A Política de Defesa no Brasil se dá, principalmente, de forma explícita na Política Nacional de Defesa (PND), na Estratégia Nacional de Defesa (END) e no Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN), apresentando seus projetos, programas e orientações basilares. Os referidos documentos dão o passo inicial para a elaboração de políticas públicas no contexto da Defesa. Alguns marcos completam essa trajetória, como o primeiro documento de Defesa em 1996, a criação do Ministério da Defesa em 1999, a primeira END em 2008, a Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, considerada a Lei da Nova Defesa, até a versão atual de 2020 dos documentos de Defesa, os quais se constituem no marco legal para a formulação de políticas públicas nessa área. Nesse contexto, a Amazônia ganha lugar de destaque, tornando-se um desafio para a implementação de políticas públicas, em especial, na área da Defesa. A pergunta de partida que guiou o presente artigo foi: Quais os pressupostos de uma política pública de defesa para a Amazônia brasileira? O objetivo geral do trabalho foi analisar a construção de políticas públicas de defesa do Brasil para a Amazônia
{"title":"AMAZÔNIA BRASILEIRA","authors":"Laryssa Tomazelli Lopes Barbosa, Jacintho Maia Neto","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i84.1336","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1336","url":null,"abstract":"A Política de Defesa no Brasil se dá, principalmente, de forma explícita na Política Nacional de Defesa (PND), na Estratégia Nacional de Defesa (END) e no Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN), apresentando seus projetos, programas e orientações basilares. Os referidos documentos dão o passo inicial para a elaboração de políticas públicas no contexto da Defesa. Alguns marcos completam essa trajetória, como o primeiro documento de Defesa em 1996, a criação do Ministério da Defesa em 1999, a primeira END em 2008, a Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, considerada a Lei da Nova Defesa, até a versão atual de 2020 dos documentos de Defesa, os quais se constituem no marco legal para a formulação de políticas públicas nessa área. Nesse contexto, a Amazônia ganha lugar de destaque, tornando-se um desafio para a implementação de políticas públicas, em especial, na área da Defesa. A pergunta de partida que guiou o presente artigo foi: Quais os pressupostos de uma política pública de defesa para a Amazônia brasileira? O objetivo geral do trabalho foi analisar a construção de políticas públicas de defesa do Brasil para a Amazônia","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"3 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141641725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-16DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i84.1317
F. Neves, Klaus Peterson Doneda, Renata Lopes Machado
As guerras de quarta geração redefinem os conflitos contemporâneos, com atores não estatais que estabelecem micro soberanias dentro do Brasil, adotando uma forma de insurgência motivada por ganhos financeiros, denominada insurgência criminal. Para contrapor isso, as Forças Armadas (FA) são empregadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem (OpGLO), enfrentando desafios complexos em cenários urbanos. Isso faz com que os comandantes necessitem de uma ampla gama de informações para tomar decisões. Assim, foi delineada essa pesquisa com o objetivo de analisar como as pequenas frações de tropa, empregadas em missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), podem contribuir para o assessoramento no processo decisório do comandante. Para atingir esse objetivo, utilizou-se uma pesquisa exploratória, adotando uma abordagem qualitativa, analisando materiais relacionados à guerra irregular, GLO e inteligência. O estudo baseou-se em revisão bibliográfica, que demonstrou que os especialistas destacam a importância das tropas no terreno, próximas da população, visando obter informações. Em seguida, foi realizada uma pesquisa documental, que mostrou que a obtenção de dados é realizada por meio dos escalões superiores de inteligência, sem envolver a tropa convencional. Por último, realizou-se um levantamento de campo por meio da aplicação de questionário a oficiais que participaram de OpGLO, corroborando os autores estudados e demonstrando que a tropa é capaz de fornecer informações do Teatro de Operações (TO). A pesquisa constatou que o emprego de frações de tropa em atividades próximas à população, no TO, fornece informações para auxiliar o comandante da OpGLO na tomada de decisão. analisar como as pequenas frações de tropa, empregadas em missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), podem contribuir para o assessoramento no processo decisório do comandante. Para atingir esse objetivo, utilizou-se uma pesquisa exploratória adotando uma abordagem qualitativa, analisando materiais relacionados à guerra irregular, GLO e inteligência. O estudo baseou-se em revisão bibliográfica, que demonstrou que os especialistas destacam a importância das tropas no terreno, próximas da população, visando obter informações. Em seguida, foi realizada uma pesquisa documental, que mostrou que a obtenção de dados é realizada por meio dos escalões superiores de inteligência, sem envolver a tropa convencional. Por último, realizou-se um levantamento de campo por meio da aplicação de questionário a oficiais que participaram de OpGLO, corroborando os autores estudados e demonstrando que a tropa é capaz de fornecer informações do Teatro de Operações (TO). A pesquisa constatou que o emprego de frações de tropa em atividades próximas à população, no TO, fornece informações para auxiliar o comandante da OPGLO na tomada de decisão.
