Lizandra da Silva Menegon, A. Silveira, F. Menegon
Para além do processo expropriação do trabalho vivido por conta do processo de reestruturação produtiva ocorrida desde o início do século passado, observa-se no Brasil um movimento em direção a políticas de ataque aos direitos dos trabalhadores. No país, estas iniciativas se aprofundaram em 2017 com a aprovação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização e contrato temporário. Este artigo apresenta as principais mudanças que estas leis trouxeram ao legitimar a precarização das condições e relações de trabalho no país; e discute os possíveis impactos destas medidas na saúde e segurança dos trabalhadores brasileiros. Para tanto, faz uma reflexão sob a ótica do processo de degradação do trabalho, partindo do pressuposto que a exploração tem se aprofundado em superexploração. As atuais mudanças nas leis trabalhistas deverão impactar negativamente nas relações de trabalho, levando a uma precarização ainda maior das condições de trabalho, intensificação do trabalho, flexibilização dos contratos de trabalho, diminuição do trabalho contratado e regulamentado, ampliação das “novas” formas de trabalho, e uma corrosão ainda maior das relações sociais. Portanto, vislumbra-se um cenário de aumento nas taxas de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho, bem como, nos coeficientes de mortalidade decorrente de acidentes de trabalho.
{"title":"REFORMA TRABALHISTA E TERCEIRIZAÇÃO: DA PRECARIZAÇÃO AOS ACIDENTES DE TRABALHO","authors":"Lizandra da Silva Menegon, A. Silveira, F. Menegon","doi":"10.33362/ries.v8i2.2141","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.2141","url":null,"abstract":"Para além do processo expropriação do trabalho vivido por conta do processo de reestruturação produtiva ocorrida desde o início do século passado, observa-se no Brasil um movimento em direção a políticas de ataque aos direitos dos trabalhadores. No país, estas iniciativas se aprofundaram em 2017 com a aprovação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização e contrato temporário. Este artigo apresenta as principais mudanças que estas leis trouxeram ao legitimar a precarização das condições e relações de trabalho no país; e discute os possíveis impactos destas medidas na saúde e segurança dos trabalhadores brasileiros. Para tanto, faz uma reflexão sob a ótica do processo de degradação do trabalho, partindo do pressuposto que a exploração tem se aprofundado em superexploração. As atuais mudanças nas leis trabalhistas deverão impactar negativamente nas relações de trabalho, levando a uma precarização ainda maior das condições de trabalho, intensificação do trabalho, flexibilização dos contratos de trabalho, diminuição do trabalho contratado e regulamentado, ampliação das “novas” formas de trabalho, e uma corrosão ainda maior das relações sociais. Portanto, vislumbra-se um cenário de aumento nas taxas de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho, bem como, nos coeficientes de mortalidade decorrente de acidentes de trabalho.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130929838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente trabalho tem como objetivo refletir acerca dos desafios do século XXI estruturados pela sustentabilidade, pelas tecnologias e pelo protagonismo. A fim de conduzir essa reflexão, buscou-se compreender as contribuições das tecnologias para o desenvolvimento sustentável, bem como para a construção de cidades humanizadas. Na segunda seção, reflete-se sobre o protagonismo como formação de uma consciência crítica para o potencial transformador. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida na modalidade Revisão de Literatura, mediante análise de textos com autores vinculados às temáticas educacionais, sociais e filosóficas. Dessa forma, conclui-se que para edificação de uma Cidade Humanizada é preciso ressignificar as relações entre os sujeitos e destes com o Estado. As tecnologias são importantes para os avanços e inovações em diversos campos, porém é preciso pensar em alternativas para que estas sejam potencializadoras das mudanças sociais, rompendo com as amarras do capitalismo cruel, excludente, e eficaz na degradação do ser humano. Então, a tecnologia não pode ser pensada apenas pelo objeto em si, mas também pela sua funcionalidade a serviço das mais variadas possibilidades humanas, tais como saúde, bem-estar, sustentabilidade e solidariedade. Sendo assim, a partir da problematização do conceito de ética, compreende-se que embora a globalização enfatize este conceito relacionado à lógica de mercado, na perspectiva humana ele tem outro significado, muito mais comprometido com ideias relacionadas à emancipação dos sujeitos.
