Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.5.032-038.dic
Marden Bastos
OBJETIVO: Esta seção descreve uma modificação em pinças Adson serrilhadas, para facilitar a aplicação de ligaduras elásticas modulares e elásticos em cadeia em “zero” e em “oito”. A modificação consiste em desgastar a ponta da pinça Adson com um disco de carborundum e confeccionar sulcos em sua extremidade, com uma broca Carbide #1558. CONCLUSÃO: Após o polimento com pontas de borracha, obtém-se uma ferramenta leve e precisa, de fácil manuseio, otimizando o dia a dia do ortodontista.
{"title":"Pinça Adson modificada para aplicação de ligaduras elásticas e elásticos em corrente","authors":"Marden Bastos","doi":"10.14436/2675-486x.20.5.032-038.dic","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.5.032-038.dic","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Esta seção descreve uma modificação em pinças Adson serrilhadas, para facilitar a aplicação de ligaduras elásticas modulares e elásticos em cadeia em “zero” e em “oito”. A modificação consiste em desgastar a ponta da pinça Adson com um disco de carborundum e confeccionar sulcos em sua extremidade, com uma broca Carbide #1558. CONCLUSÃO: Após o polimento com pontas de borracha, obtém-se uma ferramenta leve e precisa, de fácil manuseio, otimizando o dia a dia do ortodontista.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41583869","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.14436/1676-6849.20.5.106-114.art
M. B. Paies, Karolina Pires Marcelino, Arthur Alves, Halissa Simplício Gomes Pereira, I. Azevedo, Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas
INTRODUÇÃO: As impacções de caninos superiores permanentes ocorrem com frequência e o prognóstico se torna mais favorável quando o diagnóstico e interceptação são precoces. OBJETIVO: Relatar o caso clínico de uma paciente de 10 anos de idade, com caninos superiores permanentes em processo de erupção ectópica e com suspeita de reabsorção radicular do incisivo lateral superior esquerdo. MÉTODOS: Este é um estudo clínico longitudinal e intervencional do tipo relato de caso. RESULTADOS: A interceptação precoce por extração dos caninos decíduos superiores e a expansão lenta da maxila permitiram a reorientação dos caninos permanentes para seguir o trajeto de erupção normal, sem sequelas para os dentes adjacentes. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e a interceptação do desvio do trajeto de erupção de caninos superiores permanentes são fatores importantes para o sucesso do tratamento.
{"title":"Interceptação de caninos superiores em erupção ectópica","authors":"M. B. Paies, Karolina Pires Marcelino, Arthur Alves, Halissa Simplício Gomes Pereira, I. Azevedo, Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas","doi":"10.14436/1676-6849.20.5.106-114.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.20.5.106-114.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: As impacções de caninos superiores permanentes ocorrem com frequência e o prognóstico se torna mais favorável quando o diagnóstico e interceptação são precoces. OBJETIVO: Relatar o caso clínico de uma paciente de 10 anos de idade, com caninos superiores permanentes em processo de erupção ectópica e com suspeita de reabsorção radicular do incisivo lateral superior esquerdo. MÉTODOS: Este é um estudo clínico longitudinal e intervencional do tipo relato de caso. RESULTADOS: A interceptação precoce por extração dos caninos decíduos superiores e a expansão lenta da maxila permitiram a reorientação dos caninos permanentes para seguir o trajeto de erupção normal, sem sequelas para os dentes adjacentes. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce e a interceptação do desvio do trajeto de erupção de caninos superiores permanentes são fatores importantes para o sucesso do tratamento.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44095576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.5.130-136.cont
A. Consolaro
INTRODUÇÃO: As radiografias periapicais de todos os dentes, como parte da documentação ortodôntica, permitem o diagnóstico de reabsorções dentárias antes da abordagem ortodôntica e durante o planejamento de cada caso. As reabsorções dentárias são diagnosticadas em 5 a 10% de todos os pacientes e se apresentam assintomáticas, independentemente da sua fase evolutiva. DISCUSSÃO: As radiografias panorâmicas não permitem diagnóstico seguro de alterações dentárias, especialmente de todos os tipos de reabsorções dentárias. CONCLUSÃO: A falta de diagnóstico prévio de reabsorções dentárias existentes antes do tratamento ortodôntico pode constituir fonte de preocupação para o profissional durante a sua prática clínica, inclusive de ordem judicial.
