Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.007
Marcus Vinicius de Freitas Moreira, Luciana Alves Ribeiro, Edson Elviro Alves, Fernando Carvalho Neuenschwander, Renato Rocha Rabelo, Ubirajara Lima Filho, Raimundo Antônio de Melo, Manoel Augusto Batista Esteves, Augusto Lima Filho, Ricardo Wang
Introdução
O tempo porta‐balão (TPB) tornou‐se uma medida de desempenho e é foco de iniciativas de melhoria da qualidade assistencial. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o TPB e seu impacto nos custos de internação hospitalar.
Métodos
Pacientes tratados com intervenção coronária percutânea primária, entre 2008 e 2013, foram divididos de acordo com o TPB < ou ≥ 90 minutos. Todos os custos registrados na alta hospitalar foram ajustados por meio do Índice de Variação de Custos Médico‐Hospitalares.
Resultados
Foram incluídos 141 pacientes, agrupados em TPB < 90 minutos (n = 77) e TPB ≥ 90 minutos (n = 64). Os TPB foram 64,0 ± 14,1 minutos e 133,8 ± 35,2 minutos, respectivamente. Não foram observadas diferenças nos desfechos clínicos entre os grupos. Os custos foram de R$ 34.883,24 ± 27.749,46, sendo o custo médio para TPB < 90 minutos de R$ 33.194,24 ± 27.387,61, e para TPB ≥ 90 minutos, de R$ 36.947,58 ± 28.267,80 (p = 0,43). Os custos, segundo a artéria culpada, foram de R$ 29.588,53 ± 16.358,85 para a coronária direita; R$ 48.494,62 ± 44.015,04 para a circunflexa; e de R$ 34.016,96 ± 26.503,94 para a descendente anterior. Houve diferença entre os custos dos procedimentos relativos à artéria circunflexa comparados aos da coronária direita ou da descendente anterior (p = 0,01), mas não houve diferença entre os custos relativos à coronária direita, comparados à descendente anterior (p = 0,68).
Conclusões
Não houve diferença nos custos hospitalares, no âmbito da saúde suplementar, quando os grupos foram divididos de acordo com o TPB. Os desfechos clínicos foram semelhantes, e foi encontrada uma diferença de custos em pacientes com a artéria circunflexa culpada.
Background
Door‐to‐balloon time (DBT) has become a measure of performance and is the focus in quality of care improvement initiatives. This study aimed to evaluate the association between DBT and its impact on hospital costs.
Methods
Patients treated with primary percutaneous coronary intervention between 2008 and 2013 were divided according to the DBT < or ≥ 90 minutes. All costs recorded at hospital discharge were adjusted by the Medical‐Hospital Cost Variation Index.
Results
A total of 141 patients were included, grouped as DBT < 90 minutes (n = 77) and DBT ≥ 90 minutes (n = 64). DBT was 64.0 ± 14.1 minutes and 133.8 ± 35.2 minutes, respectively. There were no differences in clinical outcomes between the groups. The costs were R$ 34,883.24 ± 27,749.46, with the mean cost for DBT < 90 minutes being R$ 33,194.24 ± 27,387.61 and the cost for DBT ≥ 90 minutes R$ 36,947.58 ± 28,
{"title":"Há relação entre custos hospitalares e tempo porta‐balão?","authors":"Marcus Vinicius de Freitas Moreira, Luciana Alves Ribeiro, Edson Elviro Alves, Fernando Carvalho Neuenschwander, Renato Rocha Rabelo, Ubirajara Lima Filho, Raimundo Antônio de Melo, Manoel Augusto Batista Esteves, Augusto Lima Filho, Ricardo Wang","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.007","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.007","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>O tempo porta‐balão (TPB) tornou‐se uma medida de desempenho e é foco de iniciativas de melhoria da qualidade assistencial. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre o TPB e seu impacto nos custos de internação hospitalar.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Pacientes tratados com intervenção coronária percutânea primária, entre 2008 e 2013, foram divididos de acordo com o TPB < ou ≥ 90 minutos. Todos os custos registrados na alta hospitalar foram ajustados por meio do Índice de Variação de Custos Médico‐Hospitalares.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram incluídos 141 pacientes, agrupados em TPB < 90 minutos (n<!--> <!-->=<!--> <!-->77) e TPB ≥ 90 minutos (n<!--> <!-->=<!--> <!-->64). Os TPB foram 64,0 ± 14,1 minutos e 133,8 ± 35,2 minutos, respectivamente. Não foram observadas diferenças nos desfechos clínicos entre os grupos. Os custos foram de R$ 34.883,24 ± 27.749,46, sendo o custo médio para TPB < 90 minutos de R$ 33.194,24 ± 27.387,61, e para TPB ≥ 90 minutos, de R$ 36.947,58 ± 28.267,80 (<em>p</em> <!-->=<!--> <!-->0,43). Os custos, segundo a artéria culpada, foram de R$ 29.588,53 ± 16.358,85 para a coronária direita; R$ 48.494,62 ± 44.015,04 para a circunflexa; e de R$ 34.016,96 ± 26.503,94 para a descendente anterior. Houve diferença entre os custos dos procedimentos relativos à artéria circunflexa comparados aos da coronária direita ou da descendente anterior (<em>p</em> <!-->=<!--> <!-->0,01), mas não houve diferença entre os custos relativos à coronária direita, comparados à descendente anterior (<em>p</em> <!-->=<!--> <!-->0,68).</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>Não houve diferença nos custos hospitalares, no âmbito da saúde suplementar, quando os grupos foram divididos de acordo com o TPB. Os desfechos clínicos foram semelhantes, e foi encontrada uma diferença de custos em pacientes com a artéria circunflexa culpada.