Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e86789
Fernanda Lucas Becker, Andressa Wiebusch
Neste trabalho o objetivo foi compreender como o Jogo Heurístico pode contribuir para o processo de cuidar e educar das crianças no contexto da Educação Infantil. A pesquisa foi qualitativa, realizada com crianças de três e quatro anos de idade, de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de registros fotográficos e escritos. A análise foi com base nos princípios da análise de conteúdo de Bardin (2009). Como resultados, compreendeu-se que, foi possível oportunizar e assegurar o direito das crianças de brincar com o que desejam e a pesquisar de acordo com os seus interesses, oportunizando experiências essenciais para que elas possam compreender o mundo que as cercam, tornando-se protagonistas de suas descobertas na infância e a ação pedagógica da professora da turma envolveu intencionalidade, observação e mediação nas aprendizagens.
{"title":"O jogo heurístico na educação infantil: um relato de experiência com crianças de uma escola municipal","authors":"Fernanda Lucas Becker, Andressa Wiebusch","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e86789","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e86789","url":null,"abstract":"Neste trabalho o objetivo foi compreender como o Jogo Heurístico pode contribuir para o processo de cuidar e educar das crianças no contexto da Educação Infantil. A pesquisa foi qualitativa, realizada com crianças de três e quatro anos de idade, de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de registros fotográficos e escritos. A análise foi com base nos princípios da análise de conteúdo de Bardin (2009). Como resultados, compreendeu-se que, foi possível oportunizar e assegurar o direito das crianças de brincar com o que desejam e a pesquisar de acordo com os seus interesses, oportunizando experiências essenciais para que elas possam compreender o mundo que as cercam, tornando-se protagonistas de suas descobertas na infância e a ação pedagógica da professora da turma envolveu intencionalidade, observação e mediação nas aprendizagens.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"152 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115130289","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e90878
G. França
Este artigo busca ler o filme Le fate ignoranti, de Ferzan Özpetek (2001), a partir de suas margens. Considerado um dos primeiros filmes de temática LGBTQIA+ produzidos na Itália a ter sucesso de público para além dos especialistas ou da própria comunidade, o filme constitui um intrincado labirinto de referências entre as quais circula Antonia, a personagem que, diante da morte do marido, Massimo, confronta sua própria estrangeiridade na descoberta do outro mundo que ele havia criado a partir de sua relação amorosa com outro homem, Michele, e a família-sem-família em que este vivia no Quartieri Ostiense, em Roma. O texto busca nas entrelinhas do complexo movimento de Antonia para fora de seu mundo maneiras de (des)ler conceitos como verdade, identidade e saber, vendo no filme um movimento na direção do aberto.
{"title":"\"As fadas ignorantes\" de Ferzan Ozpetek: palavras, humanos fantasmas","authors":"G. França","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e90878","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e90878","url":null,"abstract":"Este artigo busca ler o filme Le fate ignoranti, de Ferzan Özpetek (2001), a partir de suas margens. Considerado um dos primeiros filmes de temática LGBTQIA+ produzidos na Itália a ter sucesso de público para além dos especialistas ou da própria comunidade, o filme constitui um intrincado labirinto de referências entre as quais circula Antonia, a personagem que, diante da morte do marido, Massimo, confronta sua própria estrangeiridade na descoberta do outro mundo que ele havia criado a partir de sua relação amorosa com outro homem, Michele, e a família-sem-família em que este vivia no Quartieri Ostiense, em Roma. O texto busca nas entrelinhas do complexo movimento de Antonia para fora de seu mundo maneiras de (des)ler conceitos como verdade, identidade e saber, vendo no filme um movimento na direção do aberto.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"243 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132275354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e83917
D. A. F. Oliveira, P. Pederiva
Sob os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural de Lev Semionovitch Vigotski, este artigo tem por objetivo partilhar caminhos para a educação musical na infância, a partir da organização do espaço educativo-musical com centralidade na relação criança-meio sonoro, também chamada de vivência sonora. Foram organizadas oito aulas de educação musical com uma turma de alfabetização, a fim de compreender de que modo as vivências estéticas com sons do cotidiano das crianças podem ser a alavanca dos processos de desenvolvimento de suas musicalidades. Como ferramentas e procedimentos educativos, e de pesquisa, foram utilizados: gravações autorais das crianças, e partilha, de sons de seu cotidiano, rodas de conversa musicais, atividades educativo-musicais e diálogo, registros sonoro-gráficos de sons e narrativas individuais desses registros. O método de análise utilizado foi o pedológico, apontado por Vigotski em suas obras. Conclui-se que as vivências sonoras são um importante recurso a ser organizado nos espaços educativo-musicais, e indica caminhos para potencialidade da musicalidade na infância.
