Ritaley Nogueira dos Santos da Conceição, Ana Beatriz Calmon Nogueira da Gama Pereira
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa comum, com uma fisiopatologia complexa. Além de uma etiologia e história natural pouco conhecida e tratamento curativo ainda não definido. Foi realizada uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados de Doença de Parkinson, disponíveis no DATASUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do período de Janeiro de 2015 a Dezembro de 2019. Observou-se um total de 5099 internações sendo 89,52% maiores de 50 anos, com uma concentração na faixa etária dos 60-70 anos, e 58,77% componentes do sexo masculino. Com uma mortalidade crescente, a distribuição nacional da doença se concentra na região sudeste, todavia é a região norte que tem a maior taxa de mortalidade. Em comparação a literatura disponível, esses fatos se mostram assertivos, chamando atenção todavia para a alta mortalidade do sexo feminino, e a relação inversa entre incidência e mortalidade nas regiões brasileiras. Conclui-se então, que DP é uma condição clínica de grande relevância, sendo possível observar um grupo de risco para o qual deve ser estabelecido ações de diagnóstico e terapia precoce, a fim de melhorar a qualidade de vida final desses pacientes.
{"title":"Análise Epidemiológica de pacientes com doença de Parkinson nos últimos 5 anos nas regiões brasileiras","authors":"Ritaley Nogueira dos Santos da Conceição, Ana Beatriz Calmon Nogueira da Gama Pereira","doi":"10.21727/rs.v13i1.2764","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2764","url":null,"abstract":"A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa comum, com uma fisiopatologia complexa. Além de uma etiologia e história natural pouco conhecida e tratamento curativo ainda não definido. Foi realizada uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados de Doença de Parkinson, disponíveis no DATASUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do período de Janeiro de 2015 a Dezembro de 2019. Observou-se um total de 5099 internações sendo 89,52% maiores de 50 anos, com uma concentração na faixa etária dos 60-70 anos, e 58,77% componentes do sexo masculino. Com uma mortalidade crescente, a distribuição nacional da doença se concentra na região sudeste, todavia é a região norte que tem a maior taxa de mortalidade. Em comparação a literatura disponível, esses fatos se mostram assertivos, chamando atenção todavia para a alta mortalidade do sexo feminino, e a relação inversa entre incidência e mortalidade nas regiões brasileiras. Conclui-se então, que DP é uma condição clínica de grande relevância, sendo possível observar um grupo de risco para o qual deve ser estabelecido ações de diagnóstico e terapia precoce, a fim de melhorar a qualidade de vida final desses pacientes.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81115555","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Victória dos Reis Portela Pereira, Thaís Moreira Lara, Sara Baptiste de Paula, Iara Almeida Adorno, Mariana Luíza Ferreira de Azevedo, Lucineide Martins de Oliveira Maia
O câncer de mama é a neoplasia maligna feminina mais incidente no Brasil, a qual tem como opção terapêutica a mastectomia. Assim como o diagnóstico, o tratamento da neoplasia desencadeia distúrbios físicos e emocionais nas pacientes, o que poderia ser minimizado pela reconstrução mamária, podendo ser feita com implante de próteses. O objetivo do estudo foi analisar a epidemiologia nacional nos últimos 10 anos das mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses. Para tal fez-se uma coleta de dados do DATASUS, de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, analisando número de internações, distribuição geográfica, número de óbitos, tempo médio de internação, caráter de atendimento, complexidade, valores total e médio de internação. No período analisado, houve 15.775 procedimentos, sendo eles liderados pela região Sudeste (9.698), enquanto a região Norte apresentou o menor número de internações (280). A maioria apresentou caráter eletivo (85,12%), todos foram considerados de média complexidade, sendo obtidos resultados de 3 óbitos. A média de permanência hospitalar nacional foi de 2,0 dias e os valores total e médio foram, respectivamente R$ 14.176.879,60 e R$ 898,69. Desta forma, conclui-se que a região Sudeste apresenta o maior número de procedimentos e gastos, o que pode ser explicado pela sua concentração de especialistas e recursos. Ademais, é de suma importância destacar como a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das pacientes e, apesar disso, não é amplamente realizada no território brasileiro. Palavras-chave: Mastectomia; Mamoplastia; Epidemiologia; Implantes de Mama.
