Pub Date : 2016-01-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.09.001
Giulliano Gardenghi, Felipe Barbosa Amaral, Álvaro de Moraes Jr., Fernando Henrique Fernandes, Adriano Gonçalves de Araujo, Flavio Passos Barbosa, Mayler Olombrada Nunes de Santos, Max Weyler Nery, Maurício Lopes Prudente
Em pacientes com choque cardiogênico pós‐infarto a mortalidade é alta. A reversão da hipoperfusão tecidual é essencial para a preservação orgânica durante o período de recuperação funcional do miocárdio. Relatamos o caso de uma paciente que, após seguidos episódios de parada cardiorrespiratória, evoluiu com choque cardiogênico secundário à dissecção espontânea do tronco de coronária esquerda. Após a restauração do fluxo coronariano, por meio da intervenção percutânea primária com uso de stent, optou‐se pelo implante do dispositivo de assistência circulatória Impella® 2.5, que permitiu melhorar as condições hemodinâmicas da paciente, contribuindo para um desfecho favorável.
Mortality is high in patients with post‐infarction cardiogenic shock. Reversal of tissue hypoperfusion is essential for organ preservation during the myocardial functional recovery period. The authors report the case of a female patient who, after consecutive episodes of cardiorespiratory arrest, developed cardiogenic shock secondary to spontaneous dissection of the left main coronary artery. After restoration of coronary flow through primary percutaneous intervention with stent implantation, the Impella™ 2.5 circulatory assist device was implanted, which allowed the patient's hemodynamic improvement, contributing to a favorable outcome.
{"title":"Uso do dispositivo de assistência ventricular Impella® em adulto jovem com choque cardiogênico secundário à dissecção coronária espontânea","authors":"Giulliano Gardenghi, Felipe Barbosa Amaral, Álvaro de Moraes Jr., Fernando Henrique Fernandes, Adriano Gonçalves de Araujo, Flavio Passos Barbosa, Mayler Olombrada Nunes de Santos, Max Weyler Nery, Maurício Lopes Prudente","doi":"10.1016/j.rbci.2017.09.001","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.09.001","url":null,"abstract":"<div><p>Em pacientes com choque cardiogênico pós‐infarto a mortalidade é alta. A reversão da hipoperfusão tecidual é essencial para a preservação orgânica durante o período de recuperação funcional do miocárdio. Relatamos o caso de uma paciente que, após seguidos episódios de parada cardiorrespiratória, evoluiu com choque cardiogênico secundário à dissecção espontânea do tronco de coronária esquerda. Após a restauração do fluxo coronariano, por meio da intervenção percutânea primária com uso de stent, optou‐se pelo implante do dispositivo de assistência circulatória Impella<sup>®</sup> 2.5, que permitiu melhorar as condições hemodinâmicas da paciente, contribuindo para um desfecho favorável.</p></div><div><p>Mortality is high in patients with post‐infarction cardiogenic shock. Reversal of tissue hypoperfusion is essential for organ preservation during the myocardial functional recovery period. The authors report the case of a female patient who, after consecutive episodes of cardiorespiratory arrest, developed cardiogenic shock secondary to spontaneous dissection of the left main coronary artery. After restoration of coronary flow through primary percutaneous intervention with stent implantation, the Impella™ 2.5 circulatory assist device was implanted, which allowed the patient's hemodynamic improvement, contributing to a favorable outcome.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"24 1","pages":"Pages 50-52"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.09.001","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79548548","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2016-01-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.08.007
Felipe Homem Valle , Paola Severo Romero , Bruno da Silva Matte , Sandro Cadaval Gonçalves , Luiz Carlos Corsetti Bergoli , Ana Maria Rocha Krepsky , Gustavo Neves de Araújo , Eneida Rejane Rabelo da Silva , Marco Vugman Wainstein , Rodrigo Vugman Wainstein
Introdução
As complicações no cateterismo cardíaco direito estão quase sempre relacionadas ao local de acesso. As veias do antebraço podem ser um alvo para reduzir tais complicações durante o procedimento. No entanto, dados relativos à ampla aplicação desta técnica são escassos.
Métodos
Série de casos que relata nossas primeiras experiências com o cateterismo cardíaco direito por acesso venoso antecubital.
Resultados
Tentamos realizar o cateterismo cardíaco direito em 20 pacientes com abordagem antecubital em janeiro de 2016. A abordagem antecubital foi bem‐sucedida em 19 casos (95,0%). Todos os acessos venosos foram obtidos guiados por ultrassonografia. Os cateterismos cardíacos direito e esquerdo foram realizados simultaneamente em 12 casos (60,0%). O cateterismo cardíaco esquerdo foi realizado através da artéria radial direita em 11 casos (91,7%), e da artéria braquial direita em 1 caso (8,3%). O acesso antecubital foi obtido pela veia basílica em 18 (94,7%) casos, e pela veia cefálica em 1 (5,3%) caso.
Conclusões
O cateterismo cardíaco direito através das veias da prega antecubital parece ser viável e seguro. Outros estudos controlados são necessários para estabelecer o melhor local de acesso para realizar o cateterismo cardíaco direito.
Background
Complications in right heart catheterization are almost all access‐site related. Forearm veins may be a target to reduce access‐site complications during the procedure. However, data regarding wide application of this technique is scarce.
Methods
This is a case‐series that reports our first experiences in right heart catheterization through the antecubital approach.
Results
We attempted to perform right heart catheterization in 20 patients using antecubital approach on January 2016. The antecubital approach was successful in 19 (95.0%) cases. All venous access were obtained with ultrasound guidance. Simultaneous right and left heart catheterization was performed in 12 cases (60.0%). Left heart catheterization was performed through right radial artery in 11 cases (91.7%) and through the right brachial artery in 1 case (8.3%). Antecubital access was obtained through the basilic vein in 18 (94.7%) cases and through the cephalic vein in 1 (5.3%) case.
Conclusions
Right heart catheterization through the antecubital fossa veins appears to be feasible and safe. Further controlled studies are required to establish the best access site to perform right heart catheterization.
