Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.18310/2358-8306.v8n18.a7
Maria Eduarda Radigonda Paranzini, P. J. Valenciano, C. S. Trelha, Dirce Shizuko Fujisawa
Objetivo: verificar a correlação entre distúrbios de sono e alteração do posicionamento da cabeça e do ombro em crianças escolares. Metodologia: trata-se de estudo transversal, com amostra de conveniência de 40 crianças entre 8 e 12 anos. Foram coletados dados pessoais e antropométricos. A avaliação postural foi por meio da Fotogrametria, com variáveis relacionadas com o posicionamento da cabeça e do ombro nas vistas frontal e sagital. A qualidade do sono foi avaliada pelo Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ-PT). O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Para análise de correlação, foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. A significância foi estabelecida em 5%. Resultados: as alterações encontradas foram referentes ao alinhamento horizontal dos acrômios, indicando inclinação à esquerda no plano frontal. Na vista sagital, os resultados evidenciaram a protusão dos ombros bilateralmente. A correlação ocorreu entre a ansiedade associada ao sono e alinhamento horizontal da cabeça (vista lateral direita), e entre a resistência em ir para a cama e o ângulo dos ombros. Quanto maior a pontuação da ansiedade, menor o grau de alinhamento horizontal da cabeça (anteriorização); e quanto maior a resistência de ir para a cama, maior o ângulo dos ombros (protusão). Conclusão: Na prática clínica, deve-se ter atenção especial à qualidade do sono e à evolução postural na infância.
{"title":"CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS DO SONO APRESENTAM ALTERAÇÃO NO POSICIONAMENTO DA CABEÇA E DO OMBRO?","authors":"Maria Eduarda Radigonda Paranzini, P. J. Valenciano, C. S. Trelha, Dirce Shizuko Fujisawa","doi":"10.18310/2358-8306.v8n18.a7","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n18.a7","url":null,"abstract":"Objetivo: verificar a correlação entre distúrbios de sono e alteração do posicionamento da cabeça e do ombro em crianças escolares. Metodologia: trata-se de estudo transversal, com amostra de conveniência de 40 crianças entre 8 e 12 anos. Foram coletados dados pessoais e antropométricos. A avaliação postural foi por meio da Fotogrametria, com variáveis relacionadas com o posicionamento da cabeça e do ombro nas vistas frontal e sagital. A qualidade do sono foi avaliada pelo Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ-PT). O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Para análise de correlação, foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. A significância foi estabelecida em 5%. Resultados: as alterações encontradas foram referentes ao alinhamento horizontal dos acrômios, indicando inclinação à esquerda no plano frontal. Na vista sagital, os resultados evidenciaram a protusão dos ombros bilateralmente. A correlação ocorreu entre a ansiedade associada ao sono e alinhamento horizontal da cabeça (vista lateral direita), e entre a resistência em ir para a cama e o ângulo dos ombros. Quanto maior a pontuação da ansiedade, menor o grau de alinhamento horizontal da cabeça (anteriorização); e quanto maior a resistência de ir para a cama, maior o ângulo dos ombros (protusão). Conclusão: Na prática clínica, deve-se ter atenção especial à qualidade do sono e à evolução postural na infância.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128157577","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.18310/2358-8306.v8n18.a6
M. D. L. Lima, L. S. Santana, Ítalo Ricardo Santos Aleluia, Fabiane Costa Santos Fontoura, Elzo Pereira Pinto Júnior
Compostos por equipes multiprofissionais, incluindo a participação de fisioterapeutas, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf-AB) foram criados para ampliar o escopo das ações de Atenção Primária à Saúde e apoiar a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços de saúde. Tendo isso em vista, o objetivo deste estudo foi analisar o processo de trabalho do fisioterapeuta nos Nasf-AB, em quatro sistemas municipais de saúde da Região Metropolitana (RM) de Salvador, na Bahia. Para tanto, realizou-se um estudo de múltiplos casos sob abordagem qualiquantitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas, investigando os seguintes aspectos: infraestrutura das unidades; formação profissional; relação com equipe multiprofissional e comunidade; desafios e perspectivas da gestão municipal e gerência das unidades. Os dados foram processados no software Nvivo, versão 10.0, e submetidos a uma análise de conteúdo. Os principais dificultadores relacionaram-se à formação acadêmica do fisioterapeuta centrada na reabilitação, à falta de material para assistência e de transporte para locomoção na área de abrangência e ao pouco conhecimento sobre as atribuições do fisioterapeuta por parte da equipe. A boa relação com a gerência da unidade e com a comunidade foram facilidades destacadas. A oferta de cursos de capacitação, melhores condições para locomoção dos profissionais, bem como a definição das atribuições dos profissionais, parecem ser imprescindíveis para um processo de trabalho mais eficaz. O maior desafio pautou-se na mudança do modelo de atenção, a fim de centrar as práticas de saúde do fisioterapeuta na prevenção e na promoção da saúde.
