A. B. Gomes, Gabrielly de Santana Guerra, Monique Ribeiro, M. R. D. Silva
Introdução: Fibromialgia é definida com dor musculoesquelética crônica, com acometimento difuso, associada a desordens psicossomáticas. A prevalência média global na população é de 2,7%. A patogênese envolve alterações em neurotransmissores, fatores neuroendócrinos, e neurossensoriais - com amplificação central álgica ou antinocicepção reduzida. Assim, por tratar-se de uma doença multifatorial, requer tratamento holístico, reforçando as medidas não farmacológicas e a participação ativa do paciente. Objetivo: Evidenciar a importância do exercício físico na terapêutica da fibromialgia. Materiais e Métodos: Revisão de literatura integrativa, realizada nos portais eletrônicos PUBMED e SCIELO. Utilizou-se como estratégia de busca os descritores: "fibromyalgia" "physical exercise", combinado pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, elegeram-se artigos publicados de 2016 a abril de 2021, em trabalhos restritos a modelos humanos, sem restrição linguística. Enquanto como critério de exclusão descartaram-se duplicatas e estudos que não abrangeram o recorte de análise. As pesquisas retornaram respectivamente 27 e 4 resultados. Após a interpretação dos títulos e resumos, selecionaram-se 10 trabalhos. Resultados: Desde os primeiros estudos clínicos randomizados foi demonstrado benefícios do exercício físico sobre a fibromialgia, assim como resultados ao longo da realização sustentada, ainda que o paciente relate intolerância nos estágios iniciais após a prática. Dentre esses, a atividade aeróbia melhora a capacidade cardiopulmonar, reduzindo a intensidade da escala da dor e a percepção de fadiga, além de promover qualidade de vida. Os resistivos associaram-se à melhora do bem-estar global, à função física. Os combinados (aeróbios e resistidos ou de flexibilidade) produzem efeitos sobre a depressão, melhoria no limiar da dor e a habilidade motora. Já os exercícios na água (hidroginástica e hidroterapia) melhoram a dor, função física, força muscular, como também possuem resultados positivos sobre a saúde mental. Conclusão: Intervenção da atividade física para pacientes com fibromialgia proporciona ao mesmo tempo melhor condicionamento físico e redução sintomática. O exercício aeróbico reduz a dor e quadros depressivos; treinos resistidos, atenuam a magnitude dos sintomas; em modalidades na água - evidenciam efeitos positivos, contudo não são superiores aos aeróbios. Logo, protocolos indicam que o estímulo à atividade física e tratamento das comorbidades atreladas são essenciais na terapêutica da síndrome fibromialgica.
{"title":"A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO NA TERAPÊUTICA DA FIBROMIALGIA","authors":"A. B. Gomes, Gabrielly de Santana Guerra, Monique Ribeiro, M. R. D. Silva","doi":"10.51161/rems/1521","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1521","url":null,"abstract":"Introdução: Fibromialgia é definida com dor musculoesquelética crônica, com acometimento difuso, associada a desordens psicossomáticas. A prevalência média global na população é de 2,7%. A patogênese envolve alterações em neurotransmissores, fatores neuroendócrinos, e neurossensoriais - com amplificação central álgica ou antinocicepção reduzida. Assim, por tratar-se de uma doença multifatorial, requer tratamento holístico, reforçando as medidas não farmacológicas e a participação ativa do paciente. Objetivo: Evidenciar a importância do exercício físico na terapêutica da fibromialgia. Materiais e Métodos: Revisão de literatura integrativa, realizada nos portais eletrônicos PUBMED e SCIELO. Utilizou-se como estratégia de busca os descritores: \"fibromyalgia\" \"physical exercise\", combinado pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, elegeram-se artigos publicados de 2016 a abril de 2021, em trabalhos restritos a modelos humanos, sem restrição linguística. Enquanto como critério de exclusão descartaram-se duplicatas e estudos que não abrangeram o recorte de análise. As pesquisas retornaram respectivamente 27 e 4 resultados. Após a interpretação dos títulos e resumos, selecionaram-se 10 trabalhos. Resultados: Desde os primeiros estudos clínicos randomizados foi demonstrado benefícios do exercício físico sobre a fibromialgia, assim como resultados ao longo da realização sustentada, ainda que o paciente relate intolerância nos estágios iniciais após a prática. Dentre esses, a atividade aeróbia melhora a capacidade cardiopulmonar, reduzindo a intensidade da escala da dor e a percepção de fadiga, além de promover qualidade de vida. Os resistivos associaram-se à melhora do bem-estar global, à função física. Os combinados (aeróbios e resistidos ou de flexibilidade) produzem efeitos sobre a depressão, melhoria no limiar da dor e a habilidade motora. Já os exercícios na água (hidroginástica e hidroterapia) melhoram a dor, função física, força muscular, como também possuem resultados positivos sobre a saúde mental. Conclusão: Intervenção da atividade física para pacientes com fibromialgia proporciona ao mesmo tempo melhor condicionamento físico e redução sintomática. O exercício aeróbico reduz a dor e quadros depressivos; treinos resistidos, atenuam a magnitude dos sintomas; em modalidades na água - evidenciam efeitos positivos, contudo não são superiores aos aeróbios. Logo, protocolos indicam que o estímulo à atividade física e tratamento das comorbidades atreladas são essenciais na terapêutica da síndrome fibromialgica.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125712228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa dos Santos Fávaro, Suelen Balero de Paula-Petroli, Renato Eiki Radoski, Floristher Elaine Carrara-Marroni, E. J. Venâncio
Introdução: Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. são importantes patógenos hospitalares responsáveis por infecções de difícil tratamento e apresentam alta capacidade de adquirir novos determinantes de resistência. O monitoramento das taxas de resistência permite o conhecimento da realidade epidemiológica da instituição, elaboração adequada de estratégias de prevenção e controle de infecções, norteando as terapias empíricas. Objetivo: Determinar o perfil dos isolados clínicos de Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. recuperados no Hospital Universitário (HU) de Londrina no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Material e Métodos: Foram analisados dados referentes às culturas positivas para Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. quanto ao sexo do paciente, tipo de amostra biológica, setor de internação e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Apenas uma amostra por paciente foi incluída no estudo. Resultados: Um total de 1651 isolados de Pseudomonas spp. e 1853 de Acinetobacter spp. foram incluídos no estudo. A maioria dos isolados (63,8% e 64,2%) foram recuperados de pacientes do sexo masculino internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (35,8% e 51,4%), Unidades de Tratamento de Queimados (7,9% e 11,8%) e Enfermaria Masculina (8,1% e 7,0%), respectivamente. Secreção traqueal (38,2% e 52,0%), urina (23,4% e 11,2%), swab de vigilância (7,5% e 15,5%) e tecido (10,4% e 9,4%) foram às amostras clínicas com maior frequência de isolamento destes microrganismos. Taxas elevadas de resistência foram verificadas aos carbapenêmicos (35,6%; 83,6% - Imipenem/35,4%; 82,9% - Meropenem), fluoroquinolonas (29,4%; 59,3% - Ciprofloxacin/22,6%; 55,9% - Levofloxacin), cefalosporinas (24,8%; 62,1% - Ceftazidima/27,1%; 60,9% - Cefepime/59,3% - Ceftriaxona) e aminoglicosídeos (26,0%; 46,4% - Gentamicina/20,4%; 52,8% - Amicacina). As polimixinas apresentaram altas taxas de sensibilidade (50,2%; 30,1% - Polimixina B/47,2%; 39,7% - Colistina). Conclusão: As taxas de resistência observadas demonstram as limitações terapêuticas em infecções causadas por estes patógenos no HU, enfatizando a importância no monitoramento da resistência e adequação de estratégias efetivas de prevenção e controle de infecções.
