Este artigo busca, de forma inicial, refletir sobre a expansão das Smart Cities (Cidades Inteligentes) no território nacional e sua possível relação com a expansão do capital internacional que, representado pelas novas firmas envolvendo Big Techs e Startups cujos modelos de negócio e atuação são mediados por plataformas digitais, necessita que porções do território sejam calcados em sistemas técnicos informacionais cada vez mais digitais e interoperáveis. Por meio de mapas, de grafos e também de tabelas acerca das cidades consideradas mais inteligentes do Brasil e das empresas por trás das soluções “smart”, procuramos discutir a seletividade do movimento de expansão das smart cities no território que revelam não só a contínua primazia de São Paulo também nesse novo modelo de cidade, mas também a seletividade dos investimentos que são direcionados majoritariamente a plataformas de transporte individual e não a problemas estruturais da cidade. Isso revela que o plano de transformação das cidades em smart cities é uma fábula e uma perversidade da globalização.
{"title":"A expansão das Smart Cities e as novas formas de difusão do capital no território brasileiro","authors":"Luiz Fernando Vieira Dos Santos","doi":"10.54446/bcg.v11i1.521","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.521","url":null,"abstract":"Este artigo busca, de forma inicial, refletir sobre a expansão das Smart Cities (Cidades Inteligentes) no território nacional e sua possível relação com a expansão do capital internacional que, representado pelas novas firmas envolvendo Big Techs e Startups cujos modelos de negócio e atuação são mediados por plataformas digitais, necessita que porções do território sejam calcados em sistemas técnicos informacionais cada vez mais digitais e interoperáveis. Por meio de mapas, de grafos e também de tabelas acerca das cidades consideradas mais inteligentes do Brasil e das empresas por trás das soluções “smart”, procuramos discutir a seletividade do movimento de expansão das smart cities no território que revelam não só a contínua primazia de São Paulo também nesse novo modelo de cidade, mas também a seletividade dos investimentos que são direcionados majoritariamente a plataformas de transporte individual e não a problemas estruturais da cidade. Isso revela que o plano de transformação das cidades em smart cities é uma fábula e uma perversidade da globalização.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124671738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Resenha da obra: POMPEIA, Caio. Formação política do agronegócio. São Paulo: Elefante, 2021.
检查工地:庞贝城,翻倒了。农业企业政治培训。sao保罗是巴西东北部巴伊亚州的一个自治市。
{"title":"Formação política do agronegócio","authors":"Lisandra Pereira Lamoso","doi":"10.54446/bcg.v11i1.519","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.519","url":null,"abstract":"Resenha da obra: POMPEIA, Caio. Formação política do agronegócio. São Paulo: Elefante, 2021.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124897332","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Na entrevista, realizada em 23 de abril de 2021 via web, Verónica Gago aborda alguns dos temas discutidos anteriormente em alguns de seus trabalhos e reflete sobre as relações possíveis entre reprodução social e povos indígenas, criando pontes com a investigação de doutorado da entrevistadora. A conversa buscou tocar pontos atuais do debate feminista, trazendo reflexões sobre a crise da reprodução social intensificada pela pandemia, sobre a politização do trabalho nos territórios domésticos e sobre a noção de corpo-território.
{"title":"Entrevista: Verónica Gago","authors":"Kena Azevedo Chaves","doi":"10.54446/bcg.v11i1.506","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v11i1.506","url":null,"abstract":"Na entrevista, realizada em 23 de abril de 2021 via web, Verónica Gago aborda alguns dos temas discutidos anteriormente em alguns de seus trabalhos e reflete sobre as relações possíveis entre reprodução social e povos indígenas, criando pontes com a investigação de doutorado da entrevistadora. A conversa buscou tocar pontos atuais do debate feminista, trazendo reflexões sobre a crise da reprodução social intensificada pela pandemia, sobre a politização do trabalho nos territórios domésticos e sobre a noção de corpo-território.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"294 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122225465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Amazônia Legal contém o maior bioma de floresta tropical do planeta, com a maior biodiversidade e a maior bacia hidrográfica, além de parte dos biomas Cerrado e Pantanal. Devido à complexidade do seu ecossistema e a sua influência no clima global, o contínuo monitoramento e incentivos à sua preservação são de grande importância. O objetivo deste artigo é a análise de dados abertos geoespaciais gerados por satélites, referentes ao mapeamento do desmatamento e das queimadas na Amazônia Legal, a fim de se extrair informações relevantes para embasar medidas para preservação ambiental. O desmatamento refere-se à supressão de áreas de fisionomia florestal primária por ações humanas e as queimadas referem-se à ocorrência e propagação de fogo ativo na vegetação. Para o armazenamento e a análise dos dados foram utilizados o banco de dados relacional PostGIS e o sistema de informações geográficas QGIS, devido ao suporte que oferecem aos formatos de dados geométricos e aos índices geoespaciais, e pelo grande número de funções espaciais que possuem. Os resultados mostram um aumento nas áreas com avisos de desmatamento de 42% em 2019, representando 22.801 km² desmatados e, aumentos anuais consideráveis no número de focos de queimadas registrados desde 2018.
