Pub Date : 2022-09-10DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p243
Viviana Marcela Villarroel Villarroel Cárdenas, K. Arias-Ortega, Segundo Quintriqueo Millán
El artículo problematiza la didáctica utilizada para la enseñanza de las Ciencias Naturales en contexto de diversidad social y cultural en contexto mapuche. La metodología utilizada es una revisión documental-descriptiva de la literatura científica, normativa y divulgación en el contexto del sistema escolar chileno a fin de sistematizar contenidos educativos indígenas que contribuyan y aporten a los procesos de enseñanza-aprendizaje. Los principales resultados evidencian que existe conocimiento educativo indígena susceptible de incorporar y sustentar una didáctica intercultural de las Ciencias Naturales, lo que permitiría el aprendizaje de todos los estudiantes indígenas y no indígenas. Concluimos en la urgencia de formación continua y capacitación para los docentes en ejercicio profesional y en formación inicial docente sobre los principios de la pedagogía y educación indígena. Lo anterior, como una estrategia que permita la articulación de saberes y conocimientos educativos indígenas y escolares, para ofrecer procesos de escolarización desde un enfoque educativo intercultural.
{"title":"DIDÁCTICA INTERCULTURAL PARA LAS CIENCIAS NATURALES","authors":"Viviana Marcela Villarroel Villarroel Cárdenas, K. Arias-Ortega, Segundo Quintriqueo Millán","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p243","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p243","url":null,"abstract":"El artículo problematiza la didáctica utilizada para la enseñanza de las Ciencias Naturales en contexto de diversidad social y cultural en contexto mapuche. La metodología utilizada es una revisión documental-descriptiva de la literatura científica, normativa y divulgación en el contexto del sistema escolar chileno a fin de sistematizar contenidos educativos indígenas que contribuyan y aporten a los procesos de enseñanza-aprendizaje. Los principales resultados evidencian que existe conocimiento educativo indígena susceptible de incorporar y sustentar una didáctica intercultural de las Ciencias Naturales, lo que permitiría el aprendizaje de todos los estudiantes indígenas y no indígenas. Concluimos en la urgencia de formación continua y capacitación para los docentes en ejercicio profesional y en formación inicial docente sobre los principios de la pedagogía y educación indígena. Lo anterior, como una estrategia que permita la articulación de saberes y conocimientos educativos indígenas y escolares, para ofrecer procesos de escolarización desde un enfoque educativo intercultural.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130855558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-10DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p158
Danniel de Oliveira Santana, Airton dos Reis Pereira
Este trabalho apresenta uma reflexão acerca da utilização de um jogo bilíngue para alunos surdos voltado ao ensino de Física, especificamente à Astronomia, a partir da experiência do jogo Sistema Solar em Libras, apresentado em um evento acadêmico-científico no ano de 2019. Entendemos que o ensino de Física, de uma forma geral, carece de materiais adaptados e metodologias para alunos surdos. Por outro lado, também reconhecemos que é escasso o vocabulário na Língua Brasileira de Sinais (Libras) quando se refere aos termos relacionados aos conteúdos de Física. Para a construção deste trabalho, foram fundamentais as informações propiciadas pela pesquisa bibliográfica, na literatura sobre a temática em questão, assim como o levantamento de sinais básicos da Astronomia disponíveis nos bancos de dados do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Phala. Foram imprescindíveis, também, as informações obtidas nos relatos orais de pessoas que se dispuseram a dar as suas opiniões por meio de entrevistas sobre esse jogo, destinado ao ensino de Física para estudantes surdos. Concluímos que os possíveis usos dos jogos bilíngues proporcionam melhores condições de ensino e aprendizagem, tendo em vista que oferecem, nas salas de aula, meios de os alunos surdos e ouvintes se desenvolverem de forma mais ativa e participativa.