{"title":"FRAÇÃO DE TROPA COMO VETOR DE INTELIGÊNCIA EM OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM","authors":"F. Neves, Klaus Peterson Doneda, Renata Lopes Machado","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i84.1317","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1317","url":null,"abstract":" As guerras de quarta geração redefinem os conflitos contemporâneos, com atores não estatais que estabelecem micro soberanias dentro do Brasil, adotando uma forma de insurgência motivada por ganhos financeiros, denominada insurgência criminal. Para contrapor isso, as Forças Armadas (FA) são empregadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem (OpGLO), enfrentando desafios complexos em cenários urbanos. Isso faz com que os comandantes necessitem de uma ampla gama de informações para tomar decisões. Assim, foi delineada essa pesquisa com o objetivo de analisar como as pequenas frações de tropa, empregadas em missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), podem contribuir para o assessoramento no processo decisório do comandante. Para atingir esse objetivo, utilizou-se uma pesquisa exploratória, adotando uma abordagem qualitativa, analisando materiais relacionados à guerra irregular, GLO e inteligência. O estudo baseou-se em revisão bibliográfica, que demonstrou que os especialistas destacam a importância das tropas no terreno, próximas da população, visando obter informações. Em seguida, foi realizada uma pesquisa documental, que mostrou que a obtenção de dados é realizada por meio dos escalões superiores de inteligência, sem envolver a tropa convencional. Por último, realizou-se um levantamento de campo por meio da aplicação de questionário a oficiais que participaram de OpGLO, corroborando os autores estudados e demonstrando que a tropa é capaz de fornecer informações do Teatro de Operações (TO). A pesquisa constatou que o emprego de frações de tropa em atividades próximas à população, no TO, fornece informações para auxiliar o comandante da OpGLO na tomada de decisão.\u0000 analisar como as pequenas frações de tropa, empregadas em missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), podem contribuir para o assessoramento no processo decisório do comandante. \u0000Para atingir esse objetivo, utilizou-se uma pesquisa exploratória adotando uma abordagem qualitativa, analisando materiais relacionados à guerra irregular, GLO e inteligência. O estudo baseou-se em revisão bibliográfica, que demonstrou que os especialistas destacam a importância das tropas no terreno, próximas da população, visando obter informações. Em seguida, foi realizada uma pesquisa documental, que mostrou que a obtenção de dados é realizada por meio dos escalões superiores de inteligência, sem envolver a tropa convencional. Por último, realizou-se um levantamento de campo por meio da aplicação de questionário a oficiais que participaram de OpGLO, corroborando os autores estudados e demonstrando que a tropa é capaz de fornecer informações do Teatro de Operações (TO). A pesquisa constatou que o emprego de frações de tropa em atividades próximas à população, no TO, fornece informações para auxiliar o comandante da OPGLO na tomada de decisão.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"5 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141642132","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-16DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i84.1320
Yasmim Abril Monteiro Reis, Erica Simone Almeida Resende
