Monique de Freitas Gonçalves Lima, R. Zimmermann, Maria da Conceição Lafayette de Almeida, S. R. A. Silva, Juliana Cordeiro Carvalho
Avaliar os fatores associados à função sexual de mulheres idosas. Método: trata-se de um estudo observacional-descritivo, com abordagem quantitativa, de corte transversal. Foram avaliadas 110 idosas cadastradas nos cursos de línguas pela Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI) inserida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife-PE. Os dados foram coletados por meio do instrumento Quociente Sexual Feminino (QSF) e questionário estruturado, sendo posteriormente analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: a função sexual foi de nulo a ruim 50 (45,5%) e esteve associada com arranjo familiar (0,033), estado civil (0,020), filhos (0,003), etilismo (0,028). Conclusão: a função sexual foi influenciada por morar com familiares, não ter companheiro(a) e ter filhos.
{"title":"FATORES ASSOCIADOS À FUNÇÃO SEXUAL DE MULHERES IDOSAS","authors":"Monique de Freitas Gonçalves Lima, R. Zimmermann, Maria da Conceição Lafayette de Almeida, S. R. A. Silva, Juliana Cordeiro Carvalho","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.979","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.979","url":null,"abstract":"Avaliar os fatores associados à função sexual de mulheres idosas. Método: trata-se de um estudo observacional-descritivo, com abordagem quantitativa, de corte transversal. Foram avaliadas 110 idosas cadastradas nos cursos de línguas pela Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI) inserida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife-PE. Os dados foram coletados por meio do instrumento Quociente Sexual Feminino (QSF) e questionário estruturado, sendo posteriormente analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: a função sexual foi de nulo a ruim 50 (45,5%) e esteve associada com arranjo familiar (0,033), estado civil (0,020), filhos (0,003), etilismo (0,028). Conclusão: a função sexual foi influenciada por morar com familiares, não ter companheiro(a) e ter filhos.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43926829","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A violência psicológica é um dos tipos de violência sofrido pela mulher com maior frequência no quadro da violência doméstica e tem sido negligenciada nos estudos científicos por esta culminar, em muitos casos, em agressão física. Entretanto, todos os casos de agressão física na relação conjugal tiveram uma ambiência na qual a violência psicológica estava instalada. Assim, o presente artigo pretende colocar em discussão as razões que levam uma mulher que se encontra em um relacionamento ofensivo a ter dificuldade de romper o vínculo afetivo. Para compreender o fenômeno específico, o estudo fará uso o método descritivo a partir de uma revisão de literatura narrativa, utilizando como fontes de dados artigos científicos eletrônicos, livros, revistas e jornais que abordem o tema. Compreender o fenômeno da violência psicológica na relação conjugal e a complexidade do processo de rompimento desta relação torna-se fundamentais para a evitação de sua progressão para outras violências, inclusive a física; além de auxiliar os profissionais de saúde, de segurança e do judiciário, principalmente, a mudarem o olhar, por vezes, investido de preconceitos que estimulam os comportamentos discriminatórios contra mulheres vítimas.
{"title":"VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA","authors":"Yeda Portela","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.987","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.987","url":null,"abstract":"A violência psicológica é um dos tipos de violência sofrido pela mulher com maior frequência no quadro da violência doméstica e tem sido negligenciada nos estudos científicos por esta culminar, em muitos casos, em agressão física. Entretanto, todos os casos de agressão física na relação conjugal tiveram uma ambiência na qual a violência psicológica estava instalada. Assim, o presente artigo pretende colocar em discussão as razões que levam uma mulher que se encontra em um relacionamento ofensivo a ter dificuldade de romper o vínculo afetivo. Para compreender o fenômeno específico, o estudo fará uso o método descritivo a partir de uma revisão de literatura narrativa, utilizando como fontes de dados artigos científicos eletrônicos, livros, revistas e jornais que abordem o tema. Compreender o fenômeno da violência psicológica na relação conjugal e a complexidade do processo de rompimento desta relação torna-se fundamentais para a evitação de sua progressão para outras violências, inclusive a física; além de auxiliar os profissionais de saúde, de segurança e do judiciário, principalmente, a mudarem o olhar, por vezes, investido de preconceitos que estimulam os comportamentos discriminatórios contra mulheres vítimas.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48908195","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-16DOI: 10.35919/rbsh.v32i2.1028
André Henrique dos Santos Francisco
MESQUITA, Márcia. “Um reboco é um reboco”: maquiagem como performance de gênero. 2020. Tese (Doutoradoem Antropologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.
