Pub Date : 2022-05-27DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185630
F. Rodrigues
Neste artigo apresentaremos como o rock pesado de uma forma geral com o heavy metal e seus subgêneros, foi capaz de fomentar uma forma de pertencimento e sociabilidade no início da Comunidade Caverna de Adulão em Belo Horizonte. O que notamos com a pesquisa é que no princípio o rock se tornou o elemento fundador principal na socialização dos jovens para comunicar o Evangelho na própria linguagem e cultura da tribo urbana headbanger e posteriormente, outros elementos entraram em seu lugar. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica, tendo como teórico principal o sociólogo Michel Maffesoli em diálogo com outros autores. Na pesquisa de campo utilizamos o método socioantropológico-etnográfico que aconteceu com a observação participante e com a técnica de grupo focal.
{"title":"No princípio era o rock, e o rock estava na Caverna de Adulão, e o rock era a Caverna de Adulão","authors":"F. Rodrigues","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185630","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185630","url":null,"abstract":"Neste artigo apresentaremos como o rock pesado de uma forma geral com o heavy metal e seus subgêneros, foi capaz de fomentar uma forma de pertencimento e sociabilidade no início da Comunidade Caverna de Adulão em Belo Horizonte. O que notamos com a pesquisa é que no princípio o rock se tornou o elemento fundador principal na socialização dos jovens para comunicar o Evangelho na própria linguagem e cultura da tribo urbana headbanger e posteriormente, outros elementos entraram em seu lugar. A metodologia consistiu em revisão bibliográfica, tendo como teórico principal o sociólogo Michel Maffesoli em diálogo com outros autores. Na pesquisa de campo utilizamos o método socioantropológico-etnográfico que aconteceu com a observação participante e com a técnica de grupo focal. ","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129138714","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-26DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185778
Milene Migliano, Nathalie de Almeida Hornhardt
Partindo da escrevivência, de Conceição Evaristo e da epistemologia exúlica, proposta por Reis Neto, analisamos duas produções audiovisuais vinculadas às religiões afrodescendentes: "Negras Vozes: Tempos de Alakan", dirigido por Beto Brant e "AmarElo: É tudo para ontem", dirigido por Fred Ouro Preto. Ambas as produções de 2020 emergiram em meio à pandemia da Covid-19. O objetivo do artigo é refletir sobre as possibilidades de fruição estética que emergiram frente à impossibilidade do contato presencial. Imagem e som se fizeram presentes diante do vídeo e as comunidades se apropriaram desse movimento. Diferentes modelos de partilha do sensível foram experimentados nesta proposta de etnografia digital em liminaridades criativas.
从conceicao Evaristo的escrevivencia和Reis Neto提出的exulica认识论出发,我们分析了两部与非洲后裔宗教有关的视听作品:贝托·布兰特导演的《Negras Vozes: Tempos de Alakan》和弗雷德·奥罗·普雷托导演的《AmarElo: e tudo para ontem》。这两部2020年的作品都是在Covid-19大流行期间出现的。本文的目的是反思在不可能面对面接触的情况下审美享受的可能性。图像和声音出现在视频之前,社区挪用了这一运动。在这个创造性阈值的数字人种志提案中,我们尝试了不同的敏感分享模式。
{"title":"Epistemologia exúlica e audiovisibilidade na pandemia de 2020: escrevivências e gestos em imagens nas plataformas digitais","authors":"Milene Migliano, Nathalie de Almeida Hornhardt","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185778","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185778","url":null,"abstract":"Partindo da escrevivência, de Conceição Evaristo e da epistemologia exúlica, proposta por Reis Neto, analisamos duas produções audiovisuais vinculadas às religiões afrodescendentes: \"Negras Vozes: Tempos de Alakan\", dirigido por Beto Brant e \"AmarElo: É tudo para ontem\", dirigido por Fred Ouro Preto. Ambas as produções de 2020 emergiram em meio à pandemia da Covid-19. O objetivo do artigo é refletir sobre as possibilidades de fruição estética que emergiram frente à impossibilidade do contato presencial. Imagem e som se fizeram presentes diante do vídeo e as comunidades se apropriaram desse movimento. Diferentes modelos de partilha do sensível foram experimentados nesta proposta de etnografia digital em liminaridades criativas.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134260852","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-26DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185831
Yuri Prado
Tendo como base o documentário “Dois Irmãos”, o artigo apresenta uma reflexão sobre o Caruru de Cosme e Damião realizado pela família Valverde no Soteropolitano, restaurante de comida baiana localizado em São Paulo. Ao abordar os aspectos rituais dessa festa, assim como as memórias e os discursos dos responsáveis por sua realização, procuro evidenciar sua capacidade de afirmação da identidade baiana em um contexto de migração.
本文以纪录片《Dois irmaos》为基础,对瓦尔维德家族在sao Paulo的巴伊亚美食餐厅Soteropolitano举办的Caruru de Cosme e damiao进行了反思。通过讨论这个节日的仪式方面,以及那些负责实现它的人的记忆和演讲,我试图证明它在移民背景下肯定巴伊亚身份的能力。
{"title":"Dois Irmãos: devoção e identidade baiana no Caruru de Cosme e Damião","authors":"Yuri Prado","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185831","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185831","url":null,"abstract":"Tendo como base o documentário “Dois Irmãos”, o artigo apresenta uma reflexão sobre o Caruru de Cosme e Damião realizado pela família Valverde no Soteropolitano, restaurante de comida baiana localizado em São Paulo. Ao abordar os aspectos rituais dessa festa, assim como as memórias e os discursos dos responsáveis por sua realização, procuro evidenciar sua capacidade de afirmação da identidade baiana em um contexto de migração.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122658867","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-26DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185718
Felipe Dias Candido
Esse artigo apresenta uma breve visão a respeito da influência religiosa que a Escola de Samba Vai-Vai tem em seu cotidiano e transmite aos seus integrantes. Tais referências vão desde as católicas europeias, até as afro-diaspóricas, em especial a devoção que a agremiação tem com relação à Ogum, orixá regente da escola. Essa forma de expressar a fé, tão própria da escola de samba, festiva e sincrética – mas ainda assim, sagrada -, faz parte do dia a dia da escola, e festas votivas fazem parte do calendário anual da agremiação. Mas não é só. Nos desfiles de carnaval – momento de maior visibilidade que as agremiações têm ao longo do ano - essa religiosidade também se evidencia, com representações de divindades aparecendo nos cortejos, com destaque às representações de Ogum, que apareceram com mais frequência, nos desfiles dos últimos anos.
{"title":"Vai-Vai e um privilégio que não é pra qualquer um: protegido e abençoado por Ogum","authors":"Felipe Dias Candido","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185718","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185718","url":null,"abstract":"Esse artigo apresenta uma breve visão a respeito da influência religiosa que a Escola de Samba Vai-Vai tem em seu cotidiano e transmite aos seus integrantes. Tais referências vão desde as católicas europeias, até as afro-diaspóricas, em especial a devoção que a agremiação tem com relação à Ogum, orixá regente da escola. Essa forma de expressar a fé, tão própria da escola de samba, festiva e sincrética – mas ainda assim, sagrada -, faz parte do dia a dia da escola, e festas votivas fazem parte do calendário anual da agremiação. Mas não é só. Nos desfiles de carnaval – momento de maior visibilidade que as agremiações têm ao longo do ano - essa religiosidade também se evidencia, com representações de divindades aparecendo nos cortejos, com destaque às representações de Ogum, que apareceram com mais frequência, nos desfiles dos últimos anos.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"155 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132100614","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-26DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185829
Cleiton M. Maia
O ensaio tem como proposta analisar a atuação de diferentes atores que compõem o cenário cigano que vem se formando na cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos. Optei por destacar dois rituais que acompanhei em meu trabalho de campo durante a pesquisa do doutorado. Nas imagens apresento, descrevo e destaco em uma narrativa fotográfica e etnográfica, assim, proponho refletir sobre cada um dos dois rituais como cenários de situações sociais (GLUCKMAN, 1987), para destacar no conjunto fotográfico questões que considero centrais para o entendimento das atuações. O primeiro grupo de imagens apresento o grupo chamado Tenda Cigana Espiritualista Tzara Ramirez em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O segundo grupo de imagens foco na comemoração do Dia Nacional do Cigano e de Santa Sara Kali, a comemoração cigana de maior visibilidade que ocorre na cidade, um ritual que incorpora expressões cívicas, religiosas e culturais ciganas.
{"title":"Optcha! Cigano não é religião? Uma análise da atuação, performance e rituais entre ciganos na cidade do Rio de Janeiro","authors":"Cleiton M. Maia","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185829","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185829","url":null,"abstract":"O ensaio tem como proposta analisar a atuação de diferentes atores que compõem o cenário cigano que vem se formando na cidade do Rio de Janeiro nos últimos anos. Optei por destacar dois rituais que acompanhei em meu trabalho de campo durante a pesquisa do doutorado. Nas imagens apresento, descrevo e destaco em uma narrativa fotográfica e etnográfica, assim, proponho refletir sobre cada um dos dois rituais como cenários de situações sociais (GLUCKMAN, 1987), para destacar no conjunto fotográfico questões que considero centrais para o entendimento das atuações. O primeiro grupo de imagens apresento o grupo chamado Tenda Cigana Espiritualista Tzara Ramirez em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O segundo grupo de imagens foco na comemoração do Dia Nacional do Cigano e de Santa Sara Kali, a comemoração cigana de maior visibilidade que ocorre na cidade, um ritual que incorpora expressões cívicas, religiosas e culturais ciganas.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129488687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-26DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.183395
Arilson Paganus
Analisamos a sociedade norte-americana dos anos 1950-70 como influenciada e reverberada por uma indomania acentuada e insofismável. Junto a tal indomania, agregaram-se religiões, intelectuais, movimentos alternativos e gurus – destacando-se Swami Prabhupada, o fundador e propagador do movimento Hare Krishna – que eram vistos como refúgios aos olhos de jovens inquietos (estudantes de Columbia, Berkeley, Stanford e San Francisco) que promoveram a geração beat. Tais jovens, rejeitavam maneiras protestantes de agir e ver o mundo, bem como todo um sistema capitalista voraz que crescia ao seu redor, buscando meios e reveses místicos (exógenos ou nativos) e orientais contra as burguesas e lobotomizadas conformidades sociais e vigentes na América. Por fim, descobrem que a sonoridade dos mantras e toda vibração que ela poderia proporcionar ressoava perfeitamente todo encantamento que precisavam.
{"title":"Contracultura sônica: quando a geração beat cantou hare krishna para espantar o espírito WASP","authors":"Arilson Paganus","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.183395","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.183395","url":null,"abstract":"Analisamos a sociedade norte-americana dos anos 1950-70 como influenciada e reverberada por uma indomania acentuada e insofismável. Junto a tal indomania, agregaram-se religiões, intelectuais, movimentos alternativos e gurus – destacando-se Swami Prabhupada, o fundador e propagador do movimento Hare Krishna – que eram vistos como refúgios aos olhos de jovens inquietos (estudantes de Columbia, Berkeley, Stanford e San Francisco) que promoveram a geração beat. Tais jovens, rejeitavam maneiras protestantes de agir e ver o mundo, bem como todo um sistema capitalista voraz que crescia ao seu redor, buscando meios e reveses místicos (exógenos ou nativos) e orientais contra as burguesas e lobotomizadas conformidades sociais e vigentes na América. Por fim, descobrem que a sonoridade dos mantras e toda vibração que ela poderia proporcionar ressoava perfeitamente todo encantamento que precisavam.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133593342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.181092
A. C. Santos
“Axé, é o que é” é um ensaio visual que busca apresentar mundos imaginados, vividos, sentidos, chorados e experimentados através do desenho. Esse último, se apresenta como um espaço de diálogo com seres materiais, imateriais, com o que escapa aos olhos, as cores e algumas racionalidades.
“axe, e o que e”是一篇视觉文章,试图通过绘画呈现想象的、生活的、感觉的、哭泣的和体验的世界。后者是一个与物质、非物质的存在对话的空间,与眼睛、颜色和一些理性的逃避对话。
{"title":"Axé, é o que é","authors":"A. C. Santos","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.181092","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.181092","url":null,"abstract":"“Axé, é o que é” é um ensaio visual que busca apresentar mundos imaginados, vividos, sentidos, chorados e experimentados através do desenho. Esse último, se apresenta como um espaço de diálogo com seres materiais, imateriais, com o que escapa aos olhos, as cores e algumas racionalidades.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"114 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116244629","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185807
A. Molina
Este artigo trata de uma foto do álbum Prostitute (1975-1977), de Kaveh Golestan, a qual é apresentada como uma fotografia-chave, aquela capaz de gerar um exercício do olhar, e que possibilitou uma compreensão a respeito do véu islâmico, dado pela cobertura do corpo como razão inicial seguida por suas variações no modo de uso. Acrescentam-se a essas variações a pose da mulher prostituta com o véu a representar a subversão (em ambiente anti-islâmico) e a transgressão (pela dessacralização do corpo), fabricada pelo fotógrafo com a fotografada em relação ao seu lugar na comunidade, como exercício da crítica.
{"title":"Fotografia-chave para compreensão possível do hijab","authors":"A. Molina","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185807","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185807","url":null,"abstract":"Este artigo trata de uma foto do álbum Prostitute (1975-1977), de Kaveh Golestan, a qual é apresentada como uma fotografia-chave, aquela capaz de gerar um exercício do olhar, e que possibilitou uma compreensão a respeito do véu islâmico, dado pela cobertura do corpo como razão inicial seguida por suas variações no modo de uso. Acrescentam-se a essas variações a pose da mulher prostituta com o véu a representar a subversão (em ambiente anti-islâmico) e a transgressão (pela dessacralização do corpo), fabricada pelo fotógrafo com a fotografada em relação ao seu lugar na comunidade, como exercício da crítica.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122201770","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185792
Elizabeth Perry
Beginning with an investigation into forms of aurality used in late fourteenth and early fifteenth-century Middle English devotional literature, this article breaks down journeys of affective piety in both the courtly romance and urban cycle plays. Traditional understandings of genre divisions are super-ceded in the Middle English period by performative spirituality and invocations to the audience/ reader to a contemplative posture. The Wakefield Master and the Gawain poet developed their work in dialogue with Lollard critiques of church excesses. They both show investment in personal expressions of inward devotions which had been popularized in the work of Nicholas Love and other Carthusian texts dealing in popular piety. Both The Second Shepherd’s Play and Sir Gawain and the Green Knight develop landscapes of upheaval and redemption around their characters, drawing the reader into individual reflection on well-known sacraments and intervals of the church year.
{"title":"“Be prepared to perform what I ask” - Invasions of Affective Piety in the Comedic Activity of The Second Shepherds’ Play and Sir Gawain and the Green Knight","authors":"Elizabeth Perry","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185792","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185792","url":null,"abstract":"Beginning with an investigation into forms of aurality used in late fourteenth and early fifteenth-century Middle English devotional literature, this article breaks down journeys of affective piety in both the courtly romance and urban cycle plays. Traditional understandings of genre divisions are super-ceded in the Middle English period by performative spirituality and invocations to the audience/ reader to a contemplative posture. The Wakefield Master and the Gawain poet developed their work in dialogue with Lollard critiques of church excesses. They both show investment in personal expressions of inward devotions which had been popularized in the work of Nicholas Love and other Carthusian texts dealing in popular piety. Both The Second Shepherd’s Play and Sir Gawain and the Green Knight develop landscapes of upheaval and redemption around their characters, drawing the reader into individual reflection on well-known sacraments and intervals of the church year.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131925277","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.184847
Eliathan Carvalho Leite
A poesia hebraico-bíblica é repleta de elementos litúrgicos e doxológicos que refletem a religiosidade dos adoradores. O presente trabalho busca explorar os temas e sentidos registrados no Salmo 4, tomando como base o “Método de Análise Total” e a “Intertextualidade sincrônica”, desenvolvidos a partir de Weiss (1984) e Bakhtin (2006), e trabalhados por Buber (1994) e Kristeva (1969), respectivamente. Preliminarmente, uma sintética revisão bibliográfica é feita para apresentar a percepção geral que se tem do Salmo. A seguir, a análise baseia-se em três seções: análise dos aspectos poético-literários presentes no texto, análise macroestrutural e síntese dialógica. Em suma, nota-se que o Salmo estabelece um diálogo entre três figuras cósmicas. As estrofes são delimitadas a partir do uso flexionado de tais pessoas do discurso e elementos de diversos contextos – jurídico, pactual, etc. – são evocados mediante uso de vocabulário específico, estabelecendo uma expressão de religiosidade comum ao livro de Salmos.
{"title":"Salmo 4: poesia hebraico-bíblica e religiosidade","authors":"Eliathan Carvalho Leite","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.184847","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.184847","url":null,"abstract":"A poesia hebraico-bíblica é repleta de elementos litúrgicos e doxológicos que refletem a religiosidade dos adoradores. O presente trabalho busca explorar os temas e sentidos registrados no Salmo 4, tomando como base o “Método de Análise Total” e a “Intertextualidade sincrônica”, desenvolvidos a partir de Weiss (1984) e Bakhtin (2006), e trabalhados por Buber (1994) e Kristeva (1969), respectivamente. Preliminarmente, uma sintética revisão bibliográfica é feita para apresentar a percepção geral que se tem do Salmo. A seguir, a análise baseia-se em três seções: análise dos aspectos poético-literários presentes no texto, análise macroestrutural e síntese dialógica. Em suma, nota-se que o Salmo estabelece um diálogo entre três figuras cósmicas. As estrofes são delimitadas a partir do uso flexionado de tais pessoas do discurso e elementos de diversos contextos – jurídico, pactual, etc. – são evocados mediante uso de vocabulário específico, estabelecendo uma expressão de religiosidade comum ao livro de Salmos.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116362771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}