Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180464
Kissel Goldblum
O objetivo deste artigo é exibir uma via pela qual a mente humana pode alcançar uma perspectiva eterna da natureza. Espinosa expôs a possibilidade de nossa mente compreender a essência dos corpos sob uma perspectiva eterna, que não está relacionada com a existência atual e presente dos corpos. Neste sentido, pretendo mostrar a importância em direcionarmos nosso entendimento à busca de uma via que supere o ponto de vista da duração, tão fundamental para a realização do verdadeiro conhecimento da Natureza. Conhecimento que exigirá algo mais do que interpretações, significantes e significados. No Tratado Teológico-Político, notamos que nossa mente, só pelo fato de conter em si, objetivamente, “a natureza de Deus e dela participar, tem o poder de formar certas noções que explicam a natureza das coisas” (espinosa, 2008, ttp, p. 17). Se quisermos, realmente, entender a Natureza, precisamos nos considerar de maneira interna, e não externa a ela. Mostraremos que apenas através de uma análise não antropocêntrica dos gêneros do conhecimento de Espinosa podemos vislumbrar a conciliação entre a essência da Substância e a essência do modo e, assim, participar adequadamente da Natureza. “Por fim, vemos também que o raciocínio não é o mais importante em nós, mas somente como uma escada que nos permite nos elevarmos ao lugar almejado” (ESPINOSA, 2014, bt, pii, cap. xxvi, p. 150).
{"title":"UM TRAMPOLIM PARA A ETERNIDADE","authors":"Kissel Goldblum","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180464","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180464","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é exibir uma via pela qual a mente humana pode alcançar uma perspectiva eterna da natureza. Espinosa expôs a possibilidade de nossa mente compreender a essência dos corpos sob uma perspectiva eterna, que não está relacionada com a existência atual e presente dos corpos. Neste sentido, pretendo mostrar a importância em direcionarmos nosso entendimento à busca de uma via que supere o ponto de vista da duração, tão fundamental para a realização do verdadeiro conhecimento da Natureza. Conhecimento que exigirá algo mais do que interpretações, significantes e significados. No Tratado Teológico-Político, notamos que nossa mente, só pelo fato de conter em si, objetivamente, “a natureza de Deus e dela participar, tem o poder de formar certas noções que explicam a natureza das coisas” (espinosa, 2008, ttp, p. 17). Se quisermos, realmente, entender a Natureza, precisamos nos considerar de maneira interna, e não externa a ela. Mostraremos que apenas através de uma análise não antropocêntrica dos gêneros do conhecimento de Espinosa podemos vislumbrar a conciliação entre a essência da Substância e a essência do modo e, assim, participar adequadamente da Natureza. “Por fim, vemos também que o raciocínio não é o mais importante em nós, mas somente como uma escada que nos permite nos elevarmos ao lugar almejado” (ESPINOSA, 2014, bt, pii, cap. xxvi, p. 150).","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42721954","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.178045
S. Kontic, L. K. F. Silva
Tradução do opúsculo "A Natureza em si Mesma"
《自然本身》小册子的翻译
{"title":"DA NATUREZA ELA MESMA","authors":"S. Kontic, L. K. F. Silva","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.178045","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.178045","url":null,"abstract":"Tradução do opúsculo \"A Natureza em si Mesma\"","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45070968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166250
Homero Santiago, Fernando Bonadia de Oliveira
O objetivo do texto é apresentar o interesse e algumas possibilidades do diálogo entre a ética espinosana e a filosofia da educação. Para tanto, propõe-se uma apresentação da filosofia espinosana com ênfase em certos aspectos que possam ser úteis ao estabelecimento desse diálogo, por exemplo o lugar privilegiado da figura da criança em algumas passagens da Ética. Por fim, trata-se de sugerir uma articulação entre o conceito espinosano de alegria e a prática pedagógica, discutindo o problema central do devir ativo.
{"title":"ÉTICA ESPINOSANA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO","authors":"Homero Santiago, Fernando Bonadia de Oliveira","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166250","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166250","url":null,"abstract":"O objetivo do texto é apresentar o interesse e algumas possibilidades do diálogo entre a ética espinosana e a filosofia da educação. Para tanto, propõe-se uma apresentação da filosofia espinosana com ênfase em certos aspectos que possam ser úteis ao estabelecimento desse diálogo, por exemplo o lugar privilegiado da figura da criança em algumas passagens da Ética. Por fim, trata-se de sugerir uma articulação entre o conceito espinosano de alegria e a prática pedagógica, discutindo o problema central do devir ativo.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49601368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653
Antonieta García Ruzo
El presente trabajo aborda el problema dualista en la ontología spinoziana. Éste pretende reconstruir brevemente la historia de la discusión en torno a esta problemática, con el fin de analizar en qué términos interpretó la tradición las duplas esencia-existencia, eternidad-duración, infinito-finito, sustancia-modos. El objetivo será poner de manifiesto los errores que surgen tanto de entender estas distinciones como ontológicas, como de ignorarlas. La apuesta será, en cambio, la de una lectura que permita reivindicar la dualidad en Spinoza, pero que deje ver en qué sentido esta es una dualidad gnoseológica y no ontológica. Es decir, mostrar de qué manera las duplas que encontramos a lo largo de la obra de Spinoza refieren a perspectivas o modos de conocer lo real, y no a estratos del ser. Creemos que, de este modo, la tan denostada dualidad no sólo se vuelve compatible con la univocidad del ser, sino que permite una comprensión más acabada del auténtico espíritu spinozista.