{"title":"Cateterismo cardíaco direito por acesso venoso antecubital guiado por ultrassonografia","authors":"Felipe Homem Valle , Paola Severo Romero , Bruno da Silva Matte , Sandro Cadaval Gonçalves , Luiz Carlos Corsetti Bergoli , Ana Maria Rocha Krepsky , Gustavo Neves de Araújo , Eneida Rejane Rabelo da Silva , Marco Vugman Wainstein , Rodrigo Vugman Wainstein","doi":"10.1016/j.rbci.2017.08.007","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.08.007","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>As complicações no cateterismo cardíaco direito estão quase sempre relacionadas ao local de acesso. As veias do antebraço podem ser um alvo para reduzir tais complicações durante o procedimento. No entanto, dados relativos à ampla aplicação desta técnica são escassos.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Série de casos que relata nossas primeiras experiências com o cateterismo cardíaco direito por acesso venoso antecubital.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Tentamos realizar o cateterismo cardíaco direito em 20 pacientes com abordagem antecubital em janeiro de 2016. A abordagem antecubital foi bem‐sucedida em 19 casos (95,0%). Todos os acessos venosos foram obtidos guiados por ultrassonografia. Os cateterismos cardíacos direito e esquerdo foram realizados simultaneamente em 12 casos (60,0%). O cateterismo cardíaco esquerdo foi realizado através da artéria radial direita em 11 casos (91,7%), e da artéria braquial direita em 1 caso (8,3%). O acesso antecubital foi obtido pela veia basílica em 18 (94,7%) casos, e pela veia cefálica em 1 (5,3%) caso.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>O cateterismo cardíaco direito através das veias da prega antecubital parece ser viável e seguro. Outros estudos controlados são necessários para estabelecer o melhor local de acesso para realizar o cateterismo cardíaco direito.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Complications in right heart catheterization are almost all access‐site related. Forearm veins may be a target to reduce access‐site complications during the procedure. However, data regarding wide application of this technique is scarce.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This is a case‐series that reports our first experiences in right heart catheterization through the antecubital approach.</p></div><div><h3>Results</h3><p>We attempted to perform right heart catheterization in 20 patients using antecubital approach on January 2016. The antecubital approach was successful in 19 (95.0%) cases. All venous access were obtained with ultrasound guidance. Simultaneous right and left heart catheterization was performed in 12 cases (60.0%). Left heart catheterization was performed through right radial artery in 11 cases (91.7%) and through the right brachial artery in 1 case (8.3%). Antecubital access was obtained through the basilic vein in 18 (94.7%) cases and through the cephalic vein in 1 (5.3%) case.</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>Right heart catheterization through the antecubital fossa veins appears to be feasible and safe. Further controlled studies are required to establish the best access site to perform right heart catheterization.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"24 1","pages":"Pages 35-37"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.08.007","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77476645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2016-01-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.08.010
Marcelo Silva Ribeiro , Rodrigo Nieckel da Costa , Raul Ivo Rossi , Hélio Roque Figueira , Marcelo Matos Cascudo , Simone Rolim F. Fontes Pedra , Isabel Cristina Britto Guimarães , Ângelo Amato Vincenzo de Paola , Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga , Carlos Augusto Cardoso Pedra
O implante transcateter da valva pulmonar (ITVP) evoluiu significativamente desde sua introdução, no início dos anos 2000. Atualmente, esta técnica é uma opção segura e eficaz para o tratamento das disfunções valvares graves (estenose e/ou insuficiência) em biopróteses ou condutos cirúrgicos em posição pulmonar, em vários centros do mundo. No Brasil, os resultados iniciais com este procedimento em centros de referência foram similares àqueles observados na experiência global. O ITVP tem se demonstrado factível, seguro e eficaz em mãos treinadas na nossa realidade. Porém, antes da aplicação disseminada desta técnica em outros centros em nosso país, houve a necessidade de se estabelecerem alguns critérios para a seleção do paciente, a técnica de implante e o seguimento clínico, assim como para o treinamento e o credenciamento de novos operadores e centros. As orientações aqui descritas foram determinadas por um grupo de especialistas com experiência renomada em cardiopatias congênitas e ITVP, tendo sido encaminhadas ao Conselho Federal de Medicina (CFM). Representantes das diferentes sociedades médicas foram envolvidas na preparação deste documento, incluindo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva (SBHCI) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). Acreditamos que a rígida aderência às recomendações listadas neste documento oficial seja crucial para a segurança do paciente e para que ótimos resultados sejam alcançados imediatamente e a longo prazo. Uma vez consolidado em nosso meio, o ITVP abrirá caminho para a introdução de novas terapias valvares em cardiopatias congênitas.
Transcatheter pulmonary valve implantation (TPVI) has evolved significantly since its introduction in the early 2000s. Currently, this technique is a safe and effective option for the treatment of severe valve dysfunction (stenosis and/or regurgitation) in bioprostheses or surgical conduits in pulmonary position, in several centers worldwide. In Brazil, the initial results with this procedure in reference centers were similar to those observed in the overall experience. TPVI was proven to be feasible, safe, and effective in trained hands in Brazil. However, prior to the widespread application of this technique to other centers in this country, it was necessary to establish some criteria for patient selection, implantation technique, and clinical follow‐up, as well as for the training and accreditation of new interventionists and centers. The guidelines described here were determined by a group of experts with well‐known experience in congenital heart disease and TPVI, and were referred to the Conselho Federal de Medicina (CFM, portuguese for Federal Council of Medicine). Representatives of the different medical societies were involved in the creation of this document, including the Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, portuguese for Brazilian Society of Cardiology