{"title":"Análise epidemiológica nacional de mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses de 2009 a 2019","authors":"Victória dos Reis Portela Pereira, Thaís Moreira Lara, Sara Baptiste de Paula, Iara Almeida Adorno, Mariana Luíza Ferreira de Azevedo, Lucineide Martins de Oliveira Maia","doi":"10.21727/rs.v13i1.2753","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2753","url":null,"abstract":"O câncer de mama é a neoplasia maligna feminina mais incidente no Brasil, a qual tem como opção terapêutica a mastectomia. Assim como o diagnóstico, o tratamento da neoplasia desencadeia distúrbios físicos e emocionais nas pacientes, o que poderia ser minimizado pela reconstrução mamária, podendo ser feita com implante de próteses. O objetivo do estudo foi analisar a epidemiologia nacional nos últimos 10 anos das mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses. Para tal fez-se uma coleta de dados do DATASUS, de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, analisando número de internações, distribuição geográfica, número de óbitos, tempo médio de internação, caráter de atendimento, complexidade, valores total e médio de internação. No período analisado, houve 15.775 procedimentos, sendo eles liderados pela região Sudeste (9.698), enquanto a região Norte apresentou o menor número de internações (280). A maioria apresentou caráter eletivo (85,12%), todos foram considerados de média complexidade, sendo obtidos resultados de 3 óbitos. A média de permanência hospitalar nacional foi de 2,0 dias e os valores total e médio foram, respectivamente R$ 14.176.879,60 e R$ 898,69. Desta forma, conclui-se que a região Sudeste apresenta o maior número de procedimentos e gastos, o que pode ser explicado pela sua concentração de especialistas e recursos. Ademais, é de suma importância destacar como a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das pacientes e, apesar disso, não é amplamente realizada no território brasileiro. \u0000Palavras-chave: Mastectomia; Mamoplastia; Epidemiologia; Implantes de Mama.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75192048","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O hemangiopericitoma (HPC) e o tumor fibroso solitário meníngeo (TFS) são tumores considerados agressivos, unificados devido à uma alteração molecular em comum, sendo atualmente classificados de acordo com o seu fenótipo e sua taxa mitótica, estando divididos em grau I, II e III. Os TFS/HPCs intracranianos sofrem metástase para locais extracranianos a uma taxa de 11,6 a 69% em um período de até 10 anos após o diagnóstico inicial, possuindo um curso indolente, agressivo e com alto potencial de malignidade. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de hemangiopericitoma grau III. Paciente feminina, 48 anos, apresentando, em 2015, quadro de cefaleia, que progrediu em 2017, fazendo-a buscar atendimento médico, sem apresentar melhora com a primeira linha terapêutica estabelecida. Foi referenciada ao neurologista, onde foi evidenciada lesão cerebral no lobo temporal direito, associada a alterações neurológicas, com a paciente sendo encaminhada para o Instituto Estadual do Cérebro, onde foi diagnosticada com hemangiopericitoma grau III e tratada através da realização de ressecção total da lesão. O HPC é um tumor raro do sistema nervoso central, diagnóstico diferencial do meningioma, sendo capaz de reduzir drasticamente a taxa de sobrevida em pacientes diagnosticados com um alto grau, com o seu controle e diagnóstico sendo um desafio, tornando necessário haver maior difusão de conhecimento sobre o tema.
