Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P99
R. Jacarandá
A ideia de direitos humanos se transformou, gradualmente, no século XX, no discurso normativo primordial das relações internacionais. Nascido a partir de exigências práticas muito bem definidas, o vasto conjunto legal de normas de direitos humanos foi construído, contudo, por acordos complexos que escondiam contradições teóricas fundamentais. Neste trabalho vou analisar os termos da discussão contemporânea sobre a possibilidade de fundamentar filosoficamente, ou não, os direitos humanos. O artigo recupera parte do histórico debate filosófico de formação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e reconstrói os argumentos de fundacionalistas normativistas e fundacionalistas substantivistas, com a finalidade de demonstrar a capacidade de cada conjunto teórico para lidar com os desafios de encontrar coerência entre a justificação racional e a aplicação prática dos direitos humanos.
{"title":"O fundacionalismo filosófico em direitos humanos","authors":"R. Jacarandá","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P99","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P99","url":null,"abstract":"A ideia de direitos humanos se transformou, gradualmente, no século XX, no discurso normativo primordial das relações internacionais. Nascido a partir de exigências práticas muito bem definidas, o vasto conjunto legal de normas de direitos humanos foi construído, contudo, por acordos complexos que escondiam contradições teóricas fundamentais. Neste trabalho vou analisar os termos da discussão contemporânea sobre a possibilidade de fundamentar filosoficamente, ou não, os direitos humanos. O artigo recupera parte do histórico debate filosófico de formação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e reconstrói os argumentos de fundacionalistas normativistas e fundacionalistas substantivistas, com a finalidade de demonstrar a capacidade de cada conjunto teórico para lidar com os desafios de encontrar coerência entre a justificação racional e a aplicação prática dos direitos humanos.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126202055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P67
M. Azevedo
Love and pride are passions related to ideas of entities capable of well-being. In the case of love, those entities are people we are related to, whose characters, qualities or traits we admire; pride, by its turn, is a passion related to the self. In spite of that, Hume is explicit in stating that love is naturally attended by a desire for the goodness and happiness of the beloved being; but it does not make sense to say that we desire our own happiness and well-being because we are proud of ourselves. How can we explain this asymmetry? First, I will deal with the problem of the contrast between the unrelatedness of the emotion of pride and the desire of our own happiness and the relatedness of passion of love and the desire of happiness of the beloved person. After, I will link the conclusions reached with Hume’s famous claim that we cannot be happy in solitude. Our own happiness depends not only on our own well-being and success, but also on the well-being and happiness of the people we love, and both of which are related to the well functioning of society in the long run.
{"title":"We cannot be happy in solitude: Hume on pride, love and the desire of others’ happiness","authors":"M. Azevedo","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P67","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P67","url":null,"abstract":"Love and pride are passions related to ideas of entities capable of well-being. In the case of love, those entities are people we are related to, whose characters, qualities or traits we admire; pride, by its turn, is a passion related to the self. In spite of that, Hume is explicit in stating that love is naturally attended by a desire for the goodness and happiness of the beloved being; but it does not make sense to say that we desire our own happiness and well-being because we are proud of ourselves. How can we explain this asymmetry? First, I will deal with the problem of the contrast between the unrelatedness of the emotion of pride and the desire of our own happiness and the relatedness of passion of love and the desire of happiness of the beloved person. After, I will link the conclusions reached with Hume’s famous claim that we cannot be happy in solitude. Our own happiness depends not only on our own well-being and success, but also on the well-being and happiness of the people we love, and both of which are related to the well functioning of society in the long run.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132872550","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P81
K. Utz
A questão “por quê ser moral”, que foi formulada expressamente no contexto do debate filosófico acadêmico por Francis Herbert Bradley, divide os leitores quando buscam sua resposta em Kant. Uns acham, como Gerold Prauss, que Kant negue a possibilidade de tal resposta e diga que a moral precisa ser aceita como um fato simplesmente dado, o “fato da razão”. Contudo, como tal imediatismo ou “decisionismo transcendental” parece insatisfatório, um outro grupo defende a assim chamada “interpretação do agente racional”, onde este último apresenta o valor supremo, absoluto, que fundamenta a moral e, com isso, apresenta a razão em virtude da qual devemos agir moralmente. Mas tal valor absoluto ou já é moral, mas então a resposta dada à questão “por quê ser moral” entra num círculo vicioso. Ou tal valor faz a moral depender de algo fora da moral o que, conforme Kant, destruiria toda moral. A solução do problema é a seguinte: Kant não deriva a moral de um pressuposto extramoral nem pressupõe a própria moral como simplesmente dada, mas explica o originar da moral. Ela origina da razão prática pela volta dessa razão sobre si mesma que constitui sua autonomia. Por este seu originar, a moral não é uma mera derivação de algo pressuposto, mas algo radicalmente novo, original, autónomo. Pelo outro lado, existe, sim, uma fundamentação da moral, i.e., um processo compreensível de sua constituição. Com isso, Kant evita o imediatismo: a moral não precisa ser simplesmente aceita como um fato puro, mas pode ser compreendida pela razão.