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Door‐to‐balloon time (DBT) has become a measure of performance and is the focus in quality of care improvement initiatives. This study aimed to evaluate the association between DBT and its impact on hospital costs.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Patients treated with primary percutaneous coronary intervention between 2008 and 2013 were divided according to the DBT < or ≥ 90<!--> <!-->minutes. All costs recorded at hospital discharge were adjusted by the Medical‐Hospital Cost Variation Index.</p></div><div><h3>Results</h3><p>A total of 141 patients were included, grouped as DBT < 90<!--> <!-->minutes (n<!--> <!-->=<!--> <!-->77) and DBT ≥ 90<!--> <!-->minutes (n<!--> <!-->=<!--> <!-->64). DBT was 64.0 ± 14.1<!--> <!-->minutes and 133.8 ± 35.2<!--> <!-->minutes, respectively. There were no differences in clinical outcomes between the groups. The costs were R$ 34,883.24 ± 27,749.46, with the mean cost for DBT < 90<!--> <!-->minutes being R$ 33,194.24 ± 27,387.61 and the cost for DBT ≥ 90<!--> <!-->minutes R$ 36,947.58 ± 28,","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 195-200"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.007","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77481445","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.004
Rafael Alexandre Meneguz‐Moreno , Dimytri A. Siqueira , Auristela Isabel de Oliveira Ramos , Antônio de Castro Filho , Andreia Dias Jeronimo , Tannas Jatene , David Le Bihan , Rodrigo Barretto , Magaly Arrais , Adriana Moreira , Alexandre Abizaid , Amanda Guerra M.R. Sousa , J. Eduardo M.R. Sousa
Introdução
Estudos recentes têm demonstrado a eficácia do implante transcateter valve‐in‐valve para o tratamento de disfunção de biopróteses em pacientes de alto risco cirúrgico. Apresentamos nossa experiência inicial com o implante valve‐in‐valve.
Métodos
Caracterizamos o perfil clínico, ecocardiográfico e do procedimento, e reportamos os resultados de médio prazo de pacientes com disfunção de bioprótese submetidos a implante valve‐in‐valve em posição aórtica.
Resultados
Incluímos sete pacientes do sexo masculino, com idade de 72,6 ± 10,0 anos. O escore STS foi 9,6 ± 10,5%, e o EuroSCORE logístico foi 22,7 ± 14,7%. Três pacientes apresentavam dupla disfunção; dois tinham insuficiência; e dois exibiam estenose isolada. A via transfemoral foi utilizada em seis casos, e a transapical, em um caso. Os dispositivos implantados incluíram as próteses Sapien XT (n = 5) e CoreValve (n = 2). O sucesso do procedimento foi obtido em seis (85,7%) casos. Após o procedimento, o gradiente médio reduziu‐se de 38,2 ± 9,6 mmHg para 20,9 ± 5,9 mmHg, e a área valvar elevou‐se de 1,2 ± 0,4 cm2 para 1,5 ± 0,5 cm2. Ao final de 1 ano, não ocorreram óbitos e nem outros desfechos adversos significativos; 80% dos pacientes encontravam‐se em classe funcional NYHA I/II. Os gradientes transvalvares e a área valvar permaneceram inalterados nesse período.
Conclusões
O procedimento valve‐in‐valve foi eficaz na maioria dos pacientes de alto risco cirúrgico com disfunção de bioprótese. Quando realizado em pacientes bem selecionados, resulta em desfechos clínicos e hemodinâmicos satisfatórios.
Background
Recent studies have demonstrated the efficacy of the transcatheter valve‐in‐valve implantation for the treatment of bioprosthesis dysfunction in high‐risk surgical patients. This study presents the initial experience with valve‐in‐valve implantation.
Methods
Clinical, echocardiographic, and procedural profiles were characterized, and the mid‐term results of patients with surgical bioprosthesis dysfunction submitted to valve‐in‐valve implantation in the aortic position were reported.
Results
Seven male patients were included, aged 72.6 ± 10.0 years. The STS score was 9,6 ± 10,5%, and the logistic EuroSCORE was 22.7 ± 14.7%. Three patients had combined aortic bioprosthesis failure; two had isolated regurgitation; and two had isolated stenosis. The transfemoral access was used in six cases, and the transapical access in one case. Implanted devices included Sapien XT (n = 5) and CoreValve (n = 2) prostheses. Procedural success was achieved in six (85.7%) cases. After the procedure, the mean gradient decreased from 38.2 ± 9.6 mmHg to 20.9 ± 5.9 mmHg, and the valve area increased from 1.2 ± 0.4 cm
{"title":"Implante transcateter valve‐in‐valve para disfunção de biopróteses cirúrgicas aórticas","authors":"Rafael Alexandre Meneguz‐Moreno , Dimytri A. Siqueira , Auristela Isabel de Oliveira Ramos , Antônio de Castro Filho , Andreia Dias Jeronimo , Tannas Jatene , David Le Bihan , Rodrigo Barretto , Magaly Arrais , Adriana Moreira , Alexandre Abizaid , Amanda Guerra M.R. Sousa , J. Eduardo M.R. Sousa","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.004","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.004","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>Estudos recentes têm demonstrado a eficácia do implante transcateter <em>valve‐in‐valve</em> para o tratamento de disfunção de biopróteses em pacientes de alto risco cirúrgico. Apresentamos nossa experiência inicial com o implante <em>valve‐in‐valve</em>.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Caracterizamos o perfil clínico, ecocardiográfico e do procedimento, e reportamos os resultados de médio prazo de pacientes com disfunção de bioprótese submetidos a implante <em>valve‐in‐valve</em> em posição aórtica.