A política externa de um Estado sempre esteve relacionada às decisões internas de um país. No caso dos Estados Unidos não seria diferente, dado que se observou uma consonância na atuação dos presidentes norte-americanos em relação a sua atuação nos dois contextos tanto internacional quanto doméstico. Diante disso, na dinâmica política doméstica dos Estados Unidos sublinha-se uma importante relação entre o Legislativo e o Executivo ao que concerne a política externa. Nesse contexto, na Constituição norte-americana existem dois artigos fundamentais para compreensão das diferenças sob suas responsabilidades tanto ao Legislativo quanto ao Executivo. Desse modo, constatou-se que a atuação do presidente, conjuntamente com o Legislativo, varia de acordo com o seu comportamento no âmbito doméstico. Assim, o presente artigo se orienta pela seguinte pergunta de partida: de que forma o Congresso norte-americano atuou durante o governo Donald Trump (2017- 2021) frente à guerra comercial com a China? A hipótese central do trabalho consiste em que houve um certo grau de variação de influência do Congresso norte-americano ao longo dos quatro anos do governo Trump. Com isso, o objetivo do trabalho apoiou-se na verificação de como o Congresso se comportou frente a guerra comercial com a China tanto no contexto doméstico quanto no internacional. Concluiu-se que o mandato do presidente Trump iniciou com uma relativa aprovação no senado, porém ao longo dos anos sua capacidade se reduziu.
{"title":"PAPEL DO CONGRESSO NORTE-AMERICANO NO GOVERNO DONALD TRUMP (2017 – 2021):","authors":"Yasmim Abril Monteiro Reis, Erica Simone Almeida Resende","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i84.1320","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1320","url":null,"abstract":"A política externa de um Estado sempre esteve relacionada às decisões internas de um país. No caso dos Estados Unidos não seria diferente, dado que se observou uma consonância na atuação dos presidentes norte-americanos em relação a sua atuação nos dois contextos tanto internacional quanto doméstico. Diante disso, na dinâmica política doméstica dos Estados Unidos sublinha-se uma importante relação entre o Legislativo e o Executivo ao que concerne a política externa. Nesse contexto, na Constituição norte-americana existem dois artigos fundamentais para compreensão das diferenças sob suas responsabilidades tanto ao Legislativo quanto ao Executivo. Desse modo, constatou-se que a atuação do presidente, conjuntamente com o Legislativo, varia de acordo com o seu comportamento no âmbito doméstico. Assim, o presente artigo se orienta pela seguinte pergunta de partida: de que forma o Congresso norte-americano atuou durante o governo Donald Trump (2017- 2021) frente à guerra comercial com a China? A hipótese central do trabalho consiste em que houve um certo grau de variação de influência do Congresso norte-americano ao longo dos quatro anos do governo Trump. Com isso, o objetivo do trabalho apoiou-se na verificação de como o Congresso se comportou frente a guerra comercial com a China tanto no contexto doméstico quanto no internacional. Concluiu-se que o mandato do presidente Trump iniciou com uma relativa aprovação no senado, porém ao longo dos anos sua capacidade se reduziu.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"59 46","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141644166","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-16DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i84.1306
Fernanda das Graças Corrêa
O mundo encontra-se atualmente em um novo marco da exploração espacial denominada era Lua-Marte, em que diversos países e empresas públicas e privadas têm-se lançado na exploração espacial, por diversos motivos como: turismo, lançamento de foguetes, mineração, geração de energia e viagens interestelares. Neste estudo, baseado em fontes qualitativas, são apresentadas teorias geopolíticas do domínio do ar que subsidiaram o desenvolvimento de programas espaciais no século XX, é debatido o posicionamento de autores clássicos da física moderna, como Carl Sagan e Stephen Hawking, sobre a nova exploração espacial, são identificadas motivações de diversos Estados e organizações na atual corrida científica e tecnológica espacial, é problematizada a colonização de planetas e de luas que não apresentam condições de habitabilidade semelhantes às da Terra e são detalhados projetos de tecnologias de fusão nuclear controlada em andamento para exploração espacial. O principal objetivo é identificar tecnologias disruptivas, como a de fissão e de fusão nuclear controlada, que assegurem a eficiente exploração espacial na era Lua-Marte.