{"title":"O TRABALHO DO FISIOTERAPEUTA NOS NÚCLEOS AMPLIADOS DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA (NASF-AB) EM REGIÃO METROPOLITANA","authors":"M. D. L. Lima, L. S. Santana, Ítalo Ricardo Santos Aleluia, Fabiane Costa Santos Fontoura, Elzo Pereira Pinto Júnior","doi":"10.18310/2358-8306.v8n18.a6","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n18.a6","url":null,"abstract":"Compostos por equipes multiprofissionais, incluindo a participação de fisioterapeutas, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf-AB) foram criados para ampliar o escopo das ações de Atenção Primária à Saúde e apoiar a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços de saúde. Tendo isso em vista, o objetivo deste estudo foi analisar o processo de trabalho do fisioterapeuta nos Nasf-AB, em quatro sistemas municipais de saúde da Região Metropolitana (RM) de Salvador, na Bahia. Para tanto, realizou-se um estudo de múltiplos casos sob abordagem qualiquantitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas, investigando os seguintes aspectos: infraestrutura das unidades; formação profissional; relação com equipe multiprofissional e comunidade; desafios e perspectivas da gestão municipal e gerência das unidades. Os dados foram processados no software Nvivo, versão 10.0, e submetidos a uma análise de conteúdo. Os principais dificultadores relacionaram-se à formação acadêmica do fisioterapeuta centrada na reabilitação, à falta de material para assistência e de transporte para locomoção na área de abrangência e ao pouco conhecimento sobre as atribuições do fisioterapeuta por parte da equipe. A boa relação com a gerência da unidade e com a comunidade foram facilidades destacadas. A oferta de cursos de capacitação, melhores condições para locomoção dos profissionais, bem como a definição das atribuições dos profissionais, parecem ser imprescindíveis para um processo de trabalho mais eficaz. O maior desafio pautou-se na mudança do modelo de atenção, a fim de centrar as práticas de saúde do fisioterapeuta na prevenção e na promoção da saúde.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129952873","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.18310/2358-8306.v8n18.a12
Paloma Lopes Francisco Parazzi, Juliana Cardoso, F. J. M. Belém, J. C. Scalco, A. B. D. Aquino, C. S. Schivinski
Introdução: a fisioterapia respiratória tem sido elencada no manejo de pacientes com pneumatocele com o objetivo de manter a integridade pulmonar e prevenir complicações causadas pela ruptura da parede da cavidade e da instalação de processo infeccioso nela. No entanto, são poucas as evidências dessa terapêutica, sendo relevante a apresentação da literatura existente sobre o tema. Objetivo: verificar as pesquisas que contemplaram o uso de fisioterapia respiratória em pacientes com diagnóstico de pneumatocele e sua repercussão terapêutica. Métodos: a revisão de literatura foi realizada por meio de pesquisa nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), PubMed (Ovid) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), acessadas até abril de 2019. Utilizaram-se combinações entre palavras-chave: pneumatocele, lung abscess, pneumonia, lung cystic, bullous lung disease. Resultados: identificou-se um total de 988 artigos, dos quais foram elencados 93 títulos relacionados com o assunto; destes, foram selecionados 16 estudos para avaliação dos resumos, cuja leitura direcionou para eleição de 6 artigos na íntegra para compor a presente revisão. Conclusões: os artigos selecionados evidenciam efeitos positivos da aplicação de recursos e técnicas fisioterapêuticas em indivíduos com pneumatocele, como melhora da função pulmonar, diminuição de sintomas e melhora da qualidade de vida. Porém, ainda se faz necessária a realização de estudos controlados, com amostras satisfatórias, para comprovação da segurança e eficácia desse procedimento terapêutico.
