Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.200730
M. Chaui
Os Pensamentos Metafísicos (Cogitata Metaphysica) raramente são tratados pelos comentadores de Espinosa, exceto em notas de rodapé, possivelmente por terem sido apresentados apenas como um Apêndice aos Princípios da Filosofia cartesiana. Todavia, pretendo mostrar que este opúsculo merece ser estudado mais detidamente, visto que é um prolegômeno às ideias fundamentais de Espinosa, tanto no que se refere à crítica à tradição metafísica escolástica, ainda vigente nas universidades holandesas no século XVII, quanto no que se refere à crítica à metafísica cartesiana.
{"title":"Sobre os Pensamentos Metafísicos","authors":"M. Chaui","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.200730","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.200730","url":null,"abstract":"Os Pensamentos Metafísicos (Cogitata Metaphysica) raramente são tratados pelos comentadores de Espinosa, exceto em notas de rodapé, possivelmente por terem sido apresentados apenas como um Apêndice aos Princípios da Filosofia cartesiana. Todavia, pretendo mostrar que este opúsculo merece ser estudado mais detidamente, visto que é um prolegômeno às ideias fundamentais de Espinosa, tanto no que se refere à crítica à tradição metafísica escolástica, ainda vigente nas universidades holandesas no século XVII, quanto no que se refere à crítica à metafísica cartesiana.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42148516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206387
Dani Barki Minkovicius
Pretendemos comentar os primeiros quatro capítulos da segunda parte dos Pensamentos Metafísicos de Espinosa, dedicados, respectivamente, à eternidade, à unidade, à imensidão e à imutabilidade de Deus; sugerindo, ademais, uma leitura geral para a obra em questão como um todo. Procuramos, desse modo, investigar o sentido das demonstrações espinosanas nesses capítulos, propondo hipóteses para a estruturação delas bem como a, por vezes, insuficiência – justificada – de algumas delas, enfatizando, nisso tudo e dentre outros aspectos, o caráter polêmico da obra.
{"title":"Considerações acerca dos capítulos sobre a eternidade, a unidade, a imensidão e a imutabilidade de Deus na segunda parte dos Pensamentos Metafísicos de Espinosa","authors":"Dani Barki Minkovicius","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206387","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206387","url":null,"abstract":"Pretendemos comentar os primeiros quatro capítulos da segunda parte dos Pensamentos Metafísicos de Espinosa, dedicados, respectivamente, à eternidade, à unidade, à imensidão e à imutabilidade de Deus; sugerindo, ademais, uma leitura geral para a obra em questão como um todo. Procuramos, desse modo, investigar o sentido das demonstrações espinosanas nesses capítulos, propondo hipóteses para a estruturação delas bem como a, por vezes, insuficiência – justificada – de algumas delas, enfatizando, nisso tudo e dentre outros aspectos, o caráter polêmico da obra.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41549817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.196111
C. Battisti
O artigo se propõe a cumprir dois objetivos: a) avaliar em que sentido podemos atribuir autossuficiência aos famosos quatro preceitos metodológicos da Segunda Parte do Discurso do Método; b) propor uma leitura destes preceitos que considere seu entorno, as outras obras metodológicas e o pensamento cartesiano como um todo, mas, principalmente, que reavalie elementos metodológicos tanto pouco quanto excessivamente valorizados. As conclusões correspondentes mais importantes são: (1) os quatro preceitos do Discurso contêm a totalidade do método, mas apenas de uma forma condensada; e, como tais, eles não são autocompreensíveis; 2) uma boa compreensão do método deve englobar outros textos (a começar pelos que compuseram a publicação de 1637), mas principalmente deve calibrar o peso de cada preceito em razão de sua função e do que lhe é atribuído executar, sendo o segundo o mais depreciado dentre eles.
{"title":"Os quatro preceitos metodológicos do Discurso do Método","authors":"C. Battisti","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.196111","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.196111","url":null,"abstract":"O artigo se propõe a cumprir dois objetivos: a) avaliar em que sentido podemos atribuir autossuficiência aos famosos quatro preceitos metodológicos da Segunda Parte do Discurso do Método; b) propor uma leitura destes preceitos que considere seu entorno, as outras obras metodológicas e o pensamento cartesiano como um todo, mas, principalmente, que reavalie elementos metodológicos tanto pouco quanto excessivamente valorizados. As conclusões correspondentes mais importantes são: (1) os quatro preceitos do Discurso contêm a totalidade do método, mas apenas de uma forma condensada; e, como tais, eles não são autocompreensíveis; 2) uma boa compreensão do método deve englobar outros textos (a começar pelos que compuseram a publicação de 1637), mas principalmente deve calibrar o peso de cada preceito em razão de sua função e do que lhe é atribuído executar, sendo o segundo o mais depreciado dentre eles.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47089817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tradução das três primeiras cartas de Leibniz a des Bosses.