{"title":"Análise do desmatamento e das queimadas na Amazônia Legal em 2018 e 2019 utilizando dados geoespaciais","authors":"D. S. Almeida","doi":"10.54446/bcg.v10i2.479","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.479","url":null,"abstract":"A Amazônia Legal contém o maior bioma de floresta tropical do planeta, com a maior biodiversidade e a maior bacia hidrográfica, além de parte dos biomas Cerrado e Pantanal. Devido à complexidade do seu ecossistema e a sua influência no clima global, o contínuo monitoramento e incentivos à sua preservação são de grande importância. O objetivo deste artigo é a análise de dados abertos geoespaciais gerados por satélites, referentes ao mapeamento do desmatamento e das queimadas na Amazônia Legal, a fim de se extrair informações relevantes para embasar medidas para preservação ambiental. O desmatamento refere-se à supressão de áreas de fisionomia florestal primária por ações humanas e as queimadas referem-se à ocorrência e propagação de fogo ativo na vegetação. Para o armazenamento e a análise dos dados foram utilizados o banco de dados relacional PostGIS e o sistema de informações geográficas QGIS, devido ao suporte que oferecem aos formatos de dados geométricos e aos índices geoespaciais, e pelo grande número de funções espaciais que possuem. Os resultados mostram um aumento nas áreas com avisos de desmatamento de 42% em 2019, representando 22.801 km² desmatados e, aumentos anuais consideráveis no número de focos de queimadas registrados desde 2018.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115177559","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O trabalho em questão se dedica à reflexão sobre elementos que compõem imaginários acerca da Geografia Escolar. Nessa direção, traz ao debate a localização e a memorização como aspectos frequentemente associados diretamente ao ensino de Geografia. Metodologicamente, o artigo se pauta na análise de itens de prova da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) no recorte temporal de 2011-2020 e nos resultados de entrevistas com três professores de Geografia do segmento Ensino Médio. Os estudos apontam que tanto a localização, quanto a memorização, são concebidas como tradicionais no ensino de Geografia e, presentes desde a sua institucionalização na Educação Básica no Brasil, permanecem atualmente tanto nos resultados das análises das provas quanto nas considerações dos professores.
{"title":"Localização como princípio geográfico e memorização como movimento cognitivo na qualidade de lugar-comum no ensino de Geografia","authors":"J. D. S. R. Cecim","doi":"10.54446/bcg.v10i2.508","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.508","url":null,"abstract":"O trabalho em questão se dedica à reflexão sobre elementos que compõem imaginários acerca da Geografia Escolar. Nessa direção, traz ao debate a localização e a memorização como aspectos frequentemente associados diretamente ao ensino de Geografia. Metodologicamente, o artigo se pauta na análise de itens de prova da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) no recorte temporal de 2011-2020 e nos resultados de entrevistas com três professores de Geografia do segmento Ensino Médio. Os estudos apontam que tanto a localização, quanto a memorização, são concebidas como tradicionais no ensino de Geografia e, presentes desde a sua institucionalização na Educação Básica no Brasil, permanecem atualmente tanto nos resultados das análises das provas quanto nas considerações dos professores.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129595348","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Débora Assumpção e Lima, P. Guitarrara, Vicente Eudes Lemos Alves
A produção de commodities, especialmente soja, milho e algodão, segue a lógica do mercado internacional de alimentos. Nessa lógica, os produtos locais são suprimidos para dar lugar à produção agropecuária empresarial, na qual a diversidade da paisagem é substituída pelos tons monocromáticos dos monocultivos. Pretendemos neste artigo analisar os usos contraditórios da região do Matopiba. Nos últimos dez anos, essa região vem recebendo grandes investimentos, não só do governo, mas também do capital nacional e estrangeiro, sobretudo, chinês. Os principais investimentos são em terra, em produção de cadeias de commodities agrícolas e em infraestrutura. Também propomos investigar onde, no contexto regional, as empresas chinesas estão investindo, em especial, no mercado imobiliário e na produção da cadeia de commodities, além de como as políticas estatais facilitam esse tipo de desenvolvimento e de transformação do território.