{"title":"A EDUCAÇÃO VOLTADA PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI: PROTAGONISMO, TECNOLOGIAS E SUSTENTABILIDADE","authors":"Vanice Dos Santos","doi":"10.33362/ries.v8i2.2132","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.2132","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo refletir acerca dos desafios do século XXI estruturados pela sustentabilidade, pelas tecnologias e pelo protagonismo. A fim de conduzir essa reflexão, buscou-se compreender as contribuições das tecnologias para o desenvolvimento sustentável, bem como para a construção de cidades humanizadas. Na segunda seção, reflete-se sobre o protagonismo como formação de uma consciência crítica para o potencial transformador. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida na modalidade Revisão de Literatura, mediante análise de textos com autores vinculados às temáticas educacionais, sociais e filosóficas. Dessa forma, conclui-se que para edificação de uma Cidade Humanizada é preciso ressignificar as relações entre os sujeitos e destes com o Estado. As tecnologias são importantes para os avanços e inovações em diversos campos, porém é preciso pensar em alternativas para que estas sejam potencializadoras das mudanças sociais, rompendo com as amarras do capitalismo cruel, excludente, e eficaz na degradação do ser humano. Então, a tecnologia não pode ser pensada apenas pelo objeto em si, mas também pela sua funcionalidade a serviço das mais variadas possibilidades humanas, tais como saúde, bem-estar, sustentabilidade e solidariedade. Sendo assim, a partir da problematização do conceito de ética, compreende-se que embora a globalização enfatize este conceito relacionado à lógica de mercado, na perspectiva humana ele tem outro significado, muito mais comprometido com ideias relacionadas à emancipação dos sujeitos. ","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122031538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rúbia Mara Giachini Kessler, Lauanna Pael Alcará, Thalis Vagetti Lee Barduzzi Netto
Resumo – Objetivo: Identificar a indicação científica sobre início da intervenção fisioterapêutica em UTIs neonatais. Metodologia: Revisão integrativa com estudos em Português, Inglês e Espanhol publicados nos últimos 10 anos (i.e.: desde 2006) nas bases eletrônicas Scielo e CAPES. Foram selecionados 81 artigos, destes, 50 foram excluídos. Resultados: Dos artigos analisados, 9 apresentaram descrição para início da intervenção fisioterapêutica. Foram apresentados 4 principais fundamentos de indicação: prescrição médica; somente após 72 horas de vida; nas primeiras 72 horas de vida; após 12 horas de aplicação do surfactante exógeno. Conclusão: O início da fisioterapia para recém-nascidos internados em UTIs precisa de mais estudos experimentais para traçar critérios claros de que momento o fisioterapeuta deve iniciar a intervenção.
{"title":"REVISÃO INTEGRATIVA: FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL","authors":"Rúbia Mara Giachini Kessler, Lauanna Pael Alcará, Thalis Vagetti Lee Barduzzi Netto","doi":"10.33362/ries.v8i2.1560","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1560","url":null,"abstract":"Resumo – Objetivo: Identificar a indicação científica sobre início da intervenção fisioterapêutica em UTIs neonatais. Metodologia: Revisão integrativa com estudos em Português, Inglês e Espanhol publicados nos últimos 10 anos (i.e.: desde 2006) nas bases eletrônicas Scielo e CAPES. Foram selecionados 81 artigos, destes, 50 foram excluídos. Resultados: Dos artigos analisados, 9 apresentaram descrição para início da intervenção fisioterapêutica. Foram apresentados 4 principais fundamentos de indicação: prescrição médica; somente após 72 horas de vida; nas primeiras 72 horas de vida; após 12 horas de aplicação do surfactante exógeno. Conclusão: O início da fisioterapia para recém-nascidos internados em UTIs precisa de mais estudos experimentais para traçar critérios claros de que momento o fisioterapeuta deve iniciar a intervenção.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124332464","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aranin Queiroz de Sousa Santos, Ariane Queiroz de Sousa, L. S. Lirani, R. A. Ramos
A obesidade é considerada uma epidemia pela OMS e a sua incidência na população infantil é cada vez maior. Buscar soluções para mitigar o sedentarismo, uma das causas da obesidade infantil, tem sido o desafio de vários pesquisadores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de jogos de raciocínio lógico sobre o sedentarismo em crianças de 7 a 9 anos no combate à obesidade. O estudo foi realizado em duas escolas públicas, no município de Petrolina-PE. A amostra foi composta por crianças (de ambos os sexos) do Ensino Fundamental I, faixa etária de 7 a 9 anos. Para mensurar a prática de atividade física foi aplicado o questionário Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C). Na escola da intervenção as crianças participaram de oficinas, nas quais jogos de raciocínio lógico voltados ao combate da obesidade foram aplicados. Na escola controle as crianças foram igualmente avaliadas, porém não participaram de nenhuma atividade prática de jogos. Após a intervenção foi novamente reaplicado o questionário. Os resultados mostraram que o grupo caso se apresentou menos sedentário e mais moderadamente ativo após intervenção enquanto o grupo controle se mostrou mais sedentário. Infere-se que os jogos de raciocínio lógico no combate a obesidade infantil em crianças de 7 a 9 anos foram responsáveis em estimular o aumento dos níveis de atividade física e diminuir o sedentarismo.
