Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.172316
B. Maeso, Marcos Antônio Rodrigues França
Este artigo tem como objetivo inicial articular alguns elementos do pensamento de dois filósofos tradicionalmente vistos em campos diferentes: Baruch de Espinosa e Walter Benjamin. Chama a atenção o fato de ambos voltarem o foco, em suas obras, à presença de elementos teológicos na estruturação do campo político. A crítica de Espinosa à religião presente no Tratado Teológico-político e na Ética pode apresentar afinidades insuspeitas com a crítica benjaminiana ao historicismo nas Teses Sobre o Conceito de História e no Fragmento Teológico-político. Se a religião pode atingir sua posição e domínio no corpo social somente se for simultaneamente um conjunto de ideias e de práticas, conforme Espinosa observa, como isso pode ser articulado com conceitos benjaminianos como a visão da história como narrativa dos vencedores e do capitalismo como uma religião social?
{"title":"Tratados e fragmentos: teologia e política em Espinosa e Walter Benjamin","authors":"B. Maeso, Marcos Antônio Rodrigues França","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.172316","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.172316","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo inicial articular alguns elementos do pensamento de dois filósofos tradicionalmente vistos em campos diferentes: Baruch de Espinosa e Walter Benjamin. Chama a atenção o fato de ambos voltarem o foco, em suas obras, à presença de elementos teológicos na estruturação do campo político. A crítica de Espinosa à religião presente no Tratado Teológico-político e na Ética pode apresentar afinidades insuspeitas com a crítica benjaminiana ao historicismo nas Teses Sobre o Conceito de História e no Fragmento Teológico-político. Se a religião pode atingir sua posição e domínio no corpo social somente se for simultaneamente um conjunto de ideias e de práticas, conforme Espinosa observa, como isso pode ser articulado com conceitos benjaminianos como a visão da história como narrativa dos vencedores e do capitalismo como uma religião social?","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46223790","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.178992
Flávia Roberta Busarello, L. Rubio
Spinoza afirma na proposição 31 da Ética III que por natureza todos os sujeitos desejam que os demais vivam conforme seu ingenium. A partir dessa proposição o presente artigo procura refletir sobre os povos indígenas que vivem em contexto urbano na cidade de Blumenau/Santa Catarina. Para a análise, são utilizas as impressões de uma pesquisa ação--participante realizada com mulheres indígenas que migraram para a cidade há mais de cinco anos. No texto é observado que a legislação do Estatuto do Índio é uma das formas que mantém a sobreposição do ingenium branco sobre o indígena. A partir da análise é afirmado que a sobreposição de um ingenium sobre o outro é uma forma de violência afetiva que reproduz a colonização na atualidade.
{"title":"La violencia ejercida sobre el ingenio de los indígenas: una lectura desde Spinoza","authors":"Flávia Roberta Busarello, L. Rubio","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.178992","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.178992","url":null,"abstract":"Spinoza afirma na proposição 31 da Ética III que por natureza todos os sujeitos desejam que os demais vivam conforme seu ingenium. A partir dessa proposição o presente artigo procura refletir sobre os povos indígenas que vivem em contexto urbano na cidade de Blumenau/Santa Catarina. Para a análise, são utilizas as impressões de uma pesquisa ação--participante realizada com mulheres indígenas que migraram para a cidade há mais de cinco anos. No texto é observado que a legislação do Estatuto do Índio é uma das formas que mantém a sobreposição do ingenium branco sobre o indígena. A partir da análise é afirmado que a sobreposição de um ingenium sobre o outro é uma forma de violência afetiva que reproduz a colonização na atualidade.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43257728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.182634
P. Jesus
Reconstruindo alguns pontos da dedução operada por Espinosa na Parte III da Ética, este artigo propõe refletir sobre a lógica afetiva e sobre duas importantes noções no contexto das relações interindividuais: de um lado, a concepção de semelhança, mais precisamente, a noção de “algo semelhante a nós” e, de outro lado, a imitação dos afetos. Nossa proposta é ponderar sobre como, se e em que medida a conjunção desses dois elementos – reconhecimento da semelhança com o outro e mimese afetiva – atua ou interfere no arranjo afetivo inter-humano e, assim, na possibilidade de efetivação e sustentação de uma vida comum.