{"title":"MONITORAMENTO DE ISOLADOS DE PSEUDOMONAS SPP. E ACINETOBACTER SPP. RECUPERADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE CINCO ANOS","authors":"Larissa dos Santos Fávaro, Suelen Balero de Paula-Petroli, Renato Eiki Radoski, Floristher Elaine Carrara-Marroni, E. J. Venâncio","doi":"10.51161/rems/1454","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1454","url":null,"abstract":"Introdução: Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. são importantes patógenos hospitalares responsáveis por infecções de difícil tratamento e apresentam alta capacidade de adquirir novos determinantes de resistência. O monitoramento das taxas de resistência permite o conhecimento da realidade epidemiológica da instituição, elaboração adequada de estratégias de prevenção e controle de infecções, norteando as terapias empíricas. Objetivo: Determinar o perfil dos isolados clínicos de Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. recuperados no Hospital Universitário (HU) de Londrina no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Material e Métodos: Foram analisados dados referentes às culturas positivas para Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. quanto ao sexo do paciente, tipo de amostra biológica, setor de internação e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Apenas uma amostra por paciente foi incluída no estudo. Resultados: Um total de 1651 isolados de Pseudomonas spp. e 1853 de Acinetobacter spp. foram incluídos no estudo. A maioria dos isolados (63,8% e 64,2%) foram recuperados de pacientes do sexo masculino internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (35,8% e 51,4%), Unidades de Tratamento de Queimados (7,9% e 11,8%) e Enfermaria Masculina (8,1% e 7,0%), respectivamente. Secreção traqueal (38,2% e 52,0%), urina (23,4% e 11,2%), swab de vigilância (7,5% e 15,5%) e tecido (10,4% e 9,4%) foram às amostras clínicas com maior frequência de isolamento destes microrganismos. Taxas elevadas de resistência foram verificadas aos carbapenêmicos (35,6%; 83,6% - Imipenem/35,4%; 82,9% - Meropenem), fluoroquinolonas (29,4%; 59,3% - Ciprofloxacin/22,6%; 55,9% - Levofloxacin), cefalosporinas (24,8%; 62,1% - Ceftazidima/27,1%; 60,9% - Cefepime/59,3% - Ceftriaxona) e aminoglicosídeos (26,0%; 46,4% - Gentamicina/20,4%; 52,8% - Amicacina). As polimixinas apresentaram altas taxas de sensibilidade (50,2%; 30,1% - Polimixina B/47,2%; 39,7% - Colistina). Conclusão: As taxas de resistência observadas demonstram as limitações terapêuticas em infecções causadas por estes patógenos no HU, enfatizando a importância no monitoramento da resistência e adequação de estratégias efetivas de prevenção e controle de infecções.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129179700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maira Paschoin de Oliveira Campos, Ivamara de Morais Silva, Lillian Monizy Mesquita Carlos, Priscila Figueiredo Brito de Azevedo, Wandeclebson Ferreira Júnior
Introdução: A apendicite aguda é considerada um dos principais fatores que levam a cirurgias abdominais no mundo, podendo acarretar complicações que agravam o quadro clínico do paciente em um curto intervalo de tempo. Um ponto relevante para o seu diagnóstico é a obstrução do lúmen do apêndice vermiforme. Sinais clínicos como: dor abdominal difusa em região periumbilical, algia intensa na fossa ilíaca direita, fácies de dor, febre ou enjoo são comuns, por isso é importante que profissionais da saúde tenham uma boa base acerca do protocolo de rápida identificação do quadro do paciente para boas condutas. Objetivo: Ampliar a compreensão sobre a apendicite aguda através da análise de conduta em um caso clínico, bem como destacar a tutoria como estratégia eficiente para a formação profissional. Metodologia: Em tutoria, estudantes de Medicina discutiram o caso de uma paciente do sexo feminino, idosa, que deu entrada em um hospital do interior do Rio Grande do Norte após sentir dor abdominal difusa em região periumbilical com intensidade de uma escala de 9/10. Resultados: A paciente apresentava o abdome globoso, tenso, distendido, fígado não palpável, sem visceromegalias, com dor à palpação abdominal superficial e profunda em fossa ilíaca direita. Prontamente o profissional realizou o teste específico para apendicite aguda, identificando sinal de Blumberg e Rovsing positivo. Sabe-se que a dor causada pela inflamação do apêndice é difusa, dificultando localizar especificamente o local da dor. Para confirmação do diagnóstico, o rápido raciocínio clínico somado a boa execução do exame físico é fundamental para identificação do quadro agudo de apendicite, além do descarte de outras afecções, uma vez que, em mulheres, é comum que dores no quadrante inferior do abdômen se a semelhem as afecções do trato ginecológico como ovário policístico ou mesmo a Salpingite. Conclusão: O manejo profissional frente a suspeita de apendicite fora adequada, auxiliando na rápida condução do tratamento, visto que a demora do diagnóstico poderia levar a complicações. Assim, percebe-se a importância da atenção aos relatos de dor no quadrante inferior direito do abdômen, principalmente nas mulheres, atenção esta que pode ser melhor desenvolvida/treinada na vivência da tutoria.