经导管肺瓣膜植入自21世纪初引入以来,有了显著的发展。目前,这个技术是安全有效的治疗选择的严重valvares(狭窄和/或不足,肺biopróteses或手术导管到位),在世界的中心。在巴西,参考中心的初步结果与在全球经验中观察到的结果相似。在我们的现实中,ITVP已经被证明是可行的、安全的和有效的。然而,在该技术在我国其他中心广泛应用之前,有必要建立一些标准来选择患者、种植技术和临床随访,以及培训和认证新的操作人员和中心。这里描述的指导方针是由一组在先天性心脏病和ITVP方面具有著名经验的专家确定的,并被提交给联邦医学委员会(CFM)。不同医学协会的代表参与了本文件的编写,包括巴西心脏病学会(SBC)、巴西血流动力学和侵入性心脏病学会(SBHCI)和巴西心血管外科学会(SBCCV)。我们相信,严格遵守本官方文件中列出的建议对患者安全至关重要,并能立即和长期取得最佳结果。一旦在我们的环境中得到巩固,ITVP将为先天性心脏病新瓣膜疗法的引入铺平道路。Transcatheter pulmonary阀implantation (TPVI)进化significantly问世以来在2000年代早期。目前,该技术是一种安全有效的选择,用于治疗严重的瓣膜功能障碍(狭窄和/或反流)在生物假体或手术导管在肺位置,在世界各地的几个中心。在巴西,最初的结果与此过程类似的参考中心维观测到那些著名的经验。在巴西,TPVI被证明是可行的、安全的和有效的。乐队然而之前,这个技术应用到其他中心在这个国家,这是必要的为病人选择,implantation establish一些标准技术,和临床按‐上升,那么新的interventionists和中心的培训和认证。这里描述的指南是由一组在先天性心脏病和TPVI方面具有良好经验的专家确定的,并参考了联邦医学委员会(CFM,葡萄牙语为联邦医学委员会)。不同的学术医疗社会维参与本文档的创建,包括巴西社会的心血管(浸信会,英语是巴西Society of Cardiology),巴西社会的入侵(SBHCI心肺血液动力学和英语是巴西Hemodynamics协会和Invasive Cardiology),巴西社会的心血管外科(SBCCV,英语是巴西心血管外科学会)。提交人认为,严格遵守本正式文件所载的建议对于患者安全和在短期和长期内取得最佳效果至关重要。一旦在巴西合并,TPVI将为先天性心脏病引入新的瓣膜疗法打开大门。
{"title":"Implante transcateter da valva pulmonar. Protocolo clínico de tratamento e requisitos para credenciamento de centros e operadores no Brasil","authors":"Marcelo Silva Ribeiro , Rodrigo Nieckel da Costa , Raul Ivo Rossi , Hélio Roque Figueira , Marcelo Matos Cascudo , Simone Rolim F. Fontes Pedra , Isabel Cristina Britto Guimarães , Ângelo Amato Vincenzo de Paola , Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga , Carlos Augusto Cardoso Pedra","doi":"10.1016/j.rbci.2017.08.010","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.08.010","url":null,"abstract":"<div><p>O implante transcateter da valva pulmonar (ITVP) evoluiu significativamente desde sua introdução, no início dos anos 2000. Atualmente, esta técnica é uma opção segura e eficaz para o tratamento das disfunções valvares graves (estenose e/ou insuficiência) em biopróteses ou condutos cirúrgicos em posição pulmonar, em vários centros do mundo. No Brasil, os resultados iniciais com este procedimento em centros de referência foram similares àqueles observados na experiência global. O ITVP tem se demonstrado factível, seguro e eficaz em mãos treinadas na nossa realidade. Porém, antes da aplicação disseminada desta técnica em outros centros em nosso país, houve a necessidade de se estabelecerem alguns critérios para a seleção do paciente, a técnica de implante e o seguimento clínico, assim como para o treinamento e o credenciamento de novos operadores e centros. As orientações aqui descritas foram determinadas por um grupo de especialistas com experiência renomada em cardiopatias congênitas e ITVP, tendo sido encaminhadas ao Conselho Federal de Medicina (CFM). Representantes das diferentes sociedades médicas foram envolvidas na preparação deste documento, incluindo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva (SBHCI) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). Acreditamos que a rígida aderência às recomendações listadas neste documento oficial seja crucial para a segurança do paciente e para que ótimos resultados sejam alcançados imediatamente e a longo prazo. Uma vez consolidado em nosso meio, o ITVP abrirá caminho para a introdução de novas terapias valvares em cardiopatias congênitas.</p></div><div><p>Transcatheter pulmonary valve implantation (TPVI) has evolved significantly since its introduction in the early 2000s. Currently, this technique is a safe and effective option for the treatment of severe valve dysfunction (stenosis and/or regurgitation) in bioprostheses or surgical conduits in pulmonary position, in several centers worldwide. In Brazil, the initial results with this procedure in reference centers were similar to those observed in the overall experience. TPVI was proven to be feasible, safe, and effective in trained hands in Brazil. However, prior to the widespread application of this technique to other centers in this country, it was necessary to establish some criteria for patient selection, implantation technique, and clinical follow‐up, as well as for the training and accreditation of new interventionists and centers. The guidelines described here were determined by a group of experts with well‐known experience in congenital heart disease and TPVI, and were referred to the Conselho Federal de Medicina (CFM, portuguese for Federal Council of Medicine). Representatives of the different medical societies were involved in the creation of this document, including the Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, portuguese for Brazilian Society of Cardiology","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"24 1","pages":"Pages 53-58"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.08.010","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79394106","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2016-01-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.08.005
Pedro Beraldo de Andrade , Fábio Salerno Rinaldi , Igor Ribeiro de Castro Bienert , Robson Alves Barbosa , Roberto Cestari Cardoso , Marcos Henriques Bergonso , Leonardo Marostica Alves Silva , Ederlon Ferreira Nogueira , André Labrunie , Sérgio Kreimer , Vinícius Cardozo Esteves , Marden André Tebet , Luiz Alberto Piva e Mattos
Introdução
A transição do ticagrelor para o clopidogrel não está fundamentada em estudos farmacodinâmicos ou clínicos, mas é uma prática comum. O objetivo do presente estudo foi testar, de forma exploratória, em pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda submetidos à intervenção coronariana percutânea, inicialmente tratados com ticagrelor, a transição para duas diferentes doses de clopidogrel no momento da alta hospitalar.
Métodos
Pacientes previamente tratados com ticagrelor foram randomizados para receber uma dose de ataque de 300 mg de clopidogrel no momento da alta hospitalar, ou 75 mg, omitindo‐se a dose de ataque. O objetivo primário foi a incidência de eventos adversos cardiovasculares ou sangramento aos 30 dias.
Resultados
Dentre 348 pacientes selecionados, 132 foram incluídos e completaram o estudo. A incidência de eventos isquêmicos e hemorrágicos aos 30 dias foi similar entre os grupos, traduzindo‐se em uma taxa de eventos cardíacos e cerebrovasculares de 6,1% vs. 9,1% (RR: 0,787; IC 95%: 0,361‐1,715; p = 0,74).
Conclusões
A transição para clopidogrel com a dose de 75 mg no momento da alta, omitindo‐se uma dose de ataque, aparenta ser uma estratégia possível. Estudos com maior poder estatístico são necessários para confirmar estes achados.
Background
The transition from ticagrelor to clopidogrel is not based on pharmacodynamic or clinical studies, but it is a common practice. The aim of the present study was to test, in an exploratory way, the transition to two different doses of clopidogrel at the time of hospital discharge in patients diagnosed with acute coronary syndrome submitted to percutaneous coronary intervention who were initially treated with ticagrelor.
Methods
Patients previously treated with ticagrelor were randomized to receive a loading dose of 300 mg clopidogrel at hospital discharge, or 75 mg without the loading dose. The primary endpoint was the incidence of cardiovascular adverse events or bleeding at 30 days.
Results
Of 348 selected patients, 132 were enrolled and completed the study. The incidence of ischemic and hemorrhagic events at 30 days was similar between the groups, resulting in a rate of cardiac and cerebrovascular events of 6.1% vs. 9.1% (RR: 0.787; 95% CI: 0.361‐1.715; p = 0.74).
Conclusions
The transition to clopidogrel with a dose of 75 mg at discharge, without a loading dose, appears to be a possible strategy. Studies with greater statistical power are needed to confirm these findings.
