Pub Date : 2020-10-02DOI: 10.18310/2358-8306.v7n15.a8
Glória de Paula Silva, Ravini de Souza Sodré, Daianny França Pinto, Priscila dos Santos Bunn, Elirez Bezerra Da Silva
Objetivos: verificar se existe diferença na mobilidade toracoabdominal (MTA) entre as posições ortostática e decúbito dorsal e correlacionar a MTA com valores de pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx), em indivíduos saudáveis de ampla faixa etária e de ambos os sexos. Método: foram avaliados 276 participantes, sendo 130 homens e 146 mulheres, com idade de 47,03 ±17,10 anos. A MTA foi familiarizada e avaliada nas posições ortostática e decúbito dorsal, com a utilização de uma trena antropométrica nos níveis axilar, xifoide e umbilical durante três manobras inspiratórias e expiratórias máximas. As PImáx e PEmáx foram familiarizadas e avaliadas conforme os procedimentos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste t pareado foi adotado para comparar as medidas da MTA nas posições ortostática e decúbito dorsal; e a Correlação de Pearson (r), para avaliar a associação da MTA com as PImáx e PEmáx. Resultados: O teste t pareado mostrou diferenças significativas da MTA nos níveis axilar, xifoide e umbilical, quando mensurada nas posições ortostática e decúbito dorsal. A MTA diminuiu significativamente de 2 mm (3%) ao nível axilar e 7 mm (13%) ao nível xifoide na posição decúbito dorsal. Já na posição ortostática, a MTA diminuiu de 18 mm (28%) ao nível umbilical em relação ao decúbito dorsal. A MTA ao nível umbilical teve uma diminuição significativa de 18 mm (28%) na posição ortostática (4,6 ± 2,1) comparada à posição decúbito dorsal (6,4 ± 2,0). Conclusão: comparando-se à posição ortostática, o decúbito dorsal promove diminuição da MTA ao nível axilar e xifoide e um aumento significativo ao nível umbilical. Entretanto, a correlação da MTA com as PImáx e PEmáx é, respectivamente, moderada e fraca.
{"title":"ASSOCIAÇÃO DA MOBILIDADE TORACOABDOMINAL NAS POSIÇÕES ORTOSTÁTICA E DECÚBITO DORSAL COM AS PRESSÕES INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMAS (PIMÁX E PEMÁX)","authors":"Glória de Paula Silva, Ravini de Souza Sodré, Daianny França Pinto, Priscila dos Santos Bunn, Elirez Bezerra Da Silva","doi":"10.18310/2358-8306.v7n15.a8","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n15.a8","url":null,"abstract":"Objetivos: verificar se existe diferença na mobilidade toracoabdominal (MTA) entre as posições ortostática e decúbito dorsal e correlacionar a MTA com valores de pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx), em indivíduos saudáveis de ampla faixa etária e de ambos os sexos. Método: foram avaliados 276 participantes, sendo 130 homens e 146 mulheres, com idade de 47,03 ±17,10 anos. A MTA foi familiarizada e avaliada nas posições ortostática e decúbito dorsal, com a utilização de uma trena antropométrica nos níveis axilar, xifoide e umbilical durante três manobras inspiratórias e expiratórias máximas. As PImáx e PEmáx foram familiarizadas e avaliadas conforme os procedimentos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste t pareado foi adotado para comparar as medidas da MTA nas posições ortostática e decúbito dorsal; e a Correlação de Pearson (r), para avaliar a associação da MTA com as PImáx e PEmáx. Resultados: O teste t pareado mostrou diferenças significativas da MTA nos níveis axilar, xifoide e umbilical, quando mensurada nas posições ortostática e decúbito dorsal. A MTA diminuiu significativamente de 2 mm (3%) ao nível axilar e 7 mm (13%) ao nível xifoide na posição decúbito dorsal. Já na posição ortostática, a MTA diminuiu de 18 mm (28%) ao nível umbilical em relação ao decúbito dorsal. A MTA ao nível umbilical teve uma diminuição significativa de 18 mm (28%) na posição ortostática (4,6 ± 2,1) comparada à posição decúbito dorsal (6,4 ± 2,0). Conclusão: comparando-se à posição ortostática, o decúbito dorsal promove diminuição da MTA ao nível axilar e xifoide e um aumento significativo ao nível umbilical. Entretanto, a correlação da MTA com as PImáx e PEmáx é, respectivamente, moderada e fraca.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130955460","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-10-02DOI: 10.18310/2358-8306.V7N15.A9
Beatriz Marques Ramos, Elisama Gomes De Santana, A. S. Lourenço, Marcilene Glay Viana Pessoa, Luciana Costa Melo