{"title":"Hemangiopericitoma intracraniano: relato de caso","authors":"Fernanda Florenzano Neves, Thaís Moreira Lara, Ayla Jaqueline Pereira Carvalho, Aline Trovão Queiroz","doi":"10.21727/rs.v13i1.3049","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.3049","url":null,"abstract":"O hemangiopericitoma (HPC) e o tumor fibroso solitário meníngeo (TFS) são tumores considerados agressivos, unificados devido à uma alteração molecular em comum, sendo atualmente classificados de acordo com o seu fenótipo e sua taxa mitótica, estando divididos em grau I, II e III. Os TFS/HPCs intracranianos sofrem metástase para locais extracranianos a uma taxa de 11,6 a 69% em um período de até 10 anos após o diagnóstico inicial, possuindo um curso indolente, agressivo e com alto potencial de malignidade. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de hemangiopericitoma grau III. Paciente feminina, 48 anos, apresentando, em 2015, quadro de cefaleia, que progrediu em 2017, fazendo-a buscar atendimento médico, sem apresentar melhora com a primeira linha terapêutica estabelecida. Foi referenciada ao neurologista, onde foi evidenciada lesão cerebral no lobo temporal direito, associada a alterações neurológicas, com a paciente sendo encaminhada para o Instituto Estadual do Cérebro, onde foi diagnosticada com hemangiopericitoma grau III e tratada através da realização de ressecção total da lesão. O HPC é um tumor raro do sistema nervoso central, diagnóstico diferencial do meningioma, sendo capaz de reduzir drasticamente a taxa de sobrevida em pacientes diagnosticados com um alto grau, com o seu controle e diagnóstico sendo um desafio, tornando necessário haver maior difusão de conhecimento sobre o tema.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75697937","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Lopes Dias, Rafael De, Felipe Freitas, Ivana Picone Borges de Aragão
As doenças cardiovasculares constituem a primeira causa de morte no mundo, sendo a aterosclerose a base das doenças isquêmicas do coração, incluindo disfunção endotelial e obstrução arterial, por placas de ateroma. Clinicamente, podem se manisfestar como angina estável, angina instável, infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia isquêmica e aneurisma aórtico. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico da doença aterosclerótica e seus desfechos isquêmicos no Brasil, utilizando dados como número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, coletados a partir do DATASUS, a fim de avaliar a ascensão dessas doenças no país e concluir se nos encaminhamos para um melhor controle delas. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo de coleta informações em banco de dados de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SIS) do Ministério da Saúde. Foram selecionados os diagnósticos de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração para avaliação do número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, nos últimos 10 anos no Brasil, pelos diagnósticos: infarto agudo do miocárdio (IAM) e outras doenças isquemicas do coração (ODIC). Foram identificadas 1047309 internações por IAM e 1520591 ODIC no Brasil, nos últimos 10 anos, sendo o maior acometimento no sexo masculino e na faixa etária de 50 a 79 anos. O anos de maior registro foram de 2018 a 2020 e a taxa de mortalidade foi de 11,13 para IAM e 2,62 para ODIC. Sendo assim, torna-se necessário melhorar o rastreamento para doenças cardiovasculares e conscientizar a população a respeito de seus sintomas e fatores de risco. Palavras chave: infarto miocárdio; aterosclerose; isquemia miocárdica; epidemiologia
{"title":"Análise epidemiológica de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração no Brasil nos últimos 10 anos","authors":"J. Lopes Dias, Rafael De, Felipe Freitas, Ivana Picone Borges de Aragão","doi":"10.21727/rs.v13i1.2844","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2844","url":null,"abstract":" As doenças cardiovasculares constituem a primeira causa de morte no mundo, sendo a aterosclerose a base das doenças isquêmicas do coração, incluindo disfunção endotelial e obstrução arterial, por placas de ateroma. Clinicamente, podem se manisfestar como angina estável, angina instável, infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia isquêmica e aneurisma aórtico. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico da doença aterosclerótica e seus desfechos isquêmicos no Brasil, utilizando dados como número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, coletados a partir do DATASUS, a fim de avaliar a ascensão dessas doenças no país e concluir se nos encaminhamos para um melhor controle delas. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo de coleta informações em banco de dados de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SIS) do Ministério da Saúde. Foram selecionados os diagnósticos de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração para avaliação do número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, nos últimos 10 anos no Brasil, pelos diagnósticos: infarto agudo do miocárdio (IAM) e outras doenças isquemicas do coração (ODIC). Foram identificadas 1047309 internações por IAM e 1520591 ODIC no Brasil, nos últimos 10 anos, sendo o maior acometimento no sexo masculino e na faixa etária de 50 a 79 anos. O anos de maior registro foram de 2018 a 2020 e a taxa de mortalidade foi de 11,13 para IAM e 2,62 para ODIC. Sendo assim, torna-se necessário melhorar o rastreamento para doenças cardiovasculares e conscientizar a população a respeito de seus sintomas e fatores de risco. \u0000 \u0000Palavras chave: infarto miocárdio; aterosclerose; isquemia miocárdica; epidemiologia","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88860828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Laís De Souza Coutinho, Mariana Baylão Penna, Lucineide Martins de Oliveira Maia
A colecistectomia é uma das intervenções mais realizadas no Brasil, pela alta prevalência de patologias benignas da vesícula. Objetivou-se analisar o recente panorama epidemiológico das técnicas operatórias de Colecistectomia Convencional versus Videolaparoscópica realizadas no Sistema público de saúde no Brasil. Realizou-se uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados sobre Colecistectomia Convencional e Videolaparoscópica, disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do SUS englobando o período entre janeiro de 2010 a dezembro de 2020. O contingente total de colecistectomias realizadas nesse período foi 2.057.184, concentrando-se principalmente na Região Sudeste. Dessas, 679.880 foram por via videolaparoscópica e 1.377.304 por via laparotômica, A taxa de mortalidade foi de 0,13 pela via laparoscópica, enquanto a laparotômica obteve 0,53. Em relação aos custos hospitalares, a colecistectomia vídeolaparoscópica representou apenas 34% do gasto total em colecistectomias realizadas por hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) com média de permanência hospitalar de 2,7 dias. Em suma, a colecistectomia por via laparotômica ainda representa a maioria desse tipo de procedimento no país, embora a via laparoscópica apresentou menor taxa de mortalidade, media de permanência e custos hospitalares.