{"title":"JOGO SISTEMA SOLAR EM LIBRAS COMO MÉTODO DE ENSINO DE FÍSICA PARA ALUNOS SURDOS","authors":"Danniel de Oliveira Santana, Airton dos Reis Pereira","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p158","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n2p158","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta uma reflexão acerca da utilização de um jogo bilíngue para alunos surdos voltado ao ensino de Física, especificamente à Astronomia, a partir da experiência do jogo Sistema Solar em Libras, apresentado em um evento acadêmico-científico no ano de 2019. Entendemos que o ensino de Física, de uma forma geral, carece de materiais adaptados e metodologias para alunos surdos. Por outro lado, também reconhecemos que é escasso o vocabulário na Língua Brasileira de Sinais (Libras) quando se refere aos termos relacionados aos conteúdos de Física. Para a construção deste trabalho, foram fundamentais as informações propiciadas pela pesquisa bibliográfica, na literatura sobre a temática em questão, assim como o levantamento de sinais básicos da Astronomia disponíveis nos bancos de dados do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Phala. Foram imprescindíveis, também, as informações obtidas nos relatos orais de pessoas que se dispuseram a dar as suas opiniões por meio de entrevistas sobre esse jogo, destinado ao ensino de Física para estudantes surdos. Concluímos que os possíveis usos dos jogos bilíngues proporcionam melhores condições de ensino e aprendizagem, tendo em vista que oferecem, nas salas de aula, meios de os alunos surdos e ouvintes se desenvolverem de forma mais ativa e participativa.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133948558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-04DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p503
Fernando Aparecido DE Moraes, Marlon Soares
Este artigo apresenta alguns dos resultados de uma tese de doutorado surgidos a partir da relação das experiências do pesquisador, enquanto professor, com o que a literatura específica da área de Ensino de Biologia aponta sobre as necessidades do ensino de Evolução Biológica para a Educação Básica. O objetivo deste recorte é dar subsídios teóricos para se pensar em possibilidades de construção de conhecimento de conceitos relativos à Evolução Biológica em sala de aula com base na utilização de uma estratégia pedagógica lúdica, o jogo pedagógico. Inicialmente, o artigo apresenta uma discussão teórica sobre aspectos do ensino de Evolução Biológica na Educação Básica, relacionando esse ensino com a necessidade de inovação no que se refere às estratégias. Depois, a discussão teórica parte para a caracterização do jogo pedagógico relacionando-o com a Epistemologia Genética de Piaget. Após uma breve discussão teórica, são apresentados os procedimentos metodológicos da pesquisa qualitativa, realizada com 21 estudantes voluntários, de duas turmas da 3ª série do Ensino Médio de um Centro de Ensino em Período Integral, localizado no município de Jataí/GO. O recorte da análise em questão, se dá a partir do conteúdo construído durante a aplicação do jogo aos estudantes, registrado por meio da gravação audiovisual e transcrito posteriormente. Com o objetivo de avaliar o jogo, buscando verificar as suas possibilidades de permitir a construção do conhecimento de conceitos evolutivos, são trazidas para a discussão três categorias que emergiram na pré-análise do conteúdo: a operação, a assimilação e a interação lúdica, sendo que, ao longo da análise, os autores apresentam evidências de que em vários momentos da aplicação do jogo aconteceram situações de operação, assimilação e interação lúdica. Nestes momentos, também fica evidenciado que conceitos evolutivos abstratos selecionados para o jogo, como ancestral comum e especiação, foram operados e assimilados de modo coletivo pelos estudantes. Na conclusão do trabalho, com base nos resultados apresentados, os autores refletem sobre a importância do jogo pedagógico, sobretudo, no processo de ensino e aprendizagem de Evolução Biológica na Educação Básica.