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Incluímos sete pacientes do sexo masculino, com idade de 72,6 ± 10,0 anos. O escore STS foi 9,6 ± 10,5%, e o EuroSCORE logístico foi 22,7 ± 14,7%. Três pacientes apresentavam dupla disfunção; dois tinham insuficiência; e dois exibiam estenose isolada. A via transfemoral foi utilizada em seis casos, e a transapical, em um caso. Os dispositivos implantados incluíram as próteses Sapien XT (n = 5) e CoreValve (n = 2). O sucesso do procedimento foi obtido em seis (85,7%) casos. Após o procedimento, o gradiente médio reduziu‐se de 38,2 ± 9,6<!--> <!-->mmHg para 20,9 ± 5,9<!--> <!-->mmHg, e a área valvar elevou‐se de 1,2 ± 0,4<!--> <!-->cm<sup>2</sup> para 1,5 ± 0,5<!--> <!-->cm<sup>2</sup>. Ao final de 1 ano, não ocorreram óbitos e nem outros desfechos adversos significativos; 80% dos pacientes encontravam‐se em classe funcional NYHA I/II. Os gradientes transvalvares e a área valvar permaneceram inalterados nesse período.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>O procedimento <em>valve‐in‐valve</em> foi eficaz na maioria dos pacientes de alto risco cirúrgico com disfunção de bioprótese. Quando realizado em pacientes bem selecionados, resulta em desfechos clínicos e hemodinâmicos satisfatórios.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Recent studies have demonstrated the efficacy of the transcatheter valve‐in‐valve implantation for the treatment of bioprosthesis dysfunction in high‐risk surgical patients. This study presents the initial experience with valve‐in‐valve implantation.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>Clinical, echocardiographic, and procedural profiles were characterized, and the mid‐term results of patients with surgical bioprosthesis dysfunction submitted to valve‐in‐valve implantation in the aortic position were reported.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Seven male patients were included, aged 72.6 ± 10.0 years. The STS score was 9,6 ± 10,5%, and the logistic EuroSCORE was 22.7 ± 14.7%. Three patients had combined aortic bioprosthesis failure; two had isolated regurgitation; and two had isolated stenosis. The transfemoral access was used in six cases, and the transapical access in one case. Implanted devices included Sapien XT (n = 5) and CoreValve (n = 2) prostheses. Procedural success was achieved in six (85.7%) cases. After the procedure, the mean gradient decreased from 38.2 ± 9.6<!--> <!-->mmHg to 20.9 ± 5.9<!--> <!-->mmHg, and the valve area increased from 1.2 ± 0.4<!--> <!-->cm<su","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 166-172"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.004","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90522248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.006
Antonio de Castro Filho, Edgar Stroppa Lamas, Mário Barbosa G. Nunes, Dimytri A. Siqueira, Rodolfo Staico, Daniel Chamié, J. Ribamar Costa Jr., Ricardo A. Costa, Alexandre Abizaid
Introdução
Estudos iniciais mostram que oclusões antigas ou com tempo indeterminado têm sido associadas a insucesso da intervenção coronária percutânea (ICP) e a pior prognóstico. Nosso objetivo foi determinar o impacto do tempo de oclusão no sucesso e nos resultados da ICP contemporânea na obstrução total crônica (OTC).
Métodos
Analisamos uma coorte retrospectiva de pacientes consecutivos que realizaram ICP em OTC, e que foram comparados de acordo com o tempo de oclusão confirmado (TOC) < 12 meses, ≥ 12 meses, ou indeterminado (TOI).
Resultados
Foram tratados 168 pacientes, 122 (72,6%) com TOC (80 < 12 meses, 42 ≥ 12 meses) e 46 (24,7%) com TOI. A extensão da lesão foi de 17,0 ± 13,6 mm, em vasos de 2,90 ± 0,58 mm, e a abordagem anterógrada foi utilizada em 98,8% dos casos. Sucesso angiográfico foi obtido em 79,2% dos pacientes (80,0% vs. 73,8% vs. 82,6%; p = 0,73). A principal causa de insucesso foi a incapacidade de cruzar a lesão com o fio‐guia (68,6%). O tempo de oclusão não teve impacto na taxa de eventos cardiovasculares hospitalares (4,8% vs. 7,1% vs. 6,0%; p = 0,73), explicados em sua quase totalidade pelos infartos do miocárdio periprocedimento, ou nos eventos tardios (18,8% vs. 7,1% vs. 15,3%; p = 0,23). Na análise multivariada, comprimento da lesão ≥ 20 mm (odds ratio ‐ OR = 7,27; intervalo de confiança de 95% ‐ IC 95% 1,94‐29,1; p = 0,003), calcificação (OR = 4,72; IC 95% 1,19‐19,1; p = 0,02) e tortuosidade do segmento ocluído (OR = 15,98; IC 95% 2,18‐144,7; p = 0,007) foram preditores de insucesso.
Conclusões
O tempo de oclusão não está associado ao aumento da taxa de insucesso do procedimento ou a piores resultados da ICP em OTC.
Background
Initial studies have shown that old occlusions or those with indeterminate occlusion duration have been associated with percutaneous coronary intervention (PCI) failure and a worse prognosis. This study aimed to determine the impact of occlusion duration on the success and outcomes of contemporary PCI on chronic total occlusion (CTO).
Methods
The authors analyzed a retrospective cohort of consecutive patients submitted to PCI in CTO, who were compared according to the confirmed occlusion duration (COD) < 12 months, ≥ 12 months, or indeterminate occlusion duration (IOD).