{"title":"Radiografias periapicais na documentação ortodôntica são muito importantes OU Não se deve diagnosticar reabsorções dentárias em radiografias panorâmicas","authors":"A. Consolaro","doi":"10.14436/2675-486x.20.5.130-136.cont","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.5.130-136.cont","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: As radiografias periapicais de todos os dentes, como parte da documentação ortodôntica, permitem o diagnóstico de reabsorções dentárias antes da abordagem ortodôntica e durante o planejamento de cada caso. As reabsorções dentárias são diagnosticadas em 5 a 10% de todos os pacientes e se apresentam assintomáticas, independentemente da sua fase evolutiva. DISCUSSÃO: As radiografias panorâmicas não permitem diagnóstico seguro de alterações dentárias, especialmente de todos os tipos de reabsorções dentárias. CONCLUSÃO: A falta de diagnóstico prévio de reabsorções dentárias existentes antes do tratamento ortodôntico pode constituir fonte de preocupação para o profissional durante a sua prática clínica, inclusive de ordem judicial.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44739681","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.14436/1676-6849.20.5.137-148.bbo
Ricardo Machado
OBJETIVO: O objetivo deste artigo é relatar o trata- mento de uma paciente com má oclusão de Classe I associada a severa protrusão dos incisivos inferiores e mordida cruzada anterior, causada por tratamento ortodôntico prévio inadequado. A paciente havia sido submetida a exodontias assimétricas de primeiros pré-molares inferiores e segundos pré-molares superiores. Foi utilizada ancoragem esquelética com mini-implantes, para realização da retração anterior. CONCLUSÃO: Foram estabelecidas, ao fim do tratamento, corretas inclinações de incisivos superiores e inferiores e guias de desoclusão adequadas, com melhora no perfil facial e corretas relações oclusais.
{"title":"Retratamento de má oclusão de Classe I associada a protrusão severa dos incisivos inferiores e mordida cruzada anterior: relato de caso","authors":"Ricardo Machado","doi":"10.14436/1676-6849.20.5.137-148.bbo","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.20.5.137-148.bbo","url":null,"abstract":"OBJETIVO: O objetivo deste artigo é relatar o trata- mento de uma paciente com má oclusão de Classe I associada a severa protrusão dos incisivos inferiores e mordida cruzada anterior, causada por tratamento ortodôntico prévio inadequado. A paciente havia sido submetida a exodontias assimétricas de primeiros pré-molares inferiores e segundos pré-molares superiores. Foi utilizada ancoragem esquelética com mini-implantes, para realização da retração anterior. CONCLUSÃO: Foram estabelecidas, ao fim do tratamento, corretas inclinações de incisivos superiores e inferiores e guias de desoclusão adequadas, com melhora no perfil facial e corretas relações oclusais.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42832897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.4.074-098.ort
H. Villela
INTRODUÇÃO: A dentição mista é um dos estágios do desenvolvimento da oclusão no qual ocorrem muitas transformações, não só em relação às trocas dentárias, mas também no crescimento e desenvolvimento facial. Nesse momento, podem surgir diversos tipos de manifestações de má oclusão, sendo uma excelente época para se interceptar problemas que podem interferir no correto crescimento e desenvolvimento do complexo dentomaxilar. Entre os diversos tipos de tratamentos interceptativos, o uso de aparelhos fixos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas é uma excelente opção para efetuar o alinhamento e nivelamento de forma parcial em alguns dentes. Em casos selecionados, essa mecânica pode reduzir a indicação de extrações seriadas ou expansão rápida de maxila. A sua indicação é mais precisa para os casos nos quais existem apinhamentos com dentes de tamanho normal, na presença de atresia das arcadas com compensação vestibulolingual. OBJETIVO: O presente artigo mostra um caso clínico que utilizou, como opção de tratamento interceptativo na dentição mista, braquetes autoligáveis passivos e torques individualizados para corrigir um apinhamento severo nos incisivos inferiores, obtendo espaço para os incisivos laterais com necessidade de expansão transversal das arcadas dentárias. RESULTADOS: Em dois anos de tratamento, os incisivos alinharam-se, com um suave aumento da sua inclinação. Na avaliação de três anos pós-tratamento, com os pré-molares, caninos e segundos molares permanentes já irrompidos, o ganho de espaço e a posição dos incisivos permaneceram estáveis mesmo sem contenção. O efeito ortodôntico mais significativo foi a correção do apinhamento severo na arcada inferior utilizando-se prescrição de baixo torque (LOW torque). Ocorreu um controle da inclinação para vestibular, com IMPA inicial de 95o para 100o e, após três anos, IMPA = 102o . Na arcada superior, não houve grandes movimentações dos incisivos para vestibular, com 1.PP inicial de 112o para 115o , sem modificação após três anos. O tratamento interceptativo corrigiu os problemas de alinhamento dentário, com a normalização dos trespasses horizontal e vertical dos incisivos, proporcionando uma condição favorável para o desenvolvimento mandibular natural, com a redução da discrepância sagital entre maxila e mandíbula (ANB: inicial = 8,0o , final = 6,0o , controle após 3 anos = 3o ). CONCLUSÃO: Essa estratégia de tratamento interceptativo foi eficiente na correção do apinhamento severo dos incisivos inferiores na dentição mista, com controle da inclinação desses dentes e com resultados estáveis após três anos sem contenção.