{"title":"“UM REBOCO É UM REBOCO”","authors":"André Henrique dos Santos Francisco","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.1028","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.1028","url":null,"abstract":"MESQUITA, Márcia. “Um reboco é um reboco”: maquiagem como performance de gênero. 2020. Tese (Doutoradoem Antropologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45842558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As disfunções sexuais são frequentes em indivíduos portadores de transtornos mentais, com importante impacto na qualidade de vida e na adesão às terapias medicamentosas. No entanto, as queixas sexuais seguem sendo subinvestigadas na prática clínica da psiquiatria geral. Objetivos: Este trabalho pretende rever a evidência científica relativamente à relação entre doença mental e sexualidade, bem como propor uma abordagem às queixas sexuais em consulta de psiquiatria geral, partindo de uma reflexão crítica. Métodos: Foi efetuada uma revisão bibliográfica não sistemática de artigos científicos publicados entre janeiro de 2000 a julho de 2020, através da base de dados Pubmed/Medline, usando as seguintes palavras chave: mental illness, sexual dysfunctions, sexuality. Os artigos foram escolhidos de acordo com a sua relevância para o objeto de estudo. Resultados: A prevalência de Disfunção Sexual (DS) em pessoas com doença mental varia entre 5 a 94% na literatura, sendo consideravelmente mais elevada do que em relação à população geral, apresentando desafios específicos no diagnóstico e tratamento. Uma abordagem à DS em consulta de psiquiatria geral deve basear-se no modelo PLISSIT. Deve incluir a recolha de história sexual, médica e psicossocial, formulação diagnóstica, psicoeducação e adoção de estratégias terapêuticas básicas. A articulação com serviços especializados será necessária numa minoria de casos, em presença de refratariedade ou avaliações específicas. Conclusão: A competência em sexologia é essencial para o profissional de saúde mental generalista providenciar uma intervenção holística e significativa, tendo em conta a elevada prevalência de queixas sexuais em pessoas com doença mental.
{"title":"ABORDAGEM DE QUEIXAS SEXUAIS EM CONSULTA DE PSIQUIATRIA GERAL","authors":"Diogo Almeida, Guadalupe Marinho","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.791","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.791","url":null,"abstract":"As disfunções sexuais são frequentes em indivíduos portadores de transtornos mentais, com importante impacto na qualidade de vida e na adesão às terapias medicamentosas. No entanto, as queixas sexuais seguem sendo subinvestigadas na prática clínica da psiquiatria geral. Objetivos: Este trabalho pretende rever a evidência científica relativamente à relação entre doença mental e sexualidade, bem como propor uma abordagem às queixas sexuais em consulta de psiquiatria geral, partindo de uma reflexão crítica. Métodos: Foi efetuada uma revisão bibliográfica não sistemática de artigos científicos publicados entre janeiro de 2000 a julho de 2020, através da base de dados Pubmed/Medline, usando as seguintes palavras chave: mental illness, sexual dysfunctions, sexuality. Os artigos foram escolhidos de acordo com a sua relevância para o objeto de estudo. Resultados: A prevalência de Disfunção Sexual (DS) em pessoas com doença mental varia entre 5 a 94% na literatura, sendo consideravelmente mais elevada do que em relação à população geral, apresentando desafios específicos no diagnóstico e tratamento. Uma abordagem à DS em consulta de psiquiatria geral deve basear-se no modelo PLISSIT. Deve incluir a recolha de história sexual, médica e psicossocial, formulação diagnóstica, psicoeducação e adoção de estratégias terapêuticas básicas. A articulação com serviços especializados será necessária numa minoria de casos, em presença de refratariedade ou avaliações específicas. Conclusão: A competência em sexologia é essencial para o profissional de saúde mental generalista providenciar uma intervenção holística e significativa, tendo em conta a elevada prevalência de queixas sexuais em pessoas com doença mental.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46181645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ângela Costa, L. A. F. Missiatto, Elizabeth Martines