{"title":"FUSÃO NUCLEAR PARA EXPLORAÇÃO ESPACIAL","authors":"Fernanda das Graças Corrêa","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i84.1306","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1306","url":null,"abstract":"O mundo encontra-se atualmente em um novo marco da exploração espacial denominada era Lua-Marte, em que diversos países e empresas públicas e privadas têm-se lançado na exploração espacial, por diversos motivos como: turismo, lançamento de foguetes, mineração, geração de energia e viagens interestelares. Neste estudo, baseado em fontes qualitativas, são apresentadas teorias geopolíticas do domínio do ar que subsidiaram o desenvolvimento de programas espaciais no século XX, é debatido o posicionamento de autores clássicos da física moderna, como Carl Sagan e Stephen Hawking, sobre a nova exploração espacial, são identificadas motivações de diversos Estados e organizações na atual corrida científica e tecnológica espacial, é problematizada a colonização de planetas e de luas que não apresentam condições de habitabilidade semelhantes às da Terra e são detalhados projetos de tecnologias de fusão nuclear controlada em andamento para exploração espacial. O principal objetivo é identificar tecnologias disruptivas, como a de fissão e de fusão nuclear controlada, que assegurem a eficiente exploração espacial na era Lua-Marte.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"92 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141642757","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-16DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i84.1319
Guilherme Lopes da Cunha, Guilherme Mattos de Abreu, Carlos Antonio Raposo de Vasconcellos
A evolução dos conhecimento sobre dissuasão, sobretudo a partir da década de 1960, deixou um amplo legado para os estudos sobre estratégia e segurança internacional. Atualmente, verifica-se uma intensa transdiciplinaridade, conforme se constata por meio da interface com outras áreas do conhecimento aplicadas ao tema, como a Antropologia, a Psicologia e as Relações Internacionais (RI). Na conjuntura internacional contemporânea, a competição estratégica entre Estados Unidos e China contribui para uma nova rodada de iniciativas dissuasórias, como aponta a proposta de construção do conceito de Dissuasão Integrada, em que pesquisadores, políticos e militares, sobretudo dos Estados Unidos, avaliam a necessidade estratégica de dissuadir a China por meios militares e não militares. Contudo, o que significa a Dissuasão Integrada? Em que contexto foi lançada? Quais são os efeitos esperados? Por intermédio de metodologia qualitativa que contempla observação participante, etnografia, análise de documentos e de discursos de autoridades, investigaram-se as características do conceito no contexto macrorregional das Américas. Identificou-se que os Estados Unidos precisam ser mais bem compreendidos pelos outros países do Continente, que não percebem a China como uma ameaça. Isso resultou i) na análise propositiva de seis medidas que indicam caminhos que podem facilitar futuras opções estratégicas e ii) na sugestão ao estrategista americano sobre uma Dissuasão Integrada que coordene o planejamento estratégico em múltiplas frentes de cooperação, cuja essência é multidimensional e transcende à esfera militar.