Objetivo: investigar a correlação entre a participação em Atividades de Integração do Conhecimento (AIC) baseadas em problematização e o rendimento de acadêmicos de Fisioterapia na disciplina de Biofísica. Métodos: realizou-se um estudo retrospectivo, com amostra composta por 35 estudantes do primeiro ano do curso de Fisioterapia, que estavam matriculados na referida disciplina. As AIC constituem atividades que estimulam os alunos à resolução de problemas com base nos conhecimentos teóricos estudados nas aulas. Os dados foram coletados no sistema acadêmico da disciplina, que é continuamente alimentado. A análise para verificar se os dados seguiam uma distribuição normal foi feita por meio do teste Kolmogorov-Smirnov. Para dados com distribuição normal, procedeu-se à análise de correlação de Pearson; para aqueles em que se rejeitou a hipótese de nulidade, utilizou-se o teste de correlação de Spearman. Consideraram-se significantes os resultados com p≤0,05. Resultados: a pontuação obtida nas atividades correlacionou-se positivamente com as notas das avaliações escritas nos trimestres para as unidades 1 (rho=0,69; p≤0,01; n=35), 2 (rho=0,44; p≤0,01; n=35) e 3 (rho=0,46; p≤0,01; n=34). No trimestre 4, porém, não houve correlação significativa; atribui-se tal resultado às desistências dos alunos que tinham notas muito baixas no último trimestre. Houve correlação negativa entre a frequência dos alunos e o rendimento (rho=-0,50; p≤0,01; n=35). Conclusões: alunos que participam assiduamente de atividades baseadas em problematização têm melhor rendimento na disciplina de Biofísica, apresentando-se como estratégia para a flexibilização do método tradicional.
{"title":"PROBLEMATIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE DISCIPLINAS BÁSICAS NO CURSO DE FISIOTERAPIA","authors":"Beatriz Marques Ramos, Elisama Gomes De Santana, A. S. Lourenço, Marcilene Glay Viana Pessoa, Luciana Costa Melo","doi":"10.18310/2358-8306.V7N15.A9","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N15.A9","url":null,"abstract":"Objetivo: investigar a correlação entre a participação em Atividades de Integração do Conhecimento (AIC) baseadas em problematização e o rendimento de acadêmicos de Fisioterapia na disciplina de Biofísica. Métodos: realizou-se um estudo retrospectivo, com amostra composta por 35 estudantes do primeiro ano do curso de Fisioterapia, que estavam matriculados na referida disciplina. As AIC constituem atividades que estimulam os alunos à resolução de problemas com base nos conhecimentos teóricos estudados nas aulas. Os dados foram coletados no sistema acadêmico da disciplina, que é continuamente alimentado. A análise para verificar se os dados seguiam uma distribuição normal foi feita por meio do teste Kolmogorov-Smirnov. Para dados com distribuição normal, procedeu-se à análise de correlação de Pearson; para aqueles em que se rejeitou a hipótese de nulidade, utilizou-se o teste de correlação de Spearman. Consideraram-se significantes os resultados com p≤0,05. Resultados: a pontuação obtida nas atividades correlacionou-se positivamente com as notas das avaliações escritas nos trimestres para as unidades 1 (rho=0,69; p≤0,01; n=35), 2 (rho=0,44; p≤0,01; n=35) e 3 (rho=0,46; p≤0,01; n=34). No trimestre 4, porém, não houve correlação significativa; atribui-se tal resultado às desistências dos alunos que tinham notas muito baixas no último trimestre. Houve correlação negativa entre a frequência dos alunos e o rendimento (rho=-0,50; p≤0,01; n=35). Conclusões: alunos que participam assiduamente de atividades baseadas em problematização têm melhor rendimento na disciplina de Biofísica, apresentando-se como estratégia para a flexibilização do método tradicional.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130830832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-24DOI: 10.18310/2358-8306.V7N14.A12
Beatriz da Silveira, Claudia Gomes, Letícia Fechio Barbosa, Luiza Carnevalli Vilela, Mary Soares de Almeida Reis
Estudos têm evidenciado o distanciamento existente entre o ensino proposto pelas universidades e as necessidades de mudança para um maior atendimento humanizado da população. Assim, este estudo, por meio de uma pesquisa de levantamento exploratório, lançou como objetivo evidenciar a presença da temática Humanização na Saúde no contexto formativo de estudantes dos cursos da área da saúde. Para tanto, foi utilizado um questionário de autopreenchimento aplicado a 40 estudantes dos cursos de Fisioterapia, Odontologia, Enfermagem e Biomedicina de uma Universidade Federal da Região Sul Mineira. Após a análise quantitativa dos dados, os resultados apontaram que 81,8% dos estudantes confirmam a presença das discussões teóricas sobre humanização na formação; apenas 54,5% indicam que os professores inseriram ações práticas sobre o tema, assim como 68,2% dos acadêmicos sentem-se preparados para a atuação profissional com base em tais pressupostos. Conclui-se que os resultados são bastante animadores ao indicarem a presença do tema, mas, ao mesmo tempo, são preocupantes, pois, como se sabe, o debate do pressuposto em Humanização em Saúde demanda a revisão de práticas formativas e de atuação profissional, fato não evidenciado a partir dos resultados. Entende-se que a divergência entre as relações teóricas e práticas dos postulados da Humanização em Saúde na formação acadêmica possa contribuir sobremaneira para a leitura romantizada dos pressupostos humanizadores, sem que, de fato, os postulados políticos, éticos, teóricos e metodológicos tenham sido apropriados pelos estudantes.
