Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37839
Kelly Cristina Teixeira, Mayara Zanini Vieira, M. L. Torres
A Síndrome de Pandora é o termo mais recente usado para denominar um conjunto de distúrbios resultantes da Cistite Intersticial felina, que não caracteriza apenas problemas no trato urinário inferior, mas também aspectos psicológicos e endócrinos. A Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF) compreende qualquer alteração que afeta vesícula urinária ou uretra de gatos domésticos. Dentre essas alterações, acredita-se que a Cistite Intersticial (Cistite Idiopática) seja uma das causas mais comuns de DTUIF atualmente. Essa afecção de caráter psiconeuroendócrino, inflamatório e não infeccioso leva a lesões sistêmicas, podendo acometer diversos órgãos. Desta maneira, a Síndrome de Pandora remete à mitologia grega devido à vasta extensão das lesões e seu complexo diagnóstico.
{"title":"Síndrome de Pandora: aspectos psiconeuroendócrinos","authors":"Kelly Cristina Teixeira, Mayara Zanini Vieira, M. L. Torres","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37839","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37839","url":null,"abstract":"A Síndrome de Pandora é o termo mais recente usado para denominar um conjunto de distúrbios resultantes da Cistite Intersticial felina, que não caracteriza apenas problemas no trato urinário inferior, mas também aspectos psicológicos e endócrinos. A Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF) compreende qualquer alteração que afeta vesícula urinária ou uretra de gatos domésticos. Dentre essas alterações, acredita-se que a Cistite Intersticial (Cistite Idiopática) seja uma das causas mais comuns de DTUIF atualmente. Essa afecção de caráter psiconeuroendócrino, inflamatório e não infeccioso leva a lesões sistêmicas, podendo acometer diversos órgãos. Desta maneira, a Síndrome de Pandora remete à mitologia grega devido à vasta extensão das lesões e seu complexo diagnóstico.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121464454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37843
Isabela Bazzo da Costa, Rúbia Berndt Camargo, Caio J. X. Abimussi
As técnicas de anestesia locorregional têm sido cada vez utilizadas em Medicina Veterinária, em virtude do seu baixo custo, ampla segurança e, não menos importante, por propiciarem analgesia nos momentos trans e pós-operatórios. Contudo, para as diversas aplicações existentes em um protocolo anestésico animal, faz-se necessário o uso de material adequado para que se obtenha êxito no bloqueio, bem como a execução das técnicas de forma correta, visando uma maior segurança. Neste sentido, a técnica de anestesia local por tumescência, já consagrada em Medicina Humana, tem sido realizada em animais principalmente para mastectomia e nodulectomias e, por se tratar de uma administração de solução no espaço subcutâneo, a utilização de materiais perfurocortantes como agulhas e o próprio mandril do cateter passa a ser contraindicada, uma vez que há possibilidade de ruptura de vasos que compõem a cadeia vascular da neoformação. Dito isso, o presente trabalho tem por objetivo fundamentar a importância da utilização da cânula de Klein, por ser um material não perfurocortante, de fácil manuseio, o que possibilita a realização da técnica de anestesia locorregional tumescente com maior segurança e propriedade.
