Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.195267
J. D. Silva, Kelly Koide, Laila Zilber Kontic, L. K. M. Hirano, Maria Luiza Mahara
Para entrar no universo de Sylvia Caiuby Novaes, somos convidados a embarcar em uma verdadeira viagem. Para alguém que tem a fotografia como parte central de sua trajetória profissional e afetiva, não poderia haver uma forma melhor. Este ensaio visual, construído a muitas mãos, é composto por fotografias dessa trajetória sobre a qual indicamos o itinerário. Resultado de longas conversas, visitas aos arquivos e às memórias de Sylvia, as montagens que apresentamos a seguir nos levam a conhecer pessoas e lugares que a antropóloga se afeiçoou e fez morada. Em um jogo de espelhos, Sylvia revisita diferentes momentos de sua trajetória, costurados numa trama onde os acontecimentos vividos e lembrados nos revelam algo próprio de tudo que está em permanente criação.
{"title":"Espelho da memória: Sylvia Caiuby Novaes através da fotografia","authors":"J. D. Silva, Kelly Koide, Laila Zilber Kontic, L. K. M. Hirano, Maria Luiza Mahara","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.195267","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.195267","url":null,"abstract":"Para entrar no universo de Sylvia Caiuby Novaes, somos convidados a embarcar em uma verdadeira viagem. Para alguém que tem a fotografia como parte central de sua trajetória profissional e afetiva, não poderia haver uma forma melhor. Este ensaio visual, construído a muitas mãos, é composto por fotografias dessa trajetória sobre a qual indicamos o itinerário. Resultado de longas conversas, visitas aos arquivos e às memórias de Sylvia, as montagens que apresentamos a seguir nos levam a conhecer pessoas e lugares que a antropóloga se afeiçoou e fez morada. Em um jogo de espelhos, Sylvia revisita diferentes momentos de sua trajetória, costurados numa trama onde os acontecimentos vividos e lembrados nos revelam algo próprio de tudo que está em permanente criação.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125262700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199261
Francirosy Campos Barbosa, Rubens Alexandre da Silva, Pedro Simonard
Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das diversas formas de pertencimento espiritual que escapam à estrutura formal religiosa, mas conectam o ser humano com aquilo que ele chama de sagrado, buscamos neste dossiê construir um mapa das representações que perpassam suas imagens, suas performances que evidenciam rituais e pertencimentos sagrados. As formas expressivas ganham nuances diferenciadas em espaços religiosos, tendo em vista determinadas restrições, o que faz com que o pesquisador tenha que lançar mão de estratégias estéticas e de pesquisa diferenciadas para compor seu universo imagético e performático. Este dossiê permeia o universo simbólico dos rituais religiosos, as digressões entre religião e política, as expressões de decolonialidade, o corpo entregue à devoção e outras análises que envolvam discussões sobre expressões sensíveis por meio de imagens, performances.
{"title":"Religiões, suas imagens, performances e rituais","authors":"Francirosy Campos Barbosa, Rubens Alexandre da Silva, Pedro Simonard","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199261","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199261","url":null,"abstract":"Instigados pelos saberes religiosos inteligíveis e sensíveis das religiões tradicionais e das diversas formas de pertencimento espiritual que escapam à estrutura formal religiosa, mas conectam o ser humano com aquilo que ele chama de sagrado, buscamos neste dossiê construir um mapa das representações que perpassam suas imagens, suas performances que evidenciam rituais e pertencimentos sagrados. As formas expressivas ganham nuances diferenciadas em espaços religiosos, tendo em vista determinadas restrições, o que faz com que o pesquisador tenha que lançar mão de estratégias estéticas e de pesquisa diferenciadas para compor seu universo imagético e performático. Este dossiê permeia o universo simbólico dos rituais religiosos, as digressões entre religião e política, as expressões de decolonialidade, o corpo entregue à devoção e outras análises que envolvam discussões sobre expressões sensíveis por meio de imagens, performances. ","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"637 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116474905","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199260
Patrícia Monte-Mór
Patrícia Monte-Mór produziu inúmeras mostras de cinema, debates fílmicos e concedeu outras tantas entrevistas ao longo de sua trajetória como antropóloga visual e produtora cultural. Com sua partida, neste início de 2022, não poderíamos deixar de homenageá-la na seção Achados na Rede. Trata-se aqui de uma entrevista concedida há onze anos ao programa televisivo Revista do Cinema Brasileiro, por ocasião de uma das edições da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, uma de suas muitas iniciativas que marcaram o campo da Antropologia Visual no Brasil e gerações de pesquisadores e realizadores que tem na conjunção entre antropologia e imagem seu grande interesse. As imagens desta entrevista permanecem atemporais nos lembrando de algo que ela sempre fez: difundir e pensar o cinema e a antropologia, nas suas múltiplas facetas. Um salve à Patrícia!