莱布尼茨写给德博塞斯的前三封信的翻译。
{"title":"Cartas de Gottfried W. Leibniz a Pe. des Bosses 1-3","authors":"Beatriz Cardoso Silveira, Sacha Zilber Kontic, T.H.M Lacerda","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.197937","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.197937","url":null,"abstract":"Tradução das três primeiras cartas de Leibniz a des Bosses.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49013158","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206390
Leandro Cruz Fróes da Silva
No Ensaio sobre o Entendimento Humano (iv.x.7), John Locke registrou uma breve apreciação da prova a priori cartesiana, afirmando que ela seria, isoladamente, uma maneira imperfeita de abordar a questão da existência de Deus. Todavia, num manuscrito de duas páginas, datado de 1696, ele considerou essa prova inconclusiva, pois poderia ser utilizada tanto por teístas como por ateus, ficando a questão inacabada. Considerando a escassez de estudos lockeanos tratando desse manuscrito, este artigo propõe uma interpretação da crítica lockeana à prova a priori cartesiana, de modo a verificar se o filósofo inglês modificou sua opinião. A análise do texto em questão aponta que não houve mudança significativa por parte de Locke, pois suas conclusões registradas no manuscrito têm como fundamento a rejeição das ideias inatas e das essências imutáveis, em conformidade com o livro i do Ensaio. Adicionalmente, suas críticas têm um provável antecedente tomista nas objeções de Johannes Caterus.
{"title":"A existência real só pode ser provada pela existência real? A crítica de Locke contra a prova a priori cartesiana","authors":"Leandro Cruz Fróes da Silva","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206390","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206390","url":null,"abstract":"No Ensaio sobre o Entendimento Humano (iv.x.7), John Locke registrou uma breve apreciação da prova a priori cartesiana, afirmando que ela seria, isoladamente, uma maneira imperfeita de abordar a questão da existência de Deus. Todavia, num manuscrito de duas páginas, datado de 1696, ele considerou essa prova inconclusiva, pois poderia ser utilizada tanto por teístas como por ateus, ficando a questão inacabada. Considerando a escassez de estudos lockeanos tratando desse manuscrito, este artigo propõe uma interpretação da crítica lockeana à prova a priori cartesiana, de modo a verificar se o filósofo inglês modificou sua opinião. A análise do texto em questão aponta que não houve mudança significativa por parte de Locke, pois suas conclusões registradas no manuscrito têm como fundamento a rejeição das ideias inatas e das essências imutáveis, em conformidade com o livro i do Ensaio. Adicionalmente, suas críticas têm um provável antecedente tomista nas objeções de Johannes Caterus. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42381534","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206392
A. Beserra
O presente artigo procura debater se é possível pensar o campo político a partir de Descartes. Em geral se considera que: 1) o tema teria sido praticamente ignorado por Descartes; 2) há indicações do que o filósofo pensa a respeito dessa temática, quer em sua correspondência, quer ao longo de seus trabalhos. Nossa posição se aproxima da segunda alternativa, pois Descartes teria conferido um lugar ao campo político por meio das implicações e desdobramentos relativos à união da alma e do corpo. Mais especificamente, por meio do papel da causalidade final para a ação prática do ser humano, seja na moral, seja na política. Nesse sentido, os conceitos discutidos no Tratado das paixões e na correspondência com a princesa Elisabeth podem ser elucidativos. Dessa maneira, nossa leitura é a de que emerge em Descartes um campo político baseado no exercício da razão e de uma vontade livre.
{"title":"É possível pensar o campo político a partir de Descartes?","authors":"A. Beserra","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206392","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206392","url":null,"abstract":"O presente artigo procura debater se é possível pensar o campo político a partir de Descartes. Em geral se considera que: 1) o tema teria sido praticamente ignorado por Descartes; 2) há indicações do que o filósofo pensa a respeito dessa temática, quer em sua correspondência, quer ao longo de seus trabalhos. Nossa posição se aproxima da segunda alternativa, pois Descartes teria conferido um lugar ao campo político por meio das implicações e desdobramentos relativos à união da alma e do corpo. Mais especificamente, por meio do papel da causalidade final para a ação prática do ser humano, seja na moral, seja na política. Nesse sentido, os conceitos discutidos no Tratado das paixões e na correspondência com a princesa Elisabeth podem ser elucidativos. Dessa maneira, nossa leitura é a de que emerge em Descartes um campo político baseado no exercício da razão e de uma vontade livre. ","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43552779","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.199631
R. Mendes
Resenha ao livro "Maquiavelianas: lições de política republicana", do professor Sérgio Cardoso (USP)
Sérgio Cardoso教授的《马基雅维利主义:共和国政治》一书综述(USP)
{"title":"Resenha a \"Maquiavelianas\", de Sérgio Cardoso","authors":"R. Mendes","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.199631","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.199631","url":null,"abstract":"Resenha ao livro \"Maquiavelianas: lições de política republicana\", do professor Sérgio Cardoso (USP)","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44989223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190485
Ana Cláudia Nascimento e Sousa
Pretende-se apresentar e avaliar o programa inicial de Huet ao publicar a Demonstratio Evangelica (1679), obra de caráter apologético e inclinação cética, frente a seu contexto intelectual, buscando uma melhor compreensão do impacto que tal livro exerceu nas discussões entre grandes intelectuais da República das Letras na Europa do século XVII. Para isso, este artigo contém três momentos: primeiro, procura-se traçar os objetivos da obra e os meios utilizados por Huet para alcançá-los. Posteriormente é exposta uma série de acusações e críticas à Demonstratio Evangelica e, por fim, é feito um balanço a respeito dessas críticas em relação às intenções iniciais de Huet e argumenta-se que esta obra tem certo valor apologético, mas, mais do que isso, exerceu um papel notável no que diz respeito às discussões sobre a história, religião e filosofia no século XVII.
