. Geolocalização. Mapas. Equipamentos Turísticos.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49590810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo é uma revisão teórica em torno da categoria racismo ambiental. Para vislumbrar a relevância desse conceito para o pensamento geográfico nacional, recorre-se às contribuições oferecidas pelos paradigmas: cidadania, biopolítica e racismo. Dessa forma, pretende-se não só dialogar com um conceito emergente, o racismo ambiental, como também ambiciona-se verificar a legitimidade da hipótese: se a ocupação do solo é, de fato, determinada pela cor da pele. Palavras-chave: Racismo. Racismo Ambiental. Cidadania. Biopolítica. Resistência.
{"title":"Racismo ambiental, cidadania e biopolítica: considerações gerais em torno de espacialidades racializadas","authors":"Andre Luiz De Souza Filgueira","doi":"10.5216/ag.v15i2.69990","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.69990","url":null,"abstract":"Este artigo é uma revisão teórica em torno da categoria racismo ambiental. Para vislumbrar a relevância desse conceito para o pensamento geográfico nacional, recorre-se às contribuições oferecidas pelos paradigmas: cidadania, biopolítica e racismo. Dessa forma, pretende-se não só dialogar com um conceito emergente, o racismo ambiental, como também ambiciona-se verificar a legitimidade da hipótese: se a ocupação do solo é, de fato, determinada pela cor da pele.\u0000Palavras-chave: Racismo. Racismo Ambiental. Cidadania. Biopolítica. Resistência.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41598702","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
María Sarella Robles Robles, Norma Rodríguez, Rodrigo Hidalgo Dattwyler
Los trabajos sobre el espacio de expansión de las ciudades latinoamericanas toman principalmente las reflexiones teórico-metodológicas surgidas en otros contextos socio-espaciales. No obstante, recientemente surge un llamado desde los estudios urbanos postcoloniales a abrirse a entender la producción espacial desde el contexto del Sur Global. Considerando lo anterior, se presenta una propuesta teórica-metodológica alternativa que podría evidenciar la producción de un espacio no reconocido por las categorías predominantes en la literatura. En términos teóricos, los espacios diferenciados podrían ser interpretados desde el margen, entendido como un espacio localizado fuera de la totalidad preexistente, por lo que permite la producción de nuevas formas espaciales. En términos de método, se propone un razonamiento dialéctico analógico para identificar las semejanzas y diferencias entre el espacio de expansión y las categorías predominantes utilizadas para interpretarlo. Para lograr lo anterior, se estudia el espacio geográfico desde una perspectiva que integre sus dimensiones físicas y sociales. Finalmente, la metodología se presenta tomando como casos a la ciudad de Santiago en Chile, y Morelia en México.
{"title":"De la periferia y el periurbano al margen: comprendiendo el espacio de expansión de la ciudad latinoamericana","authors":"María Sarella Robles Robles, Norma Rodríguez, Rodrigo Hidalgo Dattwyler","doi":"10.5216/ag.v15i2.69949","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.69949","url":null,"abstract":"Los trabajos sobre el espacio de expansión de las ciudades latinoamericanas toman principalmente las reflexiones teórico-metodológicas surgidas en otros contextos socio-espaciales. No obstante, recientemente surge un llamado desde los estudios urbanos postcoloniales a abrirse a entender la producción espacial desde el contexto del Sur Global. Considerando lo anterior, se presenta una propuesta teórica-metodológica alternativa que podría evidenciar la producción de un espacio no reconocido por las categorías predominantes en la literatura. En términos teóricos, los espacios diferenciados podrían ser interpretados desde el margen, entendido como un espacio localizado fuera de la totalidad preexistente, por lo que permite la producción de nuevas formas espaciales. En términos de método, se propone un razonamiento dialéctico analógico para identificar las semejanzas y diferencias entre el espacio de expansión y las categorías predominantes utilizadas para interpretarlo. Para lograr lo anterior, se estudia el espacio geográfico desde una perspectiva que integre sus dimensiones físicas y sociales. Finalmente, la metodología se presenta tomando como casos a la ciudad de Santiago en Chile, y Morelia en México.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49317279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Dom Pedro II era considerado um erudito e entusiasta das artes e da cultura, além de um importante patrocinador da ciência, faceta pouco conhecida pela maioria dos brasileiros. Foi educado com base nos ideais do Iluminismo e fez relatos detalhados sobre a fauna e a flora dos lugares, além de registrar nos seus diários, suas impressões geográficas dos lugares. Menos conhecidos são seus registros sobre geografia física, cavernas e áreas cársticas pelas quais passou. Dessa forma, o principal objetivo dessa pesquisa é o destaque dos registros da paisagem cárstica e suas feições no Brasil e em outros países. Para cumprir o objetivo, os autores realizaram uma pesquisa documental nos diários de viagem do Imperador (1840-1889). O material foi transcrito para cerca de 1.064 páginas, dividido em dois eixos temáticos. Embora não seja possível afirmar que os registros foram estritamente carstológicos ou espeleológicos, os registros são, até certo ponto, bem científicos. Portanto, é impossível negar a importância e o valor cultural desses documentos. Palavras-chave: Carste; Cavernas, Imperador brasileiro; D. Pedro II.