O presente estudo tem por objetivo apresentar alguns aspectos referentes ao diálogo sobre sexualidade na comunicação entre pais e filhos adolescentes, a partir do ponto de vista de 12 pais, funcionários públicos de uma escola do município de Cacoal/RO. Utilizou-se de entrevistas semiestruturadas e os conteúdos coletados foram abordados pela Análise do Discurso orientada por Orlandi. As análises indicam que os pais elaboram o discurso sobre sexualidade abordando e silenciando temas sob a diretriz de seus próprios gêneros e o dos filhos. O estudo demonstra que as dificuldades parentais manifestas pelos entrevistados se referem a temas da sexualidade que transcendem ao tradicional – gravidez e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
{"title":"DIÁLOGO SOBRE SEXUALIDADE NA COMUNICAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES","authors":"Ângela Costa, L. A. F. Missiatto, Elizabeth Martines","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.978","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.978","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por objetivo apresentar alguns aspectos referentes ao diálogo sobre sexualidade na comunicação entre pais e filhos adolescentes, a partir do ponto de vista de 12 pais, funcionários públicos de uma escola do município de Cacoal/RO. Utilizou-se de entrevistas semiestruturadas e os conteúdos coletados foram abordados pela Análise do Discurso orientada por Orlandi. As análises indicam que os pais elaboram o discurso sobre sexualidade abordando e silenciando temas sob a diretriz de seus próprios gêneros e o dos filhos. O estudo demonstra que as dificuldades parentais manifestas pelos entrevistados se referem a temas da sexualidade que transcendem ao tradicional – gravidez e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48614611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
P. Barbosa, Carolyne Barbosa Peniche, C. C. Rodrigues, E. Oliveira, Roseane do Socorro da Silva Matos Fernandes
A disfunção sexual feminina abrange condições caracterizadas por alterações na resposta sexual típica em um ou mais das seguintes área do ciclo da resposta sexual: desejo, excitação, orgasmo ou dor. A Fisioterapia direcionada ao assoalho pélvico da mulher pode fortalecer a musculatura e proporcionar melhor consciência do próprio corpo, dando-lhe assim, condições de uma vida sexual satisfatória. O objetivo deste estudo é descrever a percepção de mulheres sobre a qualidade da função sexual/afetiva após o tratamento de fisioterapia pélvica para a disfunção sexual. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo entrevistas semiestruturadas com mulheres que realizaram tratamento fisioterapêutico para disfunção sexual. O tratamento e a análise de dados foram baseadas na técnica de Análise de Conteúdo. As entrevistadas avaliam positivamente a terapia a qual foram submetidas, com destaque à humanização das fisioterapeutas que a atenderam, além da melhora física de suas disfunções, com impacto em seus relacionamentos sexuais e afetivos.
{"title":"FISIOTERAPIA PÉLVICA NA QUALIDADE DA VIDA SEXUAL/AFETIVA FEMININA","authors":"P. Barbosa, Carolyne Barbosa Peniche, C. C. Rodrigues, E. Oliveira, Roseane do Socorro da Silva Matos Fernandes","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.974","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.974","url":null,"abstract":"A disfunção sexual feminina abrange condições caracterizadas por alterações na resposta sexual típica em um ou mais das seguintes área do ciclo da resposta sexual: desejo, excitação, orgasmo ou dor. A Fisioterapia direcionada ao assoalho pélvico da mulher pode fortalecer a musculatura e proporcionar melhor consciência do próprio corpo, dando-lhe assim, condições de uma vida sexual satisfatória. O objetivo deste estudo é descrever a percepção de mulheres sobre a qualidade da função sexual/afetiva após o tratamento de fisioterapia pélvica para a disfunção sexual. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo entrevistas semiestruturadas com mulheres que realizaram tratamento fisioterapêutico para disfunção sexual. O tratamento e a análise de dados foram baseadas na técnica de Análise de Conteúdo. As entrevistadas avaliam positivamente a terapia a qual foram submetidas, com destaque à humanização das fisioterapeutas que a atenderam, além da melhora física de suas disfunções, com impacto em seus relacionamentos sexuais e afetivos.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42489155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cíntia de Sousa Carvalho, Erla Lino Ferreira de Carvalho, Laura Alencar Ferreira, Ana Laura Pereira Lino
A Síndrome de Morris ou Síndrome de Insensibilidade Completa ao Androgênio é a doença gerada por uma alteração genotípica, onde o fenótipo é feminino e o cariótipo masculino (46, XY). Objetivo: Analisar a Síndrome da Insensibilidade Androgênica, numa perspectiva biopsicossocial, por meio de estudo de caso. Metodologia: Foi realizado um estudo longitudinal prospectivo de caso de uma paciente portadora da Síndrome de Morris, em Mineiros, Goiás. O suporte teórico da pesquisa foi levantado a partir das bases de dados: LILACS, PubMed, Web Of Science e Scielo. Resultado: a partir da análise dos exames laboratoriais, constatou-se que, possivelmente, a síndrome genética apresentada se assemelha mais com a insensibilidade parcial aos androgênios (PAIS) do que com a Síndrome de Morris. Considerações finais: constatou-se que está preestabelecida uma conduta para atender as necessidades da paciente com PAIS a partir dos 16 anos com reposição hormonal, bem como a ginecoplastia, caso seja do seu desejo. Portanto, percebe-se que é um caso em que as evoluções biológicas e sociais são trabalhadas de forma gradual e que os resultados virão a partir de um acompanhamento transversal e multiprofissional.
莫里斯综合征或雄激素完全不敏感综合征是由基因型改变引起的疾病,其中表型为女性,核型为男性(46,XY)。摘要目的:通过个案研究,从生物、心理和社会的角度分析雄激素不敏感综合征。方法:对米内罗斯市莫里斯综合征患者进行前瞻性纵向研究,goias。研究的理论支持来自数据库:LILACS, PubMed, Web Of Science和Scielo。结果:从实验室检测分析中发现,遗传综合征可能更类似于部分雄激素不敏感(父母),而不是莫里斯综合征。最后考虑:我们发现,为了满足患者的需求,父母从16岁开始使用激素替代,以及妇科成形术,如果他们愿意的话。因此,很明显,在这种情况下,生物和社会进化是逐步进行的,结果将来自横向和多专业的监测。
{"title":"ANÁLISE BIOPSICOSSOCIAL SOBRE A SÍNDROME DE INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA","authors":"Cíntia de Sousa Carvalho, Erla Lino Ferreira de Carvalho, Laura Alencar Ferreira, Ana Laura Pereira Lino","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.986","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.986","url":null,"abstract":"A Síndrome de Morris ou Síndrome de Insensibilidade Completa ao Androgênio é a doença gerada por uma alteração genotípica, onde o fenótipo é feminino e o cariótipo masculino (46, XY). Objetivo: Analisar a Síndrome da Insensibilidade Androgênica, numa perspectiva biopsicossocial, por meio de estudo de caso. Metodologia: Foi realizado um estudo longitudinal prospectivo de caso de uma paciente portadora da Síndrome de Morris, em Mineiros, Goiás. O suporte teórico da pesquisa foi levantado a partir das bases de dados: LILACS, PubMed, Web Of Science e Scielo. Resultado: a partir da análise dos exames laboratoriais, constatou-se que, possivelmente, a síndrome genética apresentada se assemelha mais com a insensibilidade parcial aos androgênios (PAIS) do que com a Síndrome de Morris. Considerações finais: constatou-se que está preestabelecida uma conduta para atender as necessidades da paciente com PAIS a partir dos 16 anos com reposição hormonal, bem como a ginecoplastia, caso seja do seu desejo. Portanto, percebe-se que é um caso em que as evoluções biológicas e sociais são trabalhadas de forma gradual e que os resultados virão a partir de um acompanhamento transversal e multiprofissional.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46130220","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pollyanna Pricila de Santana Vasconcelos, R. Souza, Wagner Henrique dos Santos, J. Ferro, Renê Ribeiro Soares, Sarah de Souza Mendonça