{"title":"Tratamento ortodôntico interceptativo utilizando aparelhos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas – fase 1: relato de caso","authors":"H. Villela","doi":"10.14436/2675-486x.20.4.074-098.ort","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.4.074-098.ort","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A dentição mista é um dos estágios do desenvolvimento da oclusão no qual ocorrem muitas transformações, não só em relação às trocas dentárias, mas também no crescimento e desenvolvimento facial. Nesse momento, podem surgir diversos tipos de manifestações de má oclusão, sendo uma excelente época para se interceptar problemas que podem interferir no correto crescimento e desenvolvimento do complexo dentomaxilar. Entre os diversos tipos de tratamentos interceptativos, o uso de aparelhos fixos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas é uma excelente opção para efetuar o alinhamento e nivelamento de forma parcial em alguns dentes. Em casos selecionados, essa mecânica pode reduzir a indicação de extrações seriadas ou expansão rápida de maxila. A sua indicação é mais precisa para os casos nos quais existem apinhamentos com dentes de tamanho normal, na presença de atresia das arcadas com compensação vestibulolingual. OBJETIVO: O presente artigo mostra um caso clínico que utilizou, como opção de tratamento interceptativo na dentição mista, braquetes autoligáveis passivos e torques individualizados para corrigir um apinhamento severo nos incisivos inferiores, obtendo espaço para os incisivos laterais com necessidade de expansão transversal das arcadas dentárias. RESULTADOS: Em dois anos de tratamento, os incisivos alinharam-se, com um suave aumento da sua inclinação. Na avaliação de três anos pós-tratamento, com os pré-molares, caninos e segundos molares permanentes já irrompidos, o ganho de espaço e a posição dos incisivos permaneceram estáveis mesmo sem contenção. O efeito ortodôntico mais significativo foi a correção do apinhamento severo na arcada inferior utilizando-se prescrição de baixo torque (LOW torque). Ocorreu um controle da inclinação para vestibular, com IMPA inicial de 95o para 100o e, após três anos, IMPA = 102o . Na arcada superior, não houve grandes movimentações dos incisivos para vestibular, com 1.PP inicial de 112o para 115o , sem modificação após três anos. O tratamento interceptativo corrigiu os problemas de alinhamento dentário, com a normalização dos trespasses horizontal e vertical dos incisivos, proporcionando uma condição favorável para o desenvolvimento mandibular natural, com a redução da discrepância sagital entre maxila e mandíbula (ANB: inicial = 8,0o , final = 6,0o , controle após 3 anos = 3o ). CONCLUSÃO: Essa estratégia de tratamento interceptativo foi eficiente na correção do apinhamento severo dos incisivos inferiores na dentição mista, com controle da inclinação desses dentes e com resultados estáveis após três anos sem contenção.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43461509","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/1676-6849.20.4.122-142.art
M. Farret, Carlos Eduardo Agostini Balbinot, Felipe Foschiera Trindade
INTRODUÇÃO: Pacientes com mordida aberta e sobre-mordida aumentada geralmente têm os planos oclusais superior e inferior girados no sentido horário ou anti-horário. Nesses casos, o plano oclusal superior pode ser modificado, por meio da intrusão posterior ou anterior, para se obter um bom resultado funcional e estético. MÉTODOS: A rotação efetiva do plano oclusal superior sempre foi um dos principais desafios dos tratamentos ortodônticos, sendo difícil obter-se uma mudança considerável sem efeitos colaterais ou sem uma colaboração extrema dos pacientes. A ancoragem esquelética trouxe novas possibilidades para esses casos, aumentando a quantidade de movimentação ortodôntica, reduzindo ou eliminando efeitos colaterais e, às vezes, até eliminando a necessidade de cirurgia ortognática. RESULTADOS: O presente artigo relata dois casos de pacientes com mordida aberta e sobremordida aumentada, tratados com miniplacas na região posterior da maxila, para rotação do plano oclusal superior. Os resultados demonstraram uma significativa rotação do plano oclusal superior em ambos os casos, com bons resultados estéticos e funcionais ao fim do tratamento.
