Pub Date : 2023-03-08DOI: 10.5216/epi.ebook.978-85-495-0666-5/2023
Teodoro Briz
Prezado(a) Participante, Seja bem-vindo(a) ao Microcurso Epidemiologia e Saúde Pública! Este Microcurso faz parte do Programa Educacional em Saúde Digital da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (DATASUS/SE/MS). A sua oferta é motivada pela necessidade de estimular profissionais e gestores do sistema de saúde brasileiro (SUS) para o uso dos métodos epidemiológicos a partir da compreensão sobre suas aplicações. Dessa forma, espera-se que os conhecimentos sobre
{"title":"Epidemiologia e saúde pública","authors":"Teodoro Briz","doi":"10.5216/epi.ebook.978-85-495-0666-5/2023","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/epi.ebook.978-85-495-0666-5/2023","url":null,"abstract":"Prezado(a) Participante, Seja bem-vindo(a) ao Microcurso Epidemiologia e Saúde Pública! Este Microcurso faz parte do Programa Educacional em Saúde Digital da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (DATASUS/SE/MS). A sua oferta é motivada pela necessidade de estimular profissionais e gestores do sistema de saúde brasileiro (SUS) para o uso dos métodos epidemiológicos a partir da compreensão sobre suas aplicações. Dessa forma, espera-se que os conhecimentos sobre","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87035995","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Amanda Rezende Medeiros Leite, Sidnei Corrêa da Silva Júnior, Adriana Rodrigues Ferraz, Felipe Teixeira freitas
O câncer de esôfago apresenta altas taxas de mortalidade, podendo ser dividido em epidermoide ou escamoso e em adenocarcinoma. O diagnóstico geralmente é tardio e seus principais sintomas são disfagia e perda de peso. Predomina no sexo masculino e tem tanto influência hereditária quanto ambiental. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama do câncer de esôfago nas regiões do Brasil nos últimos cinco anos, correlacionando dados importantes envolvendo número de internações, faixa etária, sexo, número de óbitos, taxa de mortalidade, gasto total e média de permanência hospitalar, além de avaliar características culturais de determinadas regiões e outros fatores de risco a fim de concluir se a doença se encaminha para um melhor controle na atualidade. Para isso foi realizada uma coleta de dados no DATASUS. Confirmando os dados já existentes a região Sul mostrou-se a mais afetada pela doença, com o maior número de internações considerando a proporção populacional, porém, obteve a menor taxa de mortalidade, sendo as maiores do norte e centro-oeste. O sexo mais acometido foi o sexo masculino e a faixa etária de maior incidência foi a de 50 a 79 anos. Por esse motivo, o rastreamento da doença precisa ser melhorado, sobretudo na faixa etária mais acometida a fim de possibilitar um diagnóstico precoce, assim como é necessário que o estímulo seja dado para que, com a modificação dos hábitos de vida, sua incidência diminua. Palavras-chave: epidemiologia; neoplasias esofágicas; neoplasias; neoplasias gastrointestinais