Results
A total of 168 patients were treated, 122 (72.6%) with COD (80 < 12 months, 42 ≥ 12 months) and 46 (24.7%) with an IOD. Lesion extension was 17.0 ± 13.6 mm, in 2.90 ± 0.58 mm vessels, and the anterograde approach was used in 98.8% of cases. Angiographic success was attained in 79.2% of patients (80.0% vs. 73.8% vs. 82.6%; p = 0.73). The main cause of failure was the inability to cross the lesion with the guidewire (68.6%). Occl
早期研究表明,旧的或时间不确定的闭塞与经皮冠状动脉介入治疗(pci)失败和较差的预后有关。我们的目的是确定闭塞时间对当代ICP在慢性全梗阻(OTC)中的成功和结果的影响。方法我们分析了连续接受非处方pci的患者的回顾性队列研究,并根据确诊咬合时间(TOC)进行比较。12个月,≥12个月,或不确定。结果168例患者接受了治疗,其中强迫症患者122例(72.6%)12个月,42≥12个月)和46(24.7%)有TOI。病变范围17.0±13.6 mm,血管2.90±0.58 mm, 98.8%的病例采用正向入路。79.2%的患者血管造影成功(80.0% vs. 73.8% vs. 82.6%)。p = 0.73)。失败的主要原因是无法用导丝交叉病变(68.6%)。闭塞时间对医院心血管事件发生率无影响(4.8% vs. 7.1% vs. 6.0%)。p = 0.73),几乎完全由围手术期心肌梗死或晚期事件解释(18.8% vs. 7.1% vs. 15.3%;p = 0.23)。在多变量分析中,病变长度≥20mm(比值比-或= 7.27;置信区间95% - 95% ci 1.94 - 29.1;p = 0.003),钙化(或= 4.72;95% ci 1.19‐19.1;p = 0.02)和咬合节段弯曲度(或= 15.98;95% ci 2.18 - 144.7;p = 0.007)是失败的预测因子。结论闭塞时间与手术失败率的增加或非处方ICP结果较差无关。背景研究表明,较老的闭塞或闭塞持续时间不确定的闭塞与经皮冠状动脉介入治疗(PCI)失败和较差的预后有关。本研究旨在确定咬合持续时间对当代PCI对慢性全咬合(CTO)的成功和结果的影响。方法作者分析了连续接受CTO PCI的患者的回顾性队列,并根据确定的闭塞持续时间(COD)进行了比较。12个月,≥12个月,或不确定咬合持续时间(IOD)。168例患者接受治疗,其中122例(72.6%)采用COD(80 < <)。12个月,42≥12个月)和46(24)改变了碘。= =地理= =根据美国人口普查,这个县的总面积为,其中土地和(1.0%)水。79.2%的患者(80.0% vs. 73.8% vs. 82.6%;p = 0.73)。= =地理= =根据美国人口普查,该县的土地面积为,其中土地面积为。咬合持续时间对住院事件无影响(4.8% vs. 7.1% vs. 6.0%;p = 0.73),几乎完全由围手术期心肌梗死或晚期预后解释(18.8% vs. 7.1% vs. 15.3%;p = 0.23)。在多变量分析中,病变长度≥20mm(比值比-或= 7.27;95%置信区间- 95% ci 1.94 - 29.1;p = 0.003),钙化(OR = 4.72;95% CI 1.19 - 19.1;p = 0.02)和封闭段的弯曲度(或= 15.98;95% CI 2.18 - 144.7;= =地理= =根据美国人口普查局的数据,该镇总面积为,其中土地和(1.1%)水。结论:闭锁持续时间与程序失败率增加或PCI在CTO中的结果恶化无关。
{"title":"Impacto do tempo de oclusão na taxa de sucesso e nos resultados da intervenção coronária percutânea em obstruções totais crônicas","authors":"Antonio de Castro Filho, Edgar Stroppa Lamas, Mário Barbosa G. Nunes, Dimytri A. Siqueira, Rodolfo Staico, Daniel Chamié, J. Ribamar Costa Jr., Ricardo A. Costa, Alexandre Abizaid","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.006","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.006","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>Estudos iniciais mostram que oclusões antigas ou com tempo indeterminado têm sido associadas a insucesso da intervenção coronária percutânea (ICP) e a pior prognóstico. Nosso objetivo foi determinar o impacto do tempo de oclusão no sucesso e nos resultados da ICP contemporânea na obstrução total crônica (OTC).</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Analisamos uma coorte retrospectiva de pacientes consecutivos que realizaram ICP em OTC, e que foram comparados de acordo com o tempo de oclusão confirmado (TOC) < 12 meses, ≥ 12 meses, ou indeterminado (TOI).</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Foram tratados 168 pacientes, 122 (72,6%) com TOC (80 < 12 meses, 42 ≥ 12 meses) e 46 (24,7%) com TOI. A extensão da lesão foi de 17,0 ± 13,6<!--> <!-->mm, em vasos de 2,90 ± 0,58<!--> <!-->mm, e a abordagem anterógrada foi utilizada em 98,8% dos casos. Sucesso angiográfico foi obtido em 79,2% dos pacientes (80,0% vs. 73,8% vs. 82,6%; <em>p</em> = 0,73). A principal causa de insucesso foi a incapacidade de cruzar a lesão com o fio‐guia (68,6%). O tempo de oclusão não teve impacto na taxa de eventos cardiovasculares hospitalares (4,8% vs. 7,1% vs. 6,0%; <em>p</em> = 0,73), explicados em sua quase totalidade pelos infartos do miocárdio periprocedimento, ou nos eventos tardios (18,8% vs. 7,1% vs. 15,3%; <em>p</em> = 0,23). Na análise multivariada, comprimento da lesão ≥ 20<!--> <!-->mm (<em>odds ratio</em> ‐ OR = 7,27; intervalo de confiança de 95% ‐ IC 95% 1,94‐29,1; <em>p</em> = 0,003), calcificação (OR = 4,72; IC 95% 1,19‐19,1; <em>p</em> = 0,02) e tortuosidade do segmento ocluído (OR = 15,98; IC 95% 2,18‐144,7; <em>p</em> = 0,007) foram preditores de insucesso.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>O tempo de oclusão não está associado ao aumento da taxa de insucesso do procedimento ou a piores resultados da ICP em OTC.