{"title":"EFEITO DE JOGOS DE RACIOCÍNIO LÓGICO SOBRE O SEDENTARISMO EM CRIANÇAS DE 7 A 9 ANOS NO COMBATE À OBESIDADE","authors":"Aranin Queiroz de Sousa Santos, Ariane Queiroz de Sousa, L. S. Lirani, R. A. Ramos","doi":"10.33362/ries.v8i2.1596","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1596","url":null,"abstract":"A obesidade é considerada uma epidemia pela OMS e a sua incidência na população infantil é cada vez maior. Buscar soluções para mitigar o sedentarismo, uma das causas da obesidade infantil, tem sido o desafio de vários pesquisadores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de jogos de raciocínio lógico sobre o sedentarismo em crianças de 7 a 9 anos no combate à obesidade. O estudo foi realizado em duas escolas públicas, no município de Petrolina-PE. A amostra foi composta por crianças (de ambos os sexos) do Ensino Fundamental I, faixa etária de 7 a 9 anos. Para mensurar a prática de atividade física foi aplicado o questionário Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C). Na escola da intervenção as crianças participaram de oficinas, nas quais jogos de raciocínio lógico voltados ao combate da obesidade foram aplicados. Na escola controle as crianças foram igualmente avaliadas, porém não participaram de nenhuma atividade prática de jogos. Após a intervenção foi novamente reaplicado o questionário. Os resultados mostraram que o grupo caso se apresentou menos sedentário e mais moderadamente ativo após intervenção enquanto o grupo controle se mostrou mais sedentário. Infere-se que os jogos de raciocínio lógico no combate a obesidade infantil em crianças de 7 a 9 anos foram responsáveis em estimular o aumento dos níveis de atividade física e diminuir o sedentarismo.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115078922","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sérgio Murilo Ferreira, Rute Grossi Milani, R. Bennemann
A despeito da legislação Brasileira atual, que visa proteger e garantir os direitos da criança e do adolescente, a violência doméstica ainda é uma realidade presente no país. O presente artigo buscou analisar o perfil das famílias e do atendimento em saúde prestado pelo Núcleo de apoio à Estratégia Saúde da Família (Nasf) às crianças vítimas de violência doméstica no interior do Paraná. Trata-se de uma pesquisa descritiva documental, que analisou o perfil das famílias que possuem crianças vítimas de violência doméstica em seu meio e levantou a frequência de atendimentos prestados a essas crianças. Os resultados encontrados mostraram que a maior parte das famílias adota a violência como forma de resolução de problemas e que as crianças vítimas de violência raramente são identificadas nos atendimentos em saúde do município. Tais resultados indicam não só a necessidade do reforço da educação continuada para os profissionais de saúde, mas também de novas estratégias e técnicas que melhorem o desempenho dos profissionais de saúde no enfrentamento do problema.