简介:急性阑尾炎被认为是世界上导致腹部手术的主要因素之一,它可能导致并发症,在短时间内加重患者的临床表现。与诊断相关的一点是蠕虫状阑尾腔阻塞。临床症状如脐周弥漫性腹痛、右髂窝剧烈疼痛、疼痛相、发烧或恶心是常见的,因此,卫生专业人员有一个良好的基础,以快速识别患者的情况,以良好的行为是很重要的。摘要目的:通过对一个临床病例的行为分析,加深对急性阑尾炎的认识,并强调辅导是专业培训的有效策略。方法:在指导中,医科学生讨论了一名老年女性患者的案例,她在经历脐周弥漫性腹痛后进入里约热内卢Grande do Norte的一家医院,疼痛强度为9/10。结果:患者腹部球状、紧绷、膨胀,肝脏无法触诊,无内脏肿大,右侧髂窝浅、深腹触诊疼痛。很快,专业人员对急性阑尾炎进行了专门的检测,确定了布隆伯格体征和罗辛阳性。众所周知,阑尾炎症引起的疼痛是弥漫性的,很难具体定位疼痛部位。进行临床诊断,快速推理确认金额相加的良好实现物理至关重要,急性阑尾炎的框架,在废弃的其他疾病,因为在普通的女人,是下腹疼痛腹部如果semelhem协议妇科疾病,如多囊性卵巢或输卵管炎。结论:对疑似阑尾炎的专业处理是充分的,有助于快速进行治疗,因为延迟诊断可能导致并发症。因此,注意右下象限腹部疼痛报告的重要性,特别是女性,这种注意可以在指导经验中更好地发展/训练。
{"title":"A IMPORTÂNCIA DO MANEJO CLÍNICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE APENDICITE AGUDA NA MULHER","authors":"Maira Paschoin de Oliveira Campos, Ivamara de Morais Silva, Lillian Monizy Mesquita Carlos, Priscila Figueiredo Brito de Azevedo, Wandeclebson Ferreira Júnior","doi":"10.51161/REMS/1460","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/REMS/1460","url":null,"abstract":"Introdução: A apendicite aguda é considerada um dos principais fatores que levam a cirurgias abdominais no mundo, podendo acarretar complicações que agravam o quadro clínico do paciente em um curto intervalo de tempo. Um ponto relevante para o seu diagnóstico é a obstrução do lúmen do apêndice vermiforme. Sinais clínicos como: dor abdominal difusa em região periumbilical, algia intensa na fossa ilíaca direita, fácies de dor, febre ou enjoo são comuns, por isso é importante que profissionais da saúde tenham uma boa base acerca do protocolo de rápida identificação do quadro do paciente para boas condutas. Objetivo: Ampliar a compreensão sobre a apendicite aguda através da análise de conduta em um caso clínico, bem como destacar a tutoria como estratégia eficiente para a formação profissional. Metodologia: Em tutoria, estudantes de Medicina discutiram o caso de uma paciente do sexo feminino, idosa, que deu entrada em um hospital do interior do Rio Grande do Norte após sentir dor abdominal difusa em região periumbilical com intensidade de uma escala de 9/10. Resultados: A paciente apresentava o abdome globoso, tenso, distendido, fígado não palpável, sem visceromegalias, com dor à palpação abdominal superficial e profunda em fossa ilíaca direita. Prontamente o profissional realizou o teste específico para apendicite aguda, identificando sinal de Blumberg e Rovsing positivo. Sabe-se que a dor causada pela inflamação do apêndice é difusa, dificultando localizar especificamente o local da dor. Para confirmação do diagnóstico, o rápido raciocínio clínico somado a boa execução do exame físico é fundamental para identificação do quadro agudo de apendicite, além do descarte de outras afecções, uma vez que, em mulheres, é comum que dores no quadrante inferior do abdômen se a semelhem as afecções do trato ginecológico como ovário policístico ou mesmo a Salpingite. Conclusão: O manejo profissional frente a suspeita de apendicite fora adequada, auxiliando na rápida condução do tratamento, visto que a demora do diagnóstico poderia levar a complicações. Assim, percebe-se a importância da atenção aos relatos de dor no quadrante inferior direito do abdômen, principalmente nas mulheres, atenção esta que pode ser melhor desenvolvida/treinada na vivência da tutoria.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132810881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Shirley Aparecida Azevedo Borges, Ieda Carla Candido, J. C. Rinaldi, Joice Toracci Alves
Introdução: A diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) é uma doença metabólica, caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas, levando a hiperglicemia crônica. Nas glândulas salivares pode provocar danos teciduais e prejuízo na produção de saliva. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar se o DM1 altera a morfologia das glândulas salivares parótida e sublingual e submandibular. Materiais e métodos: Foram distribuídos 12 ratos Wistar adultos (250g) nos grupos: controle ou NG (normoglicêmico, n=6) e diabético ou DM1 (n=6). O DM1 foi induzido por injeção endovenosa de estreptozootocina (55 mg/kg de peso corporal) sendo considerados diabéticos os animais com glicemia de jejum e pós-prandial ≥ 300 mg/dL. Os animais foram eutanasiados 30 dias após a indução. As glândulas salivares foram dissecadas, pesadas, desidratadas em etanol, diafanizadas em xilol e emblocadas em parafina. Cortes de 5um foram corados em hematoxilina e eosina para análise histopatológica. O método de Weibel foi utilizado para analisar a proporção entre os compartimentos glandulares. Os dados foram submetidos a análise estatística pelo teste t e foi considerado significativo valores de p<0,05. Resultado: Dentre os principais resultados encontrados, pode-se listar a perda de polaridade das células epiteliais, vacuolização celular e diferença de distribuição entre os compartimentos glandulares. Conclusão: Conclui-se que o DM-1 alterou a morfológicas dos acinos e ductos das glândulas salivares.