{"title":"A relação criança-meio sonoro: caminhos para a educação musical na infância","authors":"D. A. F. Oliveira, P. Pederiva","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e83917","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e83917","url":null,"abstract":"Sob os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural de Lev Semionovitch Vigotski, este artigo tem por objetivo partilhar caminhos para a educação musical na infância, a partir da organização do espaço educativo-musical com centralidade na relação criança-meio sonoro, também chamada de vivência sonora. Foram organizadas oito aulas de educação musical com uma turma de alfabetização, a fim de compreender de que modo as vivências estéticas com sons do cotidiano das crianças podem ser a alavanca dos processos de desenvolvimento de suas musicalidades. Como ferramentas e procedimentos educativos, e de pesquisa, foram utilizados: gravações autorais das crianças, e partilha, de sons de seu cotidiano, rodas de conversa musicais, atividades educativo-musicais e diálogo, registros sonoro-gráficos de sons e narrativas individuais desses registros. O método de análise utilizado foi o pedológico, apontado por Vigotski em suas obras. Conclui-se que as vivências sonoras são um importante recurso a ser organizado nos espaços educativo-musicais, e indica caminhos para potencialidade da musicalidade na infância.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131912913","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e90082
Renan Pereira da Silva, José Mário Wanderley Gomes Neto
Como ocorreu o retorno ao atendimento presencial nas creches e pré-escolas do Recife no contexto do Estado de Calamidade Pública de Importância Internacional provocado pelo novo Coronavírus (COVID-19)? A literatura sobre coordenação e gestão dos níveis federativos (União, Distrito Federal, Estados e Municípios) e de colaboração intersetorial envolvendo Educação Básica aponta para um comportamento político, no qual Governadores e Prefeitos têm, ao longo dessa crise sanitária, determinado o retorno gradual das atividades presenciais em creches e pré-escolas, em detrimento da alta taxa de casos de COVID-19. Este artigo pretende analisar qualitativamente, através de estudo de caso, os decretos expedidos pelo município de Recife sobre a suspensão e retomada das atividades presenciais, a fim de compreender como a circunstância excepcional de calamidade pública afetou a estratégia delas referente à volta das atividades na primeira etapa educacional em tal município. Conclui-se que tal expediente de crise sanitária influenciou a trajetória legislativa na esfera Municipal e Estadual de Pernambuco e que, na cidade recifense, a decisão sobre o retorno gradual às atividades presenciais foi política, e não técnica.