{"title":"Patrícia Monte-Mór no RCB","authors":"Patrícia Monte-Mór","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199260","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.199260","url":null,"abstract":"Patrícia Monte-Mór produziu inúmeras mostras de cinema, debates fílmicos e concedeu outras tantas entrevistas ao longo de sua trajetória como antropóloga visual e produtora cultural. Com sua partida, neste início de 2022, não poderíamos deixar de homenageá-la na seção Achados na Rede. Trata-se aqui de uma entrevista concedida há onze anos ao programa televisivo Revista do Cinema Brasileiro, por ocasião de uma das edições da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, uma de suas muitas iniciativas que marcaram o campo da Antropologia Visual no Brasil e gerações de pesquisadores e realizadores que tem na conjunção entre antropologia e imagem seu grande interesse. As imagens desta entrevista permanecem atemporais nos lembrando de algo que ela sempre fez: difundir e pensar o cinema e a antropologia, nas suas múltiplas facetas. Um salve à Patrícia!","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128171241","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.200465
Ricardo Dionisio Fernandes
O filme acima refere-se à entrevista com Sylvia Caiuby Novaes transcrita nesta seção TER e está correlacionado com o ensaio visual Espelho da Memória: Sylvia Caiuby Novaes através da fotografia, presente na seção GIS. Aqui o leitor poderá ver e ouvir Sylvia e adentrar no seu mundo sensorial, no qual ela dialoga com vários de seus orientandes que a acompanharam em sua trajetória profissional. Nesse mundo, em forma de entrevista, temos acesso ao universo sensível construído por Sylvia nos campos que realizou, na Universidade de São Paulo onde sempre trabalhou e na casa onde mora em São Paulo. A entrevista está dividida em duas partes, pois foi realizada em dois dias de gravação em sua casa, em 25 e 29 de outubro de 2021.
{"title":"Imagonure Kuogori Pijiwuda ji, Conversando com Sylvia","authors":"Ricardo Dionisio Fernandes","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.200465","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.200465","url":null,"abstract":"O filme acima refere-se à entrevista com Sylvia Caiuby Novaes transcrita nesta seção TER e está correlacionado com o ensaio visual Espelho da Memória: Sylvia Caiuby Novaes através da fotografia, presente na seção GIS. Aqui o leitor poderá ver e ouvir Sylvia e adentrar no seu mundo sensorial, no qual ela dialoga com vários de seus orientandes que a acompanharam em sua trajetória profissional. Nesse mundo, em forma de entrevista, temos acesso ao universo sensível construído por Sylvia nos campos que realizou, na Universidade de São Paulo onde sempre trabalhou e na casa onde mora em São Paulo. \u0000A entrevista está dividida em duas partes, pois foi realizada em dois dias de gravação em sua casa, em 25 e 29 de outubro de 2021.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"384 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122874743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.191170
Marciglei Brito Morais, Laís Chagas de Carvalho, Marina Rougeon
Este texto propõe uma resenha do curta metragem The Eagle, realizado pelas antropólogas Alexandrine Boudreault-Fournier & Rose Satiko Gitirana Hikiji. Foca nos aportes da abordagem sensível da trajetória de um imigrante cubano no Canadá, Miguel Aguila, proporcionada pelo uso da ferramenta audiovisual. Objetiva refletir sobre as potencialidades dos sentidos e da percepção sensível no exercício de analise da vida social, e mais especificamente das questões ligadas à migração, à doença e outras dificuldades vivenciadas. Destaca como, ao se apoiar nas dimensões associativas, sensíveis e imagéticas em torno da figura de uma águia, as ferramentas audiovisuais podem auxiliar na ampliação do campo de observação mas também na formas de escrita da pesquisa. Constituem um aporte importante na obtenção de elementos e nuances que escapam a atenção imediata, e na maneira pela qual essas nuances são reconstituídas em sons e imagens.