{"title":"Importância do uso da cânula de Klein durante a realização da anestesia por tumescência","authors":"Isabela Bazzo da Costa, Rúbia Berndt Camargo, Caio J. X. Abimussi","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37843","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37843","url":null,"abstract":"As técnicas de anestesia locorregional têm sido cada vez utilizadas em Medicina Veterinária, em virtude do seu baixo custo, ampla segurança e, não menos importante, por propiciarem analgesia nos momentos trans e pós-operatórios. Contudo, para as diversas aplicações existentes em um protocolo anestésico animal, faz-se necessário o uso de material adequado para que se obtenha êxito no bloqueio, bem como a execução das técnicas de forma correta, visando uma maior segurança. Neste sentido, a técnica de anestesia local por tumescência, já consagrada em Medicina Humana, tem sido realizada em animais principalmente para mastectomia e nodulectomias e, por se tratar de uma administração de solução no espaço subcutâneo, a utilização de materiais perfurocortantes como agulhas e o próprio mandril do cateter passa a ser contraindicada, uma vez que há possibilidade de ruptura de vasos que compõem a cadeia vascular da neoformação. Dito isso, o presente trabalho tem por objetivo fundamentar a importância da utilização da cânula de Klein, por ser um material não perfurocortante, de fácil manuseio, o que possibilita a realização da técnica de anestesia locorregional tumescente com maior segurança e propriedade.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133226397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37841
R. L. Bailone
A Instrução Normativa nº 46, de 28 de agosto de 2018, regulamenta a exportação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos vivos destinados ao abate imediato, engorda ou reprodução e estabelece normas e procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para exportação por via marítima, fluvial, aérea ou terrestre. Neste artigo, abordam-se seus principais tópicos em relação ao bem-estar dos animais. Visto o aumento desta atividade nos últimos anos no Brasil, a nova legislação representa um avanço na área de transporte de animais vivos, pois até então a legislação era ausente. Contudo, esta é uma atividade complexa e que envolve uma das etapas mais estressantes aos animais de produção, o manejo pré-abate. Mesmo com este avanço, devemos atentar aos pontos ainda deficientes e que poderão ser melhorados nos próximos anos, eliminando ou minimizando falhas que ainda persistem, embasados em estudos técnicos e científicos.
{"title":"Exportação de animais vivos e o bem-estar animal no Brasil: um panorama da situação atual","authors":"R. L. Bailone","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37841","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37841","url":null,"abstract":"A Instrução Normativa nº 46, de 28 de agosto de 2018, regulamenta a exportação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos vivos destinados ao abate imediato, engorda ou reprodução e estabelece normas e procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para exportação por via marítima, fluvial, aérea ou terrestre. Neste artigo, abordam-se seus principais tópicos em relação ao bem-estar dos animais. Visto o aumento desta atividade nos últimos anos no Brasil, a nova legislação representa um avanço na área de transporte de animais vivos, pois até então a legislação era ausente. Contudo, esta é uma atividade complexa e que envolve uma das etapas mais estressantes aos animais de produção, o manejo pré-abate. Mesmo com este avanço, devemos atentar aos pontos ainda deficientes e que poderão ser melhorados nos próximos anos, eliminando ou minimizando falhas que ainda persistem, embasados em estudos técnicos e científicos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123406898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37842
A. J. Porto
Neste trabalho é apresentado e discutido o processo produtivo na Sericicultura brasileira, traçando-se um histórico da evolução do módulo sericícola, desde os primórdios da atividade até os dias atuais, levando-se em consideração os diferentes contextos políticos, sociais e econômicos para cada época, bem como os respectivos avanços tecnológicos.
{"title":"Histórico e evolução do módulo produtivo na Sericicultura brasileira","authors":"A. J. Porto","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37842","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37842","url":null,"abstract":"Neste trabalho é apresentado e discutido o processo produtivo na Sericicultura brasileira, traçando-se um histórico da evolução do módulo sericícola, desde os primórdios da atividade até os dias atuais, levando-se em consideração os diferentes contextos políticos, sociais e econômicos para cada época, bem como os respectivos avanços tecnológicos.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115438538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37840
Gustavo Henrique Julião, Caio J. X. Abimussi
Os fármacos agonistas alfa-2 adrenérgicos são empregados há décadas na rotina anestesiológica veterinária, e recentemente destacou-se no mercado a dexmedetomidina, que possui maior especificidade, seletividade e segurança em relação a fármacos como a xilazina, clonidina, romifidina e detomidina. O objetivo deste estudo foi revisar os efeitos, aplicações e vantagens do uso da dexmedetomidina com base na literatura. Este novo fármaco é de grande interesse ao anestesiologista por promover sedação, analgesia e relaxamento muscular mais potentes que outros sedativos, além de proporcionar outros efeitos benéficos, como a redução do consumo de oxigênio durante o período trans e pós-operatório e da quantidade de anestésicos gerais e analgésicos. Assim como os outros fármacos da classe dos agonistas alfa-2 adrenérgicos, a dexmedetomidina causa depressão do sistema cardiovascular de forma menos acentuada e, no sistema respiratório, ocorre discreta alteração na frequência respiratória e no volume/minuto. A dexmedetomidina pode ser utilizada associada a fármacos opioides e na anestesia dissociativa. Ainda possui a capacidade de ser revertida com fármacos antagonistas alfa-2 adrenérgicos, como o atipamezol.
