Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90778
Maria Paula Obando Rodríguez, Renata Junqueira De Souza
O presente artigo tem como objetivo contribuir para o reconhecimento da cosmopercepção da cultura Guarani e da língua Tupi, à luz dos princípios da prática filosófica do bem viver. Em virtude disso, propõe-se a análise da obra artística visual do pintor Xadalu Tupã Jekupe (2022) e da obra literária infantil Poeminhas da Terra, da escritora Márcia Leite e da ilustradora Tatiana Móes (2016). Em consequência, discorre-se sobre o campo teórico do bem viver, da educação artística e da literatura infantil como direitos fundamentais do ser humano. Na análise observou-se que pensar a prática filosófica do bem viver no contexto educativo contribui significativamente para a consolidação de uma educação plural e inclusiva e que a dita filosofia se reflete e espalha harmoniosamente tanto na composição artística do pintor, quanto na obra literária. Portanto, aproximar as crianças às duas obras propondo uma leitura enriquecida das mesmas, pode ampliar significativamente seu repertório cultural, visual e linguístico, fazendo-as parte de uma educação inclusiva erigida nos marcos do bem viver. Por fim, desenvolve-se uma proposta pedagógica para crianças entre os 4 e 5 anos de idade, levando em consideração as obras artística e literária.
本文旨在根据“美好生活”的哲学实践原则,对瓜拉尼文化和图皮语的世界观进行认识。因此,本文提出对画家Xadalu tupa Jekupe(2022)的视觉艺术作品和儿童文学作品Poeminhas da Terra、作家marcia Leite和插画家Tatiana moes(2016)的分析。因此,我们讨论了作为基本人权的美好生活、艺术教育和儿童文学的理论领域。在分析中观察到,在教育背景下思考美好生活的哲学实践对多元和包容教育的巩固有重要的贡献,这种哲学在画家的艺术创作和文学作品中都得到了和谐的反映和传播。因此,让孩子们更接近这两部作品,提出丰富的阅读,可以显著扩大他们的文化、视觉和语言剧目,使他们成为建立在美好生活里程碑上的全纳教育的一部分。最后,考虑到艺术和文学作品,为4 - 5岁的儿童制定了一项教学建议。
{"title":"Entre tintas e palavras: reconhecimento da cultura Guarani desde uma perspectiva do bem viver","authors":"Maria Paula Obando Rodríguez, Renata Junqueira De Souza","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90778","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90778","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo contribuir para o reconhecimento da cosmopercepção da cultura Guarani e da língua Tupi, à luz dos princípios da prática filosófica do bem viver. Em virtude disso, propõe-se a análise da obra artística visual do pintor Xadalu Tupã Jekupe (2022) e da obra literária infantil Poeminhas da Terra, da escritora Márcia Leite e da ilustradora Tatiana Móes (2016). Em consequência, discorre-se sobre o campo teórico do bem viver, da educação artística e da literatura infantil como direitos fundamentais do ser humano. Na análise observou-se que pensar a prática filosófica do bem viver no contexto educativo contribui significativamente para a consolidação de uma educação plural e inclusiva e que a dita filosofia se reflete e espalha harmoniosamente tanto na composição artística do pintor, quanto na obra literária. Portanto, aproximar as crianças às duas obras propondo uma leitura enriquecida das mesmas, pode ampliar significativamente seu repertório cultural, visual e linguístico, fazendo-as parte de uma educação inclusiva erigida nos marcos do bem viver. Por fim, desenvolve-se uma proposta pedagógica para crianças entre os 4 e 5 anos de idade, levando em consideração as obras artística e literária.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"81 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131432638","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90753
Ueliton Santos Moreira-Primo, Dalila Xavier de França
Este estudo analisa os efeitos da cor da pele e da idade na identidade racial e na percepção do valor social do negro e do branco em crianças brasileiras. A identidade racial foi examinada por meio da avaliação emocional, associada ao pertencimento racial da criança, e a percepção do valor social dos grupos por meio do quanto as crianças avaliam que as outras pessoas gostam dos negros e dos brancos. Participaram no estudo 136 crianças brancas, pardas e pretas, com idades variando dos 6 aos 11 anos e residentes em duas cidades do Nordeste brasileiro. Os principais resultados indicam que as crianças pardas e as crianças pretas de 6 e de 7 anos são as que menos gostam de ser negras e as que mais preferiam pertencer ao grupo dos brancos; enquanto as crianças brancas, em todas as idades, gostam de ser brancas e preferem pertencer ao seu próprio grupo racial. No que se refere à percepção do valor social, os resultados mostram que crianças brancas, pardas e pretas, de forma indiferenciada, entre as idades de 6 a 11 anos, avaliam que o grupo branco é o mais valorizado socialmente. Os resultados são analisados e discutidos à luz da teoria da identidade social e do racismo na infância.