É cada vez mais comum que mulheres expressem insegurança e insatisfação com a aparência de seus genitais, fato que pode influenciar negativamente a saúde física e psicológica, muitas vezes desencadeando disfunções sexuais. O objetivo deste trabalho foi descrever como a Autoimagem Genital Negativa (AIGN) pode ocasionar alterações da função e satisfação sexual de mulheres e elencar os recursos fisioterapêuticos destinados à reparação das disfunções genitais e da estética íntima para a melhora da autoimagem, autoestima e saúde sexual. Trata-se de uma revisão integrativa, cujas buscas foram realizadas nas bases de dados Lilacs, PubMed, Scopus, PEDRo e Web of Science, somando 501 estudos. Após a leitura dos títulos e resumos, os artigos foram submetidos à análise qualitativa e metodológica. Ao final, compuseram a amostra da presente revisão 4 artigos com níveis de evidência variando entre 4A e 6B. Os estudos sugerem que a AIGN é preditora de disfunções sexuais, sendo as mulheres mais jovens, que referem insatisfação com o próprio corpo e com pouca ou nenhuma atividade sexual, as mais propensas a apresentar prejuízos à função e satisfação sexual. Dentre os recursos fisioterapêuticos, descritos como terapêuticas promissoras no tratamento das disfunções do assoalho pélvico estão os exercícios de contração dos músculos do assoalho pélvico, a eletroestimulação e o biofeedback, já para as AIGN, o microagulhamento e a radiofrequência. Recomenda-se que profissionais envolvidos na atenção à saúde da mulher, investiguem a presença de queixas em relação à função e satisfação sexual, como também sua associação com a autopercepção genital, a fim de identificar e intervir precocemente nessas situações, evitando maiores prejuízos à autoestima e à saúde mental.
妇女对其生殖器的外观表示不安全和不满的现象越来越普遍,这一事实可能对身心健康产生负面影响,往往引发性功能障碍。本研究的目的是描述负面生殖器自我形象(AIGN)如何导致女性性功能和满意度的改变,并列出旨在修复生殖器功能障碍和亲密美学的物理治疗资源,以改善自我形象、自尊和性健康。这是一篇综合综述,在紫丁香、PubMed、Scopus、PEDRo和Web of Science数据库中进行了搜索,共进行了501项研究。在阅读标题和摘要后,对文章进行定性和方法学分析。最后,本综述的样本包括4篇证据水平在4A到6B之间的文章。研究表明,AIGN是性功能障碍的预测因子,年轻女性对自己的身体不满,很少或没有性活动,最有可能表现出性功能和性满意度的损害。在物理治疗资源中,被描述为治疗盆底功能障碍的有前途的治疗方法是盆底肌肉收缩练习,电刺激和生物反馈,而AIGN,微针和射频。建议参与妇女保健的专业人员调查是否存在与性功能和满意度有关的投诉,以及它们与生殖器自我认知的关系,以便在这些情况下及早查明和干预,避免对自尊和心理健康造成进一步损害。
{"title":"AUTOIMAGEM GENITAL NEGATIVA COMO PREDITORA DE DISTÚRBIOS SEXUAIS EM MULHERES","authors":"Pollyanna Pricila de Santana Vasconcelos, R. Souza, Wagner Henrique dos Santos, J. Ferro, Renê Ribeiro Soares, Sarah de Souza Mendonça","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.976","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.976","url":null,"abstract":"É cada vez mais comum que mulheres expressem insegurança e insatisfação com a aparência de seus genitais, fato que pode influenciar negativamente a saúde física e psicológica, muitas vezes desencadeando disfunções sexuais. O objetivo deste trabalho foi descrever como a Autoimagem Genital Negativa (AIGN) pode ocasionar alterações da função e satisfação sexual de mulheres e elencar os recursos fisioterapêuticos destinados à reparação das disfunções genitais e da estética íntima para a melhora da autoimagem, autoestima e saúde sexual. Trata-se de uma revisão integrativa, cujas buscas foram realizadas nas bases de dados Lilacs, PubMed, Scopus, PEDRo e Web of Science, somando 501 estudos. Após a leitura dos títulos e resumos, os artigos foram submetidos à análise qualitativa e metodológica. Ao final, compuseram a amostra da presente revisão 4 artigos com níveis de evidência variando entre 4A e 6B. Os estudos sugerem que a AIGN é preditora de disfunções sexuais, sendo as mulheres mais jovens, que referem insatisfação com o próprio corpo e com pouca ou nenhuma atividade sexual, as mais propensas a apresentar prejuízos à função e satisfação sexual. Dentre os recursos fisioterapêuticos, descritos como terapêuticas promissoras no tratamento das disfunções do assoalho pélvico estão os exercícios de contração dos músculos do assoalho pélvico, a eletroestimulação e o biofeedback, já para as AIGN, o microagulhamento e a radiofrequência. Recomenda-se que profissionais envolvidos na atenção à saúde da mulher, investiguem a presença de queixas em relação à função e satisfação sexual, como também sua associação com a autopercepção genital, a fim de identificar e intervir precocemente nessas situações, evitando maiores prejuízos à autoestima e à saúde mental.