{"title":"CONSTRUINDO CONHECIMENTO SOBRE A BIOLOGIA EVOLUTIVA NO ENSINO MÉDIO: A OPERAÇÃO, A ASSIMILAÇÃO E A INTERAÇÃO LÚDICA EM UM JOGO PEDAGÓGICO","authors":"Fernando Aparecido DE Moraes, Marlon Soares","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p503","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p503","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta alguns dos resultados de uma tese de doutorado surgidos a partir da relação das experiências do pesquisador, enquanto professor, com o que a literatura específica da área de Ensino de Biologia aponta sobre as necessidades do ensino de Evolução Biológica para a Educação Básica. O objetivo deste recorte é dar subsídios teóricos para se pensar em possibilidades de construção de conhecimento de conceitos relativos à Evolução Biológica em sala de aula com base na utilização de uma estratégia pedagógica lúdica, o jogo pedagógico. Inicialmente, o artigo apresenta uma discussão teórica sobre aspectos do ensino de Evolução Biológica na Educação Básica, relacionando esse ensino com a necessidade de inovação no que se refere às estratégias. Depois, a discussão teórica parte para a caracterização do jogo pedagógico relacionando-o com a Epistemologia Genética de Piaget. Após uma breve discussão teórica, são apresentados os procedimentos metodológicos da pesquisa qualitativa, realizada com 21 estudantes voluntários, de duas turmas da 3ª série do Ensino Médio de um Centro de Ensino em Período Integral, localizado no município de Jataí/GO. O recorte da análise em questão, se dá a partir do conteúdo construído durante a aplicação do jogo aos estudantes, registrado por meio da gravação audiovisual e transcrito posteriormente. Com o objetivo de avaliar o jogo, buscando verificar as suas possibilidades de permitir a construção do conhecimento de conceitos evolutivos, são trazidas para a discussão três categorias que emergiram na pré-análise do conteúdo: a operação, a assimilação e a interação lúdica, sendo que, ao longo da análise, os autores apresentam evidências de que em vários momentos da aplicação do jogo aconteceram situações de operação, assimilação e interação lúdica. Nestes momentos, também fica evidenciado que conceitos evolutivos abstratos selecionados para o jogo, como ancestral comum e especiação, foram operados e assimilados de modo coletivo pelos estudantes. Na conclusão do trabalho, com base nos resultados apresentados, os autores refletem sobre a importância do jogo pedagógico, sobretudo, no processo de ensino e aprendizagem de Evolução Biológica na Educação Básica.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126474346","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-02DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p478
Willian Vieira De Abreu, Jéssica Norberto Rocha, L. Massarani, Carolina Chaves Peçanha
O presente estudo, de caráter exploratório e de análise documental, visa identificar e analisar as ações de divulgação científica itinerantes financiadas pelos editais de popularização da ciência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre os anos de 2003 e 2015. A amostra total foi composta por 245 projetos aprovados em 26 editais estudados. Para análise, foram aplicados métodos mistos que exploram dados quantitativos e qualitativos. Os resultados apontam que, de forma geral, os editais obtiveram, ao longo dos anos, adesão de instituições públicas do país. Sobressaíram a diversidade de tipos de ações de divulgação científica itinerante (embora em sua maioria projetos propunham exposição móvel, seguidos de oficinas, cursos e ações de astronomia), a variada gama de temáticas e a relação estreita com o público escolar. Todos os estados brasileiros tiveram pelo menos uma proposta de itinerância aprovada sinalizando que essa política pública pode adentrar diversas regiões e potencialmente favorecer populações que não têm acesso à divulgação científica. Universidades e instituições de pesquisa públicas foram as que mais tiveram propostas aprovadas, destacando seu protagonismo na popularização da ciência no país. Finalizamos destacando a relevância do desenvolvimento de estudos como esses para compreender a complexidade e abrangência de políticas públicas voltadas para a popularização da ciência e tecnologia no país, bem como para sustentar práticas futuras.