{"title":"Transição entre ticagrelor e duas diferentes doses de clopidogrel na alta hospitalar de pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea na vigência de síndrome coronariana aguda","authors":"Pedro Beraldo de Andrade , Fábio Salerno Rinaldi , Igor Ribeiro de Castro Bienert , Robson Alves Barbosa , Roberto Cestari Cardoso , Marcos Henriques Bergonso , Leonardo Marostica Alves Silva , Ederlon Ferreira Nogueira , André Labrunie , Sérgio Kreimer , Vinícius Cardozo Esteves , Marden André Tebet , Luiz Alberto Piva e Mattos","doi":"10.1016/j.rbci.2017.08.005","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.08.005","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>A transição do ticagrelor para o clopidogrel não está fundamentada em estudos farmacodinâmicos ou clínicos, mas é uma prática comum. O objetivo do presente estudo foi testar, de forma exploratória, em pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda submetidos à intervenção coronariana percutânea, inicialmente tratados com ticagrelor, a transição para duas diferentes doses de clopidogrel no momento da alta hospitalar.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Pacientes previamente tratados com ticagrelor foram randomizados para receber uma dose de ataque de 300<!--> <!-->mg de clopidogrel no momento da alta hospitalar, ou 75<!--> <!-->mg, omitindo‐se a dose de ataque. O objetivo primário foi a incidência de eventos adversos cardiovasculares ou sangramento aos 30 dias.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Dentre 348 pacientes selecionados, 132 foram incluídos e completaram o estudo. A incidência de eventos isquêmicos e hemorrágicos aos 30 dias foi similar entre os grupos, traduzindo‐se em uma taxa de eventos cardíacos e cerebrovasculares de 6,1% vs. 9,1% (RR: 0,787; IC 95%: 0,361‐1,715; <em>p</em> = 0,74).</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A transição para clopidogrel com a dose de 75<!--> <!-->mg no momento da alta, omitindo‐se uma dose de ataque, aparenta ser uma estratégia possível. Estudos com maior poder estatístico são necessários para confirmar estes achados.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The transition from ticagrelor to clopidogrel is not based on pharmacodynamic or clinical studies, but it is a common practice. The aim of the present study was to test, in an exploratory way, the transition to two different doses of clopidogrel at the time of hospital discharge in patients diagnosed with acute coronary syndrome submitted to percutaneous coronary intervention who were initially treated with ticagrelor.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Patients previously treated with ticagrelor were randomized to receive a loading dose of 300<!--> <!-->mg clopidogrel at hospital discharge, or 75<!--> <!-->mg without the loading dose. The primary endpoint was the incidence of cardiovascular adverse events or bleeding at 30 days.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Of 348 selected patients, 132 were enrolled and completed the study. The incidence of ischemic and hemorrhagic events at 30 days was similar between the groups, resulting in a rate of cardiac and cerebrovascular events of 6.1% vs. 9.1% (RR: 0.787; 95% CI: 0.361‐1.715; <em>p</em> = 0.74).</p></div><div><h3>Conclusions</h3><p>The transition to clopidogrel with a dose of 75<!--> <!-->mg at discharge, without a loading dose, appears to be a possible strategy. Studies with greater statistical power are needed to confirm these findings.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"24 1","pages":"Pages 30-34"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2016-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.08.005","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79745602","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.01.004
Pablo Lamelas, Sanjit Jolly
{"title":"Identificação de pacientes com risco de complicações do acesso vascular","authors":"Pablo Lamelas, Sanjit Jolly","doi":"10.1016/j.rbci.2017.01.004","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.01.004","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 236-237"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.01.004","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78229571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.01.006
Marcos Danillo Peixoto Oliveira, Breno Alencar Falcão, José Mariani Jr., Carlos M. Campos, Expedito E. Ribeiro, Pedro Alves Lemos
A dissecção coronária espontânea é uma entidade rara e, por conseguinte, de etiologia, fisiopatologia e tratamento ainda não estabelecidos. Acomete, em geral, mulheres jovens, sem os clássicos fatores de risco cardiovascular, comumente ao longo do ciclo gravídico‐puerperal. Vários fatores influenciam na estratégia de tratamento, como quadro clínico, status hemodinâmico, topografia da dissecção, número de artérias afetadas e fluxo coronário distal. Como no caso relatado, em pacientes estáveis, com dissecções bem delimitadas e, sobremodo, quando o fluxo coronário é reestabelecido, pode‐se optar por uma abordagem conservadora, em razão da alta incidência de resolução espontânea e da baixa incidência de eventos adversos a longo prazo.
Spontaneous coronary dissection is a rare entity and, therefore, its etiology, pathophysiology, and treatment are not yet established. It affects mainly young women without the classic cardiovascular risk factors, commonly during the pregnancy‐childbirth cycle. Several factors influence the treatment strategy, such as clinical presentation, hemodynamic status, topography, number of affected arteries, and distal coronary flow. As in the reported case, in stable patients with well‐defined dissections and mainly when the coronary flow has been re‐established, one can choose a conservative approach, due to the high incidence of spontaneous resolution and low incidence of long‐term adverse events.
{"title":"Extensa dissecção coronária espontânea com boa evolução clínica mantida sob tratamento conservador","authors":"Marcos Danillo Peixoto Oliveira, Breno Alencar Falcão, José Mariani Jr., Carlos M. Campos, Expedito E. Ribeiro, Pedro Alves Lemos","doi":"10.1016/j.rbci.2017.01.006","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.01.006","url":null,"abstract":"<div><p>A dissecção coronária espontânea é uma entidade rara e, por conseguinte, de etiologia, fisiopatologia e tratamento ainda não estabelecidos. Acomete, em geral, mulheres jovens, sem os clássicos fatores de risco cardiovascular, comumente ao longo do ciclo gravídico‐puerperal. Vários fatores influenciam na estratégia de tratamento, como quadro clínico, <em>status</em> hemodinâmico, topografia da dissecção, número de artérias afetadas e fluxo coronário distal. Como no caso relatado, em pacientes estáveis, com dissecções bem delimitadas e, sobremodo, quando o fluxo coronário é reestabelecido, pode‐se optar por uma abordagem conservadora, em razão da alta incidência de resolução espontânea e da baixa incidência de eventos adversos a longo prazo.</p></div><div><p>Spontaneous coronary dissection is a rare entity and, therefore, its etiology, pathophysiology, and treatment are not yet established. It affects mainly young women without the classic cardiovascular risk factors, commonly during the pregnancy‐childbirth cycle. Several factors influence the treatment strategy, such as clinical presentation, hemodynamic status, topography, number of affected arteries, and distal coronary flow. As in the reported case, in stable patients with well‐defined dissections and mainly when the coronary flow has been re‐established, one can choose a conservative approach, due to the high incidence of spontaneous resolution and low incidence of long‐term adverse events.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 279-281"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.01.006","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86450709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.12.001
Pedro Beraldo de Andrade , Fábio Salerno Rinaldi , Igor Ribeiro de Castro Bienert , Robson Alves Barbosa , Marcos Henriques Bergonso , Milena Paiva Brasil de Matos , Caio Fraga Barreto de Matos Ferreira , Ederlon Ferreira Nogueira , André Labrunie , Sérgio Kreimer , Vinícius Cardozo Esteves , Marden André Tebet , Luiz Alberto Piva e Mattos , Amanda G.M.R. Sousa
Introdução
O conhecimento dos fatores de risco relacionados às complicações do acesso vascular em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce permite adotar estratégias capazes de minimizá‐las.