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Initial studies have shown that old occlusions or those with indeterminate occlusion duration have been associated with percutaneous coronary intervention (PCI) failure and a worse prognosis. This study aimed to determine the impact of occlusion duration on the success and outcomes of contemporary PCI on chronic total occlusion (CTO).</p></div><div><h3>Methods</h3><p>The authors analyzed a retrospective cohort of consecutive patients submitted to PCI in CTO, who were compared according to the confirmed occlusion duration (COD) < 12 months, ≥ 12 months, or indeterminate occlusion duration (IOD).</p></div><div><h3>Results</h3><p>A total of 168 patients were treated, 122 (72.6%) with COD (80 < 12 months, 42 ≥ 12 months) and 46 (24.7%) with an IOD. Lesion extension was 17.0 ± 13.6<!--> <!-->mm, in 2.90 ± 0.58<!--> <!-->mm vessels, and the anterograde approach was used in 98.8% of cases. Angiographic success was attained in 79.2% of patients (80.0% vs. 73.8% vs. 82.6%; <em>p</em> = 0.73). The main cause of failure was the inability to cross the lesion with the guidewire (68.6%). Occl","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 183-189"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.006","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83697759","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.003
Bruno Freitas , Guilherme B.B. Pitta , Dierk Scheinert
{"title":"Terapia endovascular para a doença arterial periférica em território fêmoro‐poplíteo: um cenário promissor em evolução","authors":"Bruno Freitas , Guilherme B.B. Pitta , Dierk Scheinert","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.003","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.003","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 164-165"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.003","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76122481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.012
Patrick Bastos Metzger, Marilia G. Volpato, Maria Claudia Folino, Fabio Henrique Rossi, Ana Claudia Gomes Petisco, Mohamed Hassan Saleh, Nilo Mitsuru Izukawa, Antonio Massamitsu Kambara
Introdução
As intervenções endovasculares na artéria femoral superficial para o tratamento da doença arterial oclusiva periférica têm crescido nas últimas décadas. A primeira e a segunda geração de stents na artéria femoral superficial falharam em demonstrar a melhora da perviedade do vaso tratado, devido às altas taxas de fratura. O objetivo deste estudo foi avaliar os desfechos clínicos no curto prazo com o uso de stents de nitinol superflexíveis de terceira geração no tratamento de lesões ateroscleróticas na artéria femoral superficial.
Métodos
Trata‐se de um estudo retrospectivo, realizado em único centro, no período de junho de 2013 a maio de 2014. Um total de 27 pacientes foi submetido à angioplastia com stents de nitinol superflexíveis de terceira geração em lesões ateroscleróticas da arterial femoral superficial.
Resultados
A média de idades foi de 68 ± 12 anos, 55,6% eram do sexo feminino e 74,1%, diabéticos. Os pacientes foram classificados em TASC B e C em 77,7% dos casos. O sucesso técnico foi de 100%. Houve aumento do índice tornozelo‐braquial de 0,35 ± 0,1 pré‐intervenção para 0,75 ± 0,2 na alta hospitalar. O seguimento médio dos pacientes foi de 6,7 ± 2,3 meses. A taxa de patência primária foi de 96,3%. A taxa de salvamento de membro foi de 100%. Não ocorreram fraturas de stent documentadas por raios X.
Conclusões
A angioplastia com uso de stent de nitinol superflexível de terceira geração demonstrou ser efetiva no tratamento das lesões ateroscleróricas da artéria femoral superficial.
Background
Endovascular interventions in the superficial femoral artery for the treatment of peripheral arterial occlusive disease have increased over the last decades. The first‐ and second‐generation stents in the superficial femoral artery have failed to demonstrate improved patency of the treated vessel due to high fracture rates. The aim of this study was to evaluate the clinical, short‐term outcomes of using third‐generation superflexible nitinol stents in the treatment of atherosclerotic lesions in the superficial femoral artery.
Methods
This was a retrospective study carried out in a single center, from June 2013 to May 2014. A total of 27 patients underwent angioplasty with third‐generation superflexible nitinol stents in atherosclerotic lesions of the superficial femoral artery.
