Pub Date : 2023-03-30DOI: 10.14393/che-v22-2023-178
Kamilla Botelho de Oliveira, A. Ferenc
O objetivo deste artigo é analisar as transformações históricas do programa de monitoria no contexto do ensino superior. Lançando mão de leis, resoluções e regulamentos, buscamos compreender a trajetória desse programa, as mudanças pelas quais passou, e se a função de monitor era/é considerada como uma possibilidade de aprendizagem da docência. No desenvolvimento da pesquisa, iniciamos pela organização temporal dos documentos encontrados na Universidade Federal de Viçosa (UFV), explorando a evolução da atividade de monitoria e o seu tratamento na Universidade, desde 1968, mesclando o que a lei ditava e como a UFV a aplicava por meio de suas resoluções internas. Ao longo de seu percurso histórico, observamos a utilização de diferentes terminologias, as transformações de seus objetivos e a sua consideração como uma atividade em que é possível construir saberes necessários à profissão docente.
{"title":"O programa de monitoria no ensino superior, suas transformações históricas e a possibilidade de aprendizagem da docência","authors":"Kamilla Botelho de Oliveira, A. Ferenc","doi":"10.14393/che-v22-2023-178","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-178","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar as transformações históricas do programa de monitoria no contexto do ensino superior. Lançando mão de leis, resoluções e regulamentos, buscamos compreender a trajetória desse programa, as mudanças pelas quais passou, e se a função de monitor era/é considerada como uma possibilidade de aprendizagem da docência. No desenvolvimento da pesquisa, iniciamos pela organização temporal dos documentos encontrados na Universidade Federal de Viçosa (UFV), explorando a evolução da atividade de monitoria e o seu tratamento na Universidade, desde 1968, mesclando o que a lei ditava e como a UFV a aplicava por meio de suas resoluções internas. Ao longo de seu percurso histórico, observamos a utilização de diferentes terminologias, as transformações de seus objetivos e a sua consideração como uma atividade em que é possível construir saberes necessários à profissão docente.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66692016","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-30DOI: 10.14393/che-v22-2023-182
Solange Aparecida de Oliveira Hoeller, Marilândes Mól Ribeiro de Melo, M. Daros
Este texto objetiva compreender a institucionalização da antropologia no Brasil, por meio das trajetórias de dois intelectuais catarinenses: Oswaldo Rodrigues Cabral e Silvio Coelho dos Santos. A narrativa se desenvolve a partir das seguintes questões: Como se constituíram as trajetórias, quais aproximações e distanciamentos entre eles? Em que medida as suas ações no campo educacional, podem ser avaliadas como fatores de projeção para a institucionalização da antropologia, enquanto área específica? Em que proporção estes intelectuais podem ser tomados como produtores de capital simbólico, por meio do que propuseram e instituíram e que tensões derivaram disto? O percurso teórico-metodológico mobilizou os conceitos de trajetória, campo e capital na perspectiva de Pierre Bourdieu, compreendendo que as trajetórias são resultantes de um sistema de traços que pertencem a uma biografia individual ou de um grupo de biografias, objetivadas pelas relações que se estabelecem entre os agentes e as forças próprias dos campos.
{"title":"Trajetórias, intelectuais e a Antropologia no Brasil: Oswaldo Rodrigues Cabral e Sílvio Coelho dos Santos","authors":"Solange Aparecida de Oliveira Hoeller, Marilândes Mól Ribeiro de Melo, M. Daros","doi":"10.14393/che-v22-2023-182","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-182","url":null,"abstract":"Este texto objetiva compreender a institucionalização da antropologia no Brasil, por meio das trajetórias de dois intelectuais catarinenses: Oswaldo Rodrigues Cabral e Silvio Coelho dos Santos. A narrativa se desenvolve a partir das seguintes questões: Como se constituíram as trajetórias, quais aproximações e distanciamentos entre eles? Em que medida as suas ações no campo educacional, podem ser avaliadas como fatores de projeção para a institucionalização da antropologia, enquanto área específica? Em que proporção estes intelectuais podem ser tomados como produtores de capital simbólico, por meio do que propuseram e instituíram e que tensões derivaram disto? O percurso teórico-metodológico mobilizou os conceitos de trajetória, campo e capital na perspectiva de Pierre Bourdieu, compreendendo que as trajetórias são resultantes de um sistema de traços que pertencem a uma biografia individual ou de um grupo de biografias, objetivadas pelas relações que se estabelecem entre os agentes e as forças próprias dos campos.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66692059","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-30DOI: 10.14393/che-v22-2023-174
Jaime Caiceo Escudero
La Educación Especial en Chile tiene una larga historia desde 1852. Este trabajo busca comparar y analizar la situación del desarrollo de la educación especial desde su fundación hasta el año 2015, período en el cual la acción, tanto del estado como de los particulares involucrados en educación, estuvo centrada en crear ‘escuelas especiales’ para las diferentes necesidades educativas especiales -NEE-, ya fueran permanentes o transitorias, frente a la nueva situación que el estado chileno establece a partir de la dictación de la Ley N° 20.845 (2015), la cual señala que todos los establecimientos educacionales financiados por el estado -el 92% lo es, tanto públicos como privados- deben recibir en sus aulas, tanto a alumnos sin necesidades educativas especiales como a los que las tengan; ello ha significado el cierre de muchas ‘escuelas especiales’ que atendían solo a alumnos con NEE. La metodología es analítica, comparativa e histórica; se recurrirá a fuentes legales, primarias y secundarias, teniendo como instrumento principal el análisis documental, a fin de analizar y comparar la situación del pasado con la actual.