{"title":"Uso de dexmedetomidina em Medicina Veterinária: revisão de literatura","authors":"Gustavo Henrique Julião, Caio J. X. Abimussi","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37840","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37840","url":null,"abstract":"Os fármacos agonistas alfa-2 adrenérgicos são empregados há décadas na rotina anestesiológica veterinária, e recentemente destacou-se no mercado a dexmedetomidina, que possui maior especificidade, seletividade e segurança em relação a fármacos como a xilazina, clonidina, romifidina e detomidina. O objetivo deste estudo foi revisar os efeitos, aplicações e vantagens do uso da dexmedetomidina com base na literatura. Este novo fármaco é de grande interesse ao anestesiologista por promover sedação, analgesia e relaxamento muscular mais potentes que outros sedativos, além de proporcionar outros efeitos benéficos, como a redução do consumo de oxigênio durante o período trans e pós-operatório e da quantidade de anestésicos gerais e analgésicos. Assim como os outros fármacos da classe dos agonistas alfa-2 adrenérgicos, a dexmedetomidina causa depressão do sistema cardiovascular de forma menos acentuada e, no sistema respiratório, ocorre discreta alteração na frequência respiratória e no volume/minuto. A dexmedetomidina pode ser utilizada associada a fármacos opioides e na anestesia dissociativa. Ainda possui a capacidade de ser revertida com fármacos antagonistas alfa-2 adrenérgicos, como o atipamezol.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"2007 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125576366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-08DOI: 10.36440/RECMVZ.V17I1.37838
Tamires de Vecchi Trani, Natália Guerreiro Lyra, Bruno Pietroluongo
Colesteatoma é uma doença otológica caracterizada por um cisto epidermoide aural benigno. As manifestações clínicas apresentadas por essa doença podem ser: otalgia, dor ou inabilidade ao abrir a boca, head tilt, paralisia facial, ataxia e dor à palpação da articulação temporomandibular. O diagnóstico se baseia em exames como tomografia, ressonância magnética, vídeo-otoscopia, sendo fundamental realizar o histopatológico para confirmação do diagnóstico. A cirurgia é o tratamento mais eficaz, podendo não ser curativo. A cirurgia consiste em remover os restos de queratina e epitélio escamoso da orelha média, e na Medicina Veterinária tem alto índice de recidiva.
{"title":"Colesteatoma em cães: revisão de literatura","authors":"Tamires de Vecchi Trani, Natália Guerreiro Lyra, Bruno Pietroluongo","doi":"10.36440/RECMVZ.V17I1.37838","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V17I1.37838","url":null,"abstract":"Colesteatoma é uma doença otológica caracterizada por um cisto epidermoide aural benigno. As manifestações clínicas apresentadas por essa doença podem ser: otalgia, dor ou inabilidade ao abrir a boca, head tilt, paralisia facial, ataxia e dor à palpação da articulação temporomandibular. O diagnóstico se baseia em exames como tomografia, ressonância magnética, vídeo-otoscopia, sendo fundamental realizar o histopatológico para confirmação do diagnóstico. A cirurgia é o tratamento mais eficaz, podendo não ser curativo. A cirurgia consiste em remover os restos de queratina e epitélio escamoso da orelha média, e na Medicina Veterinária tem alto índice de recidiva.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129079818","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-11DOI: 10.36440/RECMVZ.V16I3.37817
C. A. Berl, Célio Ramos Franco, Fabio Navarro Baltazar, M. Cortez, Rafael Trevisan, Tomie Cirillo, W. M. Júnior
O conhecimento dos padrões de suscetibilidade e resistência dos isolados bacterianos das piometras caninas tem extrema importância do ponto de vista terapêutico, especialmente pela grande incidência desta afecção na espécie e potencial para o desenvolvimento de sepse. O presente trabalho avaliou a frequência dos isolados bacterianos em cadelas durante cinco anos por meio de diagnósticos ultrassonográficos e, subsequentemente, por meio de cultura e antibiograma da secreção uterina. Descreve-se a sensibilidade das bactérias isoladas aos fármacos antimicrobianos empregados com maior frequência na clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. Foram analisados 132 prontuários de cadelas pertencentes a 29 raças, ou sem raça definida, que foram os mais prevalentes (14,39%), seguidos de lhasa apso (12,12%) e yorkshire terrier (9,84%). A idade média dos cães foi de 9 anos, e o agente etiológico mais frequente foi Escherichia coli (73,48%), seguido de Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Proteus spp., Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp., Citrobacter spp., bacilo Gram-negativo não fermentador e Enterococcus spp. A sensibilidade das estirpes isoladas aos antimicrobianos testados corroborou parcialmente a literatura, ressaltando a relevância microbiológica para que o sucesso terapêutico seja atingido.