弗朗西斯·赫伯特·布拉德利(Francis Herbert Bradley)在学术哲学辩论的背景下明确提出了“为什么是道德的”这个问题,在寻求康德的答案时,读者们产生了分歧。有些人认为,如Gerold Prauss,康德否认这种答案的可能性,并说道德必须被接受为一个简单的给定事实,“理性的事实”。然而,由于这种直接主义或“先验决策主义”似乎不令人满意,另一群人提倡所谓的“理性行为人的解释”,在这种解释中,理性行为人提出了最高的、绝对的价值,这是道德的基础,并由此提出了我们必须采取道德行动的理由。但这样的绝对值要么已经是道德的,要么对“为什么是道德的”这个问题的回答就进入了一个恶性循环。或者,这种价值使道德依赖于道德之外的东西,根据康德的说法,这将摧毁所有的道德。这个问题的解决方法如下:康德不是从一个非道德的假设中推导出道德,也不是简单地假定道德本身,而是解释了道德的起源。它源于实践理性,而实践理性反过来又构成了它的自主性。就其起源而言,道德不仅仅是一种假设的衍生,而是一种全新的、原创的、自主的东西。另一方面,确实存在道德的基础,即道德构成的可理解过程。因此,康德避免了直接性:道德不需要被简单地接受为纯粹的事实,而是可以被理性理解。
{"title":"Kant e a questão “por quê ser moral?”","authors":"K. Utz","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P81","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P81","url":null,"abstract":"A questão “por quê ser moral”, que foi formulada expressamente no contexto do debate filosófico acadêmico por Francis Herbert Bradley, divide os leitores quando buscam sua resposta em Kant. Uns acham, como Gerold Prauss, que Kant negue a possibilidade de tal resposta e diga que a moral precisa ser aceita como um fato simplesmente dado, o “fato da razão”. Contudo, como tal imediatismo ou “decisionismo transcendental” parece insatisfatório, um outro grupo defende a assim chamada “interpretação do agente racional”, onde este último apresenta o valor supremo, absoluto, que fundamenta a moral e, com isso, apresenta a razão em virtude da qual devemos agir moralmente. Mas tal valor absoluto ou já é moral, mas então a resposta dada à questão “por quê ser moral” entra num círculo vicioso. Ou tal valor faz a moral depender de algo fora da moral o que, conforme Kant, destruiria toda moral. A solução do problema é a seguinte: Kant não deriva a moral de um pressuposto extramoral nem pressupõe a própria moral como simplesmente dada, mas explica o originar da moral. Ela origina da razão prática pela volta dessa razão sobre si mesma que constitui sua autonomia. Por este seu originar, a moral não é uma mera derivação de algo pressuposto, mas algo radicalmente novo, original, autónomo. Pelo outro lado, existe, sim, uma fundamentação da moral, i.e., um processo compreensível de sua constituição. Com isso, Kant evita o imediatismo: a moral não precisa ser simplesmente aceita como um fato puro, mas pode ser compreendida pela razão.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116251133","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P13
Marciano Adilio Spica
No cenário marcadamente pluralista da atualidade, uma das questões que surge é o de como conciliar democracia e diversidade religiosa, ou seja, o de como definir qual o papel das diferentes religiões na constituição e manutenção de um Estado democrático e como o Estado democrático pode ou deve agir em relação a resolução de conflitos que podem advir da diversidade. Tentar dar uma contribuição a estas questões é o objetivo deste trabalho. Para fazer isso, pretendo, num primeiro momento mostrar três respostas possíveis que a filosofia da religião dá à diversidade religiosa e tomar partido de uma das respostas, a saber, o pluralismo. Ou seja, defenderei que aceitar o pluralismo de crenças e tomá-lo como legítimo é necessário e benéfico para as sociedades democráticas. Em um segundo momento, proporei uma tese segundo a qual, as religiões têm papel na esfera pública como participante ativa nos debates das questões democráticas, porém, uma religião particular não pode pretender o papel de definidora das questões democráticas. Ao final, apresentarei alguns desafios que a diversidade religiosa traz para o conceito de Estado laico.