{"title":"UNIVOCIDAD VERSUS DUALIDAD EN SPINOZA","authors":"Antonieta García Ruzo","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653","url":null,"abstract":"El presente trabajo aborda el problema dualista en la ontología spinoziana. Éste pretende reconstruir brevemente la historia de la discusión en torno a esta problemática, con el fin de analizar en qué términos interpretó la tradición las duplas esencia-existencia, eternidad-duración, infinito-finito, sustancia-modos. El objetivo será poner de manifiesto los errores que surgen tanto de entender estas distinciones como ontológicas, como de ignorarlas. La apuesta será, en cambio, la de una lectura que permita reivindicar la dualidad en Spinoza, pero que deje ver en qué sentido esta es una dualidad gnoseológica y no ontológica. Es decir, mostrar de qué manera las duplas que encontramos a lo largo de la obra de Spinoza refieren a perspectivas o modos de conocer lo real, y no a estratos del ser. Creemos que, de este modo, la tan denostada dualidad no sólo se vuelve compatible con la univocidad del ser, sino que permite una comprensión más acabada del auténtico espíritu spinozista.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64440963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.169494
Anthony Lourimar Siqueira de Queiros
Resumo: No Tratado Teológico Político Espinosa lança as bases do projeto secular de separação religião/vida pública que caracterizará grande parte da política da Idade Moderna e Contemporânea no Ocidente. Este projeto porém é marcado por uma série de tensões, que se podem já delinear na obra de Espinosa. Este artigo busca descrever a argumentação espinosiana do Tratado, individuar e explicitar os seus conceitos principais e apontar algumas das tensões ainda operantes no projeto secular, resultantes da argumentação filosófica que tal projeto emprega desde o seu início, como a obra de Espinosa nos permite ver. Palavras Chave: Espinosa; Tratado Teológico Político; secularismo; liberdade; religião; política
{"title":"A ARGUMENTAÇÃO DO TRATADO TEOLÓGICO POLÍTICO E AS TENSÕES INERENTES AO PROJETO SECULAR MODERNO","authors":"Anthony Lourimar Siqueira de Queiros","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.169494","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.169494","url":null,"abstract":"Resumo: No Tratado Teológico Político Espinosa lança as bases do projeto secular de separação religião/vida pública que caracterizará grande parte da política da Idade Moderna e Contemporânea no Ocidente. Este projeto porém é marcado por uma série de tensões, que se podem já delinear na obra de Espinosa. Este artigo busca descrever a argumentação espinosiana do Tratado, individuar e explicitar os seus conceitos principais e apontar algumas das tensões ainda operantes no projeto secular, resultantes da argumentação filosófica que tal projeto emprega desde o seu início, como a obra de Espinosa nos permite ver. \u0000Palavras Chave: Espinosa; Tratado Teológico Político; secularismo; liberdade; religião; política \u0000 \u0000 ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49618848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166039
Rogério Fernandes Martins
Buscaremos posicionar certos aspectos das especulações pascalianas, a partir de um pano de fundo epistemológico. Vamos enquadrá-los, mais precisamente, dentro do que se denomina, em Teoria do Conhecimento, a tradição do Fundacionalismo Epistêmico. A intenção aqui será mostrar a gênese dos primeiros princípios, essencial para todo o arcabouço epistemológico nessa tradição, e as consequências daí advindas. Para tanto, compararemos os desenvolvimentos pascalianos com os cartesianos sobre o tema. Esperamos, ao final do artigo, demonstrar a força e a novidade da solução pascaliana e o desideratum moral a que ela pode nos conduzir.
{"title":"PRINCÍPIOS, COSTUMES E A FUNDAÇÃO DO CONHECIMENTO","authors":"Rogério Fernandes Martins","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166039","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166039","url":null,"abstract":"Buscaremos posicionar certos aspectos das especulações pascalianas, a partir de um pano de fundo epistemológico. Vamos enquadrá-los, mais precisamente, dentro do que se denomina, em Teoria do Conhecimento, a tradição do Fundacionalismo Epistêmico. A intenção aqui será mostrar a gênese dos primeiros princípios, essencial para todo o arcabouço epistemológico nessa tradição, e as consequências daí advindas. Para tanto, compararemos os desenvolvimentos pascalianos com os cartesianos sobre o tema. Esperamos, ao final do artigo, demonstrar a força e a novidade da solução pascaliana e o desideratum moral a que ela pode nos conduzir.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46677590","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172937
Rafael Teruel Coelho
O “problema das ações voluntárias”, tradicionalmente conhecido como o “problema da união substancial”, é uma das questões mais controversas da doutrina cartesiana. Trata-se de buscar compreender o modo como a alma, sendo apenas uma substância imaterial, cuja natureza consiste unicamente em pensar, poderia determinar os espíritos animais a realizar ações voluntárias. O modus operandi, a partir do qual Descartes pretendeu explicar como a substância pensante determinaria os movimentos da glândula pineal (e, consequentemente, o dos espíritos animais), é o que incomodou fortemente Elisabeth da Boêmia. Neste artigo, apresentaremos os aspectos centrais das respostas de Descartes ao problema levantado pela princesa, sobretudo ao tentar mostrar que ele é insolúvel, pois, de acordo com o filósofo, trata-se de uma questão mal formulada. Sendo assim, em sua correspondência com Elisabeth, o papel do filósofo circunscreve-se a identificar e esclarecer equívocos, o que, certamente, não satisfizera o gênio filosófico de Elisabeth.