Métodos
Realizamos subanálise do estudo ARISE, com o objetivo de identificar preditores de complicações vasculares em pacientes randomizados para as técnicas radial ou femoral com emprego de dispositivo de oclusão vascular (DOV).
Resultados
Foram incluídos 240 pacientes, com média de idade de 63,0 ± 10,7 anos, sendo 30,8% diabéticos e, exceto pela maior prevalência de mulheres no grupo radial, não foram observadas diferenças clínicas entre os grupos. Intervenção coronária percutânea foi realizada em 86,7% dos casos. A taxa de complicações vasculares aos 30 dias foi de 13,3% no grupo radial, à custa de hematomas > 5 cm (6,7%) e oclusão arterial assintomática (5,8%), e de 12,5% no grupo femoral, à custa de hematomas > 5 cm, sem diferença significativa. Foram identificados como fatores de risco para complicações do acesso vascular o índice de massa corporal (IMC), o acidente vascular encefálico prévio, a maior duração do procedimento e o insucesso do DOV. Pela análise estratificada, o sexo feminino e o escore CRUSADE de alto ou muito alto risco foram variáveis preditoras de complicações apenas para o grupo femoral. No modelo multivariado, os fatores que permaneceram significantes foram o IMC e o insucesso do DOV.
Conclusões
As técnicas radial e femoral, com o emprego de DOV, compartilharam variáveis preditoras de complicações. Fatores de risco, como sexo feminino e escore CRUSADE de alto risco, foram atenuados pela utilização da técnica radial.
Background
The knowledge of risk factors related to vascular access complications in patients undergoing early invasive strategy allows the adoption of methods to minimize them.
Methods
We performed a subanalysis of the ARISE study, aiming to identify predictors of vascular complications in patients randomized to the radial or femoral techniques with the use of vascular closure device (VCD).
Results
A total of 240 patients with a mean age of 63.0 ± 10.7 years were included, with 30.8% of diabetics. Except for a higher prevalence of women in the radial group, there were no clinical differences between the groups. Percutaneous coronary intervention was performed in 86.7% of the cases. The rate of vascular complications after 30 days was 13.3% in the radial group, due to hematoma > 5 cm (6.7%) and asymptomatic artery occlusion (5.8%), and 12.5% in femoral group, due to hematoma > 5 cm, without significant difference. The following were identified as risk factors for vascular access complications: body mass index (BMI), previous stroke, longer duration of the procedure, and VCD failure. At the stratifi
{"title":"Fatores de risco para complicações relacionadas ao acesso vascular em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce","authors":"Pedro Beraldo de Andrade , Fábio Salerno Rinaldi , Igor Ribeiro de Castro Bienert , Robson Alves Barbosa , Marcos Henriques Bergonso , Milena Paiva Brasil de Matos , Caio Fraga Barreto de Matos Ferreira , Ederlon Ferreira Nogueira , André Labrunie , Sérgio Kreimer , Vinícius Cardozo Esteves , Marden André Tebet , Luiz Alberto Piva e Mattos , Amanda G.M.R. Sousa","doi":"10.1016/j.rbci.2016.12.001","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.12.001","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>O conhecimento dos fatores de risco relacionados às complicações do acesso vascular em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce permite adotar estratégias capazes de minimizá‐las.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Realizamos subanálise do estudo ARISE, com o objetivo de identificar preditores de complicações vasculares em pacientes randomizados para as técnicas radial ou femoral com emprego de dispositivo de oclusão vascular (DOV).</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram incluídos 240 pacientes, com média de idade de 63,0 ± 10,7 anos, sendo 30,8% diabéticos e, exceto pela maior prevalência de mulheres no grupo radial, não foram observadas diferenças clínicas entre os grupos. Intervenção coronária percutânea foi realizada em 86,7% dos casos. A taxa de complicações vasculares aos 30 dias foi de 13,3% no grupo radial, à custa de hematomas > 5<!--> <!-->cm (6,7%) e oclusão arterial assintomática (5,8%), e de 12,5% no grupo femoral, à custa de hematomas > 5<!--> <!-->cm, sem diferença significativa. Foram identificados como fatores de risco para complicações do acesso vascular o índice de massa corporal (IMC), o acidente vascular encefálico prévio, a maior duração do procedimento e o insucesso do DOV. Pela análise estratificada, o sexo feminino e o escore CRUSADE de alto ou muito alto risco foram variáveis preditoras de complicações apenas para o grupo femoral. No modelo multivariado, os fatores que permaneceram significantes foram o IMC e o insucesso do DOV.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>As técnicas radial e femoral, com o emprego de DOV, compartilharam variáveis preditoras de complicações. Fatores de risco, como sexo feminino e escore CRUSADE de alto risco, foram atenuados pela utilização da técnica radial.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The knowledge of risk factors related to vascular access complications in patients undergoing early invasive strategy allows the adoption of methods to minimize them.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>We performed a subanalysis of the ARISE study, aiming to identify predictors of vascular complications in patients randomized to the radial or femoral techniques with the use of vascular closure device (VCD).</p></div><div><h3>Results</h3><p>A total of 240 patients with a mean age of 63.0 ± 10.7 years were included, with 30.8% of diabetics. Except for a higher prevalence of women in the radial group, there were no clinical differences between the groups. Percutaneous coronary intervention was performed in 86.7% of the cases. The rate of vascular complications after 30 days was 13.3% in the radial group, due to hematoma > 5<!--> <!-->cm (6.7%) and asymptomatic artery occlusion (5.8%), and 12.5% in femoral group, due to hematoma > 5<!--> <!-->cm, without significant difference. The following were identified as risk factors for vascular access complications: body mass index (BMI), previous stroke, longer duration of the procedure, and VCD failure. At the stratifi","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 242-246"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.12.001","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88230589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2015.11.001
Fernanda Marinho Mangione , Maria Fernanda Zulliani Mauro , Paulo Vasconcelos Silva , Nádia Mendonça Carnieto , Salvador André Bavaresco Cristóvão , Adnan Ali Salman , Gustavo Alexandre Dutra , Bernardo Monteiro de Aguillar Giordano , Fabio Musa Mustafa Dessiyeh , Marcelo P. Gomes , Tanas Jatene , José Armando Mangione
Introdução
A estenose grave do terço proximal da artéria descendente anterior (ADA) é classificada como lesão de alto risco, visto que pode comprometer grande parte do miocárdio ventricular esquerdo. Os stents farmacológicos (SF) de segunda geração têm demonstrado maior eficácia e segurança quando comparados aos não farmacológicos ou aos de primeira geração. São escassos os relatos na literatura do emprego desses dispositivos para o tratamento de lesões isoladas do terço proximal da ADA.