{"title":"Análise epidemiológica do câncer de esôfago nas regiões do Brasil nos últimos 5 anos","authors":"Amanda Rezende Medeiros Leite, Sidnei Corrêa da Silva Júnior, Adriana Rodrigues Ferraz, Felipe Teixeira freitas","doi":"10.21727/rs.v13i3.3199","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3199","url":null,"abstract":"O câncer de esôfago apresenta altas taxas de mortalidade, podendo ser dividido em epidermoide ou escamoso e em adenocarcinoma. O diagnóstico geralmente é tardio e seus principais sintomas são disfagia e perda de peso. Predomina no sexo masculino e tem tanto influência hereditária quanto ambiental. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama do câncer de esôfago nas regiões do Brasil nos últimos cinco anos, correlacionando dados importantes envolvendo número de internações, faixa etária, sexo, número de óbitos, taxa de mortalidade, gasto total e média de permanência hospitalar, além de avaliar características culturais de determinadas regiões e outros fatores de risco a fim de concluir se a doença se encaminha para um melhor controle na atualidade. Para isso foi realizada uma coleta de dados no DATASUS. Confirmando os dados já existentes a região Sul mostrou-se a mais afetada pela doença, com o maior número de internações considerando a proporção populacional, porém, obteve a menor taxa de mortalidade, sendo as maiores do norte e centro-oeste. O sexo mais acometido foi o sexo masculino e a faixa etária de maior incidência foi a de 50 a 79 anos. Por esse motivo, o rastreamento da doença precisa ser melhorado, sobretudo na faixa etária mais acometida a fim de possibilitar um diagnóstico precoce, assim como é necessário que o estímulo seja dado para que, com a modificação dos hábitos de vida, sua incidência diminua. \u0000 \u0000Palavras-chave: epidemiologia; neoplasias esofágicas; neoplasias; neoplasias gastrointestinais \u0000 ","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77440399","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vitor Hugo Vieira da Silva, Maria Carolina Da Silva Gaspar, Juliana Fernandes Carvalho, Lucineide Martins de Oliveira Maia
A colecistectomia é a retirada da vesícula biliar. Esse procedimento é realizado em pacientes sintomáticos com alterações estruturais e funcionais de tal órgão. O objetivo desse estudo é comparar as duas técnicas utilizadas: cirurgia aberta e videolaparoscópica, analisando o número de internações, custos, média de permanência hospitalar e óbitos. De acordo com os resultados foram realizadas 52.001 colecistectomias no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos, sendo 51,6% por vídeo e 48,4% via aberta. Dentre elas, 5.313 cirurgias abertas e 5408 fechadas foram realizadas em 2016. Nessa ordem, em 2017, performaram 5.392 e 5.552 cirurgias. Em 2018, 6.211 e 5.087 procedimentos. Em 2019, respectivamente, 6.380 e 5.774 colecistectomias. Em 2020, existiu um padrão atípico com 3.545 e 3.339 cirurgias abertas e fechadas. Os índices de mortalidade e número de óbitos são, respectivamente, 0,13% e 32 para cirurgia videolaparoscópica e 0,94% e 253 abertas. Os custos por procedimento foram de R$ 928,04 via aberta e R$ 849,50 por vídeo. O tempo médio de internação foi de 4,8 dias para cirurgia aberta e 3,8 para videolaparoscópica. O maior número do procedimento tradicional pode ser explicado pela precariedade do ensino da videolaparoscopia no Brasil, falta de verba e alta taxa de conversão para cirurgia aberta. Apesar disso, a cirurgia videolaparoscópica apresenta diversos benefícios como menores custo, tempo de permanência e taxas de complicações. O COVID-19 causou redução nas cirurgias eletivas em todo Brasil no ano de 2020. Sendo assim, é necessário estimular a realização de cirurgias por vídeo para melhor benefício aos pacientes.