{"title":"Educação Infantil na pandemia de COVID-19: análise empírica do retorno ao atendimento presencial em creches e pré-escolas em Recife","authors":"Renan Pereira da Silva, José Mário Wanderley Gomes Neto","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e90082","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e90082","url":null,"abstract":"Como ocorreu o retorno ao atendimento presencial nas creches e pré-escolas do Recife no contexto do Estado de Calamidade Pública de Importância Internacional provocado pelo novo Coronavírus (COVID-19)? A literatura sobre coordenação e gestão dos níveis federativos (União, Distrito Federal, Estados e Municípios) e de colaboração intersetorial envolvendo Educação Básica aponta para um comportamento político, no qual Governadores e Prefeitos têm, ao longo dessa crise sanitária, determinado o retorno gradual das atividades presenciais em creches e pré-escolas, em detrimento da alta taxa de casos de COVID-19. Este artigo pretende analisar qualitativamente, através de estudo de caso, os decretos expedidos pelo município de Recife sobre a suspensão e retomada das atividades presenciais, a fim de compreender como a circunstância excepcional de calamidade pública afetou a estratégia delas referente à volta das atividades na primeira etapa educacional em tal município. Conclui-se que tal expediente de crise sanitária influenciou a trajetória legislativa na esfera Municipal e Estadual de Pernambuco e que, na cidade recifense, a decisão sobre o retorno gradual às atividades presenciais foi política, e não técnica.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133907274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e91434
A. Bello, C. Silva, G. França
{"title":"A arte da pergunta: a criança como propositora de sentidos estéticos","authors":"A. Bello, C. Silva, G. França","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e91434","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e91434","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131414486","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e91172
Jason de Lima e Silva
XXY é um longa-metragem de Lucía Puenzo, de 2007. Conta a história de Alex (Inés Efron), 15 anos, cuja vida no interior litorâneo do Uruguai já significa algo: o refúgio de sua família de Buenos Aires. Em razão de um acontecimento: a intersexualidade de Alex, reconhecida fisicamente desde seu nascimento, mesmo antes. O ensaio tem em vista quatro hipóteses fundamentais: 1. O drama de Alex não está propriamente na indecisão de seu sexo, mas na obrigação de defini-lo, e o quanto antes: pelo masculino ou pelo feminino. 2. A escolha de Alex é uma circunstância imposta a seu corpo: recusá-la não parece possível e decidi-la pressupõe uma cisão de sua dupla natureza (proibida). 3. A dupla natureza de Alex enfrenta, como herança histórica, uma ordem jurídica e biológica: contraria a lei das instituições civis e resiste à normalização do corpo; 4. O caso de Alex se insere em três grandes modelos ou domínios de corpos na história do pensamento moderno ocidental: o corpo-máquina (da metafísica cartesiana); o corpo-partido das “práticas divisórias” (Michel Foucault); e o corpo-duplicado, segundo sua ambiguidade ou biformidade. O ensaio propõe uma análise filosófica de tais problematizações a partir das relações estéticas e políticas em XXY.
{"title":"XXY de Lucía Puenzo: o corpo seccionado ou o duplo proibido no cinema latino-americano","authors":"Jason de Lima e Silva","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e91172","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e91172","url":null,"abstract":"XXY é um longa-metragem de Lucía Puenzo, de 2007. Conta a história de Alex (Inés Efron), 15 anos, cuja vida no interior litorâneo do Uruguai já significa algo: o refúgio de sua família de Buenos Aires. Em razão de um acontecimento: a intersexualidade de Alex, reconhecida fisicamente desde seu nascimento, mesmo antes. O ensaio tem em vista quatro hipóteses fundamentais: 1. O drama de Alex não está propriamente na indecisão de seu sexo, mas na obrigação de defini-lo, e o quanto antes: pelo masculino ou pelo feminino. 2. A escolha de Alex é uma circunstância imposta a seu corpo: recusá-la não parece possível e decidi-la pressupõe uma cisão de sua dupla natureza (proibida). 3. A dupla natureza de Alex enfrenta, como herança histórica, uma ordem jurídica e biológica: contraria a lei das instituições civis e resiste à normalização do corpo; 4. O caso de Alex se insere em três grandes modelos ou domínios de corpos na história do pensamento moderno ocidental: o corpo-máquina (da metafísica cartesiana); o corpo-partido das “práticas divisórias” (Michel Foucault); e o corpo-duplicado, segundo sua ambiguidade ou biformidade. O ensaio propõe uma análise filosófica de tais problematizações a partir das relações estéticas e políticas em XXY.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124822245","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e86320
Raissa Alexandra Lopes Duarte, Maria Teresa De Moura Ribeiro
Este relato do cotidiano refere-se ao trabalho que foi realizado por uma das pesquisadoras, em sua dissertação de mestrado, a partir de propostas de resolução de problemas não convencionais em sua turma de Educação Infantil, com 17 crianças na faixa etária entre quatro e cinco anos. Os resultados evidenciam que a resolução de problemas e as discussões em grupo se mostraram uma excelente estratégia para as crianças avançarem em suas hipóteses de conhecimento. À medida que resolviam as situações problemas e eram confrontadas por ideias diferentes dos colegas, iam construindo e consolidando os conceitos matemáticos. Além disso, utilizaram estratégias de resolução de problemas em outros momentos de sua rotina, demonstrando a importância deste tipo de proposta. Também se destaca a importância da articulação entre os campos matemáticos relativos ao senso numérico, de medidas, percepção espacial, pensamento estatístico e probabilidade, que puderam ser desenvolvidos ao longo das atividades propostas de forma integrada, contribuindo para o desenvolvimento da percepção matemática das crianças envolvidas.