Métodos
Estudo observacional e prospectivo, que incluiu pacientes uniarteriais, portadores de lesão de novo no terço proximal da ADA, tratados eletivamente com SF de segunda geração. Avaliamos os desfechos clínicos hospitalares e tardios.
Resultados
Foram incluídos 70 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (70%), com média de idades de 65,4 ± 11,2 anos e com alta prevalência de diabetes (37%). O quadro clínico mais frequente foi angina estável (57,1%) e metade das lesões era do tipo B2 ou C. Foram tratadas 70 lesões com 71 stents, com sucesso angiográfico de 100%. O desfecho primário composto por óbito cardíaco, infarto não fatal ou revascularização do vaso alvo no seguimento clínico de 2,5 anos ocorreu em 3% dos pacientes. A mortalidade cardíaca foi de 1,5%, e a revascularização da lesão alvo foi necessária em apenas 1,5% dos pacientes.
Conclusões
Em pacientes uniarteriais com lesões de novo da ADA proximal, o tratamento eletivo com SF de segunda geração parece ser uma opção segura, com baixas taxas de eventos cardíacos adversos ou necessidade de nova revascularização.
Background
Severe stenosis of the proximal left anterior descending artery (LAD) is classified as a high‐risk lesion, as it may affect a large part of the left ventricular myocardium. Second‐generation drug‐eluting stents (DES) have been shown to be more effective and safer when compared to bare‐metal or first‐generation ones. There are few reports in the literature on the use of these devices for the treatment of isolated lesions in the proximal LAD.
Methods
Observational and prospective study, which included single‐vessel patients with de novo lesions in the proximal LAD, electively treated with second‐generation DES. In‐hospital and late clinical outcomes were evaluated.
Results
Seventy patients were included, most of them males (70%), with a mean age of 65.4 ± 11.2 years and a high prevalence of diabetes (37%). The most common clinical presentation was stable angina (57.1%) and half of the lesions were type B2 or C. A total of 70 lesions were treated with 71 stents, with 100% angiographic success. The primary endpoint, consisting of cardiac death, nonfatal infarction, or target‐vessel revascularization during the 2.5‐year clinical follow‐up, occurred in 3% of the patients. Cardiac death was 1.5%, a
{"title":"Stents farmacológicos de segunda geração para tratamento de lesões proximais isoladas da artéria descendente anterior. Dados do Registro SAFIRA","authors":"Fernanda Marinho Mangione , Maria Fernanda Zulliani Mauro , Paulo Vasconcelos Silva , Nádia Mendonça Carnieto , Salvador André Bavaresco Cristóvão , Adnan Ali Salman , Gustavo Alexandre Dutra , Bernardo Monteiro de Aguillar Giordano , Fabio Musa Mustafa Dessiyeh , Marcelo P. Gomes , Tanas Jatene , José Armando Mangione","doi":"10.1016/j.rbci.2015.11.001","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2015.11.001","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>A estenose grave do terço proximal da artéria descendente anterior (ADA) é classificada como lesão de alto risco, visto que pode comprometer grande parte do miocárdio ventricular esquerdo. Os stents farmacológicos (SF) de segunda geração têm demonstrado maior eficácia e segurança quando comparados aos não farmacológicos ou aos de primeira geração. São escassos os relatos na literatura do emprego desses dispositivos para o tratamento de lesões isoladas do terço proximal da ADA.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Estudo observacional e prospectivo, que incluiu pacientes uniarteriais, portadores de lesão <em>de novo</em> no terço proximal da ADA, tratados eletivamente com SF de segunda geração. Avaliamos os desfechos clínicos hospitalares e tardios.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram incluídos 70 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (70%), com média de idades de 65,4 ± 11,2 anos e com alta prevalência de diabetes (37%). O quadro clínico mais frequente foi angina estável (57,1%) e metade das lesões era do tipo B2 ou C. Foram tratadas 70 lesões com 71 stents, com sucesso angiográfico de 100%. O desfecho primário composto por óbito cardíaco, infarto não fatal ou revascularização do vaso alvo no seguimento clínico de 2,5 anos ocorreu em 3% dos pacientes. A mortalidade cardíaca foi de 1,5%, e a revascularização da lesão alvo foi necessária em apenas 1,5% dos pacientes.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>Em pacientes uniarteriais com lesões <em>de novo</em> da ADA proximal, o tratamento eletivo com SF de segunda geração parece ser uma opção segura, com baixas taxas de eventos cardíacos adversos ou necessidade de nova revascularização.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Severe stenosis of the proximal left anterior descending artery (LAD) is classified as a high‐risk lesion, as it may affect a large part of the left ventricular myocardium. Second‐generation drug‐eluting stents (DES) have been shown to be more effective and safer when compared to bare‐metal or first‐generation ones. There are few reports in the literature on the use of these devices for the treatment of isolated lesions in the proximal LAD.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Observational and prospective study, which included single‐vessel patients with <em>de novo</em> lesions in the proximal LAD, electively treated with second‐generation DES. In‐hospital and late clinical outcomes were evaluated.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Seventy patients were included, most of them males (70%), with a mean age of 65.4 ± 11.2 years and a high prevalence of diabetes (37%). The most common clinical presentation was stable angina (57.1%) and half of the lesions were type B2 or C. A total of 70 lesions were treated with 71 stents, with 100% angiographic success. The primary endpoint, consisting of cardiac death, nonfatal infarction, or target‐vessel revascularization during the 2.5‐year clinical follow‐up, occurred in 3% of the patients. Cardiac death was 1.5%, a","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 256-260"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2015.11.001","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86799355","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2015.08.001
José Mariani Jr., Fernando Roberto De Fazzio, Fernando Luis Melo Bernardi, Breno de Alencar Araripe Falcão, Cristiano Guedes Bezerra, Antonio Esteves Filho, Paulo Rogério Soares, Sílvio Zalc, Roberto Kalil Filho, Pedro Alves Lemos Neto
Introdução
Recentemente, o estudo MOZART demonstrou que a utilização do ultrassom intracoronário (USIC) para guiar a intervenção coronariana percutânea (ICP) diminui o volume de contraste utilizado no procedimento. Avaliamos a incidência de eventos adversos cardiovasculares tardios desses pacientes.
Métodos
Pacientes com risco para nefropatia induzida por contraste (NIC) ou para sobrecarga de volume, e com indicação de ICP, foram randomizados para procedimento guiado pela angiografia ou USIC, e acompanhados por um período de 1 ano.