{"title":"A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA SINO-AMERICANA E A DISSUASÃO INTEGRADA","authors":"Guilherme Lopes da Cunha, Guilherme Mattos de Abreu, Carlos Antonio Raposo de Vasconcellos","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i84.1319","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i84.1319","url":null,"abstract":"A evolução dos conhecimento sobre dissuasão, sobretudo a partir da década de 1960, deixou um amplo legado para os estudos sobre estratégia e segurança internacional. Atualmente, verifica-se uma intensa transdiciplinaridade, conforme se constata por meio da interface com outras áreas do conhecimento aplicadas ao tema, como a Antropologia, a Psicologia e as Relações Internacionais (RI). Na conjuntura internacional contemporânea, a competição estratégica entre Estados Unidos e China contribui para uma nova rodada de iniciativas dissuasórias, como aponta a proposta de construção do conceito de Dissuasão Integrada, em que pesquisadores, políticos e militares, sobretudo dos Estados Unidos, avaliam a necessidade estratégica de dissuadir a China por meios militares e não militares. Contudo, o que significa a Dissuasão Integrada? Em que contexto foi lançada? Quais são os efeitos esperados? Por intermédio de metodologia qualitativa que contempla observação participante, etnografia, análise de documentos e de discursos de autoridades, investigaram-se as características do conceito no contexto macrorregional das Américas. Identificou-se que os Estados Unidos precisam ser mais bem compreendidos pelos outros países do Continente, que não percebem a China como uma ameaça. Isso resultou i) na análise propositiva de seis medidas que indicam caminhos que podem facilitar futuras opções estratégicas e ii) na sugestão ao estrategista americano sobre uma Dissuasão Integrada que coordene o planejamento estratégico em múltiplas frentes de cooperação, cuja essência é multidimensional e transcende à esfera militar.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"3 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141642453","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-10DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i82.1313
Guilherme Sandoval Góes
O presente trabalho visa examinar a reconfiguração da geopolítica pós-pandemia mundial, cuja tendência aponta não apenas para a ressignificação do papel do Estado na garantia de direitos sociais, mas também para o intenso jogo geopolítico de poder global entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China. De fato, o sistema de governança global contemporâneo enfrenta duas grandes perspectivas, a saber: por um lado, o resgate da ordem geopolítica unipolar, liderada por mecanismos de cooperação internacional controlados pelos Estados Unidos e seus principais aliados (Europa e Japão); por outro, a consolidação definitiva da ordem geopolítica multipolar, agora governada pela nova dinâmica antissistêmica do poder global sem controle hegemônico unilateral. Consequentemente, a principal hipótese deste artigo é que as Grandes Estratégias das potências dominantes, entre elas, os Estados Unidos e a China, moldarão a Governança Global do século XXI. Assim, é importante examinar se a geopolítica pós-pandemia salvará a globalização neoliberal sob os influxos da renovada liderança mundial americana (pax americana) ou se a governança global irá prevalecer sob a égide de um sistema multipolar de poder global (um novo mundo pós-americano).
{"title":"PODER DE ESTADO E GOVERNANÇA GLOBAL NA ERA PÓS-COVID","authors":"Guilherme Sandoval Góes","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i82.1313","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i82.1313","url":null,"abstract":"O presente trabalho visa examinar a reconfiguração da geopolítica pós-pandemia mundial, cuja tendência aponta não apenas para a ressignificação do papel do Estado na garantia de direitos sociais, mas também para o intenso jogo geopolítico de poder global entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China. De fato, o sistema de governança global contemporâneo enfrenta duas grandes perspectivas, a saber: por um lado, o resgate da ordem geopolítica unipolar, liderada por mecanismos de cooperação internacional controlados pelos Estados Unidos e seus principais aliados (Europa e Japão); por outro, a consolidação definitiva da ordem geopolítica multipolar, agora governada pela nova dinâmica antissistêmica do poder global sem controle hegemônico unilateral. Consequentemente, a principal hipótese deste artigo é que as Grandes Estratégias das potências dominantes, entre elas, os Estados Unidos e a China, moldarão a Governança Global do século XXI. Assim, é importante examinar se a geopolítica pós-pandemia salvará a globalização neoliberal sob os influxos da renovada liderança mundial americana (pax americana) ou se a governança global irá prevalecer sob a égide de um sistema multipolar de poder global (um novo mundo pós-americano).","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"35 42","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141659205","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-10DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i82.1314