{"title":"HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA NA FORMAÇÃO ACADÊMICA","authors":"Beatriz da Silveira, Claudia Gomes, Letícia Fechio Barbosa, Luiza Carnevalli Vilela, Mary Soares de Almeida Reis","doi":"10.18310/2358-8306.V7N14.A12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N14.A12","url":null,"abstract":"Estudos têm evidenciado o distanciamento existente entre o ensino proposto pelas universidades e as necessidades de mudança para um maior atendimento humanizado da população. Assim, este estudo, por meio de uma pesquisa de levantamento exploratório, lançou como objetivo evidenciar a presença da temática Humanização na Saúde no contexto formativo de estudantes dos cursos da área da saúde. Para tanto, foi utilizado um questionário de autopreenchimento aplicado a 40 estudantes dos cursos de Fisioterapia, Odontologia, Enfermagem e Biomedicina de uma Universidade Federal da Região Sul Mineira. Após a análise quantitativa dos dados, os resultados apontaram que 81,8% dos estudantes confirmam a presença das discussões teóricas sobre humanização na formação; apenas 54,5% indicam que os professores inseriram ações práticas sobre o tema, assim como 68,2% dos acadêmicos sentem-se preparados para a atuação profissional com base em tais pressupostos. Conclui-se que os resultados são bastante animadores ao indicarem a presença do tema, mas, ao mesmo tempo, são preocupantes, pois, como se sabe, o debate do pressuposto em Humanização em Saúde demanda a revisão de práticas formativas e de atuação profissional, fato não evidenciado a partir dos resultados. Entende-se que a divergência entre as relações teóricas e práticas dos postulados da Humanização em Saúde na formação acadêmica possa contribuir sobremaneira para a leitura romantizada dos pressupostos humanizadores, sem que, de fato, os postulados políticos, éticos, teóricos e metodológicos tenham sido apropriados pelos estudantes.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115763099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-24DOI: 10.18310/2358-8306.V7N14.A9
A. P. Araújo, Elisa Priscila Souza Assis
As cirurgias cardíacas são algumas das opções para o tratamento das doenças cardiovasculares, porém, esse tipo de cirurgia pode ocasionar disfunções respiratórias. Cuidados pós-operatórios são essenciais para manutenção da função pulmonar e oxigenação adequada. Nos últimos 10 anos, o uso de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) nessa fase aumentou significativamente com o principal objetivo de prevenção e tratamento de insuficiência respiratória após extubação endotraqueal, além de restauração dos volumes pulmonares e abertura de áreas colapsadas. Alguns benefícios sobre a função cardiovascular também são observados. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do uso de VMNI em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgias cardíacas. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura nos idiomas inglês, espanhol e português, nas bases de dados PubMed, PEDro, Cochrane, Clinical Trials e Lilacs de estudos clínicos randomizados. Esta revisão identificou 123 artigos nas bases de dados PubMed (77), Clinical Trials (11), Lilacs (15), Cochrane (23), PEDro (1). Após eliminação de 8 artigos duplicados e aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 4 artigos. Os estudos evidenciaram que a utilização de VMNI traz benefícios aos pacientes de diversas formas, como melhoria na pressão parcial de oxigênio e na capacidade funcional. Entretanto, existe uma grande variedade dos estudos em relação a parâmetros ventilatórios e variáveis analisadas. Sugerem-se novos estudos para maiores evidências sobre as intervenções realizadas e seus resultados.