{"title":"Viver como uma águia: uma abordagem sensível da trajetória de um imigrante cubano no Canadá","authors":"Marciglei Brito Morais, Laís Chagas de Carvalho, Marina Rougeon","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.191170","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.191170","url":null,"abstract":"Este texto propõe uma resenha do curta metragem The Eagle, realizado pelas antropólogas Alexandrine Boudreault-Fournier & Rose Satiko Gitirana Hikiji. Foca nos aportes da abordagem sensível da trajetória de um imigrante cubano no Canadá, Miguel Aguila, proporcionada pelo uso da ferramenta audiovisual. Objetiva refletir sobre as potencialidades dos sentidos e da percepção sensível no exercício de analise da vida social, e mais especificamente das questões ligadas à migração, à doença e outras dificuldades vivenciadas. Destaca como, ao se apoiar nas dimensões associativas, sensíveis e imagéticas em torno da figura de uma águia, as ferramentas audiovisuais podem auxiliar na ampliação do campo de observação mas também na formas de escrita da pesquisa. Constituem um aporte importante na obtenção de elementos e nuances que escapam a atenção imediata, e na maneira pela qual essas nuances são reconstituídas em sons e imagens.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"75 11","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"113938432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.194355
A. Villela, Ana Lúcia Ferraz, Andrea Barbosa, Aristóteles Barcelos Neto, Beatriz Rego Vinci de Moraes, Bruna Triana, Caio Pompeia, Carolina Junqueira dos Santos, D. Ramos, Edgar Teodoro da Cunha, E. Garcia, Francirosy Campos Barbosa, Jardel Jesus Santos Rodrigues, Jeferson Carvalho da Silva, Joon Ho Kim, Kelly Koide, Laila Zilber Kontic, Lilian Sagio Cezar, L. K. M. Hirano, Maíra Bühler, Maria Julia Vicentin, Mariana Floria Baumgaertner, Marianna Knothe Sanfelício, N. Marin, Paula Morgado Dias Lopes, Priscilla Barrak Ermel, Rafael Hupsel, Rita de Almeida Castro, R. S. Hikiji, Tatiana Lotierzo, Vitor Grunvald, Victor Eiji Issa, Vinícius Teles Córdova
Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se há cerca de 50 anos à pesquisa e ao ensino em antropologia. Entre outras realizações, ela é uma das pioneiras da antropologia visual no Brasil, é fundadora do Laboratório de Imagem e Som da Antropologia (LISA) e editora responsável pela revista Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia (GIS). Nesta entrevista, realizada por mais de 30 orientandos de diferentes gerações, Sylvia fala sobre sua trajetória, projetos, visão de mundo, suas diversas viagens, o fascínio pelas pesquisas de campo e a universidade. Ao contar sobre sua trajetória acadêmica e pessoal, Sylvia traz reflexões sobre sua relação com a fotografia e a produção de imagens.
