Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190044
Janaina Mirian Rosa, J. R. O'shea
{"title":"Resenha: CAMATI, Anna Stegh; MIRANDA, Célia Arns (Orgs.). Hamlet no Brasil","authors":"Janaina Mirian Rosa, J. R. O'shea","doi":"10.5935/1679-5520.20190044","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190044","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126715317","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190028
C. Schwartz
Alguns anos atrás, passei três meses mergulhado numa das mais célebres histórias de terror de todos os tempos, Frankenstein. A tradução – publicada com grande esmero editorial na coleção de clássicos PenguinCompanhia das Letras – foi, como era meu hábito àquela época, toda feita de madrugada, ignorando o bom senso e conselhos de amigos e familiares. Mas medo, posso garantir, não senti em momento nenhum, noites adentro debruçado sobre livros e o teclado do computador. Não digo isso por bravata: é que sempre me faltou afinidade com histórias de terror – elas não me comovem. Nunca comoveram. E, portanto, não me assustam. O que não me impede de reconhecer, sem hesitar, que Frankenstein, escrito por uma jovem Mary Shelley, então com menos de 20 anos, no início do século XIX, é um clássico total. Ao menos na minha definição particular do que seja um clássico: aquele livro que, não importa em que versão – ou tradução – e a que distância de sua publicação original, continue dizendo coisas importantes, universalmente. Mas ser capaz de elaborar sobre o que é um clássico, e com uma definição de minha própria lavra, não leva automaticamente a saber como se faz para, também de próprio punho, reescrever um clássico – e, para todos os efeitos, trata-se de outro texto – um ou dois séculos depois, em outra língua, para leitores futuros e contemporâneos. (E agora que penso nisso: esses leitores de hoje, com seus e-books e tablets, são eles próprios leitores futuros – de um futuro muito longínquo daquele 1818, ano em que o livro
几年前,我花了三个月的时间沉浸在史上最著名的恐怖故事之一《弗兰肯斯坦》中。这篇翻译——在PenguinCompanhia das Letras的经典作品集中以编辑的方式出版——和我当时的习惯一样,完全是在黎明时分完成的,不顾朋友和家人的常识和建议。但是恐惧,我可以向你保证,我从来没有感觉到过,晚上躺在书和电脑键盘上。我这么说不是为了虚张声势:我一直对恐怖故事缺乏亲和力——它们并没有打动我。没了。所以他们不会吓到我。但我毫不犹豫地承认,19世纪初,年轻的玛丽·雪莱(Mary Shelley)在20岁以下写的《弗兰肯斯坦》(Frankenstein)绝对是经典之作。至少在我对经典的特殊定义中:这本书,无论它的版本或翻译是什么,无论它与最初的出版有多远,都在普遍地讲述着重要的事情。但能够制定的很经典,和我自己定义自己的,不知道怎么让它自动打开,还亲手,改写经典—在任何情况下,这是另一个文本—一个或两个世纪后,在另一种语言,为未来的读者和同时代的人。(现在我想:今天的读者,带着他们的电子书和平板电脑,他们自己就是未来的读者——来自一个遥远的未来,1818年,这本书出版的那一年
{"title":"Minhas madrugadas com Frankenstein: breve reflexão sobre autômatos e a tradução de um clássico","authors":"C. Schwartz","doi":"10.5935/1679-5520.20190028","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190028","url":null,"abstract":"Alguns anos atrás, passei três meses mergulhado numa das mais célebres histórias de terror de todos os tempos, Frankenstein. A tradução – publicada com grande esmero editorial na coleção de clássicos PenguinCompanhia das Letras – foi, como era meu hábito àquela época, toda feita de madrugada, ignorando o bom senso e conselhos de amigos e familiares. Mas medo, posso garantir, não senti em momento nenhum, noites adentro debruçado sobre livros e o teclado do computador. Não digo isso por bravata: é que sempre me faltou afinidade com histórias de terror – elas não me comovem. Nunca comoveram. E, portanto, não me assustam. O que não me impede de reconhecer, sem hesitar, que Frankenstein, escrito por uma jovem Mary Shelley, então com menos de 20 anos, no início do século XIX, é um clássico total. Ao menos na minha definição particular do que seja um clássico: aquele livro que, não importa em que versão – ou tradução – e a que distância de sua publicação original, continue dizendo coisas importantes, universalmente. Mas ser capaz de elaborar sobre o que é um clássico, e com uma definição de minha própria lavra, não leva automaticamente a saber como se faz para, também de próprio punho, reescrever um clássico – e, para todos os efeitos, trata-se de outro texto – um ou dois séculos depois, em outra língua, para leitores futuros e contemporâneos. (E agora que penso nisso: esses leitores de hoje, com seus e-books e tablets, são eles próprios leitores futuros – de um futuro muito longínquo daquele 1818, ano em que o livro","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133101963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190036
Filipe dos Santos Avila
RESUMO: O presente artigo analisa duas montagens contemporâneas da peça Tito Andrônico, escrita por William Shakespeare em cooperação com George Peele. Assim, o presente estudo analisa as montagens de Michael Fentiman (2013) e Lucy Bailey (2014). A análise focou na relação entre os momentos mais violentos da peça e a submissão – ou resistência – das personagens ao poder estatal. Em vez de tentar estabelecer qual a afiliação política de Shakespeare ou discutir se a peça tem uma postura reacionária ou revolucionária, este estudo, baseando-se principalmente em Anderson, Fernie e Gil, conclui que tais montagens contemporâneas revelam ideias complexas sobre poder, liberdade e política. É precisamente nesses momentos de violência que tais ideias podem ser percebidas de forma mais clara.