{"title":"PERFIL DAS FAMÍLIAS E DO ATENDIMENTO EM SAÚDE PRESTADO A CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO INTERIOR DO PARANÁ","authors":"Sérgio Murilo Ferreira, Rute Grossi Milani, R. Bennemann","doi":"10.33362/ries.v8i2.1536","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1536","url":null,"abstract":"A despeito da legislação Brasileira atual, que visa proteger e garantir os direitos da criança e do adolescente, a violência doméstica ainda é uma realidade presente no país. O presente artigo buscou analisar o perfil das famílias e do atendimento em saúde prestado pelo Núcleo de apoio à Estratégia Saúde da Família (Nasf) às crianças vítimas de violência doméstica no interior do Paraná. Trata-se de uma pesquisa descritiva documental, que analisou o perfil das famílias que possuem crianças vítimas de violência doméstica em seu meio e levantou a frequência de atendimentos prestados a essas crianças. Os resultados encontrados mostraram que a maior parte das famílias adota a violência como forma de resolução de problemas e que as crianças vítimas de violência raramente são identificadas nos atendimentos em saúde do município. Tais resultados indicam não só a necessidade do reforço da educação continuada para os profissionais de saúde, mas também de novas estratégias e técnicas que melhorem o desempenho dos profissionais de saúde no enfrentamento do problema.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123633167","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O sentimento do amor é a variável mais importante da vida afetiva entre duas pessoas. Uma boa relação entre um casal deve centrar em adminículos de sobrevivência afetiva, como respeito, confiança, desejos, gostos, humor, dentre outros. Partindo dessa perspectiva, cada pessoa possui maneiras diferentes de vivenciar e sentir o amor em um relacionamento, seja saudável ou patológico. Com base nisso, este estudo conceitua o amor patológico como a dependência da pessoa amada acompanhada de sentimentos de baixa autoestima e obsessão. Entende-se, também, que o amor saudável é uma emoção sadia. Este estudo delimita-se a uma perspectiva neurobiológica e apresenta sua problematização engendrada na vivência humana em suas relações amorosas, tendo como objetivo descrever os desdobramentos neurobiológicos positivos ou não do amor em circunstâncias saudáveis e patológicas. De forma crível, esta pesquisa faz compilação teórica do atual cenário científico do amor por meio de estudos e literatura pertinente. Menciona-se ainda que, metodologicamente, este estudo teórico e teórico-reflexivo se torna pertinente a partir da conscientização da necessidade de avanços na discussão sobre a temática abordada sob a perspectiva neurobiológica. Conclui-se que tanto o amor saudável quanto o amor patológico possuem desdobramentos neurobiológicos positivos e negativos, perpassando por aspectos fisiológicos, comportamentais e psíquicos decorrentes da obsessão, do controle, da abstinência e da tolerância. No entanto, entende-se, aqui, que o amor não deve ser transformado em algo puramente racional ou em um fenômeno absolutamente biológico, mas, sim, desvendado em suas diversas dimensões biopsicossociais.
{"title":"AMOR SAUDÁVEL E PATOLÓGICO: DESDOBRAMENTOS NEUROBIOLÓGICOS","authors":"V. A. Serrão, J. Justi","doi":"10.33362/ries.v8i2.1550","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1550","url":null,"abstract":"O sentimento do amor é a variável mais importante da vida afetiva entre duas pessoas. Uma boa relação entre um casal deve centrar em adminículos de sobrevivência afetiva, como respeito, confiança, desejos, gostos, humor, dentre outros. Partindo dessa perspectiva, cada pessoa possui maneiras diferentes de vivenciar e sentir o amor em um relacionamento, seja saudável ou patológico. Com base nisso, este estudo conceitua o amor patológico como a dependência da pessoa amada acompanhada de sentimentos de baixa autoestima e obsessão. Entende-se, também, que o amor saudável é uma emoção sadia. Este estudo delimita-se a uma perspectiva neurobiológica e apresenta sua problematização engendrada na vivência humana em suas relações amorosas, tendo como objetivo descrever os desdobramentos neurobiológicos positivos ou não do amor em circunstâncias saudáveis e patológicas. De forma crível, esta pesquisa faz compilação teórica do atual cenário científico do amor por meio de estudos e literatura pertinente. Menciona-se ainda que, metodologicamente, este estudo teórico e teórico-reflexivo se torna pertinente a partir da conscientização da necessidade de avanços na discussão sobre a temática abordada sob a perspectiva neurobiológica. Conclui-se que tanto o amor saudável quanto o amor patológico possuem desdobramentos neurobiológicos positivos e negativos, perpassando por aspectos fisiológicos, comportamentais e psíquicos decorrentes da obsessão, do controle, da abstinência e da tolerância. No entanto, entende-se, aqui, que o amor não deve ser transformado em algo puramente racional ou em um fenômeno absolutamente biológico, mas, sim, desvendado em suas diversas dimensões biopsicossociais.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114304565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mayara dos Santos Baldin, Ana Luiza Martins Apolônio, Anaí Ramos Vieira, Cibelle Nunes Moretti, Maria de Lourdes Merighi Tabaquim