{"title":"Análise comparativa entre colecistectomia aberta e videolaparoscópica nos últimos 5 anos no Rio de Janeiro","authors":"Vitor Hugo Vieira da Silva, Maria Carolina Da Silva Gaspar, Juliana Fernandes Carvalho, Lucineide Martins de Oliveira Maia","doi":"10.21727/rs.v13i3.2973","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.2973","url":null,"abstract":"A colecistectomia é a retirada da vesícula biliar. Esse procedimento é realizado em pacientes sintomáticos com alterações estruturais e funcionais de tal órgão. O objetivo desse estudo é comparar as duas técnicas utilizadas: cirurgia aberta e videolaparoscópica, analisando o número de internações, custos, média de permanência hospitalar e óbitos. De acordo com os resultados foram realizadas 52.001 colecistectomias no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos, sendo 51,6% por vídeo e 48,4% via aberta. Dentre elas, 5.313 cirurgias abertas e 5408 fechadas foram realizadas em 2016. Nessa ordem, em 2017, performaram 5.392 e 5.552 cirurgias. Em 2018, 6.211 e 5.087 procedimentos. Em 2019, respectivamente, 6.380 e 5.774 colecistectomias. Em 2020, existiu um padrão atípico com 3.545 e 3.339 cirurgias abertas e fechadas. Os índices de mortalidade e número de óbitos são, respectivamente, 0,13% e 32 para cirurgia videolaparoscópica e 0,94% e 253 abertas. Os custos por procedimento foram de R$ 928,04 via aberta e R$ 849,50 por vídeo. O tempo médio de internação foi de 4,8 dias para cirurgia aberta e 3,8 para videolaparoscópica. O maior número do procedimento tradicional pode ser explicado pela precariedade do ensino da videolaparoscopia no Brasil, falta de verba e alta taxa de conversão para cirurgia aberta. Apesar disso, a cirurgia videolaparoscópica apresenta diversos benefícios como menores custo, tempo de permanência e taxas de complicações. O COVID-19 causou redução nas cirurgias eletivas em todo Brasil no ano de 2020. Sendo assim, é necessário estimular a realização de cirurgias por vídeo para melhor benefício aos pacientes.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84695924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A extubação de bebês prematuros ainda é apresentada como um grande desafio para os médicos. A falta de critérios e métodos seguros para a realização de uma extubação bem sucedida gera uma maior taxa de falha e acarreta em um pior prognóstico destes recém nascidos. Neste estudo foi realizada uma busca nas bases de dados National Center for Biotechnology information (PubMed), The Directory of Opem Access Journals (DOAJ), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio das palavras chaves: “premature”, “extubation” e “failure”, sendo encontrados 323 artigos e após os critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados 21, que abordavam estratégias para um desmame seguro, como modelos de ventilação não invasiva, critérios clínicos a serem avaliados, e o uso de outras ferramentas para auxiliar nesse processo com o objetivo de avaliar quais estratégias realmente têm impacto para uma melhora na extubação .Observando-se que há modos de ventilação promissores como o NIPPV e o CPAP que ainda é o mais utilizado, e quando combinado com medidas clínicas constitui uma das estratégias mais eficientes. Palavras – Chave: Prematuro; Extubação; Falha.
{"title":"Estratégias utilizadas para diminuir a taxa de falha na extubação de prematuros: Revisão de Literatura","authors":"Thaisa Duque Junqueira, Patrícia Martins Pinto","doi":"10.21727/rs.v13i3.3251","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3251","url":null,"abstract":"A extubação de bebês prematuros ainda é apresentada como um grande desafio para os médicos. A falta de critérios e métodos seguros para a realização de uma extubação bem sucedida gera uma maior taxa de falha e acarreta em um pior prognóstico destes recém nascidos. Neste estudo foi realizada uma busca nas bases de dados National Center for Biotechnology information (PubMed), The Directory of Opem Access Journals (DOAJ), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), por meio das palavras chaves: “premature”, “extubation” e “failure”, sendo encontrados 323 artigos e após os critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados 21, que abordavam estratégias para um desmame seguro, como modelos de ventilação não invasiva, critérios clínicos a serem avaliados, e o uso de outras ferramentas para auxiliar nesse processo com o objetivo de avaliar quais estratégias realmente têm impacto para uma melhora na extubação .Observando-se que há modos de ventilação promissores como o NIPPV e o CPAP que ainda é o mais utilizado, e quando combinado com medidas clínicas constitui uma das estratégias mais eficientes. \u0000Palavras – Chave: Prematuro; Extubação; Falha. \u0000 ","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77903025","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gleisiane Bento Cadidé, Valéria Cristina Menezes Bêrredo, Michele Salles da Silva, Débora Aparecida Silva dos Santos