{"title":"Anatomy Monstrous: Politics in Contemporary Productions of William Shakespeare's Titus Andronicus","authors":"Filipe dos Santos Avila","doi":"10.5935/1679-5520.20190036","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190036","url":null,"abstract":"RESUMO: O presente artigo analisa duas montagens contemporâneas da peça Tito Andrônico, escrita por William Shakespeare em cooperação com George Peele. Assim, o presente estudo analisa as montagens de Michael Fentiman (2013) e Lucy Bailey (2014). A análise focou na relação entre os momentos mais violentos da peça e a submissão – ou resistência – das personagens ao poder estatal. Em vez de tentar estabelecer qual a afiliação política de Shakespeare ou discutir se a peça tem uma postura reacionária ou revolucionária, este estudo, baseando-se principalmente em Anderson, Fernie e Gil, conclui que tais montagens contemporâneas revelam ideias complexas sobre poder, liberdade e política. É precisamente nesses momentos de violência que tais ideias podem ser percebidas de forma mais clara.","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126036101","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190017
E. Silva, Susana Souto Silva
The present article analyses poems published in the book Um útero é do tamanho de um punho (2012), by Angélica Freitas, who defines them as “googlages”. This denomination is a portmanteau that fuses the words google and collages. They refer to procedures of researching, selecting, cutting and pasting text fragments that circulate on the Internet for the elaboration of the poetic text. The three poems analyzed constitute exercises of critical reflection about the sexist or explicitly misogynist speeches, which intend to define and control what to be a woman means. To discuss this collage process, taking into account the gender implications, we use critical perspectives by Bakhtin (2012), Judith Butler (2013), Monique Wittig (2017), among others.
本文分析了angsamicica Freitas在《Um útero do tamanho de Um punho》(2012)一书中发表的诗歌,她将这些诗歌定义为“谷歌语”。这个名称是谷歌和collages这两个词的合成词。它们是指对网络上流传的文本片段进行研究、选择、剪切和粘贴,从而对诗歌文本进行细化的过程。所分析的三首诗构成了对性别歧视或明确厌恶女性的言论的批判性反思的练习,这些言论旨在定义和控制作为一个女人的意义。为了讨论这一拼贴过程,考虑到性别含义,我们使用了巴赫金(2012)、朱迪思·巴特勒(2013)、莫尼克·维蒂希(2017)等人的批判性观点。
{"title":"Poesia, gênero e internet: as googlagens de Angélica Freitas","authors":"E. Silva, Susana Souto Silva","doi":"10.5935/1679-5520.20190017","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190017","url":null,"abstract":"The present article analyses poems published in the book Um útero é do tamanho de um punho (2012), by Angélica Freitas, who defines them as “googlages”. This denomination is a portmanteau that fuses the words google and collages. They refer to procedures of researching, selecting, cutting and pasting text fragments that circulate on the Internet for the elaboration of the poetic text. The three poems analyzed constitute exercises of critical reflection about the sexist or explicitly misogynist speeches, which intend to define and control what to be a woman means. To discuss this collage process, taking into account the gender implications, we use critical perspectives by Bakhtin (2012), Judith Butler (2013), Monique Wittig (2017), among others.","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124034934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190001
Alexa Alice Joubin
{"title":"Ophelia and Gender Identities on Screen","authors":"Alexa Alice Joubin","doi":"10.5935/1679-5520.20190001","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190001","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122189144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190025
Ricardo luiz Pedrosa Alves
{"title":"Relações sociais em três narrativas de Guimarães Rosa","authors":"Ricardo luiz Pedrosa Alves","doi":"10.5935/1679-5520.20190025","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190025","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127678110","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190035
Fernanda Korovsky Moura
{"title":"O rei está morto, longa vida ao rei: Ricardo II de Shakespeare e sua história de palco","authors":"Fernanda Korovsky Moura","doi":"10.5935/1679-5520.20190035","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190035","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"105 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133397417","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190043
Luís Roberto Amábile
A Escrita Criativa se desenvolveu como método de formação de escritores a partir da década de 1930, primeiramente nos Estados Unidos e em seguida nos países de língua inglesa. Em meados da década de 1980, as oficinas literárias, que são a espinha dorsal da Escrita Criativa, tiveram uma guinada em países que não falavam inglês. É o caso brasileiro, onde Luiz Antonio de Assis Brasil, em 1985, começou a lecionar a hoje mítica oficina de criação literária da PUCRS1. No mesmo ano, na França, Alain André fundou o Aleph Écriture, um centro de formação de escritores sem ligação institucional com a universidade, mas que é referência quando se fala de Escrita Criativa na Europa – André é membro fundador e já foi vice-presidente da European Association of Creative Writing Programmes (EACWP)2.