O diagnóstico de fissuras labiopalatinas geralmente desencadeia dificuldades no estabelecimento do vínculo mãe-bebê, importante fator para o desenvolvimento infantil pleno. Assim, buscou-se analisar a interferência da depressão e ansiedade maternas no desenvolvimento psicomotor e emocional-afetivo de bebês com fissura labiopalatina. Participaram 40 díades mãe-bebê. Para avaliação da depressão utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para ansiedade, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) dos bebês utilizou-se o Protocolo de Avaliação do Desenvolvimento Global de Crianças no Primeiro ano de Vida e para a retração, a Escala de Avaliação da Reação de Retração Prolongada da Criança Pequena (BADS). Os resultados evidenciaram valores mínimos de depressão (72,5%) e ansiedade (60%). O DNPM apresentou-se dentro da normalidade, 84,7% (DP: 4,39) dos marcos do desenvolvimento infantil. A BADS indicou que 60% das crianças apresentaram boa qualidade afetivo-emocional, 27,5% apresentaram comportamento de risco e 12,5% déficit intenso. Não houve correlação entre nível de depressão materna e o nível de desenvolvimento global do bebê. Houve correlação positiva entre ansiedade materna e a quantidade de gestos de autoestimulação realizada pelo bebê (r=0,40). Conclui-se que o desenvolvimento afetivo-emocional de crianças com fissura labiopalatina não foi afetado pelos níveis de depressão materna, mas o aumento na frequência de gestos de autoestimulação está relacionado a altos níveis de ansiedade materna. O DNPM não foi afetado pelo estado de saúde mental materna, indicando que estar em um ambiente de cuidado institucional pode atuar como um fator de proteção para o desenvolvimento infantil.
{"title":"DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E AFETIVO-SOCIAL DE BEBÊS COM FISSURA LABIOPALATINA RELACIONADOS AOS ESTADOS DE HUMOR MATERNO.","authors":"Mayara dos Santos Baldin, Ana Luiza Martins Apolônio, Anaí Ramos Vieira, Cibelle Nunes Moretti, Maria de Lourdes Merighi Tabaquim","doi":"10.33362/ries.v8i2.1547","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1547","url":null,"abstract":"O diagnóstico de fissuras labiopalatinas geralmente desencadeia dificuldades no estabelecimento do vínculo mãe-bebê, importante fator para o desenvolvimento infantil pleno. Assim, buscou-se analisar a interferência da depressão e ansiedade maternas no desenvolvimento psicomotor e emocional-afetivo de bebês com fissura labiopalatina. Participaram 40 díades mãe-bebê. Para avaliação da depressão utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (BDI) e para ansiedade, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) dos bebês utilizou-se o Protocolo de Avaliação do Desenvolvimento Global de Crianças no Primeiro ano de Vida e para a retração, a Escala de Avaliação da Reação de Retração Prolongada da Criança Pequena (BADS). Os resultados evidenciaram valores mínimos de depressão (72,5%) e ansiedade (60%). O DNPM apresentou-se dentro da normalidade, 84,7% (DP: 4,39) dos marcos do desenvolvimento infantil. A BADS indicou que 60% das crianças apresentaram boa qualidade afetivo-emocional, 27,5% apresentaram comportamento de risco e 12,5% déficit intenso. Não houve correlação entre nível de depressão materna e o nível de desenvolvimento global do bebê. Houve correlação positiva entre ansiedade materna e a quantidade de gestos de autoestimulação realizada pelo bebê (r=0,40). Conclui-se que o desenvolvimento afetivo-emocional de crianças com fissura labiopalatina não foi afetado pelos níveis de depressão materna, mas o aumento na frequência de gestos de autoestimulação está relacionado a altos níveis de ansiedade materna. O DNPM não foi afetado pelo estado de saúde mental materna, indicando que estar em um ambiente de cuidado institucional pode atuar como um fator de proteção para o desenvolvimento infantil.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128364237","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula Pfister De Lourdes, Elaine Ferreira, J. Guimarães
RESUMO: Introdução: O professor universitário é altamente exigido tanto fisicamente, quanto mentalmente perante a realização de sua docência, estes podem apresentar estresse que é um dos principais causadores de alteração do funcionamento do sistema nervoso autônomo, sendo assim a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) constitui uma ferramenta que permite a quantificação destas alterações, através de uma análise não invasiva do tônus vagal e simpático. Objetivo: Avaliar a modulação autonômica cardíaca a partir da variabilidade da frequência cardíaca em professores universitários de uma instituição de Ensino Superior do Centro Oeste Mineiro. Materiais e Métodos: Foram avaliados 30 professores universitários, de ambos os gêneros, com idade entre 30 e 59, foram captados os intervalos R-R de todos os voluntários durante cinco minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro, e posteriormente os dados foram enviados ao software Kubios HRV Standard 3.0, para realização das análises. Resultados: Quando comparado os valores médios dos índices LF, HF, RMSSD e pNN50% entre os professores universitários que não apresentavam estresse e aqueles em fase de resistência, ficou evidenciado que não houve diferença estatística significativa. As variáveis nível de atividade física, Índice de Massa Corporal e tempo de docência, não apresentaram correlação linear estatisticamente significativa com os índices de VFC. Conclusão: Os achados do presente estudo mostram que baixos níveis de estresse não alteram a modulação autonômica cardíaca destes indivíduos, não predispondo a patologias cardiovasculares. Não houve ainda influência do nível de atividade física, IMC e tempo de docência sobre os índices de VFC.