{"title":"Semelhança, imitação afetiva e vida comum","authors":"P. Jesus","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.182634","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.182634","url":null,"abstract":"Reconstruindo alguns pontos da dedução operada por Espinosa na Parte III da Ética, este artigo propõe refletir sobre a lógica afetiva e sobre duas importantes noções no contexto das relações interindividuais: de um lado, a concepção de semelhança, mais precisamente, a noção de “algo semelhante a nós” e, de outro lado, a imitação dos afetos. Nossa proposta é ponderar sobre como, se e em que medida a conjunção desses dois elementos – reconhecimento da semelhança com o outro e mimese afetiva – atua ou interfere no arranjo afetivo inter-humano e, assim, na possibilidade de efetivação e sustentação de uma vida comum. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46263437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.180601
Homero Santiago
Tomando por mote o exemplo das viradas supersticiosas de Alexandre o Grande que Espinosa dá no prefácio do Tratado teológico-político (invocando Quinto Cúrcio), tentaremos mostrar que o percurso entre a propensão à superstição que acomete todos os seres humanos (fato universal) e o estabelecimento de um regime autoritário (fato particular), entendido o autoritarismo como exacerbação da autoridade e da violência política, pode ser inteiramente compreendido no interior de uma “lógica das paixões”. O principal pressuposto para isso é a tese, tomada a Marilena Chaui em sua tese de doutorado Introdução à leitura de Espinosa, de que uma forma política (a forma de um imperium) é uma individualidade e, portanto, tudo o que respeita a um indivíduo, especialmente a teoria do conatus, é aplicável a um Estado (imperium).
{"title":"Da superstição ao autoritarismo segundo a lógica das paixões: o exemplo de Alexandre no prefácio do Tratado teológico-político","authors":"Homero Santiago","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.180601","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.180601","url":null,"abstract":"Tomando por mote o exemplo das viradas supersticiosas de Alexandre o Grande que Espinosa dá no prefácio do Tratado teológico-político (invocando Quinto Cúrcio), tentaremos mostrar que o percurso entre a propensão à superstição que acomete todos os seres humanos (fato universal) e o estabelecimento de um regime autoritário (fato particular), entendido o autoritarismo como exacerbação da autoridade e da violência política, pode ser inteiramente compreendido no interior de uma “lógica das paixões”. O principal pressuposto para isso é a tese, tomada a Marilena Chaui em sua tese de doutorado Introdução à leitura de Espinosa, de que uma forma política (a forma de um imperium) é uma individualidade e, portanto, tudo o que respeita a um indivíduo, especialmente a teoria do conatus, é aplicável a um Estado (imperium).","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49544098","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.176905
Leandro Alves Silva
{"title":"Da demonstração cartesiana da existência de Deus por R. P. Lami (Mémoires de Trévoux, 1701)","authors":"Leandro Alves Silva","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.176905","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.176905","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42748054","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187894
Fran de Oliveira Alavina
Em continuidade a nossos estudos sobre os usos da retórica no pensamento de Hobbes, este trabalho aborda a relação entre eloquência, paixões e revolta na obra Os Elementos da Lei Natural e Política. Desse modo, explicita-se como os chefes de sedições e revoltas são necessariamente, segundo Hobbes, “homens eloquentes”. Trata-se não apenas de afastar a tradição retórica da fundação da ciência política, mas também de apontar os supostos danos causados pelos oradores na vida civil. Assim, está em questão a relação conflitante e – às vezes – contraditória entre demonstração e persuasão na filosofia política seiscentista, bem como o papel vinculante e constitutivo das paixões.