{"title":"Rotação do plano oclusal superior com miniplacas, nas más oclusões com mordida aberta e sobremordida aumentada: relato de dois casos","authors":"M. Farret, Carlos Eduardo Agostini Balbinot, Felipe Foschiera Trindade","doi":"10.14436/1676-6849.20.4.122-142.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.20.4.122-142.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Pacientes com mordida aberta e sobre-mordida aumentada geralmente têm os planos oclusais superior e inferior girados no sentido horário ou anti-horário. Nesses casos, o plano oclusal superior pode ser modificado, por meio da intrusão posterior ou anterior, para se obter um bom resultado funcional e estético. MÉTODOS: A rotação efetiva do plano oclusal superior sempre foi um dos principais desafios dos tratamentos ortodônticos, sendo difícil obter-se uma mudança considerável sem efeitos colaterais ou sem uma colaboração extrema dos pacientes. A ancoragem esquelética trouxe novas possibilidades para esses casos, aumentando a quantidade de movimentação ortodôntica, reduzindo ou eliminando efeitos colaterais e, às vezes, até eliminando a necessidade de cirurgia ortognática. RESULTADOS: O presente artigo relata dois casos de pacientes com mordida aberta e sobremordida aumentada, tratados com miniplacas na região posterior da maxila, para rotação do plano oclusal superior. Os resultados demonstraram uma significativa rotação do plano oclusal superior em ambos os casos, com bons resultados estéticos e funcionais ao fim do tratamento.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48561304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.4.100-109.epa
L. Maltagliati
INTRODUÇÃO: A má oclusão caracterizada por diastemas generalizados consiste em grande desafio para os ortodontistas, uma vez que é frequentemente combinada com sobremordidas normais ou profundas e arcadas largas, e a mecânica necessária para fechar os espaços leva, normalmente, ao agravamento do trespasse vertical, pela movimentação lingual dos incisivos, com abaixamento da borda incisal e redução do perímetro da arcada, resultando em grande instabilidade pós-tratamento. OBJETIVOS: O principal objetivo desse artigo é propor e descrever, passo a passo, um método simples e prático para fechar os espaços de diastema, com alterações mínimas na inclinação dos incisivos, sobremordida e largura da arcada, utilizando braquetes autoligados ou convencionais, reduzindo os espaços anteriores no início do tratamento, com rápida melhora estética. CONCLUSÃO: Por meio da apresentação de um caso clínico, mostrou-se que os espaços podem ser fechados com alterações mínimas na inclinação dos dentes anteriores e sobremordida, ao mesmo tempo que a principal deficiência estética que mais incomoda os pacientes pode ser resolvida precocemente no tratamento.