{"title":"Análise epidemiológica do perfil das colecistectomias realizadas no Brasil nos últimos 10 anos","authors":"Laís De Souza Coutinho, Mariana Baylão Penna, Lucineide Martins de Oliveira Maia","doi":"10.21727/rs.v13i1.2817","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2817","url":null,"abstract":"A colecistectomia é uma das intervenções mais realizadas no Brasil, pela alta prevalência de patologias benignas da vesícula. Objetivou-se analisar o recente panorama epidemiológico das técnicas operatórias de Colecistectomia Convencional versus Videolaparoscópica realizadas no Sistema público de saúde no Brasil. Realizou-se uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados sobre Colecistectomia Convencional e Videolaparoscópica, disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do SUS englobando o período entre janeiro de 2010 a dezembro de 2020. O contingente total de colecistectomias realizadas nesse período foi 2.057.184, concentrando-se principalmente na Região Sudeste. Dessas, 679.880 foram por via videolaparoscópica e 1.377.304 por via laparotômica, A taxa de mortalidade foi de 0,13 pela via laparoscópica, enquanto a laparotômica obteve 0,53. Em relação aos custos hospitalares, a colecistectomia vídeolaparoscópica representou apenas 34% do gasto total em colecistectomias realizadas por hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) com média de permanência hospitalar de 2,7 dias. Em suma, a colecistectomia por via laparotômica ainda representa a maioria desse tipo de procedimento no país, embora a via laparoscópica apresentou menor taxa de mortalidade, media de permanência e custos hospitalares.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82051574","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eduardo Areco Barreto, Rafaela Almeida Cassaniga, Ivana Picone Borges de Aragão
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética dominante que afeta um em 500 indivíduos. O diagnóstico é confirmado por exames de imagem através da identificação de hipertrofia parede septal do ventrículo esquerdo ≥ 15 mm. Possui uma fisiopatologia complexa que envolve a disfunção diastólica, infartos do miocárdio por aumento de demanda de oxigênio, obstrução de via de saída ventricular esquerda (VSVE) e movimento mitral sistólico anterior. O objetivo desse estudo foi analisar as principais abordagens terapêuticas disponíveis atualmente, a fim de contribuir na escolha da abordagem em pacientes com CMH. Esta revisão bibliográfica integrativa utilizou o PubMed e o Scielo como plataformas eletrônicas de pesquisa, elegendo artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020. Foram selecionados 17 artigos, de um total de 353 artigos, incialmente, identificados. Os descritores utilizados foram “hypertrophic cardiomyopathy”, “therapeutic” e “approach”. O tratamento da CMH se resume em dois pilares: medicamentoso, como primeira linha em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca em virtude do gradiente de pressão intraventricular devido á obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo, como betabloqueadores, disopiramida e bloqueadores do canal de cálcio; cirúrgico ou invasivo percutâneo, nos portadores de gradiente pressórico de VSVE > 50 mmHg. Atualmente, existem dez técnicas de correção da CMH, sendo as três mais usadas, a ablação alcoólica septal (AAS), a ablação septal por cateter de radiofrequência (ASCR) e a miectomia septal e outras sete formadas por técnicas modernas menos invasivas e possíveis alvos moleculares. Incialmente, o tratamento deve ser orientado pelo grau de obstrução do TSVE e pelos sintomas do paciente, buscando a melhor opção para cada perfil de paciente.