{"title":"O interesse das empresas chinesas no Brasil","authors":"Débora Assumpção e Lima, P. Guitarrara, Vicente Eudes Lemos Alves","doi":"10.54446/bcg.v10i2.501","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.501","url":null,"abstract":"A produção de commodities, especialmente soja, milho e algodão, segue a lógica do mercado internacional de alimentos. Nessa lógica, os produtos locais são suprimidos para dar lugar à produção agropecuária empresarial, na qual a diversidade da paisagem é substituída pelos tons monocromáticos dos monocultivos. Pretendemos neste artigo analisar os usos contraditórios da região do Matopiba. Nos últimos dez anos, essa região vem recebendo grandes investimentos, não só do governo, mas também do capital nacional e estrangeiro, sobretudo, chinês. Os principais investimentos são em terra, em produção de cadeias de commodities agrícolas e em infraestrutura. Também propomos investigar onde, no contexto regional, as empresas chinesas estão investindo, em especial, no mercado imobiliário e na produção da cadeia de commodities, além de como as políticas estatais facilitam esse tipo de desenvolvimento e de transformação do território.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129298405","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo visa realizar uma breve análise de dois momentos distintos das dinâmicas do circuito espacial produtivo do petróleo no território nacional e como a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) participou e foi transformada por tal circuito nesses distintos momentos. Argumenta-se que após a descoberta das reservas de petróleo localizadas na província do Pré-sal, a RMBS passa a ser alvo de intensos fluxos de investimentos, articulações políticas e econômicas, e novos projetos de desenvolvimento urbano e regional voltados a atender as demandas de expansão desse circuito no território brasileiro. Porém, após a crise política instaurada no interior da formação socioespacial brasileira, sobretudo após 2015, esse processo passa a ter sentidos pouco claros e ritmos totalmente indefinidos, visto que ele passa a ser orientado quase exclusivamente por lógicas próprias da globalização neoliberal. Estas lógicas são, por sua vez, produtoras de intensas e constantes crises que tornam o futuro da economia política da Baixada Santista em relação ao circuito do petróleo incerto, de modo que articulações políticas são fragilizadas e planos de desenvolvimento regionais que foram projetados e pactuados entre agentes da região e do território nacional são abandonados.
{"title":"Região e crises","authors":"Luciano Duarte","doi":"10.54446/bcg.v10i2.510","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.510","url":null,"abstract":"Este artigo visa realizar uma breve análise de dois momentos distintos das dinâmicas do circuito espacial produtivo do petróleo no território nacional e como a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) participou e foi transformada por tal circuito nesses distintos momentos. Argumenta-se que após a descoberta das reservas de petróleo localizadas na província do Pré-sal, a RMBS passa a ser alvo de intensos fluxos de investimentos, articulações políticas e econômicas, e novos projetos de desenvolvimento urbano e regional voltados a atender as demandas de expansão desse circuito no território brasileiro. Porém, após a crise política instaurada no interior da formação socioespacial brasileira, sobretudo após 2015, esse processo passa a ter sentidos pouco claros e ritmos totalmente indefinidos, visto que ele passa a ser orientado quase exclusivamente por lógicas próprias da globalização neoliberal. Estas lógicas são, por sua vez, produtoras de intensas e constantes crises que tornam o futuro da economia política da Baixada Santista em relação ao circuito do petróleo incerto, de modo que articulações políticas são fragilizadas e planos de desenvolvimento regionais que foram projetados e pactuados entre agentes da região e do território nacional são abandonados.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127866611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A urbanização marcadamente periférica da região Noroeste de Campinas, com infraestrutura urbana precária e degradação ambiental, passa, desde o início do século XXI, por transformação espacial intensa. No entanto, para compreender os rearranjos espaciais provocados atualmente, se faz necessário compreender criticamente o uso e ocupação do solo e a sua evolução no decorrer do tempo. Para compreender as transformações espaciais foram consultados documentos e leis da Prefeitura Municipal de Campinas e trabalhos anteriormente publicados, também foram realizados trabalhos de campo e consultas de dados na Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Campinas. Como forma de análise, utiliza-se o método do materialismo histórico-dialético nos estudos de produção do espaço urbano, como forma de compreender a particularidade da região dentro da totalidade do processo de urbanização.
