A proposta deste artigo é identificar em Buenos Aires os caminhos percorridos pelo dinheiro no pagamento de bens e serviços na economia urbana. Para tanto, a identificação de atividades que estamos chamando de comércios bancários utilizam formas geográficas presentes nas cidades com funções particulares: ofertam serviços financeiros de pagamentos de diversos tipos, vinculando os comércios às atividades bancárias. Nesse contexto, o circuito superior amplia sua capilaridade e a terceirização de serviços bancários acontece por meio das atividades da porção marginal do circuito superior. As demandas advindas da sociedade por atividades financeiras no interior da cidade resultam no florescer dos comércios bancários.
{"title":"Cidade, comércios e bancos","authors":"Villy Creuz","doi":"10.54446/bcg.v11i1.520","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.520","url":null,"abstract":"A proposta deste artigo é identificar em Buenos Aires os caminhos percorridos pelo dinheiro no pagamento de bens e serviços na economia urbana. Para tanto, a identificação de atividades que estamos chamando de comércios bancários utilizam formas geográficas presentes nas cidades com funções particulares: ofertam serviços financeiros de pagamentos de diversos tipos, vinculando os comércios às atividades bancárias. Nesse contexto, o circuito superior amplia sua capilaridade e a terceirização de serviços bancários acontece por meio das atividades da porção marginal do circuito superior. As demandas advindas da sociedade por atividades financeiras no interior da cidade resultam no florescer dos comércios bancários.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"118 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128177538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Através de um olhar hegemônico acerca das constituições históricas da produção do espaço urbano de São Paulo, a multiplicidade de narrativas constituintes das espacialidades da cidade por vezes são silenciadas. Neste sentido, é de extrema importância trazer o protagonismo às vivências cotidianas, constituídas pelo tensionamento contínuo entre centro e margem, violência e resistência. Para tanto, este artigo propõe uma breve análise da obra “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, escrita por Carolina Maria de Jesus e publicada pela primeira vez no ano de 1960. O livro por si mesmo é um valioso documento histórico no que diz respeito à produção espacial urbana de São Paulo no decorrer da década de 1950, que em seu discurso modernizante violentava e segregava sujeitos e suas respectivas identidades, como é o caso de Carolina, que em seus marcadores sociais trazia a opressão de uma sociedade misógina, racista e classista.
{"title":"Quarto de Despejo: diário de uma favelada – Identidade, espacialidade e resistência do corpo negro, feminino e periférico na urbanização de São Paulo","authors":"Maria Júlia Buck Rossetto","doi":"10.54446/bcg.v11i1.517","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.517","url":null,"abstract":"Através de um olhar hegemônico acerca das constituições históricas da produção do espaço urbano de São Paulo, a multiplicidade de narrativas constituintes das espacialidades da cidade por vezes são silenciadas. Neste sentido, é de extrema importância trazer o protagonismo às vivências cotidianas, constituídas pelo tensionamento contínuo entre centro e margem, violência e resistência. Para tanto, este artigo propõe uma breve análise da obra “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, escrita por Carolina Maria de Jesus e publicada pela primeira vez no ano de 1960. O livro por si mesmo é um valioso documento histórico no que diz respeito à produção espacial urbana de São Paulo no decorrer da década de 1950, que em seu discurso modernizante violentava e segregava sujeitos e suas respectivas identidades, como é o caso de Carolina, que em seus marcadores sociais trazia a opressão de uma sociedade misógina, racista e classista.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115590578","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Editorial v. 11, n. 1, 2021","authors":"Conselho Editorial","doi":"10.54446/bcg.v11i1.533","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.533","url":null,"abstract":"Editorial v. 11, n. 1, 2021","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115793989","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Expediente v. 11, n. 1, 2021","authors":"Conselho Editorial","doi":"10.54446/bcg.v11i1.532","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.532","url":null,"abstract":"Expediente v. 11, n. 1, 2021","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129066738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo busca debater, sob a luz das novas dinâmicas do capitalismo que se impõem desde a década de 1970, as transformações ocorridas nas centralidades intra-urbanas da metrópole de São Paulo. Adotando o complexo corporativo metropolitano e uma proposta de delimitação do já amplamente estudado Setor Sudoeste como instrumentos de análise, são estudadas as transformações do setor Chucri Zaidan da operação urbana Água Espraiada, como expressão limítrofe do novo centro. Torna-se então possível, realizando uma mediação com a conjuntura econômica, política e sanitária que se desenha, refletir sobre potenciais desdobramentos, dadas as condições geográficas estabelecidas.