{"title":"O DIABETES MELLITUS TIPO-I ALTERA A MORFOLOGIA DE GLÂNDULAS SALIVARES","authors":"Shirley Aparecida Azevedo Borges, Ieda Carla Candido, J. C. Rinaldi, Joice Toracci Alves","doi":"10.51161/rems/1428","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1428","url":null,"abstract":"Introdução: A diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) é uma doença metabólica, caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas, levando a hiperglicemia crônica. Nas glândulas salivares pode provocar danos teciduais e prejuízo na produção de saliva. Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar se o DM1 altera a morfologia das glândulas salivares parótida e sublingual e submandibular. Materiais e métodos: Foram distribuídos 12 ratos Wistar adultos (250g) nos grupos: controle ou NG (normoglicêmico, n=6) e diabético ou DM1 (n=6). O DM1 foi induzido por injeção endovenosa de estreptozootocina (55 mg/kg de peso corporal) sendo considerados diabéticos os animais com glicemia de jejum e pós-prandial ≥ 300 mg/dL. Os animais foram eutanasiados 30 dias após a indução. As glândulas salivares foram dissecadas, pesadas, desidratadas em etanol, diafanizadas em xilol e emblocadas em parafina. Cortes de 5um foram corados em hematoxilina e eosina para análise histopatológica. O método de Weibel foi utilizado para analisar a proporção entre os compartimentos glandulares. Os dados foram submetidos a análise estatística pelo teste t e foi considerado significativo valores de p<0,05. Resultado: Dentre os principais resultados encontrados, pode-se listar a perda de polaridade das células epiteliais, vacuolização celular e diferença de distribuição entre os compartimentos glandulares. Conclusão: Conclui-se que o DM-1 alterou a morfológicas dos acinos e ductos das glândulas salivares.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121721698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Aparecida dos Santos Ferreira, Joyce Bianca Pereira Bezerra, Wanessa Galindo Falcão da Silva, Maria Rosana de Souza Ferreira
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma das principais doenças neurodegenerativas progressivas, que tem a síndrome do declínio cognitivo funcional e acometem em maior quantidade pessoas da terceira idade. A maior causa dessa doença é a genética, atingindo mais de 70% da população, outros fatores de risco inclui histórico de lesão na cabeça ou hipertensão. Os seus sintomas iniciais podem ser confundidos com o processo de envelhecimento natural, como esquecimento, dificuldade de se locomover, postura, marcha, equilíbrio, influenciando na qualidade de vida diária. A intervenção fisioterapêutica na DA tem se mostrado muito eficiente por proporcionar uma melhora nas atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar a ação de exercícios fisioterapêuticos que contribuem significativamente na qualidade de vida de pacientes com DA. Materiais e Métodos: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed, utilizando os descritores “physiotherapy”, “alzheimer” e “intervention”. Foram encontrados trezentos e trinta e oito artigos dos últimos cinco anos, dos quais foram selecionados cento e trinta e nove através dos títulos e desses só quinze foram selecionados por leitura completa dos artigos. Resultados: Os quinze artigos que integraram o estudo, aplicaram novas propostas de intervenção fisioterapêutica em pacientes com DA. Além dos tratamentos farmacológicos, os exercícios físicos combinados com a intervenção fisioterapêutica trariam resultados significativamente melhores na qualidade de vida dos pacientes, podendo diminuir a progressão da patologia na sua fase precoce. Alguns autores trouxeram atividades funcionais como exercícios aeróbicos (melhora o fluxo sanguíneo cerebral, aumenta o volume do hipocampo e melhora a neurogênese), teste de marcha (velocidade e comprimento dos passos), equilíbrio (plataformas vibratórias). Essas intervenções fisioterapêuticas acarretam na minimização de suas manifestações clínicas geradas conforme a progressão do mal de Alzheimer. Conclusões: Apesar do treinamento cognitivo agregar-se à fisioterapia motora, a mesma não traz a cura, pois é uma doença irreversível, a fisioterapia colabora retardando o surgimento dos sintomas, tendo uma melhora significativamente na qualidade de vida dos pacientes. Estudos apontam que quem se exercita mais, possuem células nervosas mais saudáveis e o risco de desenvolver o Alzheimer cai pela metade.