{"title":"Análise crítica do uso e ocupação do solo da região noroeste de Campinas/SP","authors":"M. A. Brasco","doi":"10.54446/bcg.v10i2.503","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.503","url":null,"abstract":"A urbanização marcadamente periférica da região Noroeste de Campinas, com infraestrutura urbana precária e degradação ambiental, passa, desde o início do século XXI, por transformação espacial intensa. No entanto, para compreender os rearranjos espaciais provocados atualmente, se faz necessário compreender criticamente o uso e ocupação do solo e a sua evolução no decorrer do tempo. Para compreender as transformações espaciais foram consultados documentos e leis da Prefeitura Municipal de Campinas e trabalhos anteriormente publicados, também foram realizados trabalhos de campo e consultas de dados na Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Campinas. Como forma de análise, utiliza-se o método do materialismo histórico-dialético nos estudos de produção do espaço urbano, como forma de compreender a particularidade da região dentro da totalidade do processo de urbanização.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122278186","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é analisar a relação entre os agentes do circuito espacial produtivo do complexo soja e o espaço geográfico, mais especificamente com os territórios municipais de Barreiras/BA e Luís Eduardo Magalhães/BA (LEM/BA). A justificativa desta análise se baseia no fato de que no atual período histórico, compreendido como globalização, observam-se processos de desconcentração produtiva, em nível global e – concomitantemente – de concentração produtiva, em nível regional. O trabalho se divide em dois principais eixos: i) a análise das culturas de soja nos territórios municipais de Barreiras e LEM; e ii) apresentação e operacionalização do conceito de circuito espacial produtivo, analisando a produção agroindustrial desta commodity, reconhecendo os principais agentes deste circuito e o modo pelo qual ele se organiza no território e no espaço.
{"title":"O agronegócio da soja nos municípios de Barreiras/BA e Luís Eduardo Magalhães/BA","authors":"Matheus Dezidério Busca","doi":"10.54446/bcg.v10i2.493","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.493","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar a relação entre os agentes do circuito espacial produtivo do complexo soja e o espaço geográfico, mais especificamente com os territórios municipais de Barreiras/BA e Luís Eduardo Magalhães/BA (LEM/BA). A justificativa desta análise se baseia no fato de que no atual período histórico, compreendido como globalização, observam-se processos de desconcentração produtiva, em nível global e – concomitantemente – de concentração produtiva, em nível regional. O trabalho se divide em dois principais eixos: i) a análise das culturas de soja nos territórios municipais de Barreiras e LEM; e ii) apresentação e operacionalização do conceito de circuito espacial produtivo, analisando a produção agroindustrial desta commodity, reconhecendo os principais agentes deste circuito e o modo pelo qual ele se organiza no território e no espaço.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129079222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Na recente fase da urbanização brasileira, as cidades médias têm sofrido grande adensamento e verticalização, juntamente com a intensificação do processo de industrialização. O Jardim Aquarius, bairro de classe média-alta localizado em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, foi foco do boom do mercado da construção civil durante os anos 1990 na cidade, e hoje concentra vários altos edifícios. Neste artigo, analisamos, a partir do conceito da produção social do espaço, os conflitos relativos à utilização deste espaço urbano, principalmente os relacionados à legislação municipal de zoneamento e a projetos empresariais e de mobilidade urbana criados nos últimos anos.
在巴西城市化的最近阶段,随着工业化进程的加强,中等城市经历了高度的密度和垂直化。Jardim Aquarius是一个中上层阶级社区,位于sao jose dos Campos, sao Paulo州的内部,是20世纪90年代城市建筑市场繁荣的焦点,现在集中了几座高层建筑。本文从空间的社会生产概念出发,分析了与城市空间使用相关的冲突,特别是与城市分区立法、商业项目和城市流动性相关的冲突。
{"title":"Verticalização no município de São José dos Campos (SP)","authors":"Gustavo Palma de Andrade","doi":"10.54446/bcg.v10i2.485","DOIUrl":"https://doi.org/10.54446/bcg.v10i2.485","url":null,"abstract":"Na recente fase da urbanização brasileira, as cidades médias têm sofrido grande adensamento e verticalização, juntamente com a intensificação do processo de industrialização. O Jardim Aquarius, bairro de classe média-alta localizado em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, foi foco do boom do mercado da construção civil durante os anos 1990 na cidade, e hoje concentra vários altos edifícios. Neste artigo, analisamos, a partir do conceito da produção social do espaço, os conflitos relativos à utilização deste espaço urbano, principalmente os relacionados à legislação municipal de zoneamento e a projetos empresariais e de mobilidade urbana criados nos últimos anos.","PeriodicalId":135641,"journal":{"name":"Boletim Campineiro de Geografia","volume":"221 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114005205","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}