{"title":"DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ITINERANTE E OS EDITAIS DE POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA: ANÁLISE DE PROJETOS SUBMETIDOS AO CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPQ) (2003-2015)","authors":"Willian Vieira De Abreu, Jéssica Norberto Rocha, L. Massarani, Carolina Chaves Peçanha","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p478","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p478","url":null,"abstract":"O presente estudo, de caráter exploratório e de análise documental, visa identificar e analisar as ações de divulgação científica itinerantes financiadas pelos editais de popularização da ciência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre os anos de 2003 e 2015. A amostra total foi composta por 245 projetos aprovados em 26 editais estudados. Para análise, foram aplicados métodos mistos que exploram dados quantitativos e qualitativos. Os resultados apontam que, de forma geral, os editais obtiveram, ao longo dos anos, adesão de instituições públicas do país. Sobressaíram a diversidade de tipos de ações de divulgação científica itinerante (embora em sua maioria projetos propunham exposição móvel, seguidos de oficinas, cursos e ações de astronomia), a variada gama de temáticas e a relação estreita com o público escolar. Todos os estados brasileiros tiveram pelo menos uma proposta de itinerância aprovada sinalizando que essa política pública pode adentrar diversas regiões e potencialmente favorecer populações que não têm acesso à divulgação científica. Universidades e instituições de pesquisa públicas foram as que mais tiveram propostas aprovadas, destacando seu protagonismo na popularização da ciência no país. Finalizamos destacando a relevância do desenvolvimento de estudos como esses para compreender a complexidade e abrangência de políticas públicas voltadas para a popularização da ciência e tecnologia no país, bem como para sustentar práticas futuras.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126729309","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p415
Susana Beatriz Castronuovo, L. Acevedo
Presentamos reflexiones enmarcadas en una investigación que estudia la función epistémica que cumplen las representaciones no textuales para aprender contenidos específicos de Biología. En este trabajo describimos y analizamos las acciones que realizan los estudiantes ante el pedido de representar cuando se les propone concebir el vínculo entre las proteínas, sintetizadas a nivel molecular, y su funcionamiento a nivel sistémico. Se asumió un estudio cualitativo de carácter descriptivo e interpretativo, recuperando algunos lineamientos de la Ingeniería Didáctica, lo que involucra la concepción y diseño, puesta en aula y análisis de una secuencia de enseñanza. La implementación se realizó en dos cursos de entre veinte y treinta estudiantes de un Profesorado de Biología de la Provincia de Buenos Aires, Argentina. El análisis de las producciones de los alumnos nos permite sostener que existe una lógica presente en el momento de dibujar. Identificamos que los estudiantes: siguen un orden; seleccionan qué incluir y con qué tipos de marcas hacerlo; se apoyan en modelos convencionales ya conocidos; y excluyen aquellas ideas que no pueden argumentar en la oralidad. Estas dimensiones de análisis son ilustradas con representaciones prototípicas del conjunto de elaboraciones que conforman el corpus empírico de la investigación. Concluimos que tales acciones guardan relación con el conocimiento que portan del tema y con el grado de iconicidad o de abstracción que presenta el objeto representado para quien dibuja, lo que nos lleva a advertir la necesidad de seguir estudiando las relaciones entre lo conceptual y lo figurativo, interpretando que dichas vinculaciones no son biunívocas.
{"title":"Aprender sobre síntesis de proteínas: La lógica de los estudiantes al representar modelicamente","authors":"Susana Beatriz Castronuovo, L. Acevedo","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p415","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p415","url":null,"abstract":"Presentamos reflexiones enmarcadas en una investigación que estudia la función epistémica que cumplen las representaciones no textuales para aprender contenidos específicos de Biología. En este trabajo describimos y analizamos las acciones que realizan los estudiantes ante el pedido de representar cuando se les propone concebir el vínculo entre las proteínas, sintetizadas a nivel molecular, y su funcionamiento a nivel sistémico. Se asumió un estudio cualitativo de carácter descriptivo e interpretativo, recuperando algunos lineamientos de la Ingeniería Didáctica, lo que involucra la concepción y diseño, puesta en aula y análisis de una secuencia de enseñanza. La implementación se realizó en dos cursos de entre veinte y treinta estudiantes de un Profesorado de Biología de la Provincia de Buenos Aires, Argentina. El análisis de las producciones de los alumnos nos permite sostener que existe una lógica presente en el momento de dibujar. Identificamos que los estudiantes: siguen un orden; seleccionan qué incluir y con qué tipos de marcas hacerlo; se apoyan en modelos convencionales ya conocidos; y excluyen aquellas ideas que no pueden argumentar en la oralidad. Estas dimensiones de análisis son ilustradas con representaciones prototípicas del conjunto de elaboraciones que conforman el corpus empírico de la investigación. Concluimos que tales acciones guardan relación con el conocimiento que portan del tema y con el grado de iconicidad o de abstracción que presenta el objeto representado para quien dibuja, lo que nos lleva a advertir la necesidad de seguir estudiando las relaciones entre lo conceptual y lo figurativo, interpretando que dichas vinculaciones no son biunívocas.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126812032","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p388