{"title":"A INTERVENÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO LITERÁRIA","authors":"Maria Aparecida dos Santos Ferreira, Joyce Bianca Pereira Bezerra, Wanessa Galindo Falcão da Silva, Maria Rosana de Souza Ferreira","doi":"10.51161/rems/1520","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1520","url":null,"abstract":"Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma das principais doenças neurodegenerativas progressivas, que tem a síndrome do declínio cognitivo funcional e acometem em maior quantidade pessoas da terceira idade. A maior causa dessa doença é a genética, atingindo mais de 70% da população, outros fatores de risco inclui histórico de lesão na cabeça ou hipertensão. Os seus sintomas iniciais podem ser confundidos com o processo de envelhecimento natural, como esquecimento, dificuldade de se locomover, postura, marcha, equilíbrio, influenciando na qualidade de vida diária. A intervenção fisioterapêutica na DA tem se mostrado muito eficiente por proporcionar uma melhora nas atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar a ação de exercícios fisioterapêuticos que contribuem significativamente na qualidade de vida de pacientes com DA. Materiais e Métodos: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed, utilizando os descritores “physiotherapy”, “alzheimer” e “intervention”. Foram encontrados trezentos e trinta e oito artigos dos últimos cinco anos, dos quais foram selecionados cento e trinta e nove através dos títulos e desses só quinze foram selecionados por leitura completa dos artigos. Resultados: Os quinze artigos que integraram o estudo, aplicaram novas propostas de intervenção fisioterapêutica em pacientes com DA. Além dos tratamentos farmacológicos, os exercícios físicos combinados com a intervenção fisioterapêutica trariam resultados significativamente melhores na qualidade de vida dos pacientes, podendo diminuir a progressão da patologia na sua fase precoce. Alguns autores trouxeram atividades funcionais como exercícios aeróbicos (melhora o fluxo sanguíneo cerebral, aumenta o volume do hipocampo e melhora a neurogênese), teste de marcha (velocidade e comprimento dos passos), equilíbrio (plataformas vibratórias). Essas intervenções fisioterapêuticas acarretam na minimização de suas manifestações clínicas geradas conforme a progressão do mal de Alzheimer. Conclusões: Apesar do treinamento cognitivo agregar-se à fisioterapia motora, a mesma não traz a cura, pois é uma doença irreversível, a fisioterapia colabora retardando o surgimento dos sintomas, tendo uma melhora significativamente na qualidade de vida dos pacientes. Estudos apontam que quem se exercita mais, possuem células nervosas mais saudáveis e o risco de desenvolver o Alzheimer cai pela metade.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127228494","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Além das manifestações já conhecidas, como dispneia, astenia e tosse seca, pacientes com COVID-19 também podem apresentar alterações neurológicas. Dentre as mais comuns, foram identificadas: acidente vascular encefálico (AVE), Síndrome de Guillain-Barré, encefalopatia e encefalite aguda. Objetivos: Explicar os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelo aparecimento de encefalite aguda após infecção por COVID-19. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que se combinou, estrategicamente, os seguintes descritores: “SARS-CoV-2”, “COVID-19” e “Encephalitis” na base de dados PUBMED para buscar artigos que se enquadrassem nos seguintes critérios de inclusão: responder à pergunta norteadora do estudo (Quais os mecanismos envolvidos para o surgimento de encefalite aguda em pacientes com COVID-19?) e publicação na língua inglesa. Os resultados (n = 113) foram organizados no programa de revisão Rayyan QCRI e, após a leitura do título e do resumo, excluiu-se 51 artigos por não responderem à pergunta norteadora, 3 por realização de experimentos em animais e 36 devido ao desenho de estudo incompatível com a proposta desta pesquisa, restando, então, 23 artigos. Posteriormente, após a leitura completa, obteve-se uma amostra final de 6 artigos. Resultados: A neuroinflamação é o mecanismo fisiopatológico predominante observado em pacientes que apresentaram encefalite aguda após infecção por COVID-19. O vírus SARS-COV-2 integra-se com a enzima conversora de angiotensina-II (ECA2) no endotélio capilar, causando um aumento na produção de angiotensina II e a ativação da resposta imune por exacerbação de estímulos no receptor de angiotensina II (ATR2), culminando, assim, na encefalite. Sinais de neuroinflamação podem ser observados tanto no líquido cefalorraquidiano (LCR) quanto na neuroimagem nesses casos. Além disso, alguns pacientes, raramente, exibiram uma resposta autoimune que levou à encefalite, mas o mecanismo para que isso ocorresse ainda não foi esclarecido. Conclusão: Observou-se que a neuroinflamação é o mecanismo potencializador de encefalite aguda mais recorrente após infecção por COVID-19. Todavia, outros mecanismos fisiopatológicos, como a resposta autoimune, precisam de uma maior investigação para compreender sua atuação neste processo patológico.
{"title":"ANÁLISE DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS PARA O SURGIMENTO DE ENCEFALITE AGUDA EM PACIENTES COM COVID-19","authors":"Mariana de Jesus Oliveira, A. Santos","doi":"10.51161/REMS/1490","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/REMS/1490","url":null,"abstract":"Introdução: Além das manifestações já conhecidas, como dispneia, astenia e tosse seca, pacientes com COVID-19 também podem apresentar alterações neurológicas. Dentre as mais comuns, foram identificadas: acidente vascular encefálico (AVE), Síndrome de Guillain-Barré, encefalopatia e encefalite aguda. Objetivos: Explicar os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelo aparecimento de encefalite aguda após infecção por COVID-19. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que se combinou, estrategicamente, os seguintes descritores: “SARS-CoV-2”, “COVID-19” e “Encephalitis” na base de dados PUBMED para buscar artigos que se enquadrassem nos seguintes critérios de inclusão: responder à pergunta norteadora do estudo (Quais os mecanismos envolvidos para o surgimento de encefalite aguda em pacientes com COVID-19?) e publicação na língua inglesa. Os resultados (n = 113) foram organizados no programa de revisão Rayyan QCRI e, após a leitura do título e do resumo, excluiu-se 51 artigos por não responderem à pergunta norteadora, 3 por realização de experimentos em animais e 36 devido ao desenho de estudo incompatível com a proposta desta pesquisa, restando, então, 23 artigos. Posteriormente, após a leitura completa, obteve-se uma amostra final de 6 artigos. Resultados: A neuroinflamação é o mecanismo fisiopatológico predominante observado em pacientes que apresentaram encefalite aguda após infecção por COVID-19. O vírus SARS-COV-2 integra-se com a enzima conversora de angiotensina-II (ECA2) no endotélio capilar, causando um aumento na produção de angiotensina II e a ativação da resposta imune por exacerbação de estímulos no receptor de angiotensina II (ATR2), culminando, assim, na encefalite. Sinais de neuroinflamação podem ser observados tanto no líquido cefalorraquidiano (LCR) quanto na neuroimagem nesses casos. Além disso, alguns pacientes, raramente, exibiram uma resposta autoimune que levou à encefalite, mas o mecanismo para que isso ocorresse ainda não foi esclarecido. Conclusão: Observou-se que a neuroinflamação é o mecanismo potencializador de encefalite aguda mais recorrente após infecção por COVID-19. Todavia, outros mecanismos fisiopatológicos, como a resposta autoimune, precisam de uma maior investigação para compreender sua atuação neste processo patológico.