Os policiais penais são encarregados de garantir a ordem e segurança nas penitenciárias, estando expostos num ambiente perigoso. Isso somado a jornadas excessivas de trabalho, infraestrutura precária e condições de trabalho inapropriadas podem causar comprometimento da saúde mental desses indivíduos. Tendo isso em vista, este estudo possui o objetivo de realizar uma revisão integrativa por meio de produções científicas do Brasil, para investigar os aspectos emocionais apresentados por policiais penais relacionados aos riscos ocupacionais que podem afetar suas condições de saúde. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados eletrônicas SCIELO e LILACS. Desta forma, foram utilizadas pesquisas publicados de 2011 a 2021, na língua portuguesa e de livre acesso. Os estudos apontaram que os policiais penais são submetidos a fatores de risco ocupacionais, condições trabalhistas precárias, rotina de tensão e medo relacionados a insegurança, e estes fatores geram nesses indivíduos perturbação do sono, ansiedade, estresse; comportamentos antissociais, insonia, descontrole emocional que resulta em brigas e conflitos conjugais, agressividade, estado de vigilância, restrição na vida social, sentimento de solidão, “dessensibilização” quanto aos relacionamentos sociais, tendência ao isolamento social e fragilização dos laços coletivos, sofrimento psíquico, comportamentos com características compulsivas, fenômenos psicossomáticos e agressividade, que resultaram em necessidade de afastamento do trabalho, doenças crônicas e vícios. Pode-se concluir portanto, que são necessárias medidas para minimizar o surgimento de doenças mentais em policiais penais, sendo imprescindível ações para melhoria nas condições de trabalho, ações para promoção da saúde, como atendimento psicológico, e prevenção de doenças nesses trabalhadores.
{"title":"Riscos ocupacionais e sua influência na saúde de policiais penais: uma revisão integrativa","authors":"Gleisiane Bento Cadidé, Valéria Cristina Menezes Bêrredo, Michele Salles da Silva, Débora Aparecida Silva dos Santos","doi":"10.21727/rs.v13i3.3042","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3042","url":null,"abstract":"Os policiais penais são encarregados de garantir a ordem e segurança nas penitenciárias, estando expostos num ambiente perigoso. Isso somado a jornadas excessivas de trabalho, infraestrutura precária e condições de trabalho inapropriadas podem causar comprometimento da saúde mental desses indivíduos. Tendo isso em vista, este estudo possui o objetivo de realizar uma revisão integrativa por meio de produções científicas do Brasil, para investigar os aspectos emocionais apresentados por policiais penais relacionados aos riscos ocupacionais que podem afetar suas condições de saúde. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados eletrônicas SCIELO e LILACS. Desta forma, foram utilizadas pesquisas publicados de 2011 a 2021, na língua portuguesa e de livre acesso. Os estudos apontaram que os policiais penais são submetidos a fatores de risco ocupacionais, condições trabalhistas precárias, rotina de tensão e medo relacionados a insegurança, e estes fatores geram nesses indivíduos perturbação do sono, ansiedade, estresse; comportamentos antissociais, insonia, descontrole emocional que resulta em brigas e conflitos conjugais, agressividade, estado de vigilância, restrição na vida social, sentimento de solidão, “dessensibilização” quanto aos relacionamentos sociais, tendência ao isolamento social e fragilização dos laços coletivos, sofrimento psíquico, comportamentos com características compulsivas, fenômenos psicossomáticos e agressividade, que resultaram em necessidade de afastamento do trabalho, doenças crônicas e vícios. Pode-se concluir portanto, que são necessárias medidas para minimizar o surgimento de doenças mentais em policiais penais, sendo imprescindível ações para melhoria nas condições de trabalho, ações para promoção da saúde, como atendimento psicológico, e prevenção de doenças nesses trabalhadores.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87914606","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leonardo Gabriel Rocha Guedes, Marina De Oliveira Nunes Ibrahim
A hiperplasia prostática benigna pertence às doenças mais frequentes no envelhecimento do homem. Apesar da sua alta prevalência e impacto socioeconômico, a fisiopatologia da hiperplasia prostática benigna (HPB) ainda é incompletamente compreendida. O envelhecimento, obesidade, síndrome metabólica e índice de massa corporal (IMC) são fatores de risco para a predisposição da HPB. Quando possui uma apresentação sintomática como polaciúria, noctúria e incontinência urinária prejudica as atividades diárias do paciente, acarretando em uma perda da qualidade de vida. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico das internações por hiperplasia prostática no Brasil, nos últimos 5 anos. Foi realizado um estudo do tipo descritivo, transversal e retrospectivo utilizando dados secundários do Departamento de Informação e Informática do SUS-DATASUS. Os dados coletados foram o número de internações e óbitos, nos últimos 5 anos, estratificando por faixa etária acima de 30 anos e o valor anual gasto com essas internações. Foi documentando, durante esse período, no Brasil um total de 89.882 internações e 397 óbitos. A faixa etária com maior número de internações foi entre 60 a 69 anos com 36.602 e o maior número de óbito foi em pacientes com mais de 80 anos com um total de 160 óbitos. O custo total de serviço público gasto com essas internações, nos últimos 5 anos, foi de R$84.024.758,07. Desta forma é de importante que a atenção básica de saúde desenvolva mais projetos para aprimorar o diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes com HPB para preservar sua qualidade de vida.