Results
The mean age was 68 ± 12 years, 55.6% were females, and 74.1% were diabetics. Patients were classified as TASC B and C in 77.7% of cases. Technical success was 100%. There was an increase in the ankle‐brachial index from 0.35 ± 0.1 before the intervention to 0.75 ± 0.2 at hospital discharge. The mean follow‐up of patients was 6.7 ± 2.3 mon
{"title":"Resultados do uso de stents de nitinol superflexíveis na artéria femoral superficial","authors":"Patrick Bastos Metzger, Marilia G. Volpato, Maria Claudia Folino, Fabio Henrique Rossi, Ana Claudia Gomes Petisco, Mohamed Hassan Saleh, Nilo Mitsuru Izukawa, Antonio Massamitsu Kambara","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.012","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.012","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>As intervenções endovasculares na artéria femoral superficial para o tratamento da doença arterial oclusiva periférica têm crescido nas últimas décadas. A primeira e a segunda geração de stents na artéria femoral superficial falharam em demonstrar a melhora da perviedade do vaso tratado, devido às altas taxas de fratura. O objetivo deste estudo foi avaliar os desfechos clínicos no curto prazo com o uso de stents de nitinol superflexíveis de terceira geração no tratamento de lesões ateroscleróticas na artéria femoral superficial.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Trata‐se de um estudo retrospectivo, realizado em único centro, no período de junho de 2013 a maio de 2014. Um total de 27 pacientes foi submetido à angioplastia com stents de nitinol superflexíveis de terceira geração em lesões ateroscleróticas da arterial femoral superficial.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>A média de idades foi de 68<!--> <!-->±<!--> <!-->12 anos, 55,6% eram do sexo feminino e 74,1%, diabéticos. Os pacientes foram classificados em TASC B e C em 77,7% dos casos. O sucesso técnico foi de 100%. Houve aumento do índice tornozelo‐braquial de 0,35<!--> <!-->±<!--> <!-->0,1 pré‐intervenção para 0,75<!--> <!-->±<!--> <!-->0,2 na alta hospitalar. O seguimento médio dos pacientes foi de 6,7<!--> <!-->±<!--> <!-->2,3 meses. A taxa de patência primária foi de 96,3%. A taxa de salvamento de membro foi de 100%. Não ocorreram fraturas de stent documentadas por raios X.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A angioplastia com uso de stent de nitinol superflexível de terceira geração demonstrou ser efetiva no tratamento das lesões ateroscleróricas da artéria femoral superficial.</p></div><div><h3>Background</h3><p>Endovascular interventions in the superficial femoral artery for the treatment of peripheral arterial occlusive disease have increased over the last decades. The first‐ and second‐generation stents in the superficial femoral artery have failed to demonstrate improved patency of the treated vessel due to high fracture rates. The aim of this study was to evaluate the clinical, short‐term outcomes of using third‐generation superflexible nitinol stents in the treatment of atherosclerotic lesions in the superficial femoral artery.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This was a retrospective study carried out in a single center, from June 2013 to May 2014. A total of 27 patients underwent angioplasty with third‐generation superflexible nitinol stents in atherosclerotic lesions of the superficial femoral artery.</p></div><div><h3>Results</h3><p>The mean age was 68<!--> <!-->±<!--> <!-->12 years, 55.6% were females, and 74.1% were diabetics. Patients were classified as TASC B and C in 77.7% of cases. Technical success was 100%. There was an increase in the ankle‐brachial index from 0.35<!--> <!-->±<!--> <!-->0.1 before the intervention to 0.75<!--> <!-->±<!--> <!-->0.2 at hospital discharge. The mean follow‐up of patients was 6.7<!--> <!-->±<!--> <!-->2.3 mon","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 220-225"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.012","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86167678","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-07-01DOI: 10.1016/j.rbci.2016.06.010
Carlos Mariño Vigo , Gorky Mori Pinedo , Cesar Salinas Mondragón , Maria Lapoint Montes , Silvia Alegre Manrique , Geen Huaringa Bejarano , Edilberto Estela Chunga
Introdução
O implante de stents para manter o ducto arterial patente na cardiopatia congênita cianótica é uma alternativa à cirurgia de Blalock‐Taussig modificada (BTm) em pacientes de alto risco. Descrevemos os resultados imediatos e de médio prazo do implante de stent em neonatos e lactentes com circulação pulmonar ducto‐dependente.
Métodos
Trata‐se de estudo descritivo e prospectivo, que incluiu diferentes cardiopatias congênitas cianóticas tratadas entre 2014 e 2015.
Resultados
Avaliamos 14 pacientes, com média de idade de 46 dias e pesando 4,5 kg, sendo a atresia pulmonar associada à comunicação interventricular a cardiopatia mais tratada. A abordagem pela artéria femoral ocorreu em 70% dos procedimentos e, nos demais, por via carotídea. Stents de 3,5 12 mm foram usados na maioria dos casos, e o sucesso do implante foi obtido em 78% das intervenções (11/14). Os casos de insucesso foram encaminhados para cirurgia uma delas em situação de urgência, que resultou em óbito. Ocorreu espasmo ductal < 48 horas em três pacientes que necessitaram de BTm, com evolução favorável. Complicações após a alta e nos primeiros 30 dias incluíram trombose de stent (2/11), uma delas controlada com redilatação e outra que evoluiu para óbito, e uma morte súbita (1/11). A mortalidade total foi de 21,4% (3/14). A patência do ducto arterial nos primeiros 6 meses foi obtida em 5 casos que foram submetidos à cirurgia paliativa.
Conclusões
A experiência inicial de implante de stent ductal mostrou resultados imediatos favoráveis, e, em médio prazo, mais de um terço dos pacientes com circulação pulmonar ducto‐dependente manteve seus canais patentes.
Background
The implantation of stents to keep the ductus arteriosus patent in cyanotic congenital heart disease is an alternative to the modified Blalock‐Taussig surgery (mBT) in high‐risk patients. This study describes the immediate and medium‐term outcomes of stent implantation in neonates and infants with duct‐dependent pulmonary circulation.
Methods
This was a descriptive and prospective study including different cyanotic congenital heart diseases treated between 2014 and 2015.