{"title":"Hobbes e as paixões da revolta","authors":"Fran de Oliveira Alavina","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187894","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187894","url":null,"abstract":"Em continuidade a nossos estudos sobre os usos da retórica no pensamento de Hobbes, este trabalho aborda a relação entre eloquência, paixões e revolta na obra Os Elementos da Lei Natural e Política. Desse modo, explicita-se como os chefes de sedições e revoltas são necessariamente, segundo Hobbes, “homens eloquentes”. Trata-se não apenas de afastar a tradição retórica da fundação da ciência política, mas também de apontar os supostos danos causados pelos oradores na vida civil. Assim, está em questão a relação conflitante e – às vezes – contraditória entre demonstração e persuasão na filosofia política seiscentista, bem como o papel vinculante e constitutivo das paixões. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45084305","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181017
Beatriz Laporta
Os autores de Leituras de Descartes dividem a amplitude da produção cartesiana associando assunto a texto, isto é, as partes da “árvore do saber” às obras escritas pelo filósofo. Caso concorde com essa divisão, o leitor irá concordar também que não há uma obra escrita por Descartes especificamente para discutir “política”. Mas isso não significa que seja impossível encontrar nos escritos desse filósofo reflexões sobre a relação que os homens estabelecem entre si. Assim, pensar “política” em Descartes é ver que o homem é tratado a partir da “união substancial”, como um homem da experiência repleto de paixões e afecções. O objetivo desse artigo é ilustrar a hipótese de que, seja pela via do projeto de alcançar as verdades na filosofia seja pela via da “afetividade”, não é possível considerar o sujeito cartesiano como isolado, pois sua amplitude é contrária a um reducionismo da teoria cartesiana ao sujeito puramente pensante da segunda meditação.
{"title":"Descartes e uma possível política: a análise do homem da experiência","authors":"Beatriz Laporta","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181017","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181017","url":null,"abstract":"Os autores de Leituras de Descartes dividem a amplitude da produção cartesiana associando assunto a texto, isto é, as partes da “árvore do saber” às obras escritas pelo filósofo. Caso concorde com essa divisão, o leitor irá concordar também que não há uma obra escrita por Descartes especificamente para discutir “política”. Mas isso não significa que seja impossível encontrar nos escritos desse filósofo reflexões sobre a relação que os homens estabelecem entre si. Assim, pensar “política” em Descartes é ver que o homem é tratado a partir da “união substancial”, como um homem da experiência repleto de paixões e afecções. O objetivo desse artigo é ilustrar a hipótese de que, seja pela via do projeto de alcançar as verdades na filosofia seja pela via da “afetividade”, não é possível considerar o sujeito cartesiano como isolado, pois sua amplitude é contrária a um reducionismo da teoria cartesiana ao sujeito puramente pensante da segunda meditação. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43070505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181432
M. F. Paula
Alguns autores fizeram objeções à possibilidade prática de se alcançar a felicidade, tal como Espinosa a define na Parte v da Ética. Este artigo busca refutar tais objeções. Ele mostra que elas partem essencialmente da mesma imagem que o senso comum faz da felicidade. Após eliminar essas objeções, o artigo descreve o que seria uma experiência prática da felicidade espinosana.
{"title":"São felizes os espinosanos? A felicidade em Espinosa – na teoria e na prática","authors":"M. F. Paula","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181432","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.181432","url":null,"abstract":"Alguns autores fizeram objeções à possibilidade prática de se alcançar a felicidade, tal como Espinosa a define na Parte v da Ética. Este artigo busca refutar tais objeções. Ele mostra que elas partem essencialmente da mesma imagem que o senso comum faz da felicidade. Após eliminar essas objeções, o artigo descreve o que seria uma experiência prática da felicidade espinosana.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47834571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187960
Cadernos Espinosanos
Apresentação da edição de número 44
第44期的介绍
{"title":"Apresentação","authors":"Cadernos Espinosanos","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187960","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.187960","url":null,"abstract":"Apresentação da edição de número 44","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48419757","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172054
Carmel da Silva Ramos
A radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insiste em seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade – incluindo a expressão dA radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insisteem seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade — incluindo a expressão de sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta propostainterpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.e sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta proposta interpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.
{"title":"PENÚRIA DAS PALAVRAS","authors":"Carmel da Silva Ramos","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172054","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172054","url":null,"abstract":"A radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insiste em seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade – incluindo a expressão dA radical crítica à linguagem efetuada por Spinoza, que insisteem seu necessário potencial falsificador, parece equipará-lo aos seus contemporâneos. Mais do que isso, parece introduzir um problema insolúvel para a possibilidade de comunicação unívoca da verdade — incluindo a expressão de sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta propostainterpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.e sua própria filosofia. Neste artigo, procuro refletir sobre esta crítica e propor uma alternativa ao caráter imaginativo das palavras, apostando na distinção entre linguagem e método. Esta proposta interpretativa permitirá reclassificar a posição spinozista e manter sua originalidade frente às demais concepções de seu período histórico.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":"88 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64440973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}