{"title":"Identidade racial e percepção do valor social dos grupos pelas crianças: uma análise em termos de desenvolvimento","authors":"Ueliton Santos Moreira-Primo, Dalila Xavier de França","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90753","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90753","url":null,"abstract":"Este estudo analisa os efeitos da cor da pele e da idade na identidade racial e na percepção do valor social do negro e do branco em crianças brasileiras. A identidade racial foi examinada por meio da avaliação emocional, associada ao pertencimento racial da criança, e a percepção do valor social dos grupos por meio do quanto as crianças avaliam que as outras pessoas gostam dos negros e dos brancos. Participaram no estudo 136 crianças brancas, pardas e pretas, com idades variando dos 6 aos 11 anos e residentes em duas cidades do Nordeste brasileiro. Os principais resultados indicam que as crianças pardas e as crianças pretas de 6 e de 7 anos são as que menos gostam de ser negras e as que mais preferiam pertencer ao grupo dos brancos; enquanto as crianças brancas, em todas as idades, gostam de ser brancas e preferem pertencer ao seu próprio grupo racial. No que se refere à percepção do valor social, os resultados mostram que crianças brancas, pardas e pretas, de forma indiferenciada, entre as idades de 6 a 11 anos, avaliam que o grupo branco é o mais valorizado socialmente. Os resultados são analisados e discutidos à luz da teoria da identidade social e do racismo na infância.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133328630","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e93721
Patrícia Ferraz de Matos, Christian Muleka mwewa
Este artigo constitui-se como a introdução ao dossiê Infâncias, Racismos e Educação Infantil, que reúne dezoito artigos e uma entrevista. Divide-se em quatro secções: I. Conhecer, Refletir e Analisar; II. Observar e Aprender (Na Educação Infantil); III. Observar e Aprender (Fora da Educação Infantil); e IV. Agir (Transições e Expressões). Começa por contextualizar a necessidade de promover uma educação antirracista e inclusiva desde a infância e os problemas que se colocam a esse empreendimento. Tanto os ensaios teórico-metodológicos, como os artigos que resultam de pesquisas de terreno – em arquivos, escolas, espaços de formação, lúdicos, ligados a práticas religiosas ou outras instituições, ou ainda na família – contribuem para a compreensão de dispositivos, subjetivos e objetivos, relativos a manifestações de racismo(s) e/ou discriminação étnica e racial durante a infância e/ou no contexto da educação infantil. São ainda tomadas em consideração vivências quotidianas no contexto educativo – relação entre os/as professores/as e /educadores/as e as crianças e relações entre as próprias crianças.
{"title":"De pequenino se torce o pepino: eliminar a discriminação desde a infância e a educação infantil","authors":"Patrícia Ferraz de Matos, Christian Muleka mwewa","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e93721","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e93721","url":null,"abstract":"Este artigo constitui-se como a introdução ao dossiê Infâncias, Racismos e Educação Infantil, que reúne dezoito artigos e uma entrevista. Divide-se em quatro secções: I. Conhecer, Refletir e Analisar; II. Observar e Aprender (Na Educação Infantil); III. Observar e Aprender (Fora da Educação Infantil); e IV. Agir (Transições e Expressões). Começa por contextualizar a necessidade de promover uma educação antirracista e inclusiva desde a infância e os problemas que se colocam a esse empreendimento. Tanto os ensaios teórico-metodológicos, como os artigos que resultam de pesquisas de terreno – em arquivos, escolas, espaços de formação, lúdicos, ligados a práticas religiosas ou outras instituições, ou ainda na família – contribuem para a compreensão de dispositivos, subjetivos e objetivos, relativos a manifestações de racismo(s) e/ou discriminação étnica e racial durante a infância e/ou no contexto da educação infantil. São ainda tomadas em consideração vivências quotidianas no contexto educativo – relação entre os/as professores/as e /educadores/as e as crianças e relações entre as próprias crianças.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129882888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90710
Maria del Carmen González-André, Marcelo Braz Vieira
El presente estudio presenta reflexiones a partir de la realización de un proyecto de intervención educativa en un contexto de educación infantil en escuelas catalanas (España) desarrollado con la intención de planificar e implementar acciones para mejorar la atención a la diversidad plurilingüe y multicultural. Para ello, se utilizaron como herramienta de intervención acciones basadas en la expresión corporal, la danza y los juegos musicales dentro de las sesiones de psicomotricidad. El proyecto, realizado durante nueve cursos académicos (2010-2011 / 2018-2019), contribuye con propuestas que facilitan experiencias cotidianas en el contexto escolar (relación entre docentes y niños y relaciones entre los propios niños) y en el contexto comunitario (relación familia y escuela).