{"title":"La Educación Especial en Chile: desde un sistema propio a uno integrado","authors":"Jaime Caiceo Escudero","doi":"10.14393/che-v22-2023-174","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-174","url":null,"abstract":"La Educación Especial en Chile tiene una larga historia desde 1852. Este trabajo busca comparar y analizar la situación del desarrollo de la educación especial desde su fundación hasta el año 2015, período en el cual la acción, tanto del estado como de los particulares involucrados en educación, estuvo centrada en crear ‘escuelas especiales’ para las diferentes necesidades educativas especiales -NEE-, ya fueran permanentes o transitorias, frente a la nueva situación que el estado chileno establece a partir de la dictación de la Ley N° 20.845 (2015), la cual señala que todos los establecimientos educacionales financiados por el estado -el 92% lo es, tanto públicos como privados- deben recibir en sus aulas, tanto a alumnos sin necesidades educativas especiales como a los que las tengan; ello ha significado el cierre de muchas ‘escuelas especiales’ que atendían solo a alumnos con NEE. La metodología es analítica, comparativa e histórica; se recurrirá a fuentes legales, primarias y secundarias, teniendo como instrumento principal el análisis documental, a fin de analizar y comparar la situación del pasado con la actual.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66692005","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-155
Natalia Masolikova, M. Sorokina
The article deals with the professional career of the Russian psychologist Helena Antipoff (1892-1974) in the Soviet Russia, between 1917 and 1924, after returning from her educational stay in Paris and Geneva, and before migrating to Brazil in 1929. During the brief Soviet period, Helena was a witness and an active participant in the grandiose and dramatic changes of the country. Her work, as well as the work of other Russian scientists who migrated to other countries during the years of war and social revolution, is now being extensively studied, and new knowledge reverse some established perceptions and stereotypes about the history of psychology in Russia. Antipoff start-up in the Russian psychological and educational communities was linked to the intensive scientific and social activities of the St. Petersburg school of scientists and psychologists at this period – Vladimir M. Bekhterev (1857-1927), Alexander F. Lazursky (1874-1917), Alexander P. Nechaev (1870-1948), Mikhail Y. Basov (1892-1931), Adrian S. Griboedov (1875-1948) and others. Helena`s professional self-realization in this six-year Russian period was developed in real hot spots of practical psychological problems of that time for the country (study of children in conditions of devastation, hunger and orphanhood; testing of enhancement/reduction of child intelligence in conditions of social cataclysm and war; comparison of intellectual abilities of children of different social groups and in different countries; social and psychological diagnostics and distribution of “street children” to different types of care and educational institutions).