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47719064","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A qualidade de vida abrange uma gama complexa de fatores individuais e únicos; considerando que vivemos em uma sociedade que marginaliza os indivíduos sexualmente diversos, precisamos entender o impacto da orientação sexual na qualidade de vida, permitindo a construção de políticas públicas para esse público. Objetivo: avaliar o índice de qualidade de vida de jovens homossexuais e bissexuais. Metodologia: estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, com jovens de 20 a 24 anos, que se relacionam sexual e/ou afetivamente com indivíduos do mesmo gênero; a qualidade de vida foi aferida através da ferramenta WHOQOL-bref, além do questionário sociodemográfico. Resultados: foram analisados 225 questionários, onde 60,9% eram do gênero feminino e 54,7% eram bissexuais, idade média de 22 anos (±1,4), alta renda familiar (59,6%) e alta escolaridade (92,9%), com predominância de indivíduos brancos (56,9%). A média da qualidade de vida global foi 74,34 (±13,46), com prejuízo no domínio psicológico (67,14 ± 15,12). Ausência de significância estatística na comparação dos domínios com a orientação sexual, gênero e idade. Presença de índices superiores nas questões relacionadas à mobilidade, acesso à informação e moradia, enquanto pensamentos negativos, segurança e sono apresentaram menores valores. Conclusão: os participantes deste trabalho são do gênero feminino, bissexuais, alta escolaridade e alta renda familiar e idade média de 22 anos; apresentam os menores escores de qualidade de vida no domínio psicológico, com as variáveis pensamento negativo, segurança e sono como mais afetadas. Não há diferença estatisticamente significante dos domínios em relação à orientação sexual, gênero e idade.
{"title":"QUALIDADE DE VIDA DE JOVENS HOMOSSEXUAIS E BISSEXUAIS RESIDENTES EM UMA CAPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO","authors":"Nícholas Ponso, R. D. C. Carvalho","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.980","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.980","url":null,"abstract":"A qualidade de vida abrange uma gama complexa de fatores individuais e únicos; considerando que vivemos em uma sociedade que marginaliza os indivíduos sexualmente diversos, precisamos entender o impacto da orientação sexual na qualidade de vida, permitindo a construção de políticas públicas para esse público. Objetivo: avaliar o índice de qualidade de vida de jovens homossexuais e bissexuais. Metodologia: estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, com jovens de 20 a 24 anos, que se relacionam sexual e/ou afetivamente com indivíduos do mesmo gênero; a qualidade de vida foi aferida através da ferramenta WHOQOL-bref, além do questionário sociodemográfico. Resultados: foram analisados 225 questionários, onde 60,9% eram do gênero feminino e 54,7% eram bissexuais, idade média de 22 anos (±1,4), alta renda familiar (59,6%) e alta escolaridade (92,9%), com predominância de indivíduos brancos (56,9%). A média da qualidade de vida global foi 74,34 (±13,46), com prejuízo no domínio psicológico (67,14 ± 15,12). Ausência de significância estatística na comparação dos domínios com a orientação sexual, gênero e idade. Presença de índices superiores nas questões relacionadas à mobilidade, acesso à informação e moradia, enquanto pensamentos negativos, segurança e sono apresentaram menores valores. Conclusão: os participantes deste trabalho são do gênero feminino, bissexuais, alta escolaridade e alta renda familiar e idade média de 22 anos; apresentam os menores escores de qualidade de vida no domínio psicológico, com as variáveis pensamento negativo, segurança e sono como mais afetadas. Não há diferença estatisticamente significante dos domínios em relação à orientação sexual, gênero e idade.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43194008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lissa Oliveira Abreu, Geovanna Romana Matos Amaral Ferreira, Wendel De Lima Albuquerque, Iranete Corpes Oliveira França, Susanne Cristine Brito e Silva, Caren Helouise da Costa Priante, Claudia Jeane Claudino de Pontes Miranda