{"title":"VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA","authors":"A. P. Araújo, Elisa Priscila Souza Assis","doi":"10.18310/2358-8306.V7N14.A9","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N14.A9","url":null,"abstract":"As cirurgias cardíacas são algumas das opções para o tratamento das doenças cardiovasculares, porém, esse tipo de cirurgia pode ocasionar disfunções respiratórias. Cuidados pós-operatórios são essenciais para manutenção da função pulmonar e oxigenação adequada. Nos últimos 10 anos, o uso de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) nessa fase aumentou significativamente com o principal objetivo de prevenção e tratamento de insuficiência respiratória após extubação endotraqueal, além de restauração dos volumes pulmonares e abertura de áreas colapsadas. Alguns benefícios sobre a função cardiovascular também são observados. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do uso de VMNI em pacientes no pós-operatório imediato de cirurgias cardíacas. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura nos idiomas inglês, espanhol e português, nas bases de dados PubMed, PEDro, Cochrane, Clinical Trials e Lilacs de estudos clínicos randomizados. Esta revisão identificou 123 artigos nas bases de dados PubMed (77), Clinical Trials (11), Lilacs (15), Cochrane (23), PEDro (1). Após eliminação de 8 artigos duplicados e aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 4 artigos. Os estudos evidenciaram que a utilização de VMNI traz benefícios aos pacientes de diversas formas, como melhoria na pressão parcial de oxigênio e na capacidade funcional. Entretanto, existe uma grande variedade dos estudos em relação a parâmetros ventilatórios e variáveis analisadas. Sugerem-se novos estudos para maiores evidências sobre as intervenções realizadas e seus resultados.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115521100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-24DOI: 10.18310/2358-8306.V7N14.A4
Dirce Shizuko Fujisawa, Rodrigo Antônio Carvalho Andraus, Thatielle G Silva, Vanessa S. Probst
Contextualização: A realidade imposta pela pandemia causada pelo Coronavírus/COVID-19 levou a modificação na forma de realizar as atividades que envolvem a pós-graduação. Assim, esse relato tem por objetivo descrever a experiência do Programa de mestrado e doutorado em Ciências da Reabilitação UEL/UNOPAR no período da pandemia, causada pelo novo coronavírus. Descrição da experiência: As disciplinas de caráter teórico estão sendo ministradas na modalidade à distância. As orientações, atividades de grupo de pesquisa e administrativas e qualificações e defesas também tem sido realizadas por meio de reuniões on-line, via e-mail e tecnologia de comunicação remota. Quanto aos projetos de pesquisas, as coletas de dados presenciais estão suspensas, dentro das possibilidades, as demais fases continuam em andamento. Considerações finais: As estratégias de manutenção parcial minimizam os efeitos da restrição de atividades presenciais. O ensino à distância tem sido ferramenta útil para a continuidade da pós-graduação stricto sensu, mas é preciso ter claro que as atividades presenciais devem ser reestabelecidas pós-pandemia.
{"title":"PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO UEL/UNOPAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ÉPOCA DE PANDEMIA","authors":"Dirce Shizuko Fujisawa, Rodrigo Antônio Carvalho Andraus, Thatielle G Silva, Vanessa S. Probst","doi":"10.18310/2358-8306.V7N14.A4","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N14.A4","url":null,"abstract":"Contextualização: A realidade imposta pela pandemia causada pelo Coronavírus/COVID-19 levou a modificação na forma de realizar as atividades que envolvem a pós-graduação. Assim, esse relato tem por objetivo descrever a experiência do Programa de mestrado e doutorado em Ciências da Reabilitação UEL/UNOPAR no período da pandemia, causada pelo novo coronavírus. Descrição da experiência: As disciplinas de caráter teórico estão sendo ministradas na modalidade à distância. As orientações, atividades de grupo de pesquisa e administrativas e qualificações e defesas também tem sido realizadas por meio de reuniões on-line, via e-mail e tecnologia de comunicação remota. Quanto aos projetos de pesquisas, as coletas de dados presenciais estão suspensas, dentro das possibilidades, as demais fases continuam em andamento. Considerações finais: As estratégias de manutenção parcial minimizam os efeitos da restrição de atividades presenciais. O ensino à distância tem sido ferramenta útil para a continuidade da pós-graduação stricto sensu, mas é preciso ter claro que as atividades presenciais devem ser reestabelecidas pós-pandemia.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"162 2-3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132879321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-17DOI: 10.18310/2358-8306.V7N14.A10
Breno Caldas Ribeiro, Lucas Meireles Matos, Biatriz Araújo Cardoso