{"title":"Análise descritiva epidemiológica das internações por hiperplasia prostática, na população masculina acima de 30 anos, no Brasil nos últimos 5 anos","authors":"Leonardo Gabriel Rocha Guedes, Marina De Oliveira Nunes Ibrahim","doi":"10.21727/rs.v13i3.3249","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3249","url":null,"abstract":"A hiperplasia prostática benigna pertence às doenças mais frequentes no envelhecimento do homem. Apesar da sua alta prevalência e impacto socioeconômico, a fisiopatologia da hiperplasia prostática benigna (HPB) ainda é incompletamente compreendida. O envelhecimento, obesidade, síndrome metabólica e índice de massa corporal (IMC) são fatores de risco para a predisposição da HPB. Quando possui uma apresentação sintomática como polaciúria, noctúria e incontinência urinária prejudica as atividades diárias do paciente, acarretando em uma perda da qualidade de vida. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico das internações por hiperplasia prostática no Brasil, nos últimos 5 anos. Foi realizado um estudo do tipo descritivo, transversal e retrospectivo utilizando dados secundários do Departamento de Informação e Informática do SUS-DATASUS. Os dados coletados foram o número de internações e óbitos, nos últimos 5 anos, estratificando por faixa etária acima de 30 anos e o valor anual gasto com essas internações. Foi documentando, durante esse período, no Brasil um total de 89.882 internações e 397 óbitos. A faixa etária com maior número de internações foi entre 60 a 69 anos com 36.602 e o maior número de óbito foi em pacientes com mais de 80 anos com um total de 160 óbitos. O custo total de serviço público gasto com essas internações, nos últimos 5 anos, foi de R$84.024.758,07. Desta forma é de importante que a atenção básica de saúde desenvolva mais projetos para aprimorar o diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes com HPB para preservar sua qualidade de vida.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85111732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Daniela Maria Ferreira Rodrigues, Thaís Lemos de Souza Macêdo, Marco Aurélio dos Santos Silva
As Doenças Cardiovasculares (DCV) são, atualmente, a maior causa de morte e, também, de morbidade e incapacitação no mundo. Nesse caso, a abordagem terapêutica cirúrgica, apesar de ser um processo mais complexo e invasivo, quando bem indicado contribui com o aumento do tempo de sobrevida e melhora a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar o perfil clínico dos pacientes eleitos a cirurgia cardiovascular no Hospital Universitário de Vassouras – HUV no período pré-pandemia COVID 19. Para isso, o trabalho contou com a análise de prontuários da área de cardiologia do HUV abrangendo dados desde 2015 a 2018, além de contar com dados coletados em Base de Dados Virtuais como LILACS, MEDLINE, BDENF, SciELO e PubMed. Dos resultados obtidos, 73,6% dos pacientes tinham idade igual ou superior a 60 anos, 31% eram pardos, 90% eram hipertensos e ex-tabagistas (31%). Dos diagnósticos iniciais, cerca de 62% apresentaram angina. O tipo de cirurgia mais realizada foi a de revascularização do miocárdio isolada com aproximadamente 59% dos casos, associado ao uso de circulação extracorpórea em 80% dos pacientes. Houve uma pequena porcentagem de complicações, sendo a maioria de derrame pleural (4%). O presente trabalho mostrou características relevantes de um grupo significativo de pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular, no período pré-pandemia Covid 19, podendo ser o ponto de partida comparativo inicial do perfil epidemiológico e clínico dos pacientes eleitos a cirurgia cardiovascular pós-pandemia, na região Sul-Fluminense.