{"title":"O carste e as cavernas pelos olhos de D.Pedro II, “O Imperador Cientista”","authors":"L. Travassos, Sebastião Ricardo Machado Meireles","doi":"10.5216/ag.v15i2.68974","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.68974","url":null,"abstract":"Dom Pedro II era considerado um erudito e entusiasta das artes e da cultura, além de um importante patrocinador da ciência, faceta pouco conhecida pela maioria dos brasileiros. Foi educado com base nos ideais do Iluminismo e fez relatos detalhados sobre a fauna e a flora dos lugares, além de registrar nos seus diários, suas impressões geográficas dos lugares. Menos conhecidos são seus registros sobre geografia física, cavernas e áreas cársticas pelas quais passou. Dessa forma, o principal objetivo dessa pesquisa é o destaque dos registros da paisagem cárstica e suas feições no Brasil e em outros países. Para cumprir o objetivo, os autores realizaram uma pesquisa documental nos diários de viagem do Imperador (1840-1889). O material foi transcrito para cerca de 1.064 páginas, dividido em dois eixos temáticos. Embora não seja possível afirmar que os registros foram estritamente carstológicos ou espeleológicos, os registros são, até certo ponto, bem científicos. Portanto, é impossível negar a importância e o valor cultural desses documentos.\u0000Palavras-chave: Carste; Cavernas, Imperador brasileiro; D. Pedro II.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48777530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As rodovias possuem papel primordial no processo de formação do território goiano. Dentre os eixos estruturantes desse estado, a rodovia GO-060 se constitui como principal eixo de circulação do Oeste goiano e exerce importante função em seu sistema produtivo regional. Este trabalho analisa a formação dessa via e busca compreender sua influência na economia do Oeste goiano. Os procedimentos metodológicos basearam-se em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental em órgãos oficiais, realização de trabalho de campo e mapeamento. Além de cumprir papel fundamental na fluidez territorial do Oeste do estado, a GO-060 guarda relação com o crescimento populacional dos principais centros regionais, com a expansão da produção agropecuária e com a articulação comercial intra e inter-regional, com destaque para produtos advindos do gado e do leite, conectando os principais municípios produtores aos centros econômicos do estado e do país. Isso revela a importância geográfica dessa via e seu papel na economia regional do Oeste goiano. Palavras-chave: Rede rodoviária. GO-060. Economia regional. Oeste goiano.
{"title":"A rodovia estadual GO-060 e sua influência na economia regional do Oeste goiano","authors":"Isabela Meira","doi":"10.5216/ag.v15i2.70532","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i2.70532","url":null,"abstract":"As rodovias possuem papel primordial no processo de formação do território goiano. Dentre os eixos estruturantes desse estado, a rodovia GO-060 se constitui como principal eixo de circulação do Oeste goiano e exerce importante função em seu sistema produtivo regional. Este trabalho analisa a formação dessa via e busca compreender sua influência na economia do Oeste goiano. Os procedimentos metodológicos basearam-se em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental em órgãos oficiais, realização de trabalho de campo e mapeamento. Além de cumprir papel fundamental na fluidez territorial do Oeste do estado, a GO-060 guarda relação com o crescimento populacional dos principais centros regionais, com a expansão da produção agropecuária e com a articulação comercial intra e inter-regional, com destaque para produtos advindos do gado e do leite, conectando os principais municípios produtores aos centros econômicos do estado e do país. Isso revela a importância geográfica dessa via e seu papel na economia regional do Oeste goiano.\u0000Palavras-chave: Rede rodoviária. GO-060. Economia regional. Oeste goiano.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47913183","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Julia Katia Borgneth Petrus, Magno Vasconcelos Pereira Junior
Este artigo trata de conhecer as capitais nordestinas do Brasil mediante variáveis que indicam vulnerabilidades, obtidas de dados censitários de 2010, confrontando a dimensão demográfica com o Censo de 2000. O objetivo é estudar variáveis e indicadores que apontam pobreza nas capitais da Região Nordeste. Ademais, foi estudado, primeiramente a cidade como um todo, para, então, contextualizar capitais/cidades. Identificou-se as capitais mais fragilizadas por meio de nove variáveis, porém para encontrar o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE, destacou-se sete variáveis que indicam pobreza em quatro dimensões: Dimensão Demográfica; Dimensão de Infraestrutura; Dimensão Educacional e Dimensão Econômica. A capital de São Luís é a que detém indicadores e variáveis mais alarmantes, com o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE de 0,83, ou seja, quanto mais perto de 1, maior a desigualdade socioespacial. As capitais Salvador e Aracaju são as que apontam para melhores indicadores, com IDSE de 0,42 e 0,39, respectivamente, índices mais próximos de 0, que é ausência de desigualdade social. Palavras-chave: capital. Nordeste. desigualdade socioespacial. indicadores.
{"title":"Capitais Nordestinas do Brasil: análise de indicadores de pobreza a partir de dados censitários de 2010","authors":"Julia Katia Borgneth Petrus, Magno Vasconcelos Pereira Junior","doi":"10.5216/ag.v15i1.64538","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.64538","url":null,"abstract":"Este artigo trata de conhecer as capitais nordestinas do Brasil mediante variáveis que indicam vulnerabilidades, obtidas de dados censitários de 2010, confrontando a dimensão demográfica com o Censo de 2000. O objetivo é estudar variáveis e indicadores que apontam pobreza nas capitais da Região Nordeste. Ademais, foi estudado, primeiramente a cidade como um todo, para, então, contextualizar capitais/cidades. Identificou-se as capitais mais fragilizadas por meio de nove variáveis, porém para encontrar o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE, destacou-se sete variáveis que indicam pobreza em quatro dimensões: Dimensão Demográfica; Dimensão de Infraestrutura; Dimensão Educacional e Dimensão Econômica. A capital de São Luís é a que detém indicadores e variáveis mais alarmantes, com o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE de 0,83, ou seja, quanto mais perto de 1, maior a desigualdade socioespacial. As capitais Salvador e Aracaju são as que apontam para melhores indicadores, com IDSE de 0,42 e 0,39, respectivamente, índices mais próximos de 0, que é ausência de desigualdade social.\u0000Palavras-chave: capital. Nordeste. desigualdade socioespacial. indicadores.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"194-217"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42619194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}