{"title":"Abordagem Terapêutica na Cardiomiopatia Hipertrófica, uma Revisão Integrativa","authors":"Eduardo Areco Barreto, Rafaela Almeida Cassaniga, Ivana Picone Borges de Aragão","doi":"10.21727/rs.v13i1.2794","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2794","url":null,"abstract":"A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética dominante que afeta um em 500 indivíduos. O diagnóstico é confirmado por exames de imagem através da identificação de hipertrofia parede septal do ventrículo esquerdo ≥ 15 mm. Possui uma fisiopatologia complexa que envolve a disfunção diastólica, infartos do miocárdio por aumento de demanda de oxigênio, obstrução de via de saída ventricular esquerda (VSVE) e movimento mitral sistólico anterior. O objetivo desse estudo foi analisar as principais abordagens terapêuticas disponíveis atualmente, a fim de contribuir na escolha da abordagem em pacientes com CMH. Esta revisão bibliográfica integrativa utilizou o PubMed e o Scielo como plataformas eletrônicas de pesquisa, elegendo artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020. Foram selecionados 17 artigos, de um total de 353 artigos, incialmente, identificados. Os descritores utilizados foram “hypertrophic cardiomyopathy”, “therapeutic” e “approach”. O tratamento da CMH se resume em dois pilares: medicamentoso, como primeira linha em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca em virtude do gradiente de pressão intraventricular devido á obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo, como betabloqueadores, disopiramida e bloqueadores do canal de cálcio; cirúrgico ou invasivo percutâneo, nos portadores de gradiente pressórico de VSVE > 50 mmHg. Atualmente, existem dez técnicas de correção da CMH, sendo as três mais usadas, a ablação alcoólica septal (AAS), a ablação septal por cateter de radiofrequência (ASCR) e a miectomia septal e outras sete formadas por técnicas modernas menos invasivas e possíveis alvos moleculares. Incialmente, o tratamento deve ser orientado pelo grau de obstrução do TSVE e pelos sintomas do paciente, buscando a melhor opção para cada perfil de paciente.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85394389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Diniz, Isabella Ferreira Caldas, Mario Vigilato Vital, Maria Eduarda Ferreira Passos, Matheus Marques Ribeiro
A anatomia é a ciência que se destina a estudar macro e microscopicamente a constituição dos seres. Foi a partir dela que o conhecimento médico evoluiu excepcionalmente através dos séculos. A história da anatomia passa pela técnica de mumificação no Egito antigo, pelos filósofos gregos, pelas proibições religiosas da Idade Média, pela revolução de Darwin e pelos mais sofisticados aparelhos criados na modernidade. A anatomia foi ganhando cada vez mais espaço, como consequência do anseio da Medicina em entender o funcionamento do corpo humano e em transformar a qualidade de vida da sociedade.
{"title":"A Evolução histórica do estudo da anatomia: uma revisão bibliográfica","authors":"J. Diniz, Isabella Ferreira Caldas, Mario Vigilato Vital, Maria Eduarda Ferreira Passos, Matheus Marques Ribeiro","doi":"10.21727/rs.v13i1.2945","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2945","url":null,"abstract":"A anatomia é a ciência que se destina a estudar macro e microscopicamente a constituição dos seres. Foi a partir dela que o conhecimento médico evoluiu excepcionalmente através dos séculos. A história da anatomia passa pela técnica de mumificação no Egito antigo, pelos filósofos gregos, pelas proibições religiosas da Idade Média, pela revolução de Darwin e pelos mais sofisticados aparelhos criados na modernidade. A anatomia foi ganhando cada vez mais espaço, como consequência do anseio da Medicina em entender o funcionamento do corpo humano e em transformar a qualidade de vida da sociedade.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74042530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Karine Grillo de Freitas, Emílio Emílio Conceição de Siqueira
O rim em ferradura consiste na má formação congênita de fusão renal de maior frequência, com ocorrência média de 0,25%da população, sendo duas vezes mais frequente no sexo masculino. Ademais, cursa com numerosas variações anatômicas associadas, principalmente no que tange a sua vascularização. Foi realizado um estudo de trabalhos nacionais e internacionais, visando identificar casos clínicos descritos sobre a condição estudada e correlacioná-los com a macroscopia da peça cadavérica exposta. O estudo visa relatar o achado de um Rim em Ferradura no Instituto de Anatomia da Universidade de Vassouras e correlacioná-lo com a clínica, objetivando atualizar profissionais e estudantes da área médica quanto à suas repercussões clínicas e cirúrgicas. Foi avaliado um Rim em Ferradura que possui medidas de 28cm de comprimento total (40% acima do normal), 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura, ambas consideras dentro do padrão de normalidade. O hilo renal está situado mais anteriormente que o normal e foi identificadas duplicação e dilatação das veias renais de cada lado. Observou-se também a compressão da artéria aorta abdominal e da veia cava inferior, posteriormente ao local de fusão dos rins. Além disso, há expressiva impressão da artéria mesentérica inferior sobre o parênquima renal que limitou a ascensão do órgão. Portanto, variações renais podem expressar uma influência significativa na predisposição a enfermidades, curso da doença, alterações nos exames clínicos e em exames complementares. Portanto, os cirurgiões e clínicos que possuem conhecimento prévio da anomalia podem minimizar iatrogenias cirúrgicas e minimizar sintomas. Palavras- chave: Rim em ferradura; Aorta abdominal; Tumor de wilms.