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115804741","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2) é uma doença por decorrência de resistência a insulina nas células musculares e adiposas devido à redução de sua ação, resultando em hiperinsulinismo e hiperglicemia. O DMT2 é o mais prevalente, corresponde de 90% a 95% dos casos e acomete em sua maioria, indivíduos adultos. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes mostram que o número de casos do DMT2 eleva a cada ano, em consequências de numerosas condições que influenciam sua etiologia, como fator genético, obesidade, sedentarismo, crescimento e envelhecimento populacional, tabaco, dentre outros fatores. Objetivo: O Diagnóstico depende de várias avaliações para sua definição. Sendo assim, o objetivo desse estudo é reunir os principais métodos laboratoriais utilizados nos laboratórios de análises clínicas, no Brasil. Materiais e métodos: Foram utilizados conteúdos dos últimos 8 anos para revisão bibliográfica, compostos por livros, artigos científicos, dissertações e órgãos. Através da busca nas seguintes bases de dados “Google Acadêmico” e “Sociedade Brasileira de Diabetes”. Resultados e Discussão: Sua identificação é realizada através dos seguintes exames: Para a glicemia de jejum, é de suma importância que o exame seja realizado com no mínimo 8 horas de jejum. Seu valor de referência é <100mg/dl, pré-diabetes vão de ≥100 a <126mg/dl e para DMT2 é ≥126 mg/dl. O teste oral de tolerância a glicose é realizado após 2 horas da ingestão de 75g de glicose em 250 a 300ml de água, fazer a ingestão durante 5 minutos. Esse exame deve seguir alguns critérios para sua execução, como jejum de 10 a 16 horas e fazer consumo de pelo menos 150g de carboidratos por dia durante os 3 dias anteriores. Seu valor de referência é <140mg/dl, pré-diabetes vão de ≥140 a <200mg/dl e para DMT2 é ≥ 200mg/dl. A Hemoglobina glicada não é específica para DMT2, podendo ter interferência de outras doenças e etnia para seu diagnóstico. O valor de referência para o DMT2 é ≥ 6,5%. Conclusão: É de suma importância um diagnóstico precoce e fidedigno do Diabetes Mellitus, para que medidas sejam tomadas antecipadamente impedindo seu desencadeamento ou postergar o surgimento de complicações crônicas nos indivíduos.
{"title":"PRINCIPAIS MÉTODOS PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO DIABETES MELLITUS TIPO 2","authors":"Fernanda Barros de Miranda","doi":"10.51161/rems/1429","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1429","url":null,"abstract":"Introdução: Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2) é uma doença por decorrência de resistência a insulina nas células musculares e adiposas devido à redução de sua ação, resultando em hiperinsulinismo e hiperglicemia. O DMT2 é o mais prevalente, corresponde de 90% a 95% dos casos e acomete em sua maioria, indivíduos adultos. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes mostram que o número de casos do DMT2 eleva a cada ano, em consequências de numerosas condições que influenciam sua etiologia, como fator genético, obesidade, sedentarismo, crescimento e envelhecimento populacional, tabaco, dentre outros fatores. Objetivo: O Diagnóstico depende de várias avaliações para sua definição. Sendo assim, o objetivo desse estudo é reunir os principais métodos laboratoriais utilizados nos laboratórios de análises clínicas, no Brasil. Materiais e métodos: Foram utilizados conteúdos dos últimos 8 anos para revisão bibliográfica, compostos por livros, artigos científicos, dissertações e órgãos. Através da busca nas seguintes bases de dados “Google Acadêmico” e “Sociedade Brasileira de Diabetes”. Resultados e Discussão: Sua identificação é realizada através dos seguintes exames: Para a glicemia de jejum, é de suma importância que o exame seja realizado com no mínimo 8 horas de jejum. Seu valor de referência é <100mg/dl, pré-diabetes vão de ≥100 a <126mg/dl e para DMT2 é ≥126 mg/dl. O teste oral de tolerância a glicose é realizado após 2 horas da ingestão de 75g de glicose em 250 a 300ml de água, fazer a ingestão durante 5 minutos. Esse exame deve seguir alguns critérios para sua execução, como jejum de 10 a 16 horas e fazer consumo de pelo menos 150g de carboidratos por dia durante os 3 dias anteriores. Seu valor de referência é <140mg/dl, pré-diabetes vão de ≥140 a <200mg/dl e para DMT2 é ≥ 200mg/dl. A Hemoglobina glicada não é específica para DMT2, podendo ter interferência de outras doenças e etnia para seu diagnóstico. O valor de referência para o DMT2 é ≥ 6,5%. Conclusão: É de suma importância um diagnóstico precoce e fidedigno do Diabetes Mellitus, para que medidas sejam tomadas antecipadamente impedindo seu desencadeamento ou postergar o surgimento de complicações crônicas nos indivíduos.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"38 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129420313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
G. Mota, Cecília Mendonça Miranda, Célio de Sousa Ramos Júnior, Marcelle Rodrigues Carneiro de Souza Reis, Aline Souza de Castro
Introdução: A Insuficiência Cardíaca é uma síndrome clínica complexa que se destaca como um importante problema de saúde pública por sua alta incidência, prevalência e morbimortalidade. Nesse sentido, o conhecimento epidemiológico acerca das hospitalizações por IC em Brasília é de extrema importância, visto que as taxas de internações hospitalares por essa doença estão aumentando e medidas de controle podem ser implementadas através do presente estudo. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo analisar a epidemiologia das hospitalizações com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca em Brasília, no ano de 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio do levantamento de dados secundários obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema único de Saúde (SIH/SUS) referentes aos registros de internações hospitalares com diagnóstico principal de Insuficiência Cardíaca em Brasília em 2020. As variáveis investigadas foram: número de internações, caráter do atendimento, taxa de mortalidade, sexo, idade e raça dos pacientes. Os dados obtidos foram sistematizados, organizados em tabelas e submetidos à estatística descritiva simples. Resultados: Constatou-se que, durante o período analisado, das 14.126 internações hospitalares por doenças do aparelho circulatório, segundo a Classificação Internacional de Doenças, foram hospitalizadas 1.552 (11%) pessoas por Insuficiência Cardíaca em Brasília, o que torna a doença a terceira mais incidente dessa classificação. De acordo com os registros, a maioria (n:1528, 98,5%) possuiu caráter de urgência no atendimento e a média da permanência nos hospitais foi de 11 dias. Em relação a evolução dos casos, 118 dos hospitalizados foram a óbito, revelando que a doença possuiu uma taxa de mortalidade de 7,6%. Em relação aos doentes, os do sexo masculino (n:831, 53,5%) foram a maioria e a faixa etária predominante concentrou-se entre os com 60 a 79 anos. Conclusão: Concluiu-se, que Brasília apresentou um grande número de hospitalizações por Insuficiência Cardíaca no ano de 2020, revelando que a doença apresenta grande impacto na saúde pública da região. Dessa forma, ações de vigilância epidemiológica e de promoção da saúde são necessárias para diminuição e controle da IC, suas complicações e do número de hospitalizações pela doença.