A lesão medular (LM) é responsável por ocasionar danos neurológicos que interferem na autonomia de um indivíduo, ela caracteriza-se por alterações motoras, sensitivas e do sistema nervoso autônomo que podem variar de acordo com localização da lesão. Dentre as consequências dessas alterações da LM estão as disfunções sexuais. Dispor de uma vida sexual ativa e saudável contribui para uma melhor qualidade de vida de um indivíduo. A função sexual é reconhecida pela OMS como um sinal de saúde, sendo assim, as disfunções sexuais são consideradas um problema de saúde pública. A prática esportiva é um recurso importante para a melhora a funcionalidade, autoestima, auto-aceitação, prevenir o desenvolvimento de limitações funcionais secundárias, além da melhora da qualidade de vida sexual. O objetivo deste estudo é comparar a qualidade de vida sexual de paratletas e não paratletas. O tipo de pesquisa é descritivo, utilizando métodos quantitativos, na mensuração das frequências absolutas e relativas. Os dados foram colhidos através de um questionário de sexualidade humana para indivíduos com lesão medular (QSH-LM modificado). Nos resultados adotou-se para realização do teste um nível de significância de p-valor < 0.05; 92,3% eram muito satisfeito antes da LM (p=0,3352). Depois da lesão, a satisfação sexual, que está ligado a qualidade de vida sexual, 43% dos não paratletas relataram moderadamente satisfeito (p=0,041) enquanto que 50% dos atletas com LM assinalaram o mesmo quesito (p=0,041). Somente 7,7% relatou muito satisfeito depois da lesão medular (p=0,6286).
{"title":"ESTUDO COMPARATIVO DA QUALIDADE DE VIDA SEXUAL EM INDIVÍDUOS COM LESÃO MEDULAR","authors":"Lissa Oliveira Abreu, Geovanna Romana Matos Amaral Ferreira, Wendel De Lima Albuquerque, Iranete Corpes Oliveira França, Susanne Cristine Brito e Silva, Caren Helouise da Costa Priante, Claudia Jeane Claudino de Pontes Miranda","doi":"10.35919/rbsh.v32i2.962","DOIUrl":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i2.962","url":null,"abstract":"A lesão medular (LM) é responsável por ocasionar danos neurológicos que interferem na autonomia de um indivíduo, ela caracteriza-se por alterações motoras, sensitivas e do sistema nervoso autônomo que podem variar de acordo com localização da lesão. Dentre as consequências dessas alterações da LM estão as disfunções sexuais. Dispor de uma vida sexual ativa e saudável contribui para uma melhor qualidade de vida de um indivíduo. A função sexual é reconhecida pela OMS como um sinal de saúde, sendo assim, as disfunções sexuais são consideradas um problema de saúde pública. A prática esportiva é um recurso importante para a melhora a funcionalidade, autoestima, auto-aceitação, prevenir o desenvolvimento de limitações funcionais secundárias, além da melhora da qualidade de vida sexual. O objetivo deste estudo é comparar a qualidade de vida sexual de paratletas e não paratletas. O tipo de pesquisa é descritivo, utilizando métodos quantitativos, na mensuração das frequências absolutas e relativas. Os dados foram colhidos através de um questionário de sexualidade humana para indivíduos com lesão medular (QSH-LM modificado). Nos resultados adotou-se para realização do teste um nível de significância de p-valor < 0.05; 92,3% eram muito satisfeito antes da LM (p=0,3352). Depois da lesão, a satisfação sexual, que está ligado a qualidade de vida sexual, 43% dos não paratletas relataram moderadamente satisfeito (p=0,041) enquanto que 50% dos atletas com LM assinalaram o mesmo quesito (p=0,041). Somente 7,7% relatou muito satisfeito depois da lesão medular (p=0,6286).","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42413077","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}