{"title":"Rim em ferradura em peça cadavérica e sua correlação clínica e cirúrgica: Relato de caso","authors":"Karine Grillo de Freitas, Emílio Emílio Conceição de Siqueira","doi":"10.21727/rs.v13i1.2938","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2938","url":null,"abstract":"O rim em ferradura consiste na má formação congênita de fusão renal de maior frequência, com ocorrência média de 0,25%da população, sendo duas vezes mais frequente no sexo masculino. Ademais, cursa com numerosas variações anatômicas associadas, principalmente no que tange a sua vascularização. Foi realizado um estudo de trabalhos nacionais e internacionais, visando identificar casos clínicos descritos sobre a condição estudada e correlacioná-los com a macroscopia da peça cadavérica exposta. O estudo visa relatar o achado de um Rim em Ferradura no Instituto de Anatomia da Universidade de Vassouras e correlacioná-lo com a clínica, objetivando atualizar profissionais e estudantes da área médica quanto à suas repercussões clínicas e cirúrgicas. Foi avaliado um Rim em Ferradura que possui medidas de 28cm de comprimento total (40% acima do normal), 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura, ambas consideras dentro do padrão de normalidade. O hilo renal está situado mais anteriormente que o normal e foi identificadas duplicação e dilatação das veias renais de cada lado. Observou-se também a compressão da artéria aorta abdominal e da veia cava inferior, posteriormente ao local de fusão dos rins. Além disso, há expressiva impressão da artéria mesentérica inferior sobre o parênquima renal que limitou a ascensão do órgão. Portanto, variações renais podem expressar uma influência significativa na predisposição a enfermidades, curso da doença, alterações nos exames clínicos e em exames complementares. Portanto, os cirurgiões e clínicos que possuem conhecimento prévio da anomalia podem minimizar iatrogenias cirúrgicas e minimizar sintomas. \u0000Palavras- chave: Rim em ferradura; Aorta abdominal; Tumor de wilms.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75427295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das mais frequentes causas de doença hepática, acometendo todas as faixas etárias e ambos os sexos. É considerada a hepatopatia crônica mais comum nos países ocidentais e é definida como o acúmulo excessivo de lipídeos no citoplasma dos hepatócitos, excedendo 5% do peso do órgão. Ademais, é uma condição patológica de amplo espectro e com elevada capacidade evolutiva, que inclui a esteatose hepática e a esteato hepatite, a qual pode evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). Contudo, essa evolução não segue um padrão, visto que há uma elevação no desenvolvimento de CHC em pacientes com esteato hepatite que não avançaram para cirrose. O presente trabalho objetivou expor e correlacionar dados epidemiológicos e informações sobre a evolução da esteato hepatite, visto que a DHGNA pode ser prevenida ou minimizada, desde que seja diagnosticada precocemente e esteja associada a mudanças no estilo de vida. A metodologia fundamentou-se na pesquisa de artigos científicos nacionais e internacionais usando como base o Pubmed. Foram incluídos artigos originais indexados entre os anos de 2010 e 2020. Os dados analisados comprovam que dos pacientes com esteato hepatite acompanhados por até 9 anos, 27% progrediram para fibrose e 19% para cirrose, enquanto isso a maioria dos pacientes apenas com esteatose permaneceram sem lesão hepática mesmo com acompanhamento de até 20 anos. Portanto, conclui-se que o presente estudo se faz de grande destaque, visto que trata de um tema com expressiva prevalência e associa-se a diversas comorbidades. Palavras - chave: Esteatose hepática; Esteato hepatite; Cirrose; Carcinoma hepatocelular.