{"title":"NÍVEIS DE ESTRESSE E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS","authors":"Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula Pfister De Lourdes, Elaine Ferreira, J. Guimarães","doi":"10.33362/ries.v8i2.1528","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1528","url":null,"abstract":"RESUMO: Introdução: O professor universitário é altamente exigido tanto fisicamente, quanto mentalmente perante a realização de sua docência, estes podem apresentar estresse que é um dos principais causadores de alteração do funcionamento do sistema nervoso autônomo, sendo assim a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) constitui uma ferramenta que permite a quantificação destas alterações, através de uma análise não invasiva do tônus vagal e simpático. Objetivo: Avaliar a modulação autonômica cardíaca a partir da variabilidade da frequência cardíaca em professores universitários de uma instituição de Ensino Superior do Centro Oeste Mineiro. Materiais e Métodos: Foram avaliados 30 professores universitários, de ambos os gêneros, com idade entre 30 e 59, foram captados os intervalos R-R de todos os voluntários durante cinco minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro, e posteriormente os dados foram enviados ao software Kubios HRV Standard 3.0, para realização das análises. Resultados: Quando comparado os valores médios dos índices LF, HF, RMSSD e pNN50% entre os professores universitários que não apresentavam estresse e aqueles em fase de resistência, ficou evidenciado que não houve diferença estatística significativa. As variáveis nível de atividade física, Índice de Massa Corporal e tempo de docência, não apresentaram correlação linear estatisticamente significativa com os índices de VFC. Conclusão: Os achados do presente estudo mostram que baixos níveis de estresse não alteram a modulação autonômica cardíaca destes indivíduos, não predispondo a patologias cardiovasculares. Não houve ainda influência do nível de atividade física, IMC e tempo de docência sobre os índices de VFC.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"132 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132060088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Diogo Picchioni Soares, Jéssica Carla De Souza Miolla Soares, Rafael Trevisan, Roberto Moraes Cruz, Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha, Solange Andreoni
O objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico de transtornos mentais (TM) e verificar associações com sistemas de remuneração em policiais civis do Estado de Santa Catarina, Brasil. O método foi epidemiológico, seccional, documental, quantitativo e descritivo. A população estudada incluiu 3794 indivíduos. O desfecho de interesse foi a ocorrência de TM em diagnóstico médico pericial de afastamento do trabalho entre 2011 e 2015. Foram calculadas prevalências e a incidência nos totais de indivíduos e de afastamentos em séries temporais, assim como regressão logística para verificar a razão de chance entre os desfechos (afastamento por TM e outros diagnósticos) e sistemas de remuneração (p0,05). A prevalência de TM foi 35,5% nos afastamentos e 11,3% no total de indivíduos. Incidência de 26,1/1000 na população média anual. TM e outros diagnósticos foram associados aos sistemas de remuneração [χ²=13,859 (p=0,000)], aumentando a prevalência de TM em 56,9% [OR=1,569 (1,236-1,992)] no sistema de remuneração por subsídio. Os TM foram a categoria mais prevalente de agravos, predominando nos casos primários os neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes (49,9%) e os de humor (44,3%). Os resultados indicam expressivas prevalências de TM e associação a sistemas de remuneração.