H. Lourenção
Com o aumento da complexidade das relações diplomáticas entre os países, constatado nos últimos anos em razão da globalização, emerge a necessidade de melhoria da formação em Relações Internacionais (RI) dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), uma vez que atuarão em missões no exterior, em breve, como oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB). O presente artigo analisa como os conceitos passados para os cadetes da AFA ajudam um oficial na sua tomada de decisão em assuntos que envolvam outros órgãos governamentais além do brasileiro. O objetivo deste trabalho é promover um entendimento de como, na prática, os ensinamentos passados na AFA sobre RI são exigidos dos militares que se encontram distribuídos pelo globo em missões internacionais, e a partir disso verificar se há congruência do aprendizado com o cenário atual de atuação. O tema deste artigo se refere a uma pesquisa aplicada e descritiva acerca de como o estudo de RI no âmbito da AFA se demonstra essencial e vital para a vida do oficial de carreira que pretende concorrer a vagas no exterior, verificando assim a necessidade de investimentos nessa área bem como na modernização e adequação da educação transmitida sobre esse assunto em relação às doutrinas aplicadas pelas outras potências mundiais. Foi usada uma abordagem qualitativa a respeito do assunto expondo ideias e conceitos, bem como dados bibliográficos e documentais. Através do método dedutivo, ficou compreendido como o cenário mundial influencia e exige certos conhecimentos do oficial e foi verificado que essas demandas, pelo menos em sua base teórica, são abordadas durante o aprendizado de RI enquanto cadetes.
近年来,随着全球化的发展,国与国之间的外交关系变得越来越复杂,空军学院(AFA)学员即将作为巴西空军(FAB)的军官出国执行任务,因此有必要加强对他们的国际关系(IR)培训。本文分析了向空军学院学员传授的概念如何帮助军官在涉及巴西政府以外的政府机构时做出决策。这项工作的目的是促进人们了解,在实践中,部署在世界各地执行国际任务的军事人员是如何要求在 AFA 学习投资者关系课程的,并从中了解所学到的课程与他们当前所处的情景是否一致。本文的主题是一项应用性和描述性研究,研究在 AFA 学习 IR 如何证明对打算申请国外职位的职业军官的生活至关重要,从而验证在这一领域进行投资的必要性,以及根据其他世界大国采用的理论对这一主题提供的教育进行现代化和调整的必要性。本研究采用了定性方法,揭示了各种观点和概念,以及书目和文献数据。通过演绎法,了解了世界形势如何影响和要求军官掌握某些知识,并证实了这些要求,至少在其理论基础上,在作为学员的爱尔兰共和军学习期间得到了满足。
{"title":"ENSINO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS PARA OS CADETES DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA E SUA APLICABILIDADE EM MISSÕES NO EXTERIOR","authors":"H. Lourenção","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i82.1314","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i82.1314","url":null,"abstract":"Com o aumento da complexidade das relações diplomáticas entre os países, constatado nos últimos anos em razão da globalização, emerge a necessidade de melhoria da formação em Relações Internacionais (RI) dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), uma vez que atuarão em missões no exterior, em breve, como oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB). O presente artigo analisa como os conceitos passados para os cadetes da AFA ajudam um oficial na sua tomada de decisão em assuntos que envolvam outros órgãos governamentais além do brasileiro. O objetivo deste trabalho é promover um entendimento de como, na prática, os ensinamentos passados na AFA sobre RI são exigidos dos militares que se encontram distribuídos pelo globo em missões internacionais, e a partir disso verificar se há congruência do aprendizado com o cenário atual de atuação. O tema deste artigo se refere a uma pesquisa aplicada e descritiva acerca de como o estudo de RI no âmbito da AFA se demonstra essencial e vital para a vida do oficial de carreira que pretende concorrer a vagas no exterior, verificando assim a necessidade de investimentos nessa área bem como na modernização e adequação da educação transmitida sobre esse assunto em relação às doutrinas aplicadas pelas outras potências mundiais. Foi usada uma abordagem qualitativa a respeito do assunto expondo ideias e conceitos, bem como dados bibliográficos e documentais. Através do método dedutivo, ficou compreendido como o cenário mundial influencia e exige certos conhecimentos do oficial e foi verificado que essas demandas, pelo menos em sua base teórica, são abordadas durante o aprendizado de RI enquanto cadetes.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"42 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141660014","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-10DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i82.1250