{"title":"Novas centralidades na cidade de São Paulo","authors":"André Anuatti Reis","doi":"10.54446/bcg.v11i1.505","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.505","url":null,"abstract":"O presente artigo busca debater, sob a luz das novas dinâmicas do capitalismo que se impõem desde a década de 1970, as transformações ocorridas nas centralidades intra-urbanas da metrópole de São Paulo. Adotando o complexo corporativo metropolitano e uma proposta de delimitação do já amplamente estudado Setor Sudoeste como instrumentos de análise, são estudadas as transformações do setor Chucri Zaidan da operação urbana Água Espraiada, como expressão limítrofe do novo centro. Torna-se então possível, realizando uma mediação com a conjuntura econômica, política e sanitária que se desenha, refletir sobre potenciais desdobramentos, dadas as condições geográficas estabelecidas.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130450011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Existe um tensionamento na aplicação do Código Florestal brasileiro em rios urbanos, pois a legislação instituída no âmbito federal, quando chega nos lugares ela se adéqua e se molda às realidades, interesses e arranjos locais. Defende-se que as propostas de preservação de margens de rios, institucionalizadas pelo Estado brasileiro, na esfera da União, acabaram não levando em consideração a dinâmica dos diferentes lugares que existem no país e acabou, com isso, não garantindo a sua preservação. Esse artigo busca analisar as principais transformações dos instrumentos legais sobre rios urbanos ao longo dos anos, e que não levaram em consideração as particularidades locais que poderiam contribuir para a manutenção das áreas verdes previstas ao longo das áreas de preservação permanente urbanas – APPs Urbanas. Para compreender os condicionantes territoriais, a diversidade dos rios urbanos brasileiros, as diversas escalas de cidade que encontramos no país e as particularidades dos lugares, priorizamos os conceitos de lugar, território usado, território normado e território como norma, desenvolvido e debatido por Milton Santos.
{"title":"A preservação das margens dos rios urbanos na legislação da Federação Brasileira","authors":"Renata Cristina Ferreira","doi":"10.54446/bcg.v11i1.523","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.523","url":null,"abstract":"Existe um tensionamento na aplicação do Código Florestal brasileiro em rios urbanos, pois a legislação instituída no âmbito federal, quando chega nos lugares ela se adéqua e se molda às realidades, interesses e arranjos locais. Defende-se que as propostas de preservação de margens de rios, institucionalizadas pelo Estado brasileiro, na esfera da União, acabaram não levando em consideração a dinâmica dos diferentes lugares que existem no país e acabou, com isso, não garantindo a sua preservação. Esse artigo busca analisar as principais transformações dos instrumentos legais sobre rios urbanos ao longo dos anos, e que não levaram em consideração as particularidades locais que poderiam contribuir para a manutenção das áreas verdes previstas ao longo das áreas de preservação permanente urbanas – APPs Urbanas. Para compreender os condicionantes territoriais, a diversidade dos rios urbanos brasileiros, as diversas escalas de cidade que encontramos no país e as particularidades dos lugares, priorizamos os conceitos de lugar, território usado, território normado e território como norma, desenvolvido e debatido por Milton Santos.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132154367","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eduardo Augusto Wellendorf Sombini, Adriana Maria Bernardes da Silva
Neste artigo, analisamos a evolução do circuito publicitário de São Paulo a partir da década de 1990, associando esse processo às transformações econômicas da publicidade e da propaganda no Brasil. O trabalho parte da forte concentração e centralização de capital desse setor no país para discutir os novos papéis de São Paulo como metrópole informacional na rede urbana brasileira e latino-americana. Por meio de revisão bibliográfica, levantamento de dados do circuito e análise de publicações especializadas, sustentamos que o circuito publicitário de São Paulo vem sofrendo uma intensa reconfiguração, caracterizada por três processos associados: o aumento do poder econômico das agências globais instaladas na cidade na produção publicitária local; o reforço da concentração dessas atividades em São Paulo e o consequente fortalecimento dos papéis de comando da metrópole paulistana na rede urbana nacional; e a reorientação das agências nacionais que, crescentemente incorporadas às redes das agências transnacionais, passam, ao mesmo tempo, a adaptar campanhas globais no território brasileiro e a participar da criação de conteúdos criativos de alcance internacional.
{"title":"Redes globais de informação no território brasileiro","authors":"Eduardo Augusto Wellendorf Sombini, Adriana Maria Bernardes da Silva","doi":"10.54446/bcg.v11i1.534","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.534","url":null,"abstract":"Neste artigo, analisamos a evolução do circuito publicitário de São Paulo a partir da década de 1990, associando esse processo às transformações econômicas da publicidade e da propaganda no Brasil. O trabalho parte da forte concentração e centralização de capital desse setor no país para discutir os novos papéis de São Paulo como metrópole informacional na rede urbana brasileira e latino-americana. Por meio de revisão bibliográfica, levantamento de dados do circuito e análise de publicações especializadas, sustentamos que o circuito publicitário de São Paulo vem sofrendo uma intensa reconfiguração, caracterizada por três processos associados: o aumento do poder econômico das agências globais instaladas na cidade na produção publicitária local; o reforço da concentração dessas atividades em São Paulo e o consequente fortalecimento dos papéis de comando da metrópole paulistana na rede urbana nacional; e a reorientação das agências nacionais que, crescentemente incorporadas às redes das agências transnacionais, passam, ao mesmo tempo, a adaptar campanhas globais no território brasileiro e a participar da criação de conteúdos criativos de alcance internacional.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"20 39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125372390","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tradução de ensaio da pensadora argentina Verónica Gago, intitulado originalmente "Lecturas sobre feminismo y neoliberalismo", publicado na Revista Nueva Sociedad No 290, noviembre-diciembre de 2020, ISSN: 0251-3552.