{"title":"As repercussões da Demonstratio Evangelica de Pierre-Daniel Huet na República das Letras","authors":"Ana Cláudia Nascimento e Sousa","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190485","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190485","url":null,"abstract":"Pretende-se apresentar e avaliar o programa inicial de Huet ao publicar a Demonstratio Evangelica (1679), obra de caráter apologético e inclinação cética, frente a seu contexto intelectual, buscando uma melhor compreensão do impacto que tal livro exerceu nas discussões entre grandes intelectuais da República das Letras na Europa do século XVII. Para isso, este artigo contém três momentos: primeiro, procura-se traçar os objetivos da obra e os meios utilizados por Huet para alcançá-los. Posteriormente é exposta uma série de acusações e críticas à Demonstratio Evangelica e, por fim, é feito um balanço a respeito dessas críticas em relação às intenções iniciais de Huet e argumenta-se que esta obra tem certo valor apologético, mas, mais do que isso, exerceu um papel notável no que diz respeito às discussões sobre a história, religião e filosofia no século XVII.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43232435","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190918
C. Gomes
A partir do estudo dos Princípios de Filosofia Cartesiana e da Ética de Spinoza, buscaremos explicitar o problema do anticartesianismo em três movimentos críticos específicos de natureza metódica, metafísica e ética: primeiro, a conversão do método empregado nos Princípios de Descartes; segundo, a crítica ao “dualismo substancial”; e, por fim, a crítica à teoria cartesiana do livre-arbítrio.
{"title":"Spinoza e o Anticartesianismo","authors":"C. Gomes","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190918","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.190918","url":null,"abstract":"A partir do estudo dos Princípios de Filosofia Cartesiana e da Ética de Spinoza, buscaremos explicitar o problema do anticartesianismo em três movimentos críticos específicos de natureza metódica, metafísica e ética: primeiro, a conversão do método empregado nos Princípios de Descartes; segundo, a crítica ao “dualismo substancial”; e, por fim, a crítica à teoria cartesiana do livre-arbítrio.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47696162","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.193129
Artur Farias Batista
Este trabalho opõe o sistema espinosano tal como expresso nas partes I e II da "Ética" ao argumento da batalha naval. Faz-se isso primeiro enquanto preservadas todas as premissas, e em seguida enquanto extraída de seu sistema a explicação de Espinosa da gênese imaginativa da ideia de futuros contingentes. Examinar as implicações dessa explicação sobre o argumento da batalha naval — cuja conclusão é a realidade de futuros contingentes— é o principal objetivo do artigo. Propõe-se como resultado desse exame um enfraquecimento da relevância ontológica e ética do argumento aristotélico e, mais amplamente, a manifestação de um problema a argumentos que têm a concepção vulgar de tempo como parte de suas premissas.
{"title":"gênese imaginativa da ideia de futuros contingentes em Espinosa e o argumento da batalha naval","authors":"Artur Farias Batista","doi":"10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.193129","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.193129","url":null,"abstract":"Este trabalho opõe o sistema espinosano tal como expresso nas partes I e II da \"Ética\" ao argumento da batalha naval. Faz-se isso primeiro enquanto preservadas todas as premissas, e em seguida enquanto extraída de seu sistema a explicação de Espinosa da gênese imaginativa da ideia de futuros contingentes. Examinar as implicações dessa explicação sobre o argumento da batalha naval — cuja conclusão é a realidade de futuros contingentes— é o principal objetivo do artigo. Propõe-se como resultado desse exame um enfraquecimento da relevância ontológica e ética do argumento aristotélico e, mais amplamente, a manifestação de um problema a argumentos que têm a concepção vulgar de tempo como parte de suas premissas.","PeriodicalId":33924,"journal":{"name":"Cadernos Espinosanos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47951497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}