Contextualização: a inserção do fisioterapeuta como parte fundamental na equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) reforça-o como profissional capacitado a atuar em diferentes níveis de atenção à saúde, rompendo paradigmas que o limitavam à atuação apenas reabilitadora. Sendo assim, a inserção acadêmica por meio de estágios na Atenção Primária é fundamental para fortalecimento do vínculo ensino-serviço-comunidade e para formação de profissionais capacitados que analisam os problemas da sociedade e procuram soluções para eles. Objetivo: relatar a experiência acadêmica da participação fisioterapêutica em um Nasf-AB. Descrição de experiência: este é um relato de experiência de um estágio supervisionado obrigatório de Fisioterapia em Saúde Comunitária no Nasf-AB Águas Lindas, município de Ananindeua, no qual foram realizadas atividades cinco vezes na semana com os seguintes grupos: Grupo de Idosos Ativos e Autônomos; Grupo de Memória; Grupo de Crianças com Comportamentos Atípicos; Sala e Espera com Ações de Educação. Impactos: a experiência adquirida pelos acadêmicos possibilitou desenvolver atividades específicas da profissão e em interdisciplinaridade com apoio de outros cursos da área da saúde, contribuindo para fortalecimento de um perfil profissional não somente pautado na reabilitação, mas no fortalecimento do elo fisioterapeuta-comunidade por meio da prevenção e promoção em saúde. Conclusão: a vivência foi fundamental para formação profissional dos acadêmicos que desenvolveram uma melhor compreensão sobre a atuação da Fisioterapia na Atenção Básica e sua inserção em equipes multiprofissionais, visando ao processo de prevenção e promoção em saúde na comunidade.
{"title":"ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO NASF-AB EM UM MUNICÍPIO LOCALIZADO NA REGIÃO AMAZÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Breno Caldas Ribeiro, Lucas Meireles Matos, Biatriz Araújo Cardoso","doi":"10.18310/2358-8306.V7N14.A10","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N14.A10","url":null,"abstract":"Contextualização: a inserção do fisioterapeuta como parte fundamental na equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) reforça-o como profissional capacitado a atuar em diferentes níveis de atenção à saúde, rompendo paradigmas que o limitavam à atuação apenas reabilitadora. Sendo assim, a inserção acadêmica por meio de estágios na Atenção Primária é fundamental para fortalecimento do vínculo ensino-serviço-comunidade e para formação de profissionais capacitados que analisam os problemas da sociedade e procuram soluções para eles. Objetivo: relatar a experiência acadêmica da participação fisioterapêutica em um Nasf-AB. Descrição de experiência: este é um relato de experiência de um estágio supervisionado obrigatório de Fisioterapia em Saúde Comunitária no Nasf-AB Águas Lindas, município de Ananindeua, no qual foram realizadas atividades cinco vezes na semana com os seguintes grupos: Grupo de Idosos Ativos e Autônomos; Grupo de Memória; Grupo de Crianças com Comportamentos Atípicos; Sala e Espera com Ações de Educação. Impactos: a experiência adquirida pelos acadêmicos possibilitou desenvolver atividades específicas da profissão e em interdisciplinaridade com apoio de outros cursos da área da saúde, contribuindo para fortalecimento de um perfil profissional não somente pautado na reabilitação, mas no fortalecimento do elo fisioterapeuta-comunidade por meio da prevenção e promoção em saúde. Conclusão: a vivência foi fundamental para formação profissional dos acadêmicos que desenvolveram uma melhor compreensão sobre a atuação da Fisioterapia na Atenção Básica e sua inserção em equipes multiprofissionais, visando ao processo de prevenção e promoção em saúde na comunidade.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126321516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-17DOI: 10.18310/2358-8306.V7N15.A2
Gabriela Martins Holstein, S. Lara, L. P. Teixeira
Objetivo: avaliar os efeitos de um programa preventivo sobre o desempenho muscular da articulação do joelho e o controle postural em crianças praticantes de judô. Métodos: neste estudo de intervenção, foram incluídos nove judocas (7,67±1,11 anos). A força dos músculos extensores e flexores do joelho foi avaliada com o dinamômetro isocinético, na velocidade de 60o/s, no modo concêntrico. O equilíbrio foi avaliado por intermédio da posturografia dinâmica computadorizada, por meio dos testes de organização sensorial (TOS), divididos em 6 condições e valor de composite. A intervenção foi realizada durante 12 semanas, baseada nos exercícios do programa FIFA11+ e de exercícios de fortalecimento dos músculos do quadril. Resultados: após a intervenção, houve aumento do trabalho total dos músculos extensores do lado dominante (p=0,004*) e do lado não dominante (p=0,001*). Quanto ao equilíbrio, houve aumento nas condições III, V e VI e no valor de composite, pós-intervenção (p<0,05). Conclusões: o programa preventivo contribuiu para melhorar o desempenho muscular e o controle postural de judocas.