{"title":"FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA PNEUMATOCELE: DISCUTINDO EVIDÊNCIAS","authors":"Paloma Lopes Francisco Parazzi, Juliana Cardoso, F. J. M. Belém, J. C. Scalco, A. B. D. Aquino, C. S. Schivinski","doi":"10.18310/2358-8306.v8n18.a12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n18.a12","url":null,"abstract":"Introdução: a fisioterapia respiratória tem sido elencada no manejo de pacientes com pneumatocele com o objetivo de manter a integridade pulmonar e prevenir complicações causadas pela ruptura da parede da cavidade e da instalação de processo infeccioso nela. No entanto, são poucas as evidências dessa terapêutica, sendo relevante a apresentação da literatura existente sobre o tema. Objetivo: verificar as pesquisas que contemplaram o uso de fisioterapia respiratória em pacientes com diagnóstico de pneumatocele e sua repercussão terapêutica. Métodos: a revisão de literatura foi realizada por meio de pesquisa nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), PubMed (Ovid) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), acessadas até abril de 2019. Utilizaram-se combinações entre palavras-chave: pneumatocele, lung abscess, pneumonia, lung cystic, bullous lung disease. Resultados: identificou-se um total de 988 artigos, dos quais foram elencados 93 títulos relacionados com o assunto; destes, foram selecionados 16 estudos para avaliação dos resumos, cuja leitura direcionou para eleição de 6 artigos na íntegra para compor a presente revisão. Conclusões: os artigos selecionados evidenciam efeitos positivos da aplicação de recursos e técnicas fisioterapêuticas em indivíduos com pneumatocele, como melhora da função pulmonar, diminuição de sintomas e melhora da qualidade de vida. Porém, ainda se faz necessária a realização de estudos controlados, com amostras satisfatórias, para comprovação da segurança e eficácia desse procedimento terapêutico.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133298017","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a12
Erivaldo Santos de Lima, Vanessa Lôbo de Carvalho
Objetivou-se relatar as atividades desenvolvidas por um Centro Acadêmico de Fisioterapia no período de 2016 a 2018 enquanto discente gestor e relacioná-las com a formação em Fisioterapia na perspectiva das competências e habilidades gerais e específicas das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, estruturado nas seguintes seções: apresentação do contexto do Centro Acadêmico; diálogos com o controle social e com a extensão universitária e a formação em Fisioterapia. Relatou-se sobre a participação do Centro Acadêmico enquanto controle social formal no contexto universitário e em ações de movimentos sociais externos, além disso, descreveu-se sobre as ações extensionistas protagonizadas pelo Centro e aquelas nas quais participou como ouvinte, na comissão organizadora ou na mediação de debates. A participação no Centro Acadêmico de Fisioterapia enquanto discente gestor favoreceu o desenvolvimento de todas as competências e habilidades gerais previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, assim como quase que a totalidade das competências e habilidades específicas.