{"title":"“Ballem el joc perdut”, la multiculturalidad en la Educación Infantil: Proyecto de intervención para la atención de la diversidad cultural","authors":"Maria del Carmen González-André, Marcelo Braz Vieira","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90710","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90710","url":null,"abstract":"El presente estudio presenta reflexiones a partir de la realización de un proyecto de intervención educativa en un contexto de educación infantil en escuelas catalanas (España) desarrollado con la intención de planificar e implementar acciones para mejorar la atención a la diversidad plurilingüe y multicultural. Para ello, se utilizaron como herramienta de intervención acciones basadas en la expresión corporal, la danza y los juegos musicales dentro de las sesiones de psicomotricidad. El proyecto, realizado durante nueve cursos académicos (2010-2011 / 2018-2019), contribuye con propuestas que facilitan experiencias cotidianas en el contexto escolar (relación entre docentes y niños y relaciones entre los propios niños) y en el contexto comunitario (relación familia y escuela).","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126268965","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90929
Christian Muleka mwewa, Anailta Bastos de Oliveira, Angélica Caetano da Silva
A partir de uma pesquisa qualitativa de cunho documental, com utilização da bibliografia como instrumento, toma-se como campo o conto Negrinha, obra de Monteiro Lobato (1920). O conto tem como tema central o racismo, mas também traz como plano de fundo as relações no contexto familiar e, de alguma forma, as relações trabalhistas pós-abolição. Porém, toma-se como objeto de análise “o brincar” como ponto de fuga e móbil para o viver da personagem principal do conto, Negrinha. A partir da análise desse aspecto, alicerçados em referenciais teóricos das ciências sociais, pode-se dizer que “o brincar”, no conto, figura como uma instância de afirmação da vida sem o qual a vida não se justificaria.
{"title":"Racismo e o lugar do brincar: Negrinha de Monteiro Lobato (1920)","authors":"Christian Muleka mwewa, Anailta Bastos de Oliveira, Angélica Caetano da Silva","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90929","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90929","url":null,"abstract":"A partir de uma pesquisa qualitativa de cunho documental, com utilização da bibliografia como instrumento, toma-se como campo o conto Negrinha, obra de Monteiro Lobato (1920). O conto tem como tema central o racismo, mas também traz como plano de fundo as relações no contexto familiar e, de alguma forma, as relações trabalhistas pós-abolição. Porém, toma-se como objeto de análise “o brincar” como ponto de fuga e móbil para o viver da personagem principal do conto, Negrinha. A partir da análise desse aspecto, alicerçados em referenciais teóricos das ciências sociais, pode-se dizer que “o brincar”, no conto, figura como uma instância de afirmação da vida sem o qual a vida não se justificaria.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129440434","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90728
Crisley De Souza Almeida Santana, Ione Da Silva Cunha Nogueira
O racismo e outras formas de preconceito, baseadas em cor da pele e outras características fenotípicas, estão arraigados na história do povo brasileiro, por isso, para almejar a mudança do cenário atual é preciso adotar práticas referenciadas, problematizadas e contextualizadas para que tenham efeito. É possível afirmar que somente as leis e decretos não alteram a realidade, sendo necessário proporcionar meios para que se legitimem no cotidiano. Este artigo traz a descrição de uma pesquisa de campo realizada no ano de 2020 que teve como objetivo de identificar nos discursos de professoras da educação infantil, de que maneira a educação das relações étnico-raciais tem sido desenvolvida em suas práticas. Nesta perspectiva a pesquisa foi realizada no município de Santa Mercedes no interior do Estado de São Paulo, em uma escola de educação básica que atende também a educação infantil, mas apenas com as professoras de crianças entre quatro e cinco anos de idade (Pré I e Pré II). O estudo possibilitou compreender que as concepções presentes na legislação não são plenamente alcançadas na educação infantil. Para se proporcionar uma educação antirracista, é preciso que haja cada vez mais investimento em formação de professores, inicial e continuada, aquisição de materiais e escuta sensível das crianças.