创意写作从20世纪30年代开始发展成为一种培养作家的方法,首先在美国,然后在英语国家。到20世纪80年代中期,作为创意写作支柱的文学工作坊在非英语国家出现了转变。以巴西为例,1985年,路易斯·安东尼奥·德·阿西斯·巴西(Luiz Antonio de Assis Brasil)开始教授如今神秘的文学创作工作坊PUCRS1。同年,在法国,阿兰安卓创办了Alephécriture,作家的一个培训中心机构联系不上大学,但当创作是参考欧洲—创始成员是安德烈现在欧洲协会的副总裁创意写作课程(EACWP) 2。
{"title":"Resenha: Devenir Écrivain – et se faire publier. ANDRÉ, Alain. Colaboração de Nathalie Hegron","authors":"Luís Roberto Amábile","doi":"10.5935/1679-5520.20190043","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190043","url":null,"abstract":"A Escrita Criativa se desenvolveu como método de formação de escritores a partir da década de 1930, primeiramente nos Estados Unidos e em seguida nos países de língua inglesa. Em meados da década de 1980, as oficinas literárias, que são a espinha dorsal da Escrita Criativa, tiveram uma guinada em países que não falavam inglês. É o caso brasileiro, onde Luiz Antonio de Assis Brasil, em 1985, começou a lecionar a hoje mítica oficina de criação literária da PUCRS1. No mesmo ano, na França, Alain André fundou o Aleph Écriture, um centro de formação de escritores sem ligação institucional com a universidade, mas que é referência quando se fala de Escrita Criativa na Europa – André é membro fundador e já foi vice-presidente da European Association of Creative Writing Programmes (EACWP)2.","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134375725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190018
G. Bellin
{"title":"Representação de gênero e imprensa periódica em “O relógio de ouro”, de Machado de Assis","authors":"G. Bellin","doi":"10.5935/1679-5520.20190018","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190018","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134201113","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1900-01-01DOI: 10.5935/1679-5520.20190004
Mail Marques de Azevedo
This paper examines how the Afro-Caribbean-American writer, Jamaica Kincaid, intertwines discussions of gender relations with colonial and postcolonial rebellion in her writings. In parallel it analyzes Kincaid’s non creative writing – A Small Place (1988) and My Brother (1997) – as well as her novels – Annie John (1985), Lucy (1990) and The Autobiography of my Mother (1996) – in order to evidence her underlying autobiographical project that distances itself from the canonical form of autobiography, by substituting a collective I for the central subject of self-representation. From her protagonists’ complex relationships with their incipient sexual development, Kincaid moves to the analysis of equally complex and tempestuous relationships between the black colonized woman and her domineering partner, whether himself a Negro, or the white male colonizer who sees her as mere object of desire.
{"title":"Gender Relations and Rebellion in Jamaica Kincaid’s Autobiographical Project","authors":"Mail Marques de Azevedo","doi":"10.5935/1679-5520.20190004","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/1679-5520.20190004","url":null,"abstract":"This paper examines how the Afro-Caribbean-American writer, Jamaica Kincaid, intertwines discussions of gender relations with colonial and postcolonial rebellion in her writings. In parallel it analyzes Kincaid’s non creative writing – A Small Place (1988) and My Brother (1997) – as well as her novels – Annie John (1985), Lucy (1990) and The Autobiography of my Mother (1996) – in order to evidence her underlying autobiographical project that distances itself from the canonical form of autobiography, by substituting a collective I for the central subject of self-representation. From her protagonists’ complex relationships with their incipient sexual development, Kincaid moves to the analysis of equally complex and tempestuous relationships between the black colonized woman and her domineering partner, whether himself a Negro, or the white male colonizer who sees her as mere object of desire.","PeriodicalId":197371,"journal":{"name":"REVISTA Scripta Uniandrade","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131024360","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}