José Roberto Pinho de Andrade Lima, Mariza Ferro, Eric Fernandes de Mello Araújo, Cristiano Barros de Melo, Ernesto Rademaker Martins, Beatriz Helena Felício Fuck Telles Ferreira
No contexto de um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, surgem novos desafios como a pandemia de COVID-19. Assim como o Brasil, muitas nações empregaram suas estruturas militares na resposta à esta pandemia, em especial as capacidades logísticas. O presente trabalho descreve e analisa o emprego de uma nova capacidade na logística da saúde militar, a inteligência epidemiológica. Assim, neste estudo, foi desenvolvida investigação de natureza aplicada, exploratória e qualitativa, na qual empregou-se metodologia de estudo de caso, pesquisa bibliográfica e documental. São apresentados os principais produtos e lições aprendidas no Centro de Coordenação de Logística e Mobilização (CCLM), do Ministério da Defesa (MD). Esta nova funcionalidade foi, também, experimentada no contexto do Sistema Apolo (Sistema de Informações Gerenciais de Logística e Mobilização de Defesa). Todas as nações necessitam de uma estrutura permanente de Inteligência Epidemiológica, para apoio à tomada de decisão, formular estratégias de vigilância, orientar planos de contingência e resposta às emergências sanitárias nacionais e globais. O estudo conclui destacando a importância de implantar capacidades de resiliência, identificando vulnerabilidades do Sistema de Saúde das Forças Armadas, implementando ações de proteção à saúde com a instalação de estrutura orgânica de inteligência epidemiológica nas Forças Armadas e no MD.
{"title":"INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLOGICA NA OPERAÇÃO COVID-19","authors":"José Roberto Pinho de Andrade Lima, Mariza Ferro, Eric Fernandes de Mello Araújo, Cristiano Barros de Melo, Ernesto Rademaker Martins, Beatriz Helena Felício Fuck Telles Ferreira","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i82.1250","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i82.1250","url":null,"abstract":"No contexto de um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, surgem novos desafios como a pandemia de COVID-19. Assim como o Brasil, muitas nações empregaram suas estruturas militares na resposta à esta pandemia, em especial as capacidades logísticas. O presente trabalho descreve e analisa o emprego de uma nova capacidade na logística da saúde militar, a inteligência epidemiológica. Assim, neste estudo, foi desenvolvida investigação de natureza aplicada, exploratória e qualitativa, na qual empregou-se metodologia de estudo de caso, pesquisa bibliográfica e documental. São apresentados os principais produtos e lições aprendidas no Centro de Coordenação de Logística e Mobilização (CCLM), do Ministério da Defesa (MD). Esta nova funcionalidade foi, também, experimentada no contexto do Sistema Apolo (Sistema de Informações Gerenciais de Logística e Mobilização de Defesa). Todas as nações necessitam de uma estrutura permanente de Inteligência Epidemiológica, para apoio à tomada de decisão, formular estratégias de vigilância, orientar planos de contingência e resposta às emergências sanitárias nacionais e globais. O estudo conclui destacando a importância de implantar capacidades de resiliência, identificando vulnerabilidades do Sistema de Saúde das Forças Armadas, implementando ações de proteção à saúde com a instalação de estrutura orgânica de inteligência epidemiológica nas Forças Armadas e no MD.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"8 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141660846","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-10DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i82.1291
C. Almeida
Este artigo analisa o gasto orçamentário do setor Defesa no Brasil nas duas primeiras décadas de implementação do Ministério da Defesa (MD), desde 1999, ano da criação do MD, até 2021, segundo ano da pandemia da Covid-19. Trata dos gastos realizados na Função Defesa, utilizando técnicas dos métodos qualitativo e quantitativo, com revisão bibliográfica e análise quantitativa descritiva e inferencial, com o cálculo do Coeficiente de Pearson. Identifica correlação considerável entre as despesas da União e os gastos com Defesa. Conclui que o gasto com o setor Defesa no Brasil possui níveis compatíveis com a realidade política e econômica brasileira, com o aspecto social das políticas públicas e com as prioridades governamentais estabelecidas, tendo sido mantida prioridade governamental dada aos gastos com Defesa.