Resultados
Incluídos 83 pacientes nos grupos ICP guiado por angiografia (n = 42) ou USIC (n = 41), sendo que 77,1% eram diabéticos e 44,6% tinham clearance de creatinina < 60 mL/min/1,73m2. As características clínicas e angiográficas não mostraram diferenças entre os grupos. A maioria tinha lesões tipo B2/C (89,8%) e uma mediana de dois stents foram usados (intervalo interquartil: 1,0‐2,0 stents). O tempo de procedimento da ICP guiada por USIC foi 14 minutos maior do que no grupo guiado por angiografia (p = 0,006). No entanto, os grupos não diferiram em relação ao tempo de fluoroscopia ou à média de aquisições de imagem por procedimento. A NIC ocorreu em 19,0% vs. 7,3% (p = 0,26). No período de seguimento de 1 ano, 12% dos pacientes apresentaram algum evento cardiovascular maior, sendo dois óbitos (um para cada grupo), e não houve diferenças entre os grupos.
Conclusões
A estratégia de redução de contraste com a ICP guiada pelo ultrassom intravascular, em pacientes com risco para NIC ou sobrecarga de volume, mostrou‐se segura a curto e longo prazos.
Background
Recently, the MOZART study demonstrated that using intravascular ultrasound (IVUS) for guiding percutaneous coronary intervention (PCI) reduces the volume of contrast used in the procedure. The authors assessed the incidence of late adverse cardiovascular events in these patients.
Methods
Patients at risk for contrast‐induced nephropathy (CIN) or volume overload were randomized to angiography‐guided versus IVUS‐guided PCI, and followed‐up for a 1‐year period.
Results
Eighty‐three patients were included in the angiography‐guided (n = 42) or IVUS‐guided (n = 41) groups, of whom 77.1% were diabetics and 44.6% had creatinine clearance < 60 mL/min/1.73m2. Clinical and angiographic characteristics did not differ between the groups. Most had type B2/C lesions (89.8%) and a median of two stents were used (interquartile range: 1.0‐2.0 stents). The duration of IVUS‐guided PCI was 14 minutes longer than the angiography‐guided PCI group (p = 0.006). However, the groups did not differ regarding fluoroscopy time or mean image acquisitions per procedure. CIN occurred in 19.0% vs. 7.3% (p = 0.26). During the 1‐year
{"title":"Utilização minimizada de contraste na intervenção coronária percutaânea guiada pelo ultrassom intravascular. Seguimento de 1 ano do estudo randomizado MOZART","authors":"José Mariani Jr., Fernando Roberto De Fazzio, Fernando Luis Melo Bernardi, Breno de Alencar Araripe Falcão, Cristiano Guedes Bezerra, Antonio Esteves Filho, Paulo Rogério Soares, Sílvio Zalc, Roberto Kalil Filho, Pedro Alves Lemos Neto","doi":"10.1016/j.rbci.2015.08.001","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2015.08.001","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>Recentemente, o estudo MOZART demonstrou que a utilização do ultrassom intracoronário (USIC) para guiar a intervenção coronariana percutânea (ICP) diminui o volume de contraste utilizado no procedimento. Avaliamos a incidência de eventos adversos cardiovasculares tardios desses pacientes.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Pacientes com risco para nefropatia induzida por contraste (NIC) ou para sobrecarga de volume, e com indicação de ICP, foram randomizados para procedimento guiado pela angiografia ou USIC, e acompanhados por um período de 1 ano.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Incluídos 83 pacientes nos grupos ICP guiado por angiografia (n = 42) ou USIC (n = 41), sendo que 77,1% eram diabéticos e 44,6% tinham <em>clearance</em> de creatinina < 60<!--> <!-->mL/min/1,73m<sup>2</sup>. As características clínicas e angiográficas não mostraram diferenças entre os grupos. A maioria tinha lesões tipo B2/C (89,8%) e uma mediana de dois stents foram usados (intervalo interquartil: 1,0‐2,0 stents). O tempo de procedimento da ICP guiada por USIC foi 14 minutos maior do que no grupo guiado por angiografia (<em>p</em> = 0,006). No entanto, os grupos não diferiram em relação ao tempo de fluoroscopia ou à média de aquisições de imagem por procedimento. A NIC ocorreu em 19,0% vs. 7,3% (<em>p</em> = 0,26). No período de seguimento de 1 ano, 12% dos pacientes apresentaram algum evento cardiovascular maior, sendo dois óbitos (um para cada grupo), e não houve diferenças entre os grupos.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A estratégia de redução de contraste com a ICP guiada pelo ultrassom intravascular, em pacientes com risco para NIC ou sobrecarga de volume, mostrou‐se segura a curto e longo prazos.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Recently, the MOZART study demonstrated that using intravascular ultrasound (IVUS) for guiding percutaneous coronary intervention (PCI) reduces the volume of contrast used in the procedure. The authors assessed the incidence of late adverse cardiovascular events in these patients.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Patients at risk for contrast‐induced nephropathy (CIN) or volume overload were randomized to angiography‐guided versus IVUS‐guided PCI, and followed‐up for a 1‐year period.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Eighty‐three patients were included in the angiography‐guided (n = 42) or IVUS‐guided (n = 41) groups, of whom 77.1% were diabetics and 44.6% had creatinine clearance < 60<!--> <!-->mL/min/1.73m<sup>2</sup>. Clinical and angiographic characteristics did not differ between the groups. Most had type B2/C lesions (89.8%) and a median of two stents were used (interquartile range: 1.0‐2.0 stents). The duration of IVUS‐guided PCI was 14<!--> <!-->minutes longer than the angiography‐guided PCI group (<em>p</em> = 0.006). However, the groups did not differ regarding fluoroscopy time or mean image acquisitions per procedure. CIN occurred in 19.0% vs. 7.3% (<em>p</em> = 0.26). During the 1‐year ","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 247-250"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2015.08.001","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86237209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-10-01DOI: 10.1016/j.rbci.2017.01.001
Said Assaf Neto , João Orávio de Freitas Jr. , Sérgio Luis Berti , J. Ribamar Costa Jr. , Jorge Augusto L. Zbeid
Introdução
Dispositivos dedicados à compressão do sítio de punção radial adicionam custo ao procedimento e não foram adequadamente comparados aos curativos compressivos. Avaliamos a efetividade e a segurança de ambas as formas de hemostasia em pacientes submetidos à cinecoronariografia e/ou intervenção coronária percutânea na prática diária.
Métodos
Estudo prospectivo, multicêntrico e não randomizado, que incluiu pacientes consecutivamente submetidos a procedimentos por via radial. A modalidade de compressão ficou a critério do operador e da disponibilidade das pulseiras hemostáticas. O objetivo primário foi a comparação da patência da artéria radial no sétimo dia pós‐procedimento, aferida por meio do Doppler. Secundariamente, avaliamos a ocorrência de hemorragia/hematoma no sítio de punção durante a compressão, após a retirada do dispositivo e no sétimo dia pós‐procedimento.