Stefannie de Sá Ibraim, R. Justi
In argumentation-based science teaching, teachers play an important role and are the main party responsible for the introduction of argumentation in classrooms. In this study, we discuss how actions that contribute to science teaching involving argumentation are expressed by a teacher on leading different types of didactic sequences, and how such actions relate to teachers’ knowledge with regard to argumentation and teachers’ pedagogical content knowledge (PCK). For this reason, we have constructed an instrumental case study, based on the observation of four didactic sequences led by an experienced teacher, and through interviews with her. From their analysis, we conclude that the goals set by the teacher in the didactic sequences have had an influence upon the actions that contribute to science teaching involving argumentation shown by the teacher, suggesting a strong link between the elements of PCK and those of the Knowledge for Teachers’ Actions through Argumentation. As possible consequences, we draw attention to the need to add value to a hybrid method for teaching argumentation, involving implicit and explicit teaching, as well as the proposal of the set of actions that contribute to science teaching involving argumentation. This can contribute towards the investigations into the role of teachers within argumentation-based science teaching, and to teacher education.
{"title":"Actions that contribute to science teaching involving argumentation and their relationships with pedagogical content knowledge","authors":"Stefannie de Sá Ibraim, R. Justi","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p388","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p388","url":null,"abstract":"In argumentation-based science teaching, teachers play an important role and are the main party responsible for the introduction of argumentation in classrooms. In this study, we discuss how actions that contribute to science teaching involving argumentation are expressed by a teacher on leading different types of didactic sequences, and how such actions relate to teachers’ knowledge with regard to argumentation and teachers’ pedagogical content knowledge (PCK). For this reason, we have constructed an instrumental case study, based on the observation of four didactic sequences led by an experienced teacher, and through interviews with her. From their analysis, we conclude that the goals set by the teacher in the didactic sequences have had an influence upon the actions that contribute to science teaching involving argumentation shown by the teacher, suggesting a strong link between the elements of PCK and those of the Knowledge for Teachers’ Actions through Argumentation. As possible consequences, we draw attention to the need to add value to a hybrid method for teaching argumentation, involving implicit and explicit teaching, as well as the proposal of the set of actions that contribute to science teaching involving argumentation. This can contribute towards the investigations into the role of teachers within argumentation-based science teaching, and to teacher education.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126225242","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p349
Paula Cristina Cardoso Mendonça, Denise Suzane De Oliveira Cláudio, Luiz Gustavo Franco
Nesta pesquisa, analisamos como professores de Biologia em formação inicial mobilizam funções epistêmicas de modelos nos processos de ensino e aprendizagem em citogenética. Coletamos dados de interações de um grupo de licenciandos em uma sequência didática sobre divisão celular que envolveu a prática de modelagem. Para análise, transcrevemos situações com maior potencialidade analítica, organizadas em cenas e episódios de ensino. Os resultados indicam que os licenciandos mobilizaram diferentes funções epistêmicas dos modelos em discussão: (i) representar, no sentido de similaridade e no sentido de estar no lugar; (ii) investigar e prever; (iii) comunicar; (iv) dar suporte a argumentos e explicações científicas; (v) simplificar e (vi) disponibilizar uma imagem conceitual. Funções epistêmicas relacionadas à comunicação de ideias e argumentação ampliaram oportunidades para que dúvidas de caráter conceitual e/ou visões distorcidas de alguns conceitos emergissem nas interações. Além disso, o estudo aponta implicações para a formação de professores e o ensino de Biologia, especialmente no que diz respeito ao uso da modelagem não apenas como uma atividade de mera manipulação ou representação, mas como uma oportunidade para refletir sobre modelos como artefatos epistêmicos ao possibilitar a vivência mais autêntica da prática científica em contextos de ensino.