{"title":"Fechamento de diastemas com controle de sobremordida e inclinação","authors":"L. Maltagliati","doi":"10.14436/2675-486x.20.4.100-109.epa","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.4.100-109.epa","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A má oclusão caracterizada por diastemas generalizados consiste em grande desafio para os ortodontistas, uma vez que é frequentemente combinada com sobremordidas normais ou profundas e arcadas largas, e a mecânica necessária para fechar os espaços leva, normalmente, ao agravamento do trespasse vertical, pela movimentação lingual dos incisivos, com abaixamento da borda incisal e redução do perímetro da arcada, resultando em grande instabilidade pós-tratamento. OBJETIVOS: O principal objetivo desse artigo é propor e descrever, passo a passo, um método simples e prático para fechar os espaços de diastema, com alterações mínimas na inclinação dos incisivos, sobremordida e largura da arcada, utilizando braquetes autoligados ou convencionais, reduzindo os espaços anteriores no início do tratamento, com rápida melhora estética. CONCLUSÃO: Por meio da apresentação de um caso clínico, mostrou-se que os espaços podem ser fechados com alterações mínimas na inclinação dos dentes anteriores e sobremordida, ao mesmo tempo que a principal deficiência estética que mais incomoda os pacientes pode ser resolvida precocemente no tratamento.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44287065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.4.068-071.bio
Renato Parsekian Martins
OBJETIVO: O presente artigo se propõe a explicar e discutir a efeito Bauschinger na Ortodontia. CONCLUSÃO: Sabendo como os materiais metálicos se comportam, o ortodontista pode utilizar as propriedades mecânicas a seu favor e, também, saber como minimizar os efeitos indesejados que podem ocorrer devido às peculiaridades da Ortodontia.
{"title":"O que é o efeito Bauschinger?","authors":"Renato Parsekian Martins","doi":"10.14436/2675-486x.20.4.068-071.bio","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.4.068-071.bio","url":null,"abstract":"OBJETIVO: O presente artigo se propõe a explicar e discutir a efeito Bauschinger na Ortodontia. CONCLUSÃO: Sabendo como os materiais metálicos se comportam, o ortodontista pode utilizar as propriedades mecânicas a seu favor e, também, saber como minimizar os efeitos indesejados que podem ocorrer devido às peculiaridades da Ortodontia.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42002613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/2675-486x.20.4.157-164.cont
A. Consolaro, Ingrid Araujo Oliveira
OBJETIVO: Difundir entre os profissionais e pacientes as condutas mais eficientes para preservar os dentes depois dos vários tipos de traumatismos dentários sem fraturas. DISCUSSÃO: São cinco as situações de traumatismos dentários para as quais devemos memorizar as condutas para conduzir os casos clínicos que podem se apresentar a qualquer profissional, incluindo-se os ortodontistas: 1) dente com mobilidade sem sair do osso; 2) o dente sai parcialmente do alvéolo, quase saindo do osso; 3) o dente saiu do alvéolo, mas ainda está na boca; 4) o dente saiu da boca e caiu no chão; e 5) o dente só ficou dolorido — a insidiosa concussão. CONCLUSÃO: Se houver reparo periodontal, o dente voltará à condição de normalidade. Se não houver reparo periodontal, o osso vai encostar e reabsorver o dente, que continuará funcionando normalmente por bom tempo. A anquilose alveolodentária e reabsorção dentária por substituição representam um processo contínuo, mas lento e assintomático. No controle do caso, deve-se evitar a contaminação da região via gengival e/ou a fratura e perda da coroa. O tratamento contemporâneo para esses casos é a decoronação seguida da colocação de implante.