{"title":"As crianças resolvem problemas?: possibilidades práticas em educação matemática para a infância","authors":"Raissa Alexandra Lopes Duarte, Maria Teresa De Moura Ribeiro","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e86320","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e86320","url":null,"abstract":"Este relato do cotidiano refere-se ao trabalho que foi realizado por uma das pesquisadoras, em sua dissertação de mestrado, a partir de propostas de resolução de problemas não convencionais em sua turma de Educação Infantil, com 17 crianças na faixa etária entre quatro e cinco anos. Os resultados evidenciam que a resolução de problemas e as discussões em grupo se mostraram uma excelente estratégia para as crianças avançarem em suas hipóteses de conhecimento. À medida que resolviam as situações problemas e eram confrontadas por ideias diferentes dos colegas, iam construindo e consolidando os conceitos matemáticos. Além disso, utilizaram estratégias de resolução de problemas em outros momentos de sua rotina, demonstrando a importância deste tipo de proposta. Também se destaca a importância da articulação entre os campos matemáticos relativos ao senso numérico, de medidas, percepção espacial, pensamento estatístico e probabilidade, que puderam ser desenvolvidos ao longo das atividades propostas de forma integrada, contribuindo para o desenvolvimento da percepção matemática das crianças envolvidas.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"141 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131659297","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem como objetivo principal reconhecer as múltiplas facetas de sub-existência e/ou subsistência das experiências estéticas nos contextos de Educação Infantil, percebendo as possibilidades que as crianças encontram para a compreensão de si e do outro e para manifestar e compartilhar vivências, ideias e questionamentos. A pesquisa segue a abordagem qualitativa de cunho hermenêutico e crítico, tendo como instrumentos de coleta o diário de bordo e as experiências de observações. A argumentação considera a complexidade das infâncias e a necessária transgressão estética para a compreensão da riqueza e singularidade da linguagem expressiva que as crianças carregam. No cotidiano da Educação Infantil, as manifestações das crianças, ainda que não reconhecidas pela professora, persistem como detalhes que navegam à margem das expectativas de uma prática curricular sedimentada.