{"title":"Evolução da doença hepática gordurosa não alcoólica: revisão de literatura","authors":"J. Miquelito, Emílio Conceição Siqueira","doi":"10.21727/rs.v13i1.2915","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2915","url":null,"abstract":"A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das mais frequentes causas de doença hepática, acometendo todas as faixas etárias e ambos os sexos. É considerada a hepatopatia crônica mais comum nos países ocidentais e é definida como o acúmulo excessivo de lipídeos no citoplasma dos hepatócitos, excedendo 5% do peso do órgão. Ademais, é uma condição patológica de amplo espectro e com elevada capacidade evolutiva, que inclui a esteatose hepática e a esteato hepatite, a qual pode evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC). Contudo, essa evolução não segue um padrão, visto que há uma elevação no desenvolvimento de CHC em pacientes com esteato hepatite que não avançaram para cirrose. O presente trabalho objetivou expor e correlacionar dados epidemiológicos e informações sobre a evolução da esteato hepatite, visto que a DHGNA pode ser prevenida ou minimizada, desde que seja diagnosticada precocemente e esteja associada a mudanças no estilo de vida. A metodologia fundamentou-se na pesquisa de artigos científicos nacionais e internacionais usando como base o Pubmed. Foram incluídos artigos originais indexados entre os anos de 2010 e 2020. Os dados analisados comprovam que dos pacientes com esteato hepatite acompanhados por até 9 anos, 27% progrediram para fibrose e 19% para cirrose, enquanto isso a maioria dos pacientes apenas com esteatose permaneceram sem lesão hepática mesmo com acompanhamento de até 20 anos. Portanto, conclui-se que o presente estudo se faz de grande destaque, visto que trata de um tema com expressiva prevalência e associa-se a diversas comorbidades. \u0000Palavras - chave: Esteatose hepática; Esteato hepatite; Cirrose; Carcinoma hepatocelular.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76508866","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Clara Mazzetti, Andreza Iolanda Apati Pinto, Mirele Schubert Gelbcke, Jean Carl Silva, C. Vaichulonis
O parto prematuro caracteriza-se pela ocorrência do nascimento entre 20 e 37 semanas de gestação, havendo uma repercussão clínica alarmante para o recém nascido e para a gestante. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da prematuridade relacionados ao recém nascido e às características maternas observadas em pacientes de baixo risco atendidos em uma maternidade pública da cidade de Joinville, Santa Catarina. Sendo um estudo caso-controle cuja população foi randomizada entre puérperas primigestas atendidas na Maternidade Darcy Vargas, no período de março de 2018 a fevereiro de 2019 contabilizando uma amostra total de 722 puérperas. Dessa forma, os fatores relacionados com o desfecho de prematuridade foram uso de drogas pela gestante e a diminuição de frequência de consultas pré-natais. Em relação aos fatores neonatais analisados que foram relacionados com a prematuridade: menor capurro, menores índices de apgar, baixo peso ao nascer, internação neonatal foram características que diferenciam os prematuros dos recém-nascidos a termo.
{"title":"Características maternas e o impacto da prematuridade no recém nascido","authors":"Ana Clara Mazzetti, Andreza Iolanda Apati Pinto, Mirele Schubert Gelbcke, Jean Carl Silva, C. Vaichulonis","doi":"10.21727/rs.v13i1.2768","DOIUrl":"https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2768","url":null,"abstract":"O parto prematuro caracteriza-se pela ocorrência do nascimento entre 20 e 37 semanas de gestação, havendo uma repercussão clínica alarmante para o recém nascido e para a gestante. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da prematuridade relacionados ao recém nascido e às características maternas observadas em pacientes de baixo risco atendidos em uma maternidade pública da cidade de Joinville, Santa Catarina. Sendo um estudo caso-controle cuja população foi randomizada entre puérperas primigestas atendidas na Maternidade Darcy Vargas, no período de março de 2018 a fevereiro de 2019 contabilizando uma amostra total de 722 puérperas. Dessa forma, os fatores relacionados com o desfecho de prematuridade foram uso de drogas pela gestante e a diminuição de frequência de consultas pré-natais. Em relação aos fatores neonatais analisados que foram relacionados com a prematuridade: menor capurro, menores índices de apgar, baixo peso ao nascer, internação neonatal foram características que diferenciam os prematuros dos recém-nascidos a termo.","PeriodicalId":101123,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Saúde Pública","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86955651","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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