{"title":"Perfil clínico dos pacientes eleitos a cirurgia cardiovascular no Hospital Universitário de Vassouras (HUV), no período pré-pandemia Covid 19","authors":"Daniela Maria Ferreira Rodrigues, Thaís Lemos de Souza Macêdo, Marco Aurélio dos Santos Silva","doi":"10.21727/rs.v13i3.3025","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3025","url":null,"abstract":"As Doenças Cardiovasculares (DCV) são, atualmente, a maior causa de morte e, também, de morbidade e incapacitação no mundo. Nesse caso, a abordagem terapêutica cirúrgica, apesar de ser um processo mais complexo e invasivo, quando bem indicado contribui com o aumento do tempo de sobrevida e melhora a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar o perfil clínico dos pacientes eleitos a cirurgia cardiovascular no Hospital Universitário de Vassouras – HUV no período pré-pandemia COVID 19. Para isso, o trabalho contou com a análise de prontuários da área de cardiologia do HUV abrangendo dados desde 2015 a 2018, além de contar com dados coletados em Base de Dados Virtuais como LILACS, MEDLINE, BDENF, SciELO e PubMed. Dos resultados obtidos, 73,6% dos pacientes tinham idade igual ou superior a 60 anos, 31% eram pardos, 90% eram hipertensos e ex-tabagistas (31%). Dos diagnósticos iniciais, cerca de 62% apresentaram angina. O tipo de cirurgia mais realizada foi a de revascularização do miocárdio isolada com aproximadamente 59% dos casos, associado ao uso de circulação extracorpórea em 80% dos pacientes. Houve uma pequena porcentagem de complicações, sendo a maioria de derrame pleural (4%). O presente trabalho mostrou características relevantes de um grupo significativo de pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular, no período pré-pandemia Covid 19, podendo ser o ponto de partida comparativo inicial do perfil epidemiológico e clínico dos pacientes eleitos a cirurgia cardiovascular pós-pandemia, na região Sul-Fluminense.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75629124","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jurandir Pozes Guimarães Junior, Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves
Aproximadamente 800 mil mortes por suicídio têm ocorrido a cada ano no mundo e 12 mil somente no Brasil, desse modo, é importante analisar como o suicídio é um problema grave de saúde pública e criar métodos eficazes no combate do mesmo. Esse estudo buscou entender melhor o impacto financeiro e os danos psicológicos das vítimas e de seus familiares entre os anos de 2010 a 2019, a fim de se obter um panorama da realidade nacional. Para isso, no DATASUS, foi acessado as informações de saúde e no tópico de estatísticas vitais a opção selecionada foi a de mortalidade - 1996 a 2019. A partir daí foi selecionado região, faixa etária/ano do óbito e óbitos por residência nos períodos de 2010 a 2019. Na seleção de agravos os códigos utilizados foram X60/X69 e X70/X84. Em seguida foi selecionado Causas externas – a partir de 2008. Depois foram selecionados Região, Ano e Internações de janeiro de 2010 até dezembro de 2019. Com isso foi visto que os óbitos no Brasil vêm crescendo ao longo do período estudado (2010 a 2019). Com destaque para as regiões Sudeste, que tem a maior quantidade de casos (42691) e o Sul que tem a maior proporção por habitantes (0,084%). Além disso, outro fator relevante foi o alto custo que o suicídio traz para a saúde pública, de R$72.656.034,83. O desafio chave do combate ao suicídio, consiste em identificar as pessoas que estão em risco, entender o seu comportamento autodestrutivo e estruturar intervenções eficazes junto aos profissionais capacitados.