{"title":"Concepções e práticas pedagógicas de professoras de educação infantil diante da educação para as relações étnico-raciais","authors":"Crisley De Souza Almeida Santana, Ione Da Silva Cunha Nogueira","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90728","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90728","url":null,"abstract":"O racismo e outras formas de preconceito, baseadas em cor da pele e outras características fenotípicas, estão arraigados na história do povo brasileiro, por isso, para almejar a mudança do cenário atual é preciso adotar práticas referenciadas, problematizadas e contextualizadas para que tenham efeito. É possível afirmar que somente as leis e decretos não alteram a realidade, sendo necessário proporcionar meios para que se legitimem no cotidiano. Este artigo traz a descrição de uma pesquisa de campo realizada no ano de 2020 que teve como objetivo de identificar nos discursos de professoras da educação infantil, de que maneira a educação das relações étnico-raciais tem sido desenvolvida em suas práticas. Nesta perspectiva a pesquisa foi realizada no município de Santa Mercedes no interior do Estado de São Paulo, em uma escola de educação básica que atende também a educação infantil, mas apenas com as professoras de crianças entre quatro e cinco anos de idade (Pré I e Pré II). O estudo possibilitou compreender que as concepções presentes na legislação não são plenamente alcançadas na educação infantil. Para se proporcionar uma educação antirracista, é preciso que haja cada vez mais investimento em formação de professores, inicial e continuada, aquisição de materiais e escuta sensível das crianças.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131616789","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90678
Carlos Barros
Families are agents of primary socialisation that influence the system of beliefs and attitudes regarding the perception of self and others, being crucial for the development of inclusive identity(ies) since childhood. Using the identification of cultural characteristics based on uncertainty avoidance, principles of resilience and the consideration of transnational families as an example to study interculturality, this paper intends to reflect on diversity as an advantage. It is suggested that the creation of empathy reduces social prejudices and thereby engenders a future with more equity.
{"title":"Facing uncertainty: The role of the family in the development of identities","authors":"Carlos Barros","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90678","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90678","url":null,"abstract":"Families are agents of primary socialisation that influence the system of beliefs and attitudes regarding the perception of self and others, being crucial for the development of inclusive identity(ies) since childhood. Using the identification of cultural characteristics based on uncertainty avoidance, principles of resilience and the consideration of transnational families as an example to study interculturality, this paper intends to reflect on diversity as an advantage. It is suggested that the creation of empathy reduces social prejudices and thereby engenders a future with more equity.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"203 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120838894","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A pesquisa articula a experiência vivida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência, no Centro de Referência em Educação Infantil Realengo, com os estudos que reforçam a essencialidade de uma educação antirracista, desde a infância. A abordagem metodológica utilizada foi a pesquisa-formação e a conversa, a fim de compartilhar caminhos possíveis para a construção de práticas pedagógicas que valorizem a diversidade. Compreende-se que o Brasil é marcado por uma história de colonização e violência contra as populações negras. A educação, que não é apartada da sociedade, possui um papel essencial na desconstrução de estereótipos e preconceitos. Dessa forma, acreditamos que os processos educativos e de formação que dialoguem com a luta antirracista possibilitam o fortalecimento de uma sociedade mais justa.
{"title":"Caminhos de atuação antirracista na educação infantil: a experiência do programa institucional de bolsas de iniciação à docência","authors":"Adrianne Ogêda Guedes, Michelle Dantas Ferreira, Stephani Oliveira Coelho","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90633","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90633","url":null,"abstract":"A pesquisa articula a experiência vivida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência, no Centro de Referência em Educação Infantil Realengo, com os estudos que reforçam a essencialidade de uma educação antirracista, desde a infância. A abordagem metodológica utilizada foi a pesquisa-formação e a conversa, a fim de compartilhar caminhos possíveis para a construção de práticas pedagógicas que valorizem a diversidade. Compreende-se que o Brasil é marcado por uma história de colonização e violência contra as populações negras. A educação, que não é apartada da sociedade, possui um papel essencial na desconstrução de estereótipos e preconceitos. Dessa forma, acreditamos que os processos educativos e de formação que dialoguem com a luta antirracista possibilitam o fortalecimento de uma sociedade mais justa.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125699881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e90944
Alex Sander Da Silva, Marta Regina Furlan
Um problema a ser enfrentado para se falar em educação infantil consiste na recusa em tratar um conceito único e restrito de infância e o de ser criança. O desafio que se apresenta nesse nível de ensino, se configura em identificar e promover concepções de infâncias, experiências e sentidos de ser crianças de forma plural e diversificada. Este propósito pode ser entendido na medida em que o pensar e o agir pedagógicos na educação infantil forem compreendidos e mediados por tensões étnico-raciais subjacentes do racismo estrutural que permeiam as relações educacionais. Nesse aspecto pretende-se aqui fazer uma reflexão sobre três temas, inicialmente distintos, mas que em algum momento se entrecruzam. A tentativa é apontar um recorte breve sobre cada assunto e tecer uma reflexão sobre a forma como esses podem ser tratados no campo educacional. O propósito diz respeito a compreender os sentidos de ser criança negra na educação infantil e os desafios na construção de uma educação antirracista nesse nível de ensino.