{"title":"Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de bactérias isoladas da secreção uterina de cadelas com piometra atendidas em hospital veterinário localizado em São Paulo, SP, Brasil, no período de 2010 a 2015","authors":"C. A. Berl, Célio Ramos Franco, Fabio Navarro Baltazar, M. Cortez, Rafael Trevisan, Tomie Cirillo, W. M. Júnior","doi":"10.36440/RECMVZ.V16I3.37817","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V16I3.37817","url":null,"abstract":"O conhecimento dos padrões de suscetibilidade e resistência dos isolados bacterianos das piometras caninas tem extrema importância do ponto de vista terapêutico, especialmente pela grande incidência desta afecção na espécie e potencial para o desenvolvimento de sepse. O presente trabalho avaliou a frequência dos isolados bacterianos em cadelas durante cinco anos por meio de diagnósticos ultrassonográficos e, subsequentemente, por meio de cultura e antibiograma da secreção uterina. Descreve-se a sensibilidade das bactérias isoladas aos fármacos antimicrobianos empregados com maior frequência na clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. Foram analisados 132 prontuários de cadelas pertencentes a 29 raças, ou sem raça definida, que foram os mais prevalentes (14,39%), seguidos de lhasa apso (12,12%) e yorkshire terrier (9,84%). A idade média dos cães foi de 9 anos, e o agente etiológico mais frequente foi Escherichia coli (73,48%), seguido de Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Proteus spp., Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp., Citrobacter spp., bacilo Gram-negativo não fermentador e Enterococcus spp. A sensibilidade das estirpes isoladas aos antimicrobianos testados corroborou parcialmente a literatura, ressaltando a relevância microbiológica para que o sucesso terapêutico seja atingido.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128716993","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-11DOI: 10.36440/RECMVZ.V16I3.37814
Clifton Davis da Cruz Conceição, C. C. Conceição, E. C. Oliveira, Martha Christina Mariotti Claro, T. M. Tremori
O aumento do número de ações na justiça e processos éticos contra médicos-veterinários e a busca não só por reparações indenizatórias, mas também laudos técnicos tem tido significativa demanda. Qual é o valor legal de um parecer técnico quando a ação ainda não foi impetrada na justiça por quem tem o objetivo de fazê-la, ou seja, quando há incerteza se a ação será de fato levada adiante? O novo Código de Ética Médica-veterinária Brasileiro, que entrou em vigor no dia 9 de setembro de 2017, não cita o uso desse instrumento por parte do médico-veterinário, com o intuito de corroborá-lo judicialmente. Já o novo Código de Processo Civil (lei federal brasileira), de 2015, que revogou o texto anterior, manteve a previsão legal do uso do parecer técnico de profissional, contratado ou não, como assistente técnico por uma das partes para endossar ou discordar do laudo de um perito ou apenas fundamentar as alegações das partes num processo judicial. Em vista disso, este ensaio promove reflexão e elucida a dúvida que paira sobre os profissionais que são requisitados para a elaboração de um documento que poderá ou deverá ter valor jurídico quando o proprietário de um animal pensa em acionar um médico-veterinário, seja civil ou eticamente.