Resultados
Foram avaliados 528 pacientes, 416 que usaram o curativo compressivo e 112 que usaram a pulseira hemostática. Na fase da retirada do introdutor e logo após sua remoção, notou‐se uma incidência maior de sangramento no grupo curativo compressivo (13,4% vs. 0%; p < 0,001). Todos os sangramentos foram pequenos (tipo I ou II) e não necessitaram medidas adicionais. Aos 7 dias, observou‐se apenas formação de pequenos hematomas no sítio da punção em 7,1% dos casos que utilizaram a pulseira de compressão. Não houve diferença nas taxas de patência da artéria radial (3,8% vs. 7,1%; p = 0,20).
Conclusões
O uso de pulseira dedicada à hemostasia da artéria radial não resultou em maiores taxas de patência arterial tardia quando comparada ao curativo compressivo simples.
Background
Wristband devices used in the compression of the radial puncture site add cost to the procedure and have not been adequately compared with conventional compressive dressings. This study evaluated the effectiveness and safety of both forms of hemostasis in patients undergoing coronary angiography and/or percutaneous coronary intervention in daily practice.
Methods
A prospective, multicenter, nonrandomized study, which included consecutive patients who underwent procedures through radial access. The type of compression was at the interventionist's discretion and the availability of wristband devices. The main objective was to compare the patency of the radial artery on the 7th day after the procedure, measured by Doppler. Secondarily, the authors evaluated the occurrence of bleeding/hematoma at the puncture site during compression, after removal of the device and on the 7th day after the procedure.
Results
This study evaluated 528 patients, 416 using conventional compressive dressings and 112 using wristband devices. When the sheath was removed and soon after its removal, a higher incidence of bleed
用于径向穿刺部位压缩的设备增加了手术的成本,与压缩敷料相比还不够。我们评估了在日常实践中接受冠状动脉造影和/或经皮冠状动脉介入治疗的患者中两种止血方式的有效性和安全性。方法前瞻性、多中心、非随机研究,包括连续接受放射线手术的患者。压缩方式由操作者和止血腕带的可用性决定。主要目的是比较术后第7天径向动脉的通畅程度,用多普勒法测量。其次,我们评估了穿刺部位出血/血肿的发生情况,在压迫过程中,取出设备后和术后第7天。结果528例患者,416例使用压缩绷带,112例使用止血腕带。在移除引体器阶段和移除后不久,压缩敷料组的出血发生率较高(13.4% vs. 0%)。p <0.001)。所有出血均为轻微出血(I型或II型),不需要采取额外措施。在使用压缩腕带的病例中,7.1%的病例在穿刺部位仅出现小瘀伤。桡动脉通畅率无差异(3.8% vs. 7.1%; 3.8% vs. 7.1%)。p = 0.20)。结论与简单的压缩敷料相比,使用专用腕带止血桡动脉并没有导致更高的延迟动脉通畅率。用于压缩放射状穿刺部位的背带装置增加了手术费用,并没有与传统压缩敷料进行充分的比较。本研究评估了两种止血方法在冠状动脉造影和/或经皮冠状动脉介入治疗患者日常实践中的有效性和安全性。方法:前瞻性、多中心、非随机研究,包括连续接受放射状入路手术的患者。压缩的类型出现在interventionist'的自由裁量权和wristband设备的可用性。它的主要目标是径向的主要动脉的后7天的过程,measured多普勒。其次,作者评估了穿刺部位在受压期间、摘除装置后和手术后第7天出血/瘀伤的发生情况。研究结果评估528例患者,416例使用常规压缩敷料,112例使用腕带器械。在常规压缩敷料组中,在摘除护套后及摘除后不久,出血发生率较高(13.4% vs. 0%;p <0001)。所有流血事件是小(型号或类型(2),不需要进一步的行动。在7天内,7.1%使用腕带装置的病例的穿刺部位只有轻微的擦伤。桡动脉通透率无差异(3.8% vs. 7.1%;p = 0.20)。结论与传统压缩敷料相比,使用腕带装置进行桡动脉止血并没有导致较高的延迟动脉粥样硬化率。
{"title":"Comparação do curativo compressivo vs. pulseira hemostática após cateterização por via radial","authors":"Said Assaf Neto , João Orávio de Freitas Jr. , Sérgio Luis Berti , J. Ribamar Costa Jr. , Jorge Augusto L. Zbeid","doi":"10.1016/j.rbci.2017.01.001","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2017.01.001","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>Dispositivos dedicados à compressão do sítio de punção radial adicionam custo ao procedimento e não foram adequadamente comparados aos curativos compressivos. Avaliamos a efetividade e a segurança de ambas as formas de hemostasia em pacientes submetidos à cinecoronariografia e/ou intervenção coronária percutânea na prática diária.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Estudo prospectivo, multicêntrico e não randomizado, que incluiu pacientes consecutivamente submetidos a procedimentos por via radial. A modalidade de compressão ficou a critério do operador e da disponibilidade das pulseiras hemostáticas. O objetivo primário foi a comparação da patência da artéria radial no sétimo dia pós‐procedimento, aferida por meio do Doppler. Secundariamente, avaliamos a ocorrência de hemorragia/hematoma no sítio de punção durante a compressão, após a retirada do dispositivo e no sétimo dia pós‐procedimento.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram avaliados 528 pacientes, 416 que usaram o curativo compressivo e 112 que usaram a pulseira hemostática. Na fase da retirada do introdutor e logo após sua remoção, notou‐se uma incidência maior de sangramento no grupo curativo compressivo (13,4% vs. 0%; <em>p</em> < 0,001). Todos os sangramentos foram pequenos (tipo I ou II) e não necessitaram medidas adicionais. Aos 7 dias, observou‐se apenas formação de pequenos hematomas no sítio da punção em 7,1% dos casos que utilizaram a pulseira de compressão. Não houve diferença nas taxas de patência da artéria radial (3,8% vs. 7,1%; <em>p</em> = 0,20).</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>O uso de pulseira dedicada à hemostasia da artéria radial não resultou em maiores taxas de patência arterial tardia quando comparada ao curativo compressivo simples.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Wristband devices used in the compression of the radial puncture site add cost to the procedure and have not been adequately compared with conventional compressive dressings. This study evaluated the effectiveness and safety of both forms of hemostasis in patients undergoing coronary angiography and/or percutaneous coronary intervention in daily practice.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>A prospective, multicenter, nonrandomized study, which included consecutive patients who underwent procedures through radial access. The type of compression was at the interventionist's discretion and the availability of wristband devices. The main objective was to compare the patency of the radial artery on the 7<sup>th</sup> day after the procedure, measured by Doppler. Secondarily, the authors evaluated the occurrence of bleeding/hematoma at the puncture site during compression, after removal of the device and on the 7<sup>th</sup> day after the procedure.</p></div><div><h3>Results</h3><p>This study evaluated 528 patients, 416 using conventional compressive dressings and 112 using wristband devices. When the sheath was removed and soon after its removal, a higher incidence of bleed","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 4","pages":"Pages 271-275"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2017.01.001","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80856371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}