{"title":"PROTAGONISMO DISCENTE NA FORMAÇÃO EM FISIOTERAPIA: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO ACADÊMICO À LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS","authors":"Erivaldo Santos de Lima, Vanessa Lôbo de Carvalho","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a12","url":null,"abstract":"Objetivou-se relatar as atividades desenvolvidas por um Centro Acadêmico de Fisioterapia no período de 2016 a 2018 enquanto discente gestor e relacioná-las com a formação em Fisioterapia na perspectiva das competências e habilidades gerais e específicas das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, estruturado nas seguintes seções: apresentação do contexto do Centro Acadêmico; diálogos com o controle social e com a extensão universitária e a formação em Fisioterapia. Relatou-se sobre a participação do Centro Acadêmico enquanto controle social formal no contexto universitário e em ações de movimentos sociais externos, além disso, descreveu-se sobre as ações extensionistas protagonizadas pelo Centro e aquelas nas quais participou como ouvinte, na comissão organizadora ou na mediação de debates. A participação no Centro Acadêmico de Fisioterapia enquanto discente gestor favoreceu o desenvolvimento de todas as competências e habilidades gerais previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, assim como quase que a totalidade das competências e habilidades específicas.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121123061","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a10
Maria Luiza Vieira Carvalho, G. Ribeiro-Samora, D. Montemezzo, A. Ferreira, R. Britto, D. A. Pereira
Objetivo: comparar o nível de atividade física de idosos que sofreram ou não Infarto do Miocárdio (IM); investigar a relação entre o nível de atividade física mensurada por acelerômetro, nível autorrelatado e capacidade funcional mensurada por teste de caminhada e identificar a influência de fatores demográficos e clínicos no nível de atividade física mensurada. Método: foram incluídos idosos que tiveram IM, sendo eles divididos em dois grupos: grupo pós infarto do miocárdio (GPIM n=25) e grupo controle (GC n=20). A quantidade de atividade física foi mensurada por acelerômetro (counts/dia e steps/dia) e por autorrelato por meio do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Também foi avaliada a distância percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT). Resultados: observou-se que a quantidade de atividade física realizada nas duas formas mensuradas e a distância percorrida foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05). Foi observada correlação moderada e significativa entre quantidade de atividade física medida pelo acelerômetro com a medida pelo PAH, assim como com a distância percorrida no ISWT. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a idade e o número de fatores de risco para doença coronariana explicaram 39% da atividade realizada pelos idosos. Conclusões: embora a existência de IM prévio não tenha interferido na quantidade de atividade física, foi identificada associação dos fatores de risco para doença coronariana e idade com a atividade física diária. A distância caminhada no ISWT e o autorrelato do nível de atividade podem ser utilizados como bons indicativos do nível de atividade física diária de idosos.
{"title":"QUANTIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS COM E SEM INFARTO DO MIOCÁRDIO","authors":"Maria Luiza Vieira Carvalho, G. Ribeiro-Samora, D. Montemezzo, A. Ferreira, R. Britto, D. A. Pereira","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a10","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a10","url":null,"abstract":"Objetivo: comparar o nível de atividade física de idosos que sofreram ou não Infarto do Miocárdio (IM); investigar a relação entre o nível de atividade física mensurada por acelerômetro, nível autorrelatado e capacidade funcional mensurada por teste de caminhada e identificar a influência de fatores demográficos e clínicos no nível de atividade física mensurada. Método: foram incluídos idosos que tiveram IM, sendo eles divididos em dois grupos: grupo pós infarto do miocárdio (GPIM n=25) e grupo controle (GC n=20). A quantidade de atividade física foi mensurada por acelerômetro (counts/dia e steps/dia) e por autorrelato por meio do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Também foi avaliada a distância percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT). Resultados: observou-se que a quantidade de atividade física realizada nas duas formas mensuradas e a distância percorrida foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05). Foi observada correlação moderada e significativa entre quantidade de atividade física medida pelo acelerômetro com a medida pelo PAH, assim como com a distância percorrida no ISWT. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a idade e o número de fatores de risco para doença coronariana explicaram 39% da atividade realizada pelos idosos. Conclusões: embora a existência de IM prévio não tenha interferido na quantidade de atividade física, foi identificada associação dos fatores de risco para doença coronariana e idade com a atividade física diária. A distância caminhada no ISWT e o autorrelato do nível de atividade podem ser utilizados como bons indicativos do nível de atividade física diária de idosos.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121168060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a13
Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Ana Carolina Cavalcante Viana, M. Barros, É. P. B. L. Uchôa, V. C. L. Carvalho
Introdução: A ergonomia estuda o relacionamento entre o homem e o trabalho, permitindo que se tenha um ambiente seguro e saudável para a realização das atividades. Com o aumento da exigência em relação às formas de produção, houve um crescimento dos casos de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Profissionais que utilizam o computador como ferramenta de trabalho passam por longos períodos realizando gestos bastante repetitivos e podendo gerar futuras consequências. Objetivo: Analisar a prevalência dos riscos de lesões do ponto de vista ergonômico em trabalhadores que utilizam computador como ferramenta de trabalho. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal, descritivo-analítico e quantitativo, composto por 75 profissionais de ambos os sexos, que trabalham utilizando computador em um hospital beneficente. A avaliação foi composta pelos questionários: Sócio Demográfico, Censo de Ergonomia, WHOQOL-bref e Checklist Ambiente Informatizado. Foi realizado o registro fotográfico na postura utilizada durante seu expediente, para análise no método RULA. Os dados foram submetidos à análise estatística, com significância de p<0,05. Resultados: Maioria do sexo feminino, com média de 35,6 anos e tempo de trabalho entre 1-32 anos. No Censo de Ergonomia, a maioria dos funcionários sente dor/desconfortos na coluna e ombros e que aumentam durante a jornada de trabalho. No WHOQOL-bref, o domínio de menor média foi meio ambiente. Na avaliação das condições ergonômicas nos postos de trabalhos, encontrou-se condição ergonômica ruim. No método RULA, 60% dos funcionários obtiveram pontuação final máxima. Conclusão: Os trabalhadores estão propícios a desenvolver lesões musculoesqueléticas decorrentes da atividade laboral.
{"title":"ANÁLISE DOS RISCOS ERGONÔMICOS DE TRABALHADORES DE HOSPITAL BENEFICENTE EM PERNAMBUCO QUE UTILIZAM COMPUTADOR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO","authors":"Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Ana Carolina Cavalcante Viana, M. Barros, É. P. B. L. Uchôa, V. C. L. Carvalho","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a13","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a13","url":null,"abstract":"Introdução: A ergonomia estuda o relacionamento entre o homem e o trabalho, permitindo que se tenha um ambiente seguro e saudável para a realização das atividades. Com o aumento da exigência em relação às formas de produção, houve um crescimento dos casos de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Profissionais que utilizam o computador como ferramenta de trabalho passam por longos períodos realizando gestos bastante repetitivos e podendo gerar futuras consequências. Objetivo: Analisar a prevalência dos riscos de lesões do ponto de vista ergonômico em trabalhadores que utilizam computador como ferramenta de trabalho. Métodos: Estudo observacional, de corte transversal, descritivo-analítico e quantitativo, composto por 75 profissionais de ambos os sexos, que trabalham utilizando computador em um hospital beneficente. A avaliação foi composta pelos questionários: Sócio Demográfico, Censo de Ergonomia, WHOQOL-bref e Checklist Ambiente Informatizado. Foi realizado o registro fotográfico na postura utilizada durante seu expediente, para análise no método RULA. Os dados foram submetidos à análise estatística, com significância de p<0,05. Resultados: Maioria do sexo feminino, com média de 35,6 anos e tempo de trabalho entre 1-32 anos. No Censo de Ergonomia, a maioria dos funcionários sente dor/desconfortos na coluna e ombros e que aumentam durante a jornada de trabalho. No WHOQOL-bref, o domínio de menor média foi meio ambiente. Na avaliação das condições ergonômicas nos postos de trabalhos, encontrou-se condição ergonômica ruim. No método RULA, 60% dos funcionários obtiveram pontuação final máxima. Conclusão: Os trabalhadores estão propícios a desenvolver lesões musculoesqueléticas decorrentes da atividade laboral.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115851786","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a11