{"title":"Pancadas ou batidas nos dentes: como orientar os pacientes e as condutas","authors":"A. Consolaro, Ingrid Araujo Oliveira","doi":"10.14436/2675-486x.20.4.157-164.cont","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.20.4.157-164.cont","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Difundir entre os profissionais e pacientes as condutas mais eficientes para preservar os dentes depois dos vários tipos de traumatismos dentários sem fraturas. DISCUSSÃO: São cinco as situações de traumatismos dentários para as quais devemos memorizar as condutas para conduzir os casos clínicos que podem se apresentar a qualquer profissional, incluindo-se os ortodontistas: 1) dente com mobilidade sem sair do osso; 2) o dente sai parcialmente do alvéolo, quase saindo do osso; 3) o dente saiu do alvéolo, mas ainda está na boca; 4) o dente saiu da boca e caiu no chão; e 5) o dente só ficou dolorido — a insidiosa concussão. CONCLUSÃO: Se houver reparo periodontal, o dente voltará à condição de normalidade. Se não houver reparo periodontal, o osso vai encostar e reabsorver o dente, que continuará funcionando normalmente por bom tempo. A anquilose alveolodentária e reabsorção dentária por substituição representam um processo contínuo, mas lento e assintomático. No controle do caso, deve-se evitar a contaminação da região via gengival e/ou a fratura e perda da coroa. O tratamento contemporâneo para esses casos é a decoronação seguida da colocação de implante.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41692386","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.14436/1676-6849.20.4.110-119.art
Maynara Schlickmann de Freitas, Fabiana Hubbe Orlando, Luiza Pereira do Nascimento, Morgane Marion Kuntze, L. Valesan, André Luiz Porporatti, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
INTRODUÇÃO: Uma boa qualidade de sono é essencial para a saúde física e mental do ser humano. Entretanto, existem muitos tipos de distúrbios do sono e, entre eles, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) apresenta maior prevalência. A SAOS pode ser investigada e tratada pelo cirurgião-dentista (CD), juntamente com uma equipe multiprofissional; entretanto, ainda existem muitas dúvidas em relação a um protocolo de atendimento. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi apresentar um protocolo de atendimento odontológico para pacientes com SAOS. MÉTODOS: O protocolo foi elaborado a partir da revisão de doze artigos científicos, depois de uma busca abrangente sobre o assunto. A busca foi realizada no período de janeiro de 2016 a março de 2018 nas bases de dados PubMed (incluindo MedLine), Lilacs, SciELO e Google Acadêmico. RESULTADOS: O protocolo foi dividido em seis segmentos: 1. Atenção; 2. Anamnese; 3. Aplicação de questionários; 4. Exame físico; 5. Diagnóstico; e 6. Tratamento. Esses segmentos foram desenvolvidos de acordo com o que foi observado de mais relevante na literatura científica para o meio odontológico. Destaca-se a importância do correto diagnóstico da SAOS pelos CD. CONCLUSÃO: A elaboração desse protocolo auxilia o CD na seleção e avaliação dos possíveis fatores de risco e fatores etiológicos da SAOS, triando os pacientes com maior propensão ao desenvolvimento da síndrome.
{"title":"Protocolo de atendimento odontológico de pacientes com síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono","authors":"Maynara Schlickmann de Freitas, Fabiana Hubbe Orlando, Luiza Pereira do Nascimento, Morgane Marion Kuntze, L. Valesan, André Luiz Porporatti, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza","doi":"10.14436/1676-6849.20.4.110-119.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/1676-6849.20.4.110-119.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Uma boa qualidade de sono é essencial para a saúde física e mental do ser humano. Entretanto, existem muitos tipos de distúrbios do sono e, entre eles, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) apresenta maior prevalência. A SAOS pode ser investigada e tratada pelo cirurgião-dentista (CD), juntamente com uma equipe multiprofissional; entretanto, ainda existem muitas dúvidas em relação a um protocolo de atendimento. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi apresentar um protocolo de atendimento odontológico para pacientes com SAOS. MÉTODOS: O protocolo foi elaborado a partir da revisão de doze artigos científicos, depois de uma busca abrangente sobre o assunto. A busca foi realizada no período de janeiro de 2016 a março de 2018 nas bases de dados PubMed (incluindo MedLine), Lilacs, SciELO e Google Acadêmico. RESULTADOS: O protocolo foi dividido em seis segmentos: 1. Atenção; 2. Anamnese; 3. Aplicação de questionários; 4. Exame físico; 5. Diagnóstico; e 6. Tratamento. Esses segmentos foram desenvolvidos de acordo com o que foi observado de mais relevante na literatura científica para o meio odontológico. Destaca-se a importância do correto diagnóstico da SAOS pelos CD. CONCLUSÃO: A elaboração desse protocolo auxilia o CD na seleção e avaliação dos possíveis fatores de risco e fatores etiológicos da SAOS, triando os pacientes com maior propensão ao desenvolvimento da síndrome.","PeriodicalId":52293,"journal":{"name":"Revista Clinica de Ortodontia Dental Press","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46197896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}