{"title":"DESCARTES E ELISABETH","authors":"Rafael Teruel Coelho","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172937","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.172937","url":null,"abstract":"O “problema das ações voluntárias”, tradicionalmente conhecido como o “problema da união substancial”, é uma das questões mais controversas da doutrina cartesiana. Trata-se de buscar compreender o modo como a alma, sendo apenas uma substância imaterial, cuja natureza consiste unicamente em pensar, poderia determinar os espíritos animais a realizar ações voluntárias. O modus operandi, a partir do qual Descartes pretendeu explicar como a substância pensante determinaria os movimentos da glândula pineal (e, consequentemente, o dos espíritos animais), é o que incomodou fortemente Elisabeth da Boêmia. Neste artigo, apresentaremos os aspectos centrais das respostas de Descartes ao problema levantado pela princesa, sobretudo ao tentar mostrar que ele é insolúvel, pois, de acordo com o filósofo, trata-se de uma questão mal formulada. Sendo assim, em sua correspondência com Elisabeth, o papel do filósofo circunscreve-se a identificar e esclarecer equívocos, o que, certamente, não satisfizera o gênio filosófico de Elisabeth.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44960917","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.165648
Cecília Abdo Ferez
En esta conferencia se sostiene que el intento de retrotraer la política en Spinoza a sucesos describibles físicamente, que se puede leer en el texto homónimo de A. Matheron, es falso. La presentación tratará la ontología de Spinoza: se quiere mostrar que ella no se puede interpretar físicamente. La interpretación se dirige igualmente contra la hipótesis de J. Bennett en su libro A Study of Spinoza’s Ethics, para quien la filosofía de Spinoza es interpretada bajo la prioridad del atributo extensión y, con ello, según un modelo físico.
{"title":"INDIVIDUO Y COMUNIDAD EN SPINOZA","authors":"Cecília Abdo Ferez","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.165648","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.165648","url":null,"abstract":"En esta conferencia se sostiene que el intento de retrotraer la política en Spinoza a sucesos describibles físicamente, que se puede leer en el texto homónimo de A. Matheron, es falso. La presentación tratará la ontología de Spinoza: se quiere mostrar que ella no se puede interpretar físicamente. La interpretación se dirige igualmente contra la hipótesis de J. Bennett en su libro A Study of Spinoza’s Ethics, para quien la filosofía de Spinoza es interpretada bajo la prioridad del atributo extensión y, con ello, según un modelo físico.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41722814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180455
Cadernos Espinosanos
Apresentação da Edição de número 43 dos Cadernos Espinosanos
介绍《埃斯皮诺萨诺斯笔记本》第43期
{"title":"APRESENTAÇÃO","authors":"Cadernos Espinosanos","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180455","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.180455","url":null,"abstract":"Apresentação da Edição de número 43 dos Cadernos Espinosanos","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41935527","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163820
Dani Barki Minkovicius
O artigo propõe, a partir do estudo de diversos escritos de Pascal, se voltar ao que o pensador seiscentista teria considerado acerca do tempo e da eternidade: o que seriam, se e como se relacionariam. Para tanto, será esboçado, primeiramente, um percurso que passará pelo estudo da condição humana, com a descrição de sua situação de desproporção e miséria, e da condição das coisas da vida mundana também, ademais ao homem, até se chegar à compreensão da existência de uma outra ordem; o que marcará, então, um percurso do tempo à eternidade, ou, como se verá, do escoamento à presença.
{"title":"DO ESCOAMENTO À PRESENÇA","authors":"Dani Barki Minkovicius","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163820","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163820","url":null,"abstract":"O artigo propõe, a partir do estudo de diversos escritos de Pascal, se voltar ao que o pensador seiscentista teria considerado acerca do tempo e da eternidade: o que seriam, se e como se relacionariam. Para tanto, será esboçado, primeiramente, um percurso que passará pelo estudo da condição humana, com a descrição de sua situação de desproporção e miséria, e da condição das coisas da vida mundana também, ademais ao homem, até se chegar à compreensão da existência de uma outra ordem; o que marcará, então, um percurso do tempo à eternidade, ou, como se verá, do escoamento à presença.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45340395","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}