{"title":"A sub-existência das sensibilidades na educação infantil: detalhes à margem na relação pedagógica","authors":"Maiane Liana Hatschbach Ourique, Tamara Insauriaga Bueno, Alessandra Londero Almeida","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e84660","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e84660","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo principal reconhecer as múltiplas facetas de sub-existência e/ou subsistência das experiências estéticas nos contextos de Educação Infantil, percebendo as possibilidades que as crianças encontram para a compreensão de si e do outro e para manifestar e compartilhar vivências, ideias e questionamentos. A pesquisa segue a abordagem qualitativa de cunho hermenêutico e crítico, tendo como instrumentos de coleta o diário de bordo e as experiências de observações. A argumentação considera a complexidade das infâncias e a necessária transgressão estética para a compreensão da riqueza e singularidade da linguagem expressiva que as crianças carregam. No cotidiano da Educação Infantil, as manifestações das crianças, ainda que não reconhecidas pela professora, persistem como detalhes que navegam à margem das expectativas de uma prática curricular sedimentada.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116956566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-27DOI: 10.5007/1980-4512.2022.e84642
Valeria Martins, Cristina Carvalho, G. Campolina
O presente texto é um recorte da pesquisa institucional do Grupo de Pesquisa em Educação, Museu, Cultura e Infância (GEPEMCI), que tem investigado a inserção de crianças de zero a seis anos em museus e centros culturais na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo principal é fomentar reflexões sobre a presença de bebês e suas famílias em museus. O Museu de Arte do Rio (MAR), localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, promove a ação educativa Bebês no MAR para bebês da faixa etária de zero a dois anos. A partir da aproximação de bebês com direito ao acesso ao patrimônio cultural, são tecidas reflexões sobre possíveis aproximações dos pequenos na Instituição cultural, a arte como experiência estética para os bebês e são apresentadas propostas realizadas no MAR para os pequenos sujeitos.
{"title":"Os bebês no museu de arte do Rio: possíveis aproximações estéticas","authors":"Valeria Martins, Cristina Carvalho, G. Campolina","doi":"10.5007/1980-4512.2022.e84642","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e84642","url":null,"abstract":"O presente texto é um recorte da pesquisa institucional do Grupo de Pesquisa em Educação, Museu, Cultura e Infância (GEPEMCI), que tem investigado a inserção de crianças de zero a seis anos em museus e centros culturais na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo principal é fomentar reflexões sobre a presença de bebês e suas famílias em museus. O Museu de Arte do Rio (MAR), localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, promove a ação educativa Bebês no MAR para bebês da faixa etária de zero a dois anos. A partir da aproximação de bebês com direito ao acesso ao patrimônio cultural, são tecidas reflexões sobre possíveis aproximações dos pequenos na Instituição cultural, a arte como experiência estética para os bebês e são apresentadas propostas realizadas no MAR para os pequenos sujeitos.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117044271","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-22DOI: 10.5007/1518-2924.2022.e82942
A. Fernandes, Ingrid Dias Nascimento
O presente artigo é recorte de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada com o apoio do CNPq e objetiva apresentar a visão da criança ribeirinha com deficiência sobre si e sobre a comunidade em que reside. Realizou-se pesquisa de campo e utilizou-se a fotografia e a entrevista semiestruturada com oito crianças ribeirinhas com deficiência de até doze anos que são atendidas no Centro de Atendimento Educacional Especializado – CAEE no município de Maracanã (PA). Os resultados revelam que as crianças ribeirinhas com deficiência se percebem diferente das demais; revelam gostar de seus cabelos, olhos, boca; quanto à comunidade, revelam gostar da igreja, de coleguinhas, outras dão ênfase aos igarapés e à pesca.
{"title":"A visão das crianças ribeirinhas com deficiência sobre si e sobre a comunidade","authors":"A. Fernandes, Ingrid Dias Nascimento","doi":"10.5007/1518-2924.2022.e82942","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e82942","url":null,"abstract":"O presente artigo é recorte de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada com o apoio do CNPq e objetiva apresentar a visão da criança ribeirinha com deficiência sobre si e sobre a comunidade em que reside. Realizou-se pesquisa de campo e utilizou-se a fotografia e a entrevista semiestruturada com oito crianças ribeirinhas com deficiência de até doze anos que são atendidas no Centro de Atendimento Educacional Especializado – CAEE no município de Maracanã (PA). Os resultados revelam que as crianças ribeirinhas com deficiência se percebem diferente das demais; revelam gostar de seus cabelos, olhos, boca; quanto à comunidade, revelam gostar da igreja, de coleguinhas, outras dão ênfase aos igarapés e à pesca.","PeriodicalId":294123,"journal":{"name":"Zero-a-seis","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126211974","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}