{"title":"Within Wars and Revolutions: Helena Antipoff activities in the Bolshevik Russia (1917-1924)","authors":"Natalia Masolikova, M. Sorokina","doi":"10.14393/che-v22-2023-155","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-155","url":null,"abstract":"The article deals with the professional career of the Russian psychologist Helena Antipoff (1892-1974) in the Soviet Russia, between 1917 and 1924, after returning from her educational stay in Paris and Geneva, and before migrating to Brazil in 1929. During the brief Soviet period, Helena was a witness and an active participant in the grandiose and dramatic changes of the country. Her work, as well as the work of other Russian scientists who migrated to other countries during the years of war and social revolution, is now being extensively studied, and new knowledge reverse some established perceptions and stereotypes about the history of psychology in Russia. Antipoff start-up in the Russian psychological and educational communities was linked to the intensive scientific and social activities of the St. Petersburg school of scientists and psychologists at this period – Vladimir M. Bekhterev (1857-1927), Alexander F. Lazursky (1874-1917), Alexander P. Nechaev (1870-1948), Mikhail Y. Basov (1892-1931), Adrian S. Griboedov (1875-1948) and others. Helena`s professional self-realization in this six-year Russian period was developed in real hot spots of practical psychological problems of that time for the country (study of children in conditions of devastation, hunger and orphanhood; testing of enhancement/reduction of child intelligence in conditions of social cataclysm and war; comparison of intellectual abilities of children of different social groups and in different countries; social and psychological diagnostics and distribution of “street children” to different types of care and educational institutions).","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47879578","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-152
Josemir Almeida Barros, Marcia Jovani De Oliveira Nunes, Andressa Raphaely de Lima Silva
A investigação é sobre professoras de escolas rurais na região amazônica, Norte brasileiro, hoje estado de Rondônia. O recorte temporal tem início em 1955 com a criação do Serviço Social Rural, vinculado ao Ministério da Agricultura. O ano final da pesquisa é 1971, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Território Federal de Rondônia. O objetivo é identificar e analisar modos de ensinar, o trabalho de professoras rurais e infraestrutura de escolas em contexto político e econômico brasileiro diante da migração de colonos para a região amazônica. Perscrutam-se os modos de ensinar a partir do trabalho de professoras em escolas rurais multisseriadas na Amazônia. A metodologia se ancora em fontes: leis, decretos, livros e entrevistas semiestruturadas realizadas com três professoras, por meio da plataforma Google Meet, diante da pandemia da COVID-19. Constata-se que modos de ensinar e trabalho docente estão articulados ao fazer e pensar docente.
{"title":"Memórias de professoras na região amazônica: trabalho e modos de ensinar em escolas rurais no terceiro quartel do Século XX","authors":"Josemir Almeida Barros, Marcia Jovani De Oliveira Nunes, Andressa Raphaely de Lima Silva","doi":"10.14393/che-v22-2023-152","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-152","url":null,"abstract":"A investigação é sobre professoras de escolas rurais na região amazônica, Norte brasileiro, hoje estado de Rondônia. O recorte temporal tem início em 1955 com a criação do Serviço Social Rural, vinculado ao Ministério da Agricultura. O ano final da pesquisa é 1971, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Território Federal de Rondônia. O objetivo é identificar e analisar modos de ensinar, o trabalho de professoras rurais e infraestrutura de escolas em contexto político e econômico brasileiro diante da migração de colonos para a região amazônica. Perscrutam-se os modos de ensinar a partir do trabalho de professoras em escolas rurais multisseriadas na Amazônia. A metodologia se ancora em fontes: leis, decretos, livros e entrevistas semiestruturadas realizadas com três professoras, por meio da plataforma Google Meet, diante da pandemia da COVID-19. Constata-se que modos de ensinar e trabalho docente estão articulados ao fazer e pensar docente.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48662606","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-147
Alejandro Herrero
El estudio de la historia de la educación ha sido descuidado en la historiografía Argentina. En estas dos últimas décadas se han multiplicado las investigaciones, sin embargo, poco sabemos sobre las escuelas rurales. En este artículo indago fuentes oficiales del Consejo Nacional de Educación, con el objeto de analizar cuáles fueron los diagnósticos y los problemas que señalaron sobre las sedes escolares de la campaña y que respuestas produjeron. Mi hipótesis es que aún en 1960 los objetivos exigidos en las leyes de educación para las zonas rurales están lejos de cumplirse, y el analfabetismo sigue siendo un drama sin solución. Se trata de una indagación panorámica y exploratoria.