{"title":"GASTOS DE DEFESA NO BRASIL 1999-2021","authors":"C. Almeida","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i82.1291","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i82.1291","url":null,"abstract":"Este artigo analisa o gasto orçamentário do setor Defesa no Brasil nas duas primeiras décadas de implementação do Ministério da Defesa (MD), desde 1999, ano da criação do MD, até 2021, segundo ano da pandemia da Covid-19. Trata dos gastos realizados na Função Defesa, utilizando técnicas dos métodos qualitativo e quantitativo, com revisão bibliográfica e análise quantitativa descritiva e inferencial, com o cálculo do Coeficiente de Pearson. Identifica correlação considerável entre as despesas da União e os gastos com Defesa. Conclui que o gasto com o setor Defesa no Brasil possui níveis compatíveis com a realidade política e econômica brasileira, com o aspecto social das políticas públicas e com as prioridades governamentais estabelecidas, tendo sido mantida prioridade governamental dada aos gastos com Defesa.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"84 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141662886","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-10DOI: 10.47240/revistadaesg.v38i82.1209
E. Viana, T. Themudo
A Marinha do Brasil está construindo o primeiro submarino com propulsão nuclear, cujo lançamento ao mar está previsto para 2029. O presente estudo discutiu os impactos das mudanças potenciais que o comissionamento desse submarino trará para as demandas endereçadas à sua tripulação, e identificou competências humanas relacionadas a uma adaptação bem-sucedida à vida e ao trabalho submarino. Acredita-se que este esforço teórico seja útil para informar os programas de seleção e treinamento da Marinha, e para também tentar despertar a atenção de pesquisadores em psicologia para explorar questões militares, fomentando, assim, maior intercâmbio entre a Academia e as Forças Armadas no Brasil. Estudos futuros em torno do submarino com propulsão nuclear poderão adotar uma metodologia empírica e sistemática. Especialistas poderão ser consultados para fornecer mais informações acerca das mudanças, demandas e competências tratadas neste estudo.
{"title":"SUBMARINO COM PROPULSÃO NUCLEAR DA MARINHA DO BRASIL","authors":"E. Viana, T. Themudo","doi":"10.47240/revistadaesg.v38i82.1209","DOIUrl":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v38i82.1209","url":null,"abstract":" A Marinha do Brasil está construindo o primeiro submarino com propulsão nuclear, cujo lançamento ao mar está previsto para 2029. O presente estudo discutiu os impactos das mudanças potenciais que o comissionamento desse submarino trará para as demandas endereçadas à sua tripulação, e identificou competências humanas relacionadas a uma adaptação bem-sucedida à vida e ao trabalho submarino. Acredita-se que este esforço teórico seja útil para informar os programas de seleção e treinamento da Marinha, e para também tentar despertar a atenção de pesquisadores em psicologia para explorar questões militares, fomentando, assim, maior intercâmbio entre a Academia e as Forças Armadas no Brasil. Estudos futuros em torno do submarino com propulsão nuclear poderão adotar uma metodologia empírica e sistemática. Especialistas poderão ser consultados para fornecer mais informações acerca das mudanças, demandas e competências tratadas neste estudo.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"76 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141662935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}