{"title":"Diversidade religiosa e democracia: da filosofia da religião à filosofia política","authors":"Marciano Adilio Spica","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P13","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P13","url":null,"abstract":"No cenário marcadamente pluralista da atualidade, uma das questões que surge é o de como conciliar democracia e diversidade religiosa, ou seja, o de como definir qual o papel das diferentes religiões na constituição e manutenção de um Estado democrático e como o Estado democrático pode ou deve agir em relação a resolução de conflitos que podem advir da diversidade. Tentar dar uma contribuição a estas questões é o objetivo deste trabalho. Para fazer isso, pretendo, num primeiro momento mostrar três respostas possíveis que a filosofia da religião dá à diversidade religiosa e tomar partido de uma das respostas, a saber, o pluralismo. Ou seja, defenderei que aceitar o pluralismo de crenças e tomá-lo como legítimo é necessário e benéfico para as sociedades democráticas. Em um segundo momento, proporei uma tese segundo a qual, as religiões têm papel na esfera pública como participante ativa nos debates das questões democráticas, porém, uma religião particular não pode pretender o papel de definidora das questões democráticas. Ao final, apresentarei alguns desafios que a diversidade religiosa traz para o conceito de Estado laico.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122126814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P1
Richard C Playford
In this paper, I engage with Law's (2007) paper 'Evil Pleasure Is Good For You!' I argue that, although his criticism of hedonistic utilitarianism may hold some weight, his analysis of the goodness of pleasure is overly simplistic. I highlight some troubling results which would follow from his analysis and then outline a new account which then remedies these problems. Ultimately, I distinguish between Law's 'evil pleasures' and, what I call, 'virtuous pleasures' and show how we can accept the goodness of virtuous pleasures without being forced to say that evil pleasures are good for us.
{"title":"No, It Isn’t: A Response to Law on Evil Pleasure","authors":"Richard C Playford","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P1","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P1","url":null,"abstract":"In this paper, I engage with Law's (2007) paper 'Evil Pleasure Is Good For You!' I argue that, although his criticism of hedonistic utilitarianism may hold some weight, his analysis of the goodness of pleasure is overly simplistic. I highlight some troubling results which would follow from his analysis and then outline a new account which then remedies these problems. Ultimately, I distinguish between Law's 'evil pleasures' and, what I call, 'virtuous pleasures' and show how we can accept the goodness of virtuous pleasures without being forced to say that evil pleasures are good for us.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129815839","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P125
Gabriele Cornelli, Inayá Potyra, Savio Gonçalves dos Santos
As transformações provocadas pela globalização e seus efeitos acentuaram as diferenças entre os países centrais e periféricos. Tais diferenças são marcadas pela complexidade das relações econômicas, a instabilidade política em regiões específicas, a insegurança jurídica, a falta de políticas pautadas no respeito pela dignidade humana. Como resultado desse cenário, a possibilidade de uma vida digna e com qualidade acaba condicionada à migração; num movimento que coloca as pessoas em deslocamento em situação de dependência dos países receptores e, consequentemente, em estado de vulnerabilidade e significativa perda de autonomia. Nesse contexto, a Bioética de intervenção pode contribuir com o estabelecimento de critérios político-sociais em busca do reconhecimento e garantia da dignidade da pessoa humana, especificamente dos refugiados e migrantes.
{"title":"Proteção da dignidade humana de migrantes e refugiados: uma proposta de intervenção","authors":"Gabriele Cornelli, Inayá Potyra, Savio Gonçalves dos Santos","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P125","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P125","url":null,"abstract":" As transformações provocadas pela globalização e seus efeitos acentuaram as diferenças entre os países centrais e periféricos. Tais diferenças são marcadas pela complexidade das relações econômicas, a instabilidade política em regiões específicas, a insegurança jurídica, a falta de políticas pautadas no respeito pela dignidade humana. Como resultado desse cenário, a possibilidade de uma vida digna e com qualidade acaba condicionada à migração; num movimento que coloca as pessoas em deslocamento em situação de dependência dos países receptores e, consequentemente, em estado de vulnerabilidade e significativa perda de autonomia. Nesse contexto, a Bioética de intervenção pode contribuir com o estabelecimento de critérios político-sociais em busca do reconhecimento e garantia da dignidade da pessoa humana, especificamente dos refugiados e migrantes. ","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117341243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-05DOI: 10.5007/1677-2954.2018V17N1P41
R. Pereira
O debate sobre o aborto tende a se concentrar no paradigma dos direitos, opondo, em geral, os direitos do feto aos da mãe. Este artigo pretende explorar questionamentos éticos que vão além deste paradigma. Nos concentraremos em três pontos principais: a atribuição de valor ao embrião no útero; a abordagem da Ética do Cuidado, centrada nas conexões significativas; e a abordagem da Ética das Virtudes.
{"title":"A ética do aborto além da questão do direito","authors":"R. Pereira","doi":"10.5007/1677-2954.2018V17N1P41","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2018V17N1P41","url":null,"abstract":"O debate sobre o aborto tende a se concentrar no paradigma dos direitos, opondo, em geral, os direitos do feto aos da mãe. Este artigo pretende explorar questionamentos éticos que vão além deste paradigma. Nos concentraremos em três pontos principais: a atribuição de valor ao embrião no útero; a abordagem da Ética do Cuidado, centrada nas conexões significativas; e a abordagem da Ética das Virtudes.","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129253544","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}