Guilherme Henrique Benassi, Isadora Irmer Alves, Giovana Ponce de Miranda, A. Ribeiro, Luiz Otávio Davansso, M. Oliveira
O equilíbrio postural sofre alterações fisiológicas devido à idade, diminuindo a capacidade de se equilibrar na posição ortostática e/ou em um movimento dinâmico. O objetivo do presente estudo foi verificar se a dorsiflexão tem influência e se correlaciona com diferentes avaliações de equilíbrio postural em mulheres idosas. Um total de 54 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: 1) grupo com baixa mobilidade de dorsiflexão (n= 27, 68 anos); e 2) grupo com mobilidade de dorsiflexão normal (n= 27, 68 anos). Todas realizaram um teste de dorsiflexão para avaliação da mobilidade (teste de Lunge) e testes para avaliar o equilíbrio postural: teste de alcance funcional e postura bipodal com olhos abertos e fechados sobre uma plataforma de força. Os resultados encontrados demonstraram diferenças significativas entre os grupos para as condições alcance funcional e bipodal olho aberto (p <0,04). Para a relação entre as variáveis, a correlação encontrada foi entre a dorsiflexão e o teste de alcance funcional (r = 0,51; p <0,001). Os achados do presente estudo sugerem que a mobilidade reduzida do tornozelo pode influenciar no aumento da oscilação postural e que uma correlação moderada é encontrada entre a dorsiflexão e o alcance funcional em mulheres idosas fisicamente independentes.
{"title":"ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DORSIFLEXÃO NO EQUILÍBRIO POSTURAL EM MULHERES IDOSAS","authors":"Guilherme Henrique Benassi, Isadora Irmer Alves, Giovana Ponce de Miranda, A. Ribeiro, Luiz Otávio Davansso, M. Oliveira","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a11","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a11","url":null,"abstract":"O equilíbrio postural sofre alterações fisiológicas devido à idade, diminuindo a capacidade de se equilibrar na posição ortostática e/ou em um movimento dinâmico. O objetivo do presente estudo foi verificar se a dorsiflexão tem influência e se correlaciona com diferentes avaliações de equilíbrio postural em mulheres idosas. Um total de 54 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: 1) grupo com baixa mobilidade de dorsiflexão (n= 27, 68 anos); e 2) grupo com mobilidade de dorsiflexão normal (n= 27, 68 anos). Todas realizaram um teste de dorsiflexão para avaliação da mobilidade (teste de Lunge) e testes para avaliar o equilíbrio postural: teste de alcance funcional e postura bipodal com olhos abertos e fechados sobre uma plataforma de força. Os resultados encontrados demonstraram diferenças significativas entre os grupos para as condições alcance funcional e bipodal olho aberto (p <0,04). Para a relação entre as variáveis, a correlação encontrada foi entre a dorsiflexão e o teste de alcance funcional (r = 0,51; p <0,001). Os achados do presente estudo sugerem que a mobilidade reduzida do tornozelo pode influenciar no aumento da oscilação postural e que uma correlação moderada é encontrada entre a dorsiflexão e o alcance funcional em mulheres idosas fisicamente independentes.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132240943","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-26DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a8
L. Bragagnolo, Giovanni Gurgel Aciole
Os conceitos de apoio matricial e equipe de referência foram incorporados à política de saúde para potencializar a integralidade do cuidado, ampliando a prática clínica e o diálogo entre os trabalhadores de saúde. Neste texto, relata-se uma experiência do fisioterapeuta no apoio matricial à Atenção Básica, na qual este profissional é predominantemente acionado por queixas de dores musculoesqueléticas, os encaminhamentos são realizados de maneira informal, e o apoiador é visto como profissional que ajuda a dar conta da demanda. Sob esse olhar, evidenciam-se aspectos a serem superados pelo apoio matricial como estratégia do trabalho em saúde, para que sua consolidação atinja a articulação entre equipe e apoiadores na forma sugerida pela proposta do Ministério da Saúde.