{"title":"Suicídio no Brasil e o seu grave acometimento à saúde pública, de 2010 a 2019.","authors":"Jurandir Pozes Guimarães Junior, Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves","doi":"10.21727/rs.v13i3.3234","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3234","url":null,"abstract":"Aproximadamente 800 mil mortes por suicídio têm ocorrido a cada ano no mundo e 12 mil somente no Brasil, desse modo, é importante analisar como o suicídio é um problema grave de saúde pública e criar métodos eficazes no combate do mesmo. Esse estudo buscou entender melhor o impacto financeiro e os danos psicológicos das vítimas e de seus familiares entre os anos de 2010 a 2019, a fim de se obter um panorama da realidade nacional. Para isso, no DATASUS, foi acessado as informações de saúde e no tópico de estatísticas vitais a opção selecionada foi a de mortalidade - 1996 a 2019. A partir daí foi selecionado região, faixa etária/ano do óbito e óbitos por residência nos períodos de 2010 a 2019. Na seleção de agravos os códigos utilizados foram X60/X69 e X70/X84. Em seguida foi selecionado Causas externas – a partir de 2008. Depois foram selecionados Região, Ano e Internações de janeiro de 2010 até dezembro de 2019. Com isso foi visto que os óbitos no Brasil vêm crescendo ao longo do período estudado (2010 a 2019). Com destaque para as regiões Sudeste, que tem a maior quantidade de casos (42691) e o Sul que tem a maior proporção por habitantes (0,084%). Além disso, outro fator relevante foi o alto custo que o suicídio traz para a saúde pública, de R$72.656.034,83. O desafio chave do combate ao suicídio, consiste em identificar as pessoas que estão em risco, entender o seu comportamento autodestrutivo e estruturar intervenções eficazes junto aos profissionais capacitados.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75775310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Icterícia se caracteriza por ser a manifestação clínica de evolução craniocaudal mais comum observada nos recém-nascidos (RNs), dividida em fisiológico, patológico e associada ao aleitamento materno, incluindo-se nesta última categoria tanto a falha quanto continuidade. O objetivo desta revisão foi analisar a abordagem terapêutica à icterícia neonatal e identificar os principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão dessa. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas SciELO, Lilacs e PubMed,os descritores utilizados foram: “ neonatal jaundice ” ,“ phototherapy” , “ treatment” e “ hyperbilirubinemia”, e um total de 27 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, dentro dos critérios de inclusão estão: artigos originais, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês, português, e espanhol; de acesso livre com delineamento experimental e observacional, coletados até o mês de fevereiro de 2021. Já os critérios de exclusão consistem em: artigos duplicados, aqueles em que os descritores não estavam relacionados, artigos que não se referiam ao tema exposto e artigos que não incluiam a fototerapia como tratamento. Através dos estudos analisados foi observado que o desenvolvimento da icterícia está mais frequentemente associadas com a prematuridade e a alta hospitalar precoce,em que fototerapia e a continuidade do aleitamento materno foram os principais tratamentos relatados, fatores que devem ser reconhecido pelos profissionais de saúde a fim de saber avaliar a melhor forma de abordar esses pacientes, diminuindo a taxa de readmissão. Em conclusão, tratamento da icterícia neonatal com fototerapia associado a outro método alternativo pode ser benéfico para o recém-nascido.