Results
Fourteen patients with a mean age of 46 days, and mean weight of 4.5 kg were assessed, and pulmonary artresia with interventricular communication was the most treated condition. The femoral artery approach was used in 70% of procedures; carotid approach was used in the remaining cases. Stents of 3.5 x 12 mm were used in most cases, and implant success was achieved in 78% of interventions (11/14). The failed cases were referred to surgery – one of them was an emergency, which resulted in death. Ductal spasm occurred in < 48 hours in three patients who required mBT, with favorable outcome. Complications after discharge and wit
{"title":"Resultados imediatos e de médio prazo da intervenção com stent ductal em recémnascidos e lactentes","authors":"Carlos Mariño Vigo , Gorky Mori Pinedo , Cesar Salinas Mondragón , Maria Lapoint Montes , Silvia Alegre Manrique , Geen Huaringa Bejarano , Edilberto Estela Chunga","doi":"10.1016/j.rbci.2016.06.010","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2016.06.010","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><p>O implante de stents para manter o ducto arterial patente na cardiopatia congênita cianótica é uma alternativa à cirurgia de Blalock‐Taussig modificada (BTm) em pacientes de alto risco. Descrevemos os resultados imediatos e de médio prazo do implante de stent em neonatos e lactentes com circulação pulmonar ducto‐dependente.</p></div><div><h3>Métodos</h3><p>Trata‐se de estudo descritivo e prospectivo, que incluiu diferentes cardiopatias congênitas cianóticas tratadas entre 2014 e 2015.</p></div><div><h3>Resultados</h3><p>Avaliamos 14 pacientes, com média de idade de 46 dias e pesando 4,5<!--> <!-->kg, sendo a atresia pulmonar associada à comunicação interventricular a cardiopatia mais tratada. A abordagem pela artéria femoral ocorreu em 70% dos procedimentos e, nos demais, por via carotídea. Stents de 3,5 12<!--> <!-->mm foram usados na maioria dos casos, e o sucesso do implante foi obtido em 78% das intervenções (11/14). Os casos de insucesso foram encaminhados para cirurgia uma delas em situação de urgência, que resultou em óbito. Ocorreu espasmo ductal < 48 horas em três pacientes que necessitaram de BTm, com evolução favorável. Complicações após a alta e nos primeiros 30 dias incluíram trombose de stent (2/11), uma delas controlada com redilatação e outra que evoluiu para óbito, e uma morte súbita (1/11). A mortalidade total foi de 21,4% (3/14). A patência do ducto arterial nos primeiros 6 meses foi obtida em 5 casos que foram submetidos à cirurgia paliativa.</p></div><div><h3>Conclusões</h3><p>A experiência inicial de implante de stent ductal mostrou resultados imediatos favoráveis, e, em médio prazo, mais de um terço dos pacientes com circulação pulmonar ducto‐dependente manteve seus canais patentes.</p></div><div><h3>Background</h3><p>The implantation of stents to keep the ductus arteriosus patent in cyanotic congenital heart disease is an alternative to the modified Blalock‐Taussig surgery (mBT) in high‐risk patients. This study describes the immediate and medium‐term outcomes of stent implantation in neonates and infants with duct‐dependent pulmonary circulation.</p></div><div><h3>Methods</h3><p>This was a descriptive and prospective study including different cyanotic congenital heart diseases treated between 2014 and 2015.</p></div><div><h3>Results</h3><p>Fourteen patients with a mean age of 46 days, and mean weight of 4.5<!--> <!-->kg were assessed, and pulmonary artresia with interventricular communication was the most treated condition. The femoral artery approach was used in 70% of procedures; carotid approach was used in the remaining cases. Stents of 3.5 x 12<!--> <!-->mm were used in most cases, and implant success was achieved in 78% of interventions (11/14). The failed cases were referred to surgery – one of them was an emergency, which resulted in death. Ductal spasm occurred in < 48<!--> <!-->hours in three patients who required mBT, with favorable outcome. Complications after discharge and wit","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 3","pages":"Pages 211-215"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2016.06.010","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85711619","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-04-01DOI: 10.1016/j.rbci.2015.12.017
Fabio Rodrigo Furini , Valter Correia de Lima , Fabio Sândoli de Brito Jr. , Alessandra Teixeira de Oliveira , Marcela da Cunha Sales , Fernando Antonio Lucchese
Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is an alternative for patients with aortic stenosis at high surgical risk and for many of those considered inoperable. Despite its minimally invasive features, complications related to the procedure may occur. Coronary obstruction during TAVI is a rare (incidence rate of less than 1%) but potentially lethal complication. In Brazil, this complication was found in 0.72% of procedures – three of 418 cases from the Brazilian Transcatheter Aortic Valve Implantation Registry – with an in‐hospital mortality rate of 100%. This case report presents prevention and treatment measures for coronary occlusion after TAVI.
{"title":"Oclusão coronariana após TAVI: relato de estratégia de segurança","authors":"Fabio Rodrigo Furini , Valter Correia de Lima , Fabio Sândoli de Brito Jr. , Alessandra Teixeira de Oliveira , Marcela da Cunha Sales , Fernando Antonio Lucchese","doi":"10.1016/j.rbci.2015.12.017","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2015.12.017","url":null,"abstract":"<div><p>Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is an alternative for patients with aortic stenosis at high surgical risk and for many of those considered inoperable. Despite its minimally invasive features, complications related to the procedure may occur. Coronary obstruction during TAVI is a rare (incidence rate of less than 1%) but potentially lethal complication. In Brazil, this complication was found in 0.72% of procedures – three of 418 cases from the Brazilian Transcatheter Aortic Valve Implantation Registry – with an in‐hospital mortality rate of 100%. This case report presents prevention and treatment measures for coronary occlusion after TAVI.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 2","pages":"Pages 152-155"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2015.12.017","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75985177","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-04-01DOI: 10.1016/j.rbci.2015.12.014
Francisco Chamié , Daniel Chamié , Luiz Carlos do Nascimento Simões , Renata Mattos Silva
Background:
The wide morphological variety of coarctation of the aorta (CoA) and some complications resulting from the implantation of conventional stents has made the utilization of covered stents (CS) desirable. We describe our experience with the use of CS to treat CoA in children and adults.