{"title":"DESAFIOS DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO APOIO MATRICIAL À ATENÇÃO BÁSICA: UMA ANÁLISE DA DEMANDA","authors":"L. Bragagnolo, Giovanni Gurgel Aciole","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a8","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a8","url":null,"abstract":"Os conceitos de apoio matricial e equipe de referência foram incorporados à política de saúde para potencializar a integralidade do cuidado, ampliando a prática clínica e o diálogo entre os trabalhadores de saúde. Neste texto, relata-se uma experiência do fisioterapeuta no apoio matricial à Atenção Básica, na qual este profissional é predominantemente acionado por queixas de dores musculoesqueléticas, os encaminhamentos são realizados de maneira informal, e o apoiador é visto como profissional que ajuda a dar conta da demanda. Sob esse olhar, evidenciam-se aspectos a serem superados pelo apoio matricial como estratégia do trabalho em saúde, para que sua consolidação atinja a articulação entre equipe e apoiadores na forma sugerida pela proposta do Ministério da Saúde.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130949939","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-26DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a9
Heytor de Queiroz Alves, Kerollane Pereira de Araújo Dias, Luís Aureliano Imbiriba, Valdilene Lima De Almeida, Mauren Lopes de Carvalho, Adriana Ribeiro de Macedo
Contextualização: estudantes da área da saúde frequentemente associam doenças a fatores biológico e comportamentais e minimizam o peso das questões sociais envolvidas. Este trabalho observa os efeitos da Caminhada do Privilégio na sensibilização dos estudantes quanto à influência de fatores sociais em suas trajetórias de vida. Descrição da experiência: vinte estudantes de fisioterapia iniciaram lado a lado e caminharam, para frente ou para trás, a partir de sentenças sobre suas trajetórias. Resultados e impactos: as mudanças na percepção das causas das desigualdades e o impacto emocional da atividade foram avaliados. A maioria denominou a atividade de Caminhada da Desigualdade e a considerou positiva, apesar de ter gerado emoções negativas, importante ativação emocional e pouco domínio emocional durante sua execução. A atividade evidenciou questões estruturais relacionadas com a desigualdade social e resultou no debate de questões sociais com empatia. Considerações finais: a Caminhada do Privilégio se mostrou uma estratégia pedagógica efetiva no debate de questões sociais relacionadas com a saúde.
{"title":"CAMINHADA DO PRIVILÉGIO: PERCEPÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL ENTRE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA","authors":"Heytor de Queiroz Alves, Kerollane Pereira de Araújo Dias, Luís Aureliano Imbiriba, Valdilene Lima De Almeida, Mauren Lopes de Carvalho, Adriana Ribeiro de Macedo","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a9","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a9","url":null,"abstract":"Contextualização: estudantes da área da saúde frequentemente associam doenças a fatores biológico e comportamentais e minimizam o peso das questões sociais envolvidas. Este trabalho observa os efeitos da Caminhada do Privilégio na sensibilização dos estudantes quanto à influência de fatores sociais em suas trajetórias de vida. Descrição da experiência: vinte estudantes de fisioterapia iniciaram lado a lado e caminharam, para frente ou para trás, a partir de sentenças sobre suas trajetórias. Resultados e impactos: as mudanças na percepção das causas das desigualdades e o impacto emocional da atividade foram avaliados. A maioria denominou a atividade de Caminhada da Desigualdade e a considerou positiva, apesar de ter gerado emoções negativas, importante ativação emocional e pouco domínio emocional durante sua execução. A atividade evidenciou questões estruturais relacionadas com a desigualdade social e resultou no debate de questões sociais com empatia. Considerações finais: a Caminhada do Privilégio se mostrou uma estratégia pedagógica efetiva no debate de questões sociais relacionadas com a saúde.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"222 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124402647","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-26DOI: 10.18310/2358-8306.v8n17.a14