{"title":"FUNÇÕES EPISTÊMICAS DE MODELOS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM CITOGENÉTICA: UMA ANÁLISE NO CONTEXTO DA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE BIOLOGIA","authors":"Paula Cristina Cardoso Mendonça, Denise Suzane De Oliveira Cláudio, Luiz Gustavo Franco","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p349","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p349","url":null,"abstract":"Nesta pesquisa, analisamos como professores de Biologia em formação inicial mobilizam funções epistêmicas de modelos nos processos de ensino e aprendizagem em citogenética. Coletamos dados de interações de um grupo de licenciandos em uma sequência didática sobre divisão celular que envolveu a prática de modelagem. Para análise, transcrevemos situações com maior potencialidade analítica, organizadas em cenas e episódios de ensino. Os resultados indicam que os licenciandos mobilizaram diferentes funções epistêmicas dos modelos em discussão: (i) representar, no sentido de similaridade e no sentido de estar no lugar; (ii) investigar e prever; (iii) comunicar; (iv) dar suporte a argumentos e explicações científicas; (v) simplificar e (vi) disponibilizar uma imagem conceitual. Funções epistêmicas relacionadas à comunicação de ideias e argumentação ampliaram oportunidades para que dúvidas de caráter conceitual e/ou visões distorcidas de alguns conceitos emergissem nas interações. Além disso, o estudo aponta implicações para a formação de professores e o ensino de Biologia, especialmente no que diz respeito ao uso da modelagem não apenas como uma atividade de mera manipulação ou representação, mas como uma oportunidade para refletir sobre modelos como artefatos epistêmicos ao possibilitar a vivência mais autêntica da prática científica em contextos de ensino.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125677845","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p245
H. D. Paula, Sérgio Luiz Talim, Cecília Siman Salema, Vinícius Reis Camillo
A necessidade de adotar o isolamento social para enfrentar a pandemia da COVID-19 provocou uma mudança brusca e radical no cenário educacional. Em um pequeno período de tempo, o ensino presencial foi substituído por um ensino remoto e emergencial (ERE) que começou de forma improvisada e permaneceu assim por muito tempo. Com o ERE, as atividades presenciais realizadas por pequenos grupos de estudantes foram suspensas ou transformadas em atividades em grupo mediadas por tecnologias de comunicação. A pesquisa apresentada neste artigo partiu deste cenário para investigar um ambiente de ensino e aprendizagem onde docentes e discentes encontraram as melhores condições possíveis para o enfrentamento do ERE. O objetivo geral da pesquisa é entender como uma atividade realizada em pequenos grupos por estudantes secundaristas ocorreu na situação de isolamento social e o que essa experiência proporcionou aos estudantes. Os objetivos específicos são: 1- conhecer o comportamento dos estudantes dentro dos grupos e as condições objetivas em que o trabalho foi realizado; 2- identificar a percepção da aprendizagem dos estudantes nessa experiência em particular; 3- avaliar o engajamento dos estudantes na realização do trabalho em grupo. A abordagem da pesquisa é quantitativa e seu enfoque é descritivo e interpretativo. O foco da pesquisa é a melhoria do ensino e da aprendizagem da física. Os dados que nós utilizamos foram produzidos a partir das respostas dadas pelos estudantes a um questionário contendo três seções concebidas a partir desses objetivos específicos. Os resultados da pesquisa indicam que: (a) os grupos funcionaram de modo satisfatório; (b) a maioria dos estudantes superou as dificuldades encontradas para realizar o trabalho; (c) um percentual expressivo desses sujeitos entendeu a atividade como uma boa experiência de aprendizagem; (d) outro percentual, também expressivo, deu sinais de ter se engajado na atividade.