{"title":"EFEITOS DE UM PROGRAMA PREVENTIVO SOBRE O DESEMPENHO MUSCULAR E O CONTROLE POSTURAL EM JUDOCAS","authors":"Gabriela Martins Holstein, S. Lara, L. P. Teixeira","doi":"10.18310/2358-8306.V7N15.A2","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N15.A2","url":null,"abstract":"Objetivo: avaliar os efeitos de um programa preventivo sobre o desempenho muscular da articulação do joelho e o controle postural em crianças praticantes de judô. Métodos: neste estudo de intervenção, foram incluídos nove judocas (7,67±1,11 anos). A força dos músculos extensores e flexores do joelho foi avaliada com o dinamômetro isocinético, na velocidade de 60o/s, no modo concêntrico. O equilíbrio foi avaliado por intermédio da posturografia dinâmica computadorizada, por meio dos testes de organização sensorial (TOS), divididos em 6 condições e valor de composite. A intervenção foi realizada durante 12 semanas, baseada nos exercícios do programa FIFA11+ e de exercícios de fortalecimento dos músculos do quadril. Resultados: após a intervenção, houve aumento do trabalho total dos músculos extensores do lado dominante (p=0,004*) e do lado não dominante (p=0,001*). Quanto ao equilíbrio, houve aumento nas condições III, V e VI e no valor de composite, pós-intervenção (p<0,05). Conclusões: o programa preventivo contribuiu para melhorar o desempenho muscular e o controle postural de judocas.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132617315","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-17DOI: 10.18310/2358-8306.V7N15.A5
Cristina Sousa da Silva, R. Alcântara, Sidney de Assis Serra Braga, S. C. S. Lira
Objetivo: descrever a prevalência da infecção por vírus linfotrópico-T humano (HTLV) em gestantes que realizaram o pré-natal no município de Belém. Método: trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e quantitativo. A investigação foi desenvolvida em uma Unidade de Referência Especializada em Atenção à Saúde da Mulher. Foi realizada análise de 479 de um universo de 800 prontuários cujo período compreendeu os anos de 2014 a 2018. Resultado: foi identificada a prevalência de 2,8% de HTLV na amostra, e o perfil sociodemográfico dessas mulheres revela que a maioria encontra-se na faixa etária de 25 a 39 anos, é parda (66,67%), vive em uma união estável (50,0%), estudou até o ensino médio (50,0%) e possui uma renda familiar de até dois salários mínimos (83,33%). Em relação ao perfil clínico, a maioria teve a primeira relação sexual entre 13 e 17 anos (50,0%), não usa preservativos (50,0%), tem de 1 a 2 filhos (50,0%), a maioria não realizou o aleitamento materno (83,33%), todas as gestantes descobriram a infecção durante o pré-natal (100,0%), uma parte da amostra apresentou coinfecção com outras doenças (33,33%) e todas relataram que não faziam uso de drogas (100,0%). Conclusões: os resultados desta pesquisa revelaram que a amostra estudada apresenta uma prevalência maior do que a encontrada em outros estudos semelhantes; e perfil compatível com comportamento de exposição e possibilidade de transmissão vertical e horizontal do vírus HTLV. Este estudo reafirma a importância do pré-natal na detecção desse vírus e estabelece informações que podem ser adotadas para o melhor diagnóstico e a assistência à mulher que vive com HTLV.