{"title":"Las escuelas rurales en Argentina (1905-1960). Una mirada panorámica","authors":"Alejandro Herrero","doi":"10.14393/che-v22-2023-147","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-147","url":null,"abstract":"El estudio de la historia de la educación ha sido descuidado en la historiografía Argentina. En estas dos últimas décadas se han multiplicado las investigaciones, sin embargo, poco sabemos sobre las escuelas rurales. En este artículo indago fuentes oficiales del Consejo Nacional de Educación, con el objeto de analizar cuáles fueron los diagnósticos y los problemas que señalaron sobre las sedes escolares de la campaña y que respuestas produjeron. Mi hipótesis es que aún en 1960 los objetivos exigidos en las leyes de educación para las zonas rurales están lejos de cumplirse, y el analfabetismo sigue siendo un drama sin solución. Se trata de una indagación panorámica y exploratoria.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66691317","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-149
O. López
Durante el gobierno de Manuel Ávila Camacho (1940-1946), se impulsó una política denominada como de Unidad Nacional, en nombre de la cual se impusieron acuerdos internos para fortalecer al Estado, en el contexto de la 2ª. Guerra Mundial, a la que México se sumó. Para la educación rural significó un giro importante a la derecha, un retroceso en las políticas reformistas, socialistas, feministas y agraristas del periodo cardenista. En el presente artículo se analizan los antecedentes y los desafíos educativos de profesionalización del magisterio rural y se hace visible la sindicalización controlada por el estado, así como la precarización y feminizacion de este gremio, siendo las maestras rurales fundamentales para la alfabetización y la pacificación rural del país. En este sentido se aportan datos duros de la feminización del magisterio rural; marcos analíticos para comprender estos procesos, en la coyuntura de la ideología de la unidad nacional y narrativas que demuestran la aplicación de estas políticas en las vidas de las maestras rurales, y sus resistencias a tales políticas.
{"title":"Reflexiones sobre los procesos de feminización y profesionalización del magisterio rural mexicano en el periodo de la unidad nacional","authors":"O. López","doi":"10.14393/che-v22-2023-149","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-149","url":null,"abstract":"Durante el gobierno de Manuel Ávila Camacho (1940-1946), se impulsó una política denominada como de Unidad Nacional, en nombre de la cual se impusieron acuerdos internos para fortalecer al Estado, en el contexto de la 2ª. Guerra Mundial, a la que México se sumó. Para la educación rural significó un giro importante a la derecha, un retroceso en las políticas reformistas, socialistas, feministas y agraristas del periodo cardenista. En el presente artículo se analizan los antecedentes y los desafíos educativos de profesionalización del magisterio rural y se hace visible la sindicalización controlada por el estado, así como la precarización y feminizacion de este gremio, siendo las maestras rurales fundamentales para la alfabetización y la pacificación rural del país. En este sentido se aportan datos duros de la feminización del magisterio rural; marcos analíticos para comprender estos procesos, en la coyuntura de la ideología de la unidad nacional y narrativas que demuestran la aplicación de estas políticas en las vidas de las maestras rurales, y sus resistencias a tales políticas.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66691423","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-172
G. Bezerra
Este artigo apresenta procedimentos técnico-operativos para a compilação de impressos periódicos e sua reprodução digital em bancos de dados, considerando o referencial da Nova História Cultural, na acepção de Roger Chartier. Defende-se que, no tratamento historiográfico desses impressos, materialidades e textualidades são dimensões interdependentes na produção de sentidos. Disso resulta a necessidade de uso de protocolos específicos, conforme objetivos e problemas de investigação, para registro de características materiais, textuais e gráficas do impresso periódico em seu suporte original. Tal prática facilita a consulta, a interpretação e a análise ulteriores das edições investigadas, mesmo sem sua presença física.
{"title":"Nos bastidores da pesquisa histórica: proposições sobre manipulação e tratamento documental de impressos periódicos","authors":"G. Bezerra","doi":"10.14393/che-v22-2023-172","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-172","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta procedimentos técnico-operativos para a compilação de impressos periódicos e sua reprodução digital em bancos de dados, considerando o referencial da Nova História Cultural, na acepção de Roger Chartier. Defende-se que, no tratamento historiográfico desses impressos, materialidades e textualidades são dimensões interdependentes na produção de sentidos. Disso resulta a necessidade de uso de protocolos específicos, conforme objetivos e problemas de investigação, para registro de características materiais, textuais e gráficas do impresso periódico em seu suporte original. Tal prática facilita a consulta, a interpretação e a análise ulteriores das edições investigadas, mesmo sem sua presença física.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66692231","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-157
F. Gouvêa, A. Borges
Helena Antipoff e Anísio Teixeira foram importantes intelectuais do cenário educacional brasileiro do século 20. No entanto, a relação entre eles é pouco explorada. O objetivo do artigo foi analisar essa relação, a partir do aporte teórico da História Cultural e da História Política. Foram analisadas fontes documentais, incluindo a correspondência estabelecida entre os intelectuais, a partir da mediação de outra personagem importante, Helena Dias Carneiro. Os resultados demonstram que Antipoff e Teixeira podem ser considerados intelectuais de pensamento e ação, pois os dois se dedicaram às pesquisas, mas ao mesmo tempo atuaram fortemente no campo político e institucional. Foi possível perceber ainda, afinidades teóricas, como atesta a relação de ambos com a Escola Ativa e preocupações semelhantes no que se refere ao campo educacional da época.