{"title":"Abordagem a Icterícia Neonatal: Fototerapia e práticas terapêuticas alternativas associadas: uma revisão de literatura","authors":"Adrielly Machado Antunis Ribeiro","doi":"10.21727/rs.v13i3.3283","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3283","url":null,"abstract":"Icterícia se caracteriza por ser a manifestação clínica de evolução craniocaudal mais comum observada nos recém-nascidos (RNs), dividida em fisiológico, patológico e associada ao aleitamento materno, incluindo-se nesta última categoria tanto a falha quanto continuidade. O objetivo desta revisão foi analisar a abordagem terapêutica à icterícia neonatal e identificar os principais fatores de risco para o desenvolvimento e progressão dessa. Foi realizada uma busca por trabalhos prévios nas plataformas SciELO, Lilacs e PubMed,os descritores utilizados foram: “ neonatal jaundice ” ,“ phototherapy” , “ treatment” e “ hyperbilirubinemia”, e um total de 27 artigos científicos foram incluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, dentro dos critérios de inclusão estão: artigos originais, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês, português, e espanhol; de acesso livre com delineamento experimental e observacional, coletados até o mês de fevereiro de 2021. Já os critérios de exclusão consistem em: artigos duplicados, aqueles em que os descritores não estavam relacionados, artigos que não se referiam ao tema exposto e artigos que não incluiam a fototerapia como tratamento. Através dos estudos analisados foi observado que o desenvolvimento da icterícia está mais frequentemente associadas com a prematuridade e a alta hospitalar precoce,em que fototerapia e a continuidade do aleitamento materno foram os principais tratamentos relatados, fatores que devem ser reconhecido pelos profissionais de saúde a fim de saber avaliar a melhor forma de abordar esses pacientes, diminuindo a taxa de readmissão. Em conclusão, tratamento da icterícia neonatal com fototerapia associado a outro método alternativo pode ser benéfico para o recém-nascido.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82027733","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Felipe Migueiz dos Santos, Ana Cláudia Zon Filippi
A obesidade é uma doença crônica multifatorial altamente prevalente, que causa alterações sistêmicas e patologias secundárias. Pacientes obesos quando submetidos a precedimentos anestésicos podem apresentar um tempo prologando na recuperação. O objetivo desta revisão foi analisar as condições que influenciam no tempo de recuperação anestésica na população portadora de obesidade. Foi realizada uma busca por trabalhos antecedentes nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMED, e um total de 20 artigos foram incluídos após o emprego de critérios de inclusão e exclusão. Foram observados diversos fatores que podem interferir no tempo de recuperação anestésica, como uso de opóides, reversão do bloqueio neuromuscular, avaliação de via aérea dificil, fisioterapia pulmonar e monitoramento de fármacos utilizados. O conhecimento de farmacologia e fisiopatologia da obesidade pelos anestesiologistas são fundamentais para uma estratégia de encurtar o tempo da recuperação, colaborando para a redução da morbidade e mortalidade dos obesos que necessitem de procedimentos com o emprego de anestesia.
{"title":"Tempo de recuperação pós anestésica em pacientes obesos – Revisão de literatura","authors":"João Felipe Migueiz dos Santos, Ana Cláudia Zon Filippi","doi":"10.21727/rs.v13i3.3275","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i3.3275","url":null,"abstract":"A obesidade é uma doença crônica multifatorial altamente prevalente, que causa alterações sistêmicas e patologias secundárias. Pacientes obesos quando submetidos a precedimentos anestésicos podem apresentar um tempo prologando na recuperação. O objetivo desta revisão foi analisar as condições que influenciam no tempo de recuperação anestésica na população portadora de obesidade. Foi realizada uma busca por trabalhos antecedentes nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMED, e um total de 20 artigos foram incluídos após o emprego de critérios de inclusão e exclusão. Foram observados diversos fatores que podem interferir no tempo de recuperação anestésica, como uso de opóides, reversão do bloqueio neuromuscular, avaliação de via aérea dificil, fisioterapia pulmonar e monitoramento de fármacos utilizados. O conhecimento de farmacologia e fisiopatologia da obesidade pelos anestesiologistas são fundamentais para uma estratégia de encurtar o tempo da recuperação, colaborando para a redução da morbidade e mortalidade dos obesos que necessitem de procedimentos com o emprego de anestesia.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85565143","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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