{"title":"AVALIAÇÃO DE TRABALHOS EM GRUPO NO CONTEXTO DO ENSINO REMOTO E EMERGENCIAL DE FÍSICA NO NÍVEL MÉDIO","authors":"H. D. Paula, Sérgio Luiz Talim, Cecília Siman Salema, Vinícius Reis Camillo","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p245","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p245","url":null,"abstract":"A necessidade de adotar o isolamento social para enfrentar a pandemia da COVID-19 provocou uma mudança brusca e radical no cenário educacional. Em um pequeno período de tempo, o ensino presencial foi substituído por um ensino remoto e emergencial (ERE) que começou de forma improvisada e permaneceu assim por muito tempo. Com o ERE, as atividades presenciais realizadas por pequenos grupos de estudantes foram suspensas ou transformadas em atividades em grupo mediadas por tecnologias de comunicação. A pesquisa apresentada neste artigo partiu deste cenário para investigar um ambiente de ensino e aprendizagem onde docentes e discentes encontraram as melhores condições possíveis para o enfrentamento do ERE. O objetivo geral da pesquisa é entender como uma atividade realizada em pequenos grupos por estudantes secundaristas ocorreu na situação de isolamento social e o que essa experiência proporcionou aos estudantes. Os objetivos específicos são: 1- conhecer o comportamento dos estudantes dentro dos grupos e as condições objetivas em que o trabalho foi realizado; 2- identificar a percepção da aprendizagem dos estudantes nessa experiência em particular; 3- avaliar o engajamento dos estudantes na realização do trabalho em grupo. A abordagem da pesquisa é quantitativa e seu enfoque é descritivo e interpretativo. O foco da pesquisa é a melhoria do ensino e da aprendizagem da física. Os dados que nós utilizamos foram produzidos a partir das respostas dadas pelos estudantes a um questionário contendo três seções concebidas a partir desses objetivos específicos. Os resultados da pesquisa indicam que: (a) os grupos funcionaram de modo satisfatório; (b) a maioria dos estudantes superou as dificuldades encontradas para realizar o trabalho; (c) um percentual expressivo desses sujeitos entendeu a atividade como uma boa experiência de aprendizagem; (d) outro percentual, também expressivo, deu sinais de ter se engajado na atividade.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115808810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p272
Bianca Vasconcelos do Evangelho Franco, K. Moraes, T. Espinosa, Leonardo Albuquerque Heidemann
O objetivo da presente revisão da literatura é apresentar um perfil das pesquisas sobre evasão e persistência em cursos de graduação das áreas de Ciências e Matemática, identificando as principais razões pelas quais os estudantes descontinuam ou permanecem em seus estudos, bem como as principais orientações de ações institucionais propostas nas publicações em periódicos nacionais e do exterior. Os 95 trabalhos analisados foram selecionados a partir da plataforma Scopus e dos motores de busca de 63 periódicos nacionais. Os resultados apontam predominância da metodologia quantitativa nas pesquisas, escassa adoção de referenciais teóricos, polissemia conceitual e ausência de justificativas para o endereçamento da problemática. A partir da análise dirigida pela lente sociológica de Vincent Tinto, as razões para a saída dos estudantes estão fortemente relacionadas com fatores individuais (e.g., metas, crenças e motivações), mas também há fatores relacionados com a interação no ambiente universitário (e.g., integração dos estudantes, desempenho acadêmico). Ademais, as principais orientações para ação institucional apontam para a importância do suporte acadêmico, social e financeiro, com destaque para a implementação de orientações acadêmicas aos estudantes e provisão de bolsas em programas institucionais.