Aurea Gabriela Pereira Rodrigues, Gabriel Gomes de Sousa, Werena Lisboa de Jesus, Suellen Alessandra Soares de Moraes
A tendinopatia do calcâneo (TC) é uma condição dolorosa e disfuncional, recorrente em indivíduos ativos e sedentários. A etiologia da TC é incerta, e tratamentos clínicos nem sempre são eficazes, o que merece atenção da comunidade científica quanto ao emprego racional de recursos terapêuticos com melhor evidência científica. A presente revisão objetivou descrever as principais abordagens fisioterapêuticas aplicadas no tratamento da TC. A busca dos artigos foi realizada entre janeiro e outubro de 2018 nas bases de dados PubMed, PEDro, Bireme e Cochrane Controlled Trial Register, limitada aos últimos cinco anos. Foram consideradas para esta revisão os artigos disponíveis na íntegra, em inglês, com Qualis de A1 até B2 na área de avaliação 21, e que utilizassem a fisioterapia como intervenção terapêutica. Foram excluídos artigos de metanálise e aqueles associados a mais de um tipo de intervenção sem os devidos controles. De 4.198 artigos, apenas 18 foram elegíveis, sendo 12 estudos experimentais em modelo animal e 6 ensaios clínicos. Os estudos experimentais mostraram vantagens na redução da dor e inflamação ao usar a fotobiomodulação como terapia única, bem como associado a outras terapias. Já a estimulação mecânica e a mobilização tecidual foram vantajosas quanto às propriedades biomecânicas e histológicas dos tendões lesionados. Nos ensaios clínicos, foram observadas melhorias nos escores de dor, mobilidade, função e força muscular em todas as abordagens terapêuticas, embora o exercício terapêutico excêntrico seja a abordagem mais recorrente. As abordagens fisioterapêuticas para o tratamento da TC com melhor evidência científica compreendem a fotobiomodulação e a estimulação mecânica por mobilizações e exercícios, sendo fortemente recomendadas para a prática clínica.
{"title":"FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE TENDINOPATIA DO CALCÂNEO: UMA REVISÃO","authors":"Aurea Gabriela Pereira Rodrigues, Gabriel Gomes de Sousa, Werena Lisboa de Jesus, Suellen Alessandra Soares de Moraes","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a14","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a14","url":null,"abstract":"A tendinopatia do calcâneo (TC) é uma condição dolorosa e disfuncional, recorrente em indivíduos ativos e sedentários. A etiologia da TC é incerta, e tratamentos clínicos nem sempre são eficazes, o que merece atenção da comunidade científica quanto ao emprego racional de recursos terapêuticos com melhor evidência científica. A presente revisão objetivou descrever as principais abordagens fisioterapêuticas aplicadas no tratamento da TC. A busca dos artigos foi realizada entre janeiro e outubro de 2018 nas bases de dados PubMed, PEDro, Bireme e Cochrane Controlled Trial Register, limitada aos últimos cinco anos. Foram consideradas para esta revisão os artigos disponíveis na íntegra, em inglês, com Qualis de A1 até B2 na área de avaliação 21, e que utilizassem a fisioterapia como intervenção terapêutica. Foram excluídos artigos de metanálise e aqueles associados a mais de um tipo de intervenção sem os devidos controles. De 4.198 artigos, apenas 18 foram elegíveis, sendo 12 estudos experimentais em modelo animal e 6 ensaios clínicos. Os estudos experimentais mostraram vantagens na redução da dor e inflamação ao usar a fotobiomodulação como terapia única, bem como associado a outras terapias. Já a estimulação mecânica e a mobilização tecidual foram vantajosas quanto às propriedades biomecânicas e histológicas dos tendões lesionados. Nos ensaios clínicos, foram observadas melhorias nos escores de dor, mobilidade, função e força muscular em todas as abordagens terapêuticas, embora o exercício terapêutico excêntrico seja a abordagem mais recorrente. As abordagens fisioterapêuticas para o tratamento da TC com melhor evidência científica compreendem a fotobiomodulação e a estimulação mecânica por mobilizações e exercícios, sendo fortemente recomendadas para a prática clínica.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127011731","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}