{"title":"PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR HTLV EM GESTANTES DE RISCO QUE REALIZARAM O PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE BELÉM","authors":"Cristina Sousa da Silva, R. Alcântara, Sidney de Assis Serra Braga, S. C. S. Lira","doi":"10.18310/2358-8306.V7N15.A5","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N15.A5","url":null,"abstract":"Objetivo: descrever a prevalência da infecção por vírus linfotrópico-T humano (HTLV) em gestantes que realizaram o pré-natal no município de Belém. Método: trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e quantitativo. A investigação foi desenvolvida em uma Unidade de Referência Especializada em Atenção à Saúde da Mulher. Foi realizada análise de 479 de um universo de 800 prontuários cujo período compreendeu os anos de 2014 a 2018. Resultado: foi identificada a prevalência de 2,8% de HTLV na amostra, e o perfil sociodemográfico dessas mulheres revela que a maioria encontra-se na faixa etária de 25 a 39 anos, é parda (66,67%), vive em uma união estável (50,0%), estudou até o ensino médio (50,0%) e possui uma renda familiar de até dois salários mínimos (83,33%). Em relação ao perfil clínico, a maioria teve a primeira relação sexual entre 13 e 17 anos (50,0%), não usa preservativos (50,0%), tem de 1 a 2 filhos (50,0%), a maioria não realizou o aleitamento materno (83,33%), todas as gestantes descobriram a infecção durante o pré-natal (100,0%), uma parte da amostra apresentou coinfecção com outras doenças (33,33%) e todas relataram que não faziam uso de drogas (100,0%). Conclusões: os resultados desta pesquisa revelaram que a amostra estudada apresenta uma prevalência maior do que a encontrada em outros estudos semelhantes; e perfil compatível com comportamento de exposição e possibilidade de transmissão vertical e horizontal do vírus HTLV. Este estudo reafirma a importância do pré-natal na detecção desse vírus e estabelece informações que podem ser adotadas para o melhor diagnóstico e a assistência à mulher que vive com HTLV.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116135849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-17DOI: 10.18310/2358-8306.v7n14.a14
Gabriel Pinto Ferreira, Wellington Ribeiro Mattos Junior, G. Freitas
Objetivo: este artigo teve por objetivo delinear o perfil dos ingressantes do Curso de Fisioterapia de uma universidade pública federal e conhecer as motivações para a opção pelo curso, a fim de subsidiar o desenvolvimento de ações e políticas que possam contribuir para a permanência dos estudantes no curso de sua escolha na universidade pública. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, que analisou questionários respondidos pelos ingressantes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo no período de 2009 a 2016. As variáveis avaliadas foram gênero, idade, etnia, naturalidade, estado civil, renda e aspectos relacionados com a escolha do curso. Resultados: os dados apontam que, em sua maioria, os ingressantes são do sexo feminino, brancos, solteiros, com renda de até três salários mínimos e que os gastos são financiados pela família. O Curso de Fisioterapia foi a primeira opção para 39,47% em 2009, seguidos de 45,24% em 2016. Houve estudantes que escolheram a Fisioterapia após não terem obtido aprovação para o curso de Medicina. No ano de 2009, 42,11% dos ingressantes escolheram a Medicina como primeira opção; já em 2016, esse percentual caiu para 21,43%. Entre as razões para a escolha do curso, as mais citadas foram o desejo de cuidar de pessoas, aptidão pessoal e vocacional e a oportunidade de contribuir para a sociedade. Conclusão: ficou evidenciado que, predominantemente, os ingressantes são do sexo feminino, representados pela raça branca, solteiros, possuem renda de até três salários mínimos e dependem financeiramente de suas famílias; destacando-se a importância das políticas de assistência estudantil para viabilizar a permanência dos estudantes na Universidade e a conclusão do curso. Ao longo do tempo, registrou-se a crescente valorização da Fisioterapia, demonstrando que os estudantes têm feito sua escolha com mais consciência e conhecimento da profissão.
{"title":"INGRESSANTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA – O PERFIL E A ESCOLHA DO CURSO.","authors":"Gabriel Pinto Ferreira, Wellington Ribeiro Mattos Junior, G. Freitas","doi":"10.18310/2358-8306.v7n14.a14","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v7n14.a14","url":null,"abstract":"Objetivo: este artigo teve por objetivo delinear o perfil dos ingressantes do Curso de Fisioterapia de uma universidade pública federal e conhecer as motivações para a opção pelo curso, a fim de subsidiar o desenvolvimento de ações e políticas que possam contribuir para a permanência dos estudantes no curso de sua escolha na universidade pública. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, que analisou questionários respondidos pelos ingressantes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo no período de 2009 a 2016. As variáveis avaliadas foram gênero, idade, etnia, naturalidade, estado civil, renda e aspectos relacionados com a escolha do curso. Resultados: os dados apontam que, em sua maioria, os ingressantes são do sexo feminino, brancos, solteiros, com renda de até três salários mínimos e que os gastos são financiados pela família. O Curso de Fisioterapia foi a primeira opção para 39,47% em 2009, seguidos de 45,24% em 2016. Houve estudantes que escolheram a Fisioterapia após não terem obtido aprovação para o curso de Medicina. No ano de 2009, 42,11% dos ingressantes escolheram a Medicina como primeira opção; já em 2016, esse percentual caiu para 21,43%. Entre as razões para a escolha do curso, as mais citadas foram o desejo de cuidar de pessoas, aptidão pessoal e vocacional e a oportunidade de contribuir para a sociedade. Conclusão: ficou evidenciado que, predominantemente, os ingressantes são do sexo feminino, representados pela raça branca, solteiros, possuem renda de até três salários mínimos e dependem financeiramente de suas famílias; destacando-se a importância das políticas de assistência estudantil para viabilizar a permanência dos estudantes na Universidade e a conclusão do curso. Ao longo do tempo, registrou-se a crescente valorização da Fisioterapia, demonstrando que os estudantes têm feito sua escolha com mais consciência e conhecimento da profissão.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114401380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-16DOI: 10.18310/2358-8306.V7N14.A13
Renato da Costa Teixeira, C. Gomes, Ellen Do Socorro Cruz de Maria, Elissa Raissa Siqueira Do Nascimento, Joyce Lobato Da Costa, Gerson Lopes de Souza Júnior, Nadja Da Fonseca Veloso
Introdução: a exposição ocupacional e o conceito de biossegurança suscitam reflexões por parte dos profissionais, uma vez que estão mais suscetíveis a contrair doenças advindas de procedimentos que envolvem riscos biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e psicossociais. Objetivo: investigar as práticas dos profissionais fisioterapeutas acerca da biossegurança e sua interface com os riscos biológicos e acidentes ocupacionais. Métodos: o presente estudo foi de caráter exploratório, analítico-descritivo, disponibilizado por meio de um questionário on-line do Google Forms com seis questões sobre o perfil do profissional e nove questões acerca da biossegurança. Teve como critérios de inclusão fisioterapeutas de todas as regiões do Brasil que aceitassem participar mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos aqueles que não preenchessem mais de 30% do questionário inviabilizando a análise. Resultados: foram armazenadas 212 respostas, às quais indicam que os participantes que pertencem ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12ª Região (31,1%) possuem menos de cinco anos de formado (38,3%), são especialistas (51,7%), trabalham no setor privado (43,1%), em clínicas/ambulatório (46,9%) nas especialidades de traumato-ortopedia (28,2%) ou cardiorrespiratória (27,3%). Demonstraram conhecer e fazer uso dos equipamentos de biossegurança, no entanto, o uso em algumas áreas ainda é preocupante devido aos índices de não utilização. Conclusão: tornam-se imprescindíveis medidas para que sempre seja abordado esse tema, uma vez que estão relacionados tanto com a segurança do paciente quanto do terapeuta, para assim promover um atendimento mais eficiente e humanizado.
{"title":"USO DE MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA POR PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA","authors":"Renato da Costa Teixeira, C. Gomes, Ellen Do Socorro Cruz de Maria, Elissa Raissa Siqueira Do Nascimento, Joyce Lobato Da Costa, Gerson Lopes de Souza Júnior, Nadja Da Fonseca Veloso","doi":"10.18310/2358-8306.V7N14.A13","DOIUrl":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.V7N14.A13","url":null,"abstract":"Introdução: a exposição ocupacional e o conceito de biossegurança suscitam reflexões por parte dos profissionais, uma vez que estão mais suscetíveis a contrair doenças advindas de procedimentos que envolvem riscos biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e psicossociais. Objetivo: investigar as práticas dos profissionais fisioterapeutas acerca da biossegurança e sua interface com os riscos biológicos e acidentes ocupacionais. Métodos: o presente estudo foi de caráter exploratório, analítico-descritivo, disponibilizado por meio de um questionário on-line do Google Forms com seis questões sobre o perfil do profissional e nove questões acerca da biossegurança. Teve como critérios de inclusão fisioterapeutas de todas as regiões do Brasil que aceitassem participar mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos aqueles que não preenchessem mais de 30% do questionário inviabilizando a análise. Resultados: foram armazenadas 212 respostas, às quais indicam que os participantes que pertencem ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12ª Região (31,1%) possuem menos de cinco anos de formado (38,3%), são especialistas (51,7%), trabalham no setor privado (43,1%), em clínicas/ambulatório (46,9%) nas especialidades de traumato-ortopedia (28,2%) ou cardiorrespiratória (27,3%). Demonstraram conhecer e fazer uso dos equipamentos de biossegurança, no entanto, o uso em algumas áreas ainda é preocupante devido aos índices de não utilização. Conclusão: tornam-se imprescindíveis medidas para que sempre seja abordado esse tema, uma vez que estão relacionados tanto com a segurança do paciente quanto do terapeuta, para assim promover um atendimento mais eficiente e humanizado.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123623721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}