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRANSTORNOS MENTAIS E SISTEMAS DE REMUNERAÇÃO EM POLICIAIS CIVIS DE SANTA CATARINA, BRASIL","authors":"Diogo Picchioni Soares, Jéssica Carla De Souza Miolla Soares, Rafael Trevisan, Roberto Moraes Cruz, Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha, Solange Andreoni","doi":"10.33362/ries.v8i2.2118","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.2118","url":null,"abstract":"O objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico de transtornos mentais (TM) e verificar associações com sistemas de remuneração em policiais civis do Estado de Santa Catarina, Brasil. O método foi epidemiológico, seccional, documental, quantitativo e descritivo. A população estudada incluiu 3794 indivíduos. O desfecho de interesse foi a ocorrência de TM em diagnóstico médico pericial de afastamento do trabalho entre 2011 e 2015. Foram calculadas prevalências e a incidência nos totais de indivíduos e de afastamentos em séries temporais, assim como regressão logística para verificar a razão de chance entre os desfechos (afastamento por TM e outros diagnósticos) e sistemas de remuneração (p0,05). A prevalência de TM foi 35,5% nos afastamentos e 11,3% no total de indivíduos. Incidência de 26,1/1000 na população média anual. TM e outros diagnósticos foram associados aos sistemas de remuneração [χ²=13,859 (p=0,000)], aumentando a prevalência de TM em 56,9% [OR=1,569 (1,236-1,992)] no sistema de remuneração por subsídio. Os TM foram a categoria mais prevalente de agravos, predominando nos casos primários os neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes (49,9%) e os de humor (44,3%). Os resultados indicam expressivas prevalências de TM e associação a sistemas de remuneração.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"117 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122973740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Jasper, T. Mezadri, Isabela Caprara Pamplona, Fabíola Hermes Chesani, S. Schoeller, L. L. V. D. Lacerda, Luciane Peter Grillo
Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida (QV) e o Consumo de Alimentos de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) de pessoas com deficiência física adquirida residentes no município de Itajaí, SC. A população foi caracterizada por meio de questionário socioeconômico tipo de deficiência e presença de comorbidades. Para avaliar a QV e o consumo alimentar utilizou-se o questionário Whoqol_bref e de frequência alimentar com mensuração convertida em escores, respectivamente. Foram avaliados 164 indivíduos, a deficiência predominante foi hemiplegia (26,1%) seguida por paraplegia (22,2%). Com relação à QV, na avaliação geral o domínio “psicológico” foi o que apresentou maior escore (62,86 pontos) e o domínio com menor escore foi o “físico” (55,41 pontos). Entre os entrevistados, o maior consumo dos alimentos de proteção para as DCNT (p=0,001) esteve entre aqueles que recebiam renda de até 2 salários mínimos (SM) e renda de mais de 4 SM. As demais variáveis não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação ao consumo de alimentos de risco e proteção para as DCNTs.
{"title":"QUALIDADE DE VIDA E CONSUMO DE ALIMENTOS DE RISCO E PROTEÇÃO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA ADQUIRIDA","authors":"C. Jasper, T. Mezadri, Isabela Caprara Pamplona, Fabíola Hermes Chesani, S. Schoeller, L. L. V. D. Lacerda, Luciane Peter Grillo","doi":"10.33362/ries.v8i2.1523","DOIUrl":"https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1523","url":null,"abstract":"Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida (QV) e o Consumo de Alimentos de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) de pessoas com deficiência física adquirida residentes no município de Itajaí, SC. A população foi caracterizada por meio de questionário socioeconômico tipo de deficiência e presença de comorbidades. Para avaliar a QV e o consumo alimentar utilizou-se o questionário Whoqol_bref e de frequência alimentar com mensuração convertida em escores, respectivamente. Foram avaliados 164 indivíduos, a deficiência predominante foi hemiplegia (26,1%) seguida por paraplegia (22,2%). Com relação à QV, na avaliação geral o domínio “psicológico” foi o que apresentou maior escore (62,86 pontos) e o domínio com menor escore foi o “físico” (55,41 pontos). Entre os entrevistados, o maior consumo dos alimentos de proteção para as DCNT (p=0,001) esteve entre aqueles que recebiam renda de até 2 salários mínimos (SM) e renda de mais de 4 SM. As demais variáveis não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação ao consumo de alimentos de risco e proteção para as DCNTs.","PeriodicalId":287136,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde","volume":"117 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127099295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}