{"title":"A legalidade do parecer médico-veterinário","authors":"Clifton Davis da Cruz Conceição, C. C. Conceição, E. C. Oliveira, Martha Christina Mariotti Claro, T. M. Tremori","doi":"10.36440/RECMVZ.V16I3.37814","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V16I3.37814","url":null,"abstract":"O aumento do número de ações na justiça e processos éticos contra médicos-veterinários e a busca não só por reparações indenizatórias, mas também laudos técnicos tem tido significativa demanda. Qual é o valor legal de um parecer técnico quando a ação ainda não foi impetrada na justiça por quem tem o objetivo de fazê-la, ou seja, quando há incerteza se a ação será de fato levada adiante? O novo Código de Ética Médica-veterinária Brasileiro, que entrou em vigor no dia 9 de setembro de 2017, não cita o uso desse instrumento por parte do médico-veterinário, com o intuito de corroborá-lo judicialmente. Já o novo Código de Processo Civil (lei federal brasileira), de 2015, que revogou o texto anterior, manteve a previsão legal do uso do parecer técnico de profissional, contratado ou não, como assistente técnico por uma das partes para endossar ou discordar do laudo de um perito ou apenas fundamentar as alegações das partes num processo judicial. Em vista disso, este ensaio promove reflexão e elucida a dúvida que paira sobre os profissionais que são requisitados para a elaboração de um documento que poderá ou deverá ter valor jurídico quando o proprietário de um animal pensa em acionar um médico-veterinário, seja civil ou eticamente.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124968081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-11DOI: 10.36440/RECMVZ.V16I3.37818
David Attuy Vey Silva, J. A. Diniz, Kerstin Muner, L. B. Keid, M. C. A. Batinga, R. M. Soares
A Brucella canis é uma bactéria intracelular facultativa responsável pela brucelose nos cães, uma doença infectocontagiosa de caráter crônico e zoonótico, endêmica no Brasil e associada a problemas reprodutivos e comprometimento dos sistemas linfoide e articular. A infecção é comumente descrita em canis de reprodutores, sendo de difícil tratamento e controle. Este trabalho relata um surto de brucelose em um canil comercial localizado em Guarulhos (São Paulo), composto por 32 cães (4 machos e 28 fêmeas) de 5 raças distintas, no qual episódios de abortamento foram relatados desde outubro de 2015. A suspeita de brucelose foi aventada apenas um ano e meio após a ocorrência do primeiro episódio de abortamento, sendo realizados anamnese, exames clínicos e diagnósticos sorológico e bacteriológico em todos os cães do plantel. Dos 32 cães, 28 apresentaram pelo menos um sinal clínico compatível com brucelose, sendo o aumento de linfonodos e o abortamento os sinais mais frequentemente observados. Vinte e seis animais apresentaram resultado positivo em pelo menos um dos testes laboratoriais usados para o diagnóstico, indicando prevalência de 81,25% na criação. No diagnóstico microbiológico, houve isolamento de B. canis em amostras de sangue de 22 cães, em amostras de swab vaginal de 9 fêmeas e em sêmen ou swab prepucial de 2 machos. Vinte e três cães apresentaram resultados positivos no sorodiagnóstico. Quando introduzida em criações caninas confinadas, a infecção pode se disseminar rapidamente, levando a grandes perdas reprodutivas. A elevada prevalência observada no canil pode ser relacionada à demora para a investigação da infecção após a ocorrência do primeiro episódio de abortamento, bem como à existência de condições de manejo favoráveis à introdução e rápida disseminação da infecção. Assim, o presente relato alerta para a importância da imediata investigação de problemas reprodutivos em cães por meio de testes laboratoriais para diagnóstico da brucelose canina.