{"title":"Leituras sobre feminismo e neoliberalismo","authors":"Verónica Gago, Kena Azevedo Chaves","doi":"10.54446/bcg.v11i1.504","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.504","url":null,"abstract":"Tradução de ensaio da pensadora argentina Verónica Gago, intitulado originalmente \"Lecturas sobre feminismo y neoliberalismo\", publicado na Revista Nueva Sociedad No 290, noviembre-diciembre de 2020, ISSN: 0251-3552. ","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126263213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Resenha da obra: ARROYO, Mónica; ANTAS JR., Ricardo Mendes; CONTEL, Fabio Betioli (Orgs.). Usos do território e pandemia. Dinâmicas e formas contemporâneas do meio técnico-científico informacional. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2020. A obra contém em seu escopo inquietações analíticas e de método sobre as transformações vivenciadas pelo território brasileiro com a pandemia da Covid-19. Os textos possuem uma autonomia-dependente, ou seja, podem ser lidos autonomamente. No entanto, estão integrados e compõem um conjunto coeso do ponto de vista analítico e teórico. Como caminho incontornável da construção desta resenha, apresentamos brevemente cada capítulo: na primeira seção, “Uma leitura autônoma dos capítulos”; na segunda seção, “O conjunto da obra: mais que a soma das partes”, apresentamos uma apreciação global do livro.
{"title":"A pandemia analisada sob a perspectiva teórica da Geografia como filosofia das técnicas","authors":"S. Silva","doi":"10.54446/bcg.v11i1.528","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.528","url":null,"abstract":"Resenha da obra: ARROYO, Mónica; ANTAS JR., Ricardo Mendes; CONTEL, Fabio Betioli (Orgs.). Usos do território e pandemia. Dinâmicas e formas contemporâneas do meio técnico-científico informacional. Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2020. \u0000A obra contém em seu escopo inquietações analíticas e de método sobre as transformações vivenciadas pelo território brasileiro com a pandemia da Covid-19. Os textos possuem uma autonomia-dependente, ou seja, podem ser lidos autonomamente. No entanto, estão integrados e compõem um conjunto coeso do ponto de vista analítico e teórico. Como caminho incontornável da construção desta resenha, apresentamos brevemente cada capítulo: na primeira seção, “Uma leitura autônoma dos capítulos”; na segunda seção, “O conjunto da obra: mais que a soma das partes”, apresentamos uma apreciação global do livro.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128195604","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo utiliza contribuições da análise institucional para operacionalizar o conceito de espaço banal. Realizou-se uma discussão sobre as concepções de território, conduzindo ao conceito de território usado de Milton Santos como um sinônimo de espaço banal. Este conceito foi retomado do pensamento de François Perroux. Território e espaço banal foram caracterizados pela presença das normas. A tradução das normas como instituições e o exame das escolas desse pensamento permitiu aproximar a Geografia do institucionalismo, com destaque para a economia institucional. Como resultado, apresentamos a definição de espaço banal como dimensão de coexistência entre agentes, mediada por instituições que estabelecem limites e possibilidades às ações, uma compreensão consubstanciada do papel ativo do território na ação humana.
{"title":"Interfaces entre o pensamento geográfico e o institucionalismo","authors":"Jefferson Rodrigues Dos Santos","doi":"10.54446/bcg.v11i1.502","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.502","url":null,"abstract":"Este artigo utiliza contribuições da análise institucional para operacionalizar o conceito de espaço banal. Realizou-se uma discussão sobre as concepções de território, conduzindo ao conceito de território usado de Milton Santos como um sinônimo de espaço banal. Este conceito foi retomado do pensamento de François Perroux. Território e espaço banal foram caracterizados pela presença das normas. A tradução das normas como instituições e o exame das escolas desse pensamento permitiu aproximar a Geografia do institucionalismo, com destaque para a economia institucional. Como resultado, apresentamos a definição de espaço banal como dimensão de coexistência entre agentes, mediada por instituições que estabelecem limites e possibilidades às ações, uma compreensão consubstanciada do papel ativo do território na ação humana.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132919169","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}