{"title":"Infâncias, experiências e os sentidos de ser criança negra na educação infantil","authors":"Alex Sander Da Silva, Marta Regina Furlan","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e90944","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e90944","url":null,"abstract":"Um problema a ser enfrentado para se falar em educação infantil consiste na recusa em tratar um conceito único e restrito de infância e o de ser criança. O desafio que se apresenta nesse nível de ensino, se configura em identificar e promover concepções de infâncias, experiências e sentidos de ser crianças de forma plural e diversificada. Este propósito pode ser entendido na medida em que o pensar e o agir pedagógicos na educação infantil forem compreendidos e mediados por tensões étnico-raciais subjacentes do racismo estrutural que permeiam as relações educacionais. Nesse aspecto pretende-se aqui fazer uma reflexão sobre três temas, inicialmente distintos, mas que em algum momento se entrecruzam. A tentativa é apontar um recorte breve sobre cada assunto e tecer uma reflexão sobre a forma como esses podem ser tratados no campo educacional. O propósito diz respeito a compreender os sentidos de ser criança negra na educação infantil e os desafios na construção de uma educação antirracista nesse nível de ensino.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128334609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-03DOI: 10.5007/1980-4512.2023.e84963
Jéssica Maria Freisleben, Rafael Lesses Da Silva, Daniela da Cruz Schneider
Esta escrita visa destacar a potencialidade infante, compreendida aqui como sendo aquilo que pode vir a ser, associada à infância - tempo/momento/terreno de possibilidades múltiplas e livres de preconceitos, em produções de curtas-metragens nacionais que exploram e apresentam diferentes representações de infâncias na contemporaneidade, para pensar a educação. Tem-se como problemática: o que essas infâncias têm ainda a nos dizer? O que esses corpos infantes da contemporaneidade ainda instigam e convidam a pensar a educação? A pesquisa se faz e refaz em meio a retalhos discursivos, imagens, falas, narrativas e intervalos, potências que geram reflexões, movimentam o pensamento diante de relações possibilitadas pela metodologia da bricolagem. Os resultados gerados apontam para uma (re)elaboração que se faz não somente na escrita de um trabalho final de Curso de Especialização, mas também na experiência corpórea tramadas a temática pretendida.
{"title":"Potencialidade infante no cinema nacional: discursos e produções de corpos e espaços na contemporaneidade","authors":"Jéssica Maria Freisleben, Rafael Lesses Da Silva, Daniela da Cruz Schneider","doi":"10.5007/1980-4512.2023.e84963","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e84963","url":null,"abstract":"Esta escrita visa destacar a potencialidade infante, compreendida aqui como sendo aquilo que pode vir a ser, associada à infância - tempo/momento/terreno de possibilidades múltiplas e livres de preconceitos, em produções de curtas-metragens nacionais que exploram e apresentam diferentes representações de infâncias na contemporaneidade, para pensar a educação. Tem-se como problemática: o que essas infâncias têm ainda a nos dizer? O que esses corpos infantes da contemporaneidade ainda instigam e convidam a pensar a educação? A pesquisa se faz e refaz em meio a retalhos discursivos, imagens, falas, narrativas e intervalos, potências que geram reflexões, movimentam o pensamento diante de relações possibilitadas pela metodologia da bricolagem. Os resultados gerados apontam para uma (re)elaboração que se faz não somente na escrita de um trabalho final de Curso de Especialização, mas também na experiência corpórea tramadas a temática pretendida.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114365465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}