{"title":"Surto de brucelose em canil comercial: relato de caso","authors":"David Attuy Vey Silva, J. A. Diniz, Kerstin Muner, L. B. Keid, M. C. A. Batinga, R. M. Soares","doi":"10.36440/RECMVZ.V16I3.37818","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V16I3.37818","url":null,"abstract":"A Brucella canis é uma bactéria intracelular facultativa responsável pela brucelose nos cães, uma doença infectocontagiosa de caráter crônico e zoonótico, endêmica no Brasil e associada a problemas reprodutivos e comprometimento dos sistemas linfoide e articular. A infecção é comumente descrita em canis de reprodutores, sendo de difícil tratamento e controle. Este trabalho relata um surto de brucelose em um canil comercial localizado em Guarulhos (São Paulo), composto por 32 cães (4 machos e 28 fêmeas) de 5 raças distintas, no qual episódios de abortamento foram relatados desde outubro de 2015. A suspeita de brucelose foi aventada apenas um ano e meio após a ocorrência do primeiro episódio de abortamento, sendo realizados anamnese, exames clínicos e diagnósticos sorológico e bacteriológico em todos os cães do plantel. Dos 32 cães, 28 apresentaram pelo menos um sinal clínico compatível com brucelose, sendo o aumento de linfonodos e o abortamento os sinais mais frequentemente observados. Vinte e seis animais apresentaram resultado positivo em pelo menos um dos testes laboratoriais usados para o diagnóstico, indicando prevalência de 81,25% na criação. No diagnóstico microbiológico, houve isolamento de B. canis em amostras de sangue de 22 cães, em amostras de swab vaginal de 9 fêmeas e em sêmen ou swab prepucial de 2 machos. Vinte e três cães apresentaram resultados positivos no sorodiagnóstico. Quando introduzida em criações caninas confinadas, a infecção pode se disseminar rapidamente, levando a grandes perdas reprodutivas. A elevada prevalência observada no canil pode ser relacionada à demora para a investigação da infecção após a ocorrência do primeiro episódio de abortamento, bem como à existência de condições de manejo favoráveis à introdução e rápida disseminação da infecção. Assim, o presente relato alerta para a importância da imediata investigação de problemas reprodutivos em cães por meio de testes laboratoriais para diagnóstico da brucelose canina.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114856677","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-11DOI: 10.36440/RECMVZ.V16I3.37816
Amanda Costa de Oliveira, Daniel dos Santos Baptista, T. R. Macedo, T. F. Machado
Osteossarcoma (OSA) é o tumor ósseo primário mais observado em cães. Trata-se de uma neoplasia maligna que afeta a formação do osso, com comportamento clínico-biológico agressivo, crescimento rápido e altamente metastático. É mais observado em cães de meia idade, com porte grande ou gigante e, em geral, restringe-se à metáfise dos ossos longos do esqueleto apendicular. Foi atendido um cão Scottish Terrier macho de dez anos de idade que chegou com claudicação intermitente do membro torácico esquerdo (MTE), sensibilidade à palpação e edema de consistência firme na região cervicotorácica, sem nenhum histórico prévio de fraturas ou traumas. O diagnóstico definitivo de OSA fibroblástico escapular foi realizado com base na associação entre os achados clínicos, radiográficos, citológicos e histopatológicos. O tratamento utilizado foi a amputação do MTE, promovendo alívio da dor com pouca ou nenhuma perda da qualidade de vida.
{"title":"Osteossarcoma fibroblástico de escápula em cão Scottish Terrier: relato de caso","authors":"Amanda Costa de Oliveira, Daniel dos Santos Baptista, T. R. Macedo, T. F. Machado","doi":"10.36440/RECMVZ.V16I3.37816","DOIUrl":"https://doi.org/10.36440/RECMVZ.V16I3.37816","url":null,"abstract":"Osteossarcoma (OSA) é o tumor ósseo primário mais observado em cães. Trata-se de uma neoplasia maligna que afeta a formação do osso, com comportamento clínico-biológico agressivo, crescimento rápido e altamente metastático. É mais observado em cães de meia idade, com porte grande ou gigante e, em geral, restringe-se à metáfise dos ossos longos do esqueleto apendicular. Foi atendido um cão Scottish Terrier macho de dez anos de idade que chegou com claudicação intermitente do membro torácico esquerdo (MTE), sensibilidade à palpação e edema de consistência firme na região cervicotorácica, sem nenhum histórico prévio de fraturas ou traumas. O diagnóstico definitivo de OSA fibroblástico escapular foi realizado com base na associação entre os achados clínicos, radiográficos, citológicos e histopatológicos. O tratamento utilizado foi a amputação do MTE, promovendo alívio da dor com pouca ou nenhuma perda da qualidade de vida.","PeriodicalId":296475,"journal":{"name":"Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP","volume":"543 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133453743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}