{"title":"Helena Antipoff e Anísio Teixeira: diálogos no campo da História da Educação Especial no Brasil","authors":"F. Gouvêa, A. Borges","doi":"10.14393/che-v22-2023-157","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-157","url":null,"abstract":"Helena Antipoff e Anísio Teixeira foram importantes intelectuais do cenário educacional brasileiro do século 20. No entanto, a relação entre eles é pouco explorada. O objetivo do artigo foi analisar essa relação, a partir do aporte teórico da História Cultural e da História Política. Foram analisadas fontes documentais, incluindo a correspondência estabelecida entre os intelectuais, a partir da mediação de outra personagem importante, Helena Dias Carneiro. Os resultados demonstram que Antipoff e Teixeira podem ser considerados intelectuais de pensamento e ação, pois os dois se dedicaram às pesquisas, mas ao mesmo tempo atuaram fortemente no campo político e institucional. Foi possível perceber ainda, afinidades teóricas, como atesta a relação de ambos com a Escola Ativa e preocupações semelhantes no que se refere ao campo educacional da época.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66691721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-07DOI: 10.14393/che-v22-2023-165
A. Paulilo, Anderson Ricardo Trevisan
O cinema educativo foi experiência efêmera na história da cinematografia brasileira, mas fundamental à compreensão, senão dos primórdios das políticas para o setor no país, ao menos, de um capítulo fundamental das práticas de filmagem dos diretores. Da fronteira entre a ficção e o documentário e entre a política de patrocínio público e a criação autoral, o presente ensaio pretende explorar esse já bem cuidado tema da historiografia que é o cinema educativo. A partir de revisão bibliográfica, pesquisa documental e fílmica, e amparado numa bibliografia interdisciplinar que se assenta primordialmente na História Cultural e na Sociologia da Cultura, o principal escopo do artigo foi relacionar as produções dirigidas por Humberto Mauro no INCE ao ambiente de discussão das políticas de controle do cinema nos anos 1930. Pareceu-nos fundamental a esse exercício de interpretação também considerar os diferentes itinerários do cinema no debate público dos anos 1920 e 1930, uma vez que se toma por hipótese aqui que Humberto Mauro foi um realizador capaz de embaçar as fronteiras entre o ficcional e o documentário, entre o comercial e o educativo, o que o torna personalidade singular nessa história.
{"title":"Cinema educativo entre o documentário e a ficção","authors":"A. Paulilo, Anderson Ricardo Trevisan","doi":"10.14393/che-v22-2023-165","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/che-v22-2023-165","url":null,"abstract":"O cinema educativo foi experiência efêmera na história da cinematografia brasileira, mas fundamental à compreensão, senão dos primórdios das políticas para o setor no país, ao menos, de um capítulo fundamental das práticas de filmagem dos diretores. Da fronteira entre a ficção e o documentário e entre a política de patrocínio público e a criação autoral, o presente ensaio pretende explorar esse já bem cuidado tema da historiografia que é o cinema educativo. A partir de revisão bibliográfica, pesquisa documental e fílmica, e amparado numa bibliografia interdisciplinar que se assenta primordialmente na História Cultural e na Sociologia da Cultura, o principal escopo do artigo foi relacionar as produções dirigidas por Humberto Mauro no INCE ao ambiente de discussão das políticas de controle do cinema nos anos 1930. Pareceu-nos fundamental a esse exercício de interpretação também considerar os diferentes itinerários do cinema no debate público dos anos 1920 e 1930, uma vez que se toma por hipótese aqui que Humberto Mauro foi um realizador capaz de embaçar as fronteiras entre o ficcional e o documentário, entre o comercial e o educativo, o que o torna personalidade singular nessa história.","PeriodicalId":30145,"journal":{"name":"Cadernos de Historia da Educacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49340827","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}