{"title":"EVASÃO E PERSISTÊNCIA ESTUDANTIL EM CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS ÁREAS DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA","authors":"Bianca Vasconcelos do Evangelho Franco, K. Moraes, T. Espinosa, Leonardo Albuquerque Heidemann","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p272","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p272","url":null,"abstract":"O objetivo da presente revisão da literatura é apresentar um perfil das pesquisas sobre evasão e persistência em cursos de graduação das áreas de Ciências e Matemática, identificando as principais razões pelas quais os estudantes descontinuam ou permanecem em seus estudos, bem como as principais orientações de ações institucionais propostas nas publicações em periódicos nacionais e do exterior. Os 95 trabalhos analisados foram selecionados a partir da plataforma Scopus e dos motores de busca de 63 periódicos nacionais. Os resultados apontam predominância da metodologia quantitativa nas pesquisas, escassa adoção de referenciais teóricos, polissemia conceitual e ausência de justificativas para o endereçamento da problemática. A partir da análise dirigida pela lente sociológica de Vincent Tinto, as razões para a saída dos estudantes estão fortemente relacionadas com fatores individuais (e.g., metas, crenças e motivações), mas também há fatores relacionados com a interação no ambiente universitário (e.g., integração dos estudantes, desempenho acadêmico). Ademais, as principais orientações para ação institucional apontam para a importância do suporte acadêmico, social e financeiro, com destaque para a implementação de orientações acadêmicas aos estudantes e provisão de bolsas em programas institucionais.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125922078","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-01DOI: 10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p01
C. El-Hani
Neste trabalho, são discutidas bases teórico-filosóficas para a construção de uma educação intercultural fundamentada num diálogo de saberes, tanto em termos mais gerais, quanto no domínio específico do ensino de ciências. Estas bases têm sido elaboradas a partir de estudos filosóficos e experiências de pesquisa em comunidades pesqueiras artesanais. Essas experiências incluem, de maneira central, trabalho colaborativo com professoras da educação básica que atuam nessas comunidades, visando ao desenvolvimento de inovações educacionais que se apoiam, em parte, sobre essas bases teórico-filosóficas. Dentre elas, o artigo se debruça principalmente sobre o modo como entendemos a atitude intercultural e a noção de diálogo de saberes, relacionando esta última a uma discussão sobre a natureza, as possibilidades e os limites da tradução intercultural. A formulação dessas bases teórico-filosóficas é parte da etapa de pesquisa preliminar de estudos de design educacional, encontrando-se no momento em processo de transposição para o planejamento e a realização do trabalho pedagógico no contexto da colaboração com as professoras, numa comunidade de prática em constituição. Dado que este é um artigo de caráter teórico, não apresentamos e analisamos dados relacionados ao trabalho colaborativo e às inovações educacionais nas quais ele tem resultado. Tratamos, contudo, de alguns desdobramentos das bases teórico-filosóficas para atividades desenvolvidas na comunidade de prática e no trabalho docente. Enfocamos, em particular, a proposição de princípios de design, conforme entendidos na pesquisa de design educacional, como meio de mobilizar para a construção de práticas pedagógicas as bases teórico-filosóficas discutidas no artigo.
{"title":"BASES TEÓRICO-FILOSÓFICAS PARA O DESIGN DE EDUCAÇÃO INTERCULTURAL COMO DIÁLOGO DE SABERES","authors":"C. El-Hani","doi":"10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p01","DOIUrl":"https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2022v27n1p01","url":null,"abstract":"Neste trabalho, são discutidas bases teórico-filosóficas para a construção de uma educação intercultural fundamentada num diálogo de saberes, tanto em termos mais gerais, quanto no domínio específico do ensino de ciências. Estas bases têm sido elaboradas a partir de estudos filosóficos e experiências de pesquisa em comunidades pesqueiras artesanais. Essas experiências incluem, de maneira central, trabalho colaborativo com professoras da educação básica que atuam nessas comunidades, visando ao desenvolvimento de inovações educacionais que se apoiam, em parte, sobre essas bases teórico-filosóficas. Dentre elas, o artigo se debruça principalmente sobre o modo como entendemos a atitude intercultural e a noção de diálogo de saberes, relacionando esta última a uma discussão sobre a natureza, as possibilidades e os limites da tradução intercultural. A formulação dessas bases teórico-filosóficas é parte da etapa de pesquisa preliminar de estudos de design educacional, encontrando-se no momento em processo de transposição para o planejamento e a realização do trabalho pedagógico no contexto da colaboração com as professoras, numa comunidade de prática em constituição. Dado que este é um artigo de caráter teórico, não apresentamos e analisamos dados relacionados ao trabalho colaborativo e às inovações educacionais nas quais ele tem resultado. Tratamos, contudo, de alguns desdobramentos das bases teórico-filosóficas para atividades desenvolvidas na comunidade de prática e no trabalho docente. Enfocamos, em particular, a proposição de princípios de design, conforme entendidos na pesquisa de design educacional, como meio de mobilizar para a construção de práticas pedagógicas as bases teórico-filosóficas discutidas no artigo.","PeriodicalId":101883,"journal":{"name":"Investigações em Ensino de Ciências","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134231960","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}