Methods:
The records of patients that received CS were retrospectively reviewed. The procedures were performed according to the established technique. Use of CS as primary treatment were assessed, as well as those deployed due to complications resulting from the initial procedure.
Results:
Between 2007 and 2014, CS were used in 14 patients, 9 (64.3%) of whom were males. The mean age was 19.5 ± 10.5 years, and the mean weight 61.7 ± 25.5 kg. Bicuspid aortic valve was present in 74% of cases, and two patients had patent ductus arteriosus. Subatretic aortic coarctations were found in five patients. Eleven patients had systemic arterial hypertension, and 73% had normalized blood pressure levels after stent dilation. Implantation was possible in all cases. Primary implants were performed in ten (71.4%) patients with native coarctation and in four patients as a second device to correct problems originating from previous procedures. The mean time of follow‐up was 51.7 ± 29.8 months. Three minor complications were related to procedures, and there were no deaths.
Conclusions:
The use of CS was safe and effective in this small case series. Further studies focusing on the long‐term evolution and the possibility of CS redilation are needed to support its use in children.
{"title":"Uso de stents recobertos no tratamento da coarctação da aorta","authors":"Francisco Chamié , Daniel Chamié , Luiz Carlos do Nascimento Simões , Renata Mattos Silva","doi":"10.1016/j.rbci.2015.12.014","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2015.12.014","url":null,"abstract":"<div><h3>Background:</h3><p>The wide morphological variety of coarctation of the aorta (CoA) and some complications resulting from the implantation of conventional stents has made the utilization of covered stents (CS) desirable. We describe our experience with the use of CS to treat CoA in children and adults.</p></div><div><h3>Methods:</h3><p>The records of patients that received CS were retrospectively reviewed. The procedures were performed according to the established technique. Use of CS as primary treatment were assessed, as well as those deployed due to complications resulting from the initial procedure.</p></div><div><h3>Results:</h3><p>Between 2007 and 2014, CS were used in 14 patients, 9 (64.3%) of whom were males. The mean age was 19.5 ± 10.5 years, and the mean weight 61.7 ± 25.5<!--> <!-->kg. Bicuspid aortic valve was present in 74% of cases, and two patients had patent ductus arteriosus. Subatretic aortic coarctations were found in five patients. Eleven patients had systemic arterial hypertension, and 73% had normalized blood pressure levels after stent dilation. Implantation was possible in all cases. Primary implants were performed in ten (71.4%) patients with native coarctation and in four patients as a second device to correct problems originating from previous procedures. The mean time of follow‐up was 51.7 ± 29.8 months. Three minor complications were related to procedures, and there were no deaths.</p></div><div><h3>Conclusions:</h3><p>The use of CS was safe and effective in this small case series. Further studies focusing on the long‐term evolution and the possibility of CS redilation are needed to support its use in children.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 2","pages":"Pages 139-144"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2015.12.014","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82208332","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-04-01DOI: 10.1016/j.rbci.2015.12.016
Eduardo Belisario Falchetto, Jamil Abdalla Saad, Frederico Lemos de Almeida, Eduardo Kei Marquezini Washizu, Ari Mandil
Relatamos o caso de um paciente portador de hipertensão pulmonar de origem esquistossomótica, que procurou pronto atendimento por apresentar quadro de dor torácica em repouso. A apresentação clínica e os demais dados referentes ao caso levantaram a suspeita de insuficiência coronariana aguda, e foi diagnosticada uma obstrução grave do tronco da coronária esquerda. O relato do caso teve por objetivo destacar a necessidade do diagnóstico diferencial da queixa de dor torácica nestes pacientes e ressaltar a opção da intervenção coronariana percutânea como tratamento eficaz e seguro neste cenário.
This report describes a patient with pulmonary hypertension secondary to schistosomiasis, who sought emergency care due to chest pain at rest. The clinical presentation and other information related to the case raised the suspicion of acute coronary failure, and a severe obstruction was identified in the left main coronary artery. The case report aimed to highlight the need for a differential diagnosis of chest pain complaints in these patients, and emphasizes the choice of percutaneous coronary intervention as an effective and safe treatment in this scenario.
{"title":"Obstrução extrínseca do tronco da coronária esquerda causada por dilatação da artéria pulmonar associada à esquistossomíase","authors":"Eduardo Belisario Falchetto, Jamil Abdalla Saad, Frederico Lemos de Almeida, Eduardo Kei Marquezini Washizu, Ari Mandil","doi":"10.1016/j.rbci.2015.12.016","DOIUrl":"10.1016/j.rbci.2015.12.016","url":null,"abstract":"<div><p>Relatamos o caso de um paciente portador de hipertensão pulmonar de origem esquistossomótica, que procurou pronto atendimento por apresentar quadro de dor torácica em repouso. A apresentação clínica e os demais dados referentes ao caso levantaram a suspeita de insuficiência coronariana aguda, e foi diagnosticada uma obstrução grave do tronco da coronária esquerda. O relato do caso teve por objetivo destacar a necessidade do diagnóstico diferencial da queixa de dor torácica nestes pacientes e ressaltar a opção da intervenção coronariana percutânea como tratamento eficaz e seguro neste cenário.</p></div><div><p>This report describes a patient with pulmonary hypertension secondary to schistosomiasis, who sought emergency care due to chest pain at rest. The clinical presentation and other information related to the case raised the suspicion of acute coronary failure, and a severe obstruction was identified in the left main coronary artery. The case report aimed to highlight the need for a differential diagnosis of chest pain complaints in these patients, and emphasizes the choice of percutaneous coronary intervention as an effective and safe treatment in this scenario.</p></div>","PeriodicalId":101093,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva","volume":"23 2","pages":"Pages 148-151"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.1016/j.rbci.2015.12.016","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74169357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}