{"title":"PERFIL DAS HOSPITALIZAÇÕES POR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA CAPITAL DO BRASIL","authors":"G. Mota, Cecília Mendonça Miranda, Célio de Sousa Ramos Júnior, Marcelle Rodrigues Carneiro de Souza Reis, Aline Souza de Castro","doi":"10.51161/rems/1484","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1484","url":null,"abstract":"Introdução: A Insuficiência Cardíaca é uma síndrome clínica complexa que se destaca como um importante problema de saúde pública por sua alta incidência, prevalência e morbimortalidade. Nesse sentido, o conhecimento epidemiológico acerca das hospitalizações por IC em Brasília é de extrema importância, visto que as taxas de internações hospitalares por essa doença estão aumentando e medidas de controle podem ser implementadas através do presente estudo. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo analisar a epidemiologia das hospitalizações com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca em Brasília, no ano de 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado por meio do levantamento de dados secundários obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema único de Saúde (SIH/SUS) referentes aos registros de internações hospitalares com diagnóstico principal de Insuficiência Cardíaca em Brasília em 2020. As variáveis investigadas foram: número de internações, caráter do atendimento, taxa de mortalidade, sexo, idade e raça dos pacientes. Os dados obtidos foram sistematizados, organizados em tabelas e submetidos à estatística descritiva simples. Resultados: Constatou-se que, durante o período analisado, das 14.126 internações hospitalares por doenças do aparelho circulatório, segundo a Classificação Internacional de Doenças, foram hospitalizadas 1.552 (11%) pessoas por Insuficiência Cardíaca em Brasília, o que torna a doença a terceira mais incidente dessa classificação. De acordo com os registros, a maioria (n:1528, 98,5%) possuiu caráter de urgência no atendimento e a média da permanência nos hospitais foi de 11 dias. Em relação a evolução dos casos, 118 dos hospitalizados foram a óbito, revelando que a doença possuiu uma taxa de mortalidade de 7,6%. Em relação aos doentes, os do sexo masculino (n:831, 53,5%) foram a maioria e a faixa etária predominante concentrou-se entre os com 60 a 79 anos. Conclusão: Concluiu-se, que Brasília apresentou um grande número de hospitalizações por Insuficiência Cardíaca no ano de 2020, revelando que a doença apresenta grande impacto na saúde pública da região. Dessa forma, ações de vigilância epidemiológica e de promoção da saúde são necessárias para diminuição e controle da IC, suas complicações e do número de hospitalizações pela doença.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129456532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jamile Santos Amorim, Anézia Maria Fonsêca Barbosa
Introdução: Em pleno o século XXI, a esquistossomose ainda continua a ser um problema de Saúde Pública principalmente na região Nordeste do Brasil. A doença é causada pelo parasita Schistosoma Mansoni que tem como hospedeiro intermediário, os caramujos do gênero Biomphalaria, que são comuns em locais úmidos e alagados. No meio urbano, estes ambientes se dão principalmente devido ao constante aumento do processo de crescimento das cidades sem o devido planejamento, sem a existência de serviços básicos de saúde como o saneamento. Neste sentido, este estudo realizar uma análise sobre a percepção dos possíveis fatores físicos e ambientais; e sobre os locais ideais para a proliferação da esquistossomose existentes nos meios urbanos. Objetivos: Identificar os ambientes que contribuem para proliferação da esquistossomose; e relacionar a esquistossomose aos impactos socioambientais existentes nos meios urbanos. Materiais e métodos: De caráter exploratório/explicativo, trata-se de um estudo de revisão bibliográfica mediante busca de artigos de cunho científico publicados nos últimos 6 anos, nas bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed (National Library of Medicine), assim como livros texto relacionados ao tema. Resultados: A revisão por meio das referências elencadas, evidenciaram que a ausência de saneamento básico, que é um dos principais problemas existentes no meio urbano, possui grande relevância na transmissão da esquistossomose, e como a ausência de água tratada que faz com que os indivíduos utilizem de águas de rios e riachos, que possivelmente estão contaminadas pelo parasita. A falta de rede de esgoto, assim como a ausência de banheiro nas residências das populações mais vulnerais, contribuem para deposito as fezes diretamente no solo, e assim, acaba permitindo a continuidade do ciclo biológico do parasita Schistosoma Mansoni. Conclusão: Por tanto torna-se indispensável enfatizar a disponibilização de saneamento básico e domiciliar para todos, pois trata-se de um ponto chave para proliferação da doença. Bem como a educação para saúde, que é essencial para a formação dos sujeitos, e torna-se primordial no controle da esquistossomose, pois a educação contribui para a formação de indivíduos críticos e reflexivos quanto a doenças, principalmente ao que os rodeiam como é o caso da Esquistossomose.
{"title":"INDICADORES DE RISCO SOCIOAMBIENTAL PARA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI EM ESPAÇOS URBANOS","authors":"Jamile Santos Amorim, Anézia Maria Fonsêca Barbosa","doi":"10.51161/REMS/1526","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/REMS/1526","url":null,"abstract":"Introdução: Em pleno o século XXI, a esquistossomose ainda continua a ser um problema de Saúde Pública principalmente na região Nordeste do Brasil. A doença é causada pelo parasita Schistosoma Mansoni que tem como hospedeiro intermediário, os caramujos do gênero Biomphalaria, que são comuns em locais úmidos e alagados. No meio urbano, estes ambientes se dão principalmente devido ao constante aumento do processo de crescimento das cidades sem o devido planejamento, sem a existência de serviços básicos de saúde como o saneamento. Neste sentido, este estudo realizar uma análise sobre a percepção dos possíveis fatores físicos e ambientais; e sobre os locais ideais para a proliferação da esquistossomose existentes nos meios urbanos. Objetivos: Identificar os ambientes que contribuem para proliferação da esquistossomose; e relacionar a esquistossomose aos impactos socioambientais existentes nos meios urbanos. Materiais e métodos: De caráter exploratório/explicativo, trata-se de um estudo de revisão bibliográfica mediante busca de artigos de cunho científico publicados nos últimos 6 anos, nas bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed (National Library of Medicine), assim como livros texto relacionados ao tema. Resultados: A revisão por meio das referências elencadas, evidenciaram que a ausência de saneamento básico, que é um dos principais problemas existentes no meio urbano, possui grande relevância na transmissão da esquistossomose, e como a ausência de água tratada que faz com que os indivíduos utilizem de águas de rios e riachos, que possivelmente estão contaminadas pelo parasita. A falta de rede de esgoto, assim como a ausência de banheiro nas residências das populações mais vulnerais, contribuem para deposito as fezes diretamente no solo, e assim, acaba permitindo a continuidade do ciclo biológico do parasita Schistosoma Mansoni. Conclusão: Por tanto torna-se indispensável enfatizar a disponibilização de saneamento básico e domiciliar para todos, pois trata-se de um ponto chave para proliferação da doença. Bem como a educação para saúde, que é essencial para a formação dos sujeitos, e torna-se primordial no controle da esquistossomose, pois a educação contribui para a formação de indivíduos críticos e reflexivos quanto a doenças, principalmente ao que os rodeiam como é o caso da Esquistossomose.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128316132","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paulo Schumann Neto, Lohraine Talia Domingues, Isabela Reis Manzoli, Mariana Caroline Gomes Lima, Diego Soares
Introdução: A malária é uma doença infecciosa de grande relevância na parasitologia, causada essencialmente no cenário brasileiro pelas espécies de protozoários Plasmodium vivax e falciparum. Essa patologia pode ser definida como uma síndrome febril potencialmente grave, em que o principal mecanismo de transmissão ao homem ocorre pelo repasto sanguíneo da fêmea do mosquito Anopheles infectado. Objetivos: Devido a elevada prevalência no número de casos de malária no Brasil, essa doença é considerada uma endemia principalmente na região norte, onde estima-se uma taxa de incidência de 100.000 novos casos por ano. Nesse contexto, são necessários mais estudos que esclareçam a padronização dessa patologia. Ademais, foi levantada a problemática: “Qual a relação entre o agravamento da malária e a patogenicidade das espécies vivax e falciparum?”. Materiais e Métodos: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, objetivando-se esclarecer um panorama da associação entre um maior comprometimento da doença e a atuação de virulência das espécies. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que a malária acentua sua sintomatologia e piora seu prognóstico devido ao tropismo infectante das espécies vivax e falciparum que ao atingirem o estágio de esquizontes possuem preferencialmente um mecanismo de adesão e hemólise dos reticulócitos, uma forma precursora dos eritrócitos maduros, favorecendo assim uma maior suscetibilidade nas apresentações complicadas da doença, como o surgimento de icterícia, esplenomegalia, insuficiência renal aguda além de icterohemorragia caracterizada pela destruição precoce de hemácias. Além disso, esse processo de hemólise pode formar pequenos coágulos evoluindo para tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Conclusão: Por meio desse estudo observou-se a existência de uma relação interdependente entre o agravamento da malária e essa forma específica de atuação patogênica das espécies vivax e falciparum capazes de desencadear complicações relevantes para o quadro clínico do paciente.
{"title":"PATOGENICIDADE DAS ESPÉCIES VIVAX E FALCIPARUM NO AGRAVAMENTO DA MALÁRIA","authors":"Paulo Schumann Neto, Lohraine Talia Domingues, Isabela Reis Manzoli, Mariana Caroline Gomes Lima, Diego Soares","doi":"10.51161/rems/1444","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/1444","url":null,"abstract":"Introdução: A malária é uma doença infecciosa de grande relevância na parasitologia, causada essencialmente no cenário brasileiro pelas espécies de protozoários Plasmodium vivax e falciparum. Essa patologia pode ser definida como uma síndrome febril potencialmente grave, em que o principal mecanismo de transmissão ao homem ocorre pelo repasto sanguíneo da fêmea do mosquito Anopheles infectado. Objetivos: Devido a elevada prevalência no número de casos de malária no Brasil, essa doença é considerada uma endemia principalmente na região norte, onde estima-se uma taxa de incidência de 100.000 novos casos por ano. Nesse contexto, são necessários mais estudos que esclareçam a padronização dessa patologia. Ademais, foi levantada a problemática: “Qual a relação entre o agravamento da malária e a patogenicidade das espécies vivax e falciparum?”. Materiais e Métodos: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, objetivando-se esclarecer um panorama da associação entre um maior comprometimento da doença e a atuação de virulência das espécies. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que a malária acentua sua sintomatologia e piora seu prognóstico devido ao tropismo infectante das espécies vivax e falciparum que ao atingirem o estágio de esquizontes possuem preferencialmente um mecanismo de adesão e hemólise dos reticulócitos, uma forma precursora dos eritrócitos maduros, favorecendo assim uma maior suscetibilidade nas apresentações complicadas da doença, como o surgimento de icterícia, esplenomegalia, insuficiência renal aguda além de icterohemorragia caracterizada pela destruição precoce de hemácias. Além disso, esse processo de hemólise pode formar pequenos coágulos evoluindo para tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Conclusão: Por meio desse estudo observou-se a existência de uma relação interdependente entre o agravamento da malária e essa forma específica de atuação patogênica das espécies vivax e falciparum capazes de desencadear complicações relevantes para o quadro clínico do paciente.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130774202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}