西尔维娅·卡尤比·诺瓦斯(Sylvia Caiuby Novaes)是sao保罗大学(USP)人类学系的教授,50多年来一直致力于人类学的研究和教学。在其他成就中,她是巴西视觉人类学的先驱之一,是laboratorio de Imagem e Som da antropologia (LISA)的创始人,也是Gesto, Imagem e Som杂志的编辑。人类学杂志(GIS)。在这次采访中,来自不同时代的30多名指导老师讨论了她的职业生涯、项目、世界观、她的多次旅行、她对实地研究和大学的迷恋。通过讲述她的学术和个人轨迹,西尔维娅反思了她与摄影和图像制作的关系。
{"title":"Habitações, jabuticabas e afetos – trajetórias com Sylvia Caiuby Novaes","authors":"A. Villela, Ana Lúcia Ferraz, Andrea Barbosa, Aristóteles Barcelos Neto, Beatriz Rego Vinci de Moraes, Bruna Triana, Caio Pompeia, Carolina Junqueira dos Santos, D. Ramos, Edgar Teodoro da Cunha, E. Garcia, Francirosy Campos Barbosa, Jardel Jesus Santos Rodrigues, Jeferson Carvalho da Silva, Joon Ho Kim, Kelly Koide, Laila Zilber Kontic, Lilian Sagio Cezar, L. K. M. Hirano, Maíra Bühler, Maria Julia Vicentin, Mariana Floria Baumgaertner, Marianna Knothe Sanfelício, N. Marin, Paula Morgado Dias Lopes, Priscilla Barrak Ermel, Rafael Hupsel, Rita de Almeida Castro, R. S. Hikiji, Tatiana Lotierzo, Vitor Grunvald, Victor Eiji Issa, Vinícius Teles Córdova","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.194355","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.194355","url":null,"abstract":"Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se há cerca de 50 anos à pesquisa e ao ensino em antropologia. Entre outras realizações, ela é uma das pioneiras da antropologia visual no Brasil, é fundadora do Laboratório de Imagem e Som da Antropologia (LISA) e editora responsável pela revista Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia (GIS). Nesta entrevista, realizada por mais de 30 orientandos de diferentes gerações, Sylvia fala sobre sua trajetória, projetos, visão de mundo, suas diversas viagens, o fascínio pelas pesquisas de campo e a universidade. Ao contar sobre sua trajetória acadêmica e pessoal, Sylvia traz reflexões sobre sua relação com a fotografia e a produção de imagens. ","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127432359","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-30DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185835
Fernanda Rechenberg
Este artigo discute fotografia e afro-religiosidade com base em minha experiência como fotógrafa e pesquisadora no campo religioso afro-gaúcho. Inicialmente, situo a relação entre fotografia e religiosidade afro-brasileira buscando compreender diferentes facetas da obtenção de imagens técnicas no âmbito do sagrado. Sem fazer uma revisão histórica do tema, aponto alguns casos que podem auxiliar nas reflexões sobre os interditos e os acessos impostos ou concedidos às produções fotográficas no contexto afro-religioso. Pretendo mostrar que a construção de uma ética na visibilidade das práticas religiosas está entrelaçada com os contextos das produções de sentido nos quais estas imagens figuram. Discuto os desafios na construção de uma ética antropológica na produção de imagens em tais contextos, e as possibilidades de uma negociação intersubjetiva quando a produção fotográfica atua como um suporte material para a reverberação das memórias coletivas de grupos religiosos.
{"title":"O que a fotografia revela? Ética, imagem e memória em contextos afro-religiosos","authors":"Fernanda Rechenberg","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185835","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185835","url":null,"abstract":"Este artigo discute fotografia e afro-religiosidade com base em minha experiência como fotógrafa e pesquisadora no campo religioso afro-gaúcho. Inicialmente, situo a relação entre fotografia e religiosidade afro-brasileira buscando compreender diferentes facetas da obtenção de imagens técnicas no âmbito do sagrado. Sem fazer uma revisão histórica do tema, aponto alguns casos que podem auxiliar nas reflexões sobre os interditos e os acessos impostos ou concedidos às produções fotográficas no contexto afro-religioso. Pretendo mostrar que a construção de uma ética na visibilidade das práticas religiosas está entrelaçada com os contextos das produções de sentido nos quais estas imagens figuram. Discuto os desafios na construção de uma ética antropológica na produção de imagens em tais contextos, e as possibilidades de uma negociação intersubjetiva quando a produção fotográfica atua como um suporte material para a reverberação das memórias coletivas de grupos religiosos.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"201 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124503238","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-14DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185782
Graziele Acçolini, Rafael Allen Gonçalves Barboza
Os Terena da aldeia Buriti (Dois Irmãos do Buriti/MS) realizam a Festa de São Sebastião há mais de noventa anos, sendo esta composta por várias etapas e rituais. São Sebastião foi ressignificado e considerado padroeiro da aldeia Buriti tornando-a‘tradicional’ entre os Terena de Buriti. Inspirando-se no conceito de ‘estruturas performáticas’ de Sahlins (1990) é possível pensar a Festa de São Sebastião como elemento que já é parte dessa sociedade. Essa Festa foi iniciada a partir da década de 1920 como uma promessa realizada em meio a uma epidemia de febre amarela que assolou a região. Frente a este tema, inevitavelmente depara-se com aspectos religiosos 'tradicionais'/'ocidentais', mas também com organizacionais e políticos que refletem relaçõesintra e interétnicas. A Festa de São Sebastião contribui para a reelaboração étnica dos Terena de Buriti, apontando um campo fecundo para se refletir sobre noções como ‘tradição’, ressignificações e etnicidade.
{"title":"Resistência, religiosidade e etnicidade entre os Terena da aldeia Buriti/MS: apontamentos sobre a promessa que se tornou ‘tradição’","authors":"Graziele Acçolini, Rafael Allen Gonçalves Barboza","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185782","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185782","url":null,"abstract":"Os Terena da aldeia Buriti (Dois Irmãos do Buriti/MS) realizam a Festa de São Sebastião há mais de noventa anos, sendo esta composta por várias etapas e rituais. São Sebastião foi ressignificado e considerado padroeiro da aldeia Buriti tornando-a‘tradicional’ entre os Terena de Buriti. Inspirando-se no conceito de ‘estruturas performáticas’ de Sahlins (1990) é possível pensar a Festa de São Sebastião como elemento que já é parte dessa sociedade. Essa Festa foi iniciada a partir da década de 1920 como uma promessa realizada em meio a uma epidemia de febre amarela que assolou a região. Frente a este tema, inevitavelmente depara-se com aspectos religiosos 'tradicionais'/'ocidentais', mas também com organizacionais e políticos que refletem relaçõesintra e interétnicas. A Festa de São Sebastião contribui para a reelaboração étnica dos Terena de Buriti, apontando um campo fecundo para se refletir sobre noções como ‘tradição’, ressignificações e etnicidade.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"229 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115482210","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-13DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.190656
G. Carvalho
Entre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que este artigo pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na criação de fotomontagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. O que o artigo se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru.
{"title":"Carandiru e os espaços fraturados da memória","authors":"G. Carvalho","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.190656","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.190656","url":null,"abstract":"Entre os anos de 2002 e 2005, o Complexo Penitenciário do Carandiru passou por um processo de desativação que terminou com a maioria de seus pavilhões implodidos. No mesmo terreno, a partir de 2003, iniciou-se a construção do Parque da Juventude, quando o espaço passou a ser reconfigurado e a sofrer mudanças radicais em sua paisagem. É a partir desse processo de reconfiguração, de substituição de uma composição espacial por outra completamente avessa, que este artigo pretende discutir a relação que hoje se estabelece entre o espaço e as pessoas que por ele transitam, se amparando na etnografia como metodologia e na criação de fotomontagens como um movimento epistemológico para se pensar essas múltiplas temporalidades. O que o artigo se propõe a analisar é, sob uma perspectiva antropológica, os arranjos e rearranjos da memória no contexto de apagamento do Carandiru.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127916021","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-13DOI: 10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185710
Giovanni Cirino
A partir de um ritual de devoção a São Benedito (Ilhabela, litoral norte de São Paulo), discute-se a atuação missionária através de autos catequéticos. Partindo das festas do Brasil Colonial, procuramos compreender os liames entre a atividade missionária, as guerras na África Centro-Ocidental nos séculos XVI e XVII e as representações rituais. O foco desta reflexão são as relações entre os eventos históricos e as formas de publicização da atividade missionária. Busca-se compreender não apenas o ritual enquanto potenciador de um imaginário devocional, mas também os desdobramentos dos eventos representados, suas interpretações e processos de ressignificação.
{"title":"História e ritual: relações possíveis entre guerras, missões e devoção","authors":"Giovanni Cirino","doi":"10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185710","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185710","url":null,"abstract":"A partir de um ritual de devoção a São Benedito (Ilhabela, litoral norte de São Paulo), discute-se a atuação missionária através de autos catequéticos. Partindo das festas do Brasil Colonial, procuramos compreender os liames entre a atividade missionária, as guerras na África Centro-Ocidental nos séculos XVI e XVII e as representações rituais. O foco desta reflexão são as relações entre os eventos históricos e as formas de publicização da atividade missionária. Busca-se compreender não apenas o ritual enquanto potenciador de um imaginário devocional, mas também os desdobramentos dos eventos representados, suas interpretações e processos de ressignificação.